Chegou o dia terrível, chegou a hora ingrata. O Sólio Pontifício está vacante, a Cátedra de Pedro está desocupada, o Trono do Vigário de Cristo está vazio. Esta sedevacância é diferente das demais, pois irrompe na História com dia e hora marcados; mas nem por isso ela é menos triste, e nem por isso nós, católicos, deixamos de senti-la.
O glorioso pontificado de Bento XVI está agora definitivamente encerrado. No meio da Quaresma de 2013, o Papa nos deixa. Diz ele que fica conosco, porque vai subir ao monte para rezar; mas o mesmo não se pode dizer dos outros pontífices que, colhidos pela Morte, foram instados a se apresentar diante de Deus e, de lá, passam a interceder pela Igreja que tiveram a honra e a responsabilidade de conduzir nesta terra? Diz Bento XVI que fica conosco, e é verdade; mas não estivemos sempre unidos a todos os Papas santos do passado por meio do Corpo Místico de Cristo, por meio daquela Comunhão sagrada à qual a morte não impõe limites e com a qual o tempo não faz fronteiras? E, mesmo assim, vestimo-nos de luto quando a Santa Sé está vacante! Também hoje, portanto, estamos enlutados, mesmo que Bento XVI ainda esteja neste mundo conosco. Também hoje nos constrange e machuca a imagem do Trono Vazio. Também hoje temos direito às lágrimas, à tristeza, a nos sentirmos órfãos.
É a primeira Sé Vacante do Deus lo Vult!, mas já é a segunda da minha relativamente curta vida. Dentro em breve, já poderei dizer que vivi sob três papas; e, ditas as coisas dessa maneira, parecem-me muitos. Seria naturalmente utópico imaginar que isso não fosse acontecer em breve: afinal, Bento XVI já vai completar 86 anos, e quando ele renunciou já era mais velho do que João Paulo II quando morreu. Mas uma coisa é o futuro antevisto e, outra, é a sua metamorfose em presente; uma flecha que nós conhecemos vem mais lenta, como Dante diz n’O Paraíso, e é verdade, mas nem por isso os ferimentos que ela provoca em nós são menos reais.
A Sé de Pedro está vazia, e agora precisamos suplicar ao Altíssimo que envie depressa um homem para ocupá-la. Que nos conceda o quanto antes um outro pastor. Que nos dê com presteza outro capitão para guiar a Nau da Igreja. Agora, mais do que nunca, precisamos rezar pelo conclave que se avizinha! Neste sentido, é extremamente louvável esta iniciativa de alguns amigos de criar um site para incentivar as orações pela escolha do próximo Papa, à qual eu remeto os meus leitores através deste link. Se a Quaresma já é em si mesma tempo especialíssimo de oração, os próximos dias nos obrigam a rezar de maneira redobrada. Os Príncipes da Igreja nos darão em breve um Rei. Que eles possam ser dóceis às inspirações do Espírito Santo, e que o próximo Papa tenha a força e a coragem necessárias para dar continuidade ao terrível combate que Bento XVI soube conduzir com tanta galhardia. Que, sob seu comando, a Igreja Militante possa se lançar com zelo e ferocidade sobre os inimigos de Deus, para a Sua maior glória e a salvação das almas. Que os Infernos tremam à vista da Esposa de Cristo resplandecente na figura de um Papa valoroso, seguido de perto pelos que somos servos e servas de Deus. Que Deus proteja a Sua Igreja. Que Ele nos conceda dias brilhantes logo à frente.
Eu tenho esperança de que a tristeza não durará e que todos os inimigos irão morder a língua, Deus está com a Igreja e nada pode mudar o que é imutável. Bento XVI rezará conosco, se assim for como Deus tenha planejado, o próximo papa será fiel, se não o for, não iremos perder, pois a Verdade continuará a ser uma só e no fim somente ela sobriveverá.
SUA SANTIDADE BENTO XVI: O GRANDE DESMISTIFICADOR DE FARSAS DA DITADURA DO RELATIVISMO!
A 05/12/09 um grupo de bispos do Sul do Brasil, à época em visita “ad limina” ao S Padre Bento XVI, em sua exortação pastoral a eles citou quanto à periculosidade da Teologia da Libertação infestando dioceses no Brasil, ainda em plena vigencia, usando de termos nada diplomáticos, fugindo aos termos usuais, classificando-a de “rebelião, divisão, dissensão, ofensa, anarquia”, e que de igual forma redundava em “grande sofrimento e grave perda de forças vivas”.
E ainda: “É verdade que desde as origens, mais acentuadamente, porém, nestes últimos anos, o pensamento marxista se diversificou, dando origem a diversas correntes que divergem consideravelmente entre si. Na medida, porém, em que se mantêm verdadeiramente marxistas, estas correntes continuam a estar vinculadas a certo número de teses fundamentais que não são compatíveis com a concepção cristã do homem e da sociedade”. (Libertatis Nuntius), daí derrubando as falsas teorias comunistas de igualitarismo e fraternidade entre pessoas e povos.
Sabemos que a Teologia da Libertação é disseminadora do MARXISMO CULTURAL, a doutrina da Igreja socializada, relativizada, subvertida em ideologia marxista nos laboratorios de engenharia social, sendo intimamente vinculada ao PT como parceira em doutrinamentos, apoios e ações, como no recente congresso na UNISINOS-RS, sendo agentes comunistas sob aparencias de sacerdotes católicos, atuando em muitas paroquias, CEBs, CIMIs, CPTs, em acampamentos do MST…
Também, em sua ida a Erfurt, antiga Alemanha Oriental comunista, o S Padre Bento XVI classificou o nazismo, fascismo e comunismo de “chuvas ácidas”; ao nazismo e fascismo chamou-os de “peste negra” e ao comunismo de “peste vermelha”.
Aplicam-se as classificações de igual forma aos apoiadores do marxismo, como eleitores, membros e militantes, sendo o acima apenas algumas de suas ações
Muito interessante,Renan!!!
Seu comentário é uma homenagem ao nosso querido Papa Emérito.
Ratzinger, um dos criadores do protestantizado liberal Vaticano II, abriu as portas para o escândalo:
http://contraimpugnantes.blogspot.com.br/2013/03/renuncia-simbolica-ao-poder-espiritual.html
Mais uma bobagem, Renato.
Leniéverson, bobagem?!
Quanta ingenuidade a sua!
Relaxa, renato, tá estressado, por quê? Sim, é uma bobagem. Só não pude escrever mais, porque eu tinha que ir à missa. Realmente, a renúncia do Papa e a reunião do conclave tem produzido em alguns meios de comunicação opiniões bem criativas, mas todas sem provas e carregados de achismos. Esse é mais um deles. Tem muita gente que acredita em contos de fadas, histórias da carochinhas, dentre outros. Mas…..eu ingênuo? Não, não sou. Alias, nestes quase 6 anos em que comento no “Deus lo Vult”, quando alguém usa clichês como “ingênuo”, “tolo”, “equivocado”, etc, chego a conclusão de a pessoa não tem argumento ou quer fugir do foco do assunto.Seja lá, o que for, é lamentável.
Leniéverson, o Prof. Sidney Resende por acaso pertence a esse tal “meios de comunicação”?
O Prof. Sidney Resende mostrou como Bento XVI, seguindo os pensamentos modernistas do Vaticano II, que ele ajudou a criar, simplesmente mostrou para quem queira ver que a sua atitude foi baseada nos problemas teológicos, canônicos, filosóficos e morais.
Não é “contos de fadas, histórias da carochinhas, dentre outros.”
Quanta ingenuidade a sua!