Imaginar que a Igreja de Cristo se fundamenta numa contínua perseguição à autoridade eclesiástica, é querer transformar a real pregação de Jesus.
Jesus afirmou trazer a espada (Mt 10, 34), porque a Sua palavra se fundamenta, sempre, no amor e este não tem sentido na vida dos que amam o prazer, o poder, a fama e a riqueza. Alguns que se intitulam cristãos autênticos, mergulharam em uma contínua discordância à Lei de Deus. Jamais deixaram de publicar slogans, querendo desmoralizar o Arcebispo, aviltando a sua imagem por métodos desumanos e cruéis, como os apresentados no Jornal do Commercio.
“Passou um vento impetuoso e violento, que fendia as montanhas e quebrava os rochedos: mas o Senhor não estava naquele vento. Depois do vento, a terra tremeu; mas o Senhor não estava no tremor da terra. Passado o tremor da terra, acendeu-se um fogo; mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se um murmúrio de uma brisa suave, e Deus ali estava” (1Rs 19, 11ss).
A injustiça, o desamor, a impiedade não são brisa suave.
Como é triste o menosprezo às pessoas, como é desolador uma perseguição sem tréguas. Quem poderia, impunemente, estender a mão contra um ungido do Senhor (1Sm 26, 9)?
Santos de hoje? Uma “santidade” sem amor, sem caridade e sem justiça?!
“Ó tempos! Ó costumes!”
[Monsenhor Romeu Gusmão da Fonte,
“Ouve-me”, Jornal Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Rosário – Torre,
Ano XXXVIII, junho-julho-agosto de 2008, nº3
Recife, PE]