Duas tristes notícias foram publicadas ontem em ZENIT, que nos revelam de maneira clara a perseguição sofrida pelos cristãos em diversos países do mundo, cinicamente ignorada pela mídia nacional.
Ontem, a Universidade de Navarra, do Opus Dei, sofreu mais um ataque pela organização terrorista ETA: um carro-bomba explodiu, deixando 22 feridos. Quis a Providência Divina que ninguém morresse e nem ficasse gravemente ferido, coisa pela qual devemos muito agradecer.
É já a sexta vez que os revolucionários separatistas atacam de maneira covarde a reconhecida instituição de ensino. Tenho um amigo que mora em Navarra, que graças a Deus não estava no campus universitário no momento do atentado. Ele me falou que os terroristas consideram a Universidade o “centro espiritual e econômico que forma os centralistas que impedem a independência vasca”; no entanto, nenhum dos ataques conseguiu nunca provocar vítimas. Em particular, o atentado de ontem foi extremamente violento, destroçando todos os carros que estavam próximos ao carro bomba e provocando um barulho ensurdecedor.
A Conferência Episcopal Espanhola já condenou por diversas vezes o terrorismo, inclusive a ETA de maneira explícita. Há uma completa instrução pastoral de 2002 sobre o assunto, em espanhol.
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A onda de violência na índia fez a sua primeira vítima entre os membros do clero: morreu na quarta-feira (29) o padre Bernard Digal, que havia sido “brutalmente golpeado por extremistas violentos hindus em 25 de agosto”. Rezemos por este sacerdote do Deus Altíssimo assassinado, e peçamos a Ele misericórdia para com todas as vítimas desta perseguição escancarada. De acordo com a mesma notícia de ZENIT,
Segundo algumas organizações cristãs indianas citadas pela Fides, os mortos por causa da violência contra os cristãos são aproximadamente 100, enquanto são milhares os feridos e continuam as matanças, freqüentemente escondidas.
Cerca de 15 mil cristãos estão ainda em campos de refugiados, e cerca de 40 mil fugiram para a selva ou a outros lugares, aterrorizados por grupos de extremistas hindus.
Eis a violência que os inimigos da Igreja praticam às claras, e das quais nós não temos senão uma vaga noção, pelas notícias que chegam às nossas terras tupiniquins. Façamos penitência e, em nossas orações, unamo-nos à dor dos nossos irmãos que sofrem. Que, na perseguição, os cristãos possam ser firmes; que o exemplo deles possa arrastar mais e mais almas para os pés da Cruz de Cristo. E seja em nosso favor a Virgem Santíssima.