Eu havia comentado aqui há um mês sobre a valente atitude de Dom Alano, Arcebispo de Niterói, quando do afastamento de um padre e da exigência de uma retratação dos “fiéis” que cometeram o sacrilégio de, em sinal de “protesto” pelo sobredito afastamento, darem às costas (!!!) à celebração da Santa Missa pelo padre designado para assumir a paróquia.
Agora, um mês depois, um amigo sacerdote de Niterói deu-me a triste notícia de que o sacerdote afastado por Dom Alano apostatou e se uniu à “Igreja Católica Apostólica Brasileira”. A mesma notícia foi dada – só vi depois – pelo Fratres in Unum.
Sinceramente, eu não consigo entender o que leva um sacerdote do Deus Altíssimo a trocar a sua dignidade pela primeira igrejola meia-boca e tosca que se lhe apresente. A atitude que provoca escândalo termina por arrastar à perdição também as almas dos fiéis pelas quais o padre apóstata era responsável – a mesma notícia d’O Dia acima linkada fala que “ele celebra no quintal de outra residência missas que vêm atraindo cerca de 150 pessoas”. Cento e cinqüenta almas, arrancadas à Santa Igreja de Deus, arrastadas para a lama por causa de um mau sacerdote!
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Dom Alano teve mais uma vez a valentia – que falta que isto faz nos nossos dias; que exemplo de sucessor dos Apóstolos, sentinela fiel da parcela do povo de Deus a ele confiada! – de denunciar o erro. Em uma nota oficial emitida pela Arquidiocese, afirmou sem arrodeios que o padre incorreu no delito de apostasia e, portanto, “colocou-se fora da nossa comunhão eclesial” – ou seja, foi excomungado. Adverte ainda as pessoas que “participarem das celebrações da ICAB incorrem formalmente no pecado de apostasia e se colocam fora da comunhão da Igreja Católica Apostólica Romana”.
Termina Sua Excelência Reverendíssima pedindo as orações de todos pelo sacerdote e pelos fiéis que estejam tentados a segui-lo em sua loucura, “a fim de que, por intercessão da Virgem Maria arrependam-se de seus erros e retornem um dia ao seio da Verdadeira Igreja de Jesus Cristo”. Rezemos, sim, por esta terrível notícia que é motivo de profunda tristeza para toda a Igreja; e agradeçamos a Deus pela exemplar atitude de Dom Frei Alano Maria Pena, O.P., valente sucessor dos Apóstolos e honra dos filhos de São Domingos.
RESPOSTA A NOTA OFICIAL
As palavras redigidas pelo Arcebispo Dom Alano Maria Pena e pelo seu auxiliar Dom Roberto divulgada, em nota oficial, em relação ao ato do Pe. José Dutra Fonseca Baião nos faz lembrar o livro o “Príncipe” de Maquiavel, onde argumenta que para os líderes, os fins justificam os meios. Ele afirmava que para estar à frente de qualquer liderança, é preciso não ser tão digno, mas dizer o que querem ouvir e fazer o que for necessário para o seu próprio bem e para se manter no poder.
A arquidiocese de Niterói, só está esquecendo de uma coisa: Os verdadeiros líderes não seguem o conselho de Maquiavel, porque falta de ética nunca manteve a confiança e nem a fidelidade de ninguém. Ao contrário, ela tem como conseqüência a cobrança da JUSTIÇA, que pode ser DIVINA e TERRRENA.
O que lamentamos mesmo, Sr. Arcebispo Dom Alano Maria Pena, não é o ato do Padre José Dutra ter sido inserido na ICAB, muito pelo contrário, isto define que esta instituição (ICAB) é acolhedora e respeita o principal mandamento deixado por Deus: “Amar ao próximo como a si mesmo.”
A Arquidiocese de Niterói, nesta nota oficial deveria ter se pronunciado, também, para informar que todas as portas das Dioceses do Rio de janeiro foram fechadas para este pastor;
Deveriam informar, também que houveram vários contatos com o seu Assessor de Comunicação Pe. Leandro Freire, no qual está registrado que a Arquidiocese de Niterói não iria fechar portas, para um Padre que desejava seguir seu Ministério Sacerdotal.
A transferência do Padre José Dutra para a ICAB se deu, por atitudes inteiramente do Sr. Arcebispo da Arquidiocese de Niterói , pois nós que o acompanhamos em todas as tentativas de permanência na Dioceses Romanas do Rio de Janeiro e São Paulo, comprovamos pública e notoriamente sua interferência negativa em relação a um Sacerdote, que somente queria permanecer no Rio de Janeiro e exercer seu tão sublime Ministério Sacerdotal.
Queremos ainda deixar claro a satisfação do Padre e de todos que o acompanham nesta nova missão.
Sustentamos, convictamente, a tese de que a IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA BRASILEIRA está inserida na UNIDADE da IGREJA DE JESUS CRISTO, porque somos: uma IGREJA, no sentido de assembléia, comunidade; templo material, onde se juntam os fiéis para fazer suas orações; templo espiritual, onde habita o Espírito Santo em cada um de nós; Corpo Místico de Jesus Cristo, em que Ele é a Cabeça e Nós, indistintamente, somos os Seus membros. Igreja quer dizer, também, elite – formada por aqueles que conhecem a Verdade proclamada pelo Messias.
UNA – a Igreja Brasileira está perfeitamente intercalada na Unidade da Igreja de Cristo, porque é originária da mesma Fonte Divina, brotada daquela PEDRA ANGULAR, de que nos fala a Bíblia Sagrada (Is 28,16; Mt 21,42; Ef 2, 20).
SANTA – não só pela Cabeça, que é Cristo, mas pelos seus membros, santificados pelo Batismo; é Santa, porque vem de Deus.
CATÓLICA – quer dizer: para todos, sem preconceitos social, racial ou religioso; é UNIVERSAL, não em termo internacional ou geográfico, mas no seu aspecto religioso ecumênico.
APOSTÓLICA – porque vem dos Apóstolos pela IMPOSIÇÃO DAS MÃOS sobre a cabeça dos eleitos. A Igreja Brasileira é possuidora da Sucessão Apostólica outorgada por São Carlos do Brasil (Dom Carlos Duarte Costa), cujo poder sucessório herdou do Bispo de Roma, o Papa Leão XIII, através dos Cardeais Leme, Arcoverde e Rampolla, sucessivamente.
BRASILEIRA – porque a Sé Apostólica é do Brasil; é uma Igreja independente, com jurisdição própria; portanto, a IGREJA BRASILEIRA é Una, Santa, Católica e Apostólica, por isso Ela é verdadeira, autêntica e genuína.
Sra. Rosani,
Esta tosquíssima “resposta a (sic!) nota oficial” só mostra a desgraça que a ICAB está provocando e a confusão na qual ela está imersa.
Respeitar a Justiça é respeitar as autoridades constituídas. Dentro da Igreja Católica – Única Igreja de Nosso Senhor -, isto significa respeitar a autoridade do Arcebispo, que é responsável pela Igreja Particular que foi colocada sob seus cuidados. Abandonar a Barca de Pedro para abraçar uma falsa igreja (no mínimo) cismática (já que não está em comunhão com a Sé de Pedro) não é uma atitude prudente e ética: é, ao contrário, irresponsável e fruto da soberba de querer – aí sim! – fazer valer as suas próprias opiniões a qualquer custo.
Abraços,
Jorge
Emanuelle Carvalho Moura
É o milagre da vida.
É aprova “palpável” de existência de Deus!
Salve Maria!
Essa resposta à nota oficial é uma paupérrima e impotente tentativa de colocar a ICAB como a opção mais acertada para os apóstatas da Igreja Católica. Digamos, uma barca alternativa à Barca de Pedro. Melhor, uma canoa furada que afunda…e sabemos bem para onde leva esse naufrágio…
Quem lê o currículum do “são” Carlos do Brasil já tem uma idéia da “obra” que ele fez…Aqui segue o link de um artigo da autoria do saudoso Dom Estevam Tavares Bettencourt, o qual ele traça o perfil histórico e doutrinal dessa canoa furada que se chama ICAB….
http://www.universocatolico.com.br/content/view/12269/160/
Aliás, para acrescentar mais dados, gostaria de fornecer esse link, onde poderão ver que as origens da ICAB remontam ao ano de 1913, quando um sacerdote português, na cidade de Itapira, SP, iniciou o cisma, retomado mais tarde pelo bispo de Maura.
http://www.sfreinobreza.com/itaigrejabrasileira.htm
Sobre o tal sacerdote português, conheço bem sua história, pois moro em Itapira e tive acesso à informações mais detalhadas sobre a vida nada edificante dele, escrita pelo historiador Jácomo Mandatto no livro O PAPA VERDE-AMARELO.
Abraços!
Rodrigo,
Essa história não está nas Atas da Sé “Apostólica” da ICAB. Nem nota há sobre esse padre de 1913.
Mas bem se vê que nada mudou, o modo de agir continua o mesmo. É genetico!
Que São Carlos (Borromeu, não o Duarte) ore por nós!
ATENÇÃO
NOSSA IGREJA TEM O AMPARO DA LEI, ASSIM COMO TODAS AS OUTRAS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS QUE, AO SEREM IMPLANTADAS, SEGUEM OS TRÂMITES LEGAIS PARA O SEU FUNCIONAMENTO. PORTANTO, INCORRE EM CRIME DE DIFAMAÇÃO OU CALÚNIA, SEM PREJUÍZO DAS DEMAIS COMINAÇÕES LEGAIS, QUEM ATACA OU CRITICA OS DIÁCONOS, PADRES OU BISPOS – SEJA DE QUE RELIGIÃO FOR, SOB O PRETEXTO DE “IGREJA FALSA”, “FALSOS PADRES” OU “FALSOS BISPOS”.
SEGUE ABAIXO O ALICERCE DA LIBERDADE RELIGIOSA NO BRASIL, A CLÁUSULA PÉTREA QUE GARANTE A CADA UM DE NÓS O DIREITO DE ESCOLHER E DE FREQÜENTAR A IGREJA QUE QUISERMOS, NÃO TENDO OS OUTROS NENHUM DIREITO A CRÍTICA, AMEAÇA, INTIMIDAÇÃO, MESMO QUE INTEGRANTES DE PODEROSA INSTITUIÇÃO RELIGIOSA MULTINACIONAL.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
“Art. 5º. – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pais a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
…
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgia;
VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”.
LEI Nº. 9.459, DE 13/05/1997 (que deu nova redação aos arts. 1º. e 20, da Lei nº. 7.716, de 05/01/1989):
‘Art. 1º. Serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceitos de raça, cor etnia, religião ou procedência nacional.
Art. 20 Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa”.
CÓDIGO PENAL
“Art.208 Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso;
Hiiii!!! Já vi tudo! Mais um(a) relativista. (sic!)
Que mau isso causa no mundo não?!
Bem que o Santo Padre, o Papa Bento XVI já nos alertou sobre o perigo da ‘ditadura do relativismo’. Estão lembrados?
Que Nossa Senhora de Fátima, possa interceder por nós, junto ao seu Filho e Senhor Nosso Jesus Cristo.
André Víctor
Sra. Rosani,
Que coisa engraçada!
E o que a senhora acha de insinuar numa “resposta a (sic) nota oficial” que, para um Arcebispo legítimo da Igreja, “os fins justificam os meios” e “é preciso não ser tão digno (…) para se manter no poder”?
Dois pesos e duas medidas – simplesmente patético.
– Jorge
Eu não disse que eles adoram usar as “amarras da lei”… Vai por mim, experiencia própria com os membros da ICAB
É só um milagre que nenhum bispo icabiano tenha dado as caras por aqui ainda…
Meninos, nas questões jurídicas, eles estão corretos.
Como o Jorge é o proprietário ele é o responsável legalmente, por tudo quanto aqui exposto.
Então, não se exaltem, pois podem prejudicar o Jorge.
Ninguem está fazendo nada contra lei dona Sandra.
Não concordamos com a doutrina da ICAB, tampouco achamos que seus bispos são bispos de fato, sacramentalmente falando. Isso não é contra lei, é apenas opinião (ou melhor, dedução obvia).
Ninguem ofendeu a senhora Rosani, que eu saiba. Não concordamos com o credo professado por ela, só isso. E emitimos o juizo neste blog, não mandamos fazer camisetas do tipo “Eu odeio a ICAB”…
E a liberdade de expressão? (não é esse o argumento mor!?).
E a ICAB pode, ,certamente, publicar textos que ofendem à Igreja Católica, como o jornal onde São Carlos Duarte afirma que Santo Inácio é um santo infernal? E os devotos desse santo não estão sendo ofendidos?
A atitude “juridica” da ICAB é a mesma da IURD, onde Dom Edir Macedo quer silenciar até as comunidades do orkut que falam mal da sua “igreja”. Agora, falar mal da Igreja católica (justamente pela falta da ação dos católicos) pode! Ou melhor, deve!
Danilo
“Quem avisa amigo é”
Ademais o ofensor sempre acredita que nunca ofendeu, só falou a “verdade”
Por outro lado, não tenho procuração para defender o Jorge.
Só alertei porque acredito que ele está entre amigos que não querem prejudica-lo juridicamente.
Danilo
“A atitude “juridica” da ICAB é a mesma da IURD, onde Dom Edir Macedo quer silenciar até as comunidades do orkut que falam mal da sua “igreja”. Agora, falar mal da Igreja católica (justamente pela falta da ação dos católicos) pode! Ou melhor, deve!”
Ninguém deve criar comunidade para atacar a fé de outrem. Está na Constituição Brasileira.
Se surgir alguma comunidade atacando o Vaticano ou o Papa, deve ser retirada, sob pena de processo por violação constitucional.
Concordo senhora Sandra Nunes. Mas para que fique claro, cabe a ponderação:
Os bispos da ICAB são bispos? Sim, o são frente à lei civil. Eu poderia lançar a minha igreja e me autoproclamar bispo (como fez Edir Macedo); assim que a papelada do cartório estiver em ordem eu serei bispo (ou xamã, iama, pajé, rabino, Papa, etc) da minha denominação religiosa. Frente a lei eu o seria.
Agora os bispos (padres e diáconos) da ICAB o são sacramentalmente? Não.
Por que não? Porque a Igreja Católica Apostólica Romana já disse que não e para mim, enquanto católico, isso basta. Nenhuma corte judicial pode me forçar a admitir a “sacramentalidade” dos bispos da ICAB porque se assim o fizesse haveria duas graves objeções que seriam:
1 O direito civil não tem autoridade ou mesmo meios para determinar quem é bispo sacramentalmente falando e quem não é. Só teria se admitisse o direito canônico romano como lei e isso não vai acontecer, tenham certeza.
2 Seria forçar a minha pessoa a professar algo que meu credo não admite, ou seja, seria atentar contra a minha liberdade religiosa.
Os bispos da ICAB são bispos jurídica e administrativamente falando, mas a minha fé especifica que os mesmos não são bispos com uma válida sucessão apostólica.
Não nego que os bispos da ICAB tenham a prerrogativa do bispado “administrativo”, mas nego a sua sacramentalidade (=apostolicidade) do ponto de vista católico romano, ou seja, da minha fé. A mesma coisa seria se eu escolhesse ser rabino. Eu o seria, mas certamente não obteria reconhecimento da comunidade judaica.
Por isso quando um desses bispos se mete nos blogs eu o trato com o pronome respectivo da sua denominação (excelência, eminência, paciência, etc). Isso não quer dizer que eu acredite que ele é um bispo do mesmo modo que o meu bispo diocesano.
Danilo
Existem pessoas, em varias outras denominações que se auto proclamam de APÓSTOLOS. ( alguns até fizeram da suas Bíblias um compartimento para levar dólares para fora do Brasil e estão na prisão nos EUA)
Nem por isso, eu os considero como APÓSTOLOS, mas eles têm certeza que são…
Oi para todos!!
Frequentei por muito tempo a comunidade de Santo Antônio em Amendoeira, a qual o padre Dutra foi pároco por 7 meses.
Antes do padre chegar nossa comunidade estava, como posso dizer, “sem vida” (não sei se essa é a melhor expressão, mas enfim…)
Nesse curto espaço de tempo o padre Dutra, aos poucos trouxe a vida de volta a nossa comunidade. Realizou feitos que vão além de lotar igreja nas missas. Ele foi de casa em casa resgatar o rebanho afastado e muitas vezes conseguiu. Ele visitava os pobres e providenciava bolsas de compras. Muitas vezes cheguei na igreja a tarde ele estava adorando Jesus no Sacrário. Além disso, ele realizou obras, o projeto da obra que até então estava parado começou a andar. Pois até então a comunidade dava dinheiro mas não se via nada andando. Ele afastou pessoas que trabalhavam na tesouraria da igreja mas que não apresentavam nota fiscal de nada. A coisa começou a mudar, ele começou a colocar ordem. Essas pessoas muito insatisfeitas se afastaram da comunidade e agora estão de volta, o que as vezes me faz pensar em armação.
Também é importante dizer que o pároco vizinho que também está envolvido em uma obra está endividado pois não consegue fundos para a mesma (por isso a suspeita de inveja pois muitos paroquianos deles passaram a frequentar a comunidade de Santo Antônio) Também é preciso dizer que esse pároco logo após a saída do padre Dutra mandou buscar o dinheiro da paróquia de santo Antônio já que a igreja estava sem pároco.
Outra coisa que nós da comunidade não nos conformamos, isso falo com pureza do meu coração, é que o Dom Alano chegou a marcar audiência com um grupo de pessoas e no dia desmarcou. Isso gerou insatisfação sim, daí os atos transloucados, não justificados. Além disso, o que acredito eu o que motivou esses atos também foi a saída do padre sem ter direito a celebrar uma missa de despedida. Penso também ser importante ressaltar, a comunidade em nenhum momento foi ouvida. Não quero dizer ouvida com sinônimo de atendida, mas acredito que a comunidade ficaria mais acalentada se pudesse expor seus sentimentos para o nosso pastor.Outra coisa que nós da comunidade também não conseguimos entender é que o padre já estava com uma Igreja Católica Romana acertada em Nova Iguaçu e no dia, ou na semana que o padre ia pra lá o bispo dessa diocese, D. Luciano, mandou avisá-lo para não ir porque não queria entrar em conflito com o bispo de Niterói. Isso não dá pra entender, é perceptível nesse ato a influência de Dom Alano e o seu desejo de não querer o padre Dutra por perto.
Acredito que essas atitudes não justificam sua saída da Igreja Romana para a ICAB. Pois acredito que ele deveria ser fiel até o fim, mas foi com muita tristeza no coração que vi tudo isso acontecer e até agora não consegui entender o motivo, talvez nunca o entenda. Acredito muito no amor e na misericórdia de Deus, o próprio Jesus disse quem não pecou que atire a primeira pedra. Peço desculpas se minha interpretação está sendo equivocada, mas penso que se o padre errou poderia ter tido a misericóridia e o perdão por parte do clero.
Abraços fraternais,
Carla Moraes
Carla
É para se pensar… o que não faz uma pessoa autoritarista quando exerce um cargo de comando… qualquer que seja ele.
Olha só que engraçado, o respeito sacerdotal seletivo dela… =D
Ano novo… coisas velhas.
Abraços,
Jorge
Este é o nosso primeiro Natal na Igreja Católica Apostólica Brasileira.
Podemos dizer que sentimos parte desta grande família Icabense que transporta a comunhão de fé e solidariedade entre as nações.
Sentimo-nos mais próximos uns dos outros, solidários e amigos, fomentando o encontro das famílias e a partilha fraterna.
Nesta Noite, Jesus veio trazer a Sua paz e a Sua alegria, cujo segredo é o amor e a caridade: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.
O Padre Jose Dutra, a alguns dias atrás, parou sua vida sacerdotal e no silêncio de seu coração, ouviu o choro do menino Jesus em nossas vidas. Este tão pequeno e singelo barulho nos convida a darmos os primeiros passos construindo assim a Primeira Igreja Católica Apostólica Brasileira em São Gonçalo.
Ao Padre Jose Dutra, deixamos o nosso agradecimento por nos proporcionar momentos de alegria, nos ensinando que não podemos ter medo de lutar parar sermos felizes. Quando as luzes do Natal se acendem, nossos corações também se enchem de luz para comemorar mais uma vez o nascimento de um homem que passou a vida tentando ensinar a todas as pessoas o sentido da palavra amor. Que Jesus Cristo abençoe sua vida para que o Espírito Santo de Deus esteja cada vez mais vivo dentro do seu coração comunicando o amor à humanidade. O presente desta noite é Jesus que o trouxe de volta para nosso cotidiano.
Através desta mensagem, queremos agradecer também, ao Bispo Dom Paulo Cezar, que com sua ajuda, compreensão e amor reergueu o sacerdócio do Padre José Dutra, anteriormente tão abatido, fortalecendo assim, a união fraterna entre todos nós.
Desejamos que vossas mãos possam ser portadoras de paz, de carinho. Que escorra delas os mais límpidos sentimentos de bálsamos, de alívio, de força e de luz. Que neste Natal, a pureza de sua amizade faça com que possamos ver apenas as virtudes dos outros e que o sopro da sua fé nos impulsione na direção das estrelas que cintilam o firmamento deste novo tempo.
Ao Bispo Presidente Dom Josivaldo agradecemos de coração pela manifestação de amizade e acolhimento, pelo conforto afetivo e espiritual.
Agradecemos por estar ao nosso lado nesta noite e em especial nesta caminhada, nunca nos deixando sós. É bom saber que temos amigos em que podemos confiar. Pessoas que nos apóiam e nos acolhem com tanto carinho.
Ao Bispo Primaz Dom Olinto nos ajoelhamos diante de sua sabedoria e lhe desejamos muita paz para continuar lutando pelo seu rebanho Icabense, dando-nos conforto de pai para seguirmos pronunciando a maravilhosa palavra ESPERANÇA.
Ao Pe. Antônio Darci (Diocese do Rio de Janeiro), ao Pe. Roberto (Diocese de Niterói), ao Pe. Fernando Pardal e ao Diácono Marcelo, desejamos dias de luz, dias de bênçãos. Nossa felicidade se renova por estarmos juntos nesta preciosa noite.
Enfim a todos da recém-nascida Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santa Edwiges da Igreja Católica Apostólica Brasileira, um Santo e Feliz Natal, na certeza de que Deus está conosco, o momento é de alegria, o grito é de compromisso. E que o menino Jesus nos motive a participarmos da construção de um novo tempo. Que Ele aponte o caminho da Boa Nova da salvação, para promovermos a paz, justiça e solidariedade. Feliz Natal!!!
Rosani
Com todo o respeito, mas isso tá parecendo coisa de “crente” que não concorda com o pastor e funda sua própria seita, com outra denominação.
Não tem como recorrer dessa decisão se ela foi injusta e somente por conflitos políticos?
Quando a religião católica não agrada, a pessoa funda outra, outra, outra, outra, outra e outra…
Aí aparece a Universal do Reino de Deus, a Mundial da Graça (ou Poder) de Deus, Madureira, ‘Deus é amor’ e um monte de igrejinhas pentecostais, de garagem…
Sabe por quê? Todos querem viver no comodismo de ter uma religião que se amolda ao fiel. A verdadeira Igreja (a nossa Santa, Una e Apostólica) não! Os fiéis é que tem que se amoldar a Igreja.
Como isso desagrada a muitos… Eles vão e criam outras seitas. A ICAB é mais um exemplo de desobediência… Se eles são realmente católicos estariam na ICAR, não na ICAB, outra Igreja comodista…
Vamos rezar para que todos possam conhecer a verdade. Porque essa nos livrará.
Graça e paz.
Cara Sandra,
Sua resposta à Rosane , parece um tanto contraaditória!
Você não é crente?
Não crê no Evangelho?
É mesmo necessário atacar outras pessoas desta maneira?
Vocês estão agindo imprudentemente. Cuidado com as palavras… podem se complicar futuramente.
Pelo que percebo neste blog, vocês, que se dizem católicos, atacam outras pessoas sem necessidade.
A sr, Rosane postou apenas uma mensagem. Cabe a quem ler, usufluir da mesma ou não.
Mas não atacar desta maneira. E outra. Se continuarem vou tomar minhas providências perante o Ministério Público, visto que, estão estrapolando na interpretação.
Paz e bem.
Márcia
Aqui na minha cidade, a gente dizia assim.
Ou era Católico ou era “crente”
A gente dizia assim porque são muitas as igrejas de crentes.
Aliás eles mesmos se auto intitulavam de “crentes”
Essa neo autodenominação de “evangélico” é esquisita, porque como Católica eu também sigo os Evangelhos.
Se você quer me denunciar, por chamar “evangélicos” de “crentes” ou por perguntar se não cabe recurso da decisão tomada pelo Bispo, pode ir adiante. Eu me garanto.
Se tem uma pessoa, nesse blog, que defende os direitos individuais e a nossa legislação essa pessoa dou EU.
Se quiser fazer qualquer denuncia ao MP eu estou aqui para esclarecer qualquer comentário que eu tenha feito.
Só vou alerta-la que falsa denúncia de crime, também é crime!
Feliz natal e feliz ano pra todos!
Sandra, realmente não sei se cabe recurso da decisão tomada pelo bispo. Mas pra caber recurso o padre Dutra e os fiéis deveriam desejar e acho que isso já foi um desejo mas não o é mais, pois parecem muito felizes na ICAB. Eu gostaria muito que esse caso fosse revisto. Queria muito que tudo fosse esclarecido, o porquê dessa decisão e o porquê D. Alano não ter conversado com o grupo de fiéis como se comprometera. Conclui que nessas horas temos que ser a Igreja, não o bispo nem o padre, nossa fé tem que está acima disso.
Abraços!
Sandra
Não sou católica, não sou protestante, não sou nada.
Sabe por que?
Para não conviver com pessoas ignorantes e medilcres como você.
Aliás, seu pastor, padre sei lá, deveria saber dessas discriminações que você faz.
Muito feio de sua parte.
Escreve tão perfeito, mais é tão burra.
Vai se queimar no fogo do inferno e deixe as pessoas em paz.
O assunto vai render, hein? Tanto dodói assim, haja band-aid para curativos…
CARLA
VOCE FEZ MUITO BEM EXPONDO AQUILO QUE PRESENCIOU E VIVEU. É MUITO DÍFICIL SE MANTER FIEL A UMA RELIGIÃO , QUANDO ESTA NOS DECEPCIONA. ACHO QUE O NOSSO BISPO DEVERIA OUVIR OS PAROQUIANOS, MESMO QUE ELE JÁ TIVESSE TOMADO SUA DECISSÃO. SATISFEITOS OU NÃO, DEVEMOS ECEITAR AS DECISSÕES DE NOSSOS SUPERIORES, POIS “NENHUM PODER TERIAM , SE DO ALTO NÃO LHES FOSSE DADO”
O CAMINHO QUE O PE. DUTRA ESCOLHEU , TALVEZ NÃO SEJA O CERTO, MAIS SE AS INTENÇÕES DELE SÃO A GLORIA DE DEUS E NÃO VAIDADE, DEUS INTEVIRÁ NO MOMENTO CERTO.
QUE DEUS ILUMINE A TODOS NÓS, ESPECIALMENTE AS PESSOAS CONSTITUIDAS EM CARGOS DE DECISÃO, PARA QUE NÃO TOMEM ATITUDES GERADAS POR ORGULHO E VAIDADE E SIM COM MUITA HUMILDADE, VENDO TALVEZ NOS PEQUENOS A MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DE DEUS.
Carla diz
“Conclui que nessas horas temos que ser a Igreja, não o bispo nem o padre, nossa fé tem que está acima disso.”
Prezada Carla, a Igreja não é democracia, é hierarquia, tal como instituída por Jesus.
Padre que se preza tem que obedecer ao bispo, e não fazer “malcriação” nem colocar os fiéis contra ele. Padre assim, melhor que vá mesmo cantar de galo em outra freguesia.
E lamentavel que em pleno Sec. XXI alguns membros da Santa Igreja Catolica Romana criticam, infundadamente, a um segmento Catolico, orinudo das suas entranhas e que faz parte da sua propria historia.
Realmente, quando (alguns membros) da Santa Igreja Romana rotula em tom sarcastico a ICAB, chamando-a de “seita”, isso em nada desmerece esse broto cristao surgido da velha arvore romana, uma vez que o Cristiansimo nascente, a mais de 2000 anos atras, o qual a ICAB se espelha e e autentica herdeira da sua legitimidade apostolica, tambem surgiu como seita.
Expor a imagem do Patriarca das ICANs (a ICAB e apenas uma das suas representantes), o qual foi zeloso Sacerdote Catolico Romano na Venezuela e bispo da Igreja Catolica Brasileira, sagrado validamente por um bispo romano – Dom Carlos Duarte Costa, utilizando essa imagem em um tom levemente sarcastico, deserespeitando ate mesmo a sua avancada idade, e a mais clara demonstcao de como o fanatismo e uma praga que ainda insiste em corroer o velho tronco do catolicismo do tipo romano.
Mas, se a ICAB nao reage e porque aprendeu com o seu fundador que deve-se respeitar as pessoas sagradas.
Enfim, a arma da idenizacao, o proprio Dom Carlos evitou, mesmo quando assistiu a Igreja Romana COPIAR a pratica da ICAB, como por exemplo: Uso do portugues em vez do latin.
A 50 anos atras a ICAB era acusada de ser “comunista”, de permitir mulheres proximo ao altar ajudando aos padres nas celebracoes, de o celebrante voltar-se para os fieis (mais vezes do que era permitido) ao celebrar a santa missa, e, o pior de tudo: de celebrar em lingua profana.
Que apenas esses simples exemplos citados acima (poderia apresentar outros) sirvam para que os criticos da ICAB, busquem informarcoes mais seguras ao apontar esse ramo do catolicismo romano brotado no Brasil em um periodo que o Patriarca, ou Papa Pio XII, da Santa Igreja Romana silenciava-se ante as atrocidades do seu amigo Hitler, contra os judeus. E, o pior, utilizava-se da Igreja no Brasil como um seleiro de espionagem, onde italianos e alemaes, revestidos com a capa e a imunidade religiosa, combatiam os aliados, em favor de Hitler, Mussolini e Franco.
Se a ICAB e uma instituicao que ainda apresenta certas fragilidades (o que e natural porque apesar de Divina ela e formada tambem por homens), so difere da Igreja Romana no sentido que as fragilidades desta sao muito mais intesas.
Enfim, que os “cupins” romanos (nao me refiro a Santa Igreja formada pelo Clero responsavel e pelo Povo de Deus)entendam que nao se deve jogar pedra no telhado do vizinho quando a sua casa tem telhado de vidro.
Viva a Liberdade Religiosa, ou como dizia o Santo Fundador da ICAB, Tudo por Deus, Terra e Liberdade.