[Publico um trecho de uma palestra do pe. Paulo Ricardo do ano passado, que um amigo teve a gentileza de transcrever. O áudio original se encontra aqui; de acordo com outro amigo que escutou a palestra – eu ainda não tive tempo -, é só a partir dos 44min. que o assunto entra na parte que nos interessa.
Devo dizer que concordo integralmente com a posição do padre, referente à perseguição; o martírio é sem dúvidas uma virtude heróica, não exigida de ninguém para se salvar; no entanto, quando se quer fazer grandes obras, e se tem diante de si ou o martírio ou o conluio promíscuo, a última opção não é digna de um cristão.]
Vou dizer aqui: a renovação carismática, se ela é de Deus, e eu creio que ela é de Deus…chegará o momento em que a renovação carismática será colocada a prova. 40 dias de Jesus no deserto, 40 anos de renovação carismática. Satanás veio visitar Jesus, e virá também visitar a renovação carismática. Satanás virá visitar a renovação carismática e irá dizer…quem sabe Satanás irá se disfarçar…vai se disfarçar em POLÍTICO…quem sabe Satanás vai se disfarçar de bispo…quem sabe Satanás vai se disfarçar de sei-lá-o-que…e irá dizer: “Seu Marcos Volcan, o senhor pare de pregar essas coisas, o senhor entre nas nossas linhas, porque senão nós vamos perseguí-lo, o senhor vai perder número, a renovação vai diminuir, nós vamos fazer o inferno pra acabar com vocês!”
E a renovação deverá escolher: ou ela salva a própria pele e trai o seu Senhor, ou ele vai para a cruz e abraça o seu Senhor. Meus irmãos, saibamos que o verdadeiro carismático é aquele que põe o carisma de Deus, o dom de Deus, a missão de Deus, a vontade de Deus acima de usa própria pessoa, acima de seu próprio eu. E se a renovação carismática é carismática, Deus está acima da renovação carismática: a fidelidade a Deus, é mais importante que a instituição, o número, que as pessoas, que congregar milhares e milhares, porque a renovação carismática pode se resumir a duas ou três pessoas: desde que ela seja fiel até o fim, ela ser carismática, ela será aquilo que foi criado por Deus, ela será aquilo que começou a 40 anos atrás. Mas se a renovação carismática quiser prostituir, se a renovação carismática quiser vender sua alma ao diabo para salvar a instituição, ela terá o lugar q ela mercê no inferno.
É importante nós compreendermos isso, e isso vale pra todos nós. Isso vale não só pra renovação, isso vale pro meu seminário, isso vale pra Canção Nova, isso vale pra quem quiser. Seremos colocados a prova. Porque não vai faltar, por exemplo, raça de COMUNISTA nesse nosso Brasil, não vai faltar esse povo da heresia da libertação, que vai querer forçar a renovação carismática a se adaptar à sua agenda socialista. Não vai faltar bispos e padres, e isso eu digo com clareza, eu sei que isso está sendo gravado, eu isso está sendo transmitido, e não tenho medo não! Se quiserem me destituir agora, façam!
Não vai faltar bispo e padre traidor, servo de Satanás, que vai querer fazer com que a renovação deixe de servir ao seu Senhor. Porque satanás é esperto, ele sabe que não pode acabar com a Igreja por fora, ele já tentou isso uma vez. Ele já tentou lá no Império Romano, quando colocou todo o poder político contra a Igreja e a Igreja não cedeu. Agora ele é esperto, está tentando de outro jeito. Ele tenta acabar por dentro. Tenta acabar por dentro. Já existem teólogos da heresia da libertação, conclamando, conclamando gente da sua heresia a entrar nos grupos de oração para acabar com a renovação por dentro. Já existe gente mandando, já existe gente querendo, que agentes da heresia entrem dentro da renovação! Fica esperto, mané! Fica esperto! Não caia nessa não.
Se a renovação carismática tiver que ser perseguida, que seja! Que seja! Este é o termômetro de nossa fidelidade. (…) Não se assuste se depois de 40 anos da renovação satanás vier visitar a Renovação como visitou Jesus depois de 40 anos nos deserto.
Sandra,
As referências já foram dadas, o sentido das coisas já foi devidamente explicado.
Na verdade, o Deus-Ursinho-Carinhoso e o Jesus-Hippie-Paz-e-Amor que lhe parecem tão agradáveis só existem na cabeça da senhora.
A vida não é brincadeira. A glória de Deus e a salvação das almas são coisas sérias.
– Jorge
Gente…
É como nosso irmão Jorge falou, “somos irmãos, que estamos obrigados em consciência e com o imperativo da Caridade de ajudarmo-nos mutuamente no nosso crescimento espiritual e no caminho da santidade, empenhando-nos cada vez mais para nos aproximarmos e aproximarmos os nossos próximos do Deus Altíssimo, fonte de toda a santidade.”
Vamos pôr acima dessas discussões, a caridade e o amor ao próximo, mostrando que somos filhos desse Deus ciúmento e que nos quer muito bem!
São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!
Graça e paz.
Jorge Ferraz
O Deus, mesquinho, intolerante, mau e vingativo, só na sua.
Deus é PAI e como todo PAI ama seus filhos.
Se para você isso é uma “piada”, paciência
Marcio
Pensei que estivesse tirando onda comigo, meu nome está duas linhas acima do seu..
Mas entendi sua justificativa.
Segundo as copias de Everth e Antonio, o que o Papa diz é o mesmo que eu disse, mas é claro aqueles que são contra o CV II só vêem o mal que querem ver e não veem o bem que está lá também….
Marcio, erros de digitação são muito comuns, e esses erros de feminino, até percebi, mas não costumo menosprezar as pessoas “Como alguns Críticos”, exigindo uma escrita perfeita, este texto, porém, estou escrevendo no World fora do Blog para ficar mais correto.
Marcio, você se dirigiu a mim sem se referir à indireta que lancei acima, “Não é adivinhação, é apenas um truque de identificação”, me fez acreditar que era o mesmo Márcio que já conheço e já debatemos muito sobre este mesmo assunto, vi esta semana lá em seu Blog um comentário de um outro Márcio que também era contra a RCC e a CN, mas deu uma se São Tomé e foi conferir pessoalmente um testemunho na residência de uma jovem que foi curada de Câncer, evidentemente não teve como negar a verdade, mas seu Xará não gostou muito do comentário e nem mesmo mudou de opinião por este motivo.
Mais isto é correto, cada um tem a sua própria fé, pena que muitas vezes só adquirimos fé como São Tomé ao tocar nas feridas de Jesus.
Já que estás me indicando Livros para leitura, poderia eu lhe testemunhar sobre um livro muito bom de Pe. Emiliano Tardif intitulado “Jesus está Vivo”. Nos revela uma intimidade com nosso Senhor Jesus e o resultado disso em nossas vidas.
Paz de Cristo.
Caro Antonio.
[…] – E se uma (ou alguma) dessas censuras não for lícita e versar sobre matéria grave, caberia a você desobedecê-la, sim […]
Já debati este assunto com outra pessoa antes, até escrevi uma longa parte da minha história, quando nossa diocese era dirigida por um Bispo Tradicionalista, e que quando aqui chegou decidiu abolir o uso por completo do CV II o que me levou a estuda-lo mais tarde. Mas o que importa é que, a obediência aqui era obrigatória ou excomunhão plena dos trabalhos na Igreja com direito a perseguição pelo resto de sua vida, mas mesmo assim neste contexto, eu permaneci lá ao lado de nosso Bispo tradicionalista e vi que no fim de seu prelado ele muito mais sofria com seus filhos desobedientes do que se alegrava com os frutos de seu trabalho.
Para nós valia o termo, que me disseram ter sido citado por Santa Teresa D’Ávila:
“Antes errar com a Igreja, do que acertar sem ela”
Era a frase que se usava para dizer que você não tinha outra opção senão obedecer até a morte ou tornar-se protestante com magoas no coração contra a sua amada Igreja devido ao erro pastoral de um Pastor e não da Igreja em si.
Nossa obediência gerou muitos frutos, porque muitos outros se afastaram e nós permanecemos fiéis ao nosso Bispo.
Agora escuto de você a mesma coisa, “Podemos desobedecer sim (Antonio)”, esta opção nasceu com a desobediência de Dom Marcel Lefebvre e culminou em sua excomunhão definitiva, citei acima para a Edenilde a situação do Pe. Toninho em nossa Diocese, ele construiu sua própria Igreja que a chama de “Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo” com praças, ruas, canteiros e tudo mais como um ícone na Internet, porém não está ligado ao Prelado e nem a nenhum outro órgão da Igreja Católica, “se eu estiver errado me corrija não encontrei referências em seu site”, como podemos dizer que um Padre totalmente desligado, insubordinado e desobediente seja um exemplo para tantos tradicionalistas neste País, sendo chamado de “PAI” e acima de qualquer suspeita apenas porque leu alguns de seus textos na Internet e gostou de suas palavras.
Isto é o fruto das suas palavras:
Podemos desobedecer “quando…”, digo, quando ???
Sempre diria alguns Padres que conheci aqui em minha cidade.
Muito menos seu Bispo Tradicionalista que era avacalhado em suas páginas na “net”.
Você é obrigado a me obedecer, mas eu não obedeço ninguém, não é o que ensinam, mais é o que fazem e sempre fizeram com o Bispo que também fazia da mesma forma sem obedecer ao CV II e o Vaticano propriamente dito.
Mas quando eu digo obedecer meu Bispo atual que não é tradicionalista ficam jogando indireta e criticando minha atitude, suspeitando da veracidade de minhas palavras !
Isto é “Dois pesos e duas medidas”, eu diria….
Ensinaram-me a obedecer a um Bispo, agora querem me ensinar a desobedecer ao outro…
Paciência… por favor… isto é totalmente ilógico… Isto não entra na minha cabeça …
Desobediência é desobediência e gera divisão, Cisma e Crise, a respeito deste assunto o Papa João Paulo II já extirpou ele a muito tempo.
O problema de tudo isso é que você que me induz a desobedecer, mas não aceita a minha opinião e não aceita ser contestado achando que somente Dom Marcel Lefebvre é que estava correto enquanto todo o resto dos Conciliares foi enganado pelo Inimigo de Deus, você também parece ter a mesma opinião de Fedeli, “Que o Espírito Santo não Inspirou o Concílio… (Montfort)”, se não tem esta opinião, como demonstrou acima com suas palavras, graças a Deus.
Com relação à escolha que você me ofereceu, graças a Deus aqui em minha cidade há disponibilidade do “Culto Extraordinário” em vários lugares, porém como eu disse, tentam manipular minha escolha para que eu lute contra o Rito Ordinário e aceite apenas o Extraordinário para eliminar definitivamente o Rito Imperfeito. Pra você ver, uma vez lá, eu não teria mais a opção de retorno, já que este retorno é o maior pecado que alguém poderia cometer.
Alguns músicos nossos foram e não voltaram mais…
Porque será ?
Paz e Bem.
Eu acho que se o Concílio Vaticano II não foi infalível, então Trento, Vaticano I, Latrão, Nicéia também não foram porque todos esses, dogmáticos ou pastorais, foram Concílios Ecumênicos.
Ora, o CV II foi um Concílio Ecumênico, o Catecismo, sobre isso, é claro:
“Goza desta infalibilidade o Pontífice Romano, chefe do colégio dos Bispos, por força de seu cargo quando, na qualidadede pastor e doutor supremo de todos os fiéis e encarregado de confirmar seus fiéis na fé, proclama, por um ato definitivo um ponto de doutrina que concerne à fé ou aos costumes… A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro, SOBRETUDO EM UM CONCÍLIO ECUMÊNICO” (CIC 891).
Então, gente, o Concílio Ecumênico foi infalível. Por quê? Porque foi um Concílio Ecumênico.
Isso é o que o Catecismo fala e o que eu acho…
Graça e paz,
Everth.
Desculpe… Corrigindo:
“Então, gente, o Concílio Ecumênico foi infalível. Por quê? Porque foi um Concílio Ecumênico.” ~> O CV II foi infalível. Por quê? Porque foi um Concilio Ecumênico.
Everth
Com certeza, o CVII foi unfalível
errata infalível
Everth,
Transcrevamos, de início, o cânon 891 completamente:
“§891 “Goza desta infalibilidade o Pontífice Romano, chefe do colégio dos Bispos, por força de seu cargo quando, na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis e encarregado de confirmar seus irmãos na fé, proclama, por um ato definitivo, um ponto de doutrina que concerne à fé ou aos costumes… A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro”, sobretudo em um Concílio Ecumênico. Quando, por seu Magistério supremo, a Igreja propõe alguma coisa “a crer como sendo revelada por Deus” como ensinamento de Cristo, “é preciso aderir na obediência da fé a tais definições. Esta infalibilidade tem a mesma extensão que o próprio depósito da Revelação divina.”
A infabilidade de que trata os excertos colocados por você não é intríncesa nem automática a toda e qualquer declaração papal, nem mesmo quando é expedida em conjunto com o colégio episcopal. Para gozar eficazmente da infabilidade, uma dada declaração precisa 1) versar sobre matéria de fé e moral; 2) ter a intenção de ensinar definitivamente a toda a Igreja, usando do poder da infabilidade e, finalmente; 3) usar de uma forma que garanta, inequivocadamente, por meio de imposições e condenações, a matéria e intenção supracitadas.
Esse é o costume católico dos concílios anteriores ao Vaticano II, como atestou o secretariado-geral desse concílio, antes mesmo de sua conclusão:
“Dado o costume geral dos concílios e a finalidade pastoral do concílio atual, este define que somente devem ser considerados como sendo da Igreja os pontos referentes à fé e à moral, claramente declarados por ele. Quanto aos outros pontos propostos pelo concílio, sendo um ensinamento do Magistério Supremo da Igreja, todos os fiéis devem recebê-los e compreendê-los segundo o próprio espírito do concílio, como resulta tanto da matéria tratada quanto da maneira pela qual ele se exprime, segundo as regras da interpretação teológica”.
O secretariado, portanto, reconhece que, do conjunto de proposições e ensinamentos do concílio Vaticano II, só se deve abraçar com assentimento de fé aqueles pontos claramente declarados e em referência à fé e à moral, e que, quanto aos demais pontos (muitas vezes meramente propostos ou sugeridos), os fiéis devem compreendê-los segundo o espírito pastoral do concílio, que advém tanto da matéria não dogmática quanto da forma e intenção que não querem positivamente conferir a tais ensinamentos/proposições um caráter definitivo.
O cardeal Ratzinger, décadas depois, relembra:
“A verdade é que o próprio concílio não definiu nenhum dogma e conscientemente quis expressar-se em um nível muito mais modesto, meramente como concílio pastoral; entretanto, muitos o interpretam como se ele fosse o super-dogma que tira a importância de todos os demais concílios.”
Segundo Ratzinger, nada do que o Vaticano II trouxe de novo ou “aprofundou” seria super-dogma, como se pudesse existir um dogma que suplantasse outros mais. Nem mesmo dogma, porque esses pontos não são dotados de matéria nem intenção necessários à infabilidade de suas declarações.
Como relação aos papas conciliares, leia primeiro o que disse João XXIII, em seu discurso de abertura do concílio:
“A finalidade do concílio não é a discussão desse ou daquele tema da doutrina fundamental da Igreja, mas estudar e expor a doutrina através de formas de estudo e da formulação do pensamento contemporâneo.”
Paulo VI, na abertura da segunda sessão, disse ainda:
“Parece-nos que chegou a hora em que a verdade que diz respeito à Igreja do Cristo deva ser cada vez mais explorada, ordenada e expressa, não talvez através dessas fórmulas solenes chamadas definições dogmáticas, mas através de declarações pelas quais a Igreja diz a si própria, num ensinamento mais explícito e autorizado, o que ela pensa de si mesma.”
Digo, por fim, que até para tentar defender os pontos inovadores e controversos (por no mínimo dizer) dos textos do Vaticano II, é preciso antes, portanto, reconhecer sua fabilidade. Parece-me claro, no entanto, que muitos preferem atribuir-lhe o falso escudo da infabilidade a buscar contra-argumentar os parcos e maus frutos, ambigüidades, erros e contradições a ele atribuídos.
Abraço,
Antonio
Sizenando,
Você centrou sua resposta muito em minha hipotética e aventada desobediência. Diz estar confuso com a suposta contradição entre ora lhe exigirem obediência, ora lhe dizerem ser lícita a desobediência. Meu caro, isso depende do que estamos falando bem especificamente, caso a caso. Longe de descrever um caso concreto de obediência cega e abusiva a que você teria sido forçosamente submetido, você dá pouca ou nenhuma pista sobre um fato concreto sequer que lhe teria sido imputada “obediência ou morte”, seja num seja noutro governo da diocese em que reside. O objeto final da obediência é sempre a verdade, a qual a autoridade está a servir. Por muitas vezes essas duas coisas caminham juntas. Por vezes, ainda podendo haver dúvida, devemos dar crédito inicial à autoridade, com o compromisso moral de buscar esclarecimento. Por vezes ainda, resta-nos a constatação da falha da autoridade eclesiástica. Para assuntos graves, e vencidas as possibilidades circunstanciais de esclarecimento, aí nos cabe desobedecer. Mas quando desobedecemos neste preciso e hipotético caso, não estamos desobedecendo à Igreja, ao menos não intencional nem imprudentemente. Mas justamente àquele que, nas suas funções, por erro proposital ou engano, desobedece o que a Igreja infalivelmente sempre ensinou.
Quanto a “seus” músicos terem ido e não voltado mais, não sei. Pergunte a eles. Ademais, como já disse, você pode ir a uma Missa Gregoriana anonimamente ou, se achar não ser possível o anonimato, peça a um padre de sua confiança que a reze para você.
Cordialmente, em Jesus e Maria,
Antonio
O Concílio Vaticano II, mesmo não sendo infalível (como nosso irmão Antônio supôs), está aí para ser obedecido… Nosso irmão Sizenando lembrou as belas palavras de Santa Teresa D’Ávila: “Antes errar com a Igreja, do que acertar sem ela”, apesar de eu achar que o CV II não teve erros…
Caro Antônio, me desculpe, mas é que ainda não li todos os documentos do Santo Concílio, mas, esse ano, quero ver se escrevo um artigo, ou mesmo um livro fazendo algumas considerações acerca desse assunto. Por isso, não posso falar se ele é controverso ou não. Já li alguns arquivos, como o Dei Verbum, a Unitatis Redintegratio, Lumen Gentium…
Prometo tratar do assunto posteriormente contigo.
Graça e paz.
Antonio,
Não gosto muito de comentar, devido aos meus parcos conhecimentos dos assuntos tratados. O único que conheço um pouquinho mais é sobre a RCC, e confesso fico cada dia mais desanimado com as coisas que descubro sobre este movimento.
Quero através documentos da Igreja obter um pouco mais de conhecimento.
Estou começando a ler a Encíclica Pascendi Dominici Gregis e estou providenciando a compra do livro “O Reno se lança no Tibre” através da Editora Permanência. Afora isso. quero também começar a estudar os catecismos romano e de São Pio X. São dois não é?.
Bem, caríssimo irmão tudo isso que escrevi, tem um objetivo final; pedir a você que não pare de escrever por favor; sei que pode parecer um pedido meio egoísta, mas tenho aprendido muito; sei que pensando em mim, penso também nos outros que acredito também aprendem.
Como pagamento prometo rezar todos dias dez ave marias especialmente por você (sem deixar de rezar pelos demais é claro).
Abraço em Cristo,
Everth,
Salve Maria,
Onde consta nos escritos de Santa Teresa D’Avila a frase acima?
“Antes errar com a Igreja, do que acertar sem Ela”
Fico aguardando a resposta, até porque já li algumas coisas da Santa acima mencionada, e nunca me deparei com esta frase, por sinal, errada.
Alguns já atribuíram essa mesma frase a Santo Agostinho…
Algo me diz, que nenhum santo em nenhum tempo disse isso. Enfim, aguardemos.
Abraço em Cristo,
Caríssimo Antonio,
Esqueci de dizer que aceito sugestões, críticas, desde que me ajudem a crescer no conhecimento e na fé católica.
Fique com Deus,
Sizenando,
Salve Maria,
Obrigado pela sugestão do livro.
Já li há mais ou menos dois anos atrás e sinceramente não gostei. Já li muita literatura carismática buscando conhecer este movimento e por que não? até amá-lo. Não deu. Não apreciei nada do que li. Sei que teve boa intenção, por isso sou grato.
Abraço em Cristo,
É, irmão Márcio…
Dona Santa Teresa D’Ávila não disse isso mesmo não (eu ainda não sei quem falou isso…)
Então corrigindo:
“Já dizia um certo alguém: ‘Antes errar com a Igreja do que acertar sem Ela”
Graça e paz,
Everth.
Caro Antonio
Seu discurso sobre a Infalibilidade é ótimo.
O que me chatea são extremistas que não consideram desta forma a atitude de Paulo VI ao aprovar o CV II.
O fato é como você mesmo disse o CV II não foi promulgado como um Dogma definitivo porque não se tratava de assuntos de fé mas praticamente sobre assuntos pastorais que podem mudar de região para região ou se aperfeiçoar com o tempo e o uso, portanto para mim eu acho uma grande perca de tempo debater um Concílio que já passou da metade de sua vida e tentar ainda hoje anulá-lo, sabemos que seria muito mais prático se reunir para um novo Concílio e colocar todos os assuntos em pauta novamente e sei que quem é contra esta atitude são os proprios extremistas porque temem perder mais espaço e que o novo concílio seja ainda mais modernista.
Em debate com um Sedevacantista, além deles não aceitarem o CV II não apoiariam jamais a execusão de um outro para corrigir seus defeitos incorrigíveis “Como ele disse”, então prefeririam ficar mesmo com esta primavera que seria menos pior.
Se os mais extremistas pensam assim, então você deve concordar que é uma perca de tempo ficar falando mal do Concílio ao invés de vivê-lo o mais correto possível.
A minha citação da frase acima como se fosse de Santa Tereza foi porque li desta forma em outro comentário, mas também não encontrei a tal confirmação.
veja o texto se referindo à frase, escrito por “Pedro Pelogia”
[…] Esta frase de [… Santa Tereza d’Ávila …] é uma ironia que ela usou para dizer que nunca devemos nos separar da Igreja, e nunca devemos CONTESTAR A SUA DOUTRINA.[…]
Todos contestam a frase agora, principalmente eu a contesto e muito, mas a ouvi muitas vezes em minha vida
para me induzir a uma obediência cega e sem críticas a situações ditatoriais, hoje os “mesmos”, que me ensinavam a “Tal Frase”, não querem mais saber dela e querem me ensinar o oposto.
Eu aprendi que a Obediência era mesmo a melhor opção, porque os que permaneceram na obediência, venceram e os que não permaneceram perderam, se afastaram e sumiram.
Esta frase eu a deixo de presente pra os extremistas que insuflam os Católicos a desobecerem seus Bispos locais e aderirem aos ensinamentos de outro Bispo “+” que foi oficialmente excomungado pela Igreja.
Hoje estamos colhendo os frutos daquelas poucas sementinhas que nos foram permitidas plantar no passado e olha que está dando muito mais de cem por um e já está na hora de replantar a semente dos frutos que foram colhidos.
Nosso trabalho foi árduo, penoso e difícil, talvéz se fosse mais fácil e mais livre não teria produzido o fruto que produziu.
Paz para todos
Caro “presentepravoce” e/ou Sizenando.
Lendo um de seus comentários, mais especificamente o que segue abaixo:
“Já debati este assunto com outra pessoa antes, até escrevi uma longa parte da minha história, quando nossa diocese era dirigida por um Bispo Tradicionalista, e que quando aqui chegou decidiu abolir o uso por completo do CV II o que me levou a estuda-lo mais tarde. Mas o que importa é que, a obediência aqui era obrigatória ou excomunhão plena dos trabalhos na Igreja com direito a perseguição pelo resto de sua vida, mas mesmo assim neste contexto, eu permaneci lá ao lado de nosso Bispo tradicionalista e vi que no fim de seu prelado ele muito mais sofria com seus filhos desobedientes do que se alegrava com os frutos de seu trabalho.”
Gostaria de lhe perguntar: as palavras acima se referem ao bispo Dom Manuel Pestana Filho?
Caríssimo, se for, permita-me dircordar com você. Tive convivio direto com Dom Manuel por volta de tres anos consecutivos (foi meu professor de filosofia) e que abrangeu o ‘fim de seu prelado’ também.
Ao contrário do que você passa em suas palavras, eu diria que era (hoje não sei se é, pois esta vendo todo o seu trabalho sendo ‘jogado’ fora) sim muito feliz em sua diocesse. Lembro-me de dizer que quando chegou em Anápolis, existia um clero que convenhamos, não era em nada (ou quase nada) obediente a Roma. Dizia ele que havia Padres que, depois de algumas reuniões onde lhes apresentava os documentos do Magistério para serem seguidos, e aqui pode até ficar pasmado,… eram documentos do Concício Vaticano II, no que diz respeito a Sagrada Liturgia principalmente, estes mesmo Padres lhe manifestavam muito desagado em coloca-los em ‘pratica’. Pois bem! Ele ficou com apenas dois Padres, pois os demais ele deu sua ‘dispensa’ pois queriam
‘fazer do seu jeito’ e não o que o Magistério lhes propunha. Existiu até mesmo um caso de um sacerdote holandês, já idoso, que
fazia na Santa Missa coisas nada adequadas como: chamar todas as mulheres da assembleia para ficarem em volta do Santo Altar no momento da consagração do pão e do vinho, pois dizia que Madalena foi na história da Igreja a primeira sacerdotisa e com isso era favorável sim ao sacerdócio feminino.
Fazia isso com frequencia, quando reclamaram ao Dom Manuel. Então, diante de Dom Manuel, depois de esposto todo o problema, esbravejou dizendo que lhe agradava uma Igreja sem Papa e sem Bispo. Ao que Dom Manuel, lhe disse que poderia então voltar para
Holanda, pois aqui não seria feliz e nem lhe deixaria feliz, pois em sua Diocesse ele teria que sequir tudo o que a Santa Igreja realmente determinasse em seus documentos.
Após sair do escritório, em alguns instantes, bate de volta a sua porta, e diz ao Dom Manuel: “Não quero voltar para Holanda! Já estou velho e lá, se por ventura ficar doente e me internarem em um hospital, creio não sair senão em um caixão, pois lá a eutanásia já está fazendo muito mau aos mais velhos.”
Enfin, caro Sizenando… Em seu período inicial, ele ficou com apenas dois sacerdotes, pois os outros queriam ‘fazer do seu jeitinho’. Foi daí que solicitou ao Papa, (e foi diretamente viu?) pois era seu amigo pessoal, que lhe ajudasse. Foi daí que Roma enviou então um pedido para que os Cônegos Regulares da Santa Cruz, se estabelecessem em sua diocesse e o ajudasse a
reformular um novo clero. Os monges da Santa Cruz, não nos cabe dizer outra coisa a não ser que seja um sincero elegio a sua
postura sempre obediente e fiel ao Santo Papa, e aos documentos do Magistério. Todos com um conhecimento muito douto de tudo que
ensinam. São Mestres e Doutores, formados com fidelidade ao Papa e ao Magistério, sempre conservando a Sagrada Tradição.
Quantas, novas congragações ele solicitou instalação em sua Diocesse? Várias, entre Franciscanos da Imaculada, e novas comunidades também como a Hesed e Toca de Assis. E não me venhal dizer que lhe era totalmente contrário a RCC, pelo simples fato de ser um tradicionalista, pois em sua diocesse existe a comunidade Nova Aliança que é totalmente da espiritualidade carismática. Aliás, a esta ele deu até mesmo o direito diocessano, não é mesmo?
E já em seus ultimos instantes na diocesse, vi sim uma certa tristeza, mas não por não ver os seus frutos, mas sim por ver seus frutos serem ‘jogados fora’ paulatinamente. Posso te dizer de que em sua diocesse costumavasse ordenar novos presbiteros, na ordem de dez ao ano. Coisa que já está começando a carecer de novas vocações. Digo por ter convivido com seus seminaristas por tres anos. Hoje vemos nas paróquias os altares antes fixos e virados para Deus, sendo arrancados e colocados frente para o ‘povo’.
Vejo testemunhos de algums amigos meus, hoje já sacerdotes, de que já não se vê com bons olhos os padres de batina, pois lhes é dito que a batina afasta os fieis e que
um padre que queira usar batina, não é senão devido a ter problemas em sua sexualidade.
Aí em sua diocesse, Dom Manuel criou uma faculdade de Filosofia com o nome de São Miguel Arcanjo, totamente tomista e com fidelidade ao que o Magistério pede para o conteúdo a ser ensinado.
Havia, eu disse havia, em suas dependências uma capela onde os padres atendiam confições e celebravam a Santa Missa.
Hoje, depois de algumas reformas, a Faculdade mudou de nome, passando a se chamar Faculdade Católica de Anápolis, mas posso dizer com conhecimento de causa de que pouco ou quase nada se vê por lá de catolicismo. Perguntei um dia a um funcionário: Ué! Cadé a capela que havia aqui? Gostaria de fazer minhas orações. E o que me foi dito foi: Não existe mais capela aqui. Agora esta é uma instiuição laica.
Disse-lhe então: Pois bem! Então tirem aquele letreiro lá fora com a palavra ‘católica’ pois era verdadeiramente católica quando ainda era São Miguel Arcanjo.
Enrim… Só estou escrevendo isso a você caro Sizenando, por ter compreendido em suas palavras um certo sentimento de que
sua diocesso com Dom Manuel era ruim e desobediente ao Concilio Vaticano II, e que hoje as coisas são muito melhores. Se obtive um entendimento errado, queira me desculpar e me perdoar por isso. E gostaria que me esplicasse melhor então.
Sei que fugi em muito do tema do texto proposto, mais não pude deixar de colocar minha observação quando meu amado e estimado frofessor Dom Manuel Pestana Filho.
Que Deus possa nos cumular de Graças para podermos sempre acolher a Santa Igreja em seus ensinamentos atraves do Sagrado Magistério, com uma hermeneutica sempre de continuidade da Tradição e não descontinuidade, nos deixando levar pelo modernismo que só quer ‘colocar coisas novas’ ao invés de viver as coisas certas e tradicionais do catolicismo de uma maneira contemporanea. E que isso não significa ‘jogar fora’ o que é correto pelo simples fato de ser tradicional.
Abraços e até mais ‘ver’.
André Víctor
Olá André Víctor,
Que bom que voltou!
Ainda fugindo do tema proposto, e sabendo da sua sinceridade, caridade e sobretudo sua honestidade, gostaria que me falasse um pouquinho do Pe. Divino Lopes. Agora deu um nó. Explico porque; o noso amigo Sizenando pelo visto não era muito simpático ao Dom Manoel Pestana Filho, que por sua vez teve problemas com o Pe. Divino Lopes. E o Sizenando diz que o Pe. Divino não é um Pe. Acima de qualquer suspeita como eu sugeri num comentário anterior.
Para não criarmos polêmicas aqui, até porque o tema proposto não é esse e caso você possa, mande-me por e-mail.
edenildet@yahoo.com.br
André Victor,
Desculpe a má educação, nem desejei a você um feliz ano novo.
abraços,
Olá caríssima Edenilde…
Não se preocupe com as ‘formalidades’ (rs), me referindo ao ‘feliz ano novo’.
Desejo-lhe também um feliz e abençoado ano de 2009. Que continue buscando e lutando por um catolicismo autentico e verdadeiro.
Suas palavras me enchem de entisiasmo, fique sabendo disse!
Pois bem! Quanto ao Pe. Divino Lopes, vulgo Pedre Toninho. Comentarei aqui mesmo, mesmo fugindo um pouco do assunto (se o Jorge me permitir (rs)), pois estou de férias e meu e-mail privado pertence a empresa
onde trabalho, e estou acessando da casa de minha irmã, e não ‘configurei’ aqui em seu computador para poder acessálo daqui mesmo.
Pois bem! Tentarei ser breve (rs). Confesso que quase sempre não consigo fazê-lo (rs).
Não sei se o Pe. Toninho que o Sizenando fala é o mesmo Pe. Divino Lopes. Verificarei com meus amigos lá em Anápolis depois, pois no site de sua comunidade
não encontrei seu verdadeiro nome. Confesso que já havia pensado em te ‘esclarecer’ sobre ele em outro momento, claro se for mesmo o tal Pe. Toninho que conheço.
E te digo que ele, o Pe. Toninho está realmente em… digamos assim,… não-conunhão com a Igreja. Mas específicamente com a Igreja particular da Diocesse de Anápolis.
Ele foi sim, pelo que houvi nos anos em que estudei em Anápolis, muito, mas muito desobediente ao Dom. Manuel a ponto mesmo de
ser afastado da Diocesse. Não sei se canonicamente foi excomungado, mas só sei que ele profere muito ódio quanto ao Dom Manuel.
E sua comunidade fica lado a lado com o mosteiro da Santa Cruz e o Seminário Maior da Diocesse de Anapolis. Por incrivel que parecessa temos que ‘passar dentro’ de sua comunidade para
chegar ao mosteiro e ao seminário. E nesse pequeno trecho (e somente asfaltado em frente a sua comunidade) existem muitos ‘cartazes’ ofensivos, mesmo que de forma indireta, ao Dom Manuel, para quem por ali passar,
ver com bastante ênfase.
A história que conheci, foi que ele, o Pe. Toninho, era administrador de uma paróquia onde foi até acusado de maus tratos a crianças em uma creche mantida por ele.
Certa vez Dom Manuel se manifestou em transferi-lo para outra paróquia, ao qual contestou veementemente, a ponto de lhe causar então, seu afastamento, devido sua desobediencia frontal ao bispo.
Hoje, ao menos aparentemente, ele se considera um outro São João Bosco. Em seu site você pode encontrar alguns textos de afronta ao Dom Manuel, de forma bastante
enfática. No mesmo site, atraves das fotos, até podemos pensar ser uma grande comunidade, linda mesmo. Mas na verdade fica meio que abandonada, sem muita atividade.
Pelo que pude ter contato visual no local mesmo de sua comunidade, tem sim uma profunda motivação pelo tradicionalismo, com
um forte apelo a arte sacra, e diga-se de passagem, sua capela ou Igreja principal é de uma beleza maravilhosa. Coisa que no seu site fica bastante evidenciado.
Enfim, carríssima Edenilde… Havia eu já me predisposto a lhe dizer isso, que o Pe. Toninho, verdadeiramente não nos pode ser tomado por referencia de um verdadeira tradicionalista, pois este mesmo é
bastante e com muita veemencia, desobediente ao seu bispo local. Acredito eu que, até mesmo com o atual bispo, o Dom João Wilk, ele também não tenha a verdadeira comunhão, pois este, o Dom João Wilk, vem se mostrando,
se não totalmente, ao menos bastante avesso ao tradicionalismo autentico e fiel ao Sagrado Magistério.
Que Nosso Senhor Jesus Cristo, possa nos dar a Graça da verdadeira unidade na diversidade, contando sempre com o apoio e intercessão de Nossa Mãezinha querida, Nossa Senhora de Fátima.
Espero ter ajudado em algo, e para mais algo, é só me avisar que estarei sempre procurando me colocar a disposição do que for possível dentro de minha pequena capacidade.
Abraços e até mais ‘ver’.
André Víctor
Caríssimo André Victor,
Salve Maria a Mãe do meu Senhor!
Obrigada pelos esclarecimentos sobre o Pe. Divino. Acredito sim, serem as mesmas pessoas.
Não obstante a sua “não comunhão” digamos assim, com a Diocese de Anápolis, continuo apreciando o seu site naquilo que tem de melhor. E olhe que tem muita coisa boa.
Não quero dizer com isso que aprovo as suas atitudes de desobediência, ou de “truculência/maus tratos” se é que ocorreram mesmo.
Diante do que disse o André Victor , já não posso considerá-lo um pe. acima de qualquer suspeita. Ao menos enquanto não apurar devida e detalhadamente a real situação do padre diante da Igreja.
Peço desculpas aos leitores pela indicação que não foi 100% segura.
Já recebi da comunidade, dois DVDs (sem custo algum) explicando passo a passo a Missa no Rito Tridentino, através da comunidade do citado padre faço parte da Associação dos consoladores de Jesus no Getsêmani, a missão desta associação é rezar durante uma hora, das 23 horas até a meia-noite todas as quintas feiras para desagravar e consolar o coração de Jesus. Por conta disto,
recebi livro de orações, apostila e pôster, que não me custaram absolutamente nada; fiz uma pequena doação, pequena mesmo, sem que me houvessem pedido.
No mais, concordo com o Pe. Divino sobre tudo o que ele diz da RCC.
Deixo um questionamento; até onde e quando obedecer? A obediência deve ser cega?
Abraços em Cristo e até mais ver, e mais uma vez obrigada.
Caríssima Edenilde…
Salve Maria, Mãe nossa e de Nosso Senhor e Salvador.
Me referindo a obediência. Vale lembrar que o pecado original só ocorreu
devido a uma desobediencia e o seu ‘remedio’, tão claramente e abundantemente
mostrado e ensinado por Jesus Cristo, foi sim a obediencia até a morte e morte de cruz.
Pois bem! Antes de tudo, o que realmente ‘vence’ o mau, ou seja, o pecado, e que podemos sim,
‘generalizar’ como sendo uma desobediencia em todos os casos, é a humilde atitude de obediencia. Humildade! Eis o ‘segredo’.
E isso é sim, uma especie de humilhação. Deixar sua própria vontade para fazer a vontade do outro.
E isso só conseguimos realizar com muita humildade no coração. Esta obediencia então, só tem um limite para
que se concretize: e é o pecado. Ou seja, devemos sim, até mesmo por ser um ato puro de humildade (que é a chave da porta do céu),
obedecer sempre que não acarretar em um pecado, nosso ou de outrem.
O que muitas vezes, o que acontece é que nós não conseguimos ‘enchergar’, devido nosso orgulho, o que nos pedem ou mandam, como sendo
um ato de humildade e sim um ‘pecado’, generalizando toda (ou ao menos a maioria) forma de submissão ou de ordem que nos são
impostas ou até mesmo sugeridas. Diante disso, é muito fácil para nós, quando estamos orgulhosos e soberbos de mais, enraigados
em nossas vaidades, nos desapegar de nossas convicções e opniões, mesmo que estevam corretas. De novo, esta obediencia ‘cega’
deveria significar, nada mais nada menos, que que fazer a vontade do outros, quando temos a capacidade de verificar que a nossa
vontade é pior ou não da vontado do outro, mas sempre nos tomando como critério o pecado que possívelmente acarretaria esta nossa
adesão a vontade do outro, realizando aquilo de que nos pediu, ordenou ou até mesmo nos impôs.
Então, caríssima Edenilde, devemos sempre olhar para estes acontecimentos, com um olhar bastante humilde, e obedecer sempre que isso não
acarretar em algum pecado. Nosso ou do outro.
O que acontece na grande maioria é que não analisamos de forma aprofundada o que nos pedem, e já vamos logo nos colocando em atitude
de desobediencia, pelo simples fato de que o que nos pedem, ou não vai de acordo com o nosso pensamento, ou nos acarrete ‘sair’ de nós mesmos
tendo-nos que deixar um estado um tanto que cômodo e confortavel.
No caso do Pe. Toninho, pelo visto, e aparentemente diga-se de passagem, o correu a desobediencia não pelo fato de acarretar um pecado se o confirmasse
a sua obediencia ao bispo, mas sim por um falta de humildade para acolher e fazer a vontado do bispo e não a sua, mesmo que no desagrado.
E é claro que ele pode sim proferir muita coisa boa em seus textos, pois quando ele fala de partes da Sã Doutrina que não vão de contra-partida com
o que o Sagrado Magistério profere, daí… tudo bem! Assim, como também os ‘Monfortinos’ (no site MOnfort, do Prof. Fedeli) existem coisas muito boas, claro
que tudo aquilo que não for erro e contrário a verdade.
Pois é estimada Edenilde, procuremos nós, sempre sempre,… procuar imitar os santos que foram, de uma forma bastante clara, todos eles, exemplos de
total desapego, e obederemos com bastante prontidão tudo aquilo que não acarretar em pecado. E como exemplo maior, recorramo-nos a
Nossa Senhora, que foi a serva perfeita em sua obediencia, juntamente com nosso São José, seu castíssimo esposo, que também nos dá abundantes exemplos de
uma humildade salutar.
Não é fácil, eu bem sei, pois estas ‘palavras’ que vos escrevo, são ‘vistas’ e lidas primeiramente por mim mesmo.
Fiquemos então em paz e em santa obediência ‘cega’.
Abraços e até mais ‘ver’.
André Víctor
Gostaria de deixar um link para o discurso mais recente do Papa Bento XVI sobre o CVII. Talvez ajude a esclarecer a posição do Papa Bento XVI, já que parece inevitável tirarem suas frases do contexto para fundamentar opiniões… uma pena.
A verdade vai além do que nós “achamos” ou nos ensinaram mal.
http://www.zenit.org/article-20056?l=portuguese
PAX
JM
É, irmão Márcio…
Dona Santa Teresa D’Ávila não disse isso mesmo não (eu ainda não sei quem falou isso…)
Então corrigindo:
“Já dizia um certo alguém: ‘Antes errar com a Igreja do que acertar sem Ela”
Desculpe-me caríssimo irmão,
Essa frase está errada. A Igreja não erra nunca. Se você insistir nessa frase horrível, estará dizendo que o Nosso Senhor Jesus Cristo erra. Ele pode errar? Ele é cabeça da Igreja, logo…
Nós como membros sim, cometemos pecados, muitos pecados; mas a Igreja jamais.
Então por favor não ajude a propagar o erro.
Abraços,
Caro irmão Márcio,
Você diz: “Essa frase está errada. A Igreja não erra nunca. Se você insistir nessa frase horrível, estará dizendo que o Nosso Senhor Jesus Cristo erra. Ele pode errar? Ele é cabeça da Igreja, logo…”
Se a Igreja nunca erra então porque você diz que o Concílio Vaticano II, que faz parte da Igreja, erra?
Eu apenas adaptei uma frase errada para o erro fedelista de ser contra o CV II.
“Então por favor não ajude a propagar o erro.”
Não ajude a propagar o erro você, com suas afirmações anti-Vaticano II, que, consequentemente, vão contra a nossa Igreja, que segundo você nunca erra, mas você teima em não aceitar o Vaticano II, que integra a Igreja.
Nunca vi tamanha incoerência!
Abraços,
Everth.
Concordo: a Igreja nunca erra. Nunca é nunca! NUNCA! Se você não aceita o Vaticano II, você mesmo se contradiz…
Everth,
Não há incoerência ou contradição.
Não aceito o CV II, porque ele é ambíguo. E foi após o CVII que a crise se instalou de vez na Igreja.
Um dos erros mais escandalosos hoje presente na Igreja, fruto deste Concílio é a própria RCC, movimento que você aceita e louva; e ainda me chama de incoerente e contraditório?
A Igreja não erra e nunca errará porque ela é o próprio Cristo.
O CVII foi feito pelos membros da Igreja e não por Jesus Cristo. Apesar de não duvidar da assistência do ES. ele não é infalível. (O CVII não é infalível)). Não sou muito bom com palavras espero que entenda o que quero dizer, embora saiba de antemão que não concordará comigo.
Everth, vocês rccistas não tem criatividade? Erro Fedelista?
Já disse num comentário anterior, que não sou seguidor do professor, mas daí dizer erro fedelista… Por acaso é só o professor que se coloca contra este Concílio? Que tal dar umas voltas pela blogosfera? Vai se surpreender… O professor Fedeli é apenas uns dos tantos que se opõe.
Pobre professor… Tem as costas largas mesmo.
De fato, caríssimo, irmão vocês carismáticos são cheios de amor e perdão, desde que não sejam contrariados, isso sim é contradição.
Fique com Deus,
Caro André Victor
Quando Dom Manoel Pestana, começou seu Prelado eu era apenas um jovem iniciante na fé, de nada sabia e nada conhecia. Apenas ouvi e vi alguns movimentos de descontentamento e desobediência até que todos foram afastados, mas como nosso movimento não dependia de uma Paróquia específica e dependiamos diretamente do Sr. Bispo, no principio o movimento que estava apenas começando foi impedido de fazer muitas coisas, como por exemplo orar em línguas, louvar em alta voz e principalmente executar seminários de vida no Espírito “Onde é claro era realizado o famoso BATISMO NO ESPÍRITO SANTO”, sei que tais ações não foram computadas diretamente ao seu nome porque não era adimitido desta forma, e foi por isso mesmo que começamos a procurar diretamente a sua pessoa e a inserí-lo bem dentro do nosso movimento, fato que lhe rendeu o título de “Bispo Tracari” traduzindo “Tradicional Carismático”, acusações feitas pelos radicais-tradicionalistas que ele trouxe para ser nossos sacerdotes e depois voltaram-se contra ele. Isto porque de certa forma Dom Manuel passou a nos defender e os radicais não aceitavam esta sua posição.
Digo que ele sofreu, e sofreu muito as perseguições que permanecem até hoje contra seu nome, não de nossa parte, mas por parte de pessoas “Acima de qualquer suspeita” como foi citado aqui.
Venha me dizer agora que Dom Manuel não era desobedecido e que nos ultimos tempos queriam até substituí-lo por um outro Rad-Trad mais jovem que iria reger a cidade com braço de ferro, mas graças a Deus o Papa não quis assim, e se o nosso Bispo foi escolhido pelo mesmo Papa que mandou Dom Manuel para cá, creio que Ele tinha grande conhecimento de nossa verdadeira situação e escolheu aquele que faria melhor a sua vontade e lhe seria mais obediente aos anceios de Roma.
No início eu não aceitei as proibições e discuti com muitas pessoas “pois não sabia porque tais coisas foram proibidas sem razão”, muito tempo depois foi que me informaram de onde partiam as ordens, mas a esta altura já não existiam mais as proibições porque já haviamos quebrado as barreiras e ganhado a confiança do Bispo.
Nesta época muitos daqueles que já participavam se afastaram, porque não tinha como realizar as principais coisas que o Espírito Santo nos impelia a realizar, este periódo se extendeu por quatro anos, para quem não estava no movimento antes desta época nem percebeu que tais coisas aconteceram, porque após estes quatro anos a RCC cresceu mais de 1000% em apenas quatro anos e alcançau quase todas as Paróquias, podemos até dizer que de lá para cá crescemos pouco mais de 200 %, tanto em número de grupos quanto em número de participantes permanentes nos grupos.
Mas na verdade tudo foi muito bom.
Foi um prazer.