Estão excomungados

Louvado seja Deus, porque nós temos um bispo“Arcebispo diz que quem participou do aborto da menina de 9 anos está excomungado”. Enquanto isso, há deputados que não estão gostando da atitude de Sua Excelência: Pedro Eurico (PSDB) classificou como “retrógrada, das trevas e da idade média” a postura do arcebispo de Olinda e Recife. Enquanto isso, os comentários da notícia que falam sobre a excomunhão estão repletos de ódio a Dom José Cardoso. Enquanto isso, eu recebo emails de senhoras ditas católicas – que propagam um respeito seletivo aos sacerdotes – chamando Sua Excelência de “padreco” e dizendo que é por causa de “bispos” (as aspas são dela) como ele que a Igreja perde Seus fiéis. Enquanto isso, o inferno urra e escarnece dos filhos de Deus; mas os católicos fiéis se regozijam, e os Céus estão em festa, porque um Sucessor dos Apóstolos digno da posição que ocupa é perseguido por ódio a Deus, e é atacado por causa de sua fidelidade a Nosso Senhor. “Combati o Bom Combate”, poderá dizer Dom José Cardoso!

Ontem à noite, o arcebispo tentou falar com o governador Eduardo Campos para pedir que nenhum hospital público do estado fizesse o aborto, mas não conseguiu falar com o governador por telefone. Conseguiu, apenas, falar com o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Jones Figueiredo, e com o diretor do Imip, Antonio Figueira, para pedir a suspensão do aborto.
[Diário de Pernambuco – 04 de março de 2009]

Obrigado, Dom José, por Vossa Excelência ser para nós pastor atento, sentinela fiel!

244 comentários em “Estão excomungados”

  1. Eliah,

    Sidnei, parece que você é médico, pois tem CERTEZA ABSOLUTA que a menina poderia ser mãe, claro, com 9 anos, ela já está prontinha, sem RISCO ALGUM, segundo você.

    Ninguém disse ter “certeza absoluta” de que a menina podia ser mãe, muito menos que isso se daria sem “risco algum” – estas expressões ficam por tua conta.

    Sabe por quê não se desligam padres pedófilos meu caro Guilherme, se o fizessem mais de 90% dos padres teriam que ser desligados.

    Poderia citar a fonte da porcentagem?

    Ou é só calúnia gratuita?

    Enquanto a senhora não disser de onde tirou a estatística ou não pedir desculpas, nem adianta comentar aqui, que não vai ser aprovado.

    E vi num outro site uma questão interessante: “se vão excomungar quem desrespeita a vida humana, e não dá chance de vida pra inocentes, por quê não se excomungam vários assassinos, principalmente de crianças?”. Gostaria de ouvir o Sagrado Bispo sobre isso.

    A excomunhão automática em questão dá-se para o caso de aborto exclusivamente. Já foi mais do que explicado que a severidade da pena está também associada ao descaso com o qual o crime é encarado hoje em dia – coisa que não se verifica, graças a Deus, para os assassinos de pessoas adultas.

    Acho que aqui tem um monte de hipócritas, defendendo pimenta nos olhos dos outros.

    E eu acho que a senhora está fazendo juízos levianos.

    Abraços,
    Jorge

  2. Caro César,

    Apenas para esclarecer sobre os motivos da excomunhão e os motivos que os estupradores e outros criminosos da sociedade não são excomungados:

    Casos para a Excomunhão da Igreja Católica
    O Código de Direito Canônico prevê, desde 1983, nove casos para a pena de excomunhão:

    1 – Profanação das espécies sagradas;
    2 – Violência física contra o Pontífice;
    3 – Absolvição por um sacerdote do cúmplice do pecado da carne;
    4 – Consagração ilícita de um bispo sem mandato pontifical;
    5 – Violação direta do segredo da Confissão;
    6 – Apostasia – não se refere a um mero desvio ou um afastamento em relação à sua fé e à prática religiosa. Tem o sentido de um afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma renúncia de sua anterior fé ou doutrinação. Pode manifestar-se abertamente ou de modo oculto.
    7 – Heresia – é a doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema religioso que pressuponha um sistema doutrinal organizado, ortodoxo. A palavra pode referir-se também a qualquer “deturpação” de sistemas filosóficos instituídos, ideologias políticas, paradigmas científicos, movimentos artísticos, ou outros. A quem funda uma heresia dá-se o nome de heresiarca.
    8 – Cisma – é uma separação de uma pessoa ou grupo de pessoas do seio de uma organização ou movimento, geralmente religioso.
    9 – Aborto.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Excomunhão

    Note que violência contra “pessoa” apenas é tratado no 1o. – o Pontífice (Papa) e o 9o. – Feto.

    Outras violências contra a pessoa efetivamente humanas não são passíveis de excomunhão. Por isso o D. José Cardoso Sobrinho, no foro do direito canônico, procedeu na forma exata e nada a comentar. Contundentemente ele procedeu tal qual os condenados à prisão pelo roubo de um pote de margarina. Praticou a letra fria da lei.

    À luz do direito canônico, todas as violências atuais, exceto com aqueles envolvidos no 1o. e 9o. estão classificados como pecadores (não excomungáveis). Por isso a palavra proferida por D. José:

    “- Ele (o padrasto) cometeu um pecado gravíssimo, mas não está excomungado. Segundo a Igreja, o aborto é um crime mais grave ainda. A pessoa que comete o estupro, assalta ou faz tantos delitos graves que acontecem não é penalizada com a excomunhão.” .

    Corretíssima, segundo o direito canônico.
    Estapafúrdia e melodia para os ouvidos dos estupradores, assaltantes, homicidas, corruptos e os vários assemelhados.

    Caro João de Barros,

    A frase A equipe médica é assassina (no meu post anterior) não trata de uma citação do bispo (eu teria colocado entre aspas para indicar fala de 3a. pessoa). É uma mensagem conclusiva das palavras proferidas por ele, D. José Cardoso Sobrinho. Inclusive foi citada por alguns neste tópico para louvar a atitude e o todo o discurso do bispo perante as câmeras (diante das quais ele esteve mais do que 1 vez). Ou seja, se esses defensores argumentados e fundamentalistas chegaram a essa conclusão, o que repetirão os leigos incultos e crentes.
    Felizmente a posição fundamentalista católica não é majoritária e, pelo menos entre os católicos que eu conheço, todos estão bastante indignados com as palavras e a forma como o bispo decidiu colocá-las.
    No entanto, como em qualquer grupo fundamentalista religioso, inexiste a compaixão, acolhimento com seus fiéis.

  3. Ao Cesar Luis Guedes:

    Caro Cesar, o João de Barro já teceu comentários sobre pontos de sua intervenção, por isso gostaria de me concentrar no argumento que você utilizou no início.

    Em primeiro lugar, é certo que não se deve justificar os próprios erros pelos de outrem, mas não foi esta, ao que parece, a intenção do comentarista e, sim, fazer uma comparação cabível na atenção exagerada que faz do clero católico uma espécie de bode expiatório de tudo quanto é pedófilo no mundo, sem que outra razão se imponha para isso a não ser o fato de ser católico, fomentando a oportunidade para o achincalhe anticlerical comum nestes dias.

    Entrementes, você afirmou:

    “Por esse mesmo raciocínio, concluímos que os bandidos presos são mais perigosos que os padres. Mas e daí, o que isso justifica?”

    Ora, você critica a comparação citada chamando-a de argumento míope e ingênua e faz uma comparação disparatada como essa acima? Optou pela falsa relação entre as analogias padre-professores e bandidos-padres. Bandido é bandido, ao contrário de professores que recebem procuração da sociedade para ensinar. A propósito, isso recai na sua outra afirmação:

    “Os padres, pelo que eles são e simbolizam, não têm o direito de serem menos piores que professores. Têm que ser pessoas boas, íntegras, verdadeiros discípulos e praticantes dos ensinamentos de Cristo.”

    Novamente, os padres são os bodes expiatórios de toda essa gente a quem se aplica também – por que não? – o que você mencionou. A bem da verdade, independetemente de ser padre, professor, militar, pediatra, homem comum … Todos têm que ser pessoas boas, íntegras e – se cristãos – verdadeiros discípulos e praticantes dos ensinamentos de Cristo. Em se tratando de ato criminoso, não existe essa diferenciação que faria com que uns fossem mais culpados que outros em decorrência de ocupação profissional ou credo ou qualquer outro critério que não os admitidos na caracterização do crime.

  4. Caro Jorge Ferraz,

    Os fundamentalistas católicos, perante os inúmeros comentários discordando a atitude do bispo, e que são defendidos pelos adeptos da condução feita pelo arcebispo, visto que foi aplicado o direito canônico, trazem considerações explícitas e implícitas (não de sua parte e de alguns debatedores aqui) que as “pessoas ignorantes estão se metendo onde não devem”.

    Realmente deve ser bastante difícil (e é!) ver leigos de todos os ensinamentos da teologia buscando resposta e dando opiniões, por vezes em desacordo com o fundamento teológico.

    Contudo, isso deve-se ao fenômeno da intercomunicação e acesso a diversos documentos e literatura das mais diveras áreas do conhecimento propiciada pela Internet. Quando estudei teologia na faculdade, existia uma grande dificuldade de encontrar alguns textos, livros, informações. Hoje, isso está bastante amenizado graças à Internet.

    Todavia, isso não habilita que a pessoa desempenhe a função ou a profissão de outro: posso baixar códigos, manuais de medicina, missais (até em latim), mas isso não me ungirá (nem a ninguém) para exercer a função de advogada, médica, madre (padre) – mesmo que me paramente.

    Essa colocação recorrente de que o médico poderia ter feito isso ou aquilo… isso não cabe mais! Houve um conjunto de parâmetros que levaram a decisão da equipe naquele momento. Poderia ter feito assim, esperado Y semanas, X dias, etc, isso não cabe nem para leigos, nem para outros médicos – pois outros médicos não estavam naquelas condições, naquele momento, e tudo mais. O objetivo da medicina foi alcançado – a menina foi salva.

    Essa postura de “engenheiro de obras prontas” é típica dos a postos a darem “pitaco” quando algo dê errado na sua visão. Repare que deu errado para a Igreja, não para a medicina.

    Utilizem esse fato (ou apenas utilize) para avaliar – não o direito canônico pq não compete a vocês – mas a perceber a importância das palavras da igreja católica e a forma como ela deva ser apresentada para a sociedade.

    Não sei se é do teu tempo, mas houve, em um momento mediamente recente desse país, um epsódio em que a imagem de N. S. Aparecida foi chutada e quebrada por um pastor evangélico em programa de TV. Aconteceu em horário noturno, pouca audiência, mas isso levantou católicos adormecidos em defesa da imagem, sobre a questão de respeito entre as religiões, e outras questões. Naquele momento, a igreja católica teve ao seu lado o povo católico, espíritas, boa parte dos evangélicos (normalmente nascidos católicos), leigos ou não, todos indignados e, naquele momento, utilíssimos e importantíssimos retumbando e ecoando o protesto da igreja católica.

    Hoje a igreja católica tem no seu adro uma multidão indignada com a forma com o arcebispo de Recife e Olinda conduziu esse caso. Sacramentou um enorme X vermelho nas costas dessa menina que vai ter um calvário processual perante ao estuprador, legistas, advogado de defesa, promotor, juiz de direito. A família está igualmente marcada e, quiça, sendo apontadas na sua comunidade como assassinas. E o sofrimento da menina não terminou após o aborto. Ela é abusada desde seus 6 anos de idade. A mãe dessa menina confiou o papel de pai – cujo biológico possui outra família – a uma pessoa errada. A outra menina é seviciada e estuprada desde seus 9 anos. A igreja católica prendeu-se ao aspecto do aborto e demonstra total abandono com 3 vidas. Chora e luta por 2 fetos e coloca para o apedrejamento social 3 vidas violentadas. Compadecei-vos para que o Senhor possa compadecer de vós!

    “Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?”

    Essas consequências terriveis são “cereja de bolo” para vocês? Algo secundário e menor?

    Mostrem um pouco de compaixão que está tão presente na palavra de Cristo!

    Vocês parecem ter sentimento de carcereiros, esquartejadores judiciais medievais, corações de pedra! O Evangelho vocês possuem na ponta da língua e na ponta do chicote. Mas no coração, é de dar medo!

    “E perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti, todas as transgressões que houverem cometido contra ti; e dá-lhes misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham compaixão.”
    “Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso.”
    “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.”

  5. Dispenso os abraços, obrigada. Quando alguns de você tiver uma filha estuprada, aí venham me dizer que não se importam se ela tiver risco de vida, e perder a ingenuidade e inocência, pra ser mãe? E por quê não se revêem essas leis ‘canônicas’? Que eu saiba ninguém aqui tem o ‘telefone’ de Deus, pra falar em nome d’Ele com tanta veemência. E dizer o que Ele quer ou não.

    Algum de vocês teve uma filha molestada? Não? Eu tive. Tem idéia do esforço que foi não matar o desgraçado. Eu trabalhei a vida inteira pra criar minhas filhas. E esse desgraçado as molestou. Ela tinha 8 anos. Chorava e eu não sabia o motivo. Por quê o desgraçado ameaçava matar todo mundo em casa se ela contasse. Só percebi quando ela sangrou, sabem por quê? Porquê ele a machucou mais que de costume.

    Não imagino que todo mundo aqui vai me pedir pra perdoar. É divino, não é mesmo? Hoje, depois de muito tratamento, minha filha, com 26 anos, ela está casada.

    O camarada que fez isso com ela? Nem preso foi, mudou-se 5 meses depois. Ela? Perdeu 2 anos de escola com medo de sair de casa.

    Ah… o sorriso que ela tinha aos 8 anos. Só veio uma mera semelhança, muitos anos depois. Tive que vender minha casa, perdi o pouco que tinha, por causa da humilhação.

    Até ouvir visinhos dizerem que “ela gostava, sempre foi safadinha, desde pequena”, eu ouvi. Sabe por quê, porquê ela com 5 anos gostava de tomar banho peladinha no calor de minha cidade.

    Olha, enquanto escrevo, me vêm lágrimas de raiva e ódio nos olhos. Ver minha linda ser feita de objeto nas mãos daquele animal. E não sei se agradeço ou não a Deus por não ter matado o animal que fez isso.

    Quer saber quem fez isso com ela, o mesmo padre que a batizou. Sabe quando, quando ela ia ter as aulinhas pra primeira comunhão. Então não me venham dizer que eu sou radical, ou leviana. Não senhor.

    E se não quiser publicar minha resposta, não tem importância, afinal, saberemos que não sou só eu que sou parcial, não é mesmo. Me julgar é muito fácil.

    Esse animal, que veste batina, ainda veste, ainda celebra. Já que não é passível de excomunhão, vou manter a minha idéia, um dia eu e ele vamos acertar nossas contas, ah, iremos sim. Mas ele vai pro céu, tenha a certeza, vai sim. Sofrimento purifica a alma.

    Então, não me venham com papinho de teologia e demagogia.

    Passar bem a todos.

  6. Senhora Jussara,

    A senhora não está falando coisa com coisa.

    Quem está se metendo onde não tem competência são, precisamente, aqueles que condenam a atitude do sr. Arcebispo – como a senhora – e não os que condenam o aborto. O “conjunto de parâmetros que levaram a decisão da equipe naquele momento” foi a agenda abortista e a pressão de ONGs compromissadas com a implantação – per fas et per nefas – do aborto no Brasil. Tal atitude é desprezível, merece repúdio e, no que depender de mim, receberá repúdio.

    O “objetivo da medicina” NÃO foi alcançado coisa nenhuma, porque a medicina não objetiva assassinar bebês. O que foi alcançado foi o assassinato de dois seres humanos, e isso, absolutamente, não é objetivo da Medicina, que almeja salvar vidas, e não acabar com elas.

    É falso que as coisas tenham dado errado somente “para a Igreja”, porque deram errado, principalmente, para os dois inocentes que foram assassinados por uma equipe médica. Acontece que pessoas como a senhora não dão a mínima importância para as duas vidas que foram brutalmente ceifadas, sob o olhar cínico dos holofotes midiáticos; e é exatamente por isso que as palavras da Igreja perante a sociedade revestem-se de particular importância.

    A “multidão indignada com a forma com [que] o arcebispo de Recife e Olinda conduziu esse caso” é formada por “católicos de IBGE”, “católicos self-service”, “pseudo-católicos” ou como quer que a senhora os deseje chamar, mas não por católicos de verdade, porque estes sabem que a vida humana indefesa precisa ser protegida – e este princípio não pode admitir exceções.

    Os únicos que não se importam com o drama familiar são precisamente os abortistas, e não a Igreja Católica. Foram os abortistas que utilizaram a tragédia da menina para promover a sua torpe causa. Foram os abortistas que acrescentaram a violência do aborto à violência do estupro. Foram os abortistas que macularam a criança com o trauma de ter tido os seus filhos assassinados. Foram os abortistas os responsáveis pela segunda desgraça que se abateu sobre esta família – desgraça pela qual a senhora, numa absurda e irracional inversão de ônus, culpa… a Igreja Católica! Justamente aquela única cuja voz, se fosse ouvida, evitaria toda essa desgraça, essa violência desnecessária, esse estigma, esse sentimento de culpa, essas “conseqüências terríveis” que a senhora cita.

    Não, minha senhora, quem não tem compaixão são os da trupe da senhora; insensíveis ao drama da família, insensíveis à vida dos dois seres humanos que foram “descartados”, insensíveis à imagem de um Arcebispo Fiel que não fez senão todo o possível para que a história chegasse a um bom termo – e, se não chegou, foi precisamente porque a sua voz não foi ouvida. Esta é a verdade, o resultado da maciça campanha anti-católica que observamos no último dia, o produto do egoísmo que degrada o ser humano e o transforma tragédias familiares em instrumento para a propagação da própria ideologia assassina. Tudo isso é triste, muito triste.

    Que Deus tenha misericórdia de nós todos.

    Abraços,
    Jorge

  7. Sra. Eliah,

    A senhora já fez uma denúncia deste caso às autoridades competentes? Tem como provar as [gravíssimas] acusações que a senhora está fazendo aqui? Estes acontecimentos narrados pela senhora têm datas, nomes, lugares…?

    Abraços,
    Jorge

  8. Sr. Jorge Ferraz,

    Faço minhas as suas palavras! Parabéns pela clareza. O senhor disse tudo o que eu queria dizer à essa senhora mas carecia de desenvolvimento o meu comentário.

    Que bom termos pessoas tão preparadas aqui neste blog.

    Que possamos defender a verdade até morrer.

    E somos nós que não temos compaixão ou misericórdia!

    Até onde chegará o ódio contra a Santa Igreja?

    Abraços em Cristo, e que Deus continue a abençoá-lo neste frutuoso apostolado.

  9. Caro Jorge,

    continuo dispensando os abraços. Não, provas, não. A não ser as palavras e lágrimas de minha filha. Mas pra quê denúncia, casos comprovados já ficaram no papel e nem sequer avançaram.

    Não, a lei não quer saber disso, nem a igreja.

    A justiça não tardará, fique certo.

    Datas, nomes, lugares? Pra quê? Humilhar ainda mais minha filha? Destruir o seu presente? Voltar a lhe trazer um passado que ela levou anos pra superar?

    Crimes mais “sérios”, na opinião das autoridades, têm ficado impunes, acha que minha filha será justiçada pela lei?

    Ou você é muito idealista, ou muinto ingênuo. Alguns pedófilos foram denunciados, com provas, testemunhos. Que fim tiveram? Ah, é memso, nenhum. Quer saber o nome deles, a igreja tem.

    Não meu jovem, parece que esse “gravíssimo” só o é pra uma mãe que foi tão destruída por dentro, na alma, quando a filha foi no corpo. Pra te dizer o quão gravíssimo. Ela não pode ter filhos, mas isso não deve comover ninguém.

    Não se preocupe, eu serei a ferramenta da justiça, na hora certa.

    Olha, vir aqui foi perda de tempo. Não mais voltarei.

    Vocês continuem na vida de vocês, afinal, vai ver é tudo invenção de uma velha doida, né.

    Nem precisam se preocupar, nem deve ter sido sério. O que é mais um estuprozinho diante do risco do nome de uma instituição tão maravilhosa ser arranhado.

    É mais fácil negar e continuar na conformidade da auto-ciência de uma arrogância baseada em leis ‘canônicas’ e suposto conhecimento teológico.

    A vida dá voltas, e numa dessas, vidas se encontram, de novo, e acertam suas pendências.

    Adeus.

  10. Caro Jorge Ferraz,

    “Num dia de sábado, Jesus estava passando por uns campos de trigo. Os discípulos iam abrindo caminho, e arrancando as espigas. Então os fariseus perguntaram a Jesus: Vê, porque os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido em dia de sábado? Jesus perguntou aos fariseus: vocês nunca leram o que Davi e seus companheiros fizeram quando estavam passando necessidade e sentindo fome? Davi entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era o sumo sacerdote, comeu dos pães oferecidos a Deus e deu também para os seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães. E Jesus acrescentou: O sábado foi feito para servir ao homem e não o homem para servir ao sábado”

    O arcebispo emérito de Olinda e Recife, D. Hélder Câmara, que completa em 2009 os 100 anos do seu nascimento, morreu em 1999. Mas, se vivo fosse, sua postura em relação a questões sociais, como o caso do aborto legal praticado por médicos na garota de 9 anos, grávida de gêmos depois de estuprada pelo padrasto, poderia ser no máximo de silêncio, um silêncio piedoso. E só. Seguiria a orientação das leis canônicas sob pena de ser excomungado caso não respeitasse os termos legais da Igreja. Mas jamais praticaria o alarde e a exposição gratuita feita por D. José Sobrinho. Com uma postura de enfrentamento postou-se diante das câmeras. E, se existe uma conspiração dos abortistas, ele apenas provocou o pensamento, no mínimo simpatizante, para a causa. É Jorge, o anjo do mal é bem ardiloso (lembra-se que ele era anjo?) e não é difícil dizer que a forma que o arcebispo conduziu essa situação angariou significativos questionamentos e repensar sobre a possibilidade do aborto.
    E pela pergunta que você fez para Sra. Eliah, vê-se que entendes muito de Evangelho e pouco de fiéis! Vinte anos depois “Tem como provar as [gravíssimas] acusações…” é de chorar de tristeza. Queres o quê? IML? Testemunhas da sacristia? Outras crianças que possam ter sido molestadas para fazer número e você dizer que estão caluniando um padre em prol dos anti-católicos? Os fundamentalistas católicos se reúnam em apoio à imagem imaculada (?) da Santa Madre Igreja e fazerem a execração pública da filha da sra. Eliah?
    Continue nesta linha que os abortistas agradecem!

    É… a igreja de Pedro está com pastores de 1a. linha na falta de conhecimento das ovelhas.

  11. O Arcebispo somente evidenciou a realidade :

    Aquelas pessoas que fizeram ou permitiram o aborto estão

    excomungadas.

    Ele não decretou a excomunhão. Somente a revelou com a

    coragem que Deus lhe deu.

    Quem pratica o aborto, se coloca em excomunhão.

    Ela é automática. Independe do pronunciamento da Igreja.

    Tamanho a natureza e gravidade desse CRIME. !

    Uma verdadeira abominação !!

    Mas atinge somente aos católicos.

    Os demais não fazem parte da Igreja.

    Portanto, já não comungam com a Igreja.

    A excomunhão é reversível ( o pecado tem perdão) o estupro ( apesar de monstruoso) tem perdão, o aborto ( assassinato que clama a justiça de Deus) tem perdão.

    MAS AS CRIANÇAS ABORTADAS PERDERAM O SEU DIREITO

    A VIDA.

    ENTEDERAM ?

    Ateus, atoas, atônitos, feministas, abortistas, etc !!

  12. Caro João de Barros,

    obrigado pelos comentários que fez. Você deveria ter um blog (se não o tem). Seu tom conciliatório mantém a conversa mais aberta, menos tensa ou menos contrária, digamos assim. Se fosse um político, diria que sua “taxa de rejeição” seria mínima.

    Apesar disso você não destoa do que é defendido por Jorge Ferraz. Essa maneira “diferente” no tratar do mesmo tema em tom conciliatório remete a analogia do Papa anterior em detrimento ao atual. É possível falar a mesma coisa de formas diferentes. Talvez esse tom tenha faltado ao bispo de Recife. Digo isso como crítica construtiva (antes que o Sidnei venha me aborrecer) , já que da forma como as coisas andaram a Igreja católica é que saiu enfraquecida.

    Quanto a “punição excomunhão” me parece que vai perdendo a força pois mais católicos, enquanto ainda os são, perdem o medo ou não reconhecem o valor da pena, traçando muitas vezes um caminho direto com Deus, sem intermediários. Não acredito que em próximas polêmicas tal pena, mesmo que declarada na mídia, provoque tanta confusão.

    Mas foram dias agitados, hein?

    Um abraço,

    Johnny

  13. Sra. Eliah,

    Eu vou ser bem sincero: diante da gratuidade da acusação, da negativa em dar nome aos bois, da inverossímil afirmação de que a senhora nada fez (!) ao descobrir a suposta agressão da sua filha e das colocações nonsense do tipo “eu serei a ferramenta da justiça, na hora certa”, reservo-me o direito de considerar o relato indigno de crédito.

    Concedendo, entretanto, que eu esteja errado e que, ao contrário do que aparenta, a história seja realmente verdadeira, eu sinto muito e ofereço-lhe sinceramente as minhas condolências. Contudo, permanece – não obstante o drama pessoal pelo qual a senhora porventura tenha passado – caluniosa a cifra de “mais 90%” de padres pedófilos citada pela senhora; se o que a senhora diz é verdade, entende-se a calúnia grosseira como algum ressentimento recalcado; entende-se-lhe, digo, mas não se a justifica.

    Em não havendo utilidade alguma em continuar com este assunto, peço que ele seja encerrado por aqui.

    Abraços,
    Jorge

  14. Dona Jussara Cunha,
    A senhora tem razão. Se fosse D. Helder Câmara o arcebispo, duvido que ele teria a coragem de enfrentar a mídia anticatólica e a opinião dos imbecis palpiteiros. Aliás, D. Helder, como bom comunista que era, que só procurava o paraíso aqui na terra, é possível que apoiasse o aborto dos gêmeos. Caladinho, claro, sem barulho, como é próprio dos covardes e traidores
    A senhora diz que D. José Cardoso Sobrinho fez alarde e exposição gratuita, com uma postura de enfrentamento diante das câmeras.
    E queria a senhora o quê? Que diante de um duplo assassinato de inocentes ele ficasse escondido, resmungando baixinho para não magoar os abortistas?
    Tenha paciência. Ele é um BISPO da Igreja Católica e, como tal, tem mais é que gritar dos telhados contra qualquer injustiça.
    Pensa a senhora que todo mundo é covarde, como a senhora, e que todo mundo morre de medo da Mídia ou da opinião do Arnado Jabor?
    Quem é a senhora para criticar o bispo?
    Ponha-se no seu lugar!

  15. Johnny Garden, não, não vou te aborrecer, diante de criticas construtivas em não aborreço ninguém, mas se vem com críticas maliciosas e caluniosas aí não é questão de aborrecer aí é questão de por as claras aquilo que parece ser e não é.

  16. Caro Johnny:

    Muito obrigado pelas gentis palavras.

    Já tive um blog mas descontinuei por falta de leitores. Com tantos bons blogs que há por aí, é difícil ser original e criativo.

    Na verdade, eu acho o Jorge Ferraz até muito moderado. Ele é bem mais novo que eu e ainda não pegou totalmente o gosto da pena. Mas ele é um bom rapaz. Com seu devido tempo, ele tomará gosto por escrever e não apenas informar. Afinal, o mesmo vinho num copo de plástico e num copo de cristal têm gostos distintos.

    Em relação à sua mensagem, estou em pleno acordo. Ao fim e ao cabo, o próprio Dom José Cardoso acabou por titubear, para não falar na timidez da CNBB e na convardia de Dom Lara (o presidente da CNBB disse que provavelmente ninguém estava excomungado).

    Veja você o que estã fazendo com nossa religião.

    Nasci católico e sempre fui católico.

    Recebi de meus pais uma religião que dizia que divórcio era pecado e aborto era mais pecado ainda. Recebi de meus pais uma religião que dizia era necessário ir à missa e que o clero é nosso representante diante de Deus.

    Bem ou mal, foi isso que recebi e é esse depósito que quero legar aos meus filhos.

    Eu realmente não tenho problema algum com não-católicos. Posso até ver um certo mérito naqueles que abandonam o catolicismo por outras religiões.

    Mas irritam-me profundamente os católicos que, não tendo coragem para sair da Igreja, querem que Ela mude.

    Na prática, é como se eu estivesse sendo forçado a mudar de religião. É como se eu fosse forçado a me converter para uma nova religião que só tem em comum com a que herdei de meus pais o nome.

    Sou grande fã de Bento XVI e espero que esses episódios sirvam para definir melhor quem está do lado de quem.

  17. Caro Johnny:

    Coincidentemente, Bento XVI publicou hoje mesmo uma carta aos bispos do mundo em que diz:

    “Mas, a alguns daqueles que se destacam como grandes defensores do Concílio, deve também ser lembrado que o Vaticano II traz consigo toda a história doutrinal da Igreja. Quem quiser ser obediente ao Concílio, deve aceitar a fé professada no decurso dos séculos e não pode cortar as raízes de que vive a árvore. (…) Mas, infelizmente, este «morder e devorar» existe também hoje na Igreja como expressão duma liberdade mal interpretada.”

    Depois de ouvir tantas barbaridades, isso é música para meus ouvidos!

    O Papa disse ainda:

    “Às vezes fica-se com a impressão de que a nossa sociedade tenha necessidade pelo menos de um grupo ao qual não conceda qualquer tolerância, contra o qual seja possível tranquilamente arremeter-se com aversão.”

    Viu-se isso exatamente nos últimos dias. Sem dúvida, os católicos são os judeus do século futuro.

  18. DEUS AMA OS FILHOS DELE, ESTE BISPO NAO E DEUS, ELE NAO TEM PODER PARA EXCOMUNGAR NINGEN E SO LER A BIBLIA E PEDIR A DEUS O ENTEDIMENTO.

  19. Encontrei esta carta no site Montfort.

    Uma lufada de ar fresco em nossos corações!

    Por favor, leiam e reflitam. Aborto e Excomunhão – Carta aos médicos

    Aborto e Excomunhão – Carta aos médicos
    PERGUNTA
    Nome: Fabiane Machado Vilela
    Enviada em: 11/03/2009
    Local: Anápolis – GO, Brasil
    Religião: Católica
    Escolaridade: Pós-graduação concluída
    Profissão: Funcionária Pública

    Comentário sobre o aborto de gêmeos da menina de nove anos ocorrido em Pernambuco:

    Sou formada em Direito, especialista em Direito Penal e trabalho com casos de violência sexual contra menores. É muito triste ver a inocência de uma criança perdida em tenra idade. Porém, a indignação da sociedade deve ser debruçada sobre o autor do estupro, e não sobre o Arcebispo e, principalmente, não sobre os bebês que a menina esperava.

    Jogou-se toda a repugnância referente à atitude do padrasto na gravidez permitida por Deus.

    Conheço um caso de estupro praticado contra uma moça com paralisia cerebral. Os médicos disseram que ela não conseguiria levar a gravidez em frente, por ter mau formação do útero, e sugeriram a interrupção. A mãe da moça não permitiu que isso acontecesse. A gravidez prosseguiu, mesmo sendo de alto risco. O organismo da moça foi se adaptando a situação e ela deu à luz a uma criança saudável que ajudava a avó a cuidar da mãe. Doze anos após o nascimento dessa criança, a avó morreu, mas deixou a neta para cuidar da filha que necessitava de atenção especial. Se a gravidez tivesse sido interrompida, a moça com paralisia estaria desamparada. Deus escreve certo por linhas que nós enxergamos tortas.

    Vi e li diversas opiniões sobre a atuação do Arcebispo ao excomungar todos os que participaram do aborto e, por várias vezes, tive vontade de rir sobre as opiniões a favor do aborto e contra a atitude do Arcebispo. Acho ridículo alguém que não tem conhecimento de um determinado assunto falar sobre ele com propriedade de doutor. Acaba sempre falando bobeiras. É o que o jornalismo das televisões e rádios estão fazendo. Os jornalistas não têm formação alguma sobre Direito e Doutrina Católica, falam besteiras e a população compra o que eles estão dizendo e saem repetindo por aí. As televisões sequer têm uma assessoria jurídica para ajudá-los a não falar bobagens ridículas.

    Para exemplificar, há alguns dias, assisti no Jornal Nacional uma reportagem sobre trânsito e motocicletas, na qual a jornalista falava sobre as imprudências dos motociclistas no trânsito. A jornalista montou na garupa de um motociclista sem afivelar o capacete e seguiu no trânsito. Todos sabemos que afivelar o capacete é básico para se andar em motocicletas, além de ser obrigatório. Mas ela não o fez. A edição de jornalismo da rede de televisão não percebeu o erro e veiculou a reportagem. Conclusão: A repórter não tem noções básicas de trânsito em motocicleta e mesmo assim fez a reportagem, todo mundo assistiu e achou uma maravilha.

    Quem discorda da atitude do Arcebispo deve estudar um pouco sobre Direito Canônico. As hipóteses de excomunhão são taxativas. O Arcebispo não pode mudá-las. Uma parte das hipóteses é dirigida diretamente ao clero, ou seja, pessoas comuns não podem praticá-las. A outra parte é dirigida a todos como é o caso da apostasia, heresia, cisma e aborto. Nenhuma outra previsão de excomunhão se encontra também como crime no Direito Penal, a não ser o aborto. Por isso, tanta polêmica.

    Quando há um homicídio simples, a Legislação Penal determina pena de reclusão de seis a vinte anos. O juiz não pode dar outra pena que não essa. Ele não pode dar uma pena de prisão simples, nem de detenção, nem de multa, nem prisão perpétua, nem pena de morte, nem deixar de punir. O mesmo ocorre com o Direito Canônico. A penalidade prevista para o aborto é a excomunhão. Então, o Arcebispo deve aplicá-la e ponto final.

    Fico impressionada com o fato das pessoas lutarem pela não extinção do mico-leão dourado, pela preservação da Mata Atlântica, pela não extinção da tartaruga marinha, etc.. A única instituição que luta pela vida humana até as últimas consequências, desde seu início e até o seu fim, é a Igreja Católica. A Igreja permanece ao nosso lado desde o início de nossas vidas com o Sacramento do Batismo, nos acompanha durante toda a vida com os sacramentos da Confissão, Eucaristia, Crisma, Sacerdócio e Casamento. E está conosco, também, no final de nossas vidas, com o Sacramento da Extrema Unção. Nenhuma outra religião ou instituição luta pela vida como a Igreja Católica. E mesmo assim, nós mesmos, seres humanos por ela protegidos, a atacamos.

    Sei que o Direito Brasileiro prevê a possibilidade do aborto em casos de estupro e, mesmo trabalhando com o Direito, não concordo com essa permissão. Antes de ser formada em Direito, sou Católica. Antes de ser Católica, sou Cristã. Antes de ser Cristã, sou Filha de Deus.

    Os maiores absurdos são ditos por pessoas que não conhecem a Doutrina Católica. A Igreja Católica é Santa. Sua Doutrina não se amolda ao que nós queremos, mas sim ao que é certo e àquilo que foi pregado por Cristo durante Sua passagem pela Terra. Tudo aquilo que a Igreja Católica diz que não está de acordo com aquilo que nós queremos, nos causa revolta. Quando a Igreja não apóia o uso da camisinha é porque ela prega que as pessoas devem permanecer virgens até o casamento. Se assim fizessem, não necessitariam de camisinha. Quem discorda da virgindade acha abominável o que a Igreja prega. Quando a Igreja não apóia o divórcio é porque ela acredita que a família é única, assim como Cristo pregou. Os divorciados se revoltam com a Igreja. Quando a Igreja é contra o aborto em qualquer circunstância é porque ela acredita que o ser que está por vir é filho de Deus e tem todo o direito a vida, podendo mudar o mundo. A Igreja tem fé no ser humano.

    As pessoas reclamam da Igreja Católica dizendo que os tempos são outros e que ela tem que evoluir. Os tempos são os mesmos; nós somos os mesmos; Deus é o mesmo. Apenas perdemos a vergonha e o temor a Deus.

    Há tantas coisas que acontecem e que são inexplicáveis pela medicina. Tantas pessoas que estão com enfermidade grave e se recuperam. É um milagre que acontece. O corpo da menina de nove anos até poderia não estar preparado para uma gravidez, mas aos poucos Deus proveria a adaptação necessária, ministrando mais um milagre. Ninguém espera a gravidez de uma menina de nove anos. O que ocorreu a essa criança foi um milagre de Deus, é lindo. Se vissem a gravidez como um milagre e não como uma maldição…

    Os pais, os médicos e o juiz que estão envolvidos no aborto interromperam a realização de um MILAGRE!

    “SENHOR, PERDOAI-OS, POIS ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM!” (JESUS CRISTO DE NAZARÉ).

    Médicos, peço a Deus que lhes dê consciência do pecado cometido, a fim de que se arrependam a tempo e encontrem a salvação em Jesus Cristo. Procurem as respostas às suas dúvidas dentro de seus corações, não dentro de seus cérebros.

    “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, disse Cristo. Não há verdade além Dele. Ele não permitiu o aborto. Ao contrário, sempre pregou a vida e, principalmente, a vida eterna. Vocês, médicos envolvidos em aborto, estão jogando fora a vida eterna de vocês. Não estou os julgando. Apenas tento abrir-lhes os olhos. Não são vocês que salvam vidas. É Deus que lhes usa. Usem o conhecimento de vocês em prol da vida. Vocês sabem que a gravidez poderia prosseguir por mais um tempo. Não era caso de morte iminente. Era uma suposição da medicina que poderia muito bem não se confirmar.

    Ouvi uma reportagem de um médico que participou deste aborto, no programa “Mais Você” da Rede Globo. Ele disse que não era católico praticante, mas que acreditava em Deus. Lamento discordar. Você, médico, não crê em Deus. Você sabe que Ele existe, porque alguém lhe ensinou, mas não crê. Saber e crer são coisas distintas. Você crê na sua medicina e fecha seus olhos ao Poder de Deus. Se você acreditasse, saberia que Ele estava pronto para tomar todas as providências no sentido de dar seguimento à gestação. Quem crê em Deus, confia Nele. Você seria usado por Ele, como já foi, para ajudar a menina durante toda a gravidez. Infelizmente, você preferiu ser usado por outras forças.

    A vida é muito rara. Entre milhões de espermatozóides, apenas um fecunda o óvulo. Tente enxergar a gravidez assim, como uma bela raridade e como um perfeito milagre. Não como uma desgraça na vida desta ou daquela pessoa. Não é. Mesmo se a mãe for vítima de violência, a gravidez é uma permissão de Deus.

    Acalente os corações das mães vítimas de violência sexual. Ajude-as a enxergar a gravidez como uma bênção. É essa a sua função como médico. Pense nisso!!!!

    Fabiane.

  20. Dom José Cardoso // CNBB desautoriza excomunhão

    Brasília (AE) – Ainda que tenha tentado preservar o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desautorizou a iniciativa do arcebispo de Olinda e Recife de anunciar a excomunhão da mãe da menina de 9 anos submetida a um aborto na semana passada e da equipe médica que participou da interrupção da gravidez. A menina, estuprada pelo padrasto, estava grávida de gêmeos. O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, disse que a mãe da menina não está excomungada, pois agiu sob pressão e com o objetivo de salvar a vida da filha. “Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um”, disse ainda dom Dimas.

    Segundo o secretário-geral, estão excomungados somente os profissionais “conscientes e contumazes” na prática do aborto. Durante entrevista coletiva ontem, foi distribuído um documento sobre excomunhão, assinado pelo assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que apunição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica. A afirmação de dom José Cardoso Sobrinho sobre a excomunhão da mãe e dos profissionais envolvidos no aborto foi feita um dia depois da interrupção da gravidez.

    Cuidadoso, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, evitou responder se o arcebispo se precipitou ao anunciar a excomunhão – segundo o direito canônico, a expulsão é de aplicação imediata aos que praticam ou permitem o aborto. “Em nenhum momento ele (dom José) quis ferir quem estava ferido, mas sim chamar atenção para a gravidade do ato do aborto, para certo permissivismo com a vida do nascituro”, declarou. Dom Dimas declarou ainda que, embora o estupro não esteja entre os delitos geradores de excomunhão, quem o comete “está fora da comunhão” e “em grave pecado mortal”. “Não sabemos até que ponto é um doente mental. Se, além de muita maldade, tem também uma doença. Mas essa pessoa se exclui da comunidade e da comunhão com Deus”, afirmou d. Dimas. “Está na Bíblia, que é mais que o direito canônico”.
    http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/03/13/urbana4_0.asp
    ===================================================
    Parece que a Bíblia prevaleceu sobre o código canônico. Adequado e condizente quando fala-se de religiosos e religião.

  21. Dá-lhe CNBB,

    Mais uma vez capitulando com o mundo.

    Que vergonha! Meu Deus que vergonha!

    Cedeu as pressões daqueles que lutam contra a vida, odeiam a Deus, e difamam a Santa Igreja.

    Isso é possível?

    A CNBB pode fazer isso?

    Alguém por favor me ajude a entender!

    Estou chocado…

  22. Papa admite erro ao revogar excomunhões de bispos, diz jornal
    Bento XVI escreveu carta explicando porque Williamson e outros lefebvrianos tiveram excomunhões revertidas

    CIDADE DO VATICANO – O papa escreveu uma carta aos bispos católicos de todo o mundo explicando porque revogou a excomunhão de quatro bispos tradicionalistas, admitindo “erros” na gestão do caso e especificando que os lefebvrianos ainda não estão em comunhão com Roma, afirma o jornal italiano Il Foglio.

    Segundo o veículo, a carta será oficialmente divulgada em breve pelo Vaticano, provavelmente na quinta-feira, 12.

    De acordo com o Il Foglio, trata-se de uma carta “humilde e ao mesmo tempo forte”, com a qual Bento XVI decidiu explicar pessoalmente ao episcopado católico sua decisão de readmitir os quatro bispos lefebvrianos, entre eles o inglês Richard Williamson, que negou o Holocausto judeu e foi expulso da Argentina.

    Na carta, escrita a mão, segundo o jornal, o Pontífice reconhece dois “equívocos” na gestão do caso.

    Segundo Bento XVI, a Santa Sé errou ao “não se dar conta” de que, através da internet, poderia ter tomado conhecimento das declarações de Williamson negando o Holocausto, “que se sobrepuseram de maneira imprevisível à reabilitação”.

    Já o segundo “equívoco” diz respeito ao fato de a revogação das excomunhões não ter sido “suficientemente esclarecida”.

    Em 21 de janeiro, a TV sueca Svt exibiu entrevista com Williamson, gravada em novembro na Alemanha, na qual o bispo negava que as câmaras de gás nazistas tivessem sido utilizadas para exterminar os judeus, e afirmou que o Holocausto causou a morte de centenas de milhares, não de milhões, de judeus. “Eu acredito que não existiram câmaras de gás”, disse. Ele afirmou ainda que não mais que 300.000 judeus morreram em campos de concentração nazistas, em vez dos 6 milhões estimados por historiadores.

    A entrevista foi ao ar no mesmo dia em que o papa assinava o decreto revertendo a excomunhão dos bispos seguidores do ultraconservador Marcel Lefebvre.

    Agora, Williamson reconhece que “ao observar essas consequências, posso dizer verdadeiramente que lamento ter feito essas declarações, e se soubesse com antecedência todo o dano e as feridas que provocaram, especialmente à Igreja, mas também aos sobreviventes e entes queridos das vítimas da injustiça sob o Terceiro Reich, não as teria feito”.
    http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,papa-admite-erro-ao-revogar-excomunhoes-de-bispos-diz-jornal,337090,0.htm
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    Parece que o ser humano Ratzinger reconheceu, certamente após orações e ouvindo o sussurro de Deus, que apesar de exercer a função de representante de Deus na Terra, ele não é Deus e é passível de erros.
    Parabéns ao Papa Bento XVI que abriu mão do embate e o confrontamento. E linda atitude para o mundo:

    “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.”

  23. Dona Jussara,

    Em nenhum momento Papa algum disse-se “Deus”, e ninguém jamais negou que os Papas fossem “passíveis de erros”.

    Ademais, este post não tem nada a ver com o Papa, de modo que eu não entendo o que os “copies-and-pastes” da senhora estão fazendo aqui.

    Abraços,
    Jorge

  24. Sr. Jorge,

    É uma consequência sábia que ocorra uma desautorização da CNBB da iniciativa do arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho. Coincidentemente, após terem recebido (antes dos carteiros) a carta do Papa Bento XVI aos bispos da Igreja Católica a propósito da remissão da excomunhão aos quatro bispos consagrados pelo arcebispo Lefebvre. Parece-me que a CNBB debruçou sobre as palavras do Sumo Pontífice e refletiram sobre a situação que o Brasil estava passando diante da atitude vinda do arcebispo D. José Sobrinho. Ao ser humano cobra-se o reconhecimento de erros, ainda mais se este exerce funções religiosas. Muito nobre a atitude do papa atual.

    Desta forma, as duas notícias estão profundamente interligadas.

    O sr. André Luís postou “chocado” com a atitude da CNBB. Acredito que ele será capaz de refletir a partir dos 2 textos postados.

    Em sua carta, BENEDICTUS PP. XVI ao colocar sobre a remissão da excomunhão aos quatro Bispos, consagrados no ano de 1988 pelo Arcebispo Lefebvre sem mandato da Santa Sé, questiona se “Tal provimento era necessário? Constituía verdadeiramente uma prioridade?” e de forma bela reafirma a “A primeira prioridade para o Sucessor de Pedro foi fixada pelo Senhor, no Cenáculo, de maneira inequivocável: «Tu (…) confirma os teus irmãos» (Lc 22, 32).”

    “Conduzir os homens para Deus, para o Deus que fala na Bíblia: tal é a prioridade suprema e fundamental da Igreja e do Sucessor de Pedro neste tempo. Segue-se daqui, como consequência lógica, que devemos ter a peito a unidade dos crentes. De fato, a sua desunião, a sua contraposição interna põe em dúvida a credibilidade do seu falar de Deus. Por isso, o esforço em prol do testemunho comum de fé dos cristãos – em prol do ecumenismo – está incluído na prioridade suprema. A isto vem juntar-se a necessidade de que todos aqueles que crêem em Deus procurem juntos a paz, tentem aproximar-se uns dos outros a fim de caminharem juntos – embora na diversidade das suas imagens de Deus – para a fonte da Luz: é isto o diálogo inter-religioso. Quem anuncia Deus como Amor levado «até ao extremo» deve dar testemunho do amor: dedicar-se com amor aos doentes, afastar o ódio e a inimizade, tal é a dimensão social da fé cristã, de que falei na Encíclica Deus caritas est.”

    O sr. Carlos (em Março 12, 2009 às 12:26 am) referindo-se a D. Helder Câmara, que praticaria o silêncio piedoso em uma situação destas (conforme post anterior de minha autoria), usou a imagem combativa refletida da ação de D. José Cardoso Sobrinho justificando que este agira com “coragem de enfrentar a mídia anticatólica e a opinião dos imbecis palpiteiros.”
    “Ele é um BISPO da Igreja Católica e, como tal, tem mais é que gritar dos telhados contra qualquer injustiça.”

    Creio que mais do que eu, Bento XVI tenha dado a resposta a ele:

    “A primeira prioridade para o Sucessor de Pedro foi fixada pelo Senhor, no Cenáculo, de maneira inequivocável: «Tu (…) confirma os teus irmãos» (Lc 22, 32).”

    “Em conclusão, se o árduo empenho em prol da fé, da esperança e do amor no mundo constitui neste momento (e, de formas diversas, sempre) a verdadeira prioridade para a Igreja, então fazem parte dele também as pequenas e médias reconciliações. O fato que o gesto submisso duma mão estendida tenha dado origem a um grande rumor, transformando-se precisamente assim no contrário duma reconciliação é um dado que devemos registrar.”

    “Notei com surpresa o caráter imediato com que estas frases nos falam do momento atual: «Não abuseis da liberdade como pretexto para viverdes segundo a carne; mas, pela caridade, colocai-vos ao serviço uns dos outros, porque toda a lei se resume nesta palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais mutuamente, tomai cuidado em não vos destruirdes uns aos outros». Sempre tive a propensão de considerar esta frase como um daqueles exageros retóricos que às vezes se encontram em São Paulo. E, sob certos aspectos, pode ser assim. Mas, infelizmente, este «morder e devorar» existe também hoje na Igreja como expressão duma liberdade mal interpretada. Porventura será motivo de surpresa saber que nós também não somos melhores do que os Gálatas? Que pelo menos estamos ameaçados pelas mesmas tentações? Que temos de aprender sempre de novo o reto uso da liberdade? E que devemos aprender sem cessar a prioridade suprema: o amor?”

    Parece que a suposta atitude de D. Hélder Câmara estaria bastante alinhada com o atual pensamento do Papa Bento XVI e, mesmo não estando mais entre nós, continua a dar-nos lições de suas ações consonantes com a prioridade da Igreja. E mais ainda, os palpiteiros não eram tão imbecis assim. Parece que o ditado “A voz do povo é a voz de Deus” se realizou.

  25. Dona Jussara,

    A senhora está viajando completamente.

    Em primeiro lugar, não houvecomo mostrei aqui – “desautorização” alguma da CNBB quanto às atitudes de Dom José Cardoso.

    Em segundo lugar, a retirada das excomunhões nas quais incorreram há vinte anos os bispos da FSSPX não têm nada a ver com uma espécie de “liberou geral”, ou “não precisa mais de excomunhão”, ou alguma bobagem do tipo que a senhora parece advogar.

    Em terceiro lugar, como notou o LG, os que atacam Dom José por ter falado na excomunhão são os mesmos que atacam o Papa por ter retirado a excomunhão dos bispos da FSSPX.

    Em quarto lugar, o Vaticano apoiou a atitude de Dom José, corroborando tanto quanto ele havia dito, de modo que é simplesmente contrário aos fatos postular que uma suposta “desautorização” das (justíssimas) posições de Dom José Cardoso esteja em sintonia com as posições do Santo Padre.

    Em quinto lugar, “supostas” atitudes de bispos falecidos não têm relevância alguma na discussão.

    Em sexto lugar, sim, as opiniões dos palpiteiros são vere et proprie imbecis.

    Abraços,
    Jorge

  26. Sra. Jussara,
    Quando postei meu comentário, infelizmente e precipitadamente tomei como base a sua postagem.
    O Sr. Jorge Ferraz já esclareceu aqui mesmo no blog e isso me basta.
    A propósito minha senhora embora o blog não me pertença, que tal a senhora nos deixar em paz? Já sabemos que não é católica, que tem um pé no comunismo, que discosda de tudo, que é relativista, enfim… Então o que faz aqui?
    Perdoe-me a indelicadeza, mas já ouviu falar de desconfiômetro????????

  27. Que perda de tempo essa discussão.

    Divertida, confesso, mas sem nenhuma utilidade.

    Mas queria acrescentar só uma coisinha a um dos discípulos, o Matheus Cajaíba (ou algo assim)…

    Leonardo da Vinci* foi um dos maiores nomes da história da humanidade. Afora seus inúmeros talentos (pintor, botânico, naturalista, cientista, engenheiro), também foi uma grande personalidade.

    E isso ninguém pode negar, nem mesmo a Igreja que tanto o perseguiu…

    *(e não da Vince! – não é legal corrigir o erro de português alheio, não é? Existe um nome para isso: preconceito linguístico, e é muito feio)

  28. Dona Perplexa,

    Também estou perplexo com sua intervenção.
    Você diz que a discussão é perda de tempo, mas não perde tempo em deixar o seu palpitezinho. Fraco, por sinal.
    Leonardo da Vinci foi perseguido pela Igreja? Quando?
    Corrigir os erros de português alheios é preconceito linguístico?
    Que se prendam todos os professores. Que classe mais preconceituosa, não? Por que não deixar todo mundo errar à vontade?
    Seus argumentos são perplexitantes…
    Carlos.

  29. Carlos, este é o nosso sistema educacional: Tem a cara dos ”educadores” esquerdistas. Formando futuras senhoras Perplexas!

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