Dom José concedeu, nos últimos dias, duas entrevistas que ganharam repercussão nacional: uma à Época e outra à Veja. A primeira revista põe como título a frase do Arcebispo: “A excomunhão é automática”; a segunda, traz o título de “não reclamem ao bispo”. As entrevistas – refiro-me à parte do entrevistado – foram muito boas; mais uma vez, contudo, os órgãos da mídia não foram lá muito amigáveis, e o ranço anti-clerical é perceptível por sob as perguntas feitas e a forma como as respostas do Arcebispo foram apresentadas ao leitor.
Têm méritos as entrevistas? Sim, sem dúvidas, e pode-se citar ao menos dois: a própria oportunidade dada a Dom José Cardoso para que ele falasse e se defendesse em veículos de informação que têm alcance nacional; e a ênfase empregada em esclarecer que a excomunhão para quem realiza aborto é latae sententiae, i.e., automática, e por conseguinte independe do Arcebispo (aliás, isto está no título de ambas as entrevistas). Então, não há o que se reclamar das revistas? Ao contrário: há, sim, e muito.
A ÉPOCA insistiu em fazer perguntas maliciosas, virtualmente limitando-se a alfinetar o Arcebispo: questionou o fato do estuprador não ter sido excomungado, indagou se a “interpretação da lei de Deus ao pé da letra” era “compatível com os tempos atuais”, perguntou por que Sua Excelência “afastou tantos padres e párocos na sua gestão”, acusou-o indiretamente [“os seus críticos dizem que o senhor…”] de ser “muito rígido e muito conservador” e falou até mesmo sobre o fechamento do ITER (isto se deu há quase vinte anos!). Quase não houve assunto que, podendo ser usado para sujar a imagem do Arcebispo, não tenha sido trazido à baila nesta entrevista.
Acham que exagero? A mesma revista traz uma matéria chamada “As polêmicas de Dom Dedé”. Não sei quem é “Dom Dedé”, a despeito da revista assegurar ser assim “como é conhecido o arcebispo de Olinda e Recife”, e apesar de eu ser de Recife. Só vejo esta alcunha utilizada na pena dos inimigos do Arcebispo, para se referirem a ele pejorativamente. Mas isso é o de menos: o que deixa patente a má intenção da ÉPOCA na cobertura do caso são as coisas apresentadas pela revista como “polêmicas”. Ora bolas! Fechar o ITER? Extinguir a CPT? Negar comunhão a uma prefeita do PC do B? Afastar um padre TL [depois] amasiado? Oras, isso é exatamente o que se espera de um bispo católico! Dom José é “polêmico” porque insiste em ser católico, no mundo atual que é tão avesso à Religião Verdadeira e tão hostil à Igreja Católica.
A entrevista da VEJA apresenta o mesmíssimo veneno subjacente. A começar pela introdução da entrevista: “Ao longo de 2 000 anos de história, duas forças, ora conflitantes, ora complementares, moldaram a Igreja Católica: a doutrina do amor e o amor pela doutrina. Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife, é sem dúvida um homem da segunda força”. Não sei de qual tratado de História da Igreja foi tirada esta definição besta; desconheço quem seja o autor do pueril jogo de palavras. Mas a apresentação prévia de Dom José como um homem que não segue “a força da doutrina do amor” é já suficiente para produzir no leitor uma natural repulsa, que o entrevistador só faz alimentar ao longo das linhas seguintes.
As perguntas da Veja são capciosas ao extremo! Observe-se a seguinte seqüência: “O que a Igreja e o senhor pessoalmente ofereceram à menina (…)?”; “Foram oferecidos abrigo, sustento material (…)?”; “O senhor esteve com ela alguma vez?”; “O senhor sabe como era a vida da menina dentro da casa onde ocorriam os estupros?”; “Qual é o nome dela?”. E quando, por fim, ninguém sabe responder o nome da menina – vale salientar que o nome dela em momento algum foi divulgado -, o circo está montado, o espetáculo, consumado, e a imagem do Arcebispo, apresentada – mais uma vez – como a de um homem insensível: afinal, ele não sabe nem mesmo o nome dela… ! E a cretinice não pára por aí, porque o entrevistador ainda teve a pachorra de perguntar se Dom José já havia feito sermões contra a pedofilia e contra o estupro! Com o veneno escorrendo desta maneira da boca do entrevistador, não é possível, em consciência, dizer que as entrevistas foram muito boas. Não foram. Foram armadilhas [incompetentes, sim, mas armadilhas] preparadas contra o Arcebispo; estavam desde o princípio enviesadas por um anti-clericalismo mal-disfarçado.
Ao final, resta a presença de espírito de Dom José Cardoso, que soube se aproveitar da má vontade dos entrevistadores para falar bem, e para esclarecer um pouco mais este assunto que foi tão mal-entendido nos últimos dias. E, no final, o desejo de Sua Excelência, por cuja não-realização ele lamenta, é também o lamento meu e – sem dúvidas! – o de tantos quanto acompanharam com angústia este trágico caso e, com lágrimas, o seu triste desfecho:
O senhor tem mais algo a dizer sobre o caso?
Sim, eu lamento não poder ter feito o batizado desses dois bebês. Eu estava planejando uma festa para esse dia, mas não aconteceu.
http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/03/13/urbana4_0.asp#
Dom José Cardoso // CNBB desautoriza excomunhão
Brasília (AE) – Ainda que tenha tentado preservar o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desautorizou a iniciativa do arcebispo de Olinda e Recife de anunciar a excomunhão da mãe da menina de 9 anos submetida a um aborto na semana passada e da equipe médica que participou da interrupção da gravidez. A menina, estuprada pelo padrasto, estava grávida de gêmeos. O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, disse que a mãe da menina não está excomungada, pois agiu sob pressão e com o objetivo de salvar a vida da filha. “Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um”, disse ainda dom Dimas.
Segundo o secretário-geral, estão excomungados somente os profissionais “conscientes e contumazes” na prática do aborto. Durante entrevista coletiva ontem, foi distribuído um documento sobre excomunhão, assinado pelo assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que apunição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica. A afirmação de dom José Cardoso Sobrinho sobre a excomunhão da mãe e dos profissionais envolvidos no aborto foi feita um dia depois da interrupção da gravidez.
Cuidadoso, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, evitou responder se o arcebispo se precipitou ao anunciar a excomunhão – segundo o direito canônico, a expulsão é de aplicação imediata aos que praticam ou permitem o aborto. “Em nenhum momento ele (dom José) quis ferir quem estava ferido, mas sim chamar atenção para a gravidade do ato do aborto, para certo permissivismo com a vida do nascituro”, declarou. Dom Dimas declarou ainda que, embora o estupro não esteja entre os delitos geradores de excomunhão, quem o comete “está fora da comunhão” e “em grave pecado mortal”. “Não sabemos até que ponto é um doente mental. Se, além de muita maldade, tem também uma doença. Mas essa pessoa se exclui da comunidade e da comunhão com Deus”, afirmou d. Dimas. “Está na Bíblia, que é mais que o direito canônico”.
Tenho certeza que Dom José Sobrinho ganhou fãs, sou um deles!
Conquistou minha admiração, pela simplicidade e firmeza, proprias de alguém que ama muito ao Senhor, sua Igreja e seu rebanho, demonstrando muita coragem e caridade, ser verdadeiro, “machuca”, mas faz bem. Embora tão incompreendido e perseguido.
Ele está de parabéns!
nesta entrevista, o arcebispo disse:
“No Brasil, há 1 milhão a cada ano. Quero lembrar o que aconteceu na II Guerra Mundial. Hitler, aquele ditador, queria eliminar o povo judaico e dizem que ele chegou a matar 6 milhões de judeus. Não podemos esquecer esse delito. Agora, eu pergunto: por que vamos ficar em silêncio quando estão acontecendo 50 milhões de abortos no mundo? Eu chamo isso de o holocausto silencioso.”
como ainda tem gente que leva a sério, ouve, dá razão e defende tal pessoa e a instituição que ele representa? o aborto não é a mesma coisa que o holocausto. o aborto tira as células de um feto em formação, não há uma “pessoa” ali, viva, com sentimentos e consciência autonomos.
O pior é que se perguntarmos aos entrevistadores eles se dirão católicos!
Roberto Sextas,
também acho que alguém que pensa assim como você ainda não é uma pessoa, mas, um grande amontoado de células. Você também parece não ter “sentimentos e consciência autonomos”… Gostaria de ser abortado? }:)
Roberto quintas,
Você disse:
“o aborto tira as células de um feto em formação”.
Tá louco? O aborto não tira as células de um feto em formação, tira o feto todo.
“não há uma “pessoa” ali, viva, com sentimentos e consciência autonomos”.
Quer dizer que para haver uma pessoa viva é preciso estar com sentimentos e consciências autônomos?
Então, se um parente seu estiver em coma numa UTI o médico pode retirar todas as células dele?
Acorda, homem!
Que a Paz esteja com vocês!
Caríssimos,
Agora que a poeira abaixou e que há o depoimento de todos os lados envolvidos na polêmica torna-se possível ingressar no mérito da questão. Que cada qual tire as suas conclusões.
A “Santa” Igreja com esse caso da criança de 9 anos deixou transparecer algumas contradições.
A seguir transcrevo trecho da entrevista dada à revista Época pelo bispo dom José Cardoso Sobrinho, a qual confrontarei com as declarações dadas por representantes da CNBB, publicadas pela Agência Estado (AE).
Vejamos :
Revista Época
Nesta quinta-feira (11), a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil divulgou uma nota em que afirma que o arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho não excomungou os médicos e a mãe da menina de 9 anos que fez um aborto depois de ser estuprada pelo padrasto. Nesta entrevista, Dom José explica que, de fato, “não aplicou a pena da excomunhão”: apenas citou uma lei do código canônimo que diz que quem comete um aborto está automaticamente excomungado.
ÉPOCA – Como o senhor vê a reação das pessoas frente ao episódio da excomunhão da mãe e dos médicos que realizaram o aborto na menina de 9 anos grávida em função dos abusos praticados pelo padrasto?
Dom José Cardoso Sobrinho – Eu quero dizer que tenho recebido mensagens positivas de apoio e solidariedade, até de Roma. É claro que existem mensagens negativas e até ofensivas. Todo mundo tem o direito a dar sua opinião. Mas primeiro eu queria retificar uma versão errônea que tem se passado. Estão dizendo que Dom José excomungou, o que é totalmente errôneo. Não é verdade que eu excomunguei, pois significaria que eu teria aplicado a pena da excomunhão. Eu simplesmente citei uma lei da Igreja pela qual quem comete o aborto automaticamente já está excomungado. Está escrito no Código de Direito Canônico. No Direito Civil isso é impossível, pois nesse caso é aberto um processo e no final o juiz aplica a penalidade. Na Igreja há a possibilidade de aplicação de penalidades automáticas, dentre esses crimes está o do aborto. Em outras palavras, não fui eu que excomunguei ninguém, eu só lembrei desta lei da Igreja, que está em vigor desde o primeiro século da nossa Santa Igreja. Mas eu tenho a impressão que essa difusão (do episódio) irá produzir bons efeitos, sobretudo naqueles que são católicos. Porque estamos vivendo um período de silêncio que pode ser até interpretado como cumplicidade. Todo ano há, em Israel, uma solenidade para relembrar aqueles judeus mortos na Segunda Guerra Mundial, que foram 6 milhões de judeus. Todo ano se relembra o holocausto e o papa sempre manda representantes da Igreja Católica. Mas há um silêncio total sobre outro holocausto que acontece todos os anos. São 50 milhões de abortos todos os anos, 1 milhão no Brasil. Por isso, temos que relembrar a todos que acima das leis humanas existem as leis de Deus. A lei dos homens no Brasil diz que se pode praticar o aborto em determinadas circunstâncias, como o estupro e ameaça à vida de mãe. A lei de Deus diz que jamais é lícito eliminar uma vida inocente mesmo que para salvar outra vida.
ÉPOCA – Muita gente criticou o fato de o violador da menina também não ter sido submetido à excomunhão…
Dom José – A Igreja condena o estupro e a pedofilia. Mas a Igreja só colocou essa penalidade automática para os crimes previstos, são apenas sete delitos, dentre eles o aborto. Essa penalidade é medicinal. A Igreja está oferecendo um remédio espiritual para que essa pessoa se conscientize. A consciência é a voz de Deus dentro de nós. Mas a Igreja também permite a salvação dessa pessoa. E qual é o caminho? Arrepender-se. Não existe pecado sem perdão para aqueles que se arrependem.
ÉPOCA – Será que a interpretação da lei de Deus ao pé da letra é mesmo compatível com os tempos atuais? Como poderíamos estar, por exemplo, apedrejando mulheres adúlteras, como manda o Antigo Testamento?
Dom José – Essa opinião está totalmente errada. Há assuntos teológicos que ainda são discutíveis, mas quando se chega a uma doutrina definida não há que discutir.
Confrontemos com o que disse os representantes da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil:
Brasília (AE) – Ainda que tenha tentado preservar o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desautorizou a iniciativa do arcebispo de Olinda e Recife de anunciar a excomunhão da mãe da menina de 9 anos submetida a um aborto na semana passada e da equipe médica que participou da interrupção da gravidez. A menina, estuprada pelo padrasto, estava grávida de gêmeos. O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, disse que a mãe da menina não está excomungada, pois agiu sob pressão e com o objetivo de salvar a vida da filha. “Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um”, disse ainda dom Dimas.
Segundo o secretário-geral, estão excomungados somente os profissionais “conscientes e contumazes” na prática do aborto. Durante entrevista coletiva ontem, foi distribuído um documento sobre excomunhão, assinado pelo assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que a punição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica. A afirmação de dom José Cardoso Sobrinho sobre a excomunhão da mãe e dos profissionais envolvidos no aborto foi feita um dia depois da interrupção da gravidez.
Cuidadoso, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, evitou responder se o arcebispo se precipitou ao anunciar a excomunhão – segundo o direito canônico, a expulsão é de aplicação imediata aos que praticam ou permitem o aborto. “Em nenhum momento ele (dom José) quis ferir quem estava ferido, mas sim chamar atenção para a gravidade do ato do aborto, para certo permissivismo com a vida do nascituro”, declarou.
Se por uma lado é triste o que ocorreu com a criança de 9 anos, por outro lado, o fato trouxe à baila as CONTRADIÇÕES presentes na Igreja Católica ao confrontar-se com situações extremas.
Segundo o assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que a punição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica.
Segundo dom José Cardoso tal penalidade está presente desde o primeiro século na Igreja. Sendo verdade, por quê há posições diversas na interpretação de tal dispositivo?
Enquanto uns afirmam ser automática outros dizem não ser tão automática e que “dependeria do grau de consciência de cada pessoa”.
Afinal, é ou não automática? Existe meio automática?
Aproveito para apresentar algumas questões ainda não esclarecidas, entre as quais destaco:
Por quê o direito canônico não iguala a penalidade atribuída a quem pratica aborto àquele que pratica ato de estupro?
O que dom José quis dizer com “penalidade medicial”?
Suponho que ele esteja se referindo a uma “penalidade medicinal-espiritual” e, nesse sentido, aí sim aplicar-se-ia um “remédio espiritual”.
Todo ato de estupro tem por consequência uma possível gravidez indesejada onde a vítima se obrigaria a gestar uma vida não desejada.
O estuprador conscientemente praticou grave agressão contra uma criança de 9 anos, que culminou na gravidez indesejada e que conduziu-a a uma situação de risco de morte.
Segundo dom José Cardoso mais grave que o estupro é quem aborta. Pergunto:
Quem de fato levou aquelas três vidas ao risco de morte? Foram os médicos? Foram os pais? Ou foi o estuprador?
Caso concluam pelo estuprador então podemos inferir que dom José Cardoso equivoca-se ao situar o aborto como agressão menos grave àquela praticada por quem estupra.
Os médicos que participaram da decisão de interrupção da gravidez afirmam que ela (a criança-mãe) NÃO TINHA ESTRUTURA BIOLÓGICA para prosseguir com a gestação. É sabido por todos que ela gestava gêmeos e que os motivos que levaram-na ao hospital foram as fortes dores que sentia. A criança-mãe estava na 15ª semana de gestação.
Pois bem, face a essa situação crítica, os médicos optaram em promover a interrupção da gravidez, a fim de preservar a vida da criança-mãe, vítima de ato criminoso praticado por alguém que apresenta falhas na constituição dos caracteres que formam o caráter de um indivíduo.
No Paraná, Dom Geraldo Majella Agnello, bispo primaz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) criticou a declaração do presidente que apoiou a decisão dos médicos e diz “Se o governo não defende a vida humana desde a sua concepção, quem que vai defender? Somente quem tem fé.”.
A qual fé se refere dom Geraldo Majela? É tão-somente à fé religiosa? Se assim for, desde logo, declaro estar o nobre bispo equivocado!
O Vaticano também entrou na discussão. O cardeal Giovanni Battista Re, prefeito da Congregação dos Bispos e presidente da Pontifícia Comissão da América Latina, diz que “esse é um caso triste, mas que o verdadeiro problema é que os dois gêmeos eram inocentes e tinham direito de viver”. Ele afirmou ainda que as críticas do governo brasileiro são “injustificáveis”.
É importante ressaltar que a manifestação do Presidente foi feita face ao caso específico. Portanto descontextualizar a fala é manipular a mesma em favor daquele que a descontextualiza.
Isto posto, poder-se-ia considerar injustificáveis as críticas do governo brasileiro, representado na pessoa do Presidente da República?
Não, não considero injustificáveis face a relevância que o triste episódio traz à baila, ou seja, a discussão que se faz necessária à hermeneutica dada pela Igreja ao mandamento “Não matarás” e às penalidades previstas no direito canonico.
A prática de estrupo e a pedofilia infelizmente não se constituem em novidade e tampouco a sua ocorrência contra crianças. Pergunto:
Por quê até o presente não figura entre as penalidades de aplicação automática no direito canônico de excomunhão todo aquele que pratica ato de estupro que leva a vítima a uma situação de risco de morte?
Estariam os responsáveis em formular o direito canônico incorrendo em ato de omissão?
Como figura a penalidade ao ato de pedofilia no direito canônico? A penalidade é automática? Em caso negativo, por quê?
Como dom José Cardoso e a Igreja interpretam o mandamento “Não matarás?”
A correta interpretação teológica desse mandamento é ponto chave importantíssimo para que a Justiça seja exercida para o caso supracitado, bem como noutros casos afins, ou seja, a todos aqueles que envolvam preservação da Vida qualquer que seja a fase em que se encontre.
Vale lembrar que o mote da Campanha da Fraternidade do corrente ano é: A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA.
O triste episódio ocorrido com a criança de 9 anos e a manifestação do bispo dom José Cardoso estão a propiciar uma discussão sobre a questão do direito canônico.
Finalizo com a seguinte pergunta:
O direito canônico, tal como está, promove a JUSTIÇA?
Espero que tais questionamentos contribuam para a discussão, reflexão e formação de uma consciência crítica à Luz do Magistério de Cristo.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Alguém me explica a questão dos negros e negras do ITER?
Eurípedes,
1. Onde está o parecer do “assessor canônico da CNBB, padre Enrique Pérez Pujol, que destaca o fato de que a punição não deve ser aplicada em meio a uma polêmica”?
2. Há “posições diversas na interpretação de tal dispositivo” porque há os inimigos da Igreja, empenhados em desacreditá-la perante a opinião pública.
3. Sobre “é ou não automática?”, ela é automática, mas exige conhecimento da existência da pena – como já foi incontáveis vezes repetido aqui.
4. O Direito Canônico “não iguala a penalidade atribuída a quem pratica aborto àquele que pratica ato de estupro” porque o aborto é mais grave do que o estupro.
5. Sobre quem “de fato levou aquelas três vidas ao risco de morte”, a retórica é irrelevante. O fato é que a morte é mais grave do que o “risco de morte”, e quem levou à morte os dois irmãos gêmeos foram os médicos que os assassinaram.
6. É MENTIRA que “a criança morreria”. A medicina é perfeitamente capaz de acompanhar uma gravidez de risco sem que precise matar ninguém.
7. Os médicos não “optaram” pelo aborto “a fim de preservar a vida da criança-mãe”, e sim por questões ideológicas, para promover o aborto no Brasil.
8. Sobre “poder-se-ia considerar injustificáveis as críticas do governo brasileiro, representado na pessoa do Presidente da República?”, a resposta é sim. Óbvio que são injustificáveis as críticas do presidente abortista sobre assuntos internos à Igreja Católica.
9. Sobre por que “não figura entre as penalidades de aplicação automática no direito canônico de excomunhão todo aquele que pratica ato de estupro que leva a vítima a uma situação de risco de morte?”, por que deveria figurar? Já foi dito que o aborto – morte efetiva de um inocente – é mais grave que o “risco de morte”. Qualquer pessoa inteligente é capaz de entender isso.
10. Sobre se estariam “os responsáveis em formular o direito canônico incorrendo em ato de omissão?”, a resposta é não.
11. Sobre a interpretação do mandamento “não matarás”, favor consultar o Catecismo.
12. Sobre se “O direito canônico, tal como está, promove a JUSTIÇA?”, a resposta é SIM. Quem promove a injustiça é quem defende o assassinato covarde de duas crianças.
– Jorge
Jorge Ferraz como tantos outros pela Internet são como camelos, têm muito estômago para responder a questões como essas que o Sr. Eurípedes faz.
Sr. Eurípedes, lembro que a Igreja não está pedindo a ninguém para ser católico. Todas as questões que o Sr. levantou foram respondidas em, no máximo, 5 linhas – sabe por que? Porque são simples, elementares, lógicas e de resposta evidente.
Gostaria de pedir aos não-católicos que não se metam em assuntos da Igreja, ou, caso queiram muito, leiam um pouco o Catecismo e outros documentos que são públicos antes de fazerem perguntas próprias de crianças e, pior, com ar de perguntas com sentido e bem fundamentadas.
Obrigado Jorge e demais camelos e dromedários de plantão.
ao Cabeça e ao Carlos. se ambos não sabem a diferença entre uma pessoa e um feto, eu sugiro que ambos se abortem.
roberto quintas,
o seu argumento é de… quinta categoria.
Eu não vou me abortar porque sou contra o aborto.
Agora para você, que o defende tanto, deveria ter aborto retroativo.
Mas me diga, sabichão: qual é a diferença entre um feto e uma pessoa?
Que a Paz esteja com vocês!
Caríssimo Jorge,
Este episódio com a criança de 9 anos dá-nos a oportunidade de refletirmos sobre esse tema tão delicado.
Gostaria de deixar claro que A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO, A VIDA DE QUEM QUER E EM QUAQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE.
A questão chave de todo o acontecimento se situa na hermenêutica que a Igreja possui face ao mandamento “NÃO MATARÁS”.
Quanto as respostas:
1. Não foi afirmado que foi expedido parecer, MAS SIM que foi entregue um documento assinado pelo padre Enrique Pérez Pujol, qualificado no documento como assessor canônico da CNBB, na entrevista coletiva concedida pela CNBB à imprensa, conforme divulgado pela Agência Estado (AE).
2. Não foram os inimigos da Igreja que concederam entrevistas e depoimentos sobre o rito de aplicação da pena neste triste episódio, mas sim os próprios integrantes do clero e do episcopado que manifestaram interpretações distintas ao rito de aplicação da pena de excomunhão. Eu mesmo vi e ouvi a interpretação dada por alguns integrantes do episcopado. ISSO É FATO.
3. DESCONHEÇO DECLARAÇÃO DO EPISCOPADO QUE AFIRMASSE QUE ERA NECESSÁRIO TER CONHECIMENTO DA PENA. Segundo declaração dada por dom Dimas Lara Barbosa, secretário geral da CNBB, “a mãe da menina NÃO está excomungada, pois AGIU SOBRE PRESSÃO e com o OBJETIVO DE SALVAR A VIDA DA FILHA.” e complementou “Não temos elementos para dizer qual médico está excomungado e qual não está. Depende do grau de consciência de cada um”. Já dom José Cardoso Sobrinho considerou que encontravam-se exconhungados os personagens do episódio, excetuando-se a criança de 9 anos, face ao que preceitua o direito canônico e esclareceu à revista Época que apenas deu PUBLICIDADE à penalidade. Portanto a excepcionalidade do caso gerou CONTRADIÇÃO sobre o rito de aplicação da pena e É FATO QUE NÃO DÁ PRA CONTESTAR.
4. Discordo. Considero que todo estupro que conduza uma CRIANÇA a uma gravidez indesejada e coloca a sua Vida sob RISCO DE MORTE, É TÃO GRAVE quanto quem SUBTRAI A VIDA de outrem. Trago à reflexão um outro episódio que se faz oportuno. Lembram-se daqule grupo de jovens que atearam fogo no índio GALDINHO? Então será que quem lança álcool e depois PÕE FOGO em uma PESSOA HUMANA, não está colocando essa pessoa sob risco de morte? RISCO DE MORTE NÃO É RETÓRICA, MAS SIM FATO CONCRETO. Caberá a cada leitor formar juizo sobre tal circunstância.
5. Já exposto no item 4.
6. EM TODOS OS DEPOIMENTOS MÉDICOS QUE TIVE A OPORTUNIDADE DE OUVIR E LER É DE QUE A MENINA CORRIA RISCO DE MORRER E DE QUE NÃO APRESENTAVA CONDIÇÕES ORGÂNICAS PARA PROSSEGUIR COM A GESTAÇÃO. A CRIANÇA ESTAVA NA 15ª SEMANA E O QUE A FEZ IR AO HOSPITAL FORAM AS FORTES DORES QUE APRESENTAVA.
7. Já exposto no item 6.
8. NÃO considero injustificáveis face a EXCEPCIONALIDADE do caso, pois NÃO SE CONSTITUI em assunto tão-somente da Igreja. É dever SIM do representante da Nação se manifestar em casos que chocam a mesma, quer gostemos ou não dos valores que defende. É necessário que saibamos o que pensa o Presidente da República. A sua manifestação ao defender os médicos causou repercussão e está a propiciar uma discussão mais aprofundada sobre o tema. Se prevalecer a tese de que ele não poderia falar sobre teologia igualmente não poderia a Igreja falar sobre Medicina.
9. Permanece a dúvida. Como figura a penalidade ao ato de pedofilia no direito canônico? A penalidade é automática? Em caso negativo, por quê?
10. Permanece a dúvida. Qual é a hermenêutica teológica dada pela Igreja ao mandamento “NÃO MATARÁS”.
11. De fato quem defende assinato exerce INJUSTIÇA, pois todo assinato é covarde, MAS TAMBÉM a prática de estupro contra crianças É IGUALMENTE COVARDE além de repugnante, por tudo que tal crime representa e acarreta. Assim sendo, constitui-se em INJUSTIÇA não se aplicar ao estuprador a pena de excomunhão.
ÀQUELES QUE NÃO POSSUEM ESTÔMAGO PARA O DEBATE, MOSTRANDO INCAPACIDADE DE DIALOGAR SOBRE TEMA TÃO ESPINHOSO, SUGIRO QUE LEIA O ARTIGO DE DOM RINO FISICHELLA, ARCEBISPO PRESIDENTE DA PONTIFÍCIA ACADEMIA PARA A VIDA, PUBLICADO NO L’OSSERVATORE ROMANO TAMBÉM PUBLICADO POR ESTE BLOG.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Senhor Eurípedes Costa,
O senhor sofisma do princípio ao fim em sua mensagem.
O senhor começa dizendo que é contra o aborto:
“Gostaria de deixar claro que A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO, A VIDA DE QUEM QUER E EM QUAQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE. ”
Até aqui está certinho.
Só que depois o senhor, sem defender diretamente o aborto, faz todo um arrazoado confuso, insinuando que concorda com o aborto realizado na menina.
Afinal, o senhor é contra o aborto em qualquer situação, ou é como aqueles falsos católicos que dizem: sou contra o aborto, mas…
A hermenêutica que a Igreja possui face ao mandamento “NÃO MATARÁS” é bem simples: todo assassinato direto, incluindo o aborto, é pecado mortal gravíssimo. Para que confundir coisas tão simples?
Dizer que não foram os inimigos da Igreja que se opuseram a D. Sobrinho, mas sim os próprios integrantes do clero e do episcopado, com todo o respeito, é uma besteira, porque os piores inimigos da Igreja são integrantes do clero e do episcopado (CNBB, D. Balduíno, D. Casaldáliga, Cardeal Martini, Hans Kung… e essa lista vai longe).
“DESCONHEÇO DECLARAÇÃO DO EPISCOPADO QUE AFIRMASSE QUE ERA NECESSÁRIO TER CONHECIMENTO DA PENA.”
Como a excomunhão nesse caso é automática, se a Igreja não a declarasse publicamente poderia causar confusão na maioria dos fiéis, que pouco conhecem do direito canônico. Portanto, D. Sobrinho estava certo. Tem que divulgar mesmo, tanto para o arrependimento dos envolvidos, quanto para alertar os demais.
A CNBB só se preocupa com reforma agrária, ecologia, trânsito e com encontrar novos meios de bajular o PT. De modo que a opinião desse sindicato clérico-comunista, tratando-se de tema doutrinário, tem pouca importância. E a mídia só divulga com estardalhaço porque vai na linha do seu interesse.
“Segundo declaração dada por dom Dimas Lara Barbosa, secretário geral da CNBB, ‘a mãe da menina NÃO está excomungada, pois AGIU SOBRE PRESSÃO e com o OBJETIVO DE SALVAR A VIDA DA FILHA’.”
E quem estará certo? D. Sobrinho, que aplicou o Código Canônico, ou D. Dimas, que quer apenas agradar a mídia anticatólica?
O fato de ele ser secretário da CNBB não significa absolutamente nada: Cristo não criou CNBB nem cargo de secretário geral. Criou bispos. E na diocese de Recife, o bispo, isto é, a maior autoridade religiosa, é D. Cardoso Sobrinho.
“É dever SIM do representante da Nação se manifestar em casos que chocam a mesma, quer gostemos ou não dos valores que defende.”
O Lula pode dar pitaco no que ele quiser porque sempre vai ter bajuladores para defendê-lo. Mas é um absurdo um presidente que se diz católico defender e promover o aborto, como ele faz.
Depois, ele não tem autoridade nenhuma para se imiscuir em assuntos de direito canônico. A não ser que se candidate a papa. Com um mensalãozinho aqui outro ali, quem sabe não ganha?
Aliás, que bom seria se um bispo excomungasse logo o lula também. Porque defender o crime é ainda pior do que praticá-lo. É claro que um bispo que fizesse isso seria linchado pela CNBB na mesma hora.
“É necessário que saibamos o que pensa o Presidente da
República.”
Todo mundo já sabe o que ele pensa: é um abortista fanático.
“Se prevalecer a tese de que ele não poderia falar sobre teologia igualmente não poderia a Igreja falar sobre Medicina.”
A Igreja não falou em Medicina. Falou que praticar aborto é pecado mortal punido com excomunhão.
O vulgar, boçal e pinguço do lula falar de teologia? Tenha paciência…
“Permanece a dúvida. Como figura a penalidade ao ato de pedofilia no direito canônico? A penalidade é automática?”
Em caso negativo, por quê?”
A pedofilia é pecado mortal grave, e quem está em pecado mortal grave fica privado da comunhão eucarística até que se arrependa e confesse o pecado. Não gera excomunhão automática, porque não é assassinato de um inocente e indefeso. Dá para ver a diferença?
“De fato quem defende assinato exerce INJUSTIÇA, pois todo assinato é covarde, MAS TAMBÉM a prática de estupro contra crianças É IGUALMENTE COVARDE além de repugnante, por tudo que tal crime representa e acarreta. Assim sendo, constitui-se em INJUSTIÇA não se aplicar ao estuprador a pena de excomunhão.”
Pois é. Só que o Espírito Santo, que guia a Igreja ao longo da história, não foi pedir lições de justiça ao senhor antes de inspirar a Igreja na elaboração do seu direito canônico. Que pena, né?
Passar bem.
Carlos.
Que a Paz esteja com vocês
Seguem as correções ortográficas que se fazem necessárias.
Onde lê-se:
A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO, A VIDA DE QUEM QUER E EM QUAQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE.
Leia-se:
A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO, A VIDA DE QUEM QUER SEJA E EM QUALQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE.
Onde lê-se:
Trago à reflexão um outro episódio que se faz oportuno. Lembram-se daqule grupo de jovens que atearam fogo no índio GALDINHO?
Leia-se:
Trago à reflexão um outro episódio que se faz oportuno. Lembram-se daquele grupo de jovens que ateou fogo no índio GALDINO?
Onde lê-se:
De fato quem defende assinato exerce INJUSTIÇA, pois todo assinato é covarde, MAS TAMBÉM a prática de estupro contra crianças É IGUALMENTE COVARDE além de repugnante, por tudo que tal crime representa e acarreta.
Leia-se:
De fato quem defende assassinato exerce INJUSTIÇA, pois todo assassinato é covarde, MAS TAMBÉM a prática de estupro contra crianças É IGUALMENTE COVARDE além de repugnante, por tudo que tal crime representa e acarreta.
APROVEITO PARA ACRESCENTAR QUE NÃO CONSIDERO IMPERTINENTE A PERGUNTA DO JORNALISTA DA REVISTA VEJA.
O QUE A IGREJA DEVE EXERCER? A DOUTRINA DO AMOR ou AMOR À DOUTRINA?
Tal indagação é oportuníssima. A isso dá-se o nome de TRANSPARÊNCIA E COERÊNCIA frente aos valores manifestados por Jesus Cristo durante sua atividade pública, os quais a Igreja com suas bulas papais, normas, regras ou cânones DEVE se SUBMETER E OBSERVAR.
Compartilho com a análise proferida por dom RINO FISICHELLA, ARCEBISPO PRESIDENTE DA PONTIFÍCIA ACADEMIA PARA A VIDA. Ele manifestou SOBRIEDADE, EQUILÍBRIO e SENSIBILIDADE que esse triste fato requer face a sua excepcionalidade e gravidade.
Esse caso elevou a discussão do patamar teórico para o patamar do FATO CONCRETO e que merece uma discussão séria e aprofundada. A repercussão à manifestação de dom José Cardoso Sobrinho e o pronunciamento do Presidente da República em defesa dos médicos estão a propiciar uma importante discussão sobre três temas importantes: (1) Qual é a doutrina que a Igreja segue? A doutrina do AMOR ou o amor à Doutrina? (2) Qual é a hermenêutica teológica dada pela Igreja ao mandamento “NÃO MATARÁS”?; (3) discussão aprofundada sobre o direito canônico em casos como o desta criança de 9 anos como também o tratamento que dá aos casos de pedofilia;
Paz e Bem
Euripedes Costa.
Dom José Cardoso, Deus seja louvado por sua vida!
Julie Maria
Que a Paz esteja com você!
Caro Sr. Carlos,
O Senhor antes de tudo declara que desde o principio pratiquei sofisma; no entanto logo em seguida reconhece estar correta a afirmação que fiz de que:
A NINGUÉM É LÍCITO SUBTRAIR, POR ATO VOLITIVO A VIDA DE QUEM QUER E EM QUALQUER ESTÁGIO EM QUE SE ENCONTRE.
Após tal constatação não manifestarei quem praticou
sofisma. Caberá aos leitores formarem o juízo.
Pois bem, analisemos o mandamento “NÃO MATARÁS” que
se constitui no ponto central de todo o problema.
A hermenêutica teológica a ser considerada à expressão mandamental, “NÃO MATARÁS” dá-se quando um indivíduo
INTENCIONALMENTE, portanto sob ATO VOLITIVO, subtrai a sua própria vida ou a de outrem.
Por exemplo: Se alguém diz a você que possui bombas amarradas ao corpo e que se dirigirá a uma creche próxima e acionará o dispositivo que explodirá as bombas presentes em seu corpo e que matará a si e às crianças da creche. O que você faria? Eu tentaria impedi-lo de fazer tal besteira, ele poderia até acionar a bomba e nos matar, poderia até dar a minha vida em prol da vida
das dezenas de crianças da creche. Observe-se que nessa situação hipotética quem teve a intenção, o ATO VOLITIVO de matar foi o homem-bomba. Ele poderá acionar o dispositivo se suicidar e até me matar. Eu não queria morrer, pelo contrário queria que não subtraisse a sua própria vida, assim como as das crianças e a minha própria. O que quero evidenciar com essa história é que quem teve a INTENÇÃO deliberada, o ATO VOLITIVO de SUBTRAIR a própria vida ou de outrem FOI ESSE HOMEM-BOMBA.
Agora apliquemos tal conceito ao caso da menina que
sofria agressão desde os seis anos e que aos 9 anos
de idade, face aos contínuos estupros, contrai gravidez.
Quem colocou aquela menina SOB RISCO DE VIDA, bem como as vidas intrauterinas que gestava FOI o Agressor que ao praticar o ato de estupro, fez com que ela contraísse gravidez de gêmeos e que provavelmente por causa de sua frágil condição biológica, na 15ª semana passou a apresentar dores que levaram-na ao hospital, levando os Médicos após análise concluirem pela inviabilidade clínica de prosseguimento da gestação, culminando desse modo na morte das duas vidas inocentes, pois optaram em salvar a vida da mãe, provavelmente por ter mais condições de sobreviver em ambiente extrauterino face a precocidade de tempo que os fetos apresentavam (15 semanas de gestação). O fato é que para a preservação da vida da mãe-menina os fetos acabaram dando suas vida pela da mãe-menina.
Conclusão: o ATO VOLITIVO foi praticado pelo
ESTUPRADOR que ao agredir o corpo da criança, engravidou-a, culminando na morte das duas vidas face a inviabilidade clínica de prosseguimento da gestação e a este deve ser aplicado sanções coerentes e compatíveis com a gravidade do ato praticado.
Isto posto, tal hermenêutica teológica se constitui em
sentido e Verdade, com aquela mesma que o Senhor reconheceu correta lá no princípio de minha manifestação. Portanto, tal interpretação guarda coerência teológica e conduz à Paz, visto que realiza Justiça ao reconhecer quem efetivamente cometeu falta gravíssima.
Por isso é imperativo que o direito canônico contemple a
penalidade de excomunhão automática a quem prática estupro que leve à situações análogas, a fim de que essa pessoa possa refletir sobre o ato torpe que cometera e que conduziu a uma situação que levou à morte vidas inocentes.
Não senti em nenhum momento nas declarações que ouvi e li, a intenção deliberada dos Médicos de seifar as duas vidas que a mãe-criança gestava, tampouco dos seus pais. Agora, supor que os Médicos desejavam, no caso em análise, suprimir intencionalmente as duas vidas, caberá a quem TEM tal percepção provar e se responsabilizar por entendimento.
O Senhor ao indagar “E quem estará certo?
D. Sobrinho, que aplicou o Código Canônico, ou D. Dimas, que quer apenas agradar a mídia anticatólica?” acabou se contradizendo, pois como o Senhor mesmo disse é automática e, portanto, é auto-aplicável. Podemos portanto concluir que dom José Cardoso Sobrinho não o aplicou sanção alguma porque já era auto-aplicável. O bispo tão-somente deu PUBLICIDADE, como ele mesmo manifestou à revista Época sobre essa auto-aplicação.
Quanto a suas impressões sobre a CNBB, órgão que congrega os bispos do Brasil e ao Presidente da República são questões de foro pessoal do senhor, as quais não me manifestarei. O Senhor deve saber o que diz.
A Igreja falou em Medicina SIM, a partir do instante que membros da Igreja consideram a possibilidade de seguimento da gestação sem que fosse respeitada a posição dos Médicos que identificaram inviabilidade de prosseguimento da gestação no caso sob análise.
Caso haja dúvidas quanto ao procedimento médico, que se proceda aos órgãos competentes para que se prove que eles praticaram conduta não condizente com o exercício da Medicina.
Sugiro ao Senhor leia as palavras de dom Rino Fisichella, Arcebispo Presidente da Pontifícia Academia para a VIDA, em artigo publicado no L’Osservatore Romano e conte-nos como o Senhor as lê.
Paz e Bem
Euripedes Costa.
caro sr Carlos: um feto não possui sequer um núcleo nervoso. uma pessoa formada, ainda que esteja em coma na UTI, possui um sistema nervoso completo e, de acordo com a gravidade da situação, pode retornarà consciência – ele/ela se encontra em um estado provisório devido a diversos fatores de ordem fisiológias/médicas, mas ainda tem a possibilidade de recuperar a saúde.
um feto ainda é uma possibilidade remota de que venha a formar uma criança. até a formação do núcleo nervoso, isto sequer pode ser considerado um organismo separado da mãe.
o que me faz lembrar. quando uma pessoa que está na UTI se encontra em gravíssimo estado – sem qualquer possibilidade de recuperação – o que a medicina recomenda (e encontra igualmente protestos da Igreja) é a eutanásia.
em ambos os casos, felizmente, a Medicina tem superado a resistência preconceituosa da Igreja.
Senhor Eurípedes,
Pare de falar besteira.
Há uma grande e evidente contradição entre a sua frase – correta – que diz a ninguém ser lícito matar um inocente e a interpretação absurda e nonsense segundo a qual uma morte deliberada dos dois inocentes… não se encaixa na frase primeira! Se o senhor não consegue enxergar isso, é apenas [mais] uma evidência da cegueira do senhor, como a que você já mostrou aqui em outras ocasiões.
[Aliás, é engraçado; xingar, não pode. Matar crianças no ventre das mães, pode. O senhor, senhor Eurípedes, é um exemplo de coerência católica…]
A “hermenêutica” sem sentido do senhor não tem, absolutamente, nenhum valor, porque é a Igreja a intérprete das Escrituras, e não o sr. Eurípedes. Tal besteira pode ser levada a sério na igreja euripediana, mas nunca na Igreja Católica e Apostólica. Porque, n’Esta, sobre a Qual as portas do Inferno jamais prevalecerão, a Congregação para a Doutrina da Fé já condenou os escritos do R.P. Marciano Vidal, C.Ss.R. que, curiosamente, muito se parecem com a defesa feita pelo senhor, senhor Eurípedes. Eis:
Portanto, sr. Eurípedes, o senhor está a defender tese já condenada pela Congregação para a Doutrina da Fé.
Sobre o assunto, por fim, recomendo a leitura do claríssimo texto do pe. Lodi sobre a causa de duplo-efeito.
Abraços,
Jorge
roberto quintas,
Em apenas 14 linhas, quanta besteira você expeliu!…
Até parece que você jamais foi um feto – quando muito, um desafeto…
Você poderia nos explicar o que seja um “núcleo nervoso“? Ou o que poderia ser um “SISTEMA nervoso” INCOMPLETO? Em que consiste a diferença essencial entre um feto e uma criança?
A propósito: você ainda é uma criança? Ou só pensa no ritmo de uma?…
Tenha paciência!
A opinião pessoal de Mons. Rino Fisichella não é, necessariamente, a opinião da Santa Igreja. Deo Gratias!
A Igreja, em seu Magistério, sempre defendeu a vida do nascituro e, em quaisquer circunstâncias. Jamais abriu mão dessa postura, mesmo que alguns membros de sua hierarquia e do clero (sedentos por agradar a cultura de morte e seus fautores), incluso este prelado que responde pela Pontifícia Academia para a Vida (pasmem!), defendam uma postura diametralmente oposta, dizendo que o médico responsável pelo aborto “não merecia” a excomunhão e que, antes de se pensar em aborto era necessário e urgente salvar aquela vida inocente (pergunto: e os fetos? não se deveria dar à eles o mesmo direito?) e trazer de volta sua dignidade (como se a gestação levada até o fim fosse privá-la disso).
Dom José Cardoso Sobrinho e Dom Rino Fisichella, qual dos dois é verdadeiramente católico?
Um defendeu (de acordo com a sua consciência cristã e sua Fé Católica) a vida de três crianças sem fazer concessões à opinião midiática e abortista, sendo por isso, perseguido, caluniado e odiado e o outro defendeu apenas uma delas (a menina), procurando agradar uma platéia sedenta de sangue inocente, perdendo assim uma preciosa oportunidade de mostrar sua adesão plena ao Magistério Sagrado da Igreja e à defesa da vida.
Roberto Quintas,
Você diz:
“um feto não possui sequer um núcleo nervoso”
Você é um completo ignorante na matéria. Quer dizer que o seu sistema nervoso e o seu cérebro apareceram depois que você já tinha nascido? Se bem que, no seu caso, acho que até hoje ainda não apareceu cérebro, tais as besteiras que fala.
Outra besteira:
“uma pessoa formada, ainda que esteja em coma na UTI, possui um sistema nervoso completo e, de acordo com a gravidade da situação, pode retornarà consciência – ele/ela se encontra em um estado provisório devido a diversos fatores de ordem fisiológias/médicas, mas ainda tem a possibilidade de recuperar a saúde.”
Se isso vale para alguém em coma na UTI, vale muito mais para um feto. Pois um feto, se não for abortado, também vai ter um dia consciência. É só esperar.
“um feto ainda é uma possibilidade remota de que venha a formar uma criança”.
Por que “remota”? Talvez porque vocês abortistas farão tudo para matá-lo antes de nascer?
“até a formação do núcleo nervoso, isto sequer pode ser considerado um organismo separado da mãe.”
Na sua opinião de feto desmiolado.
Carlos.
Carlos,
Você não está esperando demais do sr. Roberto?
Afinal quem são os seus mentores? Rede esgoto, Arnaldo Jabor et caterva.
Por favor, tenha compaixão das limitações do homem!
Pucha vida! Quanto eu perdi por estar ausente ultimamente. (Sic!)
Muito trabalho me impediram de contribuir com alguma coisa em defesa da Santa Igreja e seus verdadeiros pastores.
Mas como eu imaginava e esperava, mitos bons fieis leigos e verdadeiros soldados de Cristo, já se manifestaram muito bem em prol desta missão de defesa da Verdade. Parabéns a todos quantos se empenharam nesta luta pelo Verdade e a Sã Doutrina de Deus em sua Santa Igreja Católica Apostólica Romona.
VIVA DOM JOSÉ CARDOSOOOO!!!!
Mas vejam só o que me deparei agorinha mesmo!!
[Bento XVI convoca um Ano Sacerdotal
00:00:51 16/03/2009
Tender à perfeição moral deve ser o empenho dos sacerdotes. Foi o que reiterou Bento XVI, dirigindo-se à plenária da Congregação para o Clero. O papa anunciou a decisão de convocar um Ano especial sacerdotal, de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010, por ocasião dos 150 anos da morte do Cura D’Ars, exemplo de serviço ao povo de Deus. Bento XVI notou que os sacerdotes devem estar presentes, identificáveis e reconhecíveis seja pelo juízo de fé, seja pelas virtudes pessoais, seja também pelos costumes, nos âmbitos da cultura e da caridade, desde sempre no coração da missão da Igreja. Além disso, a promoção do papel dos leigos em muitas novas situações eclesiais não deve ocorrer em detrimento do papel central do sacerdote na comunidade eclesial local.
(Fonte: http://www.h2onews.org)]
VIVA O SANTO PADRE O PAPA BENTO XVI!!!!
Que maravilha isso. Como vejo com bons olhos este gesto do Santo Padre. Que sejam produzidos por ele e seus fieis assessores muitos documentos, artigos, textos, … mostrando de maneira bastante clara a que se deve a existência de sacerdotes neste mundo tão necessitado de Deus.
Que Nossa Senhora de Fátima possa ajudar cada vez mais o Santo Padre a ‘limpar1’ a sujeira de tantos maus ‘discípulos’ de Cristo Jesus, Nosso Senhor.
Abraços e até mais ‘ver’.
O comentário exaltado pelo autor do blog ao final de seu texto pode ser qualquer coisa, menos demonstração de “presença de espírito”.
Fazer uma “FESTA” para comemorar o nascimento de duas crianças fruto do incesto, da pedofilia e do estupro é demais para minha cabeça!!!
Entendo que vocês tem os seus dogmas, mas o comentário do Bispo Cardoso beira a obscenidade da falta de piedade pela pobre menina! Com certeza ela precisaria de intenso tratamento psicológico e apoio nesse momento, não de uma FESTA promovida por um Arcebispo que nitidamente deseja galgar a escadaria do Vaticano…
Ainda bem que o tiro saiu pela culatra.
e agora José? até o Vaticano te censurou…
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,vaticano-critica-excomunhao-no-caso-de-aborto-no-brasil,338952,0.htm
e agora Catolicos? até quando vão manter e sustentar essa instituição que contraria e contradiz a si mesma?
caro sr Demerval, que pensa ser o tal:
“Você poderia nos explicar o que seja um “núcleo nervoso“? Ou o que poderia ser um “SISTEMA nervoso” INCOMPLETO? Em que consiste a diferença essencial entre um feto e uma criança?”
o sr se auto-respondeu. eu não entrei em detalhes técnicos fisológicos médicos pois esse fatos simplesmente não são levados em conta na defesa da Igreja.
caro sr Carlos:
“Se isso vale para alguém em coma na UTI, vale muito mais para um feto. Pois um feto, se não for abortado, também vai ter um dia consciência. É só esperar.”
vai ter. possibilidade. portanto o sr mesmo concorda que ainda não há consciência, portanto, não é uma pessoa.
“Quer dizer que o seu sistema nervoso e o seu cérebro apareceram depois que você já tinha nascido?”
se o sr soubesse um pouco da matéria, saberia que o desenvolvimento completo do sistema nervoso e do cérebro começa na 8ª semana e completa-se na 10ª semana.
“Blog Mallmal
Fazer uma “FESTA” para comemorar o nascimento de duas crianças fruto do incesto, da pedofilia e do estupro é demais para minha cabeça!!! ”
Jorge, onde é o lixo ??
.
Que a Paz esteja com vocês!
Caro Jorge,
Inicialmente gostaria de parabenizar dom José Cardoso Sobrinho que ao se manifestar sobre o caso dessa menina de 9 anos, vítima de estupro, é que muitos vieram a tomar ciência da presença de norma de rito automático de excomunhão no direito canônico, possibilitando uma discussão mais aprofundada sobre o tema.
Em relação ao post-contraponto que publicou, farei algumas considerações:
Jorge diz: “Há uma grande e evidente contradição entre a sua frase – correta – que diz a ninguém ser lícito matar um inocente…”.
Eurípedes diz: A NINGUÉM É LÍCITO, POR ATO VOLITIVO, SUBTRAIR A VIDA DE QUEM QUER QUE SEJA E EM QUALQUER ESTÁGIO EM QUE ESTEJA, ou seja, a ninguém é lícito INTENCIONALMENTE, por ato volitivo, subtrair a vida de qualquer pessoa (inocente ou não), inclusive a própria vida.
Jorge diz: “… a interpretação absurda e nonsense segundo a qual uma morte deliberada dos dois inocentes… não se encaixa na frase primeira!”
Eurípedes diz: EM NENHUM MOMENTO DISSE TAL COISA! PORTANTO NADA TENHO A COMENTAR PORQUE NÃO PARTIU DE MIM TAL AFIRMAÇÃO.
Jorge diz: “Aliás, é engraçado; xingar não pode. Matar crianças no ventre das mães, pode. O senhor, senhor Eurípedes, é um exemplo de coerência católica…]”
Euripedes diz: O trecho “XINGAR NÃO PODE” está CORRETO, pois o ato de xingar sinaliza incapacidade de exprimir o pensamento com civilidade e respeito ao próximo. Já o trecho “Matar crianças no ventre das mães, pode” está ERRADO, pois a ninguém é lícito, por ato volitivo, subtrair a sua própria vida ou a de outrem.
Jorge diz: “A ‘hermenêutica’ sem sentido do senhor não tem, absolutamente, nenhum valor, porque é a Igreja a intérprete das Escrituras, e não o sr. Eurípedes. Tal besteira pode ser levada a sério na igreja euripediana, mas nunca na Igreja Católica e Apostólica.”
Euripedes diz: Sinto-me lisonjeado por teres fundado uma Igreja pra mim, porém NÃO É de meu interesse; o que é de meu interesse é DISCUTIR tema tão importante e delicado propiciado pela manifestação de dom José Cardoso Sobrinho e que afeta a Sociedade da qual faço parte, pois está a se discutir os valores morais que a conformará.
Jorge diz: “Porque, n’Esta, sobre a Qual as portas do Inferno jamais prevalecerão, a Congregação para a Doutrina da Fé já condenou os escritos do R.P. Marciano Vidal, C.Ss.R. que, curiosamente, muito se parecem com a defesa feita pelo senhor, senhor Eurípedes. Eis:…”
Euripedes diz: Em virtude das DISTORÇÕES do que disse e até a apresentação de coisas que NÃO disse, já expostas por mim nas considerações anteriores e em virtude da ausência da FONTE do pedaço de texto o qual colocastes em destaque; manifesto que encontro-me impossibilitado de tecer qualquer comentário a respeito.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O que poderei eu dizer sobre as distorções feitas às minhas palavras ou sobre a má-vontande em interpretá-las com correção?
Resta-me dizer que repousa em mim a ESPERANÇA de que tenham sido INVOLUNTÁRIAS as más-interpretações!
SE HÁ ENTRE OS QUE CRITICAM A AÇÃO MÉDICA ELEMENTOS QUE PÕE EM DÚVIDA A LISURA DOS MÉDICOS NO DIAGNÓSTICO QUE CULMINOU NA DECISÃO DE INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ DA MENINA-MÃE ENTÃO QUE APRESENTEM DENÚNCIA JUNTO AO MINISTÉRIO PÚBLICO E AO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA, A FIM DE QUE SEJAM APURADAS AS CONDUTAS DOS MÉDICOS E SE CONFIRMADAS PRÁTICAS NÃO CONDIZENTES COM O EXERCÍCIO DA MEDICINA QUE SEJAM APLICADAS AS SANÇÕES CABÍVEIS.
Outra coisa que gostaria de manifestar é que o Arcebispo Presidente da Pontifícia Academia para a VIDA, é órgão especializado da Igreja, que quando o seu presidente se manifesta, é SIM a Igreja que se pronuncia SALVO manifestação contrária do SUMO PONTÍFICE.
Ainda permanece a dúvida: A Igreja professa a doutrina do AMOR ou o amor à Doutrina?
Ainda permanece a dúvida: O código do direito canônico prevê rito excomunhão automática para os casos de pedofilia? Caso negativo, por quê?
Em relação à sugestão de leitura do artigo “A causa com efeito duplo”, informo que a realizarei e que em breve me manifestarei sobre o texto assinado pelo Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, o qual preside a entidade não governamental – Pró-Vida de Anápolis cujo texto merece SIM ser debatido, pois guarda pertinência com a discussão que estamos a fazer aqui.
Paz e Bem
Eurípedes Costa.
roberto quintas,
“o sr se auto-respondeu” (sic)…
É…
E o senhor “se auto-suicidou-se”, moralmente falando, com essa sua respostinha abjeta…
Descanse em paz!…