Para a mídia tupiniquim, o Papa “distorce fatos sobre preservativos”. Cita-se, com muita pompa, a “respeitada revista médica Lancet” para dizer que o Papa vai na contramão da ciência e – ainda mais! – que precisaria “se retratar” (parece que agora virou moda exigir retratações) por ter tido a ousadia de questionar a borracha salvadora da humanidade:
“Quando qualquer pessoa influente, seja um líder religioso ou político, faz uma falsa declaração científica que pode ser devastadora para a saúde de milhões de pessoas, ela deve se retratar ou corrigir os registros públicos”, disse o editorial.
O que não sai na mídia tupiniquim – óbvio – é o pronunciamento de Edward Green, diretor da AIDS Prevention Research Project at the Harvard Center for Population and Development Studies, que concorda integralmente com o que falou o Papa Bento XVI. Segundo ele:
“Há”, Green acrescenta, “uma associação consistente mostrada por nossos melhores estudos, inclusive o U.S.-funded Demographic Health Surveys, entre maior disponibilidade e uso de preservativos e uma maior (não menor) taxa de infecção por HIV. Isto pode ser em parte graças a um fenômeno conhecido como compensação de risco, o que significa que, quando alguém usa uma ‘tecnologia’ de redução de risco (como camisinhas), com freqüência este benefício (da redução do risco) é perdido por [este alguém] ‘compensar’ ou ‘assumir’ maiores riscos do que alguém assumiria sem a tecnologia de redução de risco”.
Curioso, não?
Ah! Outra coisa: os bispos dos Camarões deixaram claro que as declarações do Papa Bento XVI, ao contrário do que foi noticiado, não provocaram nenhum mal-estar no país africano. E acusaram o Ocidente de “desinformar” sobre a visita do Papa…
Jorge, não exagere.
O que o Ed Green disse é que as evidências indicam que a simples distribuição do preservativo não altera a contaminação. Com isso eu concordo.
A questão é que o USO CORRETO do preservativo IMPEDE a contaminação, fato que eu tenho certeza que você e o papa sabem.
Ergo, para erradicar a AIDS deve-se investir em campanhas para conscientizar a população, seja do celibato, seja do uso correto do preservativo. No caso da África, preferencialmente ambos.
O que você acha mais fácil? Convencer uma população a permanecer casta ou a utilizar corretamente o preservativo? Responda sem desonestidade intelectual, por favor.
A questão maior, portanto, é: Uma igreja TÃO empenhada na preservação da vida não deveria conscientizar seus fiéis de que se forem pecar, que pequem com proteção?
A postura do papa é bizarra e medíocre, pois desestimula a minoritária parcela da população que usa adequadamente o preservativo e a EXPÕE À MORTE.
É muita umbigofilia pra minha cabeça…
Uma vez li um ditado que é mais ou menos o seguinte: sexo com camisinha é + – o mesmo que chupar bala com o papel… o argumento mais “secular” que conheço para o sexo 100% seguro…
Nessa época em que o mundo inteiro ataca a Igreja pela sua sábia posição contra o avanço da Aids através das políticas públicas de castidade e fidelidade matrimonial, seria bom que repassássemos às pessoas algum material de alerta, simples e didático.
Existe uma projeção muito interessante aqui:
http://palestrascatolicas.wordpress.com/2009/02/18/a-falha-dos-preservativos/
Que pode ser vista no link e baixada de lá para repassar aos amigos. Acho que vale à pena e é bem esclarecedora.
Mallmal,
Não, negativo. Leia direito.
O Ed Green disse duas coisas: (1) que a simples distribuição do preservativo aumenta a contaminação e (2) que existe um fenômeno chamado “compensação de risco” que explica este aumento da contaminação.
Não, não impede, porque a borracha também é passível de falha, mesmo com uso correto.
Não, porque não existe o “uso 100% seguro” do preservativo, e porque contar esta mentira provoca o fenômeno supracitado de compensação de risco.
Portanto, para erradicar a AIDS, é preciso combater a promiscuidade e incentivar a castidade (não “o celibato”).
Mais “fácil”, é usar corretamente o preservativo, óbvio.
Só que ninguém está buscando “o mais fácil”, e sim o que resolve o problema. Como já foi mostrado, preservativo sozinho não resolve a AIDS. Só a castidade resolve.
Não se “legisla sobre o pecado”, por razões óbvias. Daqui a pouco, vamos conscientizar os assassinos para que façam curso de tiro e assim diminuamos os danos provocados por balas perdidas, vamos conscientizar os estupradores para que usem camisinhas, etc.
Negativo, porque a proposta do Papa – a castidade – é a ÚNICA que preserva a vida. Por que motivo a castidade exporia alguém à morte?
A “minoritária parcela da população que usa adequadamente o preservativo” está exposta à morte, porque está exposta à falha do preservativo. Favor não fazer acusações estúpidas.
Abraços,
Jorge
É curioso como a campanha contra a AIDS simplesmente não funciona adequadamente, e mesmo assim as pessoas recusam-se a reconhecer o quão ineficaz é toda essa propaganda.
que o autor deste blog peca em conhecimento histórico eu percebi. quanto ao pecado em interpretação e tradução de textos, também não estranho.
o que o autor fala é que o uso da camisinha demonstra aumentar as atitudes de risco, ou seja, não é o uso própriamente da camisinha que causa o aumento.
mas o caso é que talvez o doutor não tenha lido as declarações “científicas” do Vaticano que afirma que o virus da aids passa através do preservativo. pois é contra esse tipo de “informação” que a revista denuncia.
o preservativo é apenas um dos pontos de uma educação e formação sexual adequada. Apenas com a conscientização sobre hábitos de risco, planejamento familiar e práticas sexuais seguras, a aids diminuirá.
Caro Jorge,
Desculpe a intromissão, mas pedir ao ruimruim para não fazer acusações estúpidas é pedir a ele que aposente a língua, as mãos e o teclado.
Carlos.
o problema ao usar fontes supostamente científicas é que geralmente estas não são verificadas e/ou lidas na integra.
eu olhei o site da DHS e não encontrei nenhum artigo que sustente as afirmações do sr Edward.
pior, ou ele não está sendo honesto, ou o jornal não foi honesto ao citá-lo, pois em seus próprios trabalhos, o sr Edward afirma:
“Condoms are estimated to be between 80% and 90% effective against HIV when used consistently and
correctly—that is, to reduce HIV transmission by 80% to 90% compared to non-use”
segundo ele:
“In general populations, inconsistency of use, disinhibiton, and non-use by married and ongoing couples lead to condoms having little/no impact at population level”
portanto, não é veridica a afirmação atribuida ao sr Edward que o uso dos preservativos em si mesmos não sejam uma proteção à disseminação da aids.
“O Ed Green disse duas coisas: (1) que a simples distribuição do preservativo aumenta a contaminação”
Quanto?
“e (2) que existe um fenômeno chamado “compensação de risco” que explica este aumento da contaminação.”
Essa é a explicação completamente especulativa que ele inventou. Posso inventar outras duzentas, por exemplo:
1) Os preservativos não foram distribuídos e a verba foi desviada.
2) Os preservativos foram distribuídos e não foram utilizados.
3) Os preservativos foram utilizados apenas no momento da ejaculação e não durante todo o ato sexual.
4) O estudo foi tendencioso.
etc, etc, etc…
“Não, não impede, porque a borracha também é passível de falha, mesmo com uso correto.”
Ah, não! Aí você está apelando. O preservativo reduz abissalmente a transmissão do vírus. Existem INÚMEROS estudos sobre isso, que você pode encontrar na Medline.
Só faltou citar o papa que diz (não sei com que autoridade, deve ser a viroteologia!) que o HIV atravessa o preservativo.
“Não, porque não existe o “uso 100% seguro” do preservativo, e porque contar esta mentira provoca o fenômeno supracitado de compensação de risco.”
Sim, existe apenas o uso 99,9% seguro. Só que esse não é suficiente pro papa, né? Ele prefere tapar o sol com a peneira e insistir na “castidade”, que é MUITO MENOS segura, pois é impraticável.
“Portanto, para erradicar a AIDS, é preciso combater a promiscuidade e incentivar a castidade (não “o celibato”).”
Concordo com a primeira parte. Combater a promiscuidade. Incentivar a castidade é irreal e não funciona NEM DENTRO DA PRÓPRIA INSTITUIÇÃO RELIGIOSA a que o papa pertence, como já estamos CALVÍSSIMOS de saber.
Além disso, a castidade dogmática católica para pessoas solteiras é sinônimo de celibato.
“Mais “fácil”, é usar corretamente o preservativo, óbvio.”
Ótimo.
“Só que ninguém está buscando “o mais fácil”, e sim o que resolve o problema. Como já foi mostrado, preservativo sozinho não resolve a AIDS. Só a castidade resolve.”
O que “resolveria o problema” seria castrar todos os homens e costurar as vaginas das mulheres. Ou matar todos os soropositivos. Em outros tempos tenho certeza de que seria a opção do Catolicismo.
No mundo real (não-dogmático), a melhor saída é a mais praticável e essa é ensinar as pessoas a usar de modo CORRETO o preservativo E reduzir a promiscuidade (que é bem diferente de pregar a “castidade”.
“Não se “legisla sobre o pecado”, por razões óbvias.”
Não vou levantar de novo o caso dos concílios, que mudavam pecados a seu bel-prazer (e votação), mas você está praticando uma profunda desonestidade intelectual aqui.
“Daqui a pouco, vamos conscientizar os assassinos para que façam curso de tiro e assim diminuamos os danos provocados por balas perdidas, vamos conscientizar os estupradores para que usem camisinhas, etc.”
Olha, se isso reduzir o número de homicídios e a transmissão de DSTs para as vitimas, porque não? Vocês procuram o bem ou a submissão aos seus dogmas? ;)
“Negativo, porque a proposta do Papa – a castidade – é a ÚNICA que preserva a vida. Por que motivo a castidade exporia alguém à morte?”
Simples, a castidade é irreal, não acontece nem dentro da igreja do papa. As piadas com coroinhas e a expressão “mulher do padre” não surgiram do nada. Se nem as pessoas que escolheram levar uma vida dogmática podem respeitar essa condição desumana, por que motivo você pensa que o resto da humanidade poderá?
“A “minoritária parcela da população que usa adequadamente o preservativo” está exposta à morte, porque está exposta à falha do preservativo. Favor não fazer acusações estúpidas.”
Sim, está exposta. Mas muito menos do que a hipócrita e numerosa parcela que pratica a “castidade católica” em público e são devassos na esfera privada, rezando para não serem contaminados… Ou nem se importando mesmo…
Abraços.
“Desculpe a intromissão, mas pedir ao ruimruim para não fazer acusações estúpidas é pedir a ele que aposente a língua, as mãos e o teclado”
Carlos, qual foi a sua contribuição à discussão mesmo? Fazer ofensas gratuitas é – sim – um desperdício de mãos, teclados e cérebro (pq eu pelo menos não uso a língua para digitar… Lamento pela sua condição!).
Mallmal,
Na reportagem citada, não disse o quanto.
Rapaz, entre ele e tu, acho que ele é mais digno de credibilidade, mormente por trabalhar diretamente com a AIDS.
Explicações do tipo “desvio de verba” são gratuitas e irracionais, além de serem ofensivas à competência de pessoas que estudam o assunto.
Que reduz para um ato sexual concreto, é evidente e todo mundo sabe. Acontece que, como disse o sr. Green, com freqüência este benefício (da redução do risco) é perdido por [este alguém] ‘compensar’ ou ‘assumir’ maiores riscos do que alguém assumiria sem a tecnologia de redução de risco”.
Não, não existe “o uso 99,9% seguro”. Citando o Quintas [logo acima], é between 80% and 90% effective against HIV when used consistently and correctly.
É exatamente esta mentira irresponsável a culpada pelo aumento das taxas de contaminação nos lugares onde se põe uma fé irracional na salvação pelo látex.
Não, comparando-se corretamente as coisas – a castidade praticada e o uso correto da camisinha praticado – a castidade é MUITO MAIS segura.
Ademais, o que é “impraticável” é acabar com a promiscuidade com a propaganda da camisinha que é feita atualmente. Como se fosse possível exaltar o deus-Condom e impedir as pessoas de promoverem bacanais em sua honra.
Irreal é fazer as campanhas de “sexo seguro” e combater a promiscuidade. Irreal e contraditório.
Não há nada de contraditório no discurso a favor da castidade e, portanto, por difícil que seja – coisa que nunca foi negada -, é o único caminho racional a ser seguido.
Outrossim, “promover a castidade” não tem nada a ver com “obter 100% de castidade”. A promoção da castidade funciona na prevenção da AIDS: veja-se a Uganda.
Vá ao inferno com sua calúnia barata. É muitíssimo feio vomitar rótulos odiosos que nada têm a ver com a discussão ora em pauta.
Pregar o [mentiroso] “uso correto” de 99,9% do preservativo e esperar, ao mesmo tempo, reduzir a promiscuidade, é uma coisa absurdamente irreal e só concebível na cabeça dos fanáticos adoradores do deus-Condom.
Como já foi explicado que os concílios nunca mudaram pecados, a insistência na acusação infundada e sem apresentar provas só pode ser classificada como calúnia e, portanto, o único sujeito a estar com desonestidade intelectual aqui é você.
Aliás, as suas mensagens estão cheias disso. Caso você não argumente honestamente, as próximas calúnias irão direto para a lixeira.
Não existe nenhuma oposição entre o Bem e a Verdade. Não existe nenhuma única situação na qual a sumissão à Verdade possa ser contrária ao bem. Portanto, a retórica vazia é desnecessária aqui.
1. irreal é – como é evidente – propagar a fé na borracha e diminuir a promiscuidade ao mesmo tempo; 2. como já foi dito, “promover a castidade” é diferente de se ter 100% das pessoas 100% castas.
Evidentemente, a Igreja não pode ser culpada pela desobediência aos Seus ensinamentos.
A propósito: quanto numerosa é esta parcela à qual tu te referes?
Abraços,
Jorge
Roberto, você faz bem em procurar as fontes do Sr. Green. Mas creio que há duas possíveis extrapolações do material que conseguiu encontrar que não podem ser feitas:
1) Que a camisinha reduz o risco individual de se contaminar pelo HIV em cerca de 80% é fato já bastante demonstrado pelos trabalhos. (Mas isso também significa que não há proteção total). Contudo, não foi sobre isso que o Sr. Green falou. Ele falou que as distribuição em larga escala não afeta positivamente os níveis de transmissão, talvez até negativamente.
Quanto à proteção da camisinha, apesar de ter muita gente por aí achando que se usar direito é igual a 100% (ou 99,9%… deve ter confundido com a pílula, suponho), a realidade mostra repetidamente que não é assim. Tanto é que nos EUA já há muito se usa o termo “safeR sex” no lugar de “safe sex”. Sei que você não afirmou isso, mas para efeito educativo convém ressaltar que não há essa coisa de “sexo seguro” através do uso da camisinha, o que pode haver é “sexo mais seguro” ou, como eu preferiria, “sexo menos inseguro”.
2) Se é verdade que o mau uso da camisinha não afeta os indicadores populacionais, isso não se pode aplicar indiscriminadamente ao HIV, tendo-se em conta a relativamente baixa fertilidade da espécie humana. Mas admitindo que essa afirmação do Sr. Green corresponda à realidade, mesmo assim, raramente um médico responsável, podendo oferecer outras opções, indicaria a camisinha como único método contraceptivo a um casal estável, que dirá a um indivíduo de comportamento promíscuo. Ora, o que não “segura” nem a baixa fertilidade humana, poderia realmente “segurar” a transmissão do HIV? Parece-me no mínimo contraditório.
Contudo, concordo que seria importante que o jornal ou mesmo o próprio Sr. Green mencionasse as referências que baseiam as afirmações de que a distribuição em larga escala de condons pode até piorar o problema da AIDS. Mas sabe de uma coisa? Duvido que alguém tenha coragem de divulgar algum estudo que obtenha tal resultado.
Você e outros afirmam que a “educação” resolveria essa suposta falha da camisinha, mas no Brasil se detectou aumento da transmissão do vírus nas populações com maior escolaridade…
Essa tal realidade muitas vezes é mesmo irritantemente teimosa! Diante dela, às vezes é preciso acusar os outros das coisas mais descabidas (matar doentes?), recorrer a números inventados (camisinha = 99,9%??) e outras “inverdades” para tentar ajustar a realidade à ideologia.
Adriano.
Por que a insistência em programas que estimulam o sexo livre?
O atual presidente da Planned Parenthood de Nova Iorque escreveu que:
A falha do nosso programa de educação sexual tem sido nosso grande sucesso…
O que faz as enfermidades de transmissão sexual serem um problema de saúde pública? É claro que é a existência desse problema. Atualmente, mesmo com anos e anos de programas de promoção e ensino do uso de camisinhas, o número de pessoas contaminadas com DST/Aids só aumentaram:
A agência Reuters de 21 de novembro de 2006 noticiou que, segundo a ONU, a contaminação pelo HIV cresce em todas as regiões do mundo.
Então, qual é o sucesso dos programas em voga? Se eles são decepcionantes? Os números estão aí para comprová-lo! Mas, por outro lado, se fossem um sucesso, do que eles viveriam? Lembrem-se que:
A falha do nosso programa de educação sexual tem sido nosso grande sucesso…
Quando uma estratégia dá errado repetidamente, quem deseja acertar muda de tática. Mas o que os propagadores desse comércio querem é errar, para continuar ganhando dinheiro com a desgraça alheia. As pessoas, com raciocínio psicológico de Síndrome de Estocolmo pensam que se não fosse isso, seria pior e continuam apostando no erro para alegria de quem se locupleteia com isso tudo.
As falhas dos preservativos
As pesquisas técnicas (não realizadas por religiosos) indicam falhas de 33% para “preservação contra o vírus HIV”:
•Dr. Ronald F. Carey, investigador na FDA (Food and Drug Administration), órgão governamental norte-americano responsável por fiscalizar alimentos e drogas, pôs à prova 89 preservativos em uma máquina simuladora da relação sexual, e encontrou que pelo menos 29 deixaram passar partículas do tamanho do vírus da AIDS. A falha foi de 33% . (Ronald F. Carey, Ph.D., et al, “Effectiveness of Latex Condoms as a Barrier to Human Immunodeficiency Virus-sized Particles Under conditions of Simulated Use,” Sexually Transmitted Diseases 19:4 [July-August 1992], pp. 230-234.)
•A Dra. Susan C. Weller, da Escola Médica de Galveston, Universidade do Texas, depois de 11 estudos sobre a efetividade do preservativo, encontrou uma falha de 31% na proteção contra a transmissão da AIDS. Diz ela: Estes resultados indicam que os usuários do preservativo terão cerca de um terço de chance de se infectar em relação aos indivíduos praticando sexo ‘desprotegido’… O público em geral não pode entender a diferença entre ‘os preservativos podem reduzir o risco de’ e ‘os preservativos impedirão’ a transmissão do HIV. É um desserviço encorajar a crença de que os preservativos impedirão a transmissão do HIV. Preservativos não poderão eliminar o risco da transmissão sexual e, de fato, podem somente diminuir um pouco o risco . (Susan C. Weller, “A Meta-Analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV” Soc Sci Med 36:12 (1993), pp. 1635-1644, os grifos são dela).
A questão é informativa. Na cabeça das pessoas, o preservativo não é 100% seguro: é 99,9% seguro. E, em verdade, sua eficácia beira os 70%.
O que, efetivamente, impede a transmissão de DST’s são os estilos comportamentais de abstinência sexual e fidelidade matrimonial (por óbvio, sendo alguém fiel a seu esposo(a) ou alguém que não faz sexo: não pode se contaminar por DST’s) .
Deve-se ficar claro para as pessoas que reduzir o risco de é completamente diferente de impedir o risco de .
Nos manuais de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) da Coordenação Nacional de DST/AIDS – Brasil existe uma clara preocupação em se analisar a vida sexual pretérita e atual do indivíduo que realiza um exame sanguíneo para verificar se contraiu algum vírus relacionado.
Logo, na hora essencial de se identificar e tratar qualquer paciente, é levantada a questão da promiscuidade (antes, nas propagandas do governo, o sexo livre é incentivado grosseiramente). Isso porque, tendo o indíviudo se contaminado com alguma outra DST que não Aids, já vulnerabiliza seu organismo a contrair a temível SIDA (e, atualmente, o número de homens e mulheres contaminados com HPV é estratosférico, doença esta de contato pele-mucosa – especialmente da região genial – que equivale a áreas que uma borracha não consegue “cobrir”).
Atualmente, os coquetéis promovem uma aparência bastante saudável ao portador do vírus HIV, não se pode mais associar essa doença a uma magreza exagerada. Existem também diversas agressividades entre os atuais tipos de vírus HIV existentes. Dependendo de sua reação à contaminação, pode ser que sua janela imunológica lhe deixe de 3 meses a 3 anos sem que nenhum exame comum possa verificar se está ou não contaminado com SIDA. Exames de rastreamento viral, mais caros, são restritos a pesquisas científicas. Os exames comuns em hospitais e centros de saúde identifcam a reação dos seus anticorpos à invasão da doença, o que pode varia segundo suas características individuais.
O que as pessoas não podem esquecer é que:
Reduzir o Risco De é completamente diferente de Impedir o Risco De .
A questão da África
Um último estudo realizado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS (ONUAIDS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que, na África, cerca de 28,1 milhões de pessoas estão contaminadas pelo vírus HIV (cf.:ACI digital – Uma geração morrerá de Aids na África).
Esses números comprovam que mais de 50% das pessoas contaminadas pelo vírus no mundo residem somente na África.
Dentre as políticas públicas para controle da epidemia neste continente, só uma funcionou: a desenvolvida em Uganda. O índice de adultos com HIV na Uganda era cerca de 18,8% há 15 anos. Em 2005, apenas 6,7% da população resultou soropositiva, nenhum outro país experimentou queda comparável à de Uganda , isso aconteceu após a política do Governo local de estímulo à abstinência sexual e fidelidade matrimonial. (MASON. Colin em O Fracasso do Ocidente e o Sucesso de Uganda. Boletim 35- PRI – HIV/AIDS: 10/10/2007).
Enquanto nos outros países da África:
O Jornal Washington Post (02/03/2007), examina a experiência em Botswana-África ao lidar com a AIDS: Botswana seguiu por muitos anos a política recomendada por especialistas internacionais de promover o uso do preservativo e a distribuição de drogas anti-retrovirais. Tudo inútil. A taxa de contágio do HIV no país está entre as que mais crescem no mundo . Em torno de 25% da população está atualmente infectada. Campanhas pela fidelidade nunca foram seriamente promovidas em Botswana, mas, condons sim. Uma campanha de 13,5 milhões de dólares para a fomentação dos preservativos foi lançada no país, graças ao suporte financeiro da Bill & Melinda Gates Foundation e a empresa farmacêutica Merck. A quantia gasta em promovê-los foi 25 vezes mais que a quantia gasta em programas de abstinência .
Esses dados refutam o argumento de que a distribuição de camisinhas é um método barato e/ou eficaz.
Quem é mesmo que está a favor do bem dos cidadãos do continente africano? O Papa ou a Planned Parenthood? Os dados são muito claros…
Concluindo:
As instituições e grupos de pessoas que são a favor de programas embasados na Educação para Castidade estão comprovando empiricamente que suas indagações são justas e, por isso, suas opiniões devem ser avaliadas com maior seriedade . Colocar-se a culpa da epidemia de DST/Aids no mundo na Igreja Católica não passa de má fé. A análise da situação na África, por exemplo, demonstra que a influência da Igreja Católica nesse continente de cultura predominantemente tribalista (não-cristã) circunscreve apenas 15,6% de sua população total e que o grupo de católicos africanos sofre em medida bem menor a praga da Aids, posto que o ensinamento em favor da monogamia e castidade tem seus efeitos positivos num ambiente de extrema promiscuidade . Ainda quanto ao grupo de católicos africanos, vale-se notar que alguém infiel à sua esposa comprova por esse motivo que não respeita as orientações da Igreja, a qual fomenta a fidelidade e desaconselha o uso de preservativos e, nestas condições, tal pessoa nunca correria o risco aumentado de se contaminar durante um adultério para ser fiel às orientações de uma religião que não pratica. Aqueles que não têm escrúpulos de ter relações sexuais com mulheres fáceis ou prostitutas, também não se questionam sobre ilicitudes morais decorrentes do uso de camisinhas . Em vista de tudo isso, acusar a Igreja Católica da disseminação da Aids é pior do que má-fé: significa a recusa de reconhecer-se a realidade óbvia de que os programas favoráveis à fomentação das camisinhas não passam de um desastre social. Além de tudo, negam-se a enxergar que a sociedade tornar-se-ia muito mais promíscua sem a filosofia de vida cultivada pela Igreja entre aqueles que são fiéis a ela pois, na ausência dessa filosofia decente no mundo, é certo que haveria uma epidemia mais avançada de DST/Aids do que o lamentável flagelo atualmente instalado.
ainda que se procure brechas, o dado por si só contradiz o discurso do Vaticano que diz claramente que o uso de preservativo aumenta a contaminação de aids, ou que o virus passa pela membrana, etc.
o que fica é a velha mania da Igreja em querer se intrometer na vida das pessoas. pior, ainda tenta justificar suas posições doutrinárias através de supostos estudos científicos quando, no melhor dos casos, tratava-se de uma desonestidade, de uma mentira, de uma fraude.
como eu afirmei, o uso de preservativos é apenas um dos pontos de um programa extenso que envolve diversos setores governamentais e médicos.
a questão é de saúde pública e deve ser tratada por pessoas laicas, não é uma questão de crença e não deveria ser tratada por pessoas clérigas.
sobre o trabalho de Ronald Carey, a Emanuelle se esqueceu de citar essa frase: “however, is shown to be at least 10(4) times better than not using a condom at all, suggesting that condom use substantially reduces but does not eliminate the risk of HIV transmission.”
ou seja, o uso de preservativos ainda constitui uma proteção melhor do que não usar.
Mallmal (ou ruimruim),
Você me pergunta, qual foi a minha contribuição à discussão?
Nenhuma, certamente. E a sua? ZERO!
A não ser que você pense que dizer que feto não é gente porque não tem CPF é contribuir para uma discussão séria. Francamente!
Fique tranquilo. Sei que você não usa a língua para digitar. Levando em conta as preciosidades que escreve, dá para saber que você digita é com as PATAS mesmo!
Também lamento pela sua condição.
eu enviei um email ao dr Green que gentilmente me enviou algumas de suas fontes e eu estava com uma boa impressão. a entrevista ou a reportagem dá a entender uma posição errada ou equivocada. o dr Green não afirmou que os preservativos não são confiáveis. o que ele e outros médicos acham justo avisar é que isto deve ser um instrumento de um planejamento em saude pública, não seu foco principal.
os principais fatores ou circunstâncias nas quais o preservativo não garante (o que é diferente de afirmar que não funciona) a transmissão do HIV estão no mau uso, na falta de acesso gratuito, na falta de orientação/planejamento, sem falar na própria postura do usuário em insistir em ter um comportamento de risco.
Sr. Roberto Quintas
Não me esqueci de citar nada. Apenas falei o mais importante, e os estudos de Susan Weller complementam o que o Sr. Carey constatou tal qual a passagem trazida pelo Sr. Quintas. Pelo menos o Sr. Quintas constatou que, de fato, 70% de eficácia é bem diferente de 99,9%. E, como pode ter percebido, o estudo do Sr. Carey da FDA (mais laico que isso, o que quer?) diz que há 30% de chance de partículas do tamanho do vírus HIV passarem pelos poros da borracha . O Vaticano não está se apoiando em nuvens para dizer a verdade, mas em pesquisas científicas sérias e pouco divulgadas pela grande mídia e pela rica indústria do sexo livre , afinal o “grande sucesso deles” advém das suas estupendas falhas.
A Igreja pede honestidade e franqueza na exposição desses dados. E tem ensinamentos morais em relação ao comportamento que são mais baratos, *impedem* a transmissão de qualquer DST desde que obedecidos e estão sendo aplicados por vários países porque são instruções embasadas não na fé sobrenatural, mas na razão e, portanto, em leis naturais.
Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e muitos países da África, com sucesso evidente em Uganda, estão adotando o estímulo à abstinência e fidelidade matrimonial que, impedem a transmissão de DST’s :
A ACI do dia 17/06/2007 em artigo “Abstinência é a melhor forma de evitar doenças sexualmente transmissíveis, revela estudo” traz ao público a pesquisa desenvolvida pelo Dr. Stan Weed do Institute for Research and Evaluation (IRE) em Salt Lake City, Utah, (Estados Unidos) que revelou: “a abstinência é o melhor método para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST) assim como as complicações psicológicas dos adolescentes ativos sexualmente antes do matrimônio”.
Roberto Quintas,
Não tem jeito. Você é uma fonte inesgotável de asneiras. Olha essa:
“o que fica é a velha mania da Igreja em querer se intrometer na vida das pessoas”
Você queria que a Igreja se intrometesse na vida de quem? das árvores?
Quanto ao mais, a Emanuelle já te desmascarou o suficiente.
Inté.
“Você queria que a Igreja se intrometesse na vida de quem? das árvores?”
Não sei expressar utilizando letras o quanto eu estou rindo aqui (rs)… Mas gostaria de registrar o meu contentamento quanto algumas frases que são apresentadas aqui…
Algumas totalmente descabidas e absurdas, mas outras,… são fantásticas por si só… (rs)…
Parabéns Sr. Carlos… soube se expressar de forma bastante magistral e cômica ao mesmo tempo… Gostei muito… e acho que não vou parar de rir, por algum tempo quando me lembrar desta frase…
Continuem caríssimos e fieis Católicos, amantes e seguidores da Sã Doutrina da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Pela Reta Razão, o mundo há de convir e entender que o mal no mundo provém de um erro humano, e que a Santa Igreja Católica, TEM A SOLUÇÃO para este mal.
Parabéns também a caríssima Emanuelle e tantos outros que aqui contribuem para se promover a anunciar a Sã Doutrina. São palavras tão bem colocadas, que nos enche de motivação para continuarmos na luta pela Verdade. E me desculpem aqueles outros caríssimos que tão brilhantemente também contribuem aqui neste espaço, e que por motivo de falha de minha memória limitada tenha me esquecido de citar. Este também me dão muita satisfação e bastante motivação para procurar sempre mais ser Católico Apostólico Romano.
Que Nossa Senhora de Fátima possa lhes cumular de Graças, por sua poderosa intercessão junto a seu Filho-Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Abraços a todos e até mais ‘ver’.
André Víctor
Senhor Quintas,
Sobre “sem falar na própria postura do usuário em insistir em ter um comportamento de risco”, o que o dr. Green está dizendo é EXATAMENTE que a camisinha estimula o comportamento de risco. Não acredito que, desde o início, tu não tenhas entendido isso.
Sobre o dr. Edward Green, vale a pena ver:
http://www.harvardaidsprp.org/faculty-staff/edward-c-green-bio.html
Abraços,
Jorge
André Victor,
Obrigado pelo elogio.
Fico feliz que tenha gostado.
Fico mais feliz ainda por saber que você se alegra com a humilhação dos inimigos da Igreja, o que mostra que você não é um católico desfibrado e sentimentalmente fraco.
Parabéns.
Rezemos pelo Papa.
Carlos.
o que o Carlos e a Emanuelle continuam a ignorar:
sobre o trabalho de Ronald Carey: “however, is shown to be at least 10(4) times better than not using a condom at all, suggesting that condom use substantially reduces but does not eliminate the risk of HIV transmission.”
ou seja, o uso de preservativos ainda constitui uma proteção melhor do que não usar.
o meu raciocinio é evidente: a Igreja é uma instituição espiritual, devia cuidar das coisas espirituais. então os sres afirmam que não são maduros e/ouresponsáveis o suficiente para conduzirem suas vidas sexuais sem a inferência/interferência de uma instituição religiosa. não é de se espantar que tantos tem que ir consultar um terapeuta.
sr Jorge, a camisinha não induz a coisa alguma. a camisinha não é um ente, não tem vontade. a hipotese da compensação de risco do dr Green tem base psicanalítica, não é cientificamente comprovado, portanto, não há bases cientificas nas suas afirmações.
Caro Carlos,
Boa frase, com certeza, mas o senhor Quintas precisa de um esclarecimento… a Igreja não se “intromete” na vida de pessoa alguma. Todas as orientações da Igreja são direcionadas aos FIÉIS, que livremente aderiram a ela. A Igreja cuida então dos SEUS, e aqueles que a ela não pertencem estão livres para ignorá-la (apesar de ser uma grande besteira fazer isso).
Se este senhor não é católico está livre para encapar qualquer parte de seu corpo com látex, amarrar uma fitinha no dedo ou mesmo segurar uma pena com a tromba, como fazia o Dumbo.
Dizer que a camisinha é melhor que nada é uma pataquada do senhor Quintas, porque o que estamos discutindo aqui, e que já foi provado e comprovado pela Emanuelle e pelo Jorge, é que A CASTIDADE É MELHOR QUE A CAMISINHA.
Traduzindo para uma linguagem mais explicadinha, para que este senhor entenda:
1. O uso de camisinha conduz a um comportamento sexual mais irresponsável, com sexo irrestrito, porque as criaturas acham que JÁ ESTÃO 99,9% PROTEGIDAS; isto significa que um casal que provavelmente se absteria do ato se estivesse sem o preservativo o pratica POR CAUSA DELE.
2. O que discutimos aqui é: o comportamento sexual irrestrito, com uso camisinha, faz com que um número menor de pessoas, em termos absolutos, se contaminem? A resposta parece ser não, vejamos porque…
– Não li ainda nenhum dos estudos, mas Jorge, Emanuelle e o senhor Quintas declaram que há uma redução percentual de contaminação dos que praticam sexo com camisinha, mas que estas mesmas pessoas aumentam sua prática sexual, aumentando o risco de contaminação por falha do produto, por causa da sensação de segurança que o uso da camisinha dá, que é estimulado pela mídia;
– Preservativo FALHA, e quanto a isso eu digo apenas uma coisa: um de meus melhores amigos é filho de DIU com Camisinha. Sim, OS DOIS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS ESTAVAM SENDO USADOS E AMBOS FALHARAM SIMULTANEAMENTE; and there goes safety out the window! bye bye…
– Os dados estatísticos demonstram que os países em que há campanhas de distribuição de camisinhas e o tal apelo do “sexo seguro” o contágio só faz aumentar.
3. Castidade resolve o problema da AIDS? Uganda diz que sim. O resto da África, que não segue Uganda, confirma que sim.
Então, meu caro Carlos, eu reproduzo aqui, pedindo desculpas adiantadas pela brincadeira, uma piada que escutei em um disco do humorista Chico Anysio…
“A mulher vai ao médico e pergunta
‘Doutor, qual é o método 100% seguro para evitar filhos? O médico responde
‘Suco de laranja, senhora’.
Encantada, ela pergunta
‘Antes ou depois?
O médico responde
‘Em vez de’.”
Acho que vale para as DST também…
Sue
Caríssima Sue,
Aprecio muito a sua inteligência e os seus comentários, às vezes sérios, às vezes irônicos, mas sempre muito verdadeiros.
É um prazer estar aqui, lutando na companhia de pessoas como você, Jorge, André Víctor etc.
Permita-me, porém, fazer um pequeno reparo na sua mensagem?
As leis morais valem para todos os homens, e não apenas para os católicos. Portanto, quando a Igreja condena o uso do preservativo, ela se dirige a toda a humanidade. Mesmo um pagão ou protestante pode levar em conta os ensinamentos da Igreja e se recusar a usar uma coisa que ele, no mais íntimo da sua consciência, já intui difusamente que é errada, porque é contra a natureza.
O mesmo vale para o aborto. A Igreja não quer que só os católicos deixem de praticar aborto. Ela quer que nenhuma pessoa no mundo faça aborto, nunca. Claro que a Igreja não tem poder coercitivo, nem sobre os católicos, muito menos sobre os não-católicos. Mas o seu ensinamento em questões morais é universal. Moralmente falando, o que é pecado para um católico também o é para um não católico.
Nessa polêmica sobre os preservativos, sejamos francos, o que existe é muita hipocrisia para atacar a Igreja, pois um fiel que segue a moral católica jamais vai usar isso. Normalmente, penso eu, quem usa preservativo é para fornicar ou adulterar. Ou seja, para cometer um pecado em si maior do que o uso do preservativo. Ora, se ele está disposto a fazer o mais, por que vai se preocupar com o menos? Então, é a maior hipocrisia do século essa de dizer que a Igreja, ao fazer um discurso contra o preservativo, estaria contribuindo para o aumento da AIDS. Quem já sai de casa para pecar não está nem um pouco preocupado com o que diz a Igreja.
Posso dividir com você um pensamento que tenho e que nunca dividi com ninguém? Talvez você me ajude. É o seguinte: que Deus me perdoe se estiver blasfemando, mas me parece que quando a Igreja combate tanto o uso do preservativo, Ela passa uma outra mensagem subliminar, no sentido de que “se for sem camisinha pode”.
A rigor, portanto, a mensagem anticamisinha se dirige mesmo é aos não-católicos, já que os católicos só podem ter relações sexuais dentro do matrimônio. Não seria muito mais correto, então, combater os pecados dos quais o uso do preservativo é só um apêndice.
O que pensa sobre isso, minha cara Assunção?
Que Nossa Senhora te conserve sempre assim, inteligente, agradável… e Brigona!
Carlos.
Cara Sue,
Faltou um ponto de interrogação depois da palavra “apêndice”. Queira considerá-lo, por favor.
C.