[Fonte: Messainlatino.it
Tradução: Gustavo Souza]
Desmoronadas as igrejas, não desmorona a Fé.
Dedicamos esta imagem aos terremotos de Abruzzo: as esplêndidas igrejas daquela cidade estão desmoronadas ou gravemente danificadas. Assim também era durante a guerra mundial em tantos lugares. O edifício está em ruínas, mas nesta velha fotografia vemos uma missa solene celebrada com sobriedade e dignidade, como se realmente fosse a primeira, como se fosse a última, como se fosse a única.
Também entre aqueles escombros, o Rei dos Céus se faz presente, por meio do Seu Sacerdote: um poder inestimável dos ordenados, que nem mesmo os anjos possuem. Também em meio a tantas ruínas e desolação, é possível subir ao altar de Deus, nossa alegria: introibo ad altare Dei / ad Deum qui laetificat iuventutem meam. Na dor e na provação, é justo cantar os louvores do Altíssimo: Confitebor tibi in cithara, Deus, Deus meus. Quando, por fim, não temos mais nada, podemos confiar em Deus: Spera in Deo, quoniam adhuc confitebor illi.
Em uma Missa, também entre tantas angústias [ambasce], o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de nosso Senhor são oferecidos ao Pai pela nossa salvação, pelos nossos pecados, pelas nossas necessidades, em comunhão com toda a Igreja militante, com os beatos e com as almas santas do purgatório. Queremos agora os nossos leitores sacerdotes dediquem aos terremotos de Abruzzo o dom extraordinário das intenções da Santa Missa.
«Introibo ad altare Dei / Ad deum qui laetificat juventutem meam»
Foto incrível! Conheci ela ano passado. Realmente transmite muito belamente a riqueza de nossa fé.
Rezemos pelos defundos de Abruzzo e pelos danos causados.
Já sabendo que vou tomar várias pedradas, mas…
Pergunto assim mesmo.
Como pode um Deus Onisciente, Totipotente e Onibenevolente permitir tanto sofrimento?
Gostaria de uma explicação lógica e coerente com os dogmas cristãos. Dispenso ofensas e comentários sarcásticos.
Quem não quiser responder a pergunta, simplesmente não responda. Ela é séria.
Pois é, mallmal…
Mediante o mistério do livre arbítrio creio que, muito provavelmente, Deus também nos questionará no Último Dia:
“Como puderam vocês, pessoas tão conscientes de si mesmas, tão poderosas a ponto de transformar a natureza que criei, e tão capazes da bondade e do amor terem permitido – e promovido! – tanto sofrimento ao próximo?!”
… E se meu Último Dia for hoje? Que responderei?…
Kyrie, eleison!
Mallmal
Deus poderia ter livrado toda a criação do mal moral: bastaria ter criado apenas criaturas sem liberdade.
Mas a contrapartida disso seria uma criação da qual não emanaria o amor que só é possível se há liberdade.
E “Deus caritas est”.