Por que é importante um criterioso discernimento vocacional

Notícia escandalosa número um: Arcebispo católico declara-se gay em livro de memórias.

Notícia escandalosa número dois: Padre latino é flagrado aos beijos com mulher em praia da Flórida.

A reportagem do Estadão apresenta o arcebispo como “um herói para católicos liberais”; a reportagem d’O GLOBO chama o sacerdote de “famoso padre de uma igreja católica de Miami Beach”. Não me parece que a relação entre o “heroísmo” e a “fama” destes sacerdotes e a sua má vida moral seja uma mera coincidência.

A Igreja precisa de sacerdotes, sim, mas de sacerdotes santos, que estejam dispostos a consumir a própria vida no serviço do Altar, na consagração total e exclusiva ao Deus Altíssimo. Se não for para ser assim, então é melhor que nem seja. Não adianta suprir a escassez de padres ordenando qualquer um que se apresente como candidato ao ministério sacerdotal; é óbvio que quem não deseja seguir os passos do Crucificado mais do que qualquer outra coisa nesta vida não tem vocação para o sacerdócio.

Sacrificando – um mínimo que seja! – a intransigência da Fé Católica e a radicalidade do Evangelho para obter os aplausos e o reconhecimento do mundo, é ingênuo – ou até mesmo irresponsável – esperar santidade. O resultado deste pretendido promíscuo conluio impossível entre o Príncipe da Paz e o príncipe deste mundo só pode ser o escândalo do povo fiel e a humilhação da Igreja de Nosso Senhor.

Que o Deus Altíssimo Se compadeça de nós, olhe com particular cuidado para a Sua Igreja e nos conceda, sempre, santos e zelosos sacerdotes. Rezemos pelas vocações. Pelas verdadeiras vocações, e pelo expurgo das falsas.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

88 comentários em “Por que é importante um criterioso discernimento vocacional”

  1. Realmente esta notícia gera sofrimento para toda Igreja, pois, quando um Membro adoece,todo o Corpo sente. Agora, na Igreja coisas assim, fatos isolados sempre ocorreram ao longo da História. Hoje temos este veículo chamado internet. O que não podemos é correr o risco de arrefecer por isto, pelo contrário, precisamos pedir a Deus: “-credimus, sed adauge nobis fidem!” Quanto mais Fé (VIRTUDE TEOLOGAL) em Deus e amor pela Igreja tivermos, mais teremos força para rezar e pedir a graça a Deus de santos sacerdotes. Não podemos afirmar que este sacerdote da Igreja São Francisco de Sales, em Miame beach, não tenha vocação sacerdotal, mas, há indícios graves de um erro na escolha do estado de vida. É certo que ele desertou das fileiras sagradas. Isto é fato! Realmente o comentário acima é taxativo em dizer que a “fama” deste sacerdote é senão fama de imoral. Não é julgamento não, é a mais pura realidade já que a radicalidade do Evangelho e intransigência, que eu traduziria por santidade da Igreja e sua santa Lei são incompatíveis com o modo de vida deste clérigo. Por isto, é preciso que os seminários voltem a ter o rigor que tinham antes do concílio. Quero ver se um não vocacionado , nos dias de hoje, tão liberais e cômodos, teria forças suficientes para suportar os rigores das normas eclesiásticas antigas para vida em comunidades nestas casas de formação sacerdotal. Gostaria de ver! Os seminários atuais são verdadeiros clubes de luxo. Muita recreação, muita televisão, pouco estudo, péssima formação litúrgica, moral e práticas de piedade, falta de padres conservadores na reitoria. Muita televisão, muito lazer e pouco dever. Isto sem contar que nos seminários tradicionais o seminarista tem muita ocupação, muito trabalho e um brev´ssimo intervalo para recreação de forma decente e digna. Silêncio, trabalho e preces e ofício Divino. Rezemos muito para que os processos seletivos não sejam tão demorados, porém eficazes. Não adianta fazer um ano de mal acompanhamento. Não resulta em nada. O que resulta é a qualificação dos padres formadores. Kyrie, eleison!

  2. E eu que achava o programa do Padre Alberto bem interessante, uma pena! Tinha Padre Alberto na mais alta consideração, mas esse é o mal dos padres que aparecem constantemente na TV – se esquecem facilmente do mundo sacerdotal e o trocam pelo mundo glamuroso da midia.
    Agora o pior é isso:

    http://www.jornalpequeno.com.br/2009/5/12/Pagina107957.htm

    E é Made in Brazil!

  3. Penso que a ordenação de muitos padres por conta da escassez é o que realmente gera isso. Quantos escândalos mais terão que acontecer para que se tenha consciência de que VOCAÇÃO é coisa séria? Que a necessidade de sacerdotes é grande, é verdade! Porém, continuará a escassez se continuar a dar prioridade à quantidade.

    Quanto ao vídeo colocado pelo Danilo: isso procede? ou seria mais uma tentativa de escandalizar o rebanho católico?

    Sujam o nome da Santa Igreja.

    O coração de Nossa Senhora chora!

    Temos que rezar pela conversão diária de todos nós, mas especialmente daqueles que são representantes da Igreja, para que saibam, ainda que humanos pecadores, passíveis de erro (é importante frisar), fazer seu ofício da maneira mais digna possível do amor e misericórdia de Deus.

    Abraço.

  4. Lívia, não discordo de você, porém, na diocese que moro, há uma preparação de um ano para observar o candidato ao seminário. Muitos se apresentam, poucos são selecionados. Deste pequeno grupo, alguns ainda saemm, outros explusos e sobram poucos que chegam ao sacerdócio. Mesmo assim, os escândalos aqui não deixam de ocorrer. Por questões óbvias
    não vou citar nomesm, mas, vários padres daqui arrumaram mulheres, foram afastados, inclusive têm filhos.É uma diocese pequena, e às vezes, encontramos tais padres com suas esposas, filhos, perambulando no Centro da cidade. Inclusive um aqui foi assassinado, porque levava homens para casa paroquial sem o menor pudor, nós víamos! Levava depois da missa e só saía no dia seguinte. Era afetado, e num determinado dia, foi assassinado. Os homens que frequentavam sua casa sumiram. É um escãndalo. Agora pergunto: Para que serve um ano de observação do candidato? C

  5. continua: (foi digitado acidentalmente a tecla submit antes do término do comentário anterior)

    Como são selecionados os jovens pelo reitor do seminário? Como é esta formação? Porque aqui a formação é péssima. Por que no seminário tradicional (aqui na diocese tem dois: um diocesano e outro particular – aprovado pela Igreja)a seleção é tão boa? E quando, porventura, um seminarista não apresenta os traços de verdadeira vocação sacerdotal no princípio é logo demitido. Então precisamos sim de bons formadores e bons seminários. E os sacerdotes ordenados neste seminário tradicional nunca deram escândalos. Problemas há em todo lugar, mas, de ordem moral, lá não foi verificado um caso sequer. Nunca se ouviu dizer que um destes sacerdotes tenham cometido coisas assim, como este padre de Miame Beach. Já os que saem do “seminário diocesano”, de vez enquando causam escândalo. Tanto que este seminário é mal visto por outras dioceses. Imagina, quantos seminários assim e quantos péssimos formadores existem mediante a tanto liberalismo infiltrado em meios eclesiais? Se ordenam de qualquer maneira, se visam quantidade não qualidades próprias para o sacerdócio é primeiramente culpa grave do reitor que seleciona mal, forma mal, bem como dos diretores espirituais que também não captam a falta de qualidades próprias dos seminaristas ao sacerdócio. Uma seleção adequada, uma análise que não necessariamente precisa ser longa ajudam muito mais. Nos seminários tradicionais o candidato entra a título de experiência e só chegam à tonsura clerical depois de muitas provas. E continua assim sempre, até ás ordens maiores que são o subddiaconato, diaconato e presbiterado.

  6. Vai piorar, mancebos, vai piorar. Tenho fé em Deus (eh, eh) de, antes de minha morte, assistir à derrocada da Igreja Católica Apostólica Romana. Ela implodirá, “escutem” o que estou “dizendo”.

    Passará a história humana como mais uma mitologia, um amontoado de crendices a mais.

    Tenho dito! (“Allah, porém, é mais sábio e mais justo” – in O Homem Que Calculava, Malba Tahan)

  7. “Não adianta suprir a escassez de padres ordenando qualquer um que se apresente” É verdade! Mas, onde se apresentam? A quem se apresentam? Por quem são formados? Pelo Reitor e pelo diretor espiritual. Onde? Nos seminários. Que precisa ser estabelecido pelos Bispos e prelados? Quem será o formador, como será a formação e em que moldes deve ser este seminário. Se o candidato não possuir as características próprias e qualidades para o sacerdócio, resumindo, não têm vocação para tal certamente não serão admitidos, e, se forem admitidos a título de experiência; os que progredirem serão mantidos até o fim
    e se fará como diz nas Escrituras: “Combati o bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé”. Caso contrário, serão demitidos. Isto tudo com a sabedoria de um bom sacerdote à frente na formação.

  8. errata: Antes que me corrijam, rs, 6a. linha: Se os candidatos não possuírem as características próprias… não tendo vocação para tal, certamente, não serão admitidos.

  9. Quando as pessoas começarem a entender que a saída está no tradicionalismo, creio que tudo melhore.

    Os consagrados de hoje em dia são “muito livres”. E a radicalidade onde está?

    Não sei se uma no seja o tempo ideal para uma formação completa.
    É o que eu disse: não se pode pensar em quantidade, mas em qualidade! O tempo é o de menos!! Que se desdobrem os padres já existentes para tentar suprir a necessidade. Acaso pensaram que era tudo um mar de rosas?

    Há muito menos escândalos com freiras que com padres. Creio que um dos motivos seja justamente a rédia que curta que lhes dão. Tanto para entar no covento, quanto para prevalecer nele!
    Não quero fazer uma mera comparação entre freiras e padres, mas é importante notar que, quanto mais cautelosa é sua formação, o seu ANTES, melhor será o seu DEPOIS.

    É necessário, URGENTEMENTE, que se tenha mais rédias curtas nos tempos atuais. Estamos vivendo momentos de grande “LIBERDADE” dentro de nossa sociedade, porém uma visão errada, e não pdemos deixar que essa visão seja introduzida na Igreja de Cristo através desses “reformadores” de plantão.

    Talvez o problema esteja nos formadores, talvez na falta de bon senso de quem está sendo formado…
    Mas eu só vejo uma solução para isso: RÉDIA CURTA!!

    O fato de começarmos a achar tudo normalzinho demais faz com que entremos numa mentalidade mundana sem perceber.
    Padre é padre e tem que andar de clesma; freira é freira e tem que andar de hábito! não tem o que discutir!

    Concordo com você, Daniel, quando dizes que precisamos de bons formadores, e sei que há lugares que a gente quase nem se bestifica ao acontecer um escândalo. São sempre aqueles mais “moderninhos”.

    Sem mais,

    Lívia.

  10. Aqui em Salvador, depois de anos, 12 seminaristas foram “convidados” a se retirarem do seminário, o que demorou demais!

    Recentemente trocaram o diretor do seminário, mas de nada vai adiantar, pois os problemas da Arquidiocese daqui são crônicos! Boa parte do clero é muito ruim, quer nos costumes, quer na formação… Nem as ordens religiosas se salvam (talvez os benedtinos), mas o resto, jesuítas, franciscanos etc estão degenerados…

    Peçamos a Deus que nos envie um bom arcebispo e sacerdotes dignos!

  11. Argo,
    Você profetiza o fim da Igreja Católica para antes da sua morte.

    ‘Tenho fé em Deus (eh, eh) de, antes de minha morte, assistir à derrocada da Igreja Católica Apostólica Romana. Ela implodirá, “escutem” o que estou “dizendo”.’

    Quanta pretensão! Saiba que nestes dois mil anos de história muitos outros doidinhos como você fizeram previsão semelhante e até tentaram destruir a Igreja (v.g. Lutero, Voltaire, Comte, Hitler, Calles). Estão todos enterrados… no inferno!
    Iludido Argo, você se juntará a eles (mas eu espero que não!), e a Igreja continuará sua marcha triunfante – apesar das traições, incompreensões e perseguições – até o fim do mundo.
    Acorde enquanto é tempo.
    Carlos.

  12. Carlos

    Voce fala como se 2 000 anos representassem muita coisa, num sentido histórico. Acorde, criança, acorde.

    Quanto tempo durou o culto a Osiris? A Mitra? E a outros e outros personagens mitológicos que permearam o imaginário dos homens infantis, de adultos que têm medo de crescer?

    Jesus Cristo será apenas mais um.

  13. “RÉDIA (sic) CURTA!!”

    Lívia

    Chama-se a isso TEMPERAMENTO NAZISTA. Garanto que era essa a locução empregada quando das reuniões dos chefes dos Campos de Concentração da Gestapo. Ou, então, uma frase muito usada pelos famigerados “coronéis” nordestinos: “Eles têm que comer miudinho na minha mão”.

    Quando eu digo que o pensamento daqui é ultra-direitista, o Jorge discorda.

  14. Sr. Argo!

    [Vai piorar, mancebos, vai piorar. Tenho fé em Deus (eh, eh) de, antes de minha morte, assistir à derrocada da Igreja Católica Apostólica Romana. Ela implodirá, “escutem” o que estou “dizendo”.
    Passará a história humana como mais uma mitologia, um amontoado de crendices a mais.]

    Olhe só isso:

    15.Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou?
    16.Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!
    17.Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
    18.E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
    19.Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
    (Mateus 16)

    18.Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.
    19.Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
    20.Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.
    (Mateus 28)

    22.Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
    (Mateus 10)

    Podes perceber com isso Sr. Argo, que é exatamente a PERMANÊNCIA da Igreja Católica NOS MILÊNIOS, que se COMPROVA e CONCRETIZA a promessa do PRÓPRIO JESUS CRISTO!!??

    Pesquise Sr. Argo!! Averigüe se encontras uma instituição fundada meramente por mãos humanas, se persiste por si só, se ao menos perdure até nossos dias atuais!!

    Só um força EXTRAORDINÁRIA E DIVINA, Sr. Argo, pode sustentar uma instituição assim como a Igreja Católica Apostólica Romana, tento tantos infiéis filhos no sei seio, como é o caso destes exemplos de Sacerdotes e de tantos outros que já se passaram na história. Será que uma outra instituição conseguiria sobreviver diante destes fatos Sr. Argo??

    Abraços e até mais ‘ver’.

    André Víctor

  15. André Victor

    1) Raciocinar e argumentar citando como fonte a própria doutrina, significa “andar em círculos”;
    2) Como respondi ao Carlos, 2000 anos é uma gota d’água em comparação com o tempo em que o homem está na Terra. Mais tempo do que isso se levou cultuando Osiris e os deuses do Egito Antigo.

  16. Puxa! Somente a título de curiosidade, eu fui me informar a vi que há indícios que o culto aos deuses egípcios remonta a mais de 3.000 anos antes de Cristo! E considerando que os últimos hieróglifos cerimoniais encontrados no Egito datam de + – 400 ou 500 D. C. , teríamos mais de 3.000 anos de culto! :-O

  17. Carlos e André,

    deixem esse argo falar sozinho. Ignorem-no, já que o Jorge não aceita bloqueá-lo. Vcs. perdem tempo alimentando as baboseiras desse traste. Ele cita Malba Tahan, mas nem leu o livro até o fim. O autor citado é brasileiro e profundamente católico. O Homem que Calculava se converteu ao catolicismo e se casou com a mulher amada adorando a cruz.
    Sds.,
    de Marcelo.

  18. Caros,

    Argumentar com o culto a Osíris é absurdamente infantil, porque não existe comparação possível. O Egito Antigo esteve sempre confinado… ao Egito Antigo. A Igreja saiu de uma terrinha pobre no Oriente Médio e ganhou o mundo.

    O Império Romano caiu, os bárbaros vieram e caíram, os monarcas absolutistas vieram e caíram, o comunismo veio e (em muitos lugares) caiu, e a Igreja permanece de pé. Os profetas do fim da Igreja morreram; Lutero morreu, Voltaire morreu, Kant morreu, Comte morreu, Nietzsche morreu, e a Igreja permanece viva e fecunda.

    Quando nenhum de nós estivermos mais por aqui, a Igreja ainda aqui estará, porque há de durar até o fim do mundo. O testemunho histórico [qualquer outra coisa que tivesse passado por 10% do que passou a Igreja ao longo da História já teria sem dúvidas sucumbido] o atesta; e, para além dele, in radice, estão aquelas palavras de Nosso Senhor: non praevalebunt. A História até hoje deu e sempre vai continuar dando testemunho da veracidade dessa promessa.

    Abraços,
    Jorge

  19. Sr. Argo!

    [1) Raciocinar e argumentar citando como fonte a própria doutrina, significa “andar em círculos”;
    2) Como respondi ao Carlos, 2000 anos é uma gota d’água em comparação com o tempo em que o homem está na Terra. Mais tempo do que isso se levou cultuando Osiris e os deuses do Egito Antigo.]

    Um profecia só se comprova com a concretização do fato anunciado. Sendo assim, o fato da Igreja Católica persistir durante todo este tempo, apesar de todas as adversidades que já lhe sobrevieram e continuam a lhe acometer, pode sim ser considerada a concretização de uma profecia anunciada a muito tempo, mais precisamente a mais de 2000 anos.

    O senhor nos diz que o CULTO de um deus Osíris e outros inda no Edito Antigo, duraram mais que dois mil anos. Pois bem! Apesar de serem simplesmente um CULTO e não uma INSTITUIÇÃO, todos eles se desfacelaram ao longo do tempo. Quero que nos apresente uma INSTITUIÇÃO fundada meramente por homens que continua a existir até nossos dias. Só isso! Sua esperança na ‘queda’ da Igreja Católica, será apenas mais uma das muitas outras esperanças oriundas da mentalidade humana ao longo da existência da Igreja Católica.

    E ao contrário de que pensas, não se caracteriza um ‘andar em círculos’ apontar a ‘própria’ doutrina, visto ser esta ser a revelação mesma da verdade. Ela não foi inventada por nós Sr. Argo. Ela nos foi REVELADA e dada por aquele que PROFETIZOU algo que hoje, podemos comprovar. Como poderíamos argumentar com outra coisa para se PROVAR isso? Quaisquer outras provas que lhe apresentarmos, não serão acatadas pelo senhor, pois estás ‘fechado’, aí sim, em um círculo vicioso e irracional, que não tem fundamentação lógica nenhuma, com erros visíveis no mesmo aspecto lógico, sobre a existência de Deus. Se nem as cinco vias de São Tomás de Aquino conseguem perceber e aceitar como PROVA da existência de Deus, digo ao senhor, sua participação aqui é pouco ou nada aproveitável para uma discussão sadia e enriquecedora.

    Abraços e até mais ‘ver’

    André Víctor

  20. “Ele cita Malba Tahan, mas nem leu o livro até o fim.”

    Quá, quá, quá.

    Marcelo, de Júlio Cesar de Mello e Souza posso citar, rapidamente e sem muito esforço para lembrar de outros, como lidos: Diabruras da Matemática, Matemática Divertida e Delirante, Matemática Divertida e Curiosa, Recreações da Matemática (ou Matemática Recreativa, tenho dúvidas sobre o título correto). Quais os que voce leu, editados com o próprio nome do autor?

    Pena, não cheguei a conhecê-lo pessoalmente, mas a um amigo dele quando morei em São Paulo.

    Vá crescer, vá! Resolvi o problema dos 35 camelos quando tinha 10 anos, em 1966.

    Não tem argumentos, cale-se! (e não é a música de Chico Buarque, ok?)

  21. “E ao contrário de que pensas, não se caracteriza um ‘andar em círculos’ apontar a ‘própria’ doutrina, visto ser esta ser a revelação mesma da verdade.”

    A prova de que ela é “a revelação mesma da verdade” assenta-se no próprio livro que a contém. Belíssimo argumento, não?

    Tomás de Aquino também tentou provar a existencia do flogístico apelando para a primeira das chamas. Significa isso que o flogístico existe?

  22. É, argo, teve muita gente que queria ser coveiro da Igreja, e acabou sendo enterrado sob as preces de um sacerdote. O último palpite do fim da Igreja foi no fim da Companhia de Jesus – depois restaurada. Mas vê-se que as coisas ganham outro rumo…

  23. “É, argo, teve muita gente que queria ser coveiro da Igreja, e acabou sendo enterrado sob as preces de um sacerdote.”

    E com quem a defende não acontece a mesma coisa? Não será enterrado, também? Que tem a ver uma coisa com outra?

    Meu desejo em vida é o de ser enterrado como indigente, sem nada de roupa ou qualquer outra vestimenta, sem caixão, sem mortalha, sem missa, sem nada. Ou queimado, ou jogado ao mar, ou qualquer coisa que o valha. De qualquer forma, é só uma vontade, após o acontecimento não terei mais controle sobre nada, os parentes é que farão o que lhes vier à cabeça, claro.

    Só que – já avisei a todos – se não fizerem o que desejo, virei de madrugada puxar o dedão do pé de cada um, eh, eh. E se voces encherem muito meu saco, retornarei do inferno para assombrar a todos!

  24. Argo,

    Terminou enterrado sob as preces de um sacerdote, i.e., descobrindo no leito de morte – permita Deus que não o tenha sido tarde demais – que estava errado em suas pretensões.

    Abraços,
    Jorge

  25. Meu caro,
    Não ia nem comentar, até pq a discussão já está mudando o foco. Mas pra terminar, digo:

    Isso não quer dizer “TEMPERAMENTO NAZISTA”, mas sim comportamento de submissão. Tal comportamento que é aceito pelas pessoas (bem conscientes) ao buscar uma consagração.

    Acho que sua comparação entre consagrados, nazistas e coronéis está equivocada.

  26. O caso do padre que se propos a fazer um video porno, numa orgia, foi confirmado pela propria diocese. Então é verdade.

    A nota oficial está aqui

    http://www.diocajazeiras.com.br/htdocs/modules/news/article.php?storyid=296

    Atento para alguns detalhes:


    Qualquer notícia envolvendo a vida moral de qualquer padre nos dói profundamente, mostra a parte humana e pecadora dos membros da Igreja, sem tirar sua origem divina e santa (“igreja santa e pecadora”) e nos provoca a todos, que temos fé, a rezar pelos pecadores e pela santificação dos padres. Reprovamos tais fatos e, neste caso concreto, pedimos perdão como Igreja pelo escândalo provocado;


    Padre Duarte não faz parte do Clero da Diocese de Cajazeiras. Foi ordenado padre em outra Diocese, onde continua “incardinado”. Há dez anos não tem o exercício do ministério sacerdotal (apenas licença para celebrar privadamente na capela de sua residência) e não participa das atividades eclesiais de nossa Diocese. Reside em Santarém, sua terra natal, cidade da qual se considera o fundador, e onde se dedica a atividades sociais e políticas

    Ou seja… Padre da Teologia da Libertação, como boa parte do clero do nordeste (não todo o clero, é claro…). Além disso o padre Duarte não pode celebrar missas e tudo mais, há DEZ ANOS. O que será que ele fez para tal privação dos direitos? Vai saber… Mas mesmo assim o padre-limitado conseguiu ferir a Igreja. Imagine se estivesse na ativa!

  27. “Terminou enterrado sob as preces de um sacerdote, i.e., descobrindo no leito de morte – permita Deus que não o tenha sido tarde demais – que estava errado em suas pretensões.”

    Jorge

    Com certeza, mas com certeza mesmo, nunca que acontecerá comigo uma coisa dessas. O conceito de que somos apenas um bando de vírus a pulularem em cima de um pedregulho no universo está muito arraigado em meu intelecto para que um simples medo infantil, igual ao que voces têm, o elimine.

    Tentem usar a inteligencia, ao invés do medo, ao menos uma vez.

  28. “Isso não quer dizer “TEMPERAMENTO NAZISTA”, mas sim comportamento de submissão.”

    E o que o nazismo prega, acima de tudo, que não a submissão a um super-homem? Já leu Nietzsche? Ele simplesmente substitui o deus de voces por um outro, pregando a dominação dos mais fracos pelos mais fortes.

    Submissão é nazismo puro – é o outro lado da dominação -, minha cara!

  29. argo,

    Eu só achei bastante peculiar a sua futurologia. Para alguém que se pretende um sábio iluminado, que já dissipou completamente as trevas da ignorância religiosa, fica um pouco contraditório afirmar que a Igreja vai sumir daqui a pouco, ainda mais baseando-se em… nada! Aliás, essa precisão ao estilo Mãe Dinah carece até mesmo de embasamento histórico, visto que a Igreja já enfrentou crises muito piores do que a atual e o resultado está aí, para todos verem.

    “E com quem a defende não acontece a mesma coisa? Não será enterrado, também? Que tem a ver uma coisa com outra?”

    Acontece a mesma coisa sim, argo. Nós temos *fé* de que a Igreja não irá perecer, pois esta é a promessa de Cristo.

    E você tem *fé* de que ela irá acabar – pois evidências, como eu já disse, não existem – pois está é a promessa de… bem, do argo.

    Só que a pela fé cristã as pessoas entregam a sua vida, abrem mão de seus projetos e até mesmo de suas vidas, veja aí os mártires.

    E essa sua fé aí, você quer sustentar com base de birrinhas em comentários de blogues e pela internet afora, e acha que vale de alguma coisa? Ainda mais julgando-se superior em uso da inteligência ao passo que usa de palpites de futurologia e demonstra uma fé inabalável sobre o fim da Igreja?

    Ok, então.

  30. Sr. Argo!!

    [O conceito de que somos apenas um bando de vírus a pulularem em cima de um pedregulho no universo está muito arraigado em meu intelecto para que um simples medo infantil, igual ao que vocês têm, o elimine.

    Tentem usar a inteligência, ao invés do medo, ao menos uma vez.]

    Como podemos utilizar a inteligência Sr. Argo?!! Para utilizarmos inteligência, temos que admitir que existência de inteligência. Se o senhor se considera um vírus, logo sem inteligência, podemos ficar aqui a eterno que não vai mudar em nada, não é mesmo?!!

    Se a razão pura e simples, não é suficiente para lhe convencer da existência de um Deus NECESSÁRIO, ou seja, NÃO PODENDO SER DIFERENTE, então causa finita!!!

    Uma vez um ‘douto’, em uma palestra, quis convencer a sala de que, entre nós humanos e uma casca de banana, não há diferença alguma. (Sic!) Ao final da apresentação, sugerimos que estávamos perdendo nosso tempo tentando ouvir uma casca de banana. Trouxemos-lhe uma lata de lixo e pedimos para ele se jogar nela, e pronto!! Concluir a conversa.

    Acho que com o senhor estamos beirando a isso. Já disse antes: com argumentos puramente filosóficos e, conseqüentemente lógicos, não lhe adiantaram em nada. Sendo assim, o que nos resta é só… esperar que o vírus se desenvolva. Quem sabe daqui a alguns milhões (ou seria bilhões) de anos não é mesmo?!

    Abraços e até mais ‘ver’.

    André Víctor

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