Vale muito a pena ler o artigo do pe. Flynn, publicado em ZENIT no último domingo. O parágrafo que termina o artigo sintetiza muito bem aquilo que nós, católicos, estamos denunciando aqui e em vários outros lugares, sobre o risco de implantação de uma Ditadura Gay no Brasil:
Durante décadas defensores dos direitos dos homossexuais têm feito apelos à tolerância e compaixão. Qualidades que infelizmente faltam agora que eles estão cada vez mais a ganhar reconhecimento legal.
O padre escreve olhando para a situação dos Estados Unidos e da Inglaterra, que são lugares onde o Gayzismo já provocou estragos consideráveis. Olhemos para estes países, e aprendamos com os erros alheios: o mundo ao qual a militância Gay conduz não é bonito, não é agradável, não é justo. Olhemos para os países que já capitularam diante do lobby gayzista, e não nos iludamos: são o Brasil amanhã, caso nós fiquemos calados, caso achemos que está tudo muito bem, caso não ofereçamos resistência à implantação da cultura gayzista e não protestemos enquanto podemos protestar.
Um artigo publicado no Washington Post em abril passado (citado por ZENIT, original aqui) traz alguns exemplos de derrotas judiciais sofridas pelos que não comungam do “gay-way-of-life”:
— Uma fotógrafa cristã foi forçada pela Comissão dos Direitos Civis do Novo México a pagar US$ 6.637 em custos de advogado depois que ela se recusou a fotografar a cerimônia de compromisso de um casal do mesmo sexo.
— Uma psicóloga na Geórgia foi despedida depois que ela se recusou, por motivos religiosos, a aconselhar uma lésbica sobre seu relacionamento.
— Doutores em fertilização, cristãos, na Califórnia, que se recusaram a inseminar artificialmente uma paciente lésbica foram barrados pelo Supremo Tribunal do Estado por invocar as suas crenças religiosas para recusar o tratamento.
— Um grupo de estudantes cristãos não foi reconhecido em uma faculdade de direito da Universidade da Califórnia pelo fato da agremiação negar filiação a quem pratica sexo fora do casamento tradicional.
— Um site de namoro on-line, eHarmony, criado por um cristão evangélico, Neil Clark Warren, teve de aceitar prestar serviços a homossexuais, após ser processado por um homem de Nova Jersey, que acusou o site de discriminação.
Não pensemos que isso são abusos de alguns extremistas que corromperam a nobreza imaculada da luta GLBT: ao contrário, a intolerância está na própria natureza do Gayzismo, e a sanha doentia de serem tratados “como iguais” – atropelando quaisquer convicções pessoais que não estejam sintonizadas com a agenda gay – transforma os militantes homossexuais em verdadeiras ameaças àqueles que não pensam exatamente como eles.
Oliveira,
“Quanto ao exemplo que deu da seguradora é falacioso. A seguradora n tem nada contra o facto de ser gorda ou de meia idade. Tem contra o facto de essas características implicarem um risco de morte ou doença muito mais elevado do que uma jovem magra.”
Acho que você não entendeu… não é apenas o fato de que estou mais propensa a problemas de saúde(estou mesmo?? eu conheço um rapazinho de seis anos de idade, magro, que sofre de colesterol alto, enquanto que eu, aos 44 e gorda, jamais tive um único pico de colesterol). No Brasil – não sei se em Portugal é assim – a cirurgia para redução de estômago para o emagrecimento virou moda. Então ESTA SEGURADORA EM PARTICULAR estava querendo me obrigar a pagar por exames e laudos que ela mesma por lei deveria pagar, caso os quisesse, simplesmente pelo fato de que OUTROS gordos estavam usando o plano para cirurgias clinicamente desnecessárias para fins estéticos, MESMO QUE EU TIVESSE ASSINADO DECLARAÇÃO QUE GOZAVA DE PLENA SAÚDE. Não é discriminação?
Desfiz o contrato, fui restituída do meu dinheiro, troquei de plano, estou sendo muito bem tratada. Apesar de concordar com você que isto é uma calhordice, como não houve dano ao meu acesso a um seguro saúde, acho desnecessário processar. Se TODAS as seguradoras do país estivessem agindo da mesma forma, aí seria outro problema.
” O que o dicionário quer dizer é que existem vários significados para Quanto à palavra respeito, a veneração pode ser um dos significados, mas acho que toda a gente percebeu que o único significado de que estamos a falar é o de TOLERÂNCIA.
Portanto não consegue tolerar aquilo com que não concorda. Portanto é uma pessoa intolerante. A intolerãncia é para vocês uma virtude. Palavras para quê ?”
Tolerância com aquilo que não se concorda poderia ser traduzido como:
1. o casal gay que tentou contratar a fotógrafa viraria as costas e contrataria OUTRO fotógrafo, pensando que ela era uma medieval e podre católica e deixando para lá; afinal TOLERÂNCIA é uma virtude;
2. A lésbica, ao tomar conhecimento da dificuldade de sua terapeuta mudaria de terapeuta, achando a primeira uma ridícula, mas TOLERANDO a sua posição;
3. Os pacientes gays que desejam fertilização poderiam ter uma lista de médicos que aceitaria fazer o procedimento, TOLERANDO o fato que existem outros que não aceitam fazer; já fazem isto por aqui com motéis e hotéis, com bares e tantas outras coisas, porque não clínicas gays de fertilização?
Portanto, Oliveira, você me acusa de intolerância quando digo que a prática homossexual – mais ainda, a MILITÂNCIA homossexual, que tenta tornar algo que é uma doença em virtude – é algo que me agride a consciência e que eu TENHO de ter a liberdade de me furtar de prestar serviços que vão colaborar para a DISSEMINAÇÃO desta prática. Receber um homossexual num restaurante meu não me agrediria em nada, desde que ele mantivesse o mesmo decoro de todos os outros clientes. O mesmo vale para uma loja, um cinema, um teatro.
Agora, OBRIGAR a um católico a praticar atos contra a sua consciência é DITADURA, senhor Oliveira.
3.
eu descrevi EXATAMENTE A MESMA COISA QUE VOCÊ, com a diferença que também disse que outra seguradora me atendeu sem nenhum problema e com toda a civilidade. Troquei de seguradora e estou muito tranquila.
Errata:
Ignorem o parágrafo
“3.
eu descrevi EXATAMENTE A MESMA COISA QUE VOCÊ, com a diferença que também disse que outra seguradora me atendeu sem nenhum problema e com toda a civilidade. Troquei de seguradora e estou muito tranquila.”
Adicionem o parágrafo
“Portanto, Oliveira, você me acusa de intolerância quando digo que a prática homossexual – mais ainda, a MILITÂNCIA homossexual, que tenta tornar algo que é uma doença em virtude – é algo que me agride a consciência. Mas e a intolerância dos GAYS, nào existe?? Aí tudo bem, eles estão lutando pelo direito deles? Como católica, num ambiente de liberdade de culto, eu TENHO de ter a liberdade de me furtar de prestar serviços que vão colaborar para a DISSEMINAÇÃO desta prática.”
Sue
“Portanto, Oliveira, você me acusa de intolerância quando digo que a prática homossexual – mais ainda, a MILITÂNCIA homossexual, que tenta tornar algo que é uma doença em virtude – é algo que me agride a consciência e que eu TENHO de ter a liberdade de me furtar de prestar serviços que vão colaborar para a DISSEMINAÇÃO desta prática.”
Então pra você seu melhor amigo gay não passa de um doente mental?
Que a liberdade de conciência é mais importante que o direito de alguém de não ser discriminado?
Que quem sofre discriminação tem o dever de ser tolerante com alguém intolerante? E sendo assim, não pode em hipótese nenhuma buscar a justiça?
“Lampedusa says:
“A Inquisição julgava casos de heresia e não de pecados pessoais.”
???????????????????????????????????
Estás a brincar com certeza. A inquisição, entre outras coisas, mandava os homosexuais para a fogueira. Mostrava bem o que é o “amor” da igreja pelas pessoas levando a discriminação até à tortura e à morte. Neste momento já não são a maioria da população, por isso atacam as pessoas apenas com os meios que possuem neste momento, discriminação social e profissional, tentativa de manipulação da lei com fins discriminatõrios etc.
Além disso “heresia” significa apenas pensar de modo diferente da corrente principal da igreja. Qualquer pessoa que não concordasse com alguma orientação da igreja era considerado “hereje” pelo que podia perfeitamente entrar em assuntos pessoais. Além disso, não vejo que seja desculpa, por mais hiper-relativista que se seja, queimar vivas pessoas apenas porque t~em ideias políticas ou religiosas diferentes das dos chefes da igreja. Deve ser mais uma demonstração do vosso amor, literalmente ARDENTE…
“Ainda que discorde da forma como o Carlos se dirigiu a outros debatedores, isto não é apanágio dos católicos aqui. Basta ver como o José Carlos e o Marcelo (e imagino que outros que aparece “CENSURADO”) se dirigiam aos demais.”
Eu já fui censurado apenas porque me referi ao que os [CENSURADO]. Não estava a ofender ninguém, nem a chamar nomes, como boiolas, etc.
“Oliveira,
Apenas alguns destaques, pois sua imensa verborréia não permite debater com foco:”
Estou a responder a várias pessoas diferentes. Faço-o no mesmo texto a pedido do moderador. Só respode àquilo que quiser. Mas preferia que eu dialogasse calado não era ?
“É desonesto intelectualmente comparar “Missas na TV” ou “símbolos religiosos em cemitérios” com o que aqui está sendo debatido. Vocês querem obrigar que alguem fira sua conciência em nome de algo que o estado (ou vocês) julgam corretos. ”
Não, não é. Se vocês lesse o que escrevo ao invês de partir para a critica de modo infundado, veria essa minha resposta era acompanhada do texto do moderador a que eu respondia. Esse texto referia expressamente um dos vossos maiores “argumentos” – o que até podem ser tolerantes desde que as actividades de que vocês não gostam sejam feitas em privado. Daí, por exemplo a vossa oposição ao casamento homo que é o receonhecimento público das uniões homosexuais que sempre exixtiram em privado. Por isso, se os homos têm de esconder as suas uniões porque vocês não gostam, também há muita gente que não gosta de missas campais, procissões e de propaganda católica na rádio e televisão. É exactamente a mesma coisa exigir que vocês só assumam vossa fé em privado ou que os homos só assumam o seu modo de vida em privado. Só não coinseguem ver isso devido ao vosso orgulho e megalomania desmedidos que vos faz acreditar serem superiores ás outras pessoas.
“2) O fato de você pinçar dois ou três exemplos de líderes pacifistas antigos não torna os povos que dominaram a Europa após a queda do Imperio Romano exemplos de civilidade que se tornaram bárbaros por influência da doutrina cristã (a que ponto chega a distorção ou ignorância da história…).”
As perseguições religiosas tornaram-se muito piores ANTES da queda do império romano. As perseguições anticristãs eram ocasionais. Houve imperadores que perseguiram outros que não. Até os que perseguiram tiverama titudes diferentes em várias fases do seu reinado. Foi a igreja, muito antes da queda do império, que, assim que dispôs do poder político para isso começou uma perseguição permanente dos seus inimigos reais ou imaginários. Nem todos os imperadores pagãos perseguiram, mas TODOS os papas desde que a igreja alcançou o poder político. De resto há muitos exemplos de povos bárbaros que foram tolerantes religiosamente, ao passo que a igreja sempre foi intolerante sempre que dispôs do poder político, do Séc. V ao XVIII em que a Europa não era própriamente bárbara… Foi a barbárie que foi instrumentalizada ao serviço da igreja e não o contrário.
“3)Dado que as lideranças – ao menos em um determinado período – da Revolução Francesa eram atéias ou de os comunistas são ateus e todos eles mataram MUITÍSSIMO MAIS que qualquer regime em nome da fé torna o ateísmo uma ideologia assassina? Devo pensar que todos os ateus que chegam ao poder serão assassinos?”
Mais uma vez estão a ser falaciosos. Se alguém se apresentar como jacobino ou comunista – sim, é um assassino em potência. Porque a sua ideologia preconiza o uso da violência. Acontece que, como muito bem sabe, existem muitas correntes ateias que não são jacobinas ou comunistas, muitas são até pacifistas ou pregam a convivência pacífica. Entretanto a igreja católica continua a discriminar os homos, as mulheres, a apresentar como santos (exemplos a seguir) homens com as mãos sujas de sangue como Santo agostinho ou são tomás etc. Por isso isto é apenas uma questão de poder. Por agora são “bonzinhos” i.e apenas tratam os opositores como boiolas a que se recusam a prestar serviços profissionais. Se detivessem o poder político não iam ficar por aí… Mas tenho a certeza de que, se me atirassem para uma fogueira, iam dizer que era para o meu bem, uma forma de demonstrarem o “amor” que sentem por mim etc etc. Foi assim que massacraram milhões no passado. Cheios de amor ao próximo…
“Descartes perseguido pela Igreja? Realmente, você precisa mudar suas fontes históricas…”
Para as fontes completamente aldrabadas que vocês usam ?
Toda a gente sabe que obras de Descartes foram proibidas pelo indéx católico. A menos que na vossa linguagem completamente retorcida, assim como discriminar significa ter amor por alguém, também proibir e queimar os livros de um autor não seja perseguir mas apoiar a liberdade de expressão. De vocês já espero tudo.
“The Index included a number of authors and intellectuals whose works are widely read today in most leading universities and are now considered as the foundations of science, e.g. Kepler’s New Astronomy, his Epitome of Copernican Astronomy, and his World Harmony were quickly placed on the Index after their publication.[32] Other examples of noteworthy intellectuals and religious figures on the Index include Jean Paul Sartre, Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, David Hume, Rene Descartes, Francis Bacon, John Milton, John Locke, Galileo Galilei, Blaise Pascal and Saint Faustina Kowalska. Charles Darwin’s works were notably never included,[33] although a number of works that reconciled evolutionary theory and Catholic theology in ways unacceptable to the Church were included.”
http://en.wikipedia.org/wiki/Index_Librorum_Prohibitorum
“Sue says:”
“Portanto, Oliveira, você me acusa de intolerância quando digo que a prática homossexual – mais ainda, a MILITÂNCIA homossexual, que tenta tornar algo que é uma doença em virtude – é algo que me agride a consciência. Mas e a intolerância dos GAYS, nào existe?? Aí tudo bem, eles estão lutando pelo direito deles? Como católica, num ambiente de liberdade de culto, eu TENHO de ter a liberdade de me furtar de prestar serviços que vão colaborar para a DISSEMINAÇÃO desta prática.”
Você mesma já reconheceu que não pode tolerar. Logo é intolerante. Quanto a considerar algo doença, quando a maioria dos médicos diz que não é, não acha que devia ao menos dar o benefício da dúvida ? Ou, se diz que é uma pessoa tão bondosa, não podia, pelo menos, deixar os “pobres doentes” viverem como acham que são felizes ? Ou a sanha discriminatória é tão grande que afoga quaisquer laivos de humanidade ? Vocês queimavam vivos os homos no passado. Em nome do amor… Por isso que há quem ache que os doentes são vocês.
Entretanto continua a insistir, ainda não percebi porquê, que alguém lhe quer obrigar a considerar a homosexualidade uma virtude. O que lhe pedem é apenas que respeite a opção dos outros, quer concorde quer não, a vida deles é deles não sua. os outros não são obrigados a seguir aquilo que para si é virtude. Eu também não vos considero nada virtuosos, antes pelo contrário, acho-os até bastante maus. Mas nunca me passaria pela cabeça tentar proibir que se casem de acordo com as vossas ideias, que para mim são tudo menos virtuosas, porque a vida é vossa.
“Receber um homossexual num restaurante meu não me agrediria em nada, desde que ele mantivesse o mesmo decoro de todos os outros clientes. O mesmo vale para uma loja, um cinema, um teatro.”
Não ? Quem disse ? Uma vez estabelecido o direito à discriminação quem impede um católico de dar um passo em frente e declarar que um casal homo assumido frequentar o seu restaurante é pactuar com a disseminação da homosexualidade através do exemplo, das conversas etc ? E quem impede um católico de considerar que um casal homo abraçado ou de mão dada não seja ofensivo ?
Uma das principais razões das leis contra a descriminação é que, precisamente, uma vez começada tem tendência a se autoalimentar e crescer, ninguém sabe onde vai acabar. Por exemplo está sempre a justificar-se com o haver outras opções. Quem garante que uma vez que o vosso mau exemplo pegasse que existam sempre outras opções ? Que numa determinada cidade a maior parte da população seja católica e que por acaso todos os fotógrafos o sejam ? Vamos privar as minorias de determinados bens e serviços à merçê de qualquer moda discriminatória ? E a privação de bens e serviços não é uma maneira de rabaixar as pessoas ? E rebaixar as pessoas, em simesmo violência psicológica, não incita à violência física ? Por exemplo a sua igreja ASSASSINAVA os homosexuais no passado, pelo que vocês deviam ter vergonha do que estão a fazer. Vocês deviam estar a pedir DESCULPAS pela sangrenta discriminação que praticaram. Mas pelo contrário estão a continuar a apelar à discriminação como se nada se tivesse passado.
“Tolerância com aquilo que não se concorda poderia ser traduzido como:
1. o casal gay que tentou contratar a fotógrafa viraria as costas e contrataria OUTRO fotógrafo, pensando que ela era uma medieval e podre católica e deixando para lá; afinal TOLERÂNCIA é uma virtude;”
Claro, vocês são tão, mas tão tolerantes que acham de têm o direito a discriminar toda a gente mas que as vitímas ainda por cima têm não só de se deixar discriminar como ser tolerantes com a vossa intolerância.
É exactamente como dizer que alguém é mal educado por se queixar de alguém que o insultou…
E sim, a maior parte das pessoas faz isso. Deixem lá, é um fanático religioso. Acabam por tolerar muitas das vossas atitudes agressivas. É por isso que vocês estão mal habituados. Mas também está no direito de reclamar o cumprimento da lei. E a lei é clara, diz que ninguém pode ser discriminado por motivos de raça, religião, género ou orientação sexual. A mesma lei que vos protege também protege os outros.
Quanto à prestação de serviços em pé de igualdade com os outros clientes ser equiparado a ser obrigado a militar numa organização homo não tem pés nem cabeça. Um fotógrafo fotografar um casamento hindú não faz dele um indiano devoto, um serviço de catering fornecer sandes para um congresso partidário não significa que os donos e empregados da empresa de catering sejam do referido partido etc.
É essa distinção, entre o profissional e o ideológico que os totalitários não conseguem fazer. O fanatismo diminui a capacidade cívica, ética e moral.
Quanto à questão dos seguros já disse o que tinha a dizer. Por muito saudável que seja sabe perfeitamente que estatísticamente o seu risco de doença ou mortalidade é muito superior. E sim, as vitímas dessas atitudes empresariais deviam estar a fazer barulho para que a lei puna essas ALDRABICES. Infelizmente as pessoas parecem aceitar passivamente todos os abusos do sector privado. Parece que julgam que os empresários podem fazer tudo o que querem, a começar pela discriminação. Mas só é assim, precisamente, se nós deixarmos e não lutarmos pelos nossos direitos.
“lucas says:
Que quem sofre discriminação tem o dever de ser tolerante com alguém intolerante? E sendo assim, não pode em hipótese nenhuma buscar a justiça?”
É. É a mesma coisa que o KKK exigir que os negros sejam tolerantes com os linxamentos de negros…
lampedusa, a inquisição mandava homossexuais para a fogueira sim. Ela não era a única responsável, já que a sociedade na época gostava de ver pessoas pegando fogo, principalmente os considerados pecadores públicos. A Igreja como Mãe, em sua solicitude e por ser a guardiã da verdade revelada, por via de regra não poderia deixar de fazer a sua parte, abominado tudo quanto ofende a Deus e remete à heresia e pecado mortal. Porém, havia a ação do estado. Mas, de fato, não é como hoje em que se fala na laicização do estado. Portanto, Igreja, estado, povo sedento por vingança, precipitavam para o abismo todos quantos pecavam contra à natureza e os herejes.
Repudiar a homossexualidade é direito de qualquer um. Todavia, repudiar o ser humano já é outra coisa. Se os direitos humanos não podem ser observados para homossexuais, que antes de tudo são de fato seres humanos, não pode ser observado para os que odeiam o seu próximo.Tampouco, para os que ficam trocando ofensas. Ofender não é a forma correta para repudiar algo que pode ir contra os princípios de alguém.
Sem contar com os que aqui que desejam que os “boiolas” sejam afastados. Quem gosta de ofender o próximo, porque ele é diferente é um forte incentivador da violência. Porque fomenta ódio, incentiva os grupos homofóbicos radicais que chegam ao ponto de matar todos aqueles que são diferentes deles, tão nobres… Os que banem da face da terra os “pecadores públicos” colocando-se no lugar de Deus, em julgar e condenar.
Quanto aos prestadores de serviços, cada qual faça o que achar melhor. De fato, ninguém é obrigado a fazer oq ue vai contra os seus princípios. Até porque há muita gente caridosa no mundo querendo acolher seja quem for.
Agora, que os homossexuais estão ganhando força e lutando pelos seus direitos, como cidadãos que pagam impostos e seres humanos, é fato. Quer gostem, quer não. Não adianta lutar contra os direitos do ser humano, porque não estão mais tendo paciência para aceitar de cabeça baixa o ódio velado, nem o ódio declarado. Sol lucet omnibus.
São pio V, POR EXEMPLO, cujo nome é ligado à uma caridade extrema foi inquisidor ferrenho bem antes de ser eleito e coroado Papa, mesmo que por pouco tempo. O mesmo que codificou o Missal Romano e que impôs a toda a Igreja. Pelo menos algo ele fez de bom. Combater a anarquia religiosa e litúrgica. Pena, que nem a bula quo primum tempore foi capaz de livrar os católicos da anarquia litúrgica, moral e doutrinária. A própria Igreja vive conflitos internos graves, como pode, contribuir para que a moral e os bons costumes sejam assimilados pela sociedade? É imoral não pensar e sentir com Ela? Não sei… É imoral, absurdo e contraditório estar Nela, E AO MESMO TEMPO PROMOVER ANARQUIA, sobretudo doutrinária dentro dela? Certamente. Sim, sim, não, não.
Gostava de saber porque estou constantemente a ser censurado quando falo de certos assuntos quando não insultei ninguém ao passo que o moderador até acha graça chamar troll e boiola a quem não gosta. Alguém me pode explicar ?
Sr. Oliveira,
Não faço a mínima idéia do que o senhor está falando.
– Jorge
“E o preconceito do século xxi parece ser o pior de todos os preconceitos que já se abateram sobre a humanidade”.
Palavras de Jorge Ferraz.
Sr Jorge:
“E o preconceito do século XXI parece ser o pior de todos os preconceitos que já se abateram sobre a humanidade”.
Que pensa afinal?
é dona Maria Irene, eu fico pasmo, porque de fato aqui ele declara abertamente sua indignação qunato aos gays. Mas, me diga, onde a senhora leu isto? Poderia me dizer. Aqui não vejo isto escrito em nenhum dos textos…
Inicialmente, não deboche senhor, porque se divulguei isto e afirmo que vem da parte do senhor Jorge Ferraz, é porque de fato i isto no Deus lo vult. 15 de junho de 2009. A idademédia e as fogueiras.
Oliveira,
” A inquisição, entre outras coisas, mandava os homosexuais para a fogueira. ”
Reconheço que não sou especialista em inquisição, mas não tenho registro histórico de que a inquisição ECLESIÁSTICA tenha condenado à morte homossexuais. Caso você possa me trazer alguma fonte histórica razoável (e que o homossexualismo não seja fruto da doutrina praticada pelo condenado) eu aceito os fatos (ao contrário de muitos anti-clericais com os fatos aqui trazidos pelo Jorge).
“Neste momento já não são a maioria da população, por isso atacam as pessoas apenas com os meios que possuem neste momento, discriminação social e profissional, tentativa de manipulação da lei com fins discriminatõrios etc.”
Todo o debate aqui se prende à liberdade de alguém exercer a sua atividade de acordo com sua consciência. Os que tentam arbitrariamente e totalitariamente tolher minha liberdade são aqueles que me obrigam a exercer algo que não quero! É esse seu conceito de liberdade e democracia?
““heresia” significa apenas pensar de modo diferente da corrente principal da igreja”
Não, Oliveira, heresia é ir contra o corpo doutrinal da Igreja. A não ser que você queira se arvorar em autoridade competente para definir heresia.
“Além disso, não vejo que seja desculpa, por mais hiper-relativista que se seja, queimar vivas pessoas apenas porque t~em ideias políticas ou religiosas diferentes das dos chefes da igreja.”
Ora, Oliveira, agora eu é que pergunto: “estás a brincar?” Cite-me sociedades ao longo da história que os indivíduos que atentassem contra a ordem (política, social, etc) estabelecida não eram punidos? E cabe dúvidas que em grande parte da história a punição para isso era a morte? Não fez o mesmo o regime “iluminista racional” com seus detratores na Revolução Francesa (e você quer comparar os simulacros de tribunal dos revolucionários franceses com os da inquisição eclesiástica?). Não fizeram o mesmo em escala inimaginável os sequazes dos regimes comunistas (aliás, confessionalmente ateus e com simulacros de julgamentos também?). Tem dó! Eu não defendo a atitude desses homens da Igreja ou daqueles que em nome da fé abusaram de seus poderes. Mas, não lhe parece tão ou mais graves os mesmos abusos em pleno século XX em nome do “paraíso terrestre” e da “razão iluminista”?
“As perseguições religiosas tornaram-se muito piores ANTES da queda do império romano. As perseguições anticristãs eram ocasionais.(…) Nem todos os imperadores pagãos perseguiram, mas TODOS os papas desde que a igreja alcançou o poder político. De resto há muitos exemplos de povos bárbaros que foram tolerantes religiosamente, ao passo que a igreja sempre foi intolerante sempre que dispôs do poder político, do Séc. V ao XVIII em que a Europa não era própriamente bárbara… Foi a barbárie que foi instrumentalizada ao serviço da igreja e não o contrário.”
Não, Oliveira. Você comete o erro de generalizar todo um período longuísimo da história num reducionismo sem sentido. O paganismo e o cristianismo conviveram séculos antes da queda do Império Romano do Ocidente. E não é razoável atribuir as perseguições pós Teodósio ao poder papal. Os papas emergem como poder maior no Ocidente só nos finais da Alta Idade Média. Ou lhe parece correto atribuir poder maior ao Papa do que a Pepino, Clóvis ou Carlos Magno? E que poder político majoritário é esse que você atribui aos Papas a entre o final Quatroccento e o século XVIII? No mais das vezes os Papas eram marionetes políticos nas mãos dos sobreranos da época. Não há como negar isso!
“Mais uma vez estão a ser falaciosos. Se alguém se apresentar como jacobino ou comunista – sim, é um assassino em potência. Porque a sua ideologia preconiza o uso da violência. Acontece que, como muito bem sabe, existem muitas correntes ateias que não são jacobinas ou comunistas, muitas são até pacifistas ou pregam a convivência pacífica. ”
Caramba, Oliveira, eu não fui falacioso. Apenas apontei a falácia que você incorreu ao formular que os católicos, uma vez no poder, tornam-se absolutistas impiedosos, mostrando-lhe exemplos contrários de ateus recentes. Sim, concordo: nem todos ateus são jacobinos, intolerantes e comunistas, assim como nem todos os católicos são absolutistas, intolerantes ou anti-democráticos! É o mesmo raciocínio.
“Toda a gente sabe que obras de Descartes foram proibidas pelo indéx católico”
Mas há uma grande diferença entre “ser perseguido” pela Igreja Católica e ter suas obras colocadas no Index. Isso tão somente indicava que tais obras ofereciam perigo para a integridade da doutrina. Descartes morreu piedosíssimo católico e, além disso, foi um grande apóstolo, responsável pela conversão de monarcas à sua época.
Caros,
Sem tempo de acompanhar em detalhes isso aqui, mas
1) As discriminações por motivos de religião ou raça são completamente diferentes das discriminações por motivos morais. Pela lógica dos totalitários de plantão aqui, daqui a pouco uma pousada administrada por religiosas está obrigada a alugar quartos para uma suruba gay, ou um fotógrafo católico está obrigado a registrar uma “despedida de solteiro” num prostíbulo.
Todo fotógrafo ateu tem o direito de não querer registrar uma missa celebrada no Palácio do Planalto por achar que isso é uma violação do “Estado Laico” que ele defende. Se alguns ateus quiserem registrar, ótimo, estão exercendo a liberdade deles. Favor não confundir liberdades individuais com imposição coletiva.
2) Ninguém aqui é contra o casamento civil gay por “achar feio”, e sim por entendermos que as proteções estatais concedidas às famílias dão-se pelo fato de que a família é célula mater da sociedade, coisa que a dupla gay não é. E os desiguais precisam ser tratados desigualmente, porque é obviamente injusto conceder as mesmas benesses à célula mater e à dupla gay.
3) Comparar isso com proibir missas é algo completamente descabido, mas não se poderia esperar outra coisa de quem coloca no arbítrio o fundamento de toda legislação positiva. Realmente, para quem não reconhece fonte nenhuma do direito a não ser a boa ou má vontade do legislador, proibir o casamento gay e proibir uma procissão é a mesma coisa. O problema que já apontei é que o direito baseado simplesmente na vontade do legislador tende a produzir Auschwitzes.
4) Ao contrário do que estão insinuando aqui, é óbvio que o ateu médio não é santo.
5) Falta de educação deveria ser tratado como falta de educação, não como crime. Aliás, en passant, as leis racistas [as racistas, mesmo, as existentes] são todas quase completamente disparatadas. Não deveria caber à polícia fazer com que as pessoas “não se sintam ofendidas”. Coisa completamente diferente são agressões. É incrível a capacidade das pessoas de misturarem as duas coisas, como se dizer que a sodomia é pecado que brada aos céus e linchar um negro fossem a mesma coisa.
6) O preconceito que existe no século XXI ao qual me referi foi a CATOLICOFOBIA [royalties ao Dionísio], e não a uma (quase inexistente) “homofobia” onde os gayzistas querem encaixar tudo.
Abraços,
Jorge
Concordo plenamente com o Jorge. Os iguais devem ser tratados com igualdade e os desiguais com desigualdades. É uma frase muito usada no direito.
Por exemplo, você não pode cobrar o mesmo valor em imposto de quem ganha 10.000 reais por mes de quem ganha 1.000 por mes. Ou seja, quem ganha mais paga mais e quem ganha menos paga menos.
Aí são criados faixas mínimas pra que quem ganhe até certo ponto não pague imposto. É preconceito com os ricos? claro que não, e justiça social.
O mesmo ocorre com minorias que são discriminadas. O governo tem que criar lei pra coibir a pratica discriminatória pelo bem social.
Eu sinceramente não vejo diferença nenhuma em discriminar alguém por ser branco ou negro, rico ou pobre, jovem ou idoso, gordo ou magro, católico ou ateu, heterossexual ou homossexual, homem ou mulher e …
Discriminação é discriminação e ponto final.
Senhores,
Não digo que todo ateu militante é gay, nem que todo gay militante é ateu.
Mas não é incrível como eles se amam? E como nos odeiam?
Esse Oliveira é de uma fecundidade jumentística inacreditável quando usa o teclado. Devia ganhar o nobel da burrice.
Nunca vi alguém escrever tanta asneira assim de enfiada. Os seus conhecimentos históricos são comparáveis aos de um cachorrinho Lhasa Apso que tenho aqui em casa.
Depois reclama quando a gente faz piada de português…
Carlos.
Dona Maria Irene,
A senhora é estranha…
Num parágrafo fala como uma católica, no outro defende os que se orgulham e defendem publicamente o nefando pecado do homossexualismo!
Afinal, a senhora está aqui para defender a doutrina católica ou a militância gay?
E de onde a senhora tirou que a Inquisição queimava alguém por ser homossexual? A Inquisição queimava os cátaros não por serem homossexuais (e eles eram!), mas sim por serem hereges gnósticos. O homossexualismo deles era decorrência de suas doutrinas contrárias à matéria e ao corpo humano, que aprisionaria a partícula divina. Como a relação homossexual é infecunda, ela era incentivada em detrimento do sexo natural, que gerava a maternidade e, em consequência, mais corpos e mais matérias.
A senhora reclama dos que ofendem os pobres gayzinhos. Mas não reclama quando os mesmos gayzinhos ofendem violentamente os católicos e a própria Igreja.
A sua caridade parece que está caolha! Procure um oftalmologista urgentemente!
A senhora diz:
“Repudiar a homossexualidade é direito de qualquer um. Todavia, repudiar o ser humano já é outra coisa.”
E quem aqui repudiou o ser humano? Nós estamos repudiando é a homossexualidade, principalmente a militante. Mas a homossexualidade não existe fora do homossexual. A senhora já viu uma homossexualidade andando por aí?
“Se os direitos humanos não podem ser observados para homossexuais, que antes de tudo são de fato seres humanos, não pode ser observado para os que odeiam o seu próximo. Tampouco, para os que ficam trocando ofensas. Ofender não é a forma correta para repudiar algo que pode ir contra os princípios de alguém.”
A senhora, então, quer que tratemos do mesmo jeito um pobre coitado que tem tendência homossexual, e que vez por outra cai no vício, mas que luta contra e que reconhece que está no erro, com esses militantes orgulhosos da própria torpeza, que invadem um blog católico para maldizer Deus e insultar os que querem seguir a Sua lei? E que, ademais, querem impor o homossexualismo e o casamento gay à sociedade? O fulano barbudo quer entrar rebolando numa igreja e trajando um vestido de noiva e nós não poderemos nem rir. Teremos que ficar sérios e fingindo que aquilo é coisa séria, senão, cadeia e multa! É isso o que a senhora quer?
“Sem contar com os que aqui que desejam que os “boiolas” sejam afastados. Quem gosta de ofender o próximo, porque ele é diferente é um forte incentivador da violência.
Porque fomenta ódio, incentiva os grupos homofóbicos radicais que chegam ao ponto de matar todos aqueles que são diferentes deles, tão nobres… Os que banem da face da terra os “pecadores públicos” colocando-se no lugar de Deus, em julgar e condenar.”
Deixe de falsa caridade, minha senhora, e vá ser católica de verdade! A senhora é que está querendo se colocar no lugar de Deus, defendendo aqueles que zombam da Sua santa lei e que praticam com orgulhosa ostentação aquilo que o próprio Deus (o verdadeiro, não a senhora) já condenou.
“Até porque há muita gente caridosa no mundo querendo acolher seja quem for.”
Então, acolha um casalzinho gay e leve-o para sua casa! Serão dois gays a menos para nos chatear.
Um abraço.
Carlos.
Carlos
Seus comentários são extremamente (des)necessários. Você prefere fazer ataques pessoias em vez de debater.
O que me parece é que pelo fato de alguém ser católico, só pode pensar de acordo com a doutrina da igreja católica. Que só se pode ter uma opinião pessoal, se esta estiver de acordo com os ensinamentos da Igreja.
Será que não é os Fanáticos religiosos, que tudo metem o nome de Deus pra justificar seus argumentos, que dão origem aos ateus?
“Eu sofri discriminação como católica a poucos dias, apenas para dar um exemplo, no blog do Mallmal, quando uma pessoa que não se identificou sequer com um nome teceu comentários agressivos sobre partes íntimas do meu corpo simplesmente porque eu estava ali citando o Catecismo Católico EM RESPOSTA AO QUESTIONAMENTO DO DONO DO BLOG.”
Que apenas “conste nos autos” que eu defendi a Sue por lá, pois a respeito muito! Quem quiser ver, digite no google, pois o Jorge me proibiu de colocar o link! :)
Caro Lucas,
Depois que eu comecei a criticar os gays você deu de me atacar…
Segundo você eu prefiro fazer ataques pessoais em vez de debater.
E você? Não está fazendo ataques pessoais a mim?
Mas se quer debater, estou pronto. Desafio você a debater comigo, sem nenhum ataque pessoal, sobre o assunto que você escolher (gayzismo, doutrina católica, aborto, moral, ateísmo etc).
Pode dar o pontapé inicial. Estou esperando.
Antes, porém, comento logo essa frase sua:
“O que me parece é que pelo fato de alguém ser católico, só pode pensar de acordo com a doutrina da igreja católica. Que só se pode ter uma opinião pessoal, se esta estiver de acordo com os ensinamentos da Igreja.”
É isso mesmo! Você pegou direitinho. Um católico que tem opiniões pessoais sobre fé e moral contrárias às da Igreja já deixou de ser católico
E isso não é fanatismo, Lucas. Fanatismo é desprezar o ensinamento da Igreja, que há dois mil anos cuida do gênero humano como uma boa mãe, para confiar fanaticamente nos próprios palpites, normalmente lastimosos.
Um abraço.
Carlos.
“Que só se pode ter uma opinião pessoal, se esta estiver de acordo com os ensinamentos da Igreja.”
Não podemos ter opiniões pessoais, por quê? Iremos todos virar robots?
Nossa… Perdi um considerável tempo lendo essa enxurrada de comentários.
Não foi tempo desperdiçado, pois fui exposto a várias visões sobre o tema.
Há cristãos debatedores, há ateus/agnósticos debatedores, bem como os há ignorantes, educados, etc.
De qualquer modo, gostaria de levantar apenas os seguintes pontos:
1)”daqui a pouco uma pousada administrada por religiosas está obrigada a alugar quartos para uma suruba gay”
Teoricamente nenhuma pousada deveria ser administrada por religiosas, tendo em vista que as organizações religiosas não devem ter fins lucrativos. Caso seja um templo para retiros, aí sim. Gays surubentos não tem o que fazer por lá.
2) O reductio ad absurdum do Oliveira, a respeito de uma cidade 99% católica é válida. Como responder a isso? Muda-se de cidade? Têm-se um ônus maior contratando um profissional de outro município? Há casos e casos.
3) A fotógrafa tem todo o direito de recusar-se a prestar um serviço. Só não tem o direito de recusar-se declarando seus preceitos religiosos, especialmente de forma degradante e/ou insultuosa. Jorge, você conhece o pseudo-católico médio, eleve isso ao quadrado em se tratando de EEUU. A isso cabe ação de danos morais.
Entendam que o julgado não foi em âmbito penal. A dita fotógrafa poderia ter se livrado com um “minha agenda está cheia”.
4) “E os desiguais precisam ser tratados desigualmente, porque é obviamente injusto conceder as mesmas benesses à célula mater e à dupla gay.”
Mesmo que esses direitos refiram-se tão somente à questões de sucessão e de utilização de serviços? Eu sou contra a adoção de crianças por casais homossexuais – pelo simples motivo de que não há comprovação científica de que não produzem danos primários ou secundários às crianças. Quanto ao casamento? Eles que façam o que quiserem.
5) “Ao contrário do que estão insinuando aqui, é óbvio que o ateu médio não é santo.”
Nem o auto-proclamado-ateu-médio, nem o auto-proclamado-católico-médio, Jorge.
6) “Não digo que todo ateu militante é gay, nem que todo gay militante é ateu.
Mas não é incrível como eles se amam? E como nos odeiam?”
Porque somos pertencentes a classes discriminadas. Aparecer socialmente com uma camiseta em que está escrito “sou gay” é suicídio social, profissional e pseudo-moral tanto quanto aparecer com uma escrito “Sou Ateu”.
Isso neste país, latino e católico, claro.
Abraços a todos.
Carlos
Me diz quando fiz um ataque pessoal a ti? Questionei seus comentários sim.
Que relevancia tem para um debate dizer que alguém devia ganhar o premio nobel da burrice? Ou que os conhecimentos históricos de alguém é comparável a de um cachorrinho?
Isso não são ataques pessoais?
Quando me referi a fanatismo, a nenhuma religião específica. Me referi a pessoas que pra tudo colocam o nome de Deus no meio. Que levam a religião ao extremo, que chega até mesmo a afetar sua capacidade de pensar.
Deus não gosta que vá em festas, que beba cerveja, que corte o cabelo, que trabalhe no sábado, que ouça musicas que leia esse tipo de livro, que use maquiagem e …
Jorge, me desculpe por sair novamente do tópico.
Caríssima Ianua.Coeli.
Não. Não devemos ser robots. Acontece que existem algumas verdades que não podem ser contestadas. Exemplos delas são: a cor do céu, as pedras caem, o gelo é frio, o fogo é quente, etc. Ninguém contesta isso, sem ter sua capacidade de raciocínio questionada e, em alguns casos, passando até a perder o direito à convivência em sociedade (internados em hospícios). Existem também exemplos de regras de convívio social que não podem ser quebradas, por exemplo, as proibições a seguir: Matar outrem, obrigar alguém a ter sexo sem sua vontade, extorquir, etc. Essas também punem com a perda do direito de viver junto à sociedade. Essas regras fazem de nós robots? Não creio. E, ainda assim, devemos viver com elas, e nos comportar de acordo com elas, se quisermos continuar a viver em sociedade. Isto posto, volto ao comentário sobre as Verdades Morais e Doutrinais da Igreja, reafirmando minha resposta negativa: Não. O fato de, se quisermos continuar a ser católicos (por favor, note a condicional!), sermos obrigados a concordar E ACATAR as Verdades citadas decididamente não nos torna robots. A não observância dessas Verdades é “punida”, simplesmente, com a respectiva exclusão da comunidade católica. Isso não deveria melindrar ninguém! É tão óbvio! Ora, se não concorda com as Verdades católicas, simplesmente não seja católico. Agora, se quer ser católico, suas opiniões pessoais EM RELAÇÂO À DOUTRINA E À MORAL deverão, sim, concordar com as da Igreja. Todas as outras opiniões referentes a assuntos diversos são de caráter íntimo.
Espero ter sido claro.
Um abraço, e que Deus abençoe a todos aqui.
Jones.
Sempre encontro dificuldade em converter minhas colegas ao catolicismo por causa disso. Elas dizem que a Igreja Católica é “careta”. Eu também, muitas e muitas vezes, já senti vontade de me desligar do credo. Só não fiz por causa de minha mãe que é muito católica.
Sr. Carlos, até Joana D’arc foi levada à fogueira porque não só representava uma ameaça para os Ingleses, como vestia- se como homem, com os cabelos totalmente cortados, fato incomum entre as mulheres, exceto às religiosas. Claro que Joana D’arc não era lésbica, mas, até isto tentaram usar contra ela. Ah, citou os cátaros, evidentimente a inquisição não os odiava simplesmente pelas heresias relativas ao gnosticismo. A inquisição chegou ao ápice, e, todo bom católico como o senhor a defende, ora, quem a estabeleceu foi o bondoso Gregório IX, um papa que nunca desejou a morte, mas, a correção de seus filhos transviados. Realmente, a Igreja não foi a única responsável pela inquisição.
Mas, a Igreja sempre desempenhou poderoso papel no processo inquisitório. Não apenas pessoas péssimas como o fanático & domnicano Bernardo Gui, comandado por papa Clemente V, e depois sob os auspícios de João XXII, sem contar com o dulcíssimo Gian Pietro Caraffa, organizador da inquisição romana.
Sempre houve imoralidades dentro da Igreja, como no caso de Alexandre VI que ligou-se a Giovanna Vanozza, teve dois filhos bastardos, e uma amante chamada Giulia Farnese, e morreu papa.
Claro, um inquisidor que devemos honrar é Miguel Ghisleri, Pio V, QUE ESCREVEU DEZENAS DE TESES CONTRA AS HERESIAS DE SUA ÉPOCA, MORALIZOU O CLERO E CODIFICOU O MISSAL ROMANO. Este foi um homem muito enérgico, porém, um domnicano santo.
Sr. Carlos a sua incapacidade em querer por palavras na boca dos outros é notória. Nunca disse que sou a favor de gays casando-se na Igreja Romana, ou seja em que igreja for.
Não sou obrigada também a mencionar como é minha relação com a Igreja, não estou preocupada com isto, mas, não acho justo muitos gays sendo espancados, assassinados por grupos de fanáticos, e tendo os seus direitos tolidos pela lei. Não estou aqui desejando que a Igreja Romana aceite a homossexualidade de forma natural, ou qualquer outra coisa desta natureza. Estou apenas em defesa dos gays, como seres humanos, que de fato são.
Aprenda, sr. Carlos, a responder com justiça e prudência, bem como admoestar ou criticar as pessoas com decência.
Mire-se no exemplo do senhor Jorge, por exemplo, que em nenhum momento usa termos vulgares, tampouco trata os gays com desrespeito. Tão somente ele expõe as diretrizes da Igreja e de sua Santa lei. Até para que uma lei seja santa, senhor Carlos, precisa ser realmente santo quem a deseja praticar.Ter no mínimo compaixão por aqueles que não estão no reto caminho segundo suas convicções religiosas e morais.
Espero mesmo que católicos romanos como o senhor e os menos favorecidos possam seguir o exemplo de São Pio V, São Pio X & de Pio XII que tanto fizeram para manter o bem estar da Igreja, a pureza doutrinal e que nunca permitiram que a degradação moral e litúrgica assolassem a Igreja de Deus; como a dessacralização e a desordem moral e litúrgica que ocorre em muitos meios católicos atualmente. Espero que, de coração, o senhor não seja incentivador do grave burburinho tão comum em muitos meios clericais hoje em dia, repito.
Que todos tenham direito à vida, já que Deus deu livre arbítrio ao ser humano, mesmo que essa liberdade seja condicionada ao bem. Não é para misturar as coisas, que muitos gays pedem, pedem tão somente aquilo que possa torná-los mais felizes, ou seja, segurança e bem-estar em suas vidas. Eles não querem causar burburinho na Igreja Romana.
A causa deles não é religiosa, é social. Aos religiosos, ficai tranquilos, que a Igreja contnuará incólume como sempre. Procure, senhor Carlos, para que suas orações cheguem ao trono do altíssimo, livrando muitos (muitos, não quer dizer todos) clérigos de ordens maiores e menores, longe das práticas homossexuais e de pedofilia escondidas e sórdidas. Bem como dos leigos também de qualquer prática condenada por Deus. Cuidem de suas almas primeiramente.
Quanto à homossexualidade, continuo conhecendo pessoas de grande caráter, trabalhadoras, batalhadoras dignas e de postura masculina tanto no que diz respeito ao caráter e na aparência.
Nem todo gay é afeminado, e aos que são, se de fato se assim preferem, não deixem que ninguém os agrida na sociedade, porém, reservem-se ao direito de compreender a não aceitação de serviços ou palavras amigas e de contentamento, aos que por motivos religiosos, doutrinais e morais os exclui. Todavia, nunca um ser humano pode ir contra aos direitos humanos e a preservação da integridade. Sol lucet omnibus.