Três curtas

Metade do Brasil será evangélica? É a pergunta feita por ÉPOCA. “Em 1960, os evangélicos eram apenas 4% da população. Hoje, na falta de estatísticas recentes, estima-se que sejam quase 24%. Agora os estudiosos do Sepal preveem que em 12 anos essa proporção poderá dobrar”. Sinceramente, eu não acho que isso seja uma novidade preocupante. O Brasil não é um país de maioria católica, é um país onde a maioria das pessoas é batizada; são duas coisas muito diferentes.

A pobreza teológica do protestantismo faz com que seja impossível que o número de protestantes “cresça”. O que pode acontecer – e, a meu ver, é exatamente o que está acontecendo – é que haja um “inchaço”, digamos assim, no número de protestantes. A reportagem fala no surgimento de “evangélicos não praticantes”; juntando-se a estes os “mal praticantes” [i.e., adeptos de teologias da prosperidade et caterva], o que temos é um grande número de “religiosidade de superfície”, sem raízes, sem profundidade, sem efeito algum. São agnósticos de paletó, que vivem como se Deus não existisse. “Os evangélicos adotaram regras menos rígidas e passaram a buscar a religião não só como forma de subir aos céus, mas também de alcançar a prosperidade”, diz ÉPOCA. Ora, isso não é propriamente um maior número de protestantes, e sim um igual número de “self-servicers” [aquelas pessoas que escolhem, dentre os preceitos de cada religião, o que lhe apraz] usando chapéu de protestante. Na verdade, de um católico self-service para um protestante self-service, a mudança é mínima. Mudar de um para outro é não mudar praticamente nada.

Professora é acusada de aliciar alunas em escola na zona leste de SP, diz a Folha de São Paulo. “Segundo a polícia, dez alunas de uma mesma sala, entre 14 e 16 anos, confirmaram em depoimento que participavam de festas e passeios com as duas [uma professora e uma estagiária] e que normalmente “ficavam” entre si. O grupo tinha até uma comunidade em um site de relacionamentos”. Alguma surpresa? Se a política do Governo é a de impôr o gayzismo nas escolas, como podem as pessoas se espantar quando as professoras desejam fazer uma, digamos, aula prática extra-curricular da política oficial do ensino público? Hoje em dia, quando ser “bi” está na moda – João do Morro diria que hoje em dia o mundo é gay – e o “gay-way-of-life” é envolto em glamour, poderíamos esperar alguma coisa diferente? Aliás, no caso noticiado pela Folha, não houve violência: as menores foram por livre e espontânea vontade. Em perfeita consonância, portanto, com o Gayzismo, não?

Enquanto isso, alguns irresponsáveis levam crianças de colo para o meio das brigas da Parada Gay de São Paulo (o “supervisor de atendimento médico da Parada” disse que “houve um aumento no número de brigas e ocorrências similares neste ano”…). Estes pais e mães poderão acaso se escandalizar quando, aos quinze anos, as suas filhas – criadas no meio da imoralidade gay desde a mais tenra idade – resolverem “ficar” entre si?

A Igreja e os padres, artigo do pe. Ivanor Macieski. Publicado n’O Povo, jornal de Fortaleza, o público do artigo é bem amplo, e certamente passa longe do católico bem-formado. Achei, no entanto, interessante a menção da seguinte estatística na mídia laica: “Algumas questões que tocam a realidade dos padres. Primeiramente o fato da diminuição do número de padres, diante do crescimento da população. Somos em torno de 407 mil padres no mundo todo. Outro dado é o envelhecimento dos padres. A idade média está mais alta, principalmente na Europa. Outra questão é uma certa campanha feita na mídia para desmoralizar os padres. Os dados dizem totalmente o contrário: 96% dos padres cumprem com zelo e dignidade sua missão”. É coisa rara ver um artigo desses [não é excelente, mas, nas atuais conjunturas…] publicado na mídia secular. Aproveitemos.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

8 comentários em “Três curtas”

  1. Na realidade, os responsáveis pelo resultado de tal “pesquisa” que afirmam que metade do Brasil ficará herege são da SEPAL – organização milionário e norte americana, cuja finalidade é fazer proselitismo herético entre os caóticos.
    O ritmo de “decantação” que a Igreja Católica sofreu no Brasil, e que levou milhares de caóticos a abraçar a heresia e o cisma, há muito desacelerou.
    Hoje, o protestantismo tupiniquim vive uma sangria interna. Os protestantes das seitas históricas migram aos borbotões para as seitas pentecostais e renovadas. Os próprios pentecostais andam migrando para as seitas “celulares”, que aliciam os incautos oferecendo o engodo do “pastoreio” a todos.
    Lamentavelmente, o fruto da árvore má plantada por Pe. Lutero, enraizada na terra de Santa Cruz, será o aumento do número de ateus no país. Em todos os países onde o protestantismo grassou, o ateísmo prosperou.
    Nossa Senhora da Conceição Aparecida, livrai-nos do protestantismo!

  2. É impressionante como aumentou o número de programas e propagandas de igrejas evangélicas nas TVs e demais meios de comunicação! E não falo somente da Record (da Igreja Universal): na Rede TV!, na Band… impressionante! Aqui na minha região cada vez mais tem rádios FMs exclusivamente evangélicas!!! :-o

  3. Alien, não de chance para os hereges!

    Comece chamando-os daquilo que eles são: PROTESTANTES.

    Protestante não é evangélico.

  4. Hahahahaha!!! Os pobres hereges do papa estão desesperados?? Pobreza teológica?? Eu li isso??? a seita papal atropela n vezes as Escrituras e depois somos nós que temos pobreza teológica?? Faz-me rir!!! Continuem se lamentando, meus caros hereges romanos. O n° de seguidores de vossa seita só tende a diminuir. O n° de ovelhas da seita será tão numerosa quanto os cabelos de Zidane.

  5. Nossa, que coisa horrível uma professora aliciar alunas. Se não podemos confiar nem nos professores, como vamos deixar nossos filhos nos colegios?

  6. Sobre essa história de “atropelar “n” vezes a Escritura, essa não é uma marca do neopentecostalismo, que vive fazendo coisas que não tem nenhuma base na Bíblia? Onde está o fundamento bíblico da “Unção de Toronto” ou das teses extravagantes de Benny Hinn, que são questionados, e duramente, por sites protestantes? Posso pesquisar os links e fornecê-los depois.

  7. Jorge Ferraz come frutas passadas, inclusive bananas enegrecidas, caquis moles, mamão magoado, morangos com fungos e bebe zurrapa.

  8. Creio que boa parte do crescimento protestante se deveu à ação de determinados aparelhos instalados dentro do Catolicismo, em especial a turma da teologia da libertação e da RCC. Um desviou o foco da fé para questões políticas de cunho marxista; o outro abrandou o discurso católico, aproximando-se demais do discurso protestante. Mas percebo que os tempos estão mudando: agora há pouco surgiu uma informação dizendo que o número de padres e seminaristas no Brasil está aumentando. Por outro lado, as igrejas protestantes já não tiram tantos católicos do Caminho Verdadeiro. E vemos também o surgimento de mais e mais pessoas preperadas e dispostas a defender a fé cristã católica em todos os meios. Vejo com satisfação as atitudes do Papa Bento XVI, cujo maior empenho está em colocar as coisas no seu devido lugar, sem medo algum do relativismo do mundo. A luta é silenciosa, mas firme. Em tempos de perseguição aos católicos, a Igreja cresce com mais vigor, pois não cabe a ela agradar aos homens, mas d Deus acima de tudo.

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