Te amo, ó meu Deus

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Sacré-Coeur, Paris. Clique para ampliar

Te amo, ó meu Deus, e meu único desejo
é amar-Te até o último suspiro de minha vida.
Te amo, ó Deus infinitamente amável,
e prefiro morrer amando-Te
a viver um só instante sem te amar.
Te amo, Senhor, e a única graça que Te peço
é a de amar-Te eternamente.
Meu Deus, se a minha língua
não puder dizer a todo instante que Te amo,
quero que o meu coração o repita a Ti
tantas vezes quantas vezes eu respirar.
Te amo, ó meu Divino Salvador,
porque sei que foste crucificado por mim
e me tens aqui embaixo [quaggiù] crucificado conTigo.
Meu Deus, concedei-me a graça de morrer amando-Te
e sabendo que Te amo. Amen.

[São João Maria Vianney, apud Bento XVI nas Segundas Vésperas da Solenidade do Santíssimo Coração de Jesus]

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

4 comentários em “Te amo, ó meu Deus”

  1. Jorge, essa imagem é muito feia. Isso deve dar pesadelos nas criancinhas…
    Essa e uma coisa que nunca entendi no Catolicismo… Se é uma religião de amor, pra quê tantas imagens de sofrimento e desgraça?
    Aposto que o mesmo católico que proíbe o filho de assistir um filme por ter muita violência expõe a criança às imagens da via sacra com um sorriso no rosto…
    Feio.

  2. Caro Mallmal,
    Sei que você não acredita nisso, mas só para esclarecer a algum outro leitor católico que talvez concorde com você, lembro que Nossa Senhora não teve receio de mostrar o inferno a três criancinhas.
    Essas imagens, ao contrário do que você pensa, são muito didáticas e era assim, através das imagens esculpidas nas catedrais, que o povo analfabeto, principalmente na Idade Média, compreendia as verdades bíblicas e meditava os mistérios da nossa Santa Religião. As catedrais eram verdadeiros livros nos quais se instruía o povo mais simples, que ouvia a pregação dos sacerdotes e depois contemplava as mesmas cenas nas pedras indestrutíveis de algum templo da Igreja de Pedro, isto é, da Igreja que está fundada sobre a pedra. E passarão os ventos. E passarão as tempestades. E a Igreja não cai, porque se sustenta na pedra. Que é Pedro.
    Um abraço.
    Carlos.

  3. O belo nem sempre está na imagem, mas no sentido. Filmes com violência sem sentido não são belos. Um corpo macerado, por si, não é belo.

    (Em tempo: vejo imagens do Senhor crucificado desde que me entendo por gente e não lembro de pesadelos com isso. Agora, com filmes, tive aos montes quando criança…)

    Mas mostrar o amor por meio do sofrimento nos faz lembrar que o sofrimento existe no mundo (e como existe! não há como enganar nossas crianças quanto a isso) e, principalmente, que o amor existe para além do sofrimento.

    É paradoxal, mas é belo. Lembrei do texto do Chesterton agora =)

  4. Ainda em tempo: os filmes violentos hoje são MUITO mais carniceiros do que uma simples imagem do Calvário. Não é preciso muita atenção para notar a diferença.

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