Ligeiro apanhado: Economia, Gayzismo

Não existem crises econômicas, mas crises morais – é o que diz Eulogio López, diretor do Hispanidad. “[O] Ocidente não está deixando de ser o motor do desenvolvimento econômico do mundo porque perdeu o trem tecnológico, mas porque não tem filhos. Ter filhos é um preceito moral mas também uma lei econômica. Sem filhos não há pessoas, não há contribuintes que suportem o Estado de Bem-Estar. É a tautologia de que se não há vitalidade as sociedades morrem. Portanto, o aborto e o conjunto de políticas antinatalistas são os vilões de uma economia sã”.

– Ouvi dizer que o primeiro a sustentar a tese, precisamente contra Malthus, foi um economista chamado Friedrich List. Não conheço nada sobre ele. No entanto, soube por ZENIT que “o economista Ettore Gotti Tedeschi, expoente dos maiores grupos bancários mundiais, indicou o Papa Bento XVI para o Nobel de Economia”. Precisamente por ter escrito com clareza, na Caritas in Veritate, que “que a crise econômica é filha da queda da natalidade”.

– Será que vão escutar o Papa? A julgar por dois economistas do The Economist, espero que sim. Eles dizem que Deus está de volta. A tese deles diz que “la religión está jugando un papel cada vez más importante en la vida pública e intelectual”; queira Deus que isso seja verdade. Quanto aos dois autores do texto, uma informação interessante: “[e]l primero es católico; el segundo se declara ateo”.

– A dra. Rozangela Alves Justino – que está sendo perseguida pela Gaystapo por oferecer tratamento psicológico para os seus pacientes que desejarem largar a homossexualidade – concedeu uma entrevista à Folha que foi publicada hoje (via IHU). Sem papas na língua. O homossexualismo “[é] uma doença. E uma doença que estão querendo implantar em toda sociedade. Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra criança. Esse é o movimento que me persegue e que tem feito alianças com conselhos de psicologia para implantar a ditadura gay”.

– Reportagem politicamente incorreta ao extremo no Courage Latino: Estilo de vida homosexual reduce más años de vida… que fumar. “[E]ntre 1990 y 2002, los hombres heterosexuales casados morían a la edad promedio de 74 años, mientras que los homosexuales varones “casados” lo hicieron a la edad promedio de 51 años”. E a pergunta inconveniente: ¿Qué justificación existe para condenar el hábito de fumar y aceptar la homosexualidad? A pergunta retórica bem que poderia ser feita com mais freqüência. Quem sabe o mundo acorde, antes que seja tarde.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

7 comentários em “Ligeiro apanhado: Economia, Gayzismo”

  1. Já pensou o Papa ganhando o nobel de economia? A salvação da economia é a economia da salvação? :P

    Pax,
    [b]Pro Catholica Societate[/b]

  2. … ou será que estão dizendo isso (“la religión está jugando un papel cada vez más importante en la vida pública e intelectual”) devido à má interpretação da encíclica? Interpretação essa que sugere que o Papa estaria “apoiando” um governo mundial no estilo que a ONU gostaria de ser…
    Aguardemos para ver…

    Que Deus nos abençoe,

    Jones.

  3. Sobre a matéria de indicar o Papa ao premio Nobel de economia, com respeito a todos, mas pelo amor de DEUS, se ao Papa João Paulo II foi negado o premio Nobel da paz, alguém vai ser ingênuo de acreditar que vão dar um prêmio Nobel a Bento XVI?.

  4. A verdade é que o modelo econômico do ocidente vem criando dificuldades tremendas para o surgimento e manutenção das famílias. Pais e mães passam o dia inteiro no trabalho, em jornadas cada vez mais longas, e tem de cuidar dos filhos à noite, depois de enfrentar suas rotinas profissionais enfadonhas e engarrafamentos infernais. A criação dos filhos foi transformada em dilema, pois muitos casais não tem com quem deixa-los; além disso, os proprios casais temem ter filhos, pois a formação cultural moderna, na escola, na faculdade e (infelizmente) até da própria família leva muitos jovens a ter como única meta na vida a ascensão profissional e a realização de sonhos de consumo. As mulheres veem as famílias numerosas como obstáculo à sua carreira; e, para terminar, a indústria cultural, com suas telenovas e filmes de Holywood, quase inviabilizou os casamentos duradouros, metendo na cabeça das pessoas idéias fantasiosas sobre relacionamentos “perfeitos”, onde homens e mulheres vivem nas nuvens, sem nenhum atrito e onde tudo é carinho e sexo o tempo todo, e que, se as pessoas não tem relacionamentos assim, devem se separar.

  5. Caro Pedro,
    Parabéns! Você sintetizou bem, em poucas linhas, as “doenças” modernas que destroem a instituição familiar. Acrescentaria eu, apenas a título de colaboração, o incentivo discreto ou explícito dos governos liberais do Ocidente, seja pela redução da prole (campanhas de esterilização, p.ex.), seja pela facilidade de rompimento do vínculo matrimonial (leis de divórcio cada vez mais permissivas, p.ex.).
    Um abraço.
    Carlos.

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