Excelente o texto do William Douglas, “juiz federal, professor, escritor, mestre em Direito – UGF, Especialista em Políticas Públicas e Governo – EPPG/UFRJ”, publicado pelo Consultor Jurídico: Ação contra crucifixos mostra intolerância. Registre-se, aliás, logo de começo, que ele próprio não é católico. Este texto é um excelente exemplo de que é possível, mesmo sem ser católico, fugir à leviana interpretação da realidade – tão freqüente nos nossos dias! – segundo a qual o Estado não pode defender nada que a Igreja defenda, porque Ele é laico.
O juiz critica esta concepção de mundo nonsense muito melhor do que eu, ao dizer que “a laicidade não se expressa na eliminação dos símbolos religiosos, e sim na tolerância aos mesmos”. E devolve com maestria: “o pensamento deletério e a ser combatido é a intolerância religiosa, que se expressa quando alguém desrespeita ou se incomoda com a opção e o sentimento religioso alheios, o que inclui querer eliminar os símbolos religiosos”. Isto, sim, é uma lufada de bom senso no meio jurídico brasileiro, um lampejo de esperança no meio da fúria laicista.
Registre-se mais uma vez: ele não é católico e, ao contrário, é protestante iconoclasta. Pois chega ao ponto de dizer que o crucifixo, segundo a sua linha religiosa, é… um ídolo! Um ídolo, numa imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo! O absurdo da posição só confere mais valor ao seu parecer. Ele obviamente não está advogando em causa própria (acusação leviana amiúde lançada aos católicos), porque o crucifixo é, para a religião dele, muito mais abominável do que para os anti-clericais. Ofende-lhe muito mais do que aos laicistas mimados. No entanto, ele consegue enxergar com clareza a intolerância dos sem-religião.
E vai mais além, porque vai ao cerne do problema ao identificar o ateísmo com uma crença (como, aliás, já cansei de falar aqui): “A recusa à existência de Deus, a qualquer religião ou forma de culto a uma divindade não é uma opção neutra, mas transformou-se numa nova modalidade religiosa. […] A eliminação dos símbolos religiosos atende aos desejos de uma vertente religiosa perfeitamente identificada, e o Estado não pode optar por uma religião em detrimento de outras”. A clareza da posição me alegra sobremaneira: não é mais um católico fundamentalista que está falando isso para meia dúzia de leitores de seu blog, e sim um juiz federal protestante no Consultor Jurídico.
“Excluir símbolos é fazer o Estado optar por quem não crê. A laicidade aceita todas as religiões ao invés de persegui-las ou tentar reduzi-las a espaços privados, como se o espaço público fosse privilégio ou propriedade de quem se incomoda com a fé alheia”. Oxalá este entendimento estivesse mais disseminado no meio jurídico brasileiro! É lamentável que pensamentos como o do dr. William Douglas sejam minoritários. Enquanto isso, teremos que suportar as aberrações do Estado anti-teísta. Até quando…?
Jorge, eu vou te dar um conselho:
É melhor você ser um pouco mais esperto e não cair nas artimanhas protestantes.
Protestante tem língua bifida. Repare na contradição do Juiz William Douglas:
”Ele é contra tirar imagens religiosas (Errado! não são imagens ‘religiosas’, são imagens cristãs), mais como um protestante ele acha que estas imagens são ídolos!”
É isso que todo protestante (que tem línguas bifida) quer: primeiro eles querem o respeito e a admiração dos católicos e depois, já que eles seguem as suas seitas fundamentalistas, puxar o tapete.
Quanto tempo irá durar esse seu… digamos: ”Ato de tolerância religiosa”?
Acorda Jorge, este senhor não vai pensar duas vezes quando for apoiar uma lei para tirar toda a herança católica do país!
Ele tem uma língua bifida como todo protestante que primeiro quer o repeito e a admiração. E depois passar a perna!
Os revolucionários franceses defendiam o Estado laico e racional a ponto de invadirem a Catedral de Notre Dame e entronizar uma mulher como deusa da razão.
Quem seria a mulher na versão tipiniquim?
Acho que na Catedral de Brasília colocariam a Dilma Rousseff.
Na Catedral de Sé em São Paulo, seria a Marta Suplicy.
Eu também não entoaria loas tão facilmente. Não se esqueça que a origem do estado laico foi a guerra dos 30 anos (1618-1648), entre protestantes e católicos, e a partir de Hugo Grocio temos as bases do Estado Moderno.
Os evangélicos e os ateus são os grandes entusiastas do Estado Laico, fundamento jurídico invocado para a retirada das imagens dos lugares públicos.
Quando o Tribunal Constitucional Alemão decidiu a causa dos crucifixos, os únicos que reagiram duramente contra a proibição dos crucifixos nas escolas foram os católicos e a Baviera Católica.
Portanto, esse aliado é como uma vara que fura a mão dos que nele se apoiam.
Rodrigo, concordo com você. Mas não vamos dar ”carta pra manga” para os hereges; protestantes não são evangélicos.
Interessante que este juiz é tão malandro que ao mesmo tempo que ele diz não ter problema em ter símbolos religiosos (????) em locais públicos, ele qui dar uma ”aula de teologia” herética protestante.
“Os evangélicos e os ateus são os grandes entusiastas do Estado Laico, fundamento jurídico invocado para a retirada das imagens dos lugares públicos. “,
E é isso mesmo, para mim, no fundo no fundo, sem querer generalizar, mas ateu e protestantes (a grande maioria, infelizmente) são todos cabeças de um monstro só.
“Os evangélicos e os ateus são os grandes entusiastas do Estado Laico…”
Os ditos “evangélicos” só querem um estado laico enquanto são minoria, mas espere para ver o dia – es pero que nunca chegue tal dia – em que eles forem a maioria…
Não só os hereges querem liberdade de culto como também os infiéis – conquanto sejam minoria.
O dia em que um dos dois chegar a tal patamar, prepara-te para a guerra!
Jorge,
e se em vez de solicitar a retirada dos crucifixos, alguém postulasse o direito de colocar ao lado dele uma estrela de Davi, uma lua crescente com uma estrela etc.? Haveria algum argumento contra?
Abraço
Caros,
No meu entender, é exatamente o fato do juiz fazer “proselitismo protestante” o que torna o seu parecer mais robusto, nas conjunturas atuais. Obviamente não subscrevo o proselitismo protestante, e sim as conclusões às quais ele chega. Penso que não é necessário declarar desde já guerra àqueles que estão, na batalha concreta, ajudando-nos – não vejo motivos para antecipar as animosidades.
Colocar símbolos judaicos ou islâmicos ao lado da Cruz de Nosso Senhor é provavelmente o próximo passo dos laicínicos. Do ponto de vista católico, é obviamente um mal. No caso do Brasil, pode-se e deve-se lutar contra esta tendência, caso ela venha, porque os símbolos seriam estranhos à história do país.
Abraços,
Jorge
“Ele tem uma língua bifida como todo protestante que primeiro quer o repeito e a admiração. E depois passar a perna!”
Rodrigo: EU sou protestante (Luterano) mas respeito a fé católica e nada tenho contra o uso de crucifixos nas repartições e demais órgãos públicos… por favor: não generalize!
Martinho, meu nome não é Rodrigo, e sim Renato. E pelo que eu sei a seita Luterana também usa imagens.
Caro Renato:
Creio que não haveria problema algum.
Duvido que algum católico reclamasse. É só você comprar uma Estrela de Davi e pedir para o zelador de sua repartição pregar na parede.
Nossa bandeira nacional, por exemplo, tem um slogan da religião positivista e nenhum católico pensa em pedir sua alteração. A entrada das nossas cidades comumente ostentam símbolos da religião maçônica e também nenhum católico se importa.
Por que será que só os símbolos católicos incomodam?
João, as imagens cristãs incomodam porque os inimigos da Santa Igreja Católica sabem que estas imagens podem combater as imagens pagãs e esotéricas maçônicas.
Caro Renato:
Excelente resposta!
Caro João,
indaguei algo um tanto diferente, talvez minha pergunta não tenha sido clara.
Pergunto se um judeu, em nome de um tratamento religioso igual, postulasse, por via jurídica, que a repartição onde ele é atendido ostentasse uma estrela de Davi ao lado do crucifixo, ou num lugar tão visível, qual seria o argumento contra?
Ao contrário do exemplo que você deu, onde as coisas se resolveriam dentro da repartição, pacificamente, o caso que imaginei daria à luz uma decisão judicial, que legitimaria, aos olhos do direito, decisões semelhantes em todo o país, proliferando-se os pedidos de exposição de símbolos religiosos nas repartições e lugares púlicos.
Como o Jorge disse, esse me parece o próximo passo.
Concordo com você quanto ao que falou da bandeira e dos símbolos maçônicos.
Abraço.
Caro Renato:
Simples.
Judeus e mulçumanos, no Brasil, não têm o direito de exigir a exibição de seus símbolos religiosos em prédios públicos assim como não têm o direito de exigir feriados religiosos.
Injusto? De modo algum. Acontece que a contribuição étnica, social e cultural de suas religiões para a formação da nacionalidade brasileira foi mínima.
Os cristãos em geral e os católicos em particular têm o direito de exigir que seus símbolos religiosos sejam expostos em lugares públicos porque, embora o estado brasileiro seja laico, o país Brasil não é.
Por mais laico e ecumênico que seja o estado brasileiro, suas leis e organização política são baseadas nos costumes e tradições de uma nação cristã e católica (por enquanto).
Obviamente, o mesmo se aplica aos católicos que vivem em países não-católicos e não-cristãos.
João, esse Renato não sou eu não!
Eu sou o Renato Lima.
Prezado João,
embora sensato, esse argumento histórico-cultural que você e o Jorge expuseram não creio que seria suficiente para barrar uma investida laicista.
Posto que, à primeira vista, retirar um crucifixo de um órgão público seja mais fácil para o laicista do que proliferar símbolos dentro de uma sala às vezes minúscula, acredito que uma estratégia de não retirar símbolos, mas sim expô-los lado a lado, poderia aparentar uma atitude muito mais “tolerante” aos olhos da população católica brasileira (chamemos assim, vá)e aos de outras religiões, de modo a fazer crer a todos que se está respeitando, a um só tempo, o caráter laico do Estado e a liberdade religiosa.
É uma teoria que não me espanta ver adotada no futuro.
Abraço.
Caro Renato:
A intenção é boa. Mas veja bem, não seria um tanto ridículo colocar um símbolo mulçumano num tribunal brasileiro, onde no geral nunca se viu um mulçumano entrar?
Qual é porcentagem de brasileiros mulçumanos e judeus? Será que chegam a 0,1 %? E eles fazem mesmo questão de exibir seus símbolos religiosos? No caso dos judeus, o mais provável é que eles queiram passar despercebidos. Gato escaldado…
E qual seria o critério adotado? Teríamos símbolos católicos, protestantes, mulçumanos, judeus, maçons, hinduístas, macumbeiros, shintoístas, budistas, mórmons, corintianos etc. etc. Iria faltar parede para pendurar tanto símbolo. Até os satanistas poderiam exigir seus direitos, não?
Imagine o espanto do brasileiro comum ao entrar numa prefeitura e ver o Yin-e-Yan pendurado ao lado de um Crucifixo.
Receio bem que isso teria efeito inverso ao desejado pois poderia tornar a população indiferente ou hostil ao simbolismo religioso.
Obviamente, naquelas cidades (quais?) onde houver uma porcentagem significativa de brasileiros adeptos de religiões não-cristãs exceções podem e devem ser feitas.
Além disso, é um tanto ingênuo achar que isso vai aplacar a cólera dos laicistas. Eles não querem tratamento igual para todas as religiões. Isso é só da boca para fora. Eles querem o fim das religiões para instaurar a (ir)religião deles.
Meu Deus!!!
Vejo aqui homens discutindo sobre símbolos, direitos de religiões dentro do Brasil e outras atrocidades que, independentemente do rótulo de seus credos (católicos, protestantes, evangélicos,..), acabam por demonstrar o quanto suas igrejas conseguiram desviá-los de um caminho cristão.
Aos que se dizem cristãos, gostaria de lembrá-los que Jesus Cristo não tinha religião e nem mesmo o intuito de fundar alguma. Os princípios do cristianismo vão muito além de um símbolo exposto, ou não, em ambientes públicos.
“Amai-vos uns aos outros…” não é esta a máxima cristã?
O Estado laico não quer excluir ou influenciar os indivíduos, mas busca sim respeitar o direito que cada um tem de encontrar seu caminho para Deus. Quanto mais distintos Igreja e Estado dentro de suas atribuições, melhores resultados teremos nas questões espirituais, materiais e intelectuais.
“Para César, o que é de César…e para Deus, o que é de Deus”.
Meu credo cristão não se sente abalado com as idéias laicistas, pois é em mim que deve estar minha fé e não em meu irmao.
Abraços
Caro César,
Você é o laicista mais genial que já apareceu por aqui, pois você sabe até as intenções de Jesus:
“Aos que se dizem cristãos, gostaria de lembrá-los que Jesus Cristo não tinha religião e nem mesmo o intuito de fundar alguma.”
É, vai ver que Cristo fundou a Religião Católica por um descuido…
Você justifica a retirada dos crucifixos com o seguinte argumento:
“Os princípios do cristianismo vão muito além de um símbolo exposto, ou não, em ambientes públicos.
‘Amai-vos uns aos outros…’ não é esta a máxima cristã?”
Não exatamente. É que antes dessa máxima tem outra que diz: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. E uma das formas com que nós católicos cumprimos esse mandamento de demonstrar que amamos a Deus sobre todas as coisas é através de um costume milenar de enfeitar nossas casas, órgãos públicos e praças com imagens de Cristo-Deus crucificado, bem como de anjos e santos, amigos de Deus. O Brasil nasceu com uma Missa e sempre se pendurou crucifixos em órgãos públicos, pois isso faz parte das tradições de nosso povo. Caberia ao Estado, tão somente, respeitar essas tradições, já que os órgãos públicos não são propriedades pessoais dos governantes ateus e maçons, mas pertencem ao povo.
Você diz também o seguinte:
“O Estado laico não quer excluir ou influenciar os indivíduos, mas busca sim respeitar o direito que cada um tem de encontrar seu caminho para Deus. Quanto mais distintos Igreja e Estado dentro de suas atribuições, melhores resultados teremos nas questões espirituais, materiais e intelectuais.”
Ora, se o Estado busca respeitar o direito que cada um tem de encontrar seu caminho para Deus, então ele não deve proibir os crucifixos nos órgãos públicos, pois a veneração às imagens sagradas é um dos modos pelos quais os católicos (vale lembrar, a imensa maioria do povo brasileiro) encontra seu caminho para Deus.
Você advoga em causa própria:
“Para César, o que é de César…e para Deus, o que é de Deus”.
Os órgãos públicos já servem a César. Se tirarem até os crucifixos, o que restará para Deus? Mas é isso mesmo que o Estado quer: “Para César, tudo; para Deus, nada!”
Por último, você vem com um argumento muito subjetivista, para não dizer egoísta, típico de todo protestante:
“Meu credo cristão não se sente abalado com as idéias laicistas, pois é em mim que deve estar minha fé e não em meu irmao.”
Viu como você está mais preocupado com César que com Deus? Se você realmente amasse a Deus sobre todas as coisas, se realmente a glória de Deus fosse, para você, mais importante que o Estado, você desejaria e lutaria para que a fé não estivesse somente em você, mas em todos. Isso mostra que você não tem Fé verdadeira, mas simples crença subjetivista e relativista, sem nenhuma preocupação com a glória extrínseca de Deus, como é próprio do protestantismo.
Um abraço.
Carlos.
Caro Carlos,
Respeito sinceramente todos os seus argumentos e sua maneira de compreender o “verdadeiro” intuito de Jesus.
Agradeço o elogio “o laicista mais genial que já apareceu por aqui…”, mesmo sabendo o que ele denota.
Com certeza não sei exatamente quais eram todas as intenções de Jesus, mas me parece que você julga que sabe, quando afirma: “É, vai ver que Cristo fundou a Religião Católica por um descuido…”.
Só que, não sei se foi por descuido, mas sei que foi Pedro quem fez isso. Aliás, como você deve saber (ou não), Jesus era judeu e pregava inclusive com parábolas originárias do judaísmo, mas discordava de algumas idéias (protestante?) e portanto não declarava nenhuma religião nem nunca disse: “Eu sou católico”. Então, sou tão sabedor (e genial) quanto você em relação às intenções de Jesus.
Entendo que Amar a Deus sobre todas as coisas é fazer com que a vontade de Deus prevaleça sobre os interesses mundanos e menores. Bem, se Deus quer que nos amemos uns aos outros, não deveríamos então nos amar independente de sermos, católicos, protestantes, judeus e tantas outras linhas de fé monoteísta? Não seria obedecendo a Deus que estaríamos “amando a Deus sobre todas coisas”? Ou será que o “amai-vos uns aos outros” tinha um complemento implícito e velado que dizia “…mas somente entre católicos” ? Quando citei esta máxima, queria ressaltar sua importância na referência de sermos irmãos e por isso respeitarmos a diversidade de igrejas e cultos que a fé em Deus pode apresentar.
Quando você diz: “Caberia ao Estado, tão somente, respeitar essas tradições, já que os órgãos públicos não são propriedades pessoais dos governantes ateus e maçons, mas pertencem ao povo.” você reforça meus argumentos. Por respeitar as tradições (de todas as religiões) e saber que os órgãos públicos são propriedade do povo brasileiro (católicos, protestantes, umbandistas, judeus, muçulmanos…) é que o estado laico deve se abster do uso de símbolos religiosos, por não poder contemplá-los todos.
Você coloca: “Os órgãos públicos já servem a César. Se tirarem até os crucifixos, o que restará para Deus? Mas é isso mesmo que o Estado quer: “Para César, tudo; para Deus, nada!”….o que Deus quer é o seu coração não a exposição do símbolo de sua religião e isso eu acredito que ele já tenha, não é mesmo meu irmão? Não sou eu que faço a distinção entre Estado e Igreja, mas sim Jesus quando disse “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Veja que nem mesmo Jesus sugere a interferência de uma na outra.
Quanto a sua acusação de que eu não tenho fé “verdadeira”, diria que isso é muito perigoso. A Igreja Católica cometeu essas arbitrariedades na Idade Média, promoveu barbáries em nome de uma “verdade própria” e se envergonha até hoje. Portanto pediria que não julgasse minha fé pois não estou julgando a sua.
Sobre sua colocação referente aos protestantes…” sem nenhuma preocupação com a glória extrínseca de Deus, como é próprio do protestantismo”, este tipo de comentário acaba sendo agressivo e injusto duplamente, pois nunca me declarei protestante. Sou católico de batismo. E depois, não conheço nenhum sacerdote católico que ataque a Igreja protestante desta maneira, então concluo que este tipo de atitude não condiz com o catolicismo.
Por fim, gostaria de esclarecer que quando afirmei: “minha fé deve estar em mim e não em meu irmão”, estava apenas dizendo que minha fé é inabalável independente que todos em minha volta não tenham fé.
Expressar opiniões não é querer impor idéias, mas sim exercitar a compreensão sobre todas as coisas que Deus criou. Por isso, avalio nossas pequenas divergências de opinião como um exercício de fé entre irmãos.
Grande abraço!
Deus não é religioso e pertencer a uma denominação religiosa impõe separação e discórdia.Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho, para todo aquele que nele crê não pereça e tenha a vida eterna. Foi pela misericórdia e Graça e não por alguma quantia em dinheiro.A religião romana já esta satisfeita do que adquiriu como doações do estado, quando na inquisição,queimando os hebreus e dizendo fazer um bem aos condenados – ver declaração do sacerdote romano em relação ao holocausto e o dizer dos mulçumanos, tudo nazismo – Todas as denominações que procedem da reforma estão sob os pilares de roma, são apenas reformadas, passou se um cal e seguem a mesma linha como a irmã briguenta e pobre. Religião é motivo de lucro finaceiro, isto é o que JESUS nunca pediu…A Igreja de Jesus, a qual Ele edificou com o seu sangue não é e nunca será instituição religiosa, é o seu corpo que está sobre a face da terra e somente por arrependimento dos pecados pode alguem ser por Deus escolhido como membro.
Eu iria comentar algo do post do Edgard, mais é tanta bobagem que prefiro ficar calado.
Caro Sidnei,
Não vale mesmo a pena nem comentar a mensagem do Edgard. Ele é só mais um disfarçado trouxa adventista do milésimo dia, seguidor de Ellen White – e não de Cristo -, que caiu no golpe do fim do mundo.
Caro César,
Só agora li sua mensagem.
Fico feliz que você não seja protestante, mas sim “católico de batismo”.
Mas também fico triste por você ser católico “SÓ” de batismo.
Pois você defende idéias bem anticatólicas, como a separação entre Igreja e Estado.
E também é um absurdo herético defender que foi Pedro quem fundou a Igreja Católica. Se fosse Pedro o fundador, a Igreja Católica teria sido fundada por um homem – assim como o foram as espeluncas protestantes – e não valeria nada. E de nada então valeria o seu catolicismo “de batismo”.
Também é muito errado dizer que “a Igreja Católica cometeu essas arbitrariedades na Idade Média, promoveu barbáries em nome de uma “verdade própria” e se envergonha até hoje.”
A Igreja Católica não se envergonha de seu passado. Quem se diz envergonhado pelo passado da Igreja são traidores e hipócritas. Quando você fala em arbitrariedades e barbaridades deve estar se referindo à Inquisição. Pois saiba que foi uma das melhores coisas que a Igreja fez na História e eu me orgulho muito disso. Se você quiser, posso lhe explicar por quê.
Você diz que não conhece nenhum sacerdote católico que ataque a Igreja protestante desta maneira.
Até pouco tempo atrás os sacerdotes católicos atacavam a igreja protestante de forma até mais dura que eu. Infelizmente, hoje, com o relativismo e o ecumenismo trazidos pelo CVII, eles só fazem elogiar o protestantismo. Seus ataques ficaram todos reservados para a… Igreja Católica!
Um abraço.
Carlos.
AMIGOS,
MOREI NO BRASIL, 17 ANOS. HOJE AOS 59 ANOS, ME ENVERGONHO, FICO MTO ENTRISTECIDO COM TAIS DIZERES E OFENSAS A ESSA OU AQUELA RELIGIAO.
SOU JUDEU, NAO ME SINTO OFENDIDO POR SIMBOLOS DESSA OU DAQUELA RELIGIAO, TODAS AS ‘RELIGIOES’ SERVE PARA COMPLETAR O INTERESSE DO HOMEM EM D-US, PREECHER O VAZIO DA ALMA E DO ESPIRITO.
SER CRISTAO CATOLICO, PROTESTANTE, PENTENCOSTAIS, ETC… DE NADA SERVE, DEVEMOS OLHAR PARA DENTRO DE NOS MESMOS, PROCURAR NOSSOS DEFEITOS, “TENTAR SARAR ESSA LINGUA BIFIDA”, ACOLHER O PROXIMO, AMAR O PROXIMO COMO A SI MESMO (PALAVRAS DE YESHUA-JESUS). BEM SABEMOS DAS DIVISOES RELIGIOSAS QUE OCORREM NA EUROPA, E QUERO DEIXAR BEM CLARO A TODOS QUE AINDA NAO SAIBAM QUE OS PRIMEIROS CRISTÃO ERA JUDEUS – (CONHECIDOS NA EPOCA: judeus messianicos). AO LER TODOS ESSES TOPICOS, ME SENTI PROFUNDAMENTE CHOCADO COM UMA QUE DIZ:’Quando você fala em arbitrariedades e barbaridades deve estar se referindo à Inquisição. Pois saiba que foi uma das melhores coisas que a Igreja fez na História e eu me orgulho muito disso. Se você quiser, posso lhe explicar por quê’. ??????
ONDE QUEREMOS CHEGAR? GOSTARIAM DE SER TRATADOS DESSA FORMA SE FOSSEM NOS E.U.A; ONDE MAIORIA E PROTESTANTE? OU EM ISRAEL? TODAS RELIGIOES DEVERIAM SER SEMPRE COMO CRIANÇAS, ANDANDO DE MAOS DADAS, DIRECIONADAS AO PROPOSITO DE D-US: amor, paz e fraternidade. AS VEZES CATOLICOS, EVANGELICOS, JUDEUS… ETC… UM PENSA SER MELHOR, PIOR, POBRE, RICO, …NAO SE ESQUEÇA….D-US NAO HABITA EM TEMPLOS FEITO PELO HOMEM, NEM TAMPOUCO REPARTE SUA GLORIA COM QUAISQUER OUTREM. SEJAMOS MAIS HUMANOS, MAIS SERVO DO ALTISSIMO, QDO CHEGARMOS AO QUERER DE D-US, DEIXAREMOS DE PENSAR NAS COISAS DESSA TERRA, E PENSAREMOS NAS COISAS QUE VEM DO ETERNO D-US.
SAUDAÇÕES,
Salomon Levy Strauss –
golden_gardensf1@hotmail.com
Bom, primeiro, qualquer leitor com o mínimo de senso crítico, que estudar as doutrinas bíblicas, perceberá que na igreja primitiva não existia nenhum tipo de imagem, e esses ensinamentos não foram deixados por Jesus Cristo nem pelos Apóstolos, isso foi muito posterior. Somente depois da intervenção do Imperador Constantino.
Muito pelo contrário, a Bíblia proibe fazer e prestar culto a qualquer tipo de imagem. Se alguém duvida de minha refutação, estude a história do cristianismo e a Bíblia, e verá de fato que as imagens entraram na igreja vinda do paganismo romano, que fez um sincretismo religioso, com as divindades pagãs e os santos bíblicos.
Digam ao desavisado aí em cima que bem antes de o Imperador Constantino dar a liberdade ao culto cristão os primeiros cristãos nas catacumbas já faziam, se utilizavam e reverenciavam as imagens.
É verdade que eles faziam imagens nas catacumbas de Roma,porque isso é um fato histórico. Mas acontece que elas eram pintadas. Mas existia uma grande diferença entre o culto daqueles cristãos das catacumbas para o culto da Igreja Católica. Os gregos tinham um costume de fazerem homenagem aos seus heróis em seus túmulos, e que muitas vezes tinham imagens dos mesmos. Essa homenagem era feita na presença de vivos, onde o orador falava com ênfase de seus atos heróicos, para servir de estímulo aos vivos. Os cristãos de Roma copiaram esse costume dos gregos. Mas em nenhum momento aqueles cristãos primitivos se ajoelhavam perante aquelas imagens pintadas artisticamente e faziam orações para elas, fazendo-as pedidos, intercessões etc.Além disso esse costume dos cristãos romanos primitivos de pintarem essas imagens nas catacumbas só surgiu na metade do segundo século, quando a Bíblia já estava concluída(o Cânon do Novo Testamento). Repetindo:Nem Jesus Cristo nem os Apóstolos ensinaram o culto às imagens. O ensino apostólico sempre foi esse:”Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1Timóteo 2.5.” LEIA A BÍBLIA.
E que os primeiros cristãos guardavam os ossos dos mártires e celebravam o aniversário do martírio deles é outro fato histórico:
CAPÍTULO XVIII
1. Vendo a rixa suscitada pelos judeus, o centurião colocou o corpo [de São Policarpo] no meio e o fez queimar, como era de costume.
2. Desse modo, pudemos mais tarde recolher seus ossos, mais preciosos do que pedras preciosas e mais valiosos do que o ouro, para colocá-los em lugar conveniente.
3. Quando possível, é aí que o Senhor nos permitirá reunir-nos, na alegria e contentamento, para celebrar o aniversário de seu martírio, em memória daqueles que combateram antes de nós, e para exercitar e preparar aqueles que deverão combater no futuro.
Martírio de São Policarpo
E que a Sola Scriptura NUNCA FOI ensino apostólico é outro fato histórico:
Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa.
(IITs 2, 15)
Mas tem gente que acredita nos Apóstolos. Outros, acreditam em heresiarcas surgidos mil e quinhentos anos depois de Nosso Senhor…
Abraços,
Jorge