– O enfoque faz toda a diferença. Lembram da notícia aqui publicada sobre a Associação Americana de Psicologia e o auxílio psicológico para pessoas que queriam refrear os seus impulsos homossexuais? Olhem só como G1 noticiou: Associação Americana de Psicologia repudia ‘conversão’ de gay para hétero! Somente lá no meio do texto é que se pode ler que o relatório “trata com detalhes a questão de como terapeutas devem lidar com pacientes gays que lutam para permanecer fiéis a crenças religiosas que desaprovem a homossexualidade”…
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– Após 40 anos, índios do AM retomam cerimônia proibida por religiosos; triste, triste, triste! “A proibição [foi] dos missionários católicos que evangelizaram os índios no século passado. ‘Toda a coisa do índio, danças, vestimentas, a própria língua, era considerada como uma influência satânica’, explica Higino Tenório, líder do povo tuyuka. Com a modernização da igreja, o misticismo indígena deixou de ser pecado, e a cultura começa a ser resgatada”. Não importa o que diga o CIMI; é óbvio que uma cerimônia pagã “que tem chás alucinógenos, ervas estimulantes, benzeduras e invocação de espíritos da floresta” deve ser condenada como o paganismo que é. Infâmia! Beato José de Anchieta, rogai por nós!
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– Até tu, São Paulo? Do João Pereira Coutinho, publicado na Folha do dia 18 de agosto. “A última pesquisa Datafolha é sinistra: a esmagadora maioria dos paulistas (88%) aprova a lei antifumo. Só 10% se opõem a ela. Só 2% lhe são indiferentes. Mais irônico é olhar para os fumantes: depois de anos e anos de propaganda e desumanização, eles olham-se no espelho, sentem o clássico nojo de si próprios e até concordam com a lei (77%). Razão tinha Karl Kraus quando afirmava, na Viena de inícios do século, que o antissemitismo era tão normal que até os judeus o praticavam. Péssimo presságio”.
E uma cerimônia “não-pagã” que contém a distribuição de bebida alcoólica e [CENSURADO], benzeduras e invocação de espíritos deve ser mantida?
Como o Jorge censurou, reescrevo.
Onde consta “[CENSURADO]” no comentário acima, leia-se:
Hóstias consagradas cuja manufatura não está sujeita à fiscalização dos órgãos de vigilância sanitária.
concordo que deve ser condenada como paganismo. mas mesmo assim, os índios deveriam ter a liberdade de escolher se querem participar ou não…
Caro Mallmall:
Obviamente, macumbeiros e demais satanistas pagãos têm o direito civil – mas não o moral! – de celebrar seus cultos próprios, desde que não infrinjam a lei. Ninguém discute isso.
As palavras do Jorge são direcionadas aos católicos moderninhos que por inépcia fizeram com que índios já catequizados regredissem ao paganismo.
olha qm vem falar mal de paganismo!!! 1 porta-voz da igreja caótica pedófila romana!! ijgreja da idolatria, mentira, inquisição,fascismo,genocidios,abuso de poder etc.
Joe, seu nome me lembra uma série de um cachorro pastor alemão que eu assistia na TV quando era criança… Chamava-se Joe, o Fugitivo! Eu gostava! O seu nick deveria ser “Joe, o Fugitivo” só que do Manicômio!
Ahn… Meus comentários direcionavam-se à obviedade de que a “normalidade” de um culto só é percebida pelos que a ele pertencem.
Acreditem que os índios considerariam ridículas as suas estátuas de um homem pregado na cruz, bem como seus atos eucarísticos.
Capisce?
“Joe, o Fugitivo”… da Igreja!
Muito pelo contrário, meu caro MallMala, leia a carta de Pero Vaz de Caminha, onde ele descreve pormenorizadamente o silêncio e o profundo respeito que os silvícolas tiveram durante a 1ª Celebração Eucarística realizada no Brasil em Coroa Vermelha… Até eles perceberam que aquilo era de uma sacralidade insondável!