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Stabat Mater Dolorosa / juxta Crucem lacrimosa / dum pendebat Filius. Dia de Nossa Senhora das Dores. D’Aquela que esteve ao lado da Cruz do Seu Divino Filho. D’Aquela que sofreu na alma a Paixão de Nosso Senhor. D’Aquela que é Co-Redentora nossa.
D’Aquela que não é estranha à humanidade, porque foi humana; d’Aquela que não é alheia ao sofrimento humano, porque sofreu, e como sofreu! A Igreja lembra hoje as dores de Nossa Senhora; lembrando-nos que nem mesmo a Mãe de Deus, Imaculada desde a Sua Concepção, passou por esta terra sem derramar lágrimas.
E, hoje, este Vale de Lágrimas que atravessamos é mais fácil de ser cruzado, porque cá estão também as lágrimas da Virgem Imaculada. Também aqui Ela um dia chorou. Também aqui Ela sofreu; e, se as nossas lágrimas estiverem unidas àquelas vertidas pela Virgem Mãe de Deus, poderemos dar sentido aos nossos sofrimentos. Sofrer é inevitável. Mas Deus pode fazer maravilhas com as lágrimas que são bem choradas.
Dia da Virgem das Dores. Que Ela possa nos consolar. Que Ela nos ensine a permanecer de pé, junto ao sofrimento, sem dele fugir e sem desesperar, em um abandono confiante à Divina Providência. Que, d’Ela, aprendamos o que significa co-redenção. Que, junto a Ela, tomemos consciência do valor do sofrimento. Que este vale de lágrimas que atravessamos gemendo e chorando, orvalhado pelas lágrimas d’Ela, sirva para a nossa santificação e para a maior glória de Deus. Mater Dolorosa, ora pro nobis.
Virgo Prudentissima, Maria, Mater Ecclesiae – Mater Dolorosa – ora pro nobis!
Não gosto das imagens barrocas. Prefiro os ícones. O Barroco exagera e creio que com este teve inicio a profanização do sagrado.Uma imagem mostrando Nossa Senhora com Jesus no braços despertaria em mim maior piedade. Tenho uma que expressa muita sacralidade e não meramente arte sacra!