– Escândalo! Universidade católica aceita propaganda abortista. Cliquem aqui, pois tem as fotos. “Quando o parto é de um anencéfalo, o resultado não é uma certidão de nascimento. É um atestado de óbito”.
Haja estômago para encarar semelhante cretinice! Marcela de Jesus é o fato que faz calar este [falso] argumento. Mas os abortistas insistem em ignorar a realidade para impôr, por meio do apelo sentimental, a sua ideologia assassina. Cumpre desmascará-los.
Leiam também no Wagner Moura: propaganda debocha de mães de anencéfalos. “É claro que nenhum pai se alegra pelo fato do filho ter algum problema de saúde. O que não significa dizer que para eleminar o problema do filho é lícito eliminar o próprio filho. Mas este “raciocínio” perverso é comum à Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR) que utiliza, em cartazes, imagens chocantes de uma mulher de luto parindo um natimorto. Uma campanha pelo deboche aos pais, às mães especialmente, de filhos com anencefalia”.
* * *
– Ladrão invade igreja, furta hóstias e escreve ‘Salve Lúcifer’ na parede. “Para os católicos, elas [as hóstias consagradas] são o corpo de Cristo”.
“Para os católicos”, não. O pão consagrado é o Corpo de Cristo, e ponto final. Não existe esse negócio de “é para fulano mas não é para sicrano”, como se a essência ontológica das coisas dependesse de quem as estiver referindo.
Isso é válido para símbolos; um símbolo – aí sim – pode ter valor para uma pessoa e não ter para outra. A redação da notícia, portanto, insinua uma heresia. Insinua que a Eucaristia é somente um símbolo. Maravilha de anti-doutrinação em uma reportagem policial, não?
Registre-se, ainda, que a este claro exemplo de perseguição religiosa, de ódio gratuito à Fé, é dado pouca ou nenhuma repercussão na mídia. Se fossem outros os “perseguidos”, ganhariam as primeiras capas. Com a catolicofobia ninguém parece se importar.
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– Carta ao amigo Luiz Bassuma, do prof. Hermes Rodrigues Nery. “A sua punição foi um primeiro indício do que poderá vir pela frente, do que poderão fazer contra aqueles que se posicionarem contra o que querem impor para todos: a sociedade hiper-tecnológica desprovida de humanidade. Foi uma primeira sanção, para intimidar os tíbios e acomodar os sequiosos pelo bem-estar às custas de um sistema opressor”.
Escute o professor, Bassuma… escute o seu amigo…
* * *
– O Santo Sudário será exposto em 2010. “O Sudário é um dos temas altamente controversos que ligam ciência e religião. (…) Existem evidências dos dois lados. Um teste de carbono-14 apontou que o pano seria da Idade Média, mas os defensores da autenticidade do Sudário lembram que o objeto já pegou fogo e foi remendado por freirinhas piedosas, entre outras intervenções que poderiam ‘enganar’ a datação”.
“Você consegue provar a existência de uma cadeira a partir de evidências emocionais, por exemplo?”
E voce consegue provar a existência de Deus? Duvido que o consiga fazer sem deixar qualquer sombra de dúvida!
E você consegue provar que não existe? Argumentum ad ignorantiam clássico. Manda outra, vocês estão ficando manjados.
Voce é quem afirma a existencia de Deus, não eu.
Onde? Me mostre.
Aliás, me aponta onde afirmei ter uma prova de qualquer conceito religioso em tudo o que escrevi aqui até agora.
LEIA o que escrevi. Se não ler, nem vou me dar ao trabalho de te responder.
E você consegue provar que não existe?
E onde voce pode apontar que eu afirmei qualquer coisa? Leia o que eu escrevi. Se não sabe ler, problema é teu.
Nosso amigo Rogério precisa estudar a questão da validade do conhecimento, não conhecemos as coisas só de forma empírica, há milhares de conceitos que temos como certos e absolutos que independem do conhecimento empírico, então quando ele fala do conhecimento Deus como se fosse mágina, coelho na cartola ou amigo imaginário, fica evidente de que ele nem sabe do que fala.
[porque Deus não é material.]
Pedro M.
Voce afirmou que Deus não é material.
“O plano de debate sobre Deus é pelo uso da razão”
E a que conclusão se chega nesse debate?
“Voce afirmou que Deus não é material.”
Sim, e não é. Você discorda?
Não seja canalha e cite tudo o que eu disse:
“O plano de debate sobre Deus é pelo uso da razão, e não pelo empirismo — como defende Daniel — porque Deus não é material. Da mesma forma, a ciência, um método que usamos para estudar o mundo material, parte de princípios que são puramente racionais e não materiais, como a universalidade das leis (científicas). Não há como provar esse princípio empiricamente, apenas racionalmente.”
Ora, existe prova material da existência de Deus? Se existir, me mostre que nós debatemos sobre Deus no plano material, com argumentos empíricos. Como não acredito que exista, e que o conceito de Deus se situa no plano metafísico, então a prova da Sua existência ou inexistência estaria na razão.
A razão e a lógica não permitem provar que Deus existe ou não, porque não dão evidências suficientes e ausência de evidência não é evidência de ausência. Logo, ele é utilizado como princípio. Princípio não é prova. Foi aí que seu coleguinha neo-ateu Rogério caiu na falácia do apelo à ignorância. Ele quis que eu provasse algo que não pode ser provado — e nem ele pode provar o contrário.
Na ciência também há um princípio puramente racional e que não pode ser provado: a universidade das leis da física. Não sabemos se elas valem para todo o universo. Mas usamos isso como princípio, sem o qual o método científico simplesmente não funcionaria.
Aprendeu? Siga meu conselho: leia o que os outros escrevem e nunca cite frases cortadas. É feio e chateia todo mundo.
Como assim?
Vai-se ficar nessa lenga-lenga? Não têm peito para defender em que acreditam?
Pedro M, voce acredita em Deus?
Nota-se que esse tal de Pedro M. não é um debatedor sério.
[
E você consegue provar que não existe?
E onde voce pode apontar que eu afirmei qualquer coisa? Leia o que eu escrevi. Se não sabe ler, problema é teu.]
Primeiro, pula a pergunta que é feita a ele. Tópico no qual é chamado de analfabeto e não retruca. [Se não sabe ler, problema teu] Quer dizer que ele realmente não sabe ler.
[Voce afirmou que Deus não é material.]
Depois, chama um cara de canalha apenas porque este provou que ele definiu Deus. Ora, se voce define algo está dizendo que o mesmo É. Se algo É, então existe. Se existe, cabe a quem afirma provar, coisa que ele não fez.
[ “O plano de debate sobre Deus é pelo uso da razão”
E a que conclusão se chega nesse debate?
Como assim?]
Terceiro: não sabe responder a uma pergunta bem simples, senão com outra, o que só canalhas desonestos fazem
Resultado: Quem está demonstrando ser um completo canalha e um debatedor desonesto é ele.
Virge, eles se multiplicam!
Se acredito ou não, é irrelevante. Crença não é razão, e até agora só escrevi sobre a razão, que trabalha com argumentos. E meu argumento — repetido ad nauseam — não é que Deus existe, mas que sua existência e seus fenômenos não podem ser estudados, debatidos ou provados empiricamente.
Argumento, aliás, que NINGUÉM refutou. Gritinhos revoltados e esperneantes não são contra-argumentos.
São, no máximo, a manifestação de um bando de neo-ateus com raiva por descobrirem que não sabem tanta lógica quando acreditavam (viram? isso é crença, não razão) que sabiam.
A pior coisa em um homem é a covardia. Agora, pergunto: um traste desses pode ser chamado de cristão?
E voce enganou-se redondamente, Pedro M: eu sou cristão! Diferentemente de voce não tenho medo de dizer que acredito em Deus.
Expedito: qual a parte da afirmação “Se acredito ou não, é irrelevante. Crença não é razão” você não entendeu? Minha crença simplesmente não vem ao caso, particularmente numa discussão (pretensamente) racional na Internet.
@Natario
Você pode não ter reparado, mas os comentários às vezes mudam de ordem por causa da moderação. Não tinha visto a réplica do Adonias quando escrevi aquilo. Mas não faz diferença: de qualquer modo, dei um exemplo de como exigir prova da existência de Deus não leva a nenhuma conclusão.
Como disse antes, não se consegue provar que Deus não existe, nem que ele existe. Exigir prova para concluir que Ele existe (ou não) é falácia de apelo à ignorância. É algo do tipo “não se consegue provar que Deus existe, então ele não existe” e também pode ser usado no sentido oposto.
“Depois, chama um cara de canalha apenas porque este provou que ele definiu Deus. Ora, se voce define algo está dizendo que o mesmo É. Se algo É, então existe. Se existe, cabe a quem afirma provar, coisa que ele não fez.
– Mas é claro que não provei. Definir um conceito não é provar a existência de algo, mas estabelecer parâmetros que serão testados depois, para aí serem validados ou não. A alegada “prova” que escrevi da existência de Deus pode ser dita assim: “Não há evidência material que Deus existe. Se Deus existe, então Deus não é material. Logo, sua existência não pode ser provada empiricamente”. Não há prova nenhuma, é apenas uma constatação a partir da definição de conceitos e planos que tenho dito desde o começo.
– Portanto, nada do que eu disse depende de provar se Deus existe ou não. Exigir essa prova é irrelevante.
– Citar o outro pela metade para mostrar algo que não foi dito é canalhice intelectual. Não tem erro aí.
– Desonesto é pinçar pontos de um debate o qual não acompanhou para chegar a conclusões sobre o caráter de alguém que não conhece.
Uma discussão interessante. Vou pedir licença para também participar.
Pedro escreveu:
“Como disse antes, não se consegue provar que Deus não existe, nem que ele existe.”
Por esse raciocínio, [notem bem!] a posição mais coerente é a dos ateus. Se algo não consegue ter sua existencia provada, logicamente não existe.
Pedro M: A atitude tomada por voce de não querer dizer se acredita ou não em Deus é digna de um cristão?
Lucio,
Non sequitur. Se algo não consegue ter a sua existência provada, pode ser que exista e pode ser que não exista.
Ademais, a existência de Deus não pode ser provada EMPIRICAMENTE, e é lógico que não pode ser. É exatamente isso que o Pedro está dizendo há muito tempo: Deus não é empírico e, portanto, não está passível de demonstração empírica – por definição.
No entanto, que Deus existe pode ser demonstrado filosoficamente.
Abraços,
Jorge
[Se algo não consegue ter a sua existência provada, pode ser que exista e pode ser que não exista.]
Pode dar algum exemplo que ilustre sua afirmação?
Lucio,
Dentro da lógica atéia, Deus.
Para a matemática, soluções algorítmicas polinomiais para problemas NP-complete.
Para a física, wormholes.
Abraços,
Jorge
Lúcio: você resumiu bem a falácia do apelo à ignorância. =)
Não se pode provar a não existência de algo por não haver evidência, porque a ausência de evidência não é evidência de que algo não existe.
O apelo à ignorância (não a falácia, mas a constatação da impossibilidade da prova) gerou a famosa “aposta de Pascal”. Não existe prova logicamente falando, é uma aposta, um chute.
É semelhante àquela estória da árvore que cai no meio da floresta densa: ninguém viu, ninguém ouviu, e ninguém nunca encontrará vestígios da árvore. Ela caiu de fato?
Abs
(No entanto, que Deus existe pode ser demonstrado filosoficamente.)
A demonstração de um filósofo é contestada por um outro, depois é corroborada por um terceiro, demonstrado seu oposto por uma nova corrente, ad nauseam. Não serve como prova. No máximo ela é aceita por seus seguidores, apenas.
Caro colega:
Voce trata Deus como hipótese?
Lucio,
Já O tratei. Depois que compreendi que Ele existia, deixou de ser hipótese… :)
Quem tem que tratá-Lo como hipótese a vida inteira são os agnósticos. E os ateus, claro, a menos que sejam daqueles ateus que têm fé na inexistência de Deus.
Abraços,
Jorge
Obrigado. Escreveu exatamente o que eu queria ler. Não há mais sentido na discussão.
Lucio,
Está sem sentido desde a tua primeira intervenção, porque a tua frase não fazia nenhum sentido… :)
Fico contente em ver que compreendeste.
Abraços,
Jorge
Para aqueles que mutilam a razão humana limitando a possibilidade de conhecer a verdade apenas aos métodos empíricos devem, se querem ser coerentes, afirmar que a única resposta possível à questão “Deus existe?” é “não sei”. Se afirmam que não há Deus, ou estão fazendo uso de uma fé religiosa ou estão contradizendo seu princípio basilar.
A filosofia pode nos conduzir à conclusão da existência de Deus. No entanto, ela deve partir de certas premissas indemonstráveis (o princípio da não-contradição, a transcedência do objeto em relação ao ser, todo efeito segue uma causa, etc) e, a partir delas, chega-se a Deus pela força da lógica.
Há filósofos que partem de premissas (igualmente idemonstráveis) diferentes e, portanto, com o uso da mesma lógica não conseguem concluir que há um Deus (apesar de nunca ter visto uma “prova” filosófica da inexistência de Deus).
Deve-se, pois, posicionar-se em relação às premissas e optar – com toda honestidade intelectual – por alguma posição filosófica.
Nobre Jorge:
Voce não pode dizer que O compreendeu. Voce O aceitou, utilizando-se da Fé.
Caríssimo Lampedusa:
Da mesma maneira, se afirmam que há Deus, estão fazendo uso de uma fé religiosa.
Natario,
Não disse que O compreendi, e sim que compreendi que Ele existia.
Pode-se chegar, pela razão, à conclusão de que Deus existe. A Fé vem depois disso.
Abraços,
Jorge