Pela CPI do Aborto

O aborto é o maior inimigo da paz. A célebre frase de Madre Teresa de Calcutá – que cito de memória – é incontestável: se nós dissermos para as mães que elas podem matar os próprios filhos, não poderemos dizer às pessoas que elas não podem matar umas às outras.

Há um evidente e incontestável continuum entre as – digamos, arbitrando ao acaso (como fazem os abortistas) um ponto para o início da vida humana – vinte semanas de vida do feto e as suas dezenove semanas e seis dias. E entre as dezesseis semanas e as quinze semanas e seis dias. E entre as doze semanas e as onze semanas e seis dias. Neste processo, a única mudança substancial sofrida pelo nascituro ocorreu precisamente quando ele passou a ser um nascituro: na concepção. Deste ponto em diante, é indubitavelmente um indivíduo pertencente à espécie humana.

Tudo isso é bastante óbvio, mas convém ser recordado, porque há nos nossos dias alguns que advogam que certos indivíduos pertencentes à espécie humana são sujeitos de direito e, outros, não o são; que certos indivíduos pertencentes à espécie humana precisam ser bem tratados e, outros indivíduos, pertencentes à mesmíssima espécie humana, podem ser trucidados e jogados no lixo. Há nos nossos dias quem pratique abortos e quem defenda o aborto.

Recebi recentemente um email do sr. Humberto Vieira, presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, que compartilho abaixo. É sobre a CPI do Aborto que, para ser instalada, precisa da indicação, pelas lideranças partidárias, dos nomes do titular e suplente de cada partido que irão compôr a comissão.

Prezados amigos

O trabalho mais importante que podemos fazer nesse momento em defesa da vida é pressionar os deputados para instalar a CPI do aborto.

A CPI já foi criada mas para sua instalação é preciso que as lideranças indiquem o titular e o suplente para compor a  essa comissão.

Pressionados pelas feministas essas lideranças não indicaram até o momento os nomes dos deputados de seu partido. Mas entre o “lobby” e o eleitor, sem nenhuma dúvida o deputado fica com o eleitor.Precisamos enviar milhares de e-mails, faxes e telefonemas e falar pessoalmente quando o deputado visitar sua base eleitoral.

Essa CPI funcionando vai paralizar todos os projetos de aborto e até influir o STF no julgamento do aborto por anencefalia.

A CPI vai desmascarar os defensores do aborto e mostrar que as ONGs feministas são pagas em dólares para  lutar pela legalização do aborto no país. Esse talvez seja o maior escândalo do País. Não é por outro motivo que querem paralizar ou até arquivar essa CPI.

Anexo segue a relação dos líderes e sugestões para os e-mails

Humberto L. Vieira
Presidente da PROVIDAFAMÍLA

A lista pode ser baixada aqui. Ela possui os nomes, os gabinetes, os emails e os telefones das lideranças que ainda não indicaram membros para a Comissão. Entremos em contato. Não fiquemos de braços cruzados diante do Holocausto Silencioso – e impune! – que se abate sobre o nosso Brasil.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

40 comentários em “Pela CPI do Aborto”

  1. O dizimo paga regularmente evita as cobranças por ocasião da recepção dos sacramentos, suavemente chamada de espórtulas, mas que na cabeça do povo é pagamento mesmo. Pagar por missas, por casamento, por batizados. Ora, sacramento não se vende e nem muito menos se separa da forma material. Em minha paróquia há muito tempo não se cobra nada para receber os sacramentos, no caso os de iniciação cristã e se manteve também as ofertas durante a missa. E vejo isto como psotivo muito mais do que cobrar taxas para casar, batizar os filhos e dizer que se está ajudando a Igreja e não comprando o sacramento. Isto nunca via ser entendido assim. Ate por que raramente se dsipensa das esportulas paroquais que as mantem e outros pagam por pobres. Então odizmo é a solução pra se evitar quwalquer semlhança com a simonia.

  2. Trecho do Discurso de Madre Teresa de Caltutá no National Prayer Breakfast, Washington, DC, February 3, 1994:

    “Mas eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança – um assassinato direto da criança inocente – assassinato pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas que não matem uns aos outros? Como nós persuadimos uma mulher a não fazer um aborto? Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor, e nós lembramos a nós mesmos que amor significa estar disposto a dar até que doa. Jesus deu até a sua própria vida para nos amar. Assim a mãe que está pensando em aborto, deveria ser ajudada a amar – quer dizer, a dar até que fira seus planos, ou o seu tempo livre, para respeitar a vida da sua criança. O pai daquela criança, seja quem for, também tem que dar até que doa. Pelo aborto, a mãe não aprende amar, mas mata até mesmo a sua própria criança para resolver os seus problemas. E pelo aborto, é dito ao pai que ele não precisa ter responsabilidade alguma pela criança que ele trouxe ao mundo. É provável que aquele pai coloque outras mulheres na mesma dificuldade. Assim o aborto apenas leva a mais aborto. Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando as pessoas a amar, mas a usar qualquer violência para conseguir o que eles querem. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto.”

    http://www.cancaonova.com/portal/canais/especial/madre_teresa/materias.php?local=0&id=1612

  3. Trecho do Discurso de Madre Teresa de Caltutá no National Prayer Breakfast, Washington, DC, February 3, 1994:

    “But I feel that the greatest destroyer of peace today is abortion, because it is a war against the child, a direct killing of the innocent child, murder by the mother herself.
    And if we accept that a mother can kill even her own child, how can we tell other people not to kill one another? How do we persuade a woman not to have an abortion? As always, we must persuade her with love and we remind ourselves that love means to be willing to give until it hurts. Jesus gave even His life to love us. So, the mother who is thinking of abortion, should be helped to love, that is, to give until it hurts her plans, or her free time, to respect the life of her child. The father of that child, whoever he is, must also give until it hurts.
    By abortion, the mother does not learn to love, but kills even her own child to solve her problems.
    And, by abortion, the father is told that he does not have to take any responsibility at all for the child he has brought into the world. That father is likely to put other women into the same trouble. So abortion just leads to more abortion.
    Any country that accepts abortion is not teaching its people to love, but to use any violence to get what they want. This is why the greatest destroyer of love and peace is abortion.”

    http://www.priestsforlife.org/brochures/mtspeech.html

  4. ” E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas que não matem uns aos outros? ” Daqui não se precisa dizer mais nada…

    “Neste processo, a única mudança substancial sofrida pelo nascituro ocorreu precisamente quando ele passou a ser um nascituro: na concepção. Deste ponto em diante, é indubitavelmente um indivíduo pertencente à espécie humana.” – Jorge, você não conhece aquela história de criança quando vê uma grávida e pergunta se ela engoliu uma melancia? Tem gente que acredita nisso até hoje!

  5. “se nós dissermos para as mães que elas podem matar os próprios filhos, não poderemos dizer às pessoas que elas não podem matar umas às outras.”

    Non sequitur, para dizer o mínimo. Ampliando ainda mais essa óbvia falácia de declive escorregadio, podemos dizer que é imoral matar em legítima defesa ou em uma guerra…

    Fraquíssimo esse argumento. Só poderia ter vindo dessa velha interesseira, ignorante e mau-caráter.

    “que certos indivíduos pertencentes à espécie humana precisam ser bem tratados e, outros indivíduos, pertencentes à mesmíssima espécie humana, podem ser trucidados e jogados no lixo.”

    Jorge, tirando a parte de “trucidar”, esse é a exata postura dos católicos em relação a homossexuais.

  6. “Non sequitur, para dizer o mínimo. Ampliando ainda mais essa óbvia falácia de declive escorregadio, podemos dizer que é imoral matar em legítima defesa ou em uma guerra…
    Fraquíssimo esse argumento. Só poderia ter vindo dessa velha interesseira, ignorante e mau-caráter.”

    Creio que na afirmação da mulher a que você se refere já esteja implícito que o matar se refere a assassinatos de inocentes, o que dizer então de um inocente que sequer pode se defender como um feto humano?

    “Jorge, tirando a parte de “trucidar”, esse é a exata postura dos católicos em relação a homossexuais.”

    Você consegue apontar uma no catecismo, ou em alguma encíclica papal que diz que os católicos devem trucidar os homossexuais? Creio que não, mas parece que quando você diz essa é a exata postura dos católicos, você alega ter conhecimento de causa, mas falar uma coisa que a religião católica não faz dizendo que faz é a exata postura dos neo-ateus ignorantes (que expressão redundante rs).

  7. Malmall
    Ops você tirou a parte de trucidar, mas também de jogar no lixo é mais uma mentira, vale a mesma pergunta do post anterior.

  8. Rodrigo,

    “Creio que na afirmação da mulher a que você se refere já esteja implícito que o matar se refere a assassinatos de inocentes, o que dizer então de um inocente que sequer pode se defender como um feto humano?”

    Continua sendo non sequitur. O fato de descriminalizar a eliminação de fetos malformados e indesejados de modo algum é prerrogativa para impedir a condenação moral do assassinato de seres humanos nascidos.

    Esse argumento é falacioso e hipócrita, bem nos moldes da Madre Teresa, a velha apoiadora de ditadores e assassinos.

    O que você falou não é refutação para o que eu disse. Leia com atenção.

    “Você consegue apontar uma no catecismo, ou em alguma encíclica papal que diz que os católicos devem trucidar os homossexuais?”

    Na sua pressa, leu errado mais uma vez. Já considerando sua retificação posterior, respondo. Até onde eu sei o seu papa condena publicamente o casamento homossexual. Negar a um ser humano o seu direito de contrair núpcias com quem melhor lhe aprouver é humilhante e degradante.

  9. Mallmal,

    O fato de descriminalizar a eliminação de fetos malformados e indesejados de modo algum é prerrogativa para impedir a condenação moral do assassinato de seres humanos nascidos.

    Mallmal, para as pessoas normais (que perfazem a maior parte da população), não dá para dizer às pessoas ao mesmo tempo que elas podem matar os seus filhos indefesos mas não podem matar estranhos.

    Claro, sempre existem pessoas com graves defeitos de raciocínio lógico ou evidente falta de senso moral que dizem que os fetos não são filhos de suas respectivas mães, ou que os filhos só adquirem direitos após a Faculdade. Mas tais preposições repugnam à razão e, por isso, só a muito custo serão assimiladas pelas pessoas normais.

    Não existe, portanto, falácia alguma na frase de Madre Teresa.

    Negar a um ser humano o seu direito de contrair núpcias com quem melhor lhe aprouver é humilhante e degradante.

    1. Não existe o “direito de contrair núpcias com quem melhor (…) aprouver”.

    2. Comparar o inexistente direito às núpcias com o evidente direito à vida, para dizer que a Igreja trata os gays como os abortistas tratam os fetos, é somente mais um exemplo das maravilhosas comparações absurdamente descabidas das quais são capazes as pessoas anormais às quais me referia acima.

    Abraços,
    Jorge

  10. “Continua sendo non sequitur. O fato de descriminalizar a eliminação de fetos malformados e indesejados de modo algum é prerrogativa para impedir a condenação moral do assassinato de seres humanos nascidos.”
    Ao meu ver seria sim, uma vez que o feto é ser humano VIVO seja ele normal ou defeituoso, além do mais, a condenação moral para que não eliminemos fetos indesejados é muuuuuito mais válida do que para os seres humanos já nascidos, creio que isso deva ser criminalizado e se possível até com pena de morte dependendo do caso. A simples defesa dessa ideia poderia ser crime, por muito menos o Estado brasileiro nos criminaliza.
    Vale ressaltar também que descriminalizar essa prática equivale a legalização da eugenia.
    Nós católicos temos que fazer o máximo para que isso não aconteça. Mesmo eu na minha época agnóstica, sempre fui contra o aborto, INCLUSIVE E PRINCIPALMENTE DAQUELES EM QUE AS MÃES NÃO DESEJAM O FILHO POR CAUSA DE UM DEFEITO.

    “Esse argumento é falacioso e hipócrita, bem nos moldes da Madre Teresa, a velha apoiadora de ditadores e assassinos.”

    Quanto a Santa Madre Teresa apoiar ditadores e assassinos, isso requer fonte, para mim e para todos os católicos é um exemplo a ser seguido, uma vez que foi canonizada. É bom lembrar que se algum dia ela fez isso e se arrependeu, para mim já basta, eu também já fui agnóstico, anti-religioso, ignorante que nem você e escrevi muitas besteiras contra a Igreja (coisa da qual me arrependo profundamente), mas o que vale é minha posição atual, creio que devemos aplicar essa regra a todas as pessoas ao analisarmos os valores que elas defendem.

    “Na sua pressa, leu errado mais uma vez. Já considerando sua retificação posterior, respondo. Até onde eu sei o seu papa condena publicamente o casamento homossexual. Negar a um ser humano o seu direito de contrair núpcias com quem melhor lhe aprouver é humilhante e degradante.”
    Não só o Papa como os católicos condenam qualquer relação sexual entre pessoas do mesmo sexo e, por consequencia, o casamento homossexual. É justamente para libertar o homossexual de seu vício que a Santa Igreja proíbe essa prática anti-natural que é degradante e humilhante. Você parte da premissa de que é lícito uma pessoa usar seu livre arbítrio para ter relações sexuais com uma pessoa de mesmo sexo e legitimar esse comportamento através do casamento homossexual, mas sua premissa é incorreta do ponto de vista objetivo da sexualidade que visa a reprodução das espécies e não a busca de um prazer desenfreado. O prazer serve para ajudar na finalidade principal do ato sexual que é a reprodução e não essa p…ria que vemos hoje.
    Humilhante e degradante é o ser humano se entregar às suas paixões mais animalescas em detrimento do uso da razão para regular suas paixões e buscar a Verdade que é Deus, nosso fim último e o único fim último que faz sentido.

  11. Vejamos: quem pode o mais, pode o menos. Os filhos são o maior bem, o destinatário do maior afeto por parte de uma mãe (das normais, pelo menos). Portanto se qualquer mãe pode assassinar seu filho, ela também poderia matar qualquer outra pessoa, à qual não dedica nenhuma afeição (o bem menos importante). Se qualquer mãe pode matar quem quiser, qualquer outra pessoa pode, pois mães são pessoas e a igualdade de direitos entre pessoas supera a diversidade sexual. O raciocínio é perfeitamente lógico.
    Onde o non sequitur, Mallmall? Só na sua cabeça que é fraquinha, fraquinha.
    O direito a contrair núpcias é cheio de condicionantes: pais não podem se casar com suas filhas, irmãos e irmãs também são impedidos de casamento. Casamento com menor absolutamente incapaz também é vedado. Isso também humilha e degrada o ser humano? Ou você defende a pedofilia?
    O casamento homossexual padece de um grave problema: a falta de diversidade sexual. Esse é um componente essencial para a união. Uma definição científica (e atéia) de relação sexual é a fusão dos pró-núcleos (gametas) masculino e feminino. Coito sexual é a atividade física entre indivíduos que promove essa fusão de cargas genéticas. Como isso pode existir numa relação homossexual? O casamento homossexual é, portanto, cientificamente inexistente e impossível. Não é uma questão moral, muito menos religiosa.
    Sds.,
    de Marcelo.

  12. “não dá para dizer às pessoas ao mesmo tempo que elas podem matar os seus filhos indefesos mas não podem matar estranhos.”

    Não dá por quê mesmo?
    Porque o Jorge Torquemada disse?
    Me poupe dessa retórica vazia, Jorge. Você sabe tão bem – ou talvez até melhor – quanto eu que a frase da velha hipócrita é um nonsequitur acachapante, digna de risadas e puramente histriônica e erística.

    É CLARO que é possível dizer o que você citou já que podemos matar quem nos agride, mas não quem passa na rua. Podemos matar quem entra em nossa propriedade, mas não quem nos pede informação na rua. Podemos matar em tempo de guerras “legítimas”, mas não em disputas ideológicas.

    “1. Não existe o “direito de contrair núpcias com quem melhor (…) aprouver”.”

    Claro. Para um fundamentalista como você, não deve existir mesmo. MAS para o resto do mundo mentalmente são, existe um pequenino documento, chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele diz claramente:

    “Artigo 7°
    Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.”

    e também:

    “Artigo 16°
    A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.”

    que é complementado pelo:

    “Artigo 30°
    Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.”

    “2. Comparar o inexistente direito às núpcias com o evidente direito à vida… blábláblá”

    Você está citando desonestamente meus pontos, numa clara descontextualização interessada.
    Estava respondendo à afirmação do Sr. Rodrigo, que dizia que certos seres humanos merecem ser bem tratados e outros devem ser tratados como lixo.
    Lembrei o debatedor do tratamento da ICAR em relação aos homossexuais.

    Pra quem enche tanto a boca para falar de Lógica, Racionalidade, etc, esperava uma argumentação melhor de sua parte, Jorge.

    Um abraço! :)

  13. Gente,
    Esquece o Mallmal. Quando ele diz “Negar a um ser humano o seu direito de contrair núpcias com quem melhor lhe aprouver é humilhante e degradante”, está apenas advogando em causa própria.
    Mallmal, contraia logo suas núpcias com o seu amado e nos deixe em paz!
    Carlos.

  14. O que fico pasmo nesta história toda é que o Mallmal está chamando a Madre Tereza de Calcutá de velha hipocrita o tempo inteiro e não tem ninguém para se levantar em defesa dela, alguém procurou verificar pela internet o porque de o Mallmal ofender a Madre Tereza o tempo todo e verificar se o que se encontra na internet contra a Madre Tereza de Calcutá tem fundamento?

  15. Rodrigo,

    “Ao meu ver seria sim, uma vez que o feto é ser humano VIVO seja ele normal ou defeituoso”

    Ô criatura ilógica, seres humanos nascidos são zumbis por acaso? Persiste o non sequitur.

    “além do mais, a condenação moral para que não eliminemos fetos indesejados é muuuuuito mais válida do que para os seres humanos já nascidos”

    Essa frase vale apenas para as pessoas que seguem a sua religião. Isso é petição de princípio. Lembre-se, meu caro, restam poucas teocracias no mundo. Os estados são laicos.

    “creio que isso deva ser criminalizado e se possível até com pena de morte dependendo do caso. A simples defesa dessa ideia poderia ser crime, por muito menos o Estado brasileiro nos criminaliza.”

    Falou o Mussolininho agora. Que nojo! De qualquer modo, isso é apenas a sua irrelevante opinião pessoal sobre o sistema penal.

    “Vale ressaltar também que descriminalizar essa prática equivale a legalização da eugenia.”

    De forma alguma. Falácia do declive escorregadio agora. Você conhece algum anencéfalo que teve filhos? À sua exceção, talvez?

    “sempre fui contra o aborto, INCLUSIVE E PRINCIPALMENTE DAQUELES EM QUE AS MÃES NÃO DESEJAM O FILHO POR CAUSA DE UM DEFEITO.”

    Para ver como você é incoerente! Você devia ter nojinhos é do aborto meramente anticoncepcional.
    “Quanto a Santa Madre Teresa apoiar ditadores e assassinos, isso requer fonte, para mim e para todos os católicos é um exemplo a ser seguido, uma vez que foi canonizada.”
    Azar seu e dos católicos.
    “É bom lembrar que se algum dia ela fez isso e se arrependeu, para mim já basta, eu também já fui agnóstico, anti-religioso, ignorante que nem você e escrevi muitas besteiras contra a Igreja (coisa da qual me arrependo profundamente), mas o que vale é minha posição atual, creio que devemos aplicar essa regra a todas as pessoas ao analisarmos os valores que elas defendem.”
    Ou seja, você adora o “lavou-tá-novo” católico. Cadê os argumentos?
    “Não só o Papa como os católicos condenam qualquer relação sexual entre pessoas do mesmo sexo e, por consequencia, o casamento homossexual.”

    Um casamento não necessariamente envolve relações sexuais. Se assim o fosse, pessoas com malformações urogenitais deveriam ser proibidas de casar pela ICAR. Além disso, a questão do casamento homossexual é CIVIL e trata dos direitos resultantes e justificados dessas uniões, como receber pensão, ser dependente em planos de saúde, questões de herança, etc. As relações sexuais, meu caro, são praticadas livremente em nossa sociedade LAICA faz tempo, dentro e fora de casamentos. Como disse antes, faz tempo que acabou a teocracia católica.

    “ É justamente para libertar o homossexual de seu vício que a Santa Igreja proíbe essa prática anti-natural que é degradante e humilhante.”

    E adianta muito. Vocês só afastam mais uma grande parcela da população de sua igreja retrógrada.

    “Você parte da premissa de que é lícito uma pessoa usar seu livre arbítrio para ter relações sexuais com uma pessoa de mesmo sexo e legitimar esse comportamento através do casamento homossexual, mas sua premissa é incorreta do ponto de vista objetivo da sexualidade que visa a reprodução das espécies e não a busca de um prazer desenfreado.”

    Então um católico comprovadamente estéril peca durante as relações sexuais? Que falta de coerência!

    “O prazer serve para ajudar na finalidade principal do ato sexual que é a reprodução e não essa p…ria que vemos hoje.”

    Concordo com a parte inicial da frase. E parcialmente com o final.

    “Humilhante e degradante é o ser humano se entregar às suas paixões mais animalescas em detrimento do uso da razão para regular suas paixões e buscar a Verdade que é Deus, nosso fim último e o único fim último que faz sentido.”

    Que nem os padres pedófilos, né? Também acho triste.

  16. “O que! Mallmal é gay?!”

    Não mesmo. Não podia esperar argumentação diferente do Carlos… Que baixaria…

  17. Ôpa, pelo menos há UM bom argumentador aqui, o Marcelo!

    Saudações, meu caro.

    “Vejamos: quem pode o mais, pode o menos. Os filhos são o maior bem, o destinatário do maior afeto por parte de uma mãe (das normais, pelo menos). Portanto se qualquer mãe pode assassinar seu filho, ela também poderia matar qualquer outra pessoa, à qual não dedica nenhuma afeição (o bem menos importante). Se qualquer mãe pode matar quem quiser, qualquer outra pessoa pode, pois mães são pessoas e a igualdade de direitos entre pessoas supera a diversidade sexual. O raciocínio é perfeitamente lógico.”

    Não, não é. Vejamos.
    Vamos organizar isso para expor melhor as falhas:

    Premissa 0: Quem pode o mais, pode o menos.
    Premissa 1: Filhos são destinatários do maior afeto materno.
    Premissa 2: Mães podem assasinar seus filhos.
    Conclusão: Mães podem matar quem quiserem.

    “Onde o non sequitur, Mallmall? Só na sua cabeça que é fraquinha, fraquinha.”
    O non sequitur claro e evidente reside no salto lógico que você deu. O fato de os filhos (estou utilizando sua premissa) receberem o maior “afeto” de suas mães não é justificativa para estender o “assassinato” de fetos (não de filhos) para toda uma sociedade.
    A defesa do aborto geralmente passa por uma delimitação. Não mais que 20 semanas. Mesmo que fosse até a data do parto, continua sendo uma delimitação. O fato de filhos serem extremamente amados por mães “normais” não se estende aos fetos e muito menos é fator de causalidade para a extensão de tal procedimento a seres nascidos. Não há qualquer relação lógica!

    Não vou nem entrar na análise de suas premissas espúrias (0 e 1) para não alongar o texto. Mas ambas são refutabilíssimas.

    “O direito a contrair núpcias é cheio de condicionantes: pais não podem se casar com suas filhas, irmãos e irmãs também são impedidos de casamento. Casamento com menor absolutamente incapaz também é vedado. Isso também humilha e degrada o ser humano? Ou você defende a pedofilia?”

    Não. Seu raciocínio novamente é falacioso. Não defendo a pedofilia, ao contrário de muitos padres católicos. Só que isso não tem nada a ver com o fato de defender o livre exercício de direitos civis entre parceiros que normalmente já coabitam e vivem um casamento “extra-oficial”. Além disso, tais medidas restritivas para o matrimônio são adotadas a fim de evitar o nascimento de crianças malformadas em razão da endogamia e para proteger pessoas indefesas. São justificativas lógicas e coerentes. Agora me diga, gays são indefesos? Como você mesmo disse, eles não podem ter filhos. E então? É só birrinha? É só porque está escrito no seu livro? Somos um país LAICO. Estou falando de um direito CIVIL!

    “O casamento homossexual é, portanto, cientificamente inexistente e impossível.”

    A ciência não tem o hábito de versar sobre assuntos de foro íntimo. O que você descreveu (bem) é a versão científica da cópula e da fecundação, mas não do casamento.

    “ Não é uma questão moral, muito menos religiosa.”

    Concordo. É uma questão de direitos civis. E o seu papa está sendo mesquinho, prepotente e arrogante ao querer arbitrar e meter o bedelho na legalidade do casamento CIVIL. Entenda que ninguém quer que os gays casem de véu e grinalda nas suas igrejas! A questão é de DIREITO! Eles querem reconhecimento em questões de herança, convênios, pensões, etc!
    Um abraço!

  18. Sidnei,

    Estou me baseando no livro de Hitchens.

    Aqui tem uma síntese do livro, escrita pelo próprio autor:

    http://www.slate.com/id/2090083/

    Apenas em inglês, sinto muito.

    Aqui tem partes do livro, caso alguém queira dar uma olhada:

    http://books.google.com.br/books?id=PTgJIjK67rEC&dq=mother+teresa+christopher+hitchens&printsec=frontcover&source=bn&hl=pt-BR&ei=re_5SpyMHc_gnAeEsKyJDQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6&ved=0CBwQ6AEwBQ#v=onepage&q=&f=false

    Também em inglês.

  19. Mallmal,

    Ulteriores referências maledicentes e gratuitas a sacerdotes do Deus Altíssimo não serão toleradas aqui, seu cretino. Mantenha-se no terreno da argumentação.

    JF

  20. Mallmal,

    Agora, respondendo às falácias que têm ao menos o mérito de parecer argumentos:

    É CLARO que é possível dizer o que você citou já que podemos matar quem nos agride, mas não quem passa na rua.

    Repetindo o que eu disse: “não dá para dizer às pessoas ao mesmo tempo que elas podem matar os seus filhos indefesos mas não podem matar estranhos”.

    Grifando: indefesos.

    O que disse o Mallmal: “podemos matar quem nos agride”.

    Grifando: agride.

    Portanto, na lógica dele, do fato de que podemos matar quem nos agride, segue ser perfeitamente possível manter a defesa de que se pode matar crianças indefesas e não se pode matar estranhos.

    Pergunta: o cretino maledicente é analfabeto funcional, ou isto é simplesmente um caso de mau-caratismo intelectual gritante?

    existe um pequenino documento, chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos

    Que não fala absolutamente nada sobre “casamento gay”, btw.

    Você está citando desonestamente meus pontos, numa clara descontextualização interessada

    Claro. E você é a honestidade intelectual encarnada. Caluniando uma freira para desqualificar a sua argumentação num ridículo ad hominem, fazendo uma expansão indevida da DUDH, na petição de princípio de que o documento é aceitável simplesmente por existir, com piadas ad populum escarnecendo do catolicismo, nas analogias descabidas entre ser contrário ao “casamento” gay e matar crianças, nas “refutações” dos argumentos baseadas em espantalhos (como acima, sobre aborto e legítima defesa).

    Não estou com paciência para palhaços hoje, Mallmal.

    – JF

  21. Jorge, já está passando da hora de barrar certas pessoas que entram aqui mais para ofender do que para debater: velha hipócrita; adjetivos ao Papa como mesquinho, arrogante, meter o bedelho, horas, se é para debater não precisa ofender, agora vem um individuo que mais ofende que debate o que esperar de alguém assim?, sinceramento Jorge está na hora de barrar a entrada deste ateu arrogante, chamou o Papa de arrogante, recebe tal insulto em troca, e quanto ao livro de Hitchens, eu já sabia da existência deste livro, agora gostaria de perguntar ao Jorge Ferraz a onde encontro algum texto que refuta totalmente este livro deste ateu que escreveu coisas horrorosas contra a Madre Tereza de Calcutá. Agradeço desde já qualquer indicação que me for apresentada.

  22. Gente, vocês ainda perdem tempo com o Mallmal? Ele pensa que responde com um monte de baboseira qualquer um que sabe debater. Quando todas as falácias e alegações ilógicas dele são escancaradas, ele simplesmente pára de responder. Some por algumas semanas e depois reaparece em outro post, repetindo as mesmas baboseiras num contexto diferente.

    Pra que perder tempo com uma criatura que sequer veio para aprender com as besteiras que diz?

  23. Exatamente, meus caros. Barrem quem tiver opinião diferente. Mantenham acesa a luz da intolerancia! Rezem para que o Index seja novamente oficializado! Revivam a bula Summis Desiderantes! Comecem uma nova inquisição!

    “Sonhar mais um sonho impossível!”

  24. “Barrem quem tiver opinião diferente.(…)Rezem para que o Index seja novamente oficializado!”

    Eu boto fé mesmo de ter um Index, mas como o Luciano propôs uma vez: um Index de livros bizarros para todos lerem e concluírem que seus autores são umas antas — tipo esse Gilberto, que chega numa conclusão totalmente diferente do que foi escrito.

    A inteligência se encarregará de barrá-los.

  25. Gilberto, a questão não é permitir que entre alguém aqui para debater, mas que entre aqui para ofender, ou você permitiria que alguém entrasse em sua casa falando mal de sua mãe o tempo inteiro?.

  26. Às vezes eu acho que o Malmall é a placenta e não o feto… até os abortistas mais vorazes sabem que feto e filho são a mesma coisa, só não admitem isso em público, porque fica “feinho” para a causa deles.

    A mãe dele deve tê-lo chamado de “coisa”, “treco”, “negócio” durante toda a gravidez, deve ser traumatizado o pobrezinho.

    Já até imagino a cena “Olha, a coisa tá chutando.” Olha, o negócio aqui da minha barriga tá virando”. “Corre pro hospital, seu idiota (o pai), que esse troço tá na hora de “virar” meu filho”.

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