A existência do limbo das crianças não é dogma de Fé. No entanto, tampouco é uma doutrina descartável, ou uma hipótese medieval caduca, ou uma conclusão teológica equivocada que já não se justifica nos nossos tempos: em minha opinião, o limbo é simplesmente a resposta teológica mais coerente com a Revelação, e talvez a única a respeitar completamente a – agora, sim, dogma de Fé – necessidade do Batismo para a salvação.
A Comissão Teológica Internacional pensa diferente. Há um (já antigo, possui mais de dois anos) documento extenso dela que se propõe a defender a esperança para as crianças mortas sem o Batismo; em minha opinião, um dos piores textos produzidos por esta Comissão e um exemplo do deplorável nível teológico ao qual chegamos nos nossos dias.
O texto não é ruim por ser escrito “às pressas”, nem por ser um texto curto, nem [somente] por considerar apenas algumas poucas partes do problema: na verdade, o que faz o texto ser péssimo é precisamente o fato dele falar, falar, falar e não oferecer nenhuma resposta satisfatória, nenhum novo aprofundamento da questão que tenha um mínimo de embasamento teológico sério e, não obstante, passar a clara impressão de que o Limbo não existe mesmo e as crianças mortas sem Batismo vão direito para o Céu, gozar da eterna companhia d’Aquele que disse “deixai vir a Mim as criancinhas”.
O documento não diz isso expressamente. Ao contrário, afirma em sua introdução que seu objetivo é “motivar la esperanza de que los niños muertos sin Bautismo puedan ser salvados e introducidos en la felicidad eterna”. As palavras são bem escolhidas: “esperança” não é certeza, e “potência” [= ‘puedan ser salvados’] não é necessidade. No entanto, ao final da leitura, a conclusão à qual se chega é, sim, que há “poderosas razones para esperar que Dios salvará a estos niños”: as bem escolhidas palavras da introdução desaparecem na conclusão. É uma pena.
O que se pode falar sobre o Limbo? A Permanência tem dois textos: “O Magistério Desprezado” e “O Limbo”. É o oposto do documento da CTI: a impressão passada é a de que o Limbo existe mesmo e quem não o professa expressamente é um herege. Contra os arroubos de extremismo, é importante repetir que não é dogma de Fé; no entanto, se for para comparar somente os textos da CTI e da Permanência, é óbvio que os tupiniquins são incomparavelmente melhores. Com a clareza que tanto faz falta na teologia contemporânea:
Sobre o destino dessas crianças mortas sem Batismo existem: 1) o ensinamento claro da Sagrada Escritura: “Ninguém pode entrar no Reino de Deus se não renascer da água e do Espírito Santo” (Jo 3, 5); 2) o ensinamento unânime dos Padres (Tradição) sobre a necessidade absoluta do Batismo para salvar-se. Pelágio e seus discípulos que, ao negar a transmissão do pecado original e suas conseqüências, negaram também essas verdades, foram condenados pelo Concílio de Mileto (416) e em seguida pelo Concílio de Cartago (1418), ambos aprovados pelo Papa: “Se alguém diz que as palavras do Senhor: ‘Há várias moradas na casa de meu Pai’ devem ser entendidas no sentido de que no reino dos céus há um certo lugar intermediário ou que existe um lugar qualquer onde vivem felizes as crianças mortas sem Batismo, sem o qual elas não podem entrar no reino dos céus que é a vida eterna, que seja anátema” (Denz. 102 nota 4).
Na minha opinião, só faz sentido questionar a existência do Limbo se se for capaz de oferecer uma resposta teológica adequada à necessidade absoluta do Batismo para a salvação: sentimentalismos infantis do tipo “Deus quer salvar a todos” não valem. Ainda na minha opinião, é muito mais interessante fazer questionamentos sobre a natureza do Limbo.
Por exemplo, como eu conversava há pouco com um amigo: o Limbo é eterno? Caso seja, ele fica no Céu ou no Inferno? Ou existe alguma outra realidade eterna além do Céu e do Inferno? Caso não seja eterno, o que vai acontecer com ele após o Juízo Final? Se ele é eterno e fica no Céu, é possível haver Céu sem visão beatífica? Se ele é eterno e fica no Inferno, é possível haver felicidade natural plena no Inferno?
Ou ainda: as crianças que morreram antes da Vida de Cristo, foram para onde? Para o Limbus Patrum, ou não? Quando Nosso Senhor desceu aos Infernos, levou-as para o Céu junto com os Patriarcas? Ou jogou-as no Inferno? Ou colocou-as no Limbus Infantum recém-inaugurado?
São muitas perguntas cujas respostas eu sinceramente não sei. Talvez os teólogos modernos tenham preferido furtar-se a respondê-las, e fizeram isso varrendo convenientemente o Limbo para debaixo do tapete, já que não é dogma de Fé. O que eles esquecem, no entanto, é que ninguém propôs o Limbo por estar entediado sem nada para fazer. Ao contrário, o Limbo foi proposto como uma tentativa de solução para o problema real e inquestionável da necessidade do Batismo para a salvação: se querem esquecer o limbo, que se debrucem sobre o problema que o motivou! O que não se pode aceitar é que a descrença no limbo termine por provocar – como naturalmente provoca, postas as coisas como foram – uma descrença na necessidade de se batizar. O que não se pode aceitar – e que infelizmente acontece – é que relativizem a importância do Batismo, ao desconsiderarem o Limbo das Crianças.
Segundo o blog Contra Impugnantes, que segue a linha tradicionalista, o limbo é dogma de Fé e lá eles dizem que é um lugar do Inferno, mas não haveria tormento nesse local específico, apenas uma “felicidade natural” sem a visão beatífica. Pelo menos entendi assim já que a culpa do pecado original só pode ser apagada pelo batismo, no caso das crianças sem batismo, elas carregam a culpa do pecado original e com essa culpa não podem ver a Deus.
Essa é a visão que o blog Contra Impugnantes e além disso, assim como o site Permanência, afirmaram que é dogma de Fé ,eu na realidade tendo a concordar com eles, mas não estou 100% convicto depois das dúvidas que você levantou.
Por isso, como você disse, é preciso discutir o assunto com profundidade sem emocionalismos baratos como citar um trecho da escritura dizendo que Jesus amava as crianças, é evidente que sim, mas que eu saiba elas não nascem sem pecado original e se precisamos do Batismo para apagá-lo, talvez faça sentido o Limbo.
Link em que eles falam sobre isso:
http://contraimpugnantes.blogspot.com/2009/05/limbo-sem-duvida-alguma-um-dogma.html
Ou seja, é tudo invencionismo…
Como a virgindade de Maria, infalibilidade papal, etc…
Invencionismo é a inteligência do Mallmal.
Claro que o Limbo é dogma de fé, pois está no Credo que Cristo desceu aos infernos, isto é, ao Limbo, para resgatar as almas dos justos do Antigo Testamento. Segundo a OPINIÃO geral dos teólogos, o Limbo, hoje, acolhe as almas das crianças que morrem sem batismo. Estas não podem ir para o Céu porque não são batizadas. Também não podem ir para o inferno, porque não têm pecado pessoal. Então vão para o Limbo, lugar de felicidade natural, e lá estarão até o fim do mundo, quando então serão submetidas a uma prova. Conforme a escolha que fizerem, algumas irão para o Céu outras para o Inferno. Porque ninguém vai ao Céu ou ao Inferno sem merecimento pessoal.
Um abraço.
Carlos.
E porque Deus não há-de acolher uma criança, ainda que não baptizada? Se pode acolher um não-católico que por ignorância não conhece a Igreja e cumpre a Lei Natural..porque não as crianças?
Esta história do Limbo sempre me fez confusão…Não faz o mínimo de sentido, mas pronto…
Abraço
A questão do limbo das almas é muito mais prática que se possa imaginar. Só é possível sofrer os tormentos do inferno todo aquele que morre em desgraça de pecado mortal e todo aquele sem propósito de emenda. Então descarta-se a possibilidade de inferno para infantes, ainda que não batizados. Por outro lado as Sagradas Escrituras são claras em afirmar que o Sacramento do Batismo é necessário à salvação. Então descarta-se a possibilidade de um não batizado entrar no céu. Mas, nada fala a respeito no caso de infantes que falecem não batizados, independentemente do motivo e circunstâncias da impossibilidade do Sacramento a estes…Santo Agostinho ensinou sobre o limbo, tradição da Santa Igreja. é dogma de fé o limbo das almas, e não sentencia ao inferno um inocente privado de batismo, nem contradiz as Escrituras. A Santa Igreja não prega a mentira nem dissemina erros como os protestantes e heresiarcas, logo, é dogma de fé o limbo. Como pode sofrer se não conhecem a Deus? Como podem estar na presença de Deus agora sem o Sacramento necessário á salvação? Prova do amor de Deus que não entendemos totalmente a grandeza humanamente falando. Só dissemina erros aquilE que vai contra a Palavra de Deus e contra a Sagrada Tradição. Invencionismo é tudo quanto é especulativo, descrente, gnóstico, marxista subversivo, falso e maledicente como o senhor Mallmal, por exemplo, dentre tantas outras correntes heréticas. Principalmente alguém que esconde sua própria identidade. No mínimo não é digno de crédito.
Mudando de assunto Jorge!
É isso aqui que os carismáticos chamam de catolicismo?!!!
http://www.flickr.com/photos/programarevolucaojesus/
Quem quer amor de verdade, quer ….
Ana Maria Nunes
padre clovis na lama(no exato lugar de padre moderno)
não entendo o porquê vendar os olhos, a doutrinação que recebem já faz isso automaticamente
Se você ainda não fez sua inscrição tá por fora!( fora da heresia, ainda bem) Suas férias de janeiro serão revolucionadas aqui na Canção Nova!(certamente, tornando-se um propagador da sucursal protestante) Cinco dias de muita aventura, experiência com Deus(propaganda enganosa) e novas amizades te esperam!(quem encontra um amigo, encontra um tesouro,mas não é o caso!) De 13 a 17 de janeiro, aqui na sede da Canção Nova-Cachoeira Paulista, acontecerá o Acampamento Revolução Jesus. Muita lama(isso é verdade, vamos ser justos!!), superação de obstáculos e shows estão sendo programados!(só rindo).
Muita atenção:
Dom Altieri celebrando a missa na mata com a galera , Dom Alberto Taveira e Padres da Canção Nova garantem nosso encontro pessoal com Jesus. E quem curte um bom pop rock encontra lugar aqui.
Tamu pasmos, galera alucinada!
Veja
O programa tem raízes numa palestra do fundador da Comunidade Canção Nova, padre Jonas Abib, com o tema “Revolução Jesus”
padre jonas? não ostentam mais o título de monsenhor? Seria o peso da responsa galera?!
Veja
http://sucessaoaapostolica.blogspot.com/2009/11/quem-quer-amor-de-verdade-quer.html
Tomem vergonha na cara carismáticos
A questão não é se o Limbo existe ou não existe, o Limbo é chamado na Bíblia por muitos nomes como: seio de Abraão; Xeol; Hades; Mundo Inferior; Etc., o qual iam aqueles que eram justos, como os patriarcas do antigo testamento, mas que não podiam ter acesso a visão beatifica de DEUS por causa das portas do céu estarem fechadas devido ao pecado de Adão, e que foram abertas somente após o sacrifício de CRISTO na cruz do calvário e sua gloriosa ascensão aos céus, lá ninguém sofria porque não é o inferno mas também não tinha a felicidade plena por que não havia a presença plena do SENHOR que nós acostumados chamar de céu, portanto o Limbo como lugar ou estado da alma existe mas o problema maior é com relação se as crianças que morressem sem batismo eram acolhidas neste estado da alma ou não, por esta razão é que se debateu o assunto nos últimos tempos dentro da Igreja a pedido do próprio Papa, e a respeito disto é que inconcebível afirmar que o Papa aboliu o Limbo, o Papa não abolou coisa alguma pois a existência do Limbo é dogma de fé como alguém aqui comentou, o máximo que o Papa pode fazer e resolver de uma vez por todas se é obrigatório e por isto torna-se dogma de fé acreditar ou não se as críticas sem batismo são ou não acolhidas no Limbo.
A questão não é se o Limbo existe ou não existe, o Limbo é chamado na Bíblia por muitos nomes como: seio de Abraão; Xeol; Hades; Mundo Inferior; Etc., o qual iam aqueles que eram justos, como os patriarcas do antigo testamento, mas que não podiam ter acesso a visão beatifica de DEUS por causa das portas do céu estarem fechadas devido ao pecado de Adão, e que foram abertas somente após o sacrifício de CRISTO na cruz do calvário e sua gloriosa ascensão aos céus, lá ninguém sofria porque não é o inferno mas também não tinha a felicidade plena por que não havia a presença plena do SENHOR que nós acostumados chamar de céu, portanto o Limbo como lugar ou estado da alma existe mas o problema maior é com relação se as crianças que morressem sem batismo eram acolhidas neste estado da alma ou não, por esta razão é que se debateu o assunto nos últimos tempos dentro da Igreja a pedido do próprio Papa, e a respeito disto é que inconcebível afirmar que o Papa aboliu o Limbo, o Papa não aboliu coisa alguma pois a existência do Limbo é dogma de fé como alguém aqui comentou, o máximo que o Papa pode fazer e resolver de uma vez por todas se é obrigatório e por isto torna-se dogma de fé acreditar ou não se as crianças sem batismo são ou não acolhidas no Limbo.
Encontrei por acaso, nao poderia deixar de informar.
http://www.daylife.com/photo/0cHJbe5dMP6xp
Fr. Norman Weslin (R) of Omaha, Nebraska, is dragged by U.S. Capitol Police after refusing to leave Speaker of the House Nancy Pelosi’s (D-CA) office while demonstrating against the health care reform bill at the Cannon House Office Building November 5, 2009 in Washington, DC. The protesters were voicing their opposition to Congress’ health care reform legislation, saying it supports government funding of abortion.
Video do protesto:
http://www.youtube.com/watch?v=pl2tlxaTDpM
Monsehor Jonas é o maior erro que existe na Igreja no Brasil. Propagador de heresias como o “batismo no Espírito Santo”, dentre repousos espirituais e glossalalias. Se ele é Monsenhor eu sou o Papa.
“Por outro lado as Sagradas Escrituras são claras em afirmar que o Sacramento do Batismo é necessário à salvação.”
Exatamente por ser clara é que católicos doidivanas como o Sr. André sentem a necessidade de inventar um lugar imaginário chamado limbo.
Não que Céu e inferno não sejam imaginários e chupados de outras religiões mais antigas, mas pelo menos constam do próprio livro compilado pela religião.
O Sr. André me chamou de “especulativo, descrente, gnóstico, marxista subversivo, falso e maledicente”.
Não sou especulativo. O limbo foi inventado para tapar um buraco dogmático.
Descrente na sua religião sou mesmo, mas isso não é motivo para descaracterizar qualquer uma de minhas argumentações, sob pena de ad hominem.
Gnóstico não sou, pois não sou cristão. Não fale bobagens.
Marxista MUITO MENOS, pois um dos poucos pontos comuns que tenho com o Jorge são o repúdio ao Comunismo e ao Gayzismo.
Falso em minha opinião é quem proclama uma invenção como dogma e não quem expõe tal ridículo.
Maledicente, não, meu caro senhor. Verodicente.
Passar bem.
“se se for capaz de oferecer uma resposta teológica adequada ”
Acredito que se deve ter paciência quanto ao parecer oficial da Igreja acerca do Limbo. Onde lembro que muitos dogmas demoraram séculos para derem definidos como todos sabem (Ex: Imaculada Conceiçãi, Infabilidade).Onde mesmo pessoas santas não concordaram com muitos deles…
O importante é que a investigação teológica segue adiante.
“Ou ainda: as crianças que morreram antes da Vida de Cristo, foram para onde? Para o Limbus Patrum, ou não? Quando Nosso Senhor desceu aos Infernos, levou-as para o Céu junto com os Patriarcas? Ou jogou-as no Inferno? Ou colocou-as no Limbus Infantum recém-inaugurado?”
As crianças que morreram sem a graça santificante foram para o Limbus Infantum. Só foram para o Limbus Patrum as que morreram com a graça santificante. A circuncisão operava a justificação no tempo do Antigo Testamento, não ex opera operato, e eu não sei se algum sacramental do AT tinha esse efeito sobre as meninas. Santo Tomás menciona, antes da morte da Cristo, o Inferno, o Purgatório, o Limbus Infantum e o Limbus Patrum. Todos os quatro infernos existiam no tempo do AT.
O limbo não é dogma de fé. O que é dogma de fé é que ninguém pode entrar no céu sem o batismo e com pecado original. Mas há outras soluções propostas pelos teólogos (pré-conciliares):
Batismo de desejo representativo
Batismo de desejo (com a concessão da razão na hora da morte)
Batismo de dor (em que a morte e os sofrimentos da criança serviriam de quase sacramento).
Não teria sentido algum que Cristo lançasse no inferno as crianças que morreram antes de sua primeira vinda, pois o Inferno é castigo apenas por pecados pessoais (Inocêncio III assim ensina na Encíclica Maiores Ecclesiae causas).
Caros,
A propósito, em referência à minha pergunta sobre se Nosso Senhor levou conSigo, junto com os Patriarcas, as crianças, Santo Tomás responde que não:
http://hjg.com.ar/sumat/d/c52.html#a7
Abraços,
Jorge
Descendit ad inferos. Credo. Quer limbus infantum, quer limbus patrum, o limbo, segundo o Credo, existe e é dogma de fé. Ihferos, não mansão dos mortos como diz o credo em vernáculo, ou seja, da tradução usada após o Concílio Vaticano II.
Senhor mallmal, não vejo relação entre gnósticos e cristãos de verdade. Não quer a Teologia ter conhecimento completo e transcendente da natureza e atributos de Deus. Não é esta a finalidade da Suma Teológica de São Thomás de Aquino, por exemplo. Santo Agostinho pretendeu num momento devassar, o mistério da Santíssima Trindade e foi repreendido por um anjo.Logo, não diga bobagens. O Mistério da Santíssima Trindade excede qualquer inteligência criada, contudo temos a Palavra de Deus e a Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério. Nosso Senhor fez-se presente, veio ao nosso degredo encarnado-se no seio de Maria Virgem por obra do Divino Espírito Santo. Que bom que não és marxista, porque mesmo Marx não crendo em Deus, pois segundo ele tudo é matéria, criou uma seita, a seita comunista. Todavia, está de mãos dadas com os propagadores de heresias e se não és cristão, és pagão, eis aí a tua seita, pr´pria dos doidivanas e insensíveis. Quanto a ser verodicente, é o que diz. Verodicente segundo a sua própria verdade não vale. Quanto a ser maledicente, parece bastante íntimo à maledicência.
erratas
…devassar o mistério da Santíssima Trindade e foi repreendido por um anjo, logo…
encarnando-se no seio de Maria Virgem.
Nota sobre o Limbo de Monsenhor Cauly, Vigário geral de Reims:
54. – Que querem dizer estas palavras: “descendit ad inferos”?
“R. – “DESCENDIT AD INFEROS” quer dizer que depois da morte de Jesus Cristo, sua alama desceu (ao limbo), onde os justos esperavam sua vinda para serem libertados.
Os infernos, aos quais se alude aqui, não são o lugar de tormentos onde eternamente padecem os réprobos; mas este vocábulo designa lugares vulgarmente chamados limbos, onde as almas dos justos, mortos na graça de Deus, agaurdavam a sua libertação. Ali não sofriam; desfrutavam até uam tal e qual ventura natural, porém não viam a Deus. Ali é que deviam estar Noé, Abraão, Isaac, Jacob, os Patriarcas, os profetas, numa paavra: todos os que tinham sido fiéis á lei, pondo no Messias prometido toda a esperança. Eram almas santas; o céu, todavia, estava velado aos homens desde o pecado de Adão, é só Nosso Senhor Jesus Cristo havia de no-lo franquear, entrando nele, primeiro”.
Aqui refere-se ao limbus patrum. Como um ilustre senhor aqui já disse, as crianças que morreram sem a graça santificante forma para o limbus infantum.
Vale ressaltar que o Monsenhor Cauly explica “Descendit ad inferos” como limbo precisamente. Logo, se está no Credo é dogma de fé, não há porque não crer assim.
erratas: alma, aguardavam, até uma tal…, e só Nosso Senhor, foram para o limbus…
Nesse texto deve ter ao menos alguns milhares de falácias.
“A circuncisão operava a justificação no tempo do Antigo Testamento, não ex opera operato”
A circuncisão operava a justificação nos meninos que não tinham uso da razão da mesma forma que hoje o batismo, mas de um modo diverso, uma vez que o batismo opera a graça “ex opera operato”, e a circuncisão enquanto signo que era da fé na paixão futura de Cristo, de tal maneira que o homem que recebia a circuncisão manifestava que abraçava essa fé: o adulto por si mesmo, os meninos, por outro (S. Th., III, q.70, a.4).
No caso das meninas, devia haver outra cerimônia, como existe hoje no judaísmo, a cerimônia do “zeved habat”, paralela ao “brit milá” (circuncisão) dos meninos, que é quando a menina judia recebe seu nome.
Pedro Correia,
Você diz que em meu texto “deve ter ao menos alguns milhares de falácias”.
Então diga pelo menos uma.
Carlos.
Com certeza doutores como Santo Agostinho dentre outros santos e teólogos, não possuem alguns milhares de falácias em seus documentos.
Isso significa que todos os bebés que lá estiveram, lânguidos, por todos esses séculos vão de repente flutuar para o céu? Ou permanecem lá e apenas os nascidos a partir de agora estão livres do limbo? Ou os papas anteriores estavam todos errados desde o começo, apesar de sua infalibilidade? Esse é o tipo de coisa que todos nós devemos “respeitar”
Caro Jorge ferraz, Já vi textos ruins na internet, incoerentes e
desprovidos de argumentos bíblicos e teológicos, mas sinceramente esse seu eu acho que
foi o pior de todos,
Em uma de suas várias FALÁCIAS, você cita (Jo 3, 5) “Ninguém pode entrar no Reino de Deus se não renascer da água e do Espírito Santo” .
Mas você se esquece de (Lucas 18:16) Mas Jesus, chamando-os para si,
disse: Deixai vir a mim as criancinhas, e não os impeçais, porque dos
tais é o reino de Deus.
— Certamente você sabe, ou pelo menos deveria saber que ali Jesus estava trabalhando com o povo Judeu e Judeu não
batiza crianças, apanas as apresentava no templo assim como fizeram com
Jesus e circuncindavam os meninos.—-
Você se esquece também de (Mateus 16:16) que diz: ”Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”.
Como uma Criança recém nascida pode crêr, se ela nem sabe o que é crer e muito menos o que é pecado??
Em todo esse texto você usa apenas uma referência e quer montar uma
doutrina em cima disso?? O pior é montar um texto com base em
”’achismo”, o que você pensa e acha não edifica ninguem, o que dita e
rege a verdade é a santa, verdadeira e infalível Palavra de Deus.
Que Deus tenha misericordia da sua vida e retire essa venda dos seus olhos que te causam essa segueira espiritual.
Sr. Carlos Mourão, agradeço pela deferência elogiosa ao site. Deus lhe pague. Quanto ao seu (este, sim, péssimo) texto,
1. em absolutamente nenhum lugar das Escrituras (ou da História da Igreja) Nosso Senhor (ou os Apóstolos ou Seus sucessores) escusam as crianças das águas do Batismo. Pelo contrário, Nosso Senhor é claro a Nicodemos: “se não nascerdes de novo da água e do espírito não poderais ver o Reino de Deus”. A exigência do Batismo é portanto absoluta.
2. o “deixai vir a Mim as criancinhas” significa, na prática e no contexto de todo o Evangelho, portanto, que se deve deixar as crianças serem batizadas, uma vez que é por meio do Batismo que se vai a Cristo. Assim a Igreja de Deus sempre agiu. Ao contrário, alguns hereges petulantes gostam de opôr Cristo a Cristo e “brincar”, leviana e irresponsavelmente, de fazê-Lo desdizer aqui o que Ele disse alhures.
3. Não, o povo judeu não batizava crianças e nem batizava adultos, porque o povo judeu não batizava. Quem batiza são os cristãos. Como você bem lembrou (embora tenha, misteriosa e inexplicavelmente, se negado a somar dois e dois e tirar as conseqüências lógicas imediatas de suas alegações), os judeus circuncidavam e circuncidavam crianças. Ora, como a circuncisão era o distintivo da Antiga Aliança, assim o Batismo é o distintivo da Nova Aliança. Se se circuncidavam bebês, com muito mais razão se há de batizar bebês. E assim sempre agiu a Igreja de Deus.
4. A criança não pode crer mas tampouco pode descrer, e portanto não pode oferecer resistência à graça de Deus que lhe é derramada no Batismo. Aliás, se houvesse um mínimo de lógica no seu texto, você seria obrigado a completar o silogismo: «quem não crer será condenado; / ora, a criança não crê; / logo, a criança será condenada». Impressionantemente, contudo, contradizendo todo o raciocínio que você vinha construindo, você simplesmente cuspiu do nada que a criança não precisa nem crer e nem ser batizada! É verdadeiramente estupefante a lógica dos filhos de Lutero.
5. Por fim, eu não reconheço absolutamente nenhuma autoridade em você (herege desconhecido do qual eu nunca ouvi sequer falar) para pontificar sobre o que significa a infalível palavra de Deus. Este múnus, que eu saiba, Cristo confiou à Sua Igreja Infalível, e não a hereges petulantes que, vinte séculos depois, vêm vomitar bobagens monumentais na internet.
Abraços,
Jorge
Caro Jorge, muito bom o texto, o Sr Mourão foi útil, pois juntando besteiras, provocou esta resposta.
Jesus salvou o bom ladrão sem que fosse batizado. Disse ” hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. O poder de Deus é absoluto, se ele pode salvar sem batismo? Pode.