Comentei aqui en passant, há alguns dias, sobre Geizy Arruda, a garota da Uniban. Hoje, li mais duas coisas sobre o assunto.
1. Padre Zezinho disse que a confusão “sobrou para os católicos”. Não estou acompanhando o caso e, por isso, não sei se Geizy declarou em algum momento ser católica praticante. Aparentemente, o problema apontado pelo sacerdote foi que “alguns provedores na Internet, entre eles o Google News, deram um jeito de falar do país da tanga e da quase nudez nas praias e da nossa maioria católica”.
Já falei algumas vezes: maioria de batizados, sim, sem dúvidas. Maioria católica, é questionável. Ser católico é mais do que ser batizado. Sem dúvidas há uma grande incoerência na conhecida depravação moral do maior país católico do mundo, mas o problema está justamente no fato de que os “católicos” não se comportam como católicos. As vestimentas da srta. Geisy não são fruto da cultura católica brasileira, é evidente. Seria incrível se alguém pudesse, em consciência, insinuar isso.
2. (Via Veritatis Splendor) Uma comissão da CNBB protestou contra a expulsão da aluna. “[T]anto as agressões dos alunos como a expulsão da estudante são ‘inaceitáveis'”; esta declaração vá lá, tolere-se, porque é evidente que a agressão dos alunos foi inaceitável, e punir somente a agredida – embora não inocente – parece injusto.
No entanto, a frase seguinte está obviamente errada. Para o “assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Educação, Luiz Antônio Amaral”, a garota estava “no direito (!!) de usar aquela indumentária”. Como assim, “direito” de estar seminua em uma universidade? De onde surgiu este direito? Será que a tal Comissão Episcopal Pastoral para Educação sabe do que está falando?
Tal declaração não é digna nem mesmo de um organismo que se pretenda meramente educativo, muito menos de uma comissão que leva o nome de “Episcopal”! Não quero nem imaginar que outros “direitos” possuem, na cabeça de semelhante comissão, os estudantes universitários. Vergonha.
Jorge,
evidente exagero dizer que a moça estava seminua. Não creio que seja a indumentária adequada para frequentar as aulas, mas vejo muitas outras moças em trajes ainda menores nos shopping centers de S.Paulo.
A melhor análise que li sobre esse caso está num pequeno texto publicado na página 3 do Diário do Comércio, de São Paulo, escrito pelo padre Alfredo Veiga, da Paróquia Santo Antonio do Caxingui. Ele afirma que os estudantes que avançaram de pedras na mão não queriam eliminar a “diferença”, mas destruir a imgagem feia, corrompida e degenerada que ela refletia, ou seja, a imagem dos próprios apedrejadores.
Como na questão da mulher adúltera, faltou alguém que apontasse os pecados de quem pretendesse atirar a primeira pedra. Ou lançar o primeiro insulto.
Sds.,
de Marcelo.
(talvez disponível em http://www.dcomercio.com.br)
Boa tarde,na minha opiniao aquela garota Geisy nao estava com um vestido super curto como as pessoas andam dizendo,é curto sim,mas nas ruas e dentro das Igrejas as mulheres sim andam bem vulgares e mal vestidas(semi-nuas).Na questão da Geigy eu acho que o povo falou de mais,se preocupou mais com a vida alheia do que com a propria vida pessoal.Eu acho que educação vem do berço,cada um se veste da maneira que quiser,mas uma pessoa que tem principios pensa duas vzs antes de agir.
Convenhamos que essa estória de sair caçando pernas de fora por aí, como fizeram os selvagens da Uniban, é coisa de puritano protestante.
Olá Pessoal
Só em relação à palavra “DIREITO”, dita ou não dita por uma entidade Católica.
No caso específico deste evento ocorrido, sem relacionar causas e efeitos, culpados ou inoscentes.
Com todo este barulho, ainda não ouvi ninguém citar se existe ou não uma norma de regra que especifique que tipo de roupa seria inadequada para se assistir uma aula naquela universidade.
Na ausência de uma proibição e já sendo normal a mesma garota e outras entrarem e saírem da faculdade sem ser importunadas, creio que está prática lhe daria o “DIREITO” mesmo que incorreto, porque assim já era um hábito adquirido pelas alunas, neste caso, julgando o fato e não o pecado da aluna a Igreja não estaria errada em defender sim o seu direito adquirido.
Pelo que eu saiba, os alunos querem liberação geral e quando estão livres demonstram que precisam de freios, regras, cadeias ou então se matam por qualquer motivo.
Sou a favor das limitações “JÁ” nas faculdades e em outros locais públicos, uma vez que pessoas inocentes estão correndo risco de vida por motivos fúteis.
O problema geral, e é a verdade, não tem nada a ver com “VESTIDO CURTO OU ESCOLA EM SI” aqueles alunos queriam era se dar bem no youtube mostrando seus vídeos ridículos que alcançam 3 milhões de visitas como o caso do “PEDRO ME DÁ MEU CHIP”, só que a farra saiu de controle, porque em uma manada de elefantes cegos na savana até as montanhas precisam sair da frente ou vão ao chão.
Foi o que aconteceu, só espero que isto sirva de lição para os alunos “LIVRES DEMAIS” e as faculdades ponham os freios e as rédias que eles precisam, ou então os futuros médicos vão continuar invadindo hospitais e molestando os pacientes na emergência ou matando seus próprios companheiros em rituais de iniciação.
Neste caso acho que este barulho todo acabará servindo de precedente para alguma atitude boa, é limitar a liberdade de alunos que se acham donos do mundo quando se reunem em seus bandos de malucos.
Paz para todos.