Curtas, mas importantes

1. “[S]e algum chargista tivesse feito a brincadeira de colocar o padre  [Fábio de Melo] dançando um samba, aposto que uma onda de revoltosos se levantaria para criticar a iniciativa. (…) Aí temos o chargista e a caricatura de um sacerdote… E se dirá que Cristo o faria? Não, Cristo não o faria”. O desabafo é do Wagner Moura. O motivo? O padre Fábio de Melo na Beija-Flor. O Adversus Haereses também alfinetou, mostrando diversos sambas de enredo da escola que têm temática fortemente pagã. Vale perguntar: porventura somos nós os feitores do escândalo?

2. Diretório Litúrgico francês exclui santos padroeiros e inclui novos “dias santos de guarda”. Também no La Buhardilla de Jerónimo. É inacreditável: foram incluídas datas para o ano-novo muçulmano, o início do Ramadã, o Yom Kippur e a festa da Reforma Protestante! Como bem apontou um amigo, faltou somente o aniversário da Queda de Lúcifer…

Mas o pe. Clécio esclareceu que “a publicação não tem a importância que parece ter. É tão somente uma espécie de diretório litúrgico, embora em francês traga o nome pomposo de ‘Missel des Dimanches'”. Mesmo assim, é sintomático. Que Santa Joana d’Arc interceda pela França.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

11 comentários em “Curtas, mas importantes”

  1. Qual será a desculpa que os carismáticos vão dar agora?

    Que é perseguição dos ”rad-trad”?; que é inveja de um ”homem de Deus”?; que ele faz um ótimo trabalho de ”evangelização”?

    Acordem carismáticos, a seita canção nova é a nova estimuladora da Teologia da Libertação. Mas agora com uma pitada de ”renovação carismática”!

  2. Aparecer um padre Fábio de Melo já é mau sinal; durar tanto tempo é quase um mistério.

  3. Não tenho palavras e nem sei o que pensar do Padre Fabio de Melo.Ele agora sim está mostrando que é…um anti-cristao…um sacerdote pagão.A unica coisa que temos que fazer é rezar por aqueles sacerdotes que buscam a santidade e se preocupa com seus fiéis e não por aqueles padres que a cada dia buscam a fama,status.
    Gente estamos no Ano Sacerdotal e rezemos para que o Sagrado Coração de Jesus atraves da Mãe de Deus possa gerar em seu ventre sacerdotes que nos levam para Deus.

  4. Fabio de Melo: Tomara que ele apronte mais, mais, mais e sempre mais!
    Ele é apenas mais um frutinho dessa igreja pós vaticano II!

    Apocalipse Now!

  5. Olá!

    Escrevo agora não para tomar partido da pessoa do padre Fábio de Melo por si só, mas para expor algumas idéias que talvez não tenham ocorrido a alguns de vocês, e que talvez coloborem para ajustes salutares em seus julgamentos.

    Pareceu-me que o Pe. Fábio de Melo “vai lá” (na Sapucaí, será que vai?! ou trata-se somente de uma letra de música?) com a intenção de apenas inserir “algo não-pagão” na festa. É o que tendo a pensar quando leio o seguinte:

    Embora o cantor ainda não tenha sido convidado oficialmente, já aceitou a proposta: “Nunca gravei música religiosa, mas conheço o trabalho do Padre Fábio e seria uma glória para mim se pudesse cantar com ele. Se der para gravar ainda este ano, será um ótimo presente de Natal. Ele é bem-vindo na nossa família”. A assessoria do padre, porém, informa que ele não terá tempo de gravar até o fim de 2009.

    É provável que a autoria da música seja apenas do padre.

    Vejamos:

    Segundo Neguinho, a canção foi aprovada pela Beija-Flor, que ficou muito surpresa com a homenagem. “Não tive a oportunidade de ouvir a música, mas os diretores falaram que é ótima. Ninguém imaginava que fosse ganhar esse presente, ainda mais vindo de um padre”, conta Neguinho.

    Lendo o texto acima talvez possamos concluir que trata-se apenas de 1 música. Também, a idéia da música ser autorada apenas pelo padre é reforçada.

    Segundo me consta, na história, o carnaval já foi uma festa muito pior. Segundo me constra, é um festa de origem pagã que vem sendo influencida pela Igreja no decorrer da história, na tentativa de cristianizá-la. Segundo me consta, alguns avanços foram obtidos…

    Provavelemente o padre quer apenas continuar esse trabalho que a Igreja já começou há muitos séculos!

    Pode ser que o padre seja apenas um cristão corajoso demais, que vai ao encontro do diabo para combatẽ-lo de frente, invés de deixar que “tentações mais visíveis” intimidar.

    Fonte das citações: Padre Fábio de Melo quer gravar com Neguinho da Beija-Flor, de Beatriz Mota. Publicado terça-feira, 17 de novembro de 2009, 10h03.

    Alexandre Magno

  6. “Pode ser que o padre seja apenas um cristão corajoso demais, que vai ao encontro do diabo para combatẽ-lo de frente,”

    Tadinho….

    E ele sofre quando a escola perde… Quer dizer:
    Ele sofre quando o diabo fica triste!

  7. Eu disse:

    Pode ser que o padre seja apenas um cristão corajoso demais, que vai ao encontro do diabo para combatẽ-lo de frente,

    Lisardo disse:

    Tadinho…

    E ele sofre quando a escola perde… Quer dizer:
    Ele sofre quando o diabo fica triste!

    Fazer essas inferências diretas não é apropriado.

    A escola perder não necessariamente altera o ânimo do diabo, porque não necessariamente a escola é “algo do diabo”.

    O dedo do diabo pode estar lá na Sapucaí, mas com certeza está em muitos outros lugares; talvez em circunstâncias do nosso trabalho, da nossa navegação de internet, dos nossos estudos, e em muitas outras.

    Se o dedo do diabo está nas universidades – e está, sabemos que está – devemos fechá-las? Podemos dizer que alegramos a ele quando nos matriculamos em um curso onde mais visivelmente está o dedo do diabo (por causa do pensamento atual, nas ciências sociais, por exemplo)?

  8. Alexandro Magno que viagem hein! rsrs
    Que comparação entre a universidade que foi uma invenção da Igreja Católica para exercitarmos o intelecto, a razão…portanto, sua função é moral, honesta; e as escolas de samba, que somente nos rebaixam ao nível “animalesco”.
    O que acontece ali não é apenas algo “profano”, mas também visivelmente “mundano”. Quer queira, quer não, jamais existirá uma “escola de samba” que não se veja imoralidade. Mesmo que um dia queiram vestir “respeitosamente” todos os participantes, o modo de se comunicar é expressamente sensual. A modéstia, castidade… não está apenas no vestir, mas também nos movimentos. Portanto, o “dedo do diado” como citas, já estava lá no sua origem, ao contrário das universidades, do estudo, do trabalho… que são atos morais.

    Outro ponto, uma coisa é ir por livre e espontânea vontade para um lugar que contraria as verdades da fé e moral católica,outra é cumprir obrigação do próprio estado, por exemplo, aos estudantes, o estudo, ou o trabalho, … mesmo que estes ambientes não sejam “cristãos”.

  9. Magna,

    Não considero que foi uma viagem. É apenas tornei a análise “visivelmente” um pouco mais complicada, para mostrar ao Lisardo e aos demais que ele estava sendo “simples demais”.

    Não penso que se trate de comparar universidade com escola de samba em termos de quem as criou. A discussão nem é essa. Mas eu até concordo, os princípios que envolvem a motivação para uma criação contam muito, pois eles seguem até o fim da existência daquilo. Afinal, são os princípios! Eles regem, de alguma forma.

    Agora, logo em seguida, no mesmo parágrafo você faz uma confusão sobre o que eu expressei, sobre o dedo do diabo. Por favor, leia atentamente no meu comentário anterior:

    O dedo do diabo pode estar lá na Sapucaí, mas com certeza está em muitos outros lugares; talvez em circunstâncias do nosso trabalho, da nossa navegação de internet, dos nossos estudos, e em muitas outras.

    Eu falava em circuntâncias

    Diante disso suas palavras a seguir fazem uma distorção, ainda que não intencional:

    Portanto, o “dedo do diado” como citas, já estava lá no sua origem, ao contrário das universidades, do estudo, do trabalho… que são atos morais.

    Peço desculpas a todos por demorar quase um ano para retomar a discussão. Eu havia deixando o e-mail de notificação do comentário como não-lido no Gmail. Para mim não era urgente respondê-lo. Mas para fins de registro na web e satisfação da pendência agora o faço.

    Provavelmente a Magna será notificada por e-mail, sobre esse novo comentário. Espero que sim.

  10. Em 22 November 2009 at 1:00 am, Magna escreveu:

    Que comparação entre a universidade […] e as escolas de samba [!]

    Referia-se a meu comentário de 20 November 2009 at 12:43 pm.

    Mas eu não comparei a universidade com escolas de samba. Fugi disso simplesmente falando que o “dedo do diabo” pode estar [aparecer, atuar] – e está – nos mais variados lugares, incluindo a universidade ou a escola de samba, e «talvez em circunstâncias do nosso trabalho, da nossa navegação de internet, dos nossos estudos, e em muitas outras».

    Com efeito, afirmo que o dedo do diabo [também] está nas universidades. Sabe-se que o marxismo cultural tem se infiltrado nelas, por exemplo.

    Repito: «Podemos dizer que alegramos a ele [ao diabo] quando nos matriculamos em um curso onde mais visivelmente está o dedo do diabo (por causa do pensamento atual, nas ciências sociais, por exemplo)?»

    E respondo: não necessariamente!

    Importa o que eu estou fazendo lá, na universidade, naquele curso, qual é o objetivo de cursá-lo, e o modo de fazê-lo.

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