ONU e direitos indígenas

Que coisa interessante esta declaração das Nações Unidas sobre o direito dos povos indígenas! De acordo com o Art. 8, 1., em tom imperativo, “os Estados estabelecerão mecanismos eficazes para a prevenção e a reparação de a) todo ato que tenha por objetivo ou conseqüência privar os povos e as pessoas indígenas de sua integridade como povos distintos, ou de seus valores culturais ou de sua identidade étnica (…)”.

Entre os “valores culturais” dos povos indígenas, obviamente estão os seus “valores” religiosos, a saber, o paganismo. Um índio concreto, então, de acordo com a ONU, deve ser eficazmente impedido pelos Estados de receber catequese, uma vez que esta vai, naturalmente, como objetivo e como conseqüência, se Deus quiser, libertá-lo e privá-lo do paganismo. Resta só especificar como serão estes mecanismos eficazes. Censura prévia, talvez; ou proibição das missões católicas em terras indígenas.

Historicamente há registros de um mecanismo indígena extremamente eficaz no impedimento da catequese: a antropofagia, principalmente de missionários. Aliás, sabe-se até que o canibalismo, entre algumas tribos, tinha inclusive função ritual. Já que o artigo 11 da supracitada declaração afirma que “os povos indígenas têm o direito de praticar e revitalizar suas tradições e costumes culturais”, o que inclui “as manifestações passadas, presentes e futuras de suas culturas, tais como (…) cerimônias”, cabe perguntar: as cerimônias de antropofagia também estão entre aquelas que os índios têm o direito de praticar e revitalizar?

Ou o infanticídio, talvez? É sem dúvidas um costume cultural, é inquestionavelmente uma tradição. Aliás, se as crianças gêmeas são uma do bem e a outra do mal, e se não dá para distinguir uma da outra, é perfeitamente coerente seguir os costumes dos antepassados e enterrar as duas vivas. Afinal, nunca se sabe. Lembram-se de Hakani?

É óbvio que todas as culturas não são iguais. É óbvio que existem direitos universais que transcendem as culturas. No entanto, é muito politicamente incorreto admitir isso. Na loucura do mundo moderno que deu as costas para Deus, só o que é possível construir são remendos mal-feitos em uma canoa cujos furos são cada vez mais evidentes.

Sobre isto, apenas citando [e recomendando], é muito interessante este texto do Vanguarda Popular:

O Painel Intergovernamental de Mudanças Culturais e Climáticas (ICCCP , em inglês) declarou seu apoio ao recente anúncio das Nações Unidas de que todas as culturas são igualmente válidas. Expandindo a resolução da ONU, o grupo declarou que os direitos das pessoas são culturalmente definidos e não devem ser baseados em qualquer idéia burguesa ou conceito universal. Eles afirmam que o termo “direitos humanos” já está fora de moda e possui uma conotação racista porque ele impõe um valor a vida humana que algumas culturas não aceitam. Eles recomendam que o termo “direitos multiculturais dos povos” seja utilizado.

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Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

7 comentários em “ONU e direitos indígenas”

  1. O problema é que as missões “católicas” do CIMI (Conselho Indigenista Missionário, da CNBB) pensam exatamente assim. Um amigo, já falecido, uma vez me contou que numa reunião do CIMI houve um sacerdote que “deu graças a Deus” porque naquele ano nenhum índio tinha se convertido…

    Pelo fim do Conselho Indigenista Missionário!

  2. A coisa vai esquentar para Monsenhor Fisichella!

    Tempestades vaticanas. A Academia para a vida tem sua cabeça em risco
    Sandro Magister,

    http://Igreja..espresso.repubblica.it/artigo/1342048

    Seu presidente, Monsenhor Fisichella não goza mais da confiança de uma parte dos membros. Tudo por causa de um artigo seu, aprovado pela Secretaria de Estado, no “L’Osservatore Romano”. O requisitório do acadêmico Miquel Schooyans contra a falsa “compaixão” que justifica tudo.

    ROMA, 8 de Fevereiro de 2010 – Dentro de poucos dias, de 11 a 13 de Fevereiro, se reunirá no Vaticano a Pontifícia Academia para a vida, cujo presidente é o Arcebispo Salvatore Fisichella (na foto).

    A reunião se prenuncia tempestuosa. Alguns membros da Academia contestam que Fisichella seja o presidente adequado. Entre eles destaca-se Monsenhor Miquel Schooyans, belga, professor emérito da Universidade Católica de Louvain, considerado especialista em Antropologia, em filosofia política, em bioética. Ele é membro de três academias pontifícias: a das ciências sociais, a de São Tomás de Aquino e – exatamente – a para a vida. Papa Joseph Ratzinger o conhece e o aprecia. Em 1997, quando era Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Ratzinger escreveu o prefácio de um livro dele: “O Evangelho face à desordem mundial”.
    Em vista da reunião, Schooyans escreveu um duro requisitório contra a “ratoeira” na qual Fisichella também teria caído: o uso enganador do conceito de “compaixão”.
    O requisitório é reproduzido integralmente mais abaixo. Nele não aparece o nome de Fisichella. Há porém referências precisas a um artigo dele no “L’Osservatore Romano” sobre aborto, artigo que, quando saiu, provocou um autêntico desastre, e, por fim obrigou a Congregação Vaticana para a Doutrina da Fé a emitir um “Esclarecimento”.

    * * *

    O artigo de Fisichella saiu em 15 de Março de 2009. E referia-se ao caso de uma muito jovem menina-mãe brasileira, a qual, em Recife, se fez abortar de dois gêmeos que trazia em seu seio.
    Nos dias precedentes, o caso dessa menina tinha inflamado virulentas polêmicas, não só no Brasil, mas também em outros países e sobretudo na França.
    Os jornais franceses tinham se lançado contra o “fanatismo” e a “dureza de coração” da Igreja, em particular contra o Arcebispo de Olinda e Recife, José Cardoso Sobrinho, que tinha condenado o duplo aborto. E se enfileiravam compactos em defesa da menina e daqueles que a tinham “salva” fazendo-a abortar.
    As acusações à Igreja privada de “compaixão” eram muito ásperas e atingiam o próprio Papa Bento XVI, apenas saído dos ataques furiosos provocados contra ele pelo caso Williamson poucas semanas antes.
    Lucetta Scaraffia, comentarista de ponta do “Osservatore Romano”, estava naqueles dias em Paris e deu o alarme ao diretor do jornal vaticano, Giovanni Maria Vian.
    Este, de acordo com seu editor, o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, confiou a Monsenhor Fisichella o encargo de escrever um artigo que aquietasse aqueles ataques à Igreja e ao Papa.
    Fisichella o escreveu. Bertone o examinou e o aprovou palavra por palavra, sem fazê-lo controlar previamente pela Congregação para a Doutrina da Fé, como, de regra, se faz no Vaticano, para as tomadas de posição que tocam a doutrina.
    Na tarde de 14 de Março o artigo saiu na primeira página do “Osservatore Romano”, com a data do dia seguinte.
    Nesse artigo, Fisichella escrevia que o caso da menina brasileira “ganhou as páginas dos jornais só porque o Arcebispo de Olinda e Recife se tinha apressado a declarar a excomunhão para os médicos que haviam ajudado a interromper a gravidez”. Quando, ao contrário, ao invés de, “antes de pensar na excomunhão”, “em primeiro lugar, a menina devia ter sido defendida, abraçada, acariciada” com aquela “humanidade da qual nós homens de Igreja deveríamos ser peritos anunciadores e mestres”. Mas “assim não foi”.
    E prosseguia:

    “Por causa da muito jovem idade e das condições precárias de saúde, a vida [da menina] estava em sério perigo pela gravidez em ato. Como agir nesses casos? Decisão árdua para o médico e para a própria lei moral. Escolhas como essas […] se repetem quotidianamente […] e a consciência do médico se acha sozinha consigo mesma no ato de ter que decidir o que é melhor fazer”.

    No final do artigo Fisichella se dirigia diretamente à menina: “Estamos a seu lado. […] Outros são os que merecem a excomunhão e o nosso perdão, não aqueles todos que permitiram que você vivesse “.

    O artigo suscitou imediatas reações com sinal contrário: de um lado os protestos dos defensores da vida de todo ser concebido, sem exceção, de outro o aplauso dos sustentadores da liberdade de aborto.
    A arquidiocese de Olinda e Recife, tendo-se como pública e injustamente desautorizada pelo Vaticano, reagiu com uma nota publicada no seu site no dia seguinte, na qual acusava Fisichella de mostrar-se desinformado sobre os fatos e de por em dúvida a própria doutrina da Igreja sobre o aborto.
    O Arcebispo Cardoso Sobrinho pediu às autoridades vaticanas de publicar no “L’Osservatore Romano” essa sua nota. Mas não obteve resposta.
    Ao Arcebispo Cardoso Sobrinho exprimiram a sua solidariedade um grande número de Bispos do Brasil e de todo o mundo. Mas enquanto isso – perdurando o silêncio do Vaticano – em numerosos jornais de várias nações foi tomado credibilidade a tese de que a Igreja tinha aprovado o aborto “terapêutico”: tese à qual pareceu dar apoio também uma declaração de 21 de Março do porta voz vaticano Padre Federico Lombarde, enquanto o Papa estava em viagem na África.
    No dia 4 Abril o “Osservatore Romano” voltou vagamente ao assunto, mas sem dar nenhuma satisfação aos críticos do artigo de Fisichella. Antes, fez o oposto. Numa nota de crônica, o jornal vaticano citou uma declaração de uma famosa jornalista leiga, Lucia Annunziata, ex presidente da televisão italiana de Estado, que reconhecia à Igreja “uma transparência jamais vista” e motivava assim o seu cumprimento:

    “Refiro-me à intervenção de Monsenhor Fisichella sobre o caso da menina brasileira publicado pelo ‘Osservatore Romano’”.

    Para um bom número de membros da Pontifícia Academia para a Vida, a medida estava no cúmulo. Naquele mesmo 4 de Abril, 27 de seus membros, num total de 46, assinaram uma carta a seu presidente Fisichella, pedindo-lhe que retificasse as posições “erradas” expressas por ele no artigo.
    No dia 21 de Abril Fisichella respondeu a eles por escrito, repelindo o pedido feito.
    Nos primeiros dias de Maio, 21 dos signatários da carta precedente dirigiram-se então ao Cardeal William Levada, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, pedindo à Congregação um pronunciamento esclarecedor da doutrina da Igreja em matéria de aborto.
    A carta foi entregue em 4 de Maio e a Congregação para a Doutrina da Fé a dirigiu ao Cardeal Bertone, visto que ele – foi explicado aos signatários – “o artigo de Fisichella fora escrito a pedido do Cardeal Secretário de Estado e fora aprovado somente por ele”.
    Mas não recebendo de Bertone nenhuma garantia de esclarecimento, alguns membros da Pontifícia Academia para a Vida decidiram por se dirigir diretamente ao Papa.
    Christine de Marcellus Vollmer, venezuelana que vive nos Estados Unidos, presidente da Alliance for Familly e da Latin American Alliance for Family, e outros quatro membros da Academia encontraram por alguns minutos Bento XVI depois da Audiência Geral de uma Quarta Feira. A audiência lhes fora concedida graças aos bons ofícios do Cardeal Renato Martino.
    Os cinco acadêmicos entregaram a Bento XVI um nutrido dossiê, com um grande número de artigos de imprensa que recitavam em coro que, graças ao artigo de Fisichella, a Igreja tinha definitivamente aberto as portas ao aborto “terapêutico”.
    Papa Joseph Ratzinger mostrou estupefato e amargurado. Murmurou: “Deve-se fazer alguma coisa… Far-se-à alguma coisa”.
    No dia 8 de Junho, Bento XVI discutiu o caso com o Cardeal Bertone e ordenou que se publica-se uma declaração que reconfirmasse como não mudada a doutrina da Igreja sobre o aborto.
    Entrementes, a Arquidiocese de Olinda e Recife reenviou ao Vaticano um memorandum com o relato detalhado do que a Igreja local tinha feito e continuava a fazer para ajudar a menina e os seus familiares, assim como a tinha protegido até o fim assim como a seus dois filhos que tinha trazido em seu seio.
    O memorandum terminava pedindo justiça para o Arcebispo Cardoso Sobrinho, na ausência da qual seria desencadeada uma denúncia canônica contra Fisichella.
    Mas outras semanas se passaram e no Vaticano não se movia uma folha. Christine de Marcellus Vollmer e outros acadêmicos resolveram então a fazer um gesto de pressão extrema. Ameaçaram demitir-se coletivamente da Pontificia Academia para a Vida. Dia após dia as adesões iam aumentando. Chegaram a 17 quando finalmente, na tarde de 10 de Julho, no “L’Osservatore Romano” saiu o esperado “Esclarecimento” da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o artigo de Fisichella.
    A nota, tornada pública sem nenhum relevo, não dizia que o artigo de Fisichella estava errado, ma somente que fora objeto de “manipulação e instrumentalização”. Um expediente retórico que permitiu seja a Fisichella como a Bertone – ambos membros da Congregação para a Doutrina da Fé – de sair do caso com mínimo dano.
    Mas o feio não passou, para o Arcebispo Presidente da Pontifícia Academia para a Vida. Nos próximos dias ele se achará frente a frente dos acadêmicos que pediram a sua cabeça. E que tornarão a pedi-la.

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=imprensa&subsecao=igreja&artigo=10-02-08&lang=bra

  3. Notícia muito importante!

    sábado, 6 de fevereiro de 2010

    A infiltração comunista da Igreja

    “Como viemos a saber de numerosas testemunhas independentes, a infiltração comunista da Igreja começou cedo, na década de 1930. O próprio Lênin (fundador do Comunismo russo) declarou nos anos 20 que infiltraria a Igreja Católica, particularmente o Vaticano. A evidência histórica quanto a isso foi recentemente sumarizada no venerável periódico Christian Order:
    “Douglas Hyde, ex-comunista e célebre convertido, revelou há muito tempo que nos anos 30 as chefias comunistas enviaram uma diretiva à escala mundial sobre a infiltração da Igreja Católica. E no início da década de 50, a Sra. Bella Dodd também deu informações pormenorizadas sobre a subversão comunista da Igreja. Falando como antiga funcionária de destaque do Partido Comunista Americano, a Sra. Dodd disse: “Nos anos 30 pusemos entre mil e cem homens no sacerdócio para destruir a Igreja a partir do seu interior.” A idéia era que estes homens se ordenassem e subissem até ocupar posições de influência e autoridade como Monsenhores e Bispos. Uma dúzia de anos antes do Vaticano II, ela declarou o seguinte: “Neste momento estão nos cargos mais altos da Igreja” – onde estavam a trabalhar para conseguir mudanças que enfraquecessem a eficácia da Igreja na sua luta contra o Comunismo. Acrescentou que estas mudanças seriam tão drásticas que “não reconhecerão a Igreja Católica.””
    Como sublinhou a Christian Order, a existência de uma conspiração comunista para infiltrar a Igreja foi abundantemente confirmada, não só pelos antigos comunistas Bella Dodd e Douglas Hyde, mas também por desertores soviéticos:
    “O antigo oficial da KGB Anatoliy Golitsyn, que desertou em 1961 e em 1984 previu com 94% de precisão todos os espantosos acontecimentos ocorridos no Bloco Comunista desde aquela altura, confirmou há vários anos que esta “penetração da Igreja Católica, assim como de outras igrejas, faz parte da “linha geral” [isto é, da política imutável] do Partido na luta anti-religiosa.” De fato, centenas de documentos passados para o Ocidente pelo antigo arquivista da KGB Vassili Mitrokhin, e publicados em 1999, dizem o mesmo sobre o fato de a KGB cultivar as relações mais cordiais com os Católicos ‘progressistas’ e financiar as suas atividades. Um dos órgãos esquerdistas identificados foi a pequena agência de imprensa católica italiana Adista que, ao longo das décadas, promoveu todas as causas ou “reformas” pós-conciliares imagináveis, e cujo Diretor foi nomeado no Arquivo Mitrokhin como um agente assalariado da KGB.”
    A Sra. Dodd, que se converteu à Fé pouco antes de morrer, era assessora jurídica do Partido Comunista dos Estados Unidos. Prestou um depoimento volumoso sobre a infiltração comunista na Igreja e no Estado perante a Comissão Parlamentar de Atividades Anti-Americanas nos anos 50. Como se quisesse penitenciar-se pelo seu papel na subversão da Igreja, a Sra. Dodd fez uma série de conferências na Universidade Fordham e noutros locais durante os anos que precederam o Vaticano II. A Christian Order recorda o testemunho de um frade que assistiu a uma dessas conferências no início da década de 50:
    “Ouvi aquela mulher durante quatro horas e ela pôs-me os cabelos em pé. Tudo o que ela disse cumpriu-se à letra. Pensar-se-ia que ela era a maior profetisa do mundo, mas ela não era profetisa. Estava apenas a expor, passo a passo, o plano de combate da subversão comunista da Igreja Católica. Ela explicou que, de todas as religiões do mundo, a Igreja Católica era a única temida pelos Comunistas, porque era o seu único adversário eficaz. A idéia geral era destruir, não a Igreja como instituição, mas antes a Fé do povo, e usar mesmo a instituição da Igreja, se possível, para destruir a Fé por meio da promoção de uma pseudo-religião, qualquer coisa parecida com o Catolicismo mas que não era a autêntica doutrina. Logo que a Fé fosse destruída – explicou ela – introduzir-se-ia na Igreja um complexo de culpa (…) para classificar a ‘Igreja do passado’ como opressiva, autoritária, cheia de preconceitos, arrogante ao afirmar-se como única possuidora da verdade, e responsável pelas divisões das comunidades religiosas através dos séculos. Isto seria necessário para que os responsáveis da Igreja, envergonhados, adotassem uma ‘abertura ao mundo’ e uma atitude mais flexível para com todas as religiões e filosofias. Os comunistas explorariam então esta abertura para enfraquecer insidiosamente a Igreja.””
    (Pe. Paul Kramer, The Devil’s Final Battle)

    http://speminaliumnunquam.blogspot.com/2010/02/infiltracao-comunista-da-igreja.html

  4. E no início da década de 50, a Sra. Bella Dodd também deu informações pormenorizadas sobre a subversão comunista da Igreja. Falando como antiga funcionária de destaque do Partido Comunista Americano, a Sra. Dodd disse: “Nos anos 30 pusemos entre mil e cem homens no sacerdócio para destruir a Igreja a partir do seu interior.” A idéia era que estes homens se ordenassem e subissem até ocupar posições de influência e autoridade como Monsenhores e Bispos. Uma dúzia de anos antes do Vaticano II, ela declarou o seguinte: “Neste momento estão nos cargos mais altos da Igreja”
    A Sra. Dodd, que se converteu à Fé pouco antes de morrer, (…) Como se quisesse penitenciar-se pelo seu papel na subversão da Igreja, a Sra. Dodd fez uma série de conferências na Universidade Fordham e noutros locais durante os anos que precederam o Vaticano II.

    Ora, esta mulher, de quem se diz ter se “convertido à fé” e “querido penitenciar-se”, revelou os nomes dos cem a mil homens que ela diz ter “posto” na Igreja? Se não, de que vale o seu depoimento? Se ela quisesse penitenciar-se, o natural é que reparasse o malfeito, revelando o nome de todos os que ela sabe serem infiltrados. Se ela não revelou nome algum, quem garante que ela tenha mesmo se convertido e não esteja apenas semeando a desconfiança recíproca e a cizânia entre católicos? Fazendo-nos de besta, em português claro?

    Não sejamos ingênuos. Lembrai-vos de Léo Taxil!
    http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9o_Taxil

  5. *falando sobre o artigo original*

    Esse é o problema de muitas “doutrinas” ateíastas que muito influenciam esses dito “países evoluídos”: relatividade moral completa. De acordo com essa declaração, quer dizer que, pela Jihad ser uma característica cultural de variados grupos islâmicos, ela deva ser tolerada em todas as suas formas, inclusive na forma de terrorismo e guerra? Absurdo! Estupidez!

    Quanto aos comentários postados com mais notícias, só posso dizer: Misericórdia, Senhor! Dê a esses que desejam acabar com a Igreja um mínimo de inteligência para perceber os próprios erros, mentiras e enganações….

  6. O nosso PNDH 3 já preparou caminho para sermos “obrigados a aceitar” aberrações como o infanticídio indígena e a magia negra.

    É muito triste ver “católicos” e “cristãos” aceitarem de fato essas perversões.

    Aliás, a Procuradoria Geral da União já instaurou processo contra os grupos que lutam pelo fim do infanticídio. http://vivopelavida.com.br/2010/02/06/atini-e-hakani-vozes-pela-vida/

  7. Não tem como ler comentários que mais parecem jornais.
    Quanto a declaração da ONU sobre os direitos indígenas. É um absurdo que o Sr. Luiz Inácio Lula-Molusco da Silva tenha assinado tal disparate.
    O documento está repleto de anomalias legais, algumas representam sério risco à soberania nacional.
    A questão religiosa é mais complexa, mas não acho que a conversão forçada traga algum beneficio para os indios.

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