– ‘O Papa vai contra o Vaticano II’, afirma Hans Küng. Piada. O teólogo suíço rasga as vestes porque – segundo ele – Bento XVI vai contra um Concílio Ecumênico e isso não pode ser feito. No entanto, Küng pode perfeitamente ir contra o Papa, e com isto está tudo muito bem. A entrevista contém uma quantidade tão colossal de besteiras que eu não sei se o caso de Hans Küng é de senilidade, esquizofrenia intelectual ou alguma outra patologia rara ainda não devidamente catalogada. Sei, no entanto, que é grave. E é sintomático que este senhor seja levado a sério pelos meios de comunicação.
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– Tolices beato-marxistas, pelo Percival Puggina, sobre a Campanha da Fraternidade. “Perdoem-me os mais benevolentes que eu. Mas ano após ano, servindo-nos sempre um pouco mais do mesmo lero-lero beato-marxista e um pouco menos da palavra de Deus, a CNBB já foi bem além da minha capacidade de tolerância. Ao longo dos anos, foi perfeitamente possível encontrar impressões digitais e carimbos das suas pastorais sociais em documentos que deixavam claro que o Reino de Deus tinha partido político na Terra. Ou não?”
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– PT decide apoiar PNDH-3. Entenderam? O Partido dos Trabalhadores apóia o Programa Nacional de Direitos Humanos, aquele que é a favor do aborto e do “casamento” gay, entre outras sandices. “Os petistas também mantiveram na resolução apoio do partido ao Programa Nacional de Direitos Humanos editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de 2009. Depois da polêmica em torno do programa, os delegados do PT entenderam que o partido deve manifestar ‘apoio incondicional ao programa’ por considerar que ele é ‘fruto de intenso processo de participação social'”. E o que os “católicos petistas” vão dizer agora?
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– Notícias do fim do mundo: Ele virou mulher. Ela não quer deixá-lo. “A britânica Andrea Fletcher sempre foi a feliz companheira do respeitado escritor e jornalista John Ozimek e mãe de Rafe, 5 anos. […] Após o último Natal, porém, John apareceu com uma novidade: nunca foi feliz sendo homem. Quer ser uma mulher. E já tem um nome: Jane Fae. Andrea foi pega de surpresa. Ficou confusa. Mas, com o tempo, (…) simplesmente aceitou a mudança”. Nem sei o que comentar. Domine, miserere.
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– Rainha da Espanha se diz contra casamento gay – há bom senso na monarquia. “Posso compreender, aceitar e respeitar que haja pessoas com outra tendência sexual, mas que essas pessoas se sentem orgulhosas por serem gays? Que subam em trios e saiam em manifestações? Se todos os gays saíssem em manifestações… o trânsito entraria em colapso. Se essas pessoas querem viver juntas, vestirem-se de noivos e casarem-se, podem estar em seu direito, ou não, segundo as leis de seu país: mas que não chamem isso de casamento, porque não é. Há muitos nomes possíveis: contrato social, contrato de união”.
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– Imagem de Jesus fumando e bebendo causa indignação na Índia. A mim, também causa. Não por causa do fumo ou da bebida; que Nosso Senhor bebia é um dado que se encontra nos Evangelhos, e é perfeitamente possível imaginá-Lo fumando junto com os Seus amigos. O problema é o que foi feito com o ícone sacro, a caricatura que raia à blasfêmia. Só gostaria de saber em que contexto do livro educativo para o primário se encontra esta imagem. Porque não consigo imaginar um que não seja simplesmente provocativo.
Miseres nobis, Domine!
Esse “teólogo” uiva e rosna porque já não sabe como chamar a atenção´. Vendo que as coisas não progridem na direcção que ele e a seita modernista querem, só lhe resta mesmo gritas, espumar, rebolar, enfim… Para pessoas destas, ver uma Missa em rito Antigo, ou qualquer objecto mais “tradicional” ou “antiquado” é uma visão do Inferno. O pior (para ele) é quando ele vir e sentir o verdadeiro Inferno ao vivo, se não se arrepender do que diz…
De “casamentos” (na verdade, simples emparelhamentos) gays, estou em farto de ouvir falar. Aqui em Portugal, houve uma manifestação em Lisboa ontem, contra a lei proposta e aprovada em Parlamento sobre este assunto (apenas se aguarda a promulgação ou veto do Presidente da República). Foi ver muitos casais, adolescentes, crianças, idosos (mais de 5.000 pessoas) a gritar palavras de ordem pela defesa da família, do casamento e da vida. Com terços na mão, rezando o Rosário completo e uma imagem de Nossa Senhora de Fátima a acompanhar, sempre entoando cânticos marianos. Triste foi ver “apenas” uma dezena de Padres e a ausência total de Bispos. Em Espanha todo o clero se juntou ao povo numa mega-manifestação. Em Portugal, a tibieza deixa muitas marcas. Pelo caminho, cerca de 50 pessoas protestavam contra a manifestação, com bombos, música rock, apitos, içando a bandeira gay cheia de corzinhas, e foi bonito ver os manifestantes responderem com cânticos a Nossa Senhora e erguendo o braço com os Rosários o mais alto que podiam e seguir em frente.
Enfim… É a mão de Maria Santíssima que detém o castigo (justíssimo) que Deus prepara para este mundo perdido. rezemos cada vez mais pelos pecadores e em desagravo dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.
Um abraço de Portugal! :)
* Onde se lê “miseres”, leia-se “Miserere”.
“que Nosso Senhor bebia é um dado que se encontra nos Evangelhos, e é perfeitamente possível imaginá-Lo fumando junto com os Seus amigos. ” Que pagãos blasfemem… passa. Mas blasfemia maior é isso. Nosso Senhor não era um bebum de bar de esquina. A bebida era durante as refeições. E em raras ocasições. Qto ao cigarro… me pergunto como é possível imaginar DEUS com um vicio humano. Fumar pode não ser pecado (será?), mas é um vício, nocivo à saúde, em todos os aspectos. Não é crível que DEUS se desse aos vícios.
Prezado(a?) Judamore,
Não estou dizendo – nem sequer insinuando! – que Nosso Senhor fosse “um bebum”. Quem fazia essas acusações eram os fariseus. Cuidado com o puritanismo: entre o uso lícito e o abuso dos bens criados, há uma diferença enorme.
Quanto ao fumo, embora não haja referência nos Evangelhos, aplica-se o mesmo princípio. É perfeitamente possível imaginar Nosso Senhor com um cachimbo aceso, conversando com os Apóstolos (lembre-se que a demonização do tabaco é recente).
Note que o que estou querendo dizer é simplesmente que o problema com a imagem não é a cerveja ou o cigarro, pois essas coisas são neutras. O problema com a imagem é a sua “profanação”, no sentido mais etimológico do termo.
Abraços,
Jorge Ferraz
Peço publicamente desculpas, de novo, pela minha apressada e imprudente resposta.
Sobre o fumo… rsrsrs sim a demonização do fumo é recente, mas o fumo tb! O tabacco não existia aos tempos de Nosso Senhor. É originário de nossas terras e foi levado à Europa no século XVI. Então, embora pitoresca, essa cena de Jesus fumando cacimbo com os apóstolos não procede.
Não sou puritana, apenas me ofendo diante de ofensas a Nosso Senhor. Posso prometer me conter ou refletir melhor antes de responder em um rompante.
Salve Maria.
me, again. ;)