O Reinaldo Azevedo, mais uma vez, teve a gentileza de prestar um grande desserviço à Igreja Católica que ele diz servir, dobrando os joelhos diante de Satanás, dando munição aos anti-clericais de todos os naipes e engrossando as hostes dos inimigos da Igreja que contra Ela se lançam com virulência. De novo, Reinaldo, de novo! E com os mesmos argumentos gagás de sempre. Em um texto verdadeiramente péssimo, que não traz nada de novo, onde o articulista da Veja só faz destilar o seu ranço contra o Celibato Eclesiástico.
“Ou a Igreja acaba com o celibato ou o celibato acaba com a Igreja” – é o nome da estupidez que o sr. Reinaldo teve a pachorra de escrever. E não é a primeira vez; portanto, este senhor precisa ser tratado como o inimigo da Igreja que é. Com vaticínios aterradores (que espécie de católico, aliás, teria capacidade de profetizar o fim da Igreja?), o Reinaldo Azevedo afirma que “o celibato tem que acabar”. Em uma crise de megalomania, julgando-se mais católico do que o Papa, o Reinaldo – de novo – demoniza a disciplina do celibato eclesiástico. A troco de quê? Qual a real motivação do articulista da Veja?
Se velhas e caducas são as “argumentações” do Reinaldo Azevedo, permito-me reproduzir velhas refutações. O texto abaixo foi escrito no “antecessor” do Deus lo Vult!, em 2007. Serve perfeitamente para responder às sandices ditas pelo Reinaldo hoje, porque a vitrola arranhada é a mesma, e a cantilena rançosa não mudou absolutamente nada de dois anos e meio para cá. Impressionante como tem gente que não aprende nunca.
* * *
Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda. (São Mateus XIX, 12)
Encontrei, por acaso, no blog do Reinaldo Azevedo, um conjunto de posts [intitulados Se o bispo não puxa a sua orelha, puxe a orelha dele (i), Igreja não é armário (ii) e O desastre do celibato: São Pedro tinha sogra! (iii)], nos quais o conhecido articulista tece críticas (por vezes demasiadamente ásperas) à disciplina do celibato sacerdotal, em vigor no rito latino da Igreja Católica. Tal fenômeno é curioso e merece algumas linhas de consideração.
Em primeiro lugar, causa espécie uma afirmação estapafúrdia presente no endereço acima: “Não sou da hierarquia católica, apenas um católico. Como tal, não só posso como devo debater o que não for matéria dogmática” (i). Esta afirmação é – ouso dizer – o ponto nevrálgico de toda essa discussão, o erro original do qual decorrem todos os demais deslizes do autor. Mas, como? Agora os leigos não só podem como devem debater o que não for matéria dogmática?! De onde foi tirado esse despautério?
É bem sabido de todos, mas, dadas as atuais circunstâncias, nunca é demais repetir, que a Igreja possui, ao lado da Autoridade Suprema de Ensino, a Sua Autoridade Suprema de Governo. E tudo o que é “matéria dogmática” pertence, por excelência, à esfera do Ensino da Igreja. Em Sua Autoridade de Governo, a Igreja pode muito bem dispôr de princípios dogmáticos infalíveis e, em si mesmos, irreformáveis, para legislar; mas isso, absolutamente, não é uma necessidade! Em particular, para ficarmos só num exemplo óbvio, o Código de Direito Canônico é direito positivo eclesiástico e, por conseguinte, não é matéria dogmática; estaria então o Reinaldo dizendo que todo católico “não só pode como deve” debater o Direito Canônico? O mundo enlouqueceu! Com uma visão “dualista” do mundo, segundo a qual as únicas opções diante de um pronunciamento da Igreja são ou a adesão divina exigida à Verdade Revelada ou o debate (democrático?), o ilustre articulista, simplesmente, escamoteia a Autoridade Suprema de Governo da Igreja [que, lembremos, segundo o mesmo, “não só pode como deve” ser debatida]!
Na verdade, há aqui uma grande confusão entre matéria, digamos, “magisterial” [por falta de um termo melhor] e matéria disciplinar, seguida de uma confusão ainda maior quanto ao papel do católico diante de uma decisão não-irreformável em si mesma. Uma coisa é uma “questão aberta”, um assunto sobre o qual os católicos são livres para adotarem uma posição ou outra: por exemplo, se Nossa Senhora morreu ou não antes de ser assunta aos Céus. Isso é um ponto [propositalmente] omisso na promulgação do dogma: a Igreja entende que tal particularidade em nada afeta a adesão integral ao Depósito da Fé no tocante à Assunção da Virgem Santíssima, que se realiza plenamente quando se diz que Maria foi elevada em corpo e alma aos Céus no final de sua vida terrestre, independentemente do que tenha acontecido a Ela neste “final da vida terrestre” (se Ela morreu e ressuscitou, ou se não chegou nem mesmo a morrer).
Uma outra coisa completamente diferente é a promulgação de uma norma de direito eclesiástico, que (obviamente) não é matéria dogmática, mas que foi efetivamente promulgada e, portanto, está em vigor, como é o caso do celibato sacerdotal. Dizer que “o celibato não é dogma” não é, nem de longe, a mesma coisa que dizer “a existência do Limbo não é dogma”. Neste último caso, estamos tratando de uma hipótese teológica cujo grau de adesão exigido, de fato, enfraquece-se quando se diz que ela não é um dogma; mas, para uma questão disciplinar, não faz sentido em se falar em “adesão” de Fé, porque – evidentemente – a uma disciplina não se adere com Fé, mas se lhe obedece. E o fato (aliás auto-evidente) de que uma disciplina “não é dogma” em nada muda as obrigações que o católico tem para com ela.
E a segunda confusão do Reinaldo é sobre a posição que o católico deve tomar frente a uma exposição da Igreja sobre matéria não-irreformável em si mesma. Já vimos que há uma diferença grande entre uma matéria magisterial não-infalível (e que, portanto, só não obriga a Fé por, digamos, insuficiência do ato promulgativo do Magistério da Igreja) e uma matéria disciplinar (que é, em si mesma, não infalível e reformável). Acontece que em nenhum dos dois casos o católico tem o dever de sair debatendo sobre ele. Isso é um nonsense sem tamanhos. Nenhum católico tem o “dever de debater” a existência do Limbo [embora seja interessante que os teólogos o façam; todavia, nem estes estão obrigados a fazê-lo]. Nenhum católico tem o “dever de debater” a idade de 75 anos em que os bispos precisam apresentar o seu pedido de renúncia à Diocese que governam. E nenhum católico tem o “dever de debater” o celibato sacerdotal.
Na verdade, o católico somente pode (o que é bem diferente de deve) debater o celibato sacerdotal. Mas, para fazê-lo, ele precisa ter pelo menos três coisas, e os posts do Reinaldo Azevedo falham em todas elas.
A primeira coisa que se exige de um católico que queira debater uma matéria disciplinar da Igreja é o “sentir” com a Igreja, é a docilidade com a qual se deve submeter à autoridade de Governo da Igreja, ainda que não se concorde integralmente. E, ainda este ano, o Papa Bento XVI, gloriosamente reinante, na sua exortação apostólica pós-sinodal “Sacramentum Caritatis”, reafirmou o valor do celibato para os sacerdotes da Igreja Latina:
“Em sintonia com a grande tradição eclesial, com o Concílio Vaticano II e com os Sumos Pontífices meus predecessores, corroboro a beleza e a importância duma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo de dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e, consequentemente, confirmo a sua obrigatoriedade para a tradição latina.” (SC 24)
Sinceramente, contradizer abertamente uma posição do Sumo Pontífice e querer “debater” uma coisa cuja obrigatoriedade foi reafirmada há menos de um ano por aquele que detém a autoridade máxima para obrigar ou desobrigar as questões disciplinares da Igreja Católica é o cúmulo da teimosia. É uma tremenda extrapolação dos direitos que o católico tem em relação àquilo que não é dogmático. O Papa dizer uma coisa, e então um católico procurar “debater” em defesa da posição contrária, para o Papa reafirmar a mesma coisa, e o tal católico insistir ainda no contrário, e assim ad aeternum, não é direito de católico nenhum. Isso é um completo desrespeito às autoridades da Igreja, que são quem, em última instância, detêm a autoridade final para responder a essas questões.
A segunda coisa exigida para se debater questões disciplinares é prudência. Ninguém deve chegar defendendo a sua posição – contrária à posição vigente – como se fosse a última coca-cola do deserto, a única solução para os problemas que a Igreja atravessa. Ao contrário, deve-se expôr as próprias convicções de maneira humilde, sabendo das próprias limitações e com sinceras disposições de acatar às determinações das autoridades da Igreja, confiante na assistência prudencial do Espírito Santo que, embora não com infalibilidade certa, todavia sempre guiará a Igreja no tocante à salvação das almas. Ninguém deve utilizar os meios de comunicação em massa para tratar de assuntos internos da Igreja e que somente dentro da Igreja podem ser resolvidos, se quiser realmente que eles sejam levados a sério – e não utilizados como instrumento de descrédito da Igreja e de munição para os inimigos de Cristo. Ninguém deve achar que provocar clamor popular é uma maneira correta de se provocar mudanças na Igreja – afinal, ao contrário do que se imagina hoje em dia, todo poder vem de Deus, e não do povo.
E, finalmente, a terceira coisa exigida para se debater questões disciplinares é a qualidade dos argumentos. E é esta a parte mais lamentável dos posts do Reinaldo Azevedo: parece até que ele saiu copiando-e-colando bobagens de sites protestantes. Francamente! Entre um sem-número de outras bobagens, pode-se ler no blog supracitado:
“Um tanto provocativo, lembrei que São Pedro tinha sogra. Aí me dizem: “Mas era viúvo”. Era? Onde está escrito? Em que passagem?” (i)
O primeiro erro aqui é a mentalidade protestante: “onde está escrito?”. Oras, essa visão reducionista do Evangelho aos Quatro Livros canônicos é o que pode haver de mais estranho ao catolicismo.
O segundo erro aqui é a visão simplista da questão: não faz nenhuma diferença se Pedro era casado ou não. O que interessa, no Novo Testamento, é que está mais do que evidente a superioridade da vida una ou indivisa – que, aliás, foi o estado de vida escolhido por Cristo. Pedro ter sido casado ou não é um detalhe de pouca importância [tanto que os Evangelhos silenciam completamente sobre a mulher de Pedro], e que não pode ser usado como critério para desabonar o celibato sacerdotal. É evidente que há passagens que enaltecem o casamento – claro, pois o casamento é uma coisa boa! -, mas é igualmente evidente que não há nenhuma passagem escriturística que permita ter dúvidas sobre a perfeição maior do celibato. E a Igreja tem o direito de exigir perfeição dos que querem ser sacerdotes do Deus Altíssimo – a mais perfeita vocação à qual é chamado o homem.
“Não é preciso ser muito agudo para perceber que os padres vivem uma realidade que absolutamente os aparta da vida real.” (ii)
O que é a “vida real”, para Reinaldo Azevedo? Vida real é sexo? As pessoas que não praticam sexo vivem uma, digamos, “vida virtual”? Mais: as pessoas precisam praticar sexo para viverem “realmente” a sua vida? Não é preciso ser muito perspicaz para enxergar a insensatez dessa crítica velada.
Até se entende que um católico em particular não se sinta atraído por um estado específico de vida – no caso, o celibato. Mas, daí a debochar dele, daí a dizer que quem o abraça vive “aparta[do] da vida real”, daí a dizer que o celibato é “fonte de perturbação e de desmoralização” (ii), daí a dizer que ele é “um óbvio mal-estar” (ii), vai uma grande distância. Que o autor não transforme a sua opinião pessoal sobre o celibato na verdade absoluta sobre ele!
“O celibato sacerdotal na Igreja Católica foi instituído no ano 390” (iii)
No ano 390 aconteceu o Concílio de Cartago, que prescreveu o celibato para todos os que servem os Santos Mistérios. Mas isso não quer dizer que ele só tenha sido “instituído no ano 390”! Então a Imaculada Conceição da Virgem, para ficar só num exemplo, foi instituída somente no século XIX? É de espantar a ignorância do articulista!
Em particular, o primeiro Concílio de Nicéia já proibia os cléricos de introduzirem mulheres em sua casa (Concílio de Nicéia [325], can. 3). E é o mesmo Concílio de Cartago citado que, ao prescrever o celibato, afirma estar se referindo a um costume que foi ensinado pelos Apóstolos e observado pelos Antigos – portanto, não tem nada a ver com uma “invenção” do século IV. Os católicos deveriam ter um mínimo de conhecimento sobre os Concílios da Igreja, antes de tecerem comentários despropositados com base neles.
E não é necessário entrar em mais detalhes. Todas as “argumentações” dos citados textos do Reinaldo Azevedo resumem-se a conclusões sem sentido e a interpretações pessoais de textos escriturísticos sobrepondo-se às interpretações que a Igreja sempre teve. No fundo, o problema central aqui é aquele que foi exposto no início: a idéia de que o católico “deve” debater aquilo que não é dogmático na Igreja dá ao católico, qualquer que seja ele, carta branca para discordar publicamente do que prescreve a Hierarquia Católica, baseado em nada que não seja a própria visão limitada e distorcida dos fatos – assim, ele está no estrito cumprimento do seu dever.
Esperamos que tenha ficado clara o quão perniciosa é essa mentalidade. E esperamos também que os católicos sejam mais cuidadosos quando forem se arvorar em especialistas de assuntos sobre os quais têm pouco ou nenhum conhecimento. Para encerrar, ficam as palavras do Santo Padre Paulo VI, na sua encíclica Sacerdotalis Caelibatus:
A verdadeira e profunda razão do celibato é, como já dissemos, a escolha duma relação pessoal mais íntima e completa com o mistério de Cristo e da Igreja, em prol da humanidade inteira. Nesta escolha há lugar, sem dúvida, para a expressão dos valores supremos e humanos no grau mais elevado. (SC 54).
Que a Virgem Castíssima nos conceda sempre santos sacerdotes, dispostos a tudo largar por Cristo – com a confiança de que os seus sacrifícios não serão em vão – e que sejam sinal verdadeiro de luz e de Salvação para os homens.
Mandei este recado pra ele:
Se é para acabar com os escândalos de pedofilia, Reinaldo, não basta acabar com o celibato. É preciso permitir a poligamia gay com menores.
Furta-se a falar a verdade. Os “padres pedófilos” não são como eu e você, que podemos “pular a cerca” com uma mulher. E apesar de criminosamente contado como pedófilo, aquele padre de 26 que vivia em conjunção carnal com uma moça de 17, engrossa as estatísticas anticatólicas, mas não é o grosso delas. Os “padres pedófilos” são gays, que nunca deveriam ter sido ordenados. Ou então são desequilibrados. Nada disso o fim do celibato resolveria.
Defenda o fim do celibato se quiser. Mas isso nada tem a ver com os escândalos de pedofilia.
Reinaldo envia as filhas a uma catequese “das três religiões monoteístas”. Aliás, envia uma das filhas, a que se interessa por religião, porque a outra, que não tem interesse, ele deixa que não se interesse. Reinaldo, na questão das células-tronco, primeiro combateu (com todas as forças, usando de todas as ofensas de que pudesse dispor, censurando os comentários contrários a sua posição) os católicos, apoiando a linha da sua revista. Chegou no entanto ocasião em que ele mudou de posição (não porque passasse a defender a vida desde a concepção, mas porque os defensores do uso de células-tronco embrionárias muito repetissem que era um grande passo para o aborto) e então passou a jactar-se da sua excelência por ser oposto ao uso das cte. Reinaldo não é católico, é reinaldolótro.
Se a causa dos escândalos sexuais fossem o celibato,
então não teriamos como explicar esses mesmos casos com
pastores protestantes casados, idem rabinos, idem mormons, também testemunhas de jeová,etc .
O fato dessas situações serem mostradas diariamente na
mídia,causando profunda indignação, não nos permite
escrever asneiras (como foi o caso do Reinaldo).
E é claro que os meio de comunicação, na sua maioria
anti católicos, vão se fartar.
Infelizmente, a maioria dos padres que vivem
o celibato, sofrem/sofrerão por aqueles que macularam
o seu voto.
Rezemos por (e com) eles !
a catolicidade do Reinaldo:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/nenhuma-crenca-muda-a-composicao-quimica-da-hostia-ou-do-daime/
Bom, mas no tocante à Hóstia Consagrada, a despeito do tom, ele está perfeitamente ortodoxo: a composição química da Hóstia Consagrada não muda – em terminologia tomista, os acidentes do pão permanecem após a transbustanciação.
Abraços,
Jorge
Reinaldo Azevedo é um articulista bastante inteligente e perspicaz, mas esse texto, a meu ver, foi o mais infeliz que ele já escreveu. Aproveitou-se da onda anticlerical politicamente correta para postar aquela sandice.
Não querendo julgar ninguém, mas apenas atendo-me às ideias por ele expressadas e defendidas como a união civil entre homossexuais, lamento concluir que Reinaldo Azevedo não é um católico autêntico, mas poderia ser considerado um simpatizante do Catolicismo.
Tinha esse jornalista no mais alto conceito.
Que decepção…
Até tû, Reinaldo…??
Olegário.
Eh Jorjão. Você só concorda com o Reinaldo quanto é para bater na teologia da Libertação hein?
É, Serjão. Rejubilar-se com a Verdade, de onde quer que ela venha.
E, se até a Mula de Balaão falou palavras de Deus um dia, por que o Reinaldo não pode dizer coisas certas às vezes?
Como fazia tempo que ele não tocava no assunto, tinha até a esperança de que ele tivesse adotado uma visão católica sobre o celibato sacerdotal (pelo menos, a de se abster de fazer baderna pública sobre o tema). Este texto de hoje, no entanto, mostrou que eu estava enganado – infelizmente.
Abraços,
Jorge
Já enviei dois comentários: um sobre o post e outro sobre um comentário:
“… disse:
março 22, 2010 às 7:09 am
A implantação do celibato na Igreja teve objetivos absolutamente práticos. Padres casados, quando mortos tinham herdeiros. Padres solteiros, quando mortos, na maioria das vezes deixavam todos as suas posses para a Igreja! O patrimônio da Igreja Católica, hoje, não deixa dúvidas de que o plano deu certo!”
Respondi:
Essa é a toria da conspiração sobre a Igreja mais manjada que já vi. Então a Igreja impõe aos padres o voto de pobreza para depois herdar a pobreza deles, né?
________________________________________________________
Messias disse:
março 22, 2010 às 7:59 am
O problema não é o celibato.
O título do post revela uma ignorância sobre a história da Igreja – ignorância esta que sei que o Sr. não tem – A igreja tem sobrevivido ao longo dos séculos com perseguições, desde a sua fundação com o Imério Romano, com hereges, com Iluminismo, positivismo, comunismo, e hoje, o politicamente correto anti-clerical.
E tudo isso com celibato. Por que então é ele quem vai acabar com a Igreja?
Notem que a grande maioria dos padres pedófilos são homossexuais, mas isso não é falado. O que interessa para para o sensacionalismo e o politicamento correto é o fato de serem padres.
Na época em que escreveu o post sobre Pedro, fiz o comentário:
“Anônimo disse:
outubro 28, 2007 às 4:59 pm
Pedro já era casado quando passou a seguir Jesus.
Na Igreja, existem humens que se tornaram padres depois que ficaram viúvos.
Messias”
Francamente, pretender que todos os problemas da Igreja Católica se resumam ao celibato sacerdotal é apenas uma das muitas asneiras que já foram divulgadas em sua coluna (as demais não vem ao caso agora).
Não quero discutir versículos bíblicos, não tenho cultura para isso. Quero apenas lembrar que, se fosse verdade que o celibato levasse necessariamente a desvios sexuais, como explicar que a grande maioria dos religiosos católicos seja capaz de honrar seus votos de castidade? Digo isso porque, mesmo admitindo-se que 10 por cento dos padres brasileiros, segundo números (ao que consta, muito exagerados) divulgados certa vez pela ISTOÉ, estivessem sendo acusados de conduta sexual imprópria, isso significaria que 90 por cento não sofrem nenhuma acusação, certo? É bom lembrar ainda que o celibato não existe só no catolicismo, mas também em outras religiões. Por acaso alguém sai dizendo que o Dalai Lama (aliás, o líder tibetano, muito tempo herói do ocidente, caiu no esquecimento desde que a mídia passou a se deslumbrar com o milagre econômico chinês, esse da mão-de-obra hiperbarata, da ausência de direitos trabalhistas, da falta de controle de qualidade e do desprezo pelo meio ambiente) é um pervertido só porque não é casado? É bom lembrar ainda que o casamento, por si mesmo não é sinônimo de virtude, nem solução para os desvios de personalidade de ninguém. O crescente número de divórcios está aí para provar que o casamento não é fórmula mágica de felicidade nem solução para problema nenhum. Certamente o “Tio Rei” conhece muitos divorciados na redação de VEJA, contando horrores de sua vida conjugal, talvez ele mesmo seja divorciado, assim como vários dos pregoeiros pentecostais da virtude e da heterossexualidade são divorciados. Além do mais, o casamento não inibe o surgimento de nenhum tipo de parafilia sexual. Qualquer psicólogo ou psiquiatra pode lhe dizer isso. O maior número de casos de pedofilia surge entre pessoas casadas. A propósito do assunto, pode consultar o site do, nesse caso, insuspeito Olavo de Carvalho, lá se pode encontrar um artigo mostrando que o número de acusações de pedofilia é menor entre padres do que, por exemplo, entre funcionários da UNICEF, que não fazem voto de castidade.
A interpretação “teológica” de Azevedo de que o casamento seria ou deveria ser obrigatório é uma bobagem. Já disse que não pretendo discutir versículos bíblicos. Mas, afinal de contas, por que alguém não poderia ter o direito se consagrar inteiramente a Deus, de viver exclusivamente para isso. Os monges budistas não vivem apenas para orar? Por isso são ou se tornam depravados? A propósito, já que “Tio Rei” gosta de citar a sogra de Pedro, é bom lembrar que o próprio Jesus nunca foi casado, e que não há citações bíblicas acerca da vida conjugal de nenhum apóstolo. Quanto à citação dele da Carta aos Coríntios, ela bem poderia ser lida como autorização da poligamia, pois se um bispo deveria ter apenas uma esposa, aqueles que não o são poderiam ter quantas quisessem. Vê-se que é bom não tomar versículos bíblicos ao pé da letra.
Outra besteira é essa conversa de que o fim do celibato atrairia novas e “sadias” vocações sacerdotais. Vocações “sadias”, decerto, como as do Edir Macedo (que Reinaldo espinafrou um dia desses) e do “apóstolo” Estevão Hernandez, esses dois santarrões muitíssimo bem casados (ao que parece)? Certamente botando esse tipo de gente nos púlpitos é que o catolicismo se tornaria respeitável…
Falando sério, o problema não é o celibato, mas a cultura materialista que tomou conta do Ocidente, e tem minado todas as vocações cristãs sérias. Há escassez de vocações na Igreja Ortodoxa da Grécia, apesar de se admitir a ordenação de homens casados. Também há falta de vocações no protestantismo histórico, como se pode observar nos países europeus. Tal fato se depreende facilmente. Por acaso a Igreja anglicana estaria tão empenhada em ordenar mulheres e homossexuais declarados, gerando conflitos internos, se houvesse fartura de homens casados (ou solteiros) interessados em se tornar pastores? Na Alemanha, tanto a Igreja Católica como Luterana estão buscando pregadores estrangeiros, por causa do desinteresse dos alemães de seguir a Deus, seja como padre ou pastor. Há uma escassez de vocações religiosas generalizadas, causada pelo culto do dinheiro e do sexo. A única área onde cresce o número de pastores é no neopentecostalismo, que muitas vezes trata a Bíblia com aquela seriedade com que Edir Macedo tratou o Eclesiastes. O fim do celibato sacerdotal não vai resolver o problema. Só vai servir, como bem observou o então Cardeal Ratzinger no livro-entrevista “O Sal da Terra”, para trocar o problema dos padres que querem casar pelo problema dos padres que querem se divorciar. Querer canalizar para o catolicismo as vocações imbuídas de espiritualidades rasteiras que muitas vezes se abrigam no neopentecostalismo não é solução.
Que a Paz esteja com você!
Jorge,
Tenho uma curiosidade sobre as diferenças existentes na Igreja entre a sua porção Ocidental (Roma) e Oriental (Jerusalém, Antioquia, Alexandria e Constantinopla).
A Igreja Católica Ortodoxa admite sacerdotes casados, desde que tenham contraído matrimônio antes da 1ª ordem (o diaconato). Agora se o sacerdote passar à condição de viúvo então este não poderá mais contrair matrimônio. E aí, pergunto: A partir de quando a Igreja Católica Romana se diferenciou nesse quesito da Igreja Católica Ortodoxa? E por quê?
Paz e Bem.
Euripedes Costa.
esse texto longo que mandei é uma adaptação de um e-mail que enviei para a seção de cartas da VEJA na primeira vez que o Reinaldo Avezedo tratou desse assunto. O texto era dirigido diretamenteao Azevedo, e peço desculpas por algum erro na adaptação.
Penso que Reinaldo Azevedo ilustra bem algumas graves deficiências que noto nos expoentes atuais do pensamento conservador: muita leviandade, muito preconceito e muito sarcasmo no lugar de observação atenta e criteriosa dos assuntos sobre os quais escrevem.
Também manifestei minha posição no blog do Reinaldo Azevedo. É o velho erro de associar celibato e pedofilia. De novo afirmo que as pesquisas mostram que a grande maioria de casos de pedofilia envolvem pessoas não-celibatárias, quase sempre parentes ou pessoas próximas às crianças. O fato é que o sacerdote católico é símbolo do céu. Um erro seu é escandaloso ao extremo porque, mesmo sem perceber, o mundo espera dele a santidade. Se o critério deve ser estatístico reafirmo, como fiz no blog do Reinaldo, que o celibato não deve ser abolido, uma vez que a maioria dos quase 400.000 sacerdotes católicos vivem seu celibato em paz e harmonia.
Me desculpem, mas um padre de 26 com uma menina de 17 é pedofilia???? vcs deveriam pesquisar mais, saber que o fato de a menina ser menor de idade só pode ser considerado um crime de ambito privado, ou seja, que o padre só pode ser considerado criminoso no caso de o pai ou a mãe incriminarem ele, até pq 17 já esta bem próximo dos 18 e a menina com certeza consentiu com o padreco… façam o favor, parem de discriminar os seres humanos e se coloquem nos seus lugares de pecadores, tão pecadores ou MAIS do que o padreco em questão…
Pedro, só para confirmar o que você escreveu, existe uma estatística que apenas 1% dos padres cometeram atos de pedofilia contra 6% de pastores.Isso no mundo.Claro que deveria ser zero.
Eu estou insistindo:
Reinaldo, pelo amor de São Paulo e São Pedro, ninguém está falando que o celibato é doutrinário. Você tem todo o direito de defender o fim do celibato. O que ocorre é que o celibato não tem absolutamente nada a ver com os escândalos de pedofilia. Prove que tem: não tem.
Defender o fim do celibato nas atuais circunstâncias é dar munição aos anticatólicos, é dizer que a Igreja é culpada pelos escândalos: NÃO É. Culpados são os homens que abusaram de meninos (eles poderiam casar com meninos se o celibato fosse abolido?).
Volta a falar do Santo Daime e, por favor, leia a carta do Papa ao clero irlandês. Será muito mais frutífero.
Caro Eurípedes:
A Igreja sempre considerou o estado celibatário como preferível para sacerdotes.
Contudo, dentro do Catolicismo Romano, existem uns 25 ritos e “usos”, dos quais a maior parte permite a ordenação de padres casados. Nenhum deles permite o casamento de padres já ordenados e em todos os bispos têm que ser celibatários. A maior diferença entre a Igreja Católica e a Ortodoxa está no rito latino.
O celibato, obrigatório no rito latino, ao qual pertencem uns 90 % dos católicos, teve a evolução descrita abaixo:
As ordens monásticas foram evidentemente as primeiras a tornar o celibato obrigatório, logo no século V. Lá pelo século IX, tornou-se obrigatório que o Papa fosse celibatário. Em seguida, foi a vez dos bispos tornarem-se obrigatoriamente celibatários. Por fim, lá pelo século XIII ou XIV, o celibato foi extendido a todos os sacerdotes. Exceções legítimas e permitidas, contudo, sempre existiram e existem até hoje.
Tanto quanto eu saiba, ter sido casado e depois enviuvado nunca foi impedimento para nada. Houveram vários papas viúvos a começar por São Pedro.
Ao dizer que o fim do celibato resolveria o problema da pedofilia o Reinaldo usa ao contrário o mesmo argumento com que ele defende que o fim da pobreza não acabaria com os roubos ou que a liberação das drogas não seria a solução para o problema da violência nas favelas.
Dá a entender que eu, se não fosse casado seria pedófilo.
A pedofilia ou a pederastia é um pecado de quem o comete, padre, pastor, padeiro ou jornalista. Naturalmente causa mais escândalo quando vem daquele de quem se espera maior santidade, o que não seria diferente se um mau padre fosse casado, pelo contrário, seria até pior. Talvez o abuso fosse cometido contra seus próprio filhos. Aí viriam dizer: “ah, mas a culpa foi do Papa que permitiu que o padre tivesse filhos.”
Que a Paz esteja com vocês!
Olá, João de Barros, tudo bem com você?
Então, João, os ritos dos quais você se refere é composto por aqueles que possuem comunhão com Roma? Se for vide a relação no fim e confirme pra mim por gentileza.
No entanto a Igreja, em sua porção Católica Ortodoxa da qual fiz referência, é aquela formada pelo conjunto de Igrejas que aceitam até os sete primeiros Concílios Ecumênicos e que permite a homens casados serem elevados à condição diaconal e sacerdotal, herdadas lá do tempo dos apóstolos; enquanto que no rito latino foram sendo introduzidas restrições ao longo do tempo.
Sabendo que o próprio apóstolo Pedro ascendeu à classe sacerdotal como homem casado que era, pergunto: por quais razões o rito latino tomou esse caminho da proibição para homens casados?
Segue a relação dos 25 ritos, começando pelos ritos da família Latina: o romano ordinário, extraordinário, ambrosiano, moçarabe, bracarense, cartuxo; mas há também de Igrejas Orientais, entre os quais, da família Bizantina, o rito bizantino das Igrejas: Albanesa, Bielorrússia, Búlgara, Croata, Grega, Melquita, Húngara, Ítalo-Albanesa, Macedônia, Romena, Russa, Rutena, Eslovaca, Ucraniana; além disso há o da família Armênia, o rito armênio da Igreja da Armênia, da família Alexandrina, o rito copta das Igrejas Copta e Etíope e da família Antioquena, temos os ritos siríaco, caldaico e maronita.
Aguardo seu retorno.
Paz e Bem.
Euripedes Costa.
Caro Eurípedes:
Alguns dos ritos que você listou não são propriamente “ritos”. São “usos”. Mas acho que na essência é isso mesmo.
A Igreja Católica Romana sempre permitiu que homens casados ascendesse até o grau presbiterial do sacramento da ordem. O Rito Latino, contudo, criou restrições progressivamente mais severas à medida que os séculos foram passando.
Sua pergunta é excelente.
“por quais razões o rito latino tomou esse caminho da proibição para homens casados?”
Isso ocorreu por: (i) estado celibatário em sacerdotes é preferível ao casado; e (ii) os escândalos potencialmente causados por um padre e sua família são obviamente maiores que os causados por um padre solteiro. Assim, o celibato tornou-se obrigatório no rito latino para diminuir os escandâlos causados pelos padres casados.
Quanto a São Pedro, acho que a Tradicão, tanto latina quanto grega, ensina que ele já era viúvo quando Nosso Senhor o chamou.
Acho que o Carlos está inteiramente correto. O que a Igreja tem que fazer é por essa turma para fora dos seminários o quanto antes.
Que a Paz esteja com vocês!
Caro João,
Considerando-se que o Novo Testamento revela a presença da sogra de Pedro, em Cafarnaum, obviamente podemos inferir que Ele contraira matrimônio, embora não revele se naquele momento sua conjuge encontrava-se viva ou morta. Assim narra (Mt 8,14-15): “Entrando Jesus na casa de Simão [Pedro], viu a sogra deste que estava de cama e com febre. Logo lhe tocou a mão e a febre a deixou. Ela se levantou e pôs-se a servi-lo”.
Esta narrativa do Evangelho Segundo Mateus é confirmada pelo Evangelista João Marcos (Mc 1,29-31): “E logo ao sair da sinagoga [Jesus] foi à casa de Simão e de André, com Tiago e João. A sogra de Simão estava de cama com febre, e eles imediatamente o mencionaram a Jesus. E aproximando-se, tomou-a pela mão e a fez levantar-se. A febre a deixou e ela se pôs a servi-los.”.
Entretanto há duas manifestações que nos suscita a uma reflexão mais profunda.
Como eles (Pedro e André) viviam do trabalho e naquele momento Pedro estavam com Jesus. Sugeri-se que uma mulher, além de cuidar dos afazeres domésticos, possivelmente ajudasse em todas as viagens missionárias, conforme afirma o apóstolo Paulo na Primeira Carta aos Coríntios:
“Não temos o direito de levar conosco, nas viagens, uma mulher cristã, como os outros Apóstolos e os irmãos do Senhor e Cefas [Pedro]?” (1 Cor 9,5).
Ora, isto acontecia pela necessidade dos Apóstolos de serem servidos e, com isso, terem mais tempo para evangelizar, e desse modo, era plausível que Pedro levasse consigo a própria esposa durante nas missões apostólicas.
Este fato é citado pelo biógrafo Clemente de Alexandria no ano 190: “a esposa de Pedro estava sempre ao lado dele, foi presa pelos soldados de Nero e sofreu o martírio em Roma provavelmente no ano 64 ou 65.” (Stromata, III, VII, página 306).
Um outro fato a se atentar é que o período de martírio dos cristãos iniciou-se com a morte do diácono Estevão, possivelmente em 36 d.C., o qual foi apedrejado conforme (At 7,54-60).
Ante o exposto, há indícios que fortalecem o entendimento de que a esposa de Pedro estivesse viva e que teria acompanhado o apostolado dele até o martírio, salvo alguém possa contradizer Clemente de Alexandria.
Quanto às razões expostas tem-se que em:
(i) “estado celibatário em sacerdotes é preferível ao casado”, parece-me que o que fora sobredito se contrapõe a isso uma vez que as mulheres possibilitavam aos homens realizarem seus apostolados, conforme Paulo suscita.
(ii) “os escândalos potencialmente causados por um padre e sua família são obviamente maiores que os causados por um padre solteiro.”. Se são potencialmente não é o que temos observado no presente,. Primeiro porque os escândalos estão muito mais relacionados ao caráter do indivíduo do que de seu estado civil.
Que a Paz esteja com vocês
Complementando o comment:
(ii) Segundo que ao colocar o sacramento do matrimônio como algo que “atrapalharia” o exercício do apostolado, acaba transmitindo subliminarmente uma ideia de que o casamento é algo negativo, algo ruim, tese esta derrubada pela própria manifestação do apóstolo Paulo.
Paz e Bem.
Euripedes Costa.
Mar
26
Rei, rei pras negas dele… ôoo rei
Ana Maria Nunes
Observando os comentários do texto em que o rei, Reinaldo Azevedo, detona o celibato, as pessoas tem um medo de ofender o cara, “pisam” em ovos para dizer o que pensam contra o texto dele. Realmente súditos.
Para fazê-lo entender o celibato citam link, explicam o que ele sabe, mas a mente do cara é muito boa, ele não aceita porque não quer. Tem até link de livro psicografado de Paulo por chico xavier!!!!
Tem outro comentário que me deixou indignada, leia:
Por último e relativamente à manchete do post: espero que você não ache ruim, mas prefiro continuar acreditando nas palavras de Jesus, Nosso Senhor, que nos garantiu a eternidade de Sua Igreja (“Non praevalebunt portae inferii”).
Absurdo dos absurdos!!
Espero que você não ache ruim? &%$ Quando e onde foi que as pessoas perderam a capacidade de dizer a verdade sem ter medo? Ou é questão de criação? Ou é etiqueta, querem ficar bem aos olhos alheio? É quase uma obrigação concordar com ele. Digam-me por quê?
Só por que o cara é colunista da revista Veja?
Fala-se a verdade, doa a quem doer!
Gente, porque as pessoas insistem em NÃO pensar? Desde quando pedófilo é só celibatário?
Opiniões ERRADAS com ares de intelectualidade, quando escritas por pessoas idolatradas, faz um grande mal à Igreja. Melhor seria o cara NUNCA se declarar Católico, então!
Outra coisa, a Igreja jamais terá fim, será que é pedir demais para um Católico saber disso?
Não deveria um Católico saber que celibato É REGRA DISCIPLINAR e NÃO dogma?
Estou farta de “católico” que faz gol contra.
Veja
Pelo celibato sempre
A crise do sacerdócio é uma crise da fé na Presença Real de Jesus na Hóstia consagrada. É porque já não acreditam mais no sublime sacramento da Eucaristia que os padres querem abandonar a santidade de seu estado de vida.
Dom Lourenço Fleichman
http://sucessaoaapostolica.blogspot.com/2010/03/rei-rei-pras-negas-dele.html
O Reinaldo pisou na bola feio. Portou-se como um ignorante.
O que me espantou ainda mais foi a sua sugestão de que o celibato e pedofilia estão intimamente ligados.
Ora, sabe-se que a pedofilia está muito mais presente nas famílias onde o sexo é livre e abundante.
A pedofilia não decorre da ausência de sexo, mas da ausência de limites e bom senso.
Reinaldo Azevedo parece querer suavizar sua imagem as custas da Santa Igreja, mostrando-se um “imparcial” crítico, o que lhe daria maior credibilidade para criticar a tudo e a todos.
Uma espécie de: “Eu corto na carne, e, portanto, posso falar o que quiser de quem eu quiser.”
Lamentável Reinaldo !