Reinaldo Azevedo e os aiatolás celibatários

Eu detesto chegar a esta conclusão, mas ela infelizmente é imperativa: as sucessivas declarações do Reinaldo Azevedo sobre o celibato clerical chegaram a um tal ponto que se torna possível questionar ou a sua boa fé, ou a sua sanidade intelectual. Não é possível. Após a vergonha do texto de ontem pela manhã que eu comentei aqui ontem mesmo, ele voltou à carga, ontem a noite, com um novo texto no qual a sua fúria anti-clerical é agora dirigida para as pessoas que – como eu – defendem o celibato e não conseguem ver lógica nenhuma nos disparates ad nauseam repetidos pelo articulista.

A Igreja, o celibato e o poste de Chesterton é o título do novo artigo.  Esbraveja o Reinaldo (todos os gritos são dele):

Defendi, sim, o fim do celibato na Igreja Católica — que não é e nunca foi matéria doutrinária.

Eu não cometo é o erro estúpido de considerar o celibato uma questão doutrinária.

Até quando uma escolha  — QUE NÃO É DOUTRINÁRIA, REITERO, OU ME PROVEM O CONTÁRIO —, tornada deletéria ao longo da história, continuará a deitar a sua sombra sobre a instituição (…)?

Quem se dispõe a provar que o celibato está entre as verdades que podemos dizer reveladas?

O CELIBATO É UMA ESCOLHA; NÃO É MATÉRIA DE DOUTRINA E JAMAIS FOI INSPIRADO POR DEUS!

Ora bolas, e quem foi que disse jamais que o celibato é matéria doutrinária? Este nunca foi o ponto. O Reinaldo, com este espantalho pueril e esta cortina de fumaça grosseira, quer enganar a si mesmo ou quer enganar aos seus leitores? Quem é mesmo o brucutu que está imbuído de espírito petralha? Nós, que defendemos – junto com o Papa – o celibato eclesiástico, ou o articulista que inventa teses (no mínimo) não provadas e, depois, quer se defender dando piti e levantando uma cortina de fumaça que nada tem a ver com a discussão?

Vamos tentar esquematizar quais são os problemas aqui.

Primeiro disparate defendido pelo Reinaldo Azevedo: “Não sou da hierarquia católica, apenas um católico. Como tal, não só posso como devo debater o que não for matéria dogmática”, aqui. Quem disse ao Reinaldo que os leigos têm o dever de debater o celibato eclesiástico? Ele que prove esta afirmação gratuita. Como eu falei ontem, os leigos até “podem” discutir a disciplina da Igreja. Mas nem isto é uma obrigação, nem isto pode ser feito do jeito irresponsável que faz o Reinaldo. Aquilo a que os leigos estão obrigados – aí sim – é a respeitar a Suprema Autoridade de Governo da Igreja e se submeter às disciplinas que Ela prescreve. Coisa na qual o Reinaldo falha miseravelmente.

Segundo disparate defendido pelo Reinaldo Azevedo: “Mas é evidente que [o celibato] se tornou um malefício, um perigo mesmo, fonte permanente de desmoralização”, aqui. Não, não é “evidente”. Quem disse? O próprio Reinaldo? Reinaldo locuta, causa finita, é isto? Bento XVI discorda do articulista da Veja: para o Papa, o celibato sacerdotal é “uma riqueza inestimável” e “uma bênção enorme para a Igreja e para a própria sociedade” (cf. Sacramentum Caritatis, 24). Será que o Papa não consegue perceber uma “evidência”? Percebe-a, aliás, exatamente ao contrário? O Reinaldo Azevedo está chamando o Papa de burro, uma vez que este “não consegue” ver uma evidência? Ou o articulista simplesmente está em uma aiatolesca crise de megalomania que o impede de diferenciar os próprios preconceitos da realidade objetiva?

Terceiro disparate defendido pelo Reinaldo Azevedo: “Não é preciso ser muito agudo para perceber que os padres vivem uma realidade que absolutamente os aparta da vida real”, aqui. Por acaso “vida real” é sexo, Reinaldo? De onde, de novo, esta besteira monumental foi tirada? De que tratado de antropologia? Mutatis mutandis, então, um oncologista que não tem câncer leva uma vida absolutamente apartada da “vida real”? E um ginecologista homem? Um sujeito que seja contra as drogas sem nunca ter sido um drogado? Quem disse que é preciso fazer sexo para se ter uma vida real? Esta tese, nada surpreendentemente, é… do próprio Reinaldo! Por que eu deveria simplesmente aceitá-la sem mais nem menos? Quem está com petralhice aqui?

Quarto disparate defendido pelo Reinaldo Azevedo (e talvez o ponto nevrálgico da questão): o celibato está entre as “práticas que concorrem para os desvios de conduta”, aqui. Quem foi que disse que os escândalos sexuais são causados, favorecidos, facilitados, propiciados, catalisados ou o que quer que seja pelo celibato clerical? Tese absurdamente gratuita e completamente apartada da realidade. Por acaso existem menos escândalos sexuais entre os protestantes, cujos ministros são casados, Reinaldo? É empírico que não. Basta, portanto, isso para derrubar a tese do articulista da Veja. No entanto, parece que, se a realidade não se adequa à visão de mundo do Reinaldo, pior para a realidade…

Em resumo: se o celibato eclesiástico é uma disciplina em vigor desde Nosso Senhor Jesus Cristo (o fato de só ter sido tornada obrigatória depois não muda o fato de que a Igreja já nasceu com um clero celibatário – e, aliás, o celibato episcopal sempre foi obrigatório na Igreja, quer no Oriente, quer no Ocidente); se não existe a mais remota ligação entre esta disciplina e os escândalos que atualmente se precipitam sobre a Igreja; se o Papa, que é quem detém o supremo poder de governo da Igreja, recentemente corroborou a obrigatoriedade do celibato para a tradição latina em documento oficial (cf. Sacramentum Caritatis, 24); tendo tudo isso em vista, então, o que justifica a artilharia pesada que o Reinaldo – que se diz católico – está descarregando sobre o celibato dos sacerdotes do Deus Altíssimo?

O problema nunca foi doutrinário. Afinal de contas, não é só em matéria doutrinária que um católico pode falar besteira e se comportar como um perfeito inimigo da Igreja de Cristo – e, disto, os textos do Reinaldo Azevedo sobre o celibato são prova incontestável.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

52 comentários em “Reinaldo Azevedo e os aiatolás celibatários”

  1. Fico muito triste quando duas personalidades – viu, Jorge, te chamei de “personalidade” – do campo conservadorr da opinião pública ficam batendo boca na internet. Tal polêmica clareia quando se passa a enxergar um fato muito simples: Reinaldo Azevedo NÃO é católico. Uma vez visto isto, que seus leitores – e Reinaldão merece inúmeros leitores – separem o joio do trigo de seus escritos. Vamos, portanto, acalmar os ânimos,OK?

  2. Ê Jorge….

    Reinaldo Azevedo só é bom quando “desce o sarrafo” no Lula ou na Teologia da Libertação hein?

    Isso é o que dá vocês seguirem ele, e infelizmente fazem o jogo dele quando ele critica o presidente ou a corrente que votou majoritariamente nele.

    Se você e todos os outros blogueiros conservadores católicos buscassem a Doutrina Social da Igreja, e fizessem as suas criticas baseados nela e não em jornalistas de revista oportunista, não teria que passar carão como estão passando.

  3. É impressão minha ou ele chamou o Papa, entre outros opositores do fim do celibato, de “aitolá”?

    Reinaldo Azevedo foi comunista na sua juventude. Ainda que sua conversão tenha sido sincera, certos hábitos e mentalidades ainda persistem. Se somarmos a isso uma enorme arrogância no geral e ignorância no particular (quando o assunto é religião), teremos a explicação sócio-ideológica do Reinaldo Azevedo.

    É realmente melhor esquecer que ele é católico e tentar só ver o seu lado bom: um dos poucos jornalistas da grande mídia que denuncia o rumo totalitário que nosso país vem trilhando.

  4. Sérgio,

    Mas acontece que ele está correcto quando critica o presidente e o totalitarismo petista para o qual caminha este país.

    E eu não poderia ignorar a relevância que ele tem no cenário político brasileiro. Em suma: a magnitude das besteiras que o Reinaldo proferiu sobre o celibato independe completamente da concordância ou discordância que eu tenha para com ele em outros campos.

    Abraços,
    Jorge

  5. Eu sempre apreciei os escritos do Reinaldo Azevedo, mas começo a achar que ele é meio burro…

    Porque não é possível que uma pessoa inteligente diga que o celibato é fonte permanente de desmoralização.

    A não ser que o Reinado ache bonito e moralizante ver um padre praticando atos homossexuais com um coroinha adolescente, contanto que o padre seja casado e pai de família.

    Fonte de desmoralização, para a Igreja, é a permissão de gays enrustidos e explícitos nos seminários. E, salvo as honrosas exceções de praxe, é só o que se tem nos seminários. Se não escorraçar essa cambada, pode esperar que no futuro ainda será muito pior.

    Quanto ao Reinaldo, lamento que tenha se deixado influenciar pela campanha politicamente correta da Mídia, contra a Igreja. Talvez o seu emprego na Veja ficaria em risco se não aderisse à moda de atacar o Papa e a moral católica tradicional.

    É mais um traidor que se vende.

    Carlos.

  6. “O ter o Divino Mestre, a quem chamamos num hino ‘flor da Virgem Mãe’… mostrando TÃO GRANDE ESTIMA do dom da CASTIDADE, que o exaltou como COISA SUPERIOR à VIRTUDE dos homens (cf. Mt 19, 11); o ter querido ser EDUCADO desde os mais TENROS ANOS na casa de Nazaré com Maria e José, AMBOS ELES VIRGENS; o ter AMADO com ESPECIAL PREDILEÇÃO as ALMAS PURAS e VIRGINAIS de João Batista e de João Evangelista; o ouvir enfim o Apóstolo das gentes, aquele fiel intérprete da lei evangélica e da doutrina de Cristo, APREGOAR as EXCELÊNCIAS INESTIMÁVEIS da VIRGINDADE, em ordem sobretudo ao serviço de Deus mais cuidadoso: ‘Quem está sem mulher está solícito das coisas que são do Senhor, de como há de agradar a Deus’ (1 Cor 7, 32): tudo isto, Veneráveis Irmãos, não podia deixar de dar em resultado que os sacerdotes da Nova Aliança não somente sentissem a atração celestial desta virtude tão privilegiada, mas se esforçassem por ser contados em o número daqueles ‘a quem foi dado compreender esta palavra’ (cf. Mt 19, 11), e se impusessem espontaneamente a si mesmos a observância desta continência sacerdotal, o que em seguida foi sancionado, em toda a Igreja Latina, por gravíssimo preceito da autoridade eclesiástica”. Pio XI, Encíclica “Ad Catholici Sacerdotii”, 68

    “Mas outra razão existe que nos incita a manter intacta a disciplina relativa ao celibato eclesiástico, é o ELOGIO que os Padres Orientais fazem à VIRGINDADE. Ouvimos, por exemplo, São Gregório de Nissa lembrar-nos que a vida ‘na virgindade é a imagem da felicidade que nos aguarda no mundo que há de vir’; a mesma segurança encontramos na maneira como São João Crisóstomo celebra o sacerdócio: ainda em nossos dias oferece ela um tema para nossa meditação. Querendo esclarecer a harmonia que necessariamente deve proporcionar a vida privada do ministro do altar à dignidade que lhe conferem suas funções sacras, afirma este Padre da Igreja: ‘… convém que aquele que se aproxima do sacerdócio seja puro como se morasse nos céus”. Paulo VI, Encíclica “Sacerdotalis Caelibatus’, 39

  7. Discordo veementemente do nosso amigos Carlos. Quando ele diz:”Fonte de desmoralização, para a Igreja, é a permissão de gays enrustidos e explícitos nos seminários. E, salvo as honrosas exceções de praxe, é só o que se tem nos seminários. Se não escorraçar essa cambada, pode esperar que no futuro ainda será muito pior.”, a impressão que tem é que somente estes que não conseguem viver no celibato.
    Para ele, parece que a pessoa por ter essa tendência não pode almejar ao sacerdócio. No Catecismo da Igreja Católica, os homossexuais podem e devem ser acolhidos pela Igreja, desde que renunciem aos atos homossexuais.

    Tão absurdo quanto os padres que não mantem a castidade com meninos e homens, são aqueles que mantem relacionamento com mulheres, muitas vezes casadas. E curiosamente, não é tão criticado.

  8. […] aliás, o celibato episcopal sempre foi obrigatório na Igreja, quer no Oriente, quer no Ocidente […]

    Jorge,

    Apenas um adendo: Na verdade o celibato espiscopal tornou-se obrigatório bem antes de se tornar obrigatório o celibato presbiteral, todavia, nem sempre foi assim. Basta observar as recomendações de São Paulo a Timóteo:

    “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar. Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento. Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?” (I Tim, 3:1-5)

    Infelizmente, no momento, não tenho condições de trazer mais detalhes sobre a ocasião em que o celibato episcopal tornou-se obrigatório. Mas, o fato é que no primeiro século não era bem assim.

    Abraços,
    em Cristo,
    Pacheco

  9. Sérgio, fala sério, achas mesmo que um rapaz com tendências homossexuais consegue viver em um seminário sem chegar as vias de fato ou quase? És homossexual para saber? Sabes realmente o que sente o homossexual rodeado de seminaristas com que tem atração sem poder nem ao menos “imaginar” pois estas pessoas serão sagradas, consagradas!
    A Igreja não ACOLHE pessoas com estas tendências e outras (pedófilo) para o sacerdócio.
    E francamente, a maioria dos escândalos são feitos com meninos, rapazes… raramente mulheres casadas ou meninas.

    O que vejo é que quem defende TANTO a entrada de homossexuais, NÃO são eles próprios, mas os outros, “por compaixão”.
    Só um homossexual sabe o risco, o tormento! Agora que não tem sangue humano nas veias é outra coisa…

    Como dizia um santo: para a castidade não há fortes, há PRUDENTES!
    E entrar no seminário com estas tendências, com certeza não é prudência, é barril de pólvora.

  10. Até parece que não assistimos quase que diariamente casos de pedofilia dentro da própria casa, pai com filha, padrasto com entiada, mãe com filho, tio, vizinho, cunhado etc, mais uma vez recorro as estatísticas que aponta que mais de 50% desses casos se dão com parentes ou vizinhos, se compararmos de forma geral, os seminários se equivaleriam ao quartéis? Ou será que lá não tem? quanto aos enrrustidos é difícil pegar como? O caro não dá a menos pinta, já ví padres com trejeitos afeminados e que não eram homosexuais ou conseguiam segurar a onda e que onda. Insisto novamente que assuntos como esses se dão mais na quaresma, ficam remoendo coisas de 50 anos passados, vide o irmão do papa, porque só agora? Aliás, porque só agora o jornalista cita novamente esses casos? Parece bem oportuno.

  11. Oi Jorge,

    Fui lá no Reinaldo e já deixei o meu comentário. Pena que ele pense assim. É um brilhante articulista, mas pisa na bola em algumas questões da Igreja.

    Sou otimista. Acho que uma hora ele se esclarece.

    Paz.

  12. Mais um texto que comprova da “unidade” da igreja católica…

  13. Para Luciano

    Muito bom seu comentário, direto ao ponto.
    RA está se mostrando um católico à sua maneira. Ops, um cardeal falou algo assim sobre o presidente.
    Outra coisa. No post de 19:08h, ele volta ao assunto e de uma certa maneira parece-me que ele acabou fazendo o que critica na imprensa: a prática do outroladismo (se um jornal falar mal do pt, tem de falar mal do psdb). Ele escreveu muito sobre o daime e aí, sei lá, para parecer isento, mandou essas pérolas para gáudio do maligno.

  14. “O CELIBATO.. JAMAIS FOI INSPIRADO POR DEUS!”

    Jorge tive que rir. Este senhor merece ir para um mosteiro meditar e ler a vida de Nosso Senhor. Se Deus encarnado – Nosso Senhor Jesus Cristo – não viveu o celibato e chamou alguns para serem “eunucos pelo Reino”, quem foi? E se isso não é inspirado por Ele mesmo, seria por quem? Coitado… realmente está faltando aquele mínimo de ortodoxia.

    De fato, ele não é católico. Apenas “diz que é”. E nisso existe um grande abismo.

    Que Maria Virgo o ajude a sair destas trevas que ele mesmo se meteu, próprio de quem quer se sevir, mas não servir a Deus, Deus que se fez Homem e viveu celibatário. Mas… se a vida de Nosso Senhor não basta para ele, realmente a coisa está feia para o seu lado.

    Paz

    Julie Maria

  15. Julie Maria,

    “Jorge tive que rir. Este senhor merece ir para um mosteiro meditar e ler a vida de Nosso Senhor. Se Deus encarnado – Nosso Senhor Jesus Cristo – não viveu o celibato e chamou alguns para serem “eunucos pelo Reino”, quem foi? E se isso não é inspirado por Ele mesmo, seria por quem? Coitado… realmente está faltando aquele mínimo de ortodoxia.”

    A não ser que ele acha que Jesus Cristo não é Deus, se assim for, até um fiel da Igreja Mundial tem uma fé melhor do que dele.

    Rodrigo

  16. Eu enviei um comentário indagando se o Reinaldo publicaria comentários, contra a pessoa dele, no mesmo nível daqueles que ele publica contra a Santa Igreja Católica. Porque vi comentários que acusavam “mariolatria”, indaguei ainda se ele era um filho de Maria. Infelizmente ele não publicou meu comentário…

    Os comentários de vocês ele publica?

  17. Reinaldo teve problemas de saúde e voltou ao catolicismo. Aparentemente. Mas trabalha para a Veja – e não é historiador de modo algum. Portanto, tem suas tendências e preferências. E suas ignorâncias. Graças ao bom Deus ele odeia o PT. Está certo nisto. Mas de religião e história ele não entende nada. E concordo com os amigos ai em cima que falam sobre os seminários. Se vc é homossexual como vai se controlar em um meio onde só há suas preferências? Se não fizerem uma limpa nos seminários hoje, o bicho vai pegar feio. Se não fizerem uma limpa nos bispos e monsenhores atuais os escândalos mais escabrosos vão migrar para o hemisfério sul. E tenho que então me lembrar do amado Estêvão Bittencourt, “vendo isto cada vez mais acredito que esta igreja é guiada pelo Espírito Santo certamente, porque nós …”

  18. Bom, como toda internauta pé de chinelo, não consigo acessar diretamente o Reinaldo.

    Pelo que está escrito aqui, só me resta perguntar: para ter de fato exisitido, teria sido preciso que Jesus tivesse uma mulher?

    Engraçado que quando os eunucos são de outras religiões, ninguém os questiona, são pessoas “iluminadas”.

    Perdoem-me se eu falar besteira, mas Gandhi casou-se aos 13 anos, mas absteve-se de sexo durante a vida adulta. Chico Xavier não casou nem teve filhos. Os monges budistas vivem em retiro permanente, e a maioria não tem esposa. Buda não casou.

    Mas, como já disse em outra ocasião, até calada a Igreja Católica está errada.

  19. Caro Jorge Ferraz,

    Para começar, quero agradece-lhe pelo conforto que encontrei em seus dois posts sobre esse assunto colocando as coisas na sua ordem própria.

    Reinaldo só publicou meus comentários com nick-name após o post das 19h, o que então permitiu-me mandar-lhe novo comentário neste post.

    A conclusão a que cheguei foi a seguinte: voluntária ou involuntariamente, Reinaldo está contribuindo para a construção de um “sensus fidei”, que reverberará nos teológos, que alcançará as conferências dos bispos. Daí, no ambiente democrático do “espírito santo” falando diretamente através do “povo de Deus”, para a mudança disciplinar estabelecida pelo Papa, é um passo minúsculo.

    Vimos isso acontecer durante o Concílio Vaticano II, onde a imprensa plantava novidades e, num movimento de vai-e-vem dentro e fora do Concílio, gerou-se a revolução dentro da Igreja. O Papa Paulo VI, a princípio, falou que gostou da coisa, abdicando da Sua autoridade a favor do diálogo do Magistério com o povo de Deus através dos teólogos-imprensa, os quais, para ele, legitimam o “sensus fidei”.

    Mas era essa revolução mesmo que o povo de Deus queria? A história conta que havia um desejo difuso, nada objetivo de mudança. Como a “hope” e a “change” de Obama, e depois sua revolução no plano da saúde com mais de mil páginas – inclusive o aborto universal – rejeitada por grande parte dos americanos.

    A transformação do sacrifício eucarístico em banquete orgíaco comemorado com palmas e rock’n’roll??!! Não, os fiéis da década de 60 não esperavam por isso.

    Beijar o Corão? Convidar rabino para falar na mesa eucarística como aconteceu recentemente em Paris, ao ponto de expulsar católicos de dentro da Igreja durante a missa e manter lá no altar o rabino? Virgem Maria, rogai por nós.

    Por fim, vejo-me, infelizmente, obrigada a não mais frequentar o blog do Reinaldo para não confirmar suas opniões com meus cliques ali garantindo seu ibope. Eu sei, sou só um grão de areia, mas por obrigação de obediência e sincero desejo da salvação de minha alma, preciso dizer não a ele.

  20. Anônima,
    Os meus ele também não publicou. Acho que ele só publica bajulação.
    Pelo jeito Reinaldo teve que optar entre a Igreja e a Veja. E a Veja o deixou cego.
    Carlos.

  21. … é que a Veja paga o salário dele… e $$$ fala mais alto (pelo menos para ele)…

    Em tempo: também comentários meus não foram publicados…

  22. Karina, não se zangue mas os budistas casam-se e Ghandi foi exemplo apenas na independência da India pois batia na esposa e até a expulsou de casa, casou-se aos 13 por costume, foi um pacifista na independência, muito mais por inteligência do que pela paz, o que não tira dele um homem razoávelmente bom, Chico Xavier sofreu muito com a madrasta batia tanto nele que acho ficou atordoado e trabalhou muito novo, ainda criança, no entanto também acho que foi um iluminado e ainda no achismo ele falava com os anjos e não com espíritos e se isso for realmente verdade era ele então um homem especial e você não falou besteira,ao contrário enriqueceu o debate.
    Continuo achando que nós católicos não devemos dar bolas nem para o Reinaldo e para ninguém que ataque a igreja de Jesus, somente na quaresma, o que eles querem é nos desestabilizar.

  23. A cerca de 25 anos, quando eu trabalhava como cobrador de crédito (Ufa!), fui fazer uma cobrança no seminário diocesano (Jundiaí-SP)! Chegando lá fui introduzido no próprio seminário, pois o cobrado era um seminarista! Tive que aguardar por uns 15 minutos e então começei a ver alguns do seminaristas e passavam, na grande sala, de lá para cá e vice e versa… pois bem, ví uns 10 seminaristas, além do devedor, e todos… e repito: “TODOS”… eram assumidamente GAYS e sem possibilidade de engano (esvoaçavam pelo recinto de forma inequívoca)! Fiquei horrorizado e isso me marcou até hoje, embora agora eu compreenda porque isso acontecia e acontece! Isto abalou minha fé por muito tempo e somente pela misericódia de Deus e a proteção de Maria Santíssima permanecí católico (de qualquer forma não conseguiria ser outra coisa). O aprofundamento na Sã Doutrina e Tradição da Igreja (ainda que parco) foi o remédio para esse trauma!
    Não duvido que um homossexual possa ser sacerdote se tiver vocação e fé… contudo não é disso que estamos tratando!

    Em Jesus e Maria!

  24. Valdir isso foi como você dise a 25 anos, agora a igreja cuida melhor, antes de entrar existe uma entrevista, inclusive com familiares, não sei se na sua cidade é assim, aqui em Niterói é, mais ter trejeitos não significa ser homosexual, mas enfim o caso quase te traumatizou e você tem razão para isso, ainda bem que você superou. DEUS LO VULT!

  25. Caro Cândido Rubim,
    Não se zangue, mas o Chico Xavier, pelo que já me disseram, também tinha tendência homossexual, embora não chegasse à prática do vício (segundo me contaram, mas não tenho certeza nem de uma coisa nem de outra).
    Você diz que ele era um iluminado e que falava com anjos e não com espíritos. Também acho que ele falava com anjos, mas com os anjos caídos, pois os anjos de Deus não impingiriam a ninguém as mentiras do espiritismo.
    Um abraço,
    Carlos.

  26. Carlos, não fiquei zangado, eu disse que acho, visto ele ter sido um homem caridoso e quanto ao espiritismo , eu não tenho nenhuma atração é por isso que eu disse que acho que podia ser anjo, mas jamais um espírito, pelo menos é a nossa crença.
    Você viu o meu comentário lá na dona Sandra sobre os pseudos terroristas ? gostaria que desse uma olhadinha e se possível comentasse.Abraços.

  27. Caro Candido!

    Hoje a situação é incalculavelmente pior do que a 25 anos! Hoje quem quer ser verdadeiramente padre é convidado a sair do seminário e fazer tratamento psicológico e terapia! Hoje quem é aceito nos seminários são exatamente os que apresentam tendência homossexual! Hoje ter vocação é ser doente e retardado!
    Antes que vc diga que isso é opinião minha e que estou ultrapassado na minha indignação, lhe indico que esse assunto foi tema de investigação nos EUA (e não foi a 25 anos, mas a aproximados 02 anos!), e estou falando apenas sobre lá. A situação é exatamente essa: Nossos seminários estão tomados por gays de todos o nipes e cores! Sem contar que quem tem alguma fé quando entra no seminário a perde lá e se torna os padrecos que temos, aos montes, hoje!
    Por isso os escandalos de pedofilia (embora a imprensa cometa o “erro” de não informar que, na verdade, é efebofilia) abundam nas fileiras do clero dominado por padres e bispos liberais e homossexuais! É disso de que estamos falando!
    Isto foi a muito tempo planejado e é um artificio usado quando se quer derrotar o inimigo de dentro de suas fileiras (…entraremos nos seminário, seremos padres, e padres seremos bispos e bispos, seremos cardeais e cardeais, elegeremos o nosso papa! (maçonaria)).
    Em muitíssimas poucas cidades (a minha região está fora dessa lista… infelizmente!) podemoas, ainda, encontrar seminários que formem sacerdotes aceitáveis!

    Que Deus tenha piedade e que Maria Santíssima proteja os verdadeiros seminaristas! Amém”

    Oremos pro Pontífice!

Os comentários estão fechados.