Sobre espiritismo e catolicismo

Quero prestar a minha homenagem ao centenário do nascimento de Chico Xavier, transcrevendo algumas páginas de uma obra fundamental sobre o assunto: “Espiritismo – orientação para os católicos”, do frei Boaventura Kloppenburg. O texto é grande (quem tiver interesse, clique em “Leia o resto deste artigo”, abaixo, para lê-lo na íntegra), mas é muito rico de conteúdo.

Gostaria de transcrever, antes de tudo, algumas linhas que o bom franciscano coloca no prefácio da supracitada obra:

Não sou novato em matéria de espiritismo. Na década de 50 publiquei sobre a matéria livros, cadernos, folhetos e artigos sem conta. Era antes do Concílio Vaticano II (1962-1965), quando defendíamos nossa fé cristã e nossa Santa Igreja contra os ataques de seus adversários. E entre eles estava evidentemente o espiritismo. Era a apologética. Meus escritos, então, estavam sem dúvida marcados pelo ânimo de defesa da fé, para a orientação dos católicos. De um dos meus folhetos (“Por que o católico não pode ser espírita”) chegamos atirar, em sucessivas edições de cem ou duzentos mil exemplares, mais de um milhão de cópias.

Veio então o Concílio com seu apelo ecumênico para o diálogo e a união. Dizia-se que o Vaticano II acabara de vez com a apologética. Em conseqüência e obediente, afastei-me da liça. Meus livros sobre a matéria não foram mais publicados. Os espíritas respiraram então à vontade. Mas, de fato, depois não houve nem diálogo nem muito menos união.

É por este motivo que julgo importante rasgar o véu do silêncio pernicioso, e do tácito pacto de “não-agressão” que, em última instância, é hipócrita. O espiritismo é uma falsa doutrina. Espiritismo e Catolicismo são mutuamente excludentes. Ninguém pode ser, ao mesmo tempo, católico e espírita.

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E, sobre o mesmo assunto, vale a pena ler também

1. ‘Chico Xavier exalava amor’, diz padre de Uberaba.

P.S.: (04-jun-2010): Resposta do padre de Uberaba à falsa matéria de G1.

2. As fraudes de Chico Xavier.

* * *

4. ANÁLISE PSICOLÓGICA DE UMA MENSAGEM PSICOGRAFADA

Figuremos um fenômeno autêntico de psicografia, sem fraude nem simulação. Façamos mesmo a melhor suposição, do ponto de vista espírita: um médium, residente no Rio, sente repentinamente impulso estranho e involuntário na mão, pega de um lápis, coloca a mão e o lápis sobre uma folha de papel, a mão escreve nervosamente, sem que o médium tenha a menor idéia (é “médium mecânico”, segundo a terminologia de Kardec), e eis que aparece a seguinte mensagem: “Papai está doente. Alice”. – Mas o pai do médium mora em São Paulo e o médium ainda ontem recebera uma carta de casa informando que lá todos vão bem. “Alice” seria o nome do espírito “guia”. Imediatamente nosso médium pede uma ligação telefônica para São Paulo e de lá vem a informação clara e inegável: “Papai está doente”.

Eis o fenômeno. Kardec e seus seguidores o terão certamente como um bom e raro fenômeno espírita. Digo “raro” porque a grande maioria das mensagens psicografadas não traz nenhuma surpresa na mensagem; e também porque, segundo Kardec, os médiuns mecânicos são raros.

Tentemos agora uma serena análise psicológica deste fenômeno, de acordo com os conhecimentos de hoje. O fenômeno, como se vê, não é simples, mas complexo. Analisando-o e decompondo-o em suas partes constitutivas, teremos quatro elementos:

1. O movimento impulsivo e involuntário da mão do médium com o lápis;
2. a escrita inconsciente, mas inteligente, produzindo uma mensagem;
3. a mensagem surpreendente, com um conteúdo que o médium não podia conhecer;
4. o nome estranho que assina o recado.

Ora, não é difícil demonstrar, à luz dos atuais conhecimentos, que cada Um destes quatro elementos constitutivos está perfeitamente dentro do âmbito das potências e faculdades naturais da alma humana, sem precisar, para sua realização, do concurso de espíritos ou almas desencarnadas. Logo, também o seu conjunto, ou a conjunção dos quatro elementos num só fenômeno complexo, é natural ou, como diriam os espíritas, é “anímico” (segundo a terminologia não muito feliz de Aksakof e Bozzano). Para fazer esta demonstração basta recordar resumidamente o seguinte:

1. A lei da motoricidade específica das imagens é capaz de desencadear movimentos musculares bastante complexos, independentes da vontade e da consciência. Estes movimentos impulsivos e repentinos podem irromper espontaneamente do psiquismo humano. Os espíritas ainda não se conformaram com a idéia do subconsciente no homem. Compreende-se esta atitude reacionária em vista de suas convicções formuladas há mais de um século, quando as descobertas de F. H. W. Myers, W. James, P. Janet, Charcot, Freud, Bleuler, Adler, Jung e outros ainda estavam numa fase totalmente embrionária. Mas como eles constantemente fazem praça de marcar passo com a ciência, está na hora, também para eles, de começar a falar de modo diferente. Já não estamos no orgulhoso século XIX. Ora, estes automatismos explicam cabalmente não apenas o movimento impulsivo e involuntário da mão do médium com o lápis (primeiro elemento), mas também a escrita inconsciente e inteligente, produzindo uma mensagem (segundo elemento). A psiquiatria conhece muito bem o fenômeno da escrita automática de certos dementes, que são capazes de produzir cadernos de mensagens “para salvar o mundo”. Ninguém dirá hoje que eles são movidos por espíritos do além. Falando de um caso semelhante, dizia Richet: “Parece-me sempre mais simples admitir que a bela inteligência de Sardou fez um trabalho inconsciente do que supor que a alma de Mozart veio animar os músculos de Victorien Sardou” (Tratado de metapsíquica, vol. I, p. 82). E não nos esqueçamos deste outro princípio formulado pelo mesmo autor na p. 78: “O inconsciente é capaz de fazer tudo o que o consciente pode fazer”.

2. As experiências (pelo método quantitativo) da escola de Rhine provam a realidade da percepção extra-sensorial no homem. Verificou-se também que esta percepção independe das leis comuns do espaço, isto é: a distância (Rio-São Paulo) não modifica nem afeta a natureza da percepção psigama. Sabe-se ainda que a percepção é mais fácil e mais segura quando incide sobre um objeto carregado de valores existenciais, com ressonância afetiva ( doença do pai, ou morte de uma pessoa, desastre etc.). Assim também o terceiro elemento (a mensagem surpreendente, com um conteúdo que não se podia obter pelas vias normais e conhecidas) recebe hoje sua perfeita explicação natural.

3. A lei da personificação: todo estado de consciência tende para uma forma pessoal. Assim, quando um conteúdo inconsciente surge à consciência ou se exterioriza mediante movimentos automáticos, ele tem a tendência de apresentar-se em forma pessoal. Como o “eu” consciente e normal não se reconhece como autor nem dos movimentos, nem da mensagem, forma-se uma nova síntese mental, com um “eu” próprio, que se responsabiliza por estes estranhos efeitos, tomado mesmo um nome próprio, diferente do nome pelo qual se conhece o “eu” normal e comum. É bastante freqüente, em certos doentes mentais, esta aparição de nova personalidade ou como se diz, o desdobramento da personalidade. O novo “eu, pode até coexistir como o “eu” normal. Tudo isso é natural (“anímico”) e nada tem a ver com espíritos. O “eu” consciente, tomado ou surpreendido por aquele outro “eu”, sente que os movimentos e a mensagem não são “dele”, mas do “outro”, e nega firmemente sua autoria. O “outro” toma então um nome condicionado por suas convicções mais profundas: será um “espírito'” um “guia”, um “caboclo”, um “preto velho”, um “santo” ou o “demônio”, conforme suas crenças. No caso era “Alice”, porque o médium era espírita; se fosse umbandista poderia ser “pai João”. E assim se explica o quarto elemento (o nome estranho que assina o recado).

Objetarão que esta explicação é complicada e a espírita é simples. Respondo: o fenômeno também é complexo e a simplicidade de uma explicação nunca foi critério de verdade. O fenômeno simples, com um só elemento, terá explicação simples; o fenômeno composto, com muitos elementos, terá que ser decomposto e ser explicado por partes. Em ciência é assim.

5. A PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER

O Sr. Francisco de Paula Cândido, mais conhecido como Francisco Cândido Xavier, ou simplesmente Chico Xavier, é nosso médium mais conhecido e idolatrado. Nasceu em Pedro Leopoldo, MG, em 1910. Dizem que não fez mais que o curso primário. De família católica, entrou em contato com o espiritismo em 1927. Desde 1959 vive em Uberaba. Leva uma vida simples, com muita dedicação aos que sofrem e de intensa atividade psicográfica. Seus livros psicografados já passam de 250 e são amplamente difundidos, principalmente pela Federação Espírita Brasileira, fato que, por si só, comprova sua fidelidade à doutrina codificada por AK [Allan Kardec]. Afirma-se que já tem mais de quinze milhões de exemplares vendidos. Não há outro autor que se compare. Em 1982 seu nome foi sugerido para Prêmio Nobel da Paz, com o endosso, segundo dizem, de mais de dez milhões de simpatizantes.

No prefácio de sua primeira obra psicografada, Parnaso de Além-Túmulo, o próprio Chico se apresenta como um moço com “o mais pronunciado pendor para a literatura”, com “a melhor boa vontade para o estudo”, que em casa “estudou o que pôde”. O Jornal das moças de 1931 publicava sonetos seus. Um amigo de Belo Horizonte, que o conheceu naqueles anos, deu-me estas informações:

– “Conheci o Francisco Xavier em 1933. Nessa época ele ainda trabalhava numa pequena casa de comércio, em Pedro Leopoldo. Na ocasião, em julho de 33, salvo engano, ele me deu para ler Um álbum de poesias dele. Eram poemas, sonetos, quase todos melhores do que a imitação de Guerra Junqueiro que publicou no Parnaso de além túmulo. Foi por intermédio de Francisco Xavier que conheci Augusto dos Anjos. Ele declamava grande parte do Eu. Lera tanto Augusto dos Anjos que o sabia de cor. Ainda me lembro muito de ouvi-lo declamar com entusiasmo o ‘Árvore da serra’. Em 1933 ele estava encantado com Augusto dos Anjos. Já por essa época ele lia o espanhol e o francês: assim me disse várias vezes. Conhecia bem a literatura brasileira e lia muito. Nós nos correspondíamos em fins de 1933 e 1934, e é pena que não tenha guardado as cartas dele, da época. Nelas, o tema era literatura e poder-se-ia ver bem que ele não era quase analfabeto, com apenas a instrução primária, conforme afirma no prefácio no Parnaso. É o que lhe posso informar por conhecimento próprio. Ainda devo acrescentar que lá por 1941 ou 42 visitei, com alunos do Seminário, a Fazenda do Estado, em Pedro Leopoldo, onde me encontrei com ele. Conversamos sobre santa Teresa e são João da Cruz. Eu acabara de ler as obras de santa Teresa e ele conhecia bem não só santa Teresa, mas também são João da Cruz”.

A propaganda espírita exalta a perfeição dos vários estilos na obra mediúnica de Chico Xavier. Dizem que Olavo Bilac, Humberto de Campos e outros mestres da nossa literatura reapareceram através do lápis de Chico Xavier em sua antiga perfeição. E propagam que até um Agripino Grieco reconheceu o inconfundível estilo de Humberto de Campos. Mas o que na realidade encontro nas declarações de Agripino Grieco é um pouco diferente. Diz ele, tex-tualmente, ao Diário da Noite, de São Paulo, de 26-6-1944 (no tempo do famoso processo que a família de Humberto de Campos moveu contra a Federação Espírita):

– “A Humberto de Campos, entretanto, penso que já bastariam os livros por ele escritos ainda em vida, para que sua glória se tornasse imperecível. Os livros póstumos ou pretensamente póstumos nada lhe acrescentam à glória, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: de todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio da mão ligeira de um médium, nenhum se equipara aos produzidos quando era o escritor que fazia a pena deslizar sobre o papel. O mesmo sucede com as obras do espírito de Vítor Hugo, ‘apanhadas’ aqui no Brasil e em português. Parecem-me todas de um Vítor Hugo em plena caducidade, com uma catarreira senil das mais alarmantes. Outra coisa: em geral esses livros só se reportam a coisas terrestres: não são livros do além, mas simplesmente do aquém, retrospectivos, autobiográficos, de um mundo que já conhecemos miudamente…”.

Outro crítico, o Sr. João Dornas Filho, comparou o Olavo Bilac póstumo de Chico Xavier com as produções do poeta vivo:

– “Pois bem, esse homem, que em vida e segundo a doutrina espírita estava sujeito às deficiências, aos erros, à contingência do estado de encarnação e só desencarnado poderia realizar ou iniciar o seu período de perfeição; esse homem que no estágio de imperfeição nunca assinou um verso imperfeito depois de morto ditou ao Sr. Chico Xavier sonetos inteirinhos abaixo de medíocres! Cheios de versos malmedidos, mal-rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia” (Folha da Manhã, SP, 19-4-1945).

É necessário assinalar mais um ponto importante. Já AK nos revela nas Obras póstumas (mas não ditadas depois de sua morte) como trabalhou sobre o material acumulado para codificar O livro dos espíritos: “Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes remodeladas no silencio da meditação” nasceu aquela obra fundante do espiritismo. Quando nos vêm mensagens do além, ou até mesmo revelações destinadas a “completar, explicar e desenvolver” a doutrina cristã, coisa que os espíritas pretendem com sua “terceira revelação”, fazemos questão de ter as novas “revelações” exatamente assim como vieram ou foram ditadas e não como foram depois “remodeladas” por algum mortal deste mundo. Coisas semelhantes aconteceram com obras de Chico Xavier. O jornal espírita O poder, de Belo Horizonte, de 10-5-1953 (n. 392), publicou um artigo do espírita Sousa de Prado, com notáveis revelações sobre o que acontece atrás dos bastidores do espiritismo nacional. Sousa de Prado revela que um dia foi procurado pelo presidente da Federação Espírita, Wantuil de Freitas, tendo na mão um maço de provas tipográficas. “Você sabe – dizia ele – que quem corrige todos os trabalhos recebidos pelo Chico Xavier é o Quintão”. Manuel Quintão também foi presidente da Federação. E Sousa de Prado lhe respondeu: “Sei, por sinal que, com tais correções, consegue desfigurar quase completamente o estilo dos espíritos que ditam as obras ao médium, enxertando-lhes termos esdrúxulos, que eles nunca usaram enquanto encarnados”. Confidenciou-lhe então o Sr. Wantuil de Freitas:

– Ora, como você sabe, o Quintão erra constantemente, principalmente no emprego da crase, e na pontuação; e eu tenho grande empenho em que isso saia correto. Por isso, fiz uma nova revisão, emendando os principais erros que encontrei. Como, porém, eu sou Um pouco fraco no português… e posso ter emendado coisas que estivessem certas, queria que você conferisse, comigo, as emendas que fiz”.

De tudo isso concluo que Chico Xavier é um cidadão bom e inteligente, poeta por inclinação natural, muito lido, capaz de reproduzir mediocremente, em estilos diversos, inúmeras páginas sobre assuntos bastante banais e que são revistas e corrigi das por outras pessoas mais competentes e melhor formadas.

A propaganda espírita é muito mais categórica e positiva que o próprio Chico Xavier. Os espíritas não têm dúvidas: aquelas mensagens são realmente dos espíritos do além. No prefácio de Parnaso de além túmulo o próprio Chico Xavier é bem mais reservado e prudente. Eis suas palavras:

– “O que psicografo será das personalidades que assinam os poemas? E o que não posso afiançar. O que afirmo categoricamente é que, em consciência, não posso dizer que são minhas, porque não despendi nenhum esforço intelectual ao grafá-las no papel. A sensação que sempre experimentei ao escrevê-las era a de que vigorosa mão impulsionava a minha”.

Aqui temos a sincera descrição do fenômeno. Mas é também sua explicação. O fenômeno certamente não foi produzido por forças do além. Qualquer bom psicólogo saberá explicá-lo. Chico Xavier deixa de ser um problema teológico e passa à competência da psicologia.

6. “NOSSO LAR”: UM EXEMPLO CONCRETO

Mas tomemos um exemplo concreto de uma das obras psicografadas por Chico Xavier, sua obra mais popular: Nosso lar, com 460.000 exemplares vendidos até 1985, ditada por um espírito chamado “André Luis”, que, segundo se afirma nos arraiais espíritas, teria sido em vida o conhecido médico Dr. Osvaldo Cruz. Nesta obra, “André Luís” relata uma multidão de acontecimentos, desde sua morte até seu ingresso, como cidadão, na fantástica colônia espiritual chamada “Nosso lar”.

Imediatamente depois da separação do corpo (morte), o espírito, agora “desencarnado”, de André Luís passou por um período bastante difícil, confuso e desorientado, sempre andando, sem saber por onde nem para onde. Era o estado de “erraticidade”, descrito abundantemente por AK. “Persistiam – conta ele – as necessidades fisiológicas, sem modificação. Castigava-me a fome todas as fibras, e, não obstante o abatimento progressivo, não chegava a cair definitivamente em absoluta exaustão. De quando em quando, deparavam-se-me verduras que me pareciam agrestes, em tomo de humildes filetes d’água a que me atirava sequioso. Devorava as folhas desconhecidas, colocava os lábios à nascente turva, enquanto mo permitiam as forças irresistíveis, a impelirem-me para frente. Muitas vezes suguei lama da estrada, recordei o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto. Não raro era imprescindível ocultar-me das enormes manadas de seres animalescos, que passavam em bando, quais feras insaciáveis” (p. 17; sigo a 4″ edição). Durou oito anos a peregrinação.

Até que encontrou outro espírito: Clarêncio, “um velhinho simpático que sorriu paternalmente”, que se apoiava num cajado de substância luminosa. Foi então transportado. Pararam “à frente de grande porta encravada em altos muros, cobertos de trepadeiras floridas e graciosas” (p. 20). Acomodaram-no num leito de emergência, “no pavilhão da direita”. Viu-se então num confortável aposento, “ricamente mobiliado”. Serviram-lhe “caldo reconfortante, seguido de água muito fresca”, portadora “de fluidos divinos”. À noite ouviu “divina melodia”. Levantou-se e chegou a um enorme salão, “onde numerosa assembléia meditava em silêncio”. Soube que era a hora da oração, dirigida pelo governador, através do rádio e da televisão, “com processos adiantados”.

No dia seguinte encontrou-se com o “irmão Henrique de Luna”, do Serviço de Assistência Médica daquela Colônia Espiritual. Soube então que, só naquela seção, “existem mais de mil doentes espirituais”. Examinado, recebeu o seguinte diagnóstico: “A zona dos seus intestinos apresenta lesões sérias com vestígios muito exatos de câncer; a região do fígado revela dilacerações; a dos rins demonstra características de esgotamento prematuro” (p. 30). Recebeu como remédio passes magnéticos.

Quero lembrar que se trata de descrições da vida do espírito, depois da morte: não de coisas desta terra.

Um dia foi passear: “Quase tudo melhorada cópia da Terra. Cores mais harmônicas, substâncias mais delicadas. Forrava-se o solo de vegetação… Aves de plumagens policromas cruzavam os ares… Identificava animais domésticos” (p. 38). Viu “vastas avenidas, enfeitadas de árvores frondosas”. Entidades numerosas iam e vinham…

Afinal soube que estava numa das muitas colônias espirituais. Esta chama-se “Nosso lar”, consagrada ao Cristo (p. 22) e fundada por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI, segundo consta dos “arquivos do ministério do esclarecimento” (p. 47). A colônia é dirigida por um governador (que naqueles dias comemorou o 114º aniversário de governança) assistido por 72 colaboradores. Divide-se em 6 ministérios, orientados cada qual por 12 ministros: o ministério da regeneração, do auxílio, da comunicação, do esclarecimento, da elevação e da união divina. É no ministério do auxílio que preparam as “reencarnações terrenas”. Há, na colônia, “mais de um milhão de criaturas” (p. 207).

No passado a colônia teve que agüentar muitos apertos. Houve maus governadores, com muita oposição, inclusive assaltos por parte de outros espíritos, “que tentaram invadir a cidade, aproveitando brechas nos serviços de Regeneração, onde grande número de colaboradores entretinha certo intercâmbio clandestino” (p. 48). Mas o governador “mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade, para emissão dos dardos magnéticos” (p. 49).

Um dia foi de aerobus ao bosque das águas. Era um “grande carro, suspenso do solo a uma altura de cinco metros mais ou menos e repleto de passageiros” (p. 50). Outro dia visitou uma casa particular: “Móveis quase idênticos aos terrestres”. Quadros, piano, livros. Com relação aos livros recebeu a seguinte informação: “Os escritores de má fé, os que estimam o veneno psicológico, são conduzidos imediatamente para as zonas obscuras do umbral”. Havia também sala de banho. Ao almoço serviram “caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos” (p. 86).

Também o problema da propriedade recebeu sua solução. “Nossas aquisições são feitas à base de horas de trabalho. O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons. ” Cada família espiritual pode conquistar um lar (nunca mais que um), apresentando trinta mil bônus-hora” (p. 100).

Existe também o serviço de recordações. Aplicam-se passes no cérebro, que restituem “trezentos anos de memória integral” (p. 103).

Certa vez encontrou um ancião, gesticulando, agarrado ao leito, como se fosse louco, gritando por socorro, pedindo ar, muito ar! O homem estava sendo vítima de uma “carga de pensamentos sombrios, emitidos pelos parentes encarnados” (p. 127). Recebeu então passes de prostração. Há também “água magnetizada” e “operações magnéticas” (p. 136).

Num daqueles dias apareceu na colônia uma católica desencarnada na Terra. Chegou benzendo-se e dizendo: – “Cruzes! Credo! Graças à Providência Divina, afastei-me do purgatório…” Revelou que, na Terra, foi mulher de muito bons costumes, que rezou incessantemente e deixou uns dinheirinhos para celebração de missas mensais; em suma, fez o possível para ser boa católica. Confessara-se todos os domingos e comungara. Mas maltratara os escravos. “Padre Amâncio, nosso virtuoso sacerdote, disse-me na confissão que os africanos são os piores entes do mundo, nascidos exclusivamente para servirem a Deus no cativeiro.” Morrera em 1888 e só em 1939 alcançou o “Nosso lar”. Fora longo seu “esforço purgatorial” (p. 164). Também, católica. . .

Num domingo o governador resolveu realizar o “culto evangélico” no ministério da regeneração. Havia meninos cantores das escolas de esclarecimento, que cantavam o hino “Sempre contigo, Senhor Jesus”, cantado por duas mil vozes. Depois de outra cerimônia do culto evangélico, cantaram o hino “A ti, Senhor, nossas vidas”. No fim a ministra veneranda entoou “A grande Jerusalém” (p. 208).

É assim no “Nosso lar”.

Nos outros volumes continua André Luís a descrever a vida e a atividade fantástica do mundo “depois da morte”.

Eis a literatura dos nossos espíritas. Este é o tipo de livros que a Federação brasileira propaga, aos milhares, pelo Brasil.

7. O SOBRINHO TAMBÉM PSICOGRAFAVA…

O Sr. Chico Xavier tem um sobrinho. Chama-se Amauri Pena. Nasceu em 1933, em Pedro Leopoldo. Com ano e meio foi morar em Sabará, MG. Quando tinha apenas dez anos, já lera o Parnaso de além túmulo, do tio. Aos 13 anos escrevia poemas. Inteligente, lia muito e começou a imitar o estilo de outros autores. Educado em ambiente espírita, com o brilhante exemplo do tio à vista, foi persuadido de ser um grande médium. E começou a “psicografar”. Segundo um jornal espírita, “recebeu composições de mais de cinqüenta poetas brasileiros e portugueses, cada qual em seu próprio e inconfundível estilo. Recebeu também uma epopéia camoniana, em estilo quinhentista”. Cruz e Sousa, Gonçalves Dias, Castro Alves, Augusto dos Anjos, Olavo Bilac, Luís Guimarães Jr., Casemiro Cunha, Inácio Bittencourt, Cícero Pereira, Hermes Fontes, Fabiano de Cristo, Anália Franco e até Bocage e Rabindranath Tagore apressavam-se em procurar o sobrinho de Chico Xavier para fazer uns versos… Síntese, um boletim espírita de Belo Horizonte, dava ao médium a necessária publicidade.

Iam as coisas nas mais risonhas esperanças. E eis que, num belo dia de 1958, Amauri Pena procura a imprensa profana para fazer sensacionais declarações: “Tudo o que tenho psicografado até hoje – declarou – apesar das diferenças de estilo, foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas de outro mundo”. E explicava: “Depois de ter-me submetido a esse papel mistificador, durante anos, usando apenas conhecimentos literários, resolvi, por uma questão de consciência, contar toda a verdade”.

E o sobrinho de Chico Xavier esclareceu mais: “Sempre encontrei muita facilidade em imitar estilos. Por isso os espíritas diziam que tudo quanto saía do meu lápis eram mensagens ditadas pelos espíritos desencarnados. Revoltava-me contra essas afirmativas, porque nada ouvia e sentia de estranho, quando escrevia. Os espíritas, entretanto, procuravam convencer-me de que era médium. Levado a meu tio, um dia, assegurou-me ele, depois de ler o que eu escrevera, que deveria ser seu substituto. Isso animou bastante os espíritas. Insistiam para que fosse médium”.

O jovem e improvisado médium Amauri continua na descrição de sua estranha aventura: “Passei a viver pressionado pelos adeptos da chamada terceira revelação. A situação torturava-me e, várias vezes, procurando fugir àquele inferno interior, entreguei-me a perigosas aventuras. Diversas vezes, saí de casa, fugindo à convivência de espíritas. Cansado, enfim, cedi, dando os primeiros passos no caminho da farsa constante. Teria 17 anos. Ainda assim, não me vi com forças para continuar o roteiro. Perseguido pelo remorso e atormentado pelo desespero, cometi desatinos. Em algumas oportunidades, tentei recuar, sucumbindo, atordoado. Vi-me, então, diante de duas alternativas: mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre ou levantar-me corajosamente para penitenciar-me diante do mundo e de mim mesmo, libertando-me defi-nitivamente. Foi o que resolvi fazer, procurando um jornal mineiro e revelando toda a farsa. Sei das reações que minhas declarações causarão. Mas não me importo. O certo é que, enquanto me sacrificava pela propaganda de uma mentira, não me julgavam maluco. Não desmascaro meu tio como homem, mas como médium. Chico Xavier ficou famoso pelo seu livro Parnaso de além túmulo. Tenho uma obra idêntica e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia” .

Eis as principais declarações de Amauri Pena.

Claro que não podia faltar a reação espírita. Um dos mais notáveis escritores espíritas do Brasil (“Irmão Saulo”) encontrou logo a explicação mais satisfatória do ponto de vista espírita. Sustenta que a mediunidade de Amauri é “inegável e irretratável”. E explica que o fenômeno espírita “não depende da opinião dos médiuns, e não raro contraria mesmo essa opinião. O fenômeno mediúnico é um fato em si. O caso Amauri é um exemplo disso. Pouco importa que ele se retrate, que se diga autor das comunicações recebidas. O que importa é a análise das comunicações em seus próprios conteúdos, bem como das circunstâncias em que foram dadas”. Não adianta negar a mediunidade, esclarece o espírita, “mesmo que ele não a aceita, mesmo que ele a queira negar”, será e continuará médium. E o Reformador, órgão da Federação Espírita Brasileira, se consolou, ponderando que também Jesus foi traído por um de seus apóstolos… E o Amauri é classificado como “vítima de sua própria afinidade com os obsessores que o trazem acorrentado à vida irregular”.

Duas são as lições que podemos colher do rumoroso caso:

1. Amauri Pena prova que é relativamente fácil imitar o estilo de outros. É mais uma questão de exercícios que de espíritos. Lá mesmo, na redação, diante dos jornalistas, imitou vários estilos. Diz ele: “Tenho uma obra idêntica (ao Parnaso de além túmulo) e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia”. Um ilustre literato francês assegura que os “escritores vulgares e incapazes de estilo pessoal conseguem imitar admiravelmente o estilo de outrem. O pasticho é, efetivamente, um dom que todos podem ter”.

2. É inútil discutir com espíritas. Atitudes preconcebidas e totalmente anti-científicas esterilizam qualquer discussão séria. Declara Amauri Pena ter consciência de ser ele mesmo o autor dos versos, diz que sempre teve facilidade em imitar estilos, confessa que para isso se utiliza de seus conhecimentos literários – e os espíritas insistem em proclamá-lo médium autêntico, instrumento de Rabindranath Tagore! Nem mesmo AK, cem anos atrás, teria procedido assim. O argumento em que Kardec mais insistia era a passividade e a inconsciência do médium, a completa independência da mensagem que, mesmo contra a vontade do médium e contra suas idéias conscientes, ficava surpreendido ao ver a “comunicação”. Já vimos isso. Poderia recordar muitas passagens nas quais o codificador constantemente argumenta com o fato da “independência absoluta da inteligência que se manifesta”. Foi por isso – e só por isso – que Kardec chegou à conclusão de que esta “inteligência independente” devia ser distinta da alma do médium e, portanto, um espírito desencarnado. Semelhante raciocínio teria ficado totalmente sem base e sem valor, se o médium tivesse respondido tranqüilamente (como Amauri Pena): “Mas tudo quanto tenho escrito foi criado por minha própria imaginação e disso tenho plena consciência”. Falando, por exemplo, do “sonambulismo desperto”, um estado em que “as faculdades intelectuais adquirem um desenvolvimento anormal”, confessa Kardec (na introdução ao Livro dos espíritos, p. 41): “Concordamos em que, efetivamente, muitas ma-nifestações espíritas são explicáveis por esse meio. Contudo, numa observação cuidadosa e prolongada mostra grande cópia de fatos em que a intervenção do médium, a não ser como instrumento Passivo, é materialmente impossível”. Ora, precisamente este estado puramente passivo não é reconhecido pelo sobrinho de Chico Xavier. “Revoltava-me (diz ele) contra essas afirmativas (dos espíritas) porque nada ouvia e sentia de estranho quando escrevia”.

Mas nossos espíritas insistem: “Pouco importa que ele se retrate, que se diga autor das comunicações recebidas, mesmo que ele não aceite, ainda que queira negar: ele é um grande médium”!

Aqui acabou-se a ciência. Venha, pois, Rabindranath Tagore…

Kloppenburg, Frei Boaventura. “Espiritismo: orientações para católicos”
7ª Ed., 2002. p. 77-83

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

297 comentários em “Sobre espiritismo e catolicismo”

  1. CARO IRMÃO MESSIAS,

    SE VOCÊ REPARAR NO SEU COMENTÁRIO ANTERIOR, NOTARÁ QUE VOCÊ EMPREGOU MAIS DE 150 LINHAS PARA DENEGRIR O ESPIRITISMO E MASSACRAR A FIGURA DE ALAN KARDEC COM PALAVRAS TÃO CRUEIS E INDIGNAS DE UM CRISTÃO QUE SEGUE OS ENSINAMENTOS DE JESUS.

    VALE LEMBRAR CARO IRMÃO, QUE KARDEC ANTES DE CODIFICAR A DOUTRINA ESPÍRITA, ERA CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO DE BERÇO.

    EM MEUS COMENTÁRIOS, JAMAIS TIVE A INTENÇÃO DE DENEGRIR A IMAGEM DA IGREJA CATÓLICA.

    SE DEIXOU TRANSPARECER, PEÇO AQUÍ MINHAS DESCULPAS.

    O QUE EU QUÍS DEMONSTRAR FOI QUE OS ENSINAMENTOS DEIXADOS POR JESUS FORAM SENDO, MUITAS VEZES, ATRAVÉS DAS VÁRIAS TRADUÇÕES OCORRIDAS NO PASSADO, “INTERPRETADOS” DE MANEIRA A SATISFAZER OS INTERESSES DE ALGUNS.

    COM TODO RESPEITO, MAS, VEJA BEM CARO IRMÃO MESSIAS:

    A) HÁ POUCO TEMPO ATRÁS A BÍBLIA SÓ PODIA SER LIDA POR UM PADRE OU REPRESENTANTE DA IGREJA CATÓLICA.

    B) AS MISSAS ERAM REALIZADAS COM O PADRE DE COSTAS PARA O POVO NUMA DEMONSTRAÇÃO DE SUPERIORIDADE DAQUELES QUE REPRESENTAVAM A IGREJA.

    C) A MULHER ATÉ HOJE NÃO PODE CELEBRAR UMA MISSA OU TER PODER DE VOTAÇÃO NAS ESCOLHAS DOS PAPAS, DEMOSTRANDO QUE A MULHER PARA A IGREJA CATÓLICA, AINDA É UM SER INFERIOR AO HOMEM.

    D) NA IDADE MÉDIA A IGREJA CATÓLICA MASSACROU E DIZIMOU TODOS AQUELES QUE SE OPUSERAM À SUA DITADURA CRISTÃ, DETURPANDO OS ENSINAMENTOS DE JESUS.

    E) A IGREJA CATÓLICA SE OMITIU DURANTE OS TEMPOS NEGROS DO NAZISMO DE HITLER DEIXANDO DE DEFENDER COM FERVOR TODOS AQUELES INDEFESOS QUE ESTAVAM SENDO MASSACRADOS.

    TUDO ISSO NÃO SOU EU QUEM DIZ, MAS ESTÁ GRAVADO NAS MEMÓRIAS DA HISTÓRIA E VOCÊ CARO IRMÃO, SABE QUE É VERDADE.

    O FATO DO HOMEM NO PASSADO NÃO TER A MESMA MENTALIDADE E CONHECIMENTOS NO QUE TANGE À SUA RAZÃO A QUAL TEMOS HOJE NA ATUALIDADE, É UMA EVIDÊNCIA QUE SE DEIXA TRANSPARECER EM TODOS OS SENTIDOS.

    SE OS HOMENS DO PASSADO (há 2.000 anos atrás) NÃO TIVESSEM EM UM ESTÁGIO INFERIOR QUANTO À RAZÃO, ELES (todos, sem excessão) TERIAM COMPREENDIDO E ACEITADO TODAS AS VERDADES QUE JESUS TROUXE E JAMAIS O TERIAM CRUCIFICADO.

    MAS, NOTE CARO IRMÃO, ATÉ MESMO AQUELES QUE POR JESUS FORAM ESCOLHIDOS PARA RECEBER E REPASSAR SEUS ENSINAMENTOS ATRAVÉS DOS EVANGELHOS DEIXAVAM ESCAPAR, EM CERTAS OCASIÕES, MOMENTOS DE DÚVIDAS E INCERTEZAS NAS VERDADES QUE O MESTRE LHES TRANSMITIAM.

    COMO VEMOS NA TRAIÇÃO DE JUDAS, OU NA NEGAÇÃO DE PEDRO.

    POR ISSO QUE JESUS NOS PROMETEU UM OUTRO CONSOLADOR, QUE NO FUTURO, QUANDO O HOMEM ENTÃO JÁ ESTARIA MAIS PREPARADO ESPIRITUALMETE, RELEMBRARIA-NOS TUDO O QUE ELE NOS DEIXOU E TRANSMITIRIA TAMBÉM NOVAS VERDADES.

    PORQUE EM MATERIA DE EVOLUÇÃO ESPIRITUAL, JESUS NOS CONSIDERAVA MAIS CRIANÇAS DO QUE CRUÉIS.

    POR ISSO ELE DISSE DENTRE SUAS ÚLTIMAS PALAVRAS: “PAI, PERDÔA-OS, ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM”.

    POR ISSO CARO IRMÃO MESSIAS, A HUMANIDADE NÃO ESTAVA PREPARADA PARA RECEBER TODOS OS CONHECIMENTOS DE DEUS DE UMA ÚNICA VEZ.

    PRIMEIRO TIVEMOS QUE RECEBER OS ENSINAMENTOS ATRAVÉS DE MOISÉS, QUE PARA REPASSAR OS DEZ MANDAMENTOS PARA AQUELES HOMENS DUROS E RUDES DE CORAÇÃO, TEVE MUITAS VEZES QUE USAR DA FORÇA E DA VIOLÊNCIA PARA DOUTRINÁ-LOS. (Note que Moisés matou muitos que se opunham a aceitar seus ensinamentos que eram validados na teoria do “olho por olho”, conforme relatos bíblicos)

    EM SEGUNDO, VEIO JESUS QUE DEMONSTROU TODOS OS MANDAMENTOS EM EXEMPLOS CONCRETOS E OS RESUMIU EM APENAS DOIS: “AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E O PRÓXIMO COMO A SÍ MESMO”.

    EM TERCEIRO VEIO O ESPIRITISMO, QUE PARA NÓS É O CONSOLADOR PROMETIDO POR JESUS, QUE “ABRIU AS TUMBAS VAZIAS”, DEMONSTRANDO QUE EXISTE UM MUNDO ESPIRITUAL, QUE O ESPÍRITO É IMORTAL E QUE PARA CHEGAR AO PAI ELE DEVE SEMPRE CAMINHAR EM BUSCA DA PERFEIÇÃO POIS NINGUÉM ESTÁ DESAMPARADO DA MISERICÓRDIA DE DEUS.

    POR ISSO, NINGUÉM JAMAIS SERÁ CONDENADO A VIVER ETERNAMENTE EM UM INFERNO ONDE HAVERÁ DORES E RANGER DE DENTES.

    POIS COMO JESUS MESMO NOS GARANTIU: “NENHUMA DE MINHAS OVELHAS SE PERDERÁ”.

    UM GRANDE ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  2. Prezado Sebastião,

    Veja, o que as pessoas estão tentando te mostrar é precisamente que as suas duas frases “EM MEUS COMENTÁRIOS, JAMAIS TIVE A INTENÇÃO DE DENEGRIR A IMAGEM DA IGREJA CATÓLICA” e “O QUE EU QUÍS DEMONSTRAR FOI QUE OS ENSINAMENTOS DEIXADOS POR JESUS FORAM SENDO, MUITAS VEZES, ATRAVÉS DAS VÁRIAS TRADUÇÕES OCORRIDAS NO PASSADO, “INTERPRETADOS” DE MANEIRA A SATISFAZER OS INTERESSES DE ALGUNS” são contraditórias. Ou você não deseja atacar a Igreja Católica, ou você deseja demonstrar que a Igreja Católica deturpou a Mensagem Evangélica. As duas coisas ao mesmo tempo, não pode.

    Em particular, o que a Igreja sempre reservou para si foi a interpretação, e não a mera leitura das Escrituras Sagradas; e continua sendo assim. A Santa Missa ainda é rezada com o padre de frente para Deus. Os sacerdotes são, sim, ontologicamente superiores aos leigos. A mulher não tem nada de “inferior” na Igreja, até porque a criatura mais sublime para os católicos é precisamente uma Mulher – a Virgem Santíssima. A Igreja não “massacrou” e nem “dizimou” ninguém, nem nunca houve uma “ditadura cristã”, e a Igreja não se omitiu durante o Nazismo coisa nenhuma.

    Portanto, tu estás somente repetindo um monte de calúnias anti-clericais, parciais enquanto citações históricas e totalmente falsas e caluniosas nas conclusões.

    Ademais, espiritismo e catolicismo são total e completamente irreconciliáveis. Se um é verdadeiro, o outro é necessariamente falso e mentiroso. Admitir isso não é agressão, mas simples respeito à lógica dos fatos.

    Abraços,
    Jorge

  3. CARA IRMÃO MALU,

    NÓS ESPÍRITAS TAMBÉM AMAMOS MARIA E A CONSIDERAMOS UM ESPÍRITO MUITO ELEVADO.

    QUERO DIZER QUE FOI O PRÓPRIO MESTRE JESUS QUEM ACEITOU DO PAI A MISSÃO DE ENCARNAR NA TERRA PARA TRAZER À HUMANIDADE SEUS ENSINAMENTOS E DESDE O INÍCIO ELE JÁ SABIA TUDO O QUE TERIA QUE ENFRENTAR POIS ESTAVA DIANTE DE HOMENS DUROS DE CORAÇÃO ENRAIGADOS PELA POBREZA DE ESPÍRITO EM QUE SE ENCONTRAVAM.

    E ISSO JESUS FEZ COM MUITA SABEDORIA E BONDADE.

    QUANTO ÁS APARIÇÕES ESPIRITUAIS DEIXO AQUÍ AS MESMAS INFORMAÇÕES QUE FORAM REPASSADAS AO SENHOR MESSIAS:

    OS MÉDIUNS NÃO POSSUEM A CAPACIDADE DE OBRIGAR NENHUM ESPÍRITO A SE COMUNICAR COM ELES.
    SÃO OS ESPÍRITOS QUE VEM DE LIVRE E EXPONTÂNEA VONTADE QUANDO QUEREM TRANSMITIR UMA PALAVRA DE CONSOLO E DE AMOR, POIS COMO CHICO XAVIER MESMO DISSE: “O TELEFONE SÓ TOCA DO LADO DE LÁ”.
    E TODAS AS INFORMAÇÕES REPASSADAS PELOS ESPÍRITOS TEM A TOTAL ANUÊNCIA DE JESUS, JÁ QUE PARA NÓS ELE É O GOVERNADOR DA TERRA NO MUNDO ESPIRITUAL.

    QUE PROBLEMAS HÁ DOS ESPÍRITOS NOS TRAZEREM UMA PALAVRA DE AMOR EXEMPLIFICADOS POR JESUS?

    NÃO ENTENDEMOS PORQUE VOCÊS CATÓLICOS SE SENTEM TÃO OFENDIDOS PELO FATO DE HAVER ESPÍRITOS DE LUZ NOS TRAZENDO TANTAS INFORMAÇÕES NOVAS QUE SÓ NOS FAZ SENTIRMOS MELHOR E MAIS PRÓXIMO DE DEUS.

    ACHAM REALMENTE QUE JESUS SE SENTE MENOSPREZADO E INFERIORIZADO POR ISSO?

    ACREDITO QUE NÃO JÁ QUE EM TODAS AS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS O TEOR DAS MENSAGENS SÃO DE AMOR E CARIDADE TÃO EXEMPLIFICADOS POR JESUS.

    OBS: ESTOU ME REFERINDO À DOUTRINA ESPÍRITA KARDECISTA, JÁ QUE OUTRAS DENOMINAÇÕES QUE SE DIZEM ESPÍRITAS FOGEM DO MEU CONHECIMENTO.

    UM ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  4. Bom dia, “Paz a esta casa.” São Mateus 10, 12.

    Senhor Sebastião:
    O Jorge sintetizou todas as respostas às suas “verdades históricas”. Quer saber a verdade? Não, né? Bom, se desejas realmente conhecer o outro lado, pois no seu penúltimo post mostrou só os dos caluniadores, veja artigos que estão no Veritatis (www.veritatis.com.br) ou na Montfort (www.montfort.org.br) ou em outro site de apologética católica.
    Demonstre o amor e caridade que o senhor diz que segue e informe-se da verdade. Vá fundo e não fique nas acusações superficiais e de “ventilador” ou “metralhadora giratória”.
    Se fores sincero.
    Senão for … Pena, desperdiçamos pérolas!
    Cristo Jesus, o Filho de Deus, o abençoe.

  5. QUE PROBLEMAS HÁ DOS ESPÍRITOS NOS TRAZEREM UMA PALAVRA DE AMOR EXEMPLIFICADOS POR JESUS?

    Simples, como já postei, JESUS é o ponto culminante de toda a revelação, não há mais necessidade de espíritos vindos ao nosso mundo para comunicar isto ou aquilo, e quem crê em JESUS e seguir seus ensinamentos e obter como seu SENHOR e Salvador estará seguindo a ELE verdadeiramente, caso contrário será apenas parcialmente, e quem NELE crer mesmo na hora da dor, da perda de um ente querido, experimentara uma grande consolação por meio de JESUS CRISTO e do ESPÍRITO SANTO consolador, e se sentirá unido ao seu ente querido por meio da Comunhão dos Santos, podendo este orar por seus ente queridos e estes orarem por nós nos céus.

    ACHAM REALMENTE QUE JESUS SE SENTE MENOSPREZADO E INFERIORIZADO POR ISSO?

    Não, mas quem não crê que JESUS é seu SENHOR e Salvador, e seguir fielmente sua mensagem e preceitos, estará de certa forma o menosprezando, tudo gira em torno de CRISTO, ELE é verdadeiramente DEUS e verdadeiramente homem, venho para morrer em uma cruz para nós salvar de nossos pecados, não são inúmeras reencarnações que seremos purificados, mas por meio da fé em CRISTO e na prática de seus ensinamentos tornando a cada dia Santos como seu PAI é Santo, pois se depender do ser humano para se tornar Santos, sem a graça de DEUS e sem os méritos da Salvação eterna que CRISTO alcançou para nós o ser humano estará fadado a se reencarnar (se houvesse reencarnação) por toda eternidade, mas CRISTO nos prometeu em nos levar junto DELE quem NELE cresce e praticasse seus ensinamentos, louvado seja DEUS por isto.

  6. Prezado Sebastião,

    Entenda: nós, católicos, não consideramos a Virgem Santíssima “um espírito muito elevado”. A Virgem Santíssima é mãe de Deus. Portanto, não diga que “nós (os espíritas) também consideramos Maria um espírito muito elevado”. Não há nenhum “também”. Nós, católicos, sabemos que a Virgem Santíssima é a Imaculada Mãe de Deus; vocês, espíritas, dizem que Ela é “um espírito muito elevado”. Há uma diferença abismal entre as duas coisas.

    E Nosso Senhor é Deus de Deus, Luz da Luz, Deus Verdadeiro de Deus Verdadeiro – como rezamos no Credo. Quando, portanto, vocês espíritas afirmal que Ele é “um espírito muito evoluído” que encarnou-se diversas vezes (tal e qual nós – segundo vocês – encarnamo-nos diversas vezes), vocês estão blasfemando, porque ou estão negando a Divindade de Nosso Senhor, ou atribuindo pecado (e sucessivas purificações) ao Deus Altíssimo.

    Você consegue perceber isso?

    Repito: espiritismo e catolicismo são completamente irreconciliáveis, e dizer que um é verdadeiro é a mesma coisa que dizer que o outro é falso. Não dá para serem os dois verdadeiros ao mesmo tempo.

    Abraços,
    Jorge

  7. Entedeu agora, Sr. Sebastião – o espírita bonzinho que bate e sopra – ou o Jorge vai ter que desenhar?

  8. CARO IRMÃO JORGE,

    EM CERTAS PASSAGENS DA BÍBLIA VEMOS JESUS CONVERSANDO E ROGANDO AO PAI, OU SEJA, COM DEUS, LOGO JESUS NÃO É DEUS PORQUE DEUS SÓ EXISTE UM.

    JESUS ERA FILHO DE DEUS ASSIM COMO TAMBÉM SOMOS.

    PORTANTO CARO IRMÃO, MARIA SANTÍSSIMA NÃO ERA MÃES DE DEUS E SIM MÃE DE JESUS.

    JESUS VEIO PARA MOSTRAR QUE SÓ EXISTE UM DEUS E SE ELE TAMBEM ERA DEUS, ENTÃO TEMOS NOS ENSINAMENTOS CRISTÃOS MUITA INCOERÊNCIA NÃO ACHA?

    E, RESPONDENDO AS SUAS INDAGAÇÕES, O ESPIRITISMO JAMAIS NEGOU A DIVINDADE DE JESUS E NÃO ATRIBUÍMOS SUCESSIVOS PECADOS A DEUS POIS OS PECADOS SÃO ADQUIRIDOS PELO HOMEM, É ELE QUE É RESPONSÁVEL PELOS DESVIOS DECORRENTES DO MAU USO DE SEU LIVRE-ARBÍTRIO POIS COMO DISSEMOS NO ESPIRITISMO: “A SEMEADURA E FACULTATIVA MAS A COLHEITA É OBRIGATÓRIA”.

    UM ABRAÇO FRATERNO

    SEBASTIÃO

  9. Sr. Sebastião,
    1. Não denegri nada. Não fui eu quem inventou as palavras do Allan Kardec. O que eu disse dele – seu racismo – foi retirado dos textos dele mesmo. Os comentários são do Orlando Fedeli que citei na referência. Comentários esses reais, uma vez que os textos do Allan Kardec
    E o que quem a ver o fato dele ter sido católico antes do espiritismo? Não vai me dizer que seus textos racistas foram da época em que era católico!
    2. Você não só quis denegrir a imagem da igreja como continuou a denegrir em sua resposta com mentiras e preconceitos inventados por iluministas, protestantes, marxistas espíritas e outros “istas” anti-clericais.
    3. Sobre as traduções interpretadas para satisfazer os interesses de alguns, você não apresentou prova alguma.
    4. Sobre a leitura da Bíblia, o Jorge já lhe refutou.
    5. Sobre a missa “de costas”: o padre ficava era diante do altar sagrado e do Sacrário, assim como os fiéis. Note que os fiéis também ficam “de costas” para os que estão atrás.
    6. Sobre a mulheres, o Jorge também já refutou.
    7. Sobre o “massacre da Idade Média”, é melhor você estudar. Recomendo o livro “Para Entender a Inquisição”, do Felipe Aquino.
    8. Sobre a “omissão” da Igreja, vou postar em outro comentário por ser um pouco longo.
    9. Essas mentiras não é você quem diz. Você só as recebe passivamente e as repete sem verificar a veracidade dessas acusações. Você é um dos caíram no famoso ensinamento de Goebbels: “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”.
    10. Agora vem você novamente com a mentalidade evolucionista do século XIX, Para novamente tentar mostrar superioridade. Jesus também não falou nada de espiritismo para consolar. Esse Espírito consolador é o Espírito Santo e não o espírito de nenhum mortal, o que faz toda a diferença.

  10. Prezado Sebastião,

    Não vou entrar em detalhes – agora – sobre a Santíssima Trindade. Primeiro porque a opinião de um espírita sobre as Escrituras Sagradas e nada têm o mesmo valor e, segundo, porque os católicos crêem que Nosso Senhor é Deus – você consegue entender isso? – e, portanto, catolicismo e espiritismo são completamente incompatíveis.

    E outra coisa: como é que você pode dizer, no mesmo comentário, que “Jesus não é Deus” e, dois parágrafos abaixo, que “o espiritismo jamais negou a divindade de Jesus”?!

    Abraços,
    Jorge

  11. CARA IRMÃ MALU,

    COMO JÁ TENHO PERCEBIDO EM OUTROS COMENTÁRIOS SEUS POSTADOS ANTERIORMENTE, NOTA-SE A TOTAL INTOLERÂNCIA RELIGIOSA QUE VOCÊ USA PARA REBATER UMA OPINIÃO DAQUELES QUE PERTENCEM A OUTRAS DOUTRINAS RELIGIOSAS, USANDO MUITAS VEZES DE TERMOS DEBOCHANTES E SARCÁSTICOS COMO MEIO DE ATINGIR SEUS OBJETIVOS.

    NÃO CARA IRMÃ MALU, PODE FICAR TRANQUILA E CONVICTA DE QUE O JORGE NÃO TERÁ QUE ME DESENHAR POIS ELE, ASSIM COMO EU, SOMOS MEROS MORTAIS EM BUSCA DA PERFEIÇÃO.

    UM ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  12. sobre a Igreja e os judeus, vejamos os que alguns judeus disseram:

    1 – Albert Einstein: “Quando aconteceu a revolução na Alemanha, olhei com confiança as universidades, pois sabia que sempre se orgulharam de sua devoção por causa da verdade. Mas as universidades foram amordaçadas. Então, confiei nos grandes editores dos diários que proclamavam seu amor pela liberdade. Mas, do mesmo modo que as universidades, também eles tiveram que se calar, sufocados em poucas semanas. Somente a Igreja permaneceu firme, em pé, para fechar o caminho às campanhas de Hitler que pretendiam suprimir a verdade.
    Antes eu nunca havia experimentado um interesse particular pela Igreja, mas agora sinto por ela um grande afeto e admiração, porque a Igreja foi a única que teve a valentia e a constância para defender a verdade intelectual e a liberdade moral.”

    2 – Isaac Herzog: “O povo de Israel nunca se esquecerá o que Sua Santidade [Pio XII] e seus ilustres delegados, inspirados pelos princípios eternos da religião que formam os fundamentos mesmos da civilização verdadeira, estão fazendo por nossos desafortunados irmãos e irmãs nesta hora, a mais trágica de nossa história, que é a prova viva da divina Providência neste mundo.” [Isaac Herzog, Gran Rabino da Palestina, em 28 de fevereiro de 1944; “Actes et documents du Saint Siege relatifs a la Seconde Guerre Mondiale”, X, p. 292.]

    3 – Alexander Shafran: “Nestes tempos duros, nossos pensamentos, mais que nunca, voltam-se com respeitosa gratidão ao Soberano Pontífice, que fez tanto pelos judeus em geral… No nosso pior momento de provação, a generosa ajuda e o nobre apoio da Santa Sé foram decisivos. Não é fácil encontrar as palavras adequadas para expressar o alívio e o consolo que o magnânimo gesto do Supremo Pontífice nos deu, oferecendo vastos subsídios para aliviar os sofrimentos dos judeus deportados. Os judeus romenos jamais esquecerão esses fatos de importância histórica.” [Alexander Shafran, Gran Rabino de Bucarest, em 7 de abril de 1944; “Actes et documents du Saint Siege relatifs a la Seconde Guerre Mondiale”, X, p. 291-292]

    4 – Juez Joseph Proskauer: “Temos ouvido em muitas partes que o Santo Padre [Pio XII] foi omisso na salvação dos refugiados na Itália, e sabemos de fontes que merecem confiança que este grande Papa estendeu suas mãos poderosas e acolhedoras para ajudar aos oprimidos na Hungria”. [Juez Joseph Proskauer, presidente do “American Jewish Committee”, na Marcha de Conscientização de 31 de julho de 1944 em Nova York]

    5 – Giuseppe Nathan: “Dirigimos uma reverente homenagem de reconhecimento ao Sumo Pontífice [Pio XII], aos religiosos e religiosas que puseram em prática as diretrizes do Santo Padre, somente viram nos perseguidos a irmãos, e com arrojo e abnegação atuaram de forma inteligente e eficaz para socorrer-nos, sem pensar nos gravíssimos perigos a que se expunham.” [Giuseppe Nathan, Comissário da União de Comunidades Israelitas Italianas, 07-09-1945]

    6 – A. Leo Kubowitzki: “Ao Santo Padre [Pio XII], em nome da União das Comunidades Israelitas, o mais sentido agradecimento pela obra levada a cabo pela Igreja Católica em favor do povo judeu em toda a Europa durante a Guerra”. [A.Leo Kubowitzki, Secretario Geral do “World Jewish Congress” (Congresso Judeu Mundial ), ao ser recebido pelo Papa em 21-09-1945]

    7 – William Rosenwald: “Desejaria aproveitar esta oportunidade para render homenagem ao Papa Pio XII por seu esforço em favor das vítimas da Guerra e da opressão. Proveu ajuda aos judeus na Itália e interveio a favor dos refugiados para aliviar sua carga”. [William Rosenwald, presidente de “United Jewish Appeal for Refugees”, 17 de março de 1946, citado em 18 de março no “New York Times”.

    8 – Eugenio Zolli: “Podem ser escritos volumes sobre as multiformes obras de socorro de Pio XII. As regras da severa clausura cairam, todas e cada uma das coisas estão a serviço da caridade. Escolas, oficinas administrativas, igrejas, conventos, todos têm seus hóspedes. Como uma sentinela diante da sagrada herança da dor humana, surge o Pastor Angélico, Pio XII. Ele viu o abismo de desgraça ao qual a humanidade se dirige. Ele mediu e prognosticou a imensidão da tragédia. Ele fez de si mesmo o arauto da voz da justiça e o defensor da verdadeira paz”. [Eugenio Zolli, em seu livro “Before the Dawn” (Antes da Aurora), 1954; seu nome original era Israel Zoller, Gran Rabino de Roma; durante a Segunda Guerra Mundial; convertido ao cristianismo em 1945, foi batizado como “Eugenio” em honra de Eugenio Pacelli, Pío XII]

    9 – Golda Meir: “Choramos a um grande servidor da paz que levantou sua voz pelas vítimas quando o terrível martírio se abateu sobre nosso povo”. [Golda Meier, ministra do Exterior de Israel, outubro de 1958, ao morrer Pío XII]

    10 – Pinchas E. Lapide: “Em um tempo em que a força armada dominava de forma indiscriminada e o sentido moral havia caído ao nível mais baixo, Pio XII não dispunha de força alguma semelhante e pôde apelar somente à moral; se viu obrigado a contrastar a violência do mal com as mãos desnudas. Poderia ter elevado vibrantes protestos, que pareceriam inclusive insensatos, ou melhor proceder passo a passo, em silêncio. Palavras gritadas ou atos silenciosos. Pio XII escolheu os atos silenciosos e tratou de salvar o que poderia ser salvo.” [Pinchas E. Lapide, historiador hebreu e consul de Israel em Milão, em sua obra “Three Popes and Jews” (Três Papas e os Judeus), Londres 1967; ele calcula que Pío XII e a Igreja salvaram com suas intervenções 850.000 vidas].

    11 – Sir Martin Gilbert: “O mesmo Papa foi denunciado por Joseph Goebbels – ministro de Propagando do governo nazista – por haver tomado a defesa dos judeus na mensagem de Natal de 1942, onde criticou o racismo. Desempenhou também um papel, que descrevo com alguns detalhes, no resgate das três quartas partes dos judeus de Roma”. [Sir Martin Gilbert, historiador judeu inglês, especialista no Holocausto e a Segunda Guerra Mundial, em uma entrevista em 02-02-2003 no programa “In Depth”, do canal de televisão C-Span]

    12 – Paolo Mieri: “O linchamento contra Pio XII? Um absurdo. Venho de uma família de origem judia e tenho parentes que morreram nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Esse Papa [Pio XII] e a Igreja que tanto dependia dele, fizeram muitíssimo pelos judeus. Seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas e quase um milhão de judeus salvos graças à estrutura da Igreja e deste Pontífice. Se recrimina a Pio XII por não ter dado um grito diante das deportações do gueto de Roma, mas outros historiadores têm observado que nunca viram os antifacistas correndo à estação para tratar de deter o trem dos deportados. Um dos motivos por que este importante Papa foi crucificado se deve ao fato de que tomou parte contra o universo comunista de maneira dura, forte e decidida.” [Paolo Mieri, periodista judeu italiano, ex-diretor do “Corriere della Será”, apresentando o livro “Pio XII; Il Papa degli ebrei” (Pio XII; O Papa dos hebreus), de Andrea Tornielli, a 6 de junho de 2001.]

    13 – David G. Dalin: “Pio XII não foi o Papa de Hitler, mas o defensor maior que já tiveram os judeus, e precisamente no momento em que o necessitávamos. O Papa Pacelli foi um justo entre as nações a quem há de reconhecer haver protegido e salvado a centenas de milhares de judeus. É difícil imaginar que tantos líderes mundiais do judaísmo, em continentes tão diferentes, tenham se equivocado ou confundido a hora de louvar a conduta do Papa durante a Guerra. Sua gratidão a Pio XII permaneceu durante muito tempo, e era genuína e profunda.
    [David G. Dalin, rabino de Nova York e historiador, 22 de agosto de 2004, entrevistado em Rímini, Itália]

    Em 1942, o jornal Jewish Chronicle, de Londres, observou: “Uma palavra de sincera e profunda apreciação é devida pelos judeus ao Vaticano por sua intervenção em Berlim e Vichy em favor de seus correligionários torturados na França… Foi uma iniciativa incentivada, honrosamente, por um bom número de católicos, mas para a qual o próprio Santo Padre, com sua intensa humanidade e sua clara compreensão das verdadeiras e mortais implicações dos assaltos contra o povo judeu, não precisou ser incentivado por ninguém.”

    Quando os Aliados libertaram Roma, uma Brigada Judaica afirmou em seu Boletim: “Para a glória perene do povo de Roma e da Igreja Católica Romana, podemos afirmar que o destino dos judeus foi aliviado pelas suas ofertas verdadeiramente cristãs de assistência e abrigo. Mesmo agora, muitos ainda permanecem em lares religiosos que abriram suas portas para protegê-los da deportação e da morte certa.”

    Um sobrevivente, citado num diário hebraico de Israel, disse: “Se fomos resgatados, se os judeus ainda estão vivos em Roma, venham conosco e agradeçamos ao Papa no Vaticano.”

    Um Comitê da Junta Judaica Americana de Bem-Estar Social escreveu ao próprio Pio XII: “Recebemos relatórios de nossos capelães militares na Itália sobre a ajuda e a proteção dos judeus italianos pelo Vaticano, pelos padres e pelas instituições da Igreja durante a ocupação nazista do país. Estamos profundamente comovidos diante dessa extraordinária manifestação de amor cristão – tanto mais porque sabemos dos riscos corridos por aqueles que se prontificaram a abrigar os judeus. Do fundo de nossos corações enviamos a V. Santidade a expressão de nossa imorredoura gratidão.”

    Os veteranos de um campo liberado foram a Roma e apresentaram a Pio XII a seguinte carta: “Agora que os Aliados vitoriosos quebraram nossas cadeias e nos libertaram do cativeiro e do perigo, que nos seja permitido expressar nossa profunda e devota gratidão pelo conforto e ajuda que Vossa Santidade se dignou de nos garantir com paternal preocupação e infinita ternura ao longo dos anos de nosso internamento e perseguição… Ao fazê-lo, Vossa Santidade, como a primeira e a mais alta autoridade na Terra, ergueu sua voz universalmente respeitada, em face de nossos perigosos inimigos, para defender abertamente nossos direitos e a dignidade humana… Quando estávamos ameaçados de deportação para a Polônia, em 1942, Vossa Santidade estendeu sua mão paternal para nos proteger, e deteve a transferência dos judeus internados na Itália, com isto salvando-nos da morte quase certa. Com profunda confiança e esperança de que a obra de Vossa Santidade será coroada com sucesso continuado, expressamos nossos agradecimentos de coração e rogamos ao Todo-Poderoso: Que Vossa Santidade possa reinar por muitos anos na Santa Sé e exercer sua benéfica influência sobre o destino das nações.”

    Poucos meses depois, o Congresso Judaico Mundial enviou um telegrama à Santa Sé, agradecendo pela proteção dada “sob condições difíceis, aos judeus perseguidos na Hungria sob domínio alemão”.

    Moshe Sharett, um eminente sionista, resumiu assim sua entrevista pessoal com o Papa: “Eu disse a ele que meu primeiro dever era agradecer-lhe, e através dele a toda a Igreja Católica, em nome do público judeu, por tudo o que fizeram em todos os países para resgatar judeus — para salvar as crianças e os judeus em geral. Estamos profundamente agradecidos à Igreja Católica pelo que ela fez naqueles países para salvar nossos irmãos.”

    O Dr. Leon Kubowitzky, do Conselho Mundial Judaico, ofereceu uma vasta doação em dinheiro ao Vaticano, “em reconhecimento pela obra de Santa Sé ao resgatar judeus das perseguições fascista e nazista”.

    Raffaele Cantoni, do Comitê Judaico de Bem-Estar Social da Itália, afirmou: “A Igreja Católica e o papado deram prova de que salvaram tantos judeus quanto puderam”.

  13. JORGE, CARO IRMÃO

    DIVINDANDE NÃO SIGNIFICA QUE É DEUS.

    VEJA O SIGNIFICADO DE DIVINDADE:

    Divindade é um ser sobrenatural, usualmente com poderes significantes, cultuado, tido como santo, divino ou sagrado, e/ou respeitado por seres humanos. Normalmente as divindades são superiores aos seres humanos e à natureza.

    A DIVINDADE É INERENTE (ligado, inseparável) A DEUS.

    PORTANTO JESUS ERA UM SER DOTADO DE DIVINDADE MAS NÃO ERA DEUS.

    UM ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  14. Ok, Sebastião, vamos esclarecer os termos. Para qualquer pessoa com a qual tu converses aqui, “divindade” é uma característica de quem é Deus sim, como “humanidade” é uma de quem é homem.

    Não sei de onde foi que tu tiraste a tua definição, mas entenda que, para os católicos, quando a gente fala na divindade de Jesus, estamos falando que Nosso Senhor é Deus, ok?

    Se tu dizes, então, que “Jesus (…) não era Deus”, tu estás ofendendo o nosso Deus, atacando a nossa crença, contradizendo a nossa Fé.

    Consegue notar isso?

    Abraços,
    Jorge

  15. CARO IRMÃO ROBERTO,

    TUDO BEM, ACEITAREI TUA RECOMENDAÇÃO E VISITAREI OS SITES QUE ME INDICASTES.

    DEIXAREI TAMBÉM AQUÍ PARA VOCÊ E A TODOS AQUELES QUE NAVEGAM NESTE SITE QUE TAMBÉM PESQUISEM NO SITE QUE INDICO: http://blog-espiritismo.blogspot.com/2008/07/divaldo-franco-humanista-e-mdium.html OU EM QUALQUER OUTRO SITE E VERIFIQUEM SE O ESPIRITISMO É REALMENTE UMA DOUTRINA ANTI-CRISTÃ COMO VOCÊS SEMPRE DIVULGAM.

    E SE TAMBEM SÃO SINCEROS, PESQUISEM…

    UM ABRAÇO FRATERNO

    SEBASTIÃO

  16. CARO IRMÃO JORGE,

    OK, SE É ESSE O ENTEDIMENTO DE VOCÊS PARA COM O SIGNIFICADO DE DIVINDADE ENTÃO PEÇO DESCULPAS POIS MESMO NÃO ADMITINDO TODAS AS MANIFESTAÇÕES, SINTO QUE TENHO QUE RESPEITÁ-LOS.

    MAS SÓ PARA ENCERRAR, QUERO DEIXAR REGISTRADO AQUÍ NESTE MOMENTO QUE TODAS AS INDIGNAÇÕES QUE CADA UM DE VOCÊS SENTIRAM NESTE MOMENTO, DEMONSTRADAS EM SEUS COMENTÁRIOS, RETRATAM NA SUA ESSÊNCIA OS MESMOS SENTIMENTOS DE INDIGNAÇÃO E TRISTEZA QUE CADA UM DE NÓS ESPÍRITAS SENTIMOS QUANDO VEMOS EM CADA JORNAL, CADA MEIO DE COMUNICAÇÃO E AGORA ATRAVÉS DA INTERNET EM SITES CATÓLICOS OU EVANGÉLICOS ATAQUES CRUEIS E DIFAMADORES CONTRA A DOUTRINA ESPÍRITA KARDECISTA, NOS TACHANDO DE DEMONÍACOS E ANTI-CRISTÃOS E NOS CONDENANDO PREVIAMENTE DIANTE DE UM JURI QUE SE DIZ SEGUIR OS ENSINAMENTOS DE CRISTO.

    PORQUE ISSO, EU LHES GARANTO E AFIANCIO: JAMAIS ENCONTRARÃO EM QUALQUER SITE OU MEIO DE COMUNICAÇÃO QUE DIVULGAM OS ENSINAMENTOS DOUTRINÁRIOS ESPÍRITAS KARDECISTA.

    UM GRANDE ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  17. Sr. Sebastião,
    não se trata de intolerância, mas as-ser-ti-vi-da-de! Não se exaspere, no entanto. Seu desprezo “velado” pela Santa Igreja e pela divindade de Nosso Senhor não o distancia muito desta quase intolerância que o seu ser evoluído acha que deve criticar.

    Se há em seu coração um desejo mínimo de se assemelhar à perfeição do Cristo, Nosso Senhor, se o Sr. está aqui buscando a verdade que é o próprio Cristo, LEIA de fato os posts de Jorge, Messias, Sidnei e outros(ignore meus sarcasmos). Leia, Sr. Sebastião, com seus olhos da alma. Reflita. O ser cristão e o ser espírita são jornadas inconciliáveis. De minha parte, não posso ser hipócrita: rezo à Virgem Mãe que sejamos todos convertidos a Cristo, na Santa Igreja.
    Paz e Bem, Sr. Sebastião.

  18. Sebastião, caríssimo,

    Ótimo! Que bom que entendeu. Veja, portanto, as conseqüências lógicas de tudo isso: se alguém se diz espírita, está implicitamente afirmando que Nosso Senhor Jesus Cristo não é Deus.

    Ora, a Igreja Católica diz que Nosso Senhor é Deus. Portanto, o espírita, pelo simples fato de ser espírita, está chamando a Igreja de mentirosa.

    Note que isto é uma necessidade lógica. Não tem como ser diferente. As doutrinas são incompatíveis. E é exatamente o que estamos tentando dizer desde o início: entre espiritismo e catolicismo, se um deles é verdadeiro, o outro é necessariamente falso e mentiroso. Não se trata de uma agressão, mas de uma simples análise desapaixonada e sincera dos fatos.

    Abraços,
    Jorge

  19. O fato de JESUS orar ao PAI, isto não diz que ELE não era verdadeiramente DEUS, mas que ELE era também verdadeiro homem, e como homem é que ELE orava ao PAI, parece difícil algumas denominações religiosas como os espíritas, mórmons e testemunhas de Jeová entenderem isto, mas a Igreja guiada pelo ESPÍRITO SANTO e revelado pelo próprio SENHOR JESUS, entendeu isto deste sua origem, só os arianos, e muito tempo depois, os espíritas, testemunhas de Jeová e mórmons voltaram a questionar isto de novo, ainda bem que DEUS não leva em conta o tempo da ignorância de cada pessoa, haja vista que só ELE sabe até aonde vai esta mesma ignorância de cada um.

  20. CARA IRMÃ MALU,

    JAMAIS PRONUNCIEI QUE OS ESPÍRITAS SÃO MAIS PERFEITOS QUE QUALQUER OUTRO RELIGIOSO, POR ISSO CREMOS NA REENCANAÇÃO QUE SE JUSTIFICA PELO FATO DE UM SER HUMANO NÃO SER PERFEITO E JAMAIS CONSEGUIR A PERFEIÇÃO EM UMA ÚNICA VIDA.

    NÃO ACREDITO QUE O SER CATÓLICO E O SER ESPÍRITA SÃO INCONCILIÁVEIS UMA VEZ QUE CREMOS NUM MESMO DEUS.

    VOCÊ PODE ATÉ IGNORAR UM SEGUIDOR DA DOUTRINA ESPÍRITA MAS JAMAIS PODERÁ EXCLUÍ-LO DO SENTIMENTO CRISTÃO, UMA VEZ QUE NÓS ESPÍRITAS TEMOS COMO FUNDAMENTO BÁSICO DA DOUTRINA A PRATICA DA CARIDADE QUE FOI AMPLAMENTE DIVULGADA POR JESUS NA “PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO”.

    SE UMA DOUTRINA QUE SE FUNDAMENTA NA PRÁTICA REAL DA CARIDADE NÃO É CONSIDERADA CRISTÃ, APENAS PELO FATO DE NÃO SER CATÓLICA, ENTÃO CARA IRMÃ, GARANTO QUE NENHUMA DOUTRINA NA TERRA TAMBÉM É CRISTÃ PORQUE O SIGNIFICADO DE CRISTÃO É A DENOMINAÇÃO PARA QUEM SEGUE OS ENSINAMENTOS DE CRISTO. CONCORDA?

    COM TODO RESPEITO, SÓ PARA INFORMÁ-LA (JÁ QUE NÃO CONHECE OS ENSINAMENTOS ESPÍRITAS) NÓS TAMBÉM ORAMOS POR MARIA NOS CULTOS ESPÍRITAS E ISSO NÃO É DEMAGOGIA.

    UM ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  21. CARO IRMÃO SIDNEI,

    COM TODO RESPEITO.

    ESSA SUA EXPLICAÇÃO REALMENTE PARA MIM EM PARTICULAR É INCONCEBÍBEL E NÃO DIGO OUTRA COISA POR UM RESPEITO CRISTÃO À SUA ESOLA RELIGIOSA.

    ME DESCULPE MAS UM SER HUMANO DIVINO COM DUPLA PERSONALIDADE DE EXISTÊNCIA? ISSO NÃO POSSO ENTENDER E ABSORVER.

    REALMENTE NESTE PONTO CONCORDO COM VOCÊ. EU COMO ESPÍRITA SOU IGNORANTE.

    UM ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  22. Bom dia, “Paz a esta casa.” São Mateus 10, 12

    Pois é, o senhor Sebastão continua não entendendo!
    Não leu e não entendeu!
    Paciência…
    Espírita cristão? Vê se pode. Acreditar em algumas palavras de Cristo e em outras não, com certeza, não faz de você um cristão. Nessa eu acredito, naquela não, …
    Parece bem-me-quer. Ou seitas que também se dizem cristãs.
    Quando ler e entender, volte a conversar, sr. Sebastião.

    Pax Domini.

  23. Ah, desculpe-me o retorno, mas quanto a ler o que o senhor me recomendou lhe agradeço.
    Já passei pelo espiritismo. Li O Evangelho segundo o espiritismo, o Livro dos espíritos e “otras coisitas más”. Frequentei centro, passes, etc.
    Felizmente retornei ao catocismo.
    Veja, o senhor não precisa aceitar o cristianismo, se não quiser. Estamos pedindo que veja a diferença entre ser cristão e ser espírita, entende?
    Reflita, seja lógico e reflita, …
    Cristo Jesus, o filho de Deus, “Aquele que É”, o abençoe.

  24. CARO IRMÃO ROBERTO,

    QUERO INFORMÁ-LO QUE ASSIM COMO O SENHOR, EU TAMBÉM JÁ FREQUENTEI A DOUTRINA CATÓLICA E NÃO ENCONTREI RESPOSTAS PARA MINHAS INDAGAÇÕES.

    SE O SENHOR REALMENTE “PASSOU” PELO ESPIRITISMO (KARDECISTA), ENTÃO CARO IRMÃO, VOCÊ PODE ATÉ NÃO TER ENCONTRADO NA DOUTRINA RESPOSTAS AS QUAIS ENCONTREI, MAS VOCÊ É UMA TESTEMUNHA REAL E SE REALMENTE FOI SINCERO COMO QUIS DEMONSTRAR EM SEUS COMENTÁRIOS PODERÁ NOS DIZER SE O SENHOR REALMENTE VIU NO ESPIRITISMO UMA DOUTRINA QUE É ANTI-CRISTÃO OU DEMONÍACA.

    REFLITA O SENHOR E SEJA LÓGICO TAMBÉM.

    O FATO DE NÃO CONCORDAR COM ALGUNS PONTOS BÍBLICOS NÃO TIRA DE NINGUÉM A SUA CRISTANDADE.

    NA BÍBLIA POR EXEMPLO, HÁ RELATOS ONDE MOISÉS PREGAVA EM CERTAS SITUAÇÕES A MÁXIMA DO “OLHO POR OLHO E DENTE POR DENTE” E ATÉ MESMO VOCÊ QUE É CATÓLICO NÃO CONCORDA COM ESTE TIPO DE ARGUMENTO QUE RETRATA UM CERTO INCENTIVO À VINGANÇA E MESMO DISCORDANDO VOCÊ DEIXOU DE SER CRISTÃO?

    UM ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  25. “ME DESCULPE MAS UM SER HUMANO DIVINO COM DUPLA PERSONALIDADE DE EXISTÊNCIA? ISSO NÃO POSSO ENTENDER E ABSORVER.”

    JESUS, não tem duas personalidades, tem duas naturezas, humana e Divina, não entendes porque não queres entender, compreender até pode ser que não compreendas pois até eu não compreendo, pois isto é um mistério divino, se DEUS fosse totalmente entendido, ELE não seria DEUS, mas compreendo que em CRISTO havia duas naturezas, e isto parte do princípio que JESUS mesmo o revelou e pelo motivo de nossa salvação eterna depender disto também, pois no relato da queda do homem no pecado original quem ofendeu e quem foi ofendido?, quem ofendeu foi o ser humano criatura finita e imperfeita, que ofendeu a DEUS ser supremo, criador, infinito e perfeito, nenhum ser humano, jamais poderia reconciliar com DEUS com seus próprios méritos e nem por sucessivas reencarnações, somente DEUS poderia reconciliar o ser humano com ELE mesmo, e qual foi a solução para isto?, enviou seu único filho ao mundo, o qual possuidor de sua mesma natureza, embora sendo uma pessoa distinta, compreenda que o que faz DEUS e JESUS ser um só DEUS é sua Natureza, como pessoas são distintas, por sua Natureza, são um único e mesmo DEUS, mas JESUS possuindo duas naturezas, humana e divina pode com seu sacrifício na cruz reconciliar a humanidade com DEUS, abrindo as portas do paraíso para todos nós podermos nos encontrar com DEUS após a passagem desta vida, e Recber o prêmio ou a perda deste prêmio pela escolha de vivermos com ou sem DEUS.

    “POR ISSO CREMOS NA REENCANAÇÃO QUE SE JUSTIFICA PELO FATO DE UM SER HUMANO NÃO SER PERFEITO E JAMAIS CONSEGUIR A PERFEIÇÃO EM UMA ÚNICA VIDA.”

    O ser humano jamais será perfeito, a não ser pela graça de DEUS e pela fé em JESUS CRISTO, não são sucessivas reencarnações que levará o ser humano a ser perfeito, embora CRISTO nós disse que devemos ser perfeitos como seu PAI também o é, porém sabe que somos fracos e limitados, que se hoje estamos em pé, em estado de graça, amanhã poderemos cair pelo pecado, mas JESUS nos deixou todos os remédios para quando cairmos podermos nos levantar, e um destes remédios são os sacramentos, sobre tudo, o da reconciliação, portanto, mais uma vez os ensinamentos de CRISTO mais corroboram para a doutrina cristã que a doutrina espírita, pois se por um lado os espíritas crêem na reencarnação para que o homem se torna puro, por outro lado os cristãos crêem que somente pela fé em CRISTO e na prática de seus ensinamentos é que poderemos chegar ao céu.

  26. Sr. Sebastião,
    não cremos no mesmo Deus. Jesus Cristo é Deus, com o Pai e o Espírito Santo! O senhor não acredita em Sua divindade. Daí não pode ser cristão.
    Mas fico feliz que o senhor tenha acordado. Para o espírita,o catolicismo tem de ser inconcebível como é o espiritismo para o católico.
    Ah, nós católicos não “oramos por Maria”. Ela não precisa de nossas orações pois já desfruta sua herança junto ao Altíssimo. Somos nós os pecadores que precisamos de sua intercessão.
    Paz e Bem, Sr. Sebastião.

  27. Tendo o senhor mesmo citado o Bom Samaritano, peço que considere toda a palavra, sem parcelamentos:
    Lucas 10, 25-28

    E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
    E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
    E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo.
    E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás.

    Entendimento, Sr. Sebastião, entendimento… Caridade social é muito bom, mas qualquer um pode praticar. Os ateus a praticam. Mas o que é de fato a caridade?

    “Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade. Esta luz é simultaneamente a luz da razão e a da fé, através das quais a inteligência chega à verdade natural e sobrenatural da caridade: identifica o seu significado de doação, acolhimento e comunhão. Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente. A verdade liberta a caridade dos estrangulamentos do emotivismo, que a despoja de conteúdos relacionais e sociais, e do fideísmo, que a priva de amplitude humana e universal. Na verdade, a caridade reflete a dimensão simultaneamente pessoal e pública da fé no Deus bíblico, que é conjuntamente «Agápe» e «Lógos»: Caridade e Verdade, Amor e Palavra” (Bento XVI, Caritas in veritate, n0 3).
    De todo o teu entendimento, Sr. Sebastião, de todo o teu entendimento…

  28. CARO IRMÃO SIDNEI,

    ME DESCULPE MAS SUA EXPLICAÇÃO REALMENTE NÃO CONVENCE NEM MESMO A VOCÊ, QUANDO RELATA QUE VOCÊ MESMO NÃO COMPREENDE O PORQUÊ.

    QUANTO AO PECADO ORIGINAL, ISSO EM PARTICULAR JAMAIS ACEITAREI.

    JAMAIS ACEITAREI QUE UM DEUS, UM PAI BONDOSO E MISERICORDIOSO VENHA CONDENAR TODAS AS GERAÇÕES FUTURAS DE UM SER PELO SIMPLES FATO DA DESOBIDIÊNCIA DE COMEREM DO FRUTO PROIBIDO A ELE IMPOSTO.

    NÃO É CORRETO QUE CADA UM ASSUMA AS SUAS RESPONSABILIDADES E REPARE OS SEUS ERROS COMETIDOS?

    VOCÊ CARO IRMÃO, SENDO PAI, NÃO EXIGIRIA QUE SEU FILHO CONSERTASSE ELE MESMO UM ERRO COMETIDO? OU VOCÊ O ISENTARIA DE CADA ERRO QUE ELE COMETESSE, MAIS E MAIS?

    VOCÊ TRANSFERIRIA ESSE ERROS AOS FILHOS DE SEUS FILHOS, E NETOS, ETC?

    AGORA IMAGINE DEUS QUE É UM PAI JUSTO.

    QUANTO À REENCARNAÇÃO VOLTO A INSISTIR:

    DEUS CRIOU NO UNIVERSO LEIS IMUTÁVEIS E UMA DELAS É A “LEI DE CAUSA E EFEITO” ONDE NÓS TEMOS O LIVRE-ARBÍTRIO PARA FAZERMOS E DECIDIRMOS QUALQUER COISA QUE QUEIRAMOS, MAS PARA ISSO TAMBÉM RESPONDEREMOS PELAS RESPONSABILIDADE E CONSEQUÊNCIAS QUE ESTAS DECISÕES TRAZEM A NÓS E AOS OUTROS.

    A REENCARNAÇÃO É A ÚNICA QUE REALMENTE EXPLICA TODAS AS DIFERENÇAS QUE EXISTEM EM TODA A HUMANIDADE:

    – PORQUÊ MUITOS NASCEM NA MISÉRIA E OUTROS NA RIQUEZA ESBANJADORA?
    – PORQUÊ EU NASCÍ COM MEU CORPO PERFEITO E MEU AMIGO NASCEU DEFICENTE E PRIVADO DE USUFRUIR DE TODAS AS ALEGRIAS E BRINCADEIRAS QUE A INFÂNCIA PROPORCIONA? DEUS NÃO ESTARIA SENDO INJUSTO PARA COM SEUS FILHOS?
    – PORQUÊ DEUS PERMITE QUE UMA PESSOA FAÇA MALDADES TERRÍVEIS ÁS CRIANÇAS E IDOSOS, VISTO QUE SÃO SERES NO ESTAGIO DE FRAGILIDADES?

    – PORQUE DEUS CRIOU SERES ANGELICAIS QUE JÁ VIVEM NO PARAÍSO E NOS CRIOU PARA VIVERMOS SUSCETÍVEIS A DORES, SOFRIMENTOS, DOÊNÇAS, PERDAS, ETC.

    ALGUM DE NÓS CRIARÍAMOS NOSSOS FILHOS COM DISPARIDADES DE QUALIDADES E DIFERÊNÇAS? ACREDITO QUE NÃO…

    AGORA PENSEMOS NESTA SITUAÇÃO:

    – NUMA FAMÍLIA EM QUE HÁ DOIS IRMÃOS: O PRIMEIRO É UM HOMEM DEVOTADO, BOM E HUMANO PARA COM TODOS, QUE SEMPRE FAZ A CARIDADE E OBEDECE TODOS OS MANDAMENTOS DE DEUS E O SEGUNDO É DESUMANO, CRUEL E ASSASSÍNO EM TODA A SUA VIDA.

    EU PERGUNTO:

    – COMO PODE UMA PESSOA QUE PASSOU A VIDA TODA PRATICANDO A MALDADE AO SEU SEMELHANTE, ROUBANDO E MATANDO, MASSACRANDO AS CRIANÇAS E O INDEFESOS “SER SALVO E ENTRAR NO PARAÍSO” SE ELE APENAS SE ARREPENDER DE TUDO O QUE FEZ?

    – QUEM NOS MOMENTOS DE APERTO, DESESPERO OU AFLIÇÃO NÃO SE ARREPENDE DO QUE FEZ?

    – QUE MÉRITOS TEVE O PRIMEIRO DE PASSAR A VIDA TODA PRATICANDO O BEM?

    – AGORA SUPONHAMOS QUE ESTE SEGUNDO HOMEM NÃO SE ARREPENDEU DOS PECADOS COMETIDOS E POR ISSO IRÁ PARA O INFERNO (COMO ACREDITAM), COMO PODERÁ SEUS PAIS VIVEREM FELIZES NO PARAÍSO SABENDO QUE SEU FILHO, QUE FOI CONFIADO A ELES POR DEUS E AGORA ESTÁ NO INFERNO?

    SE ME CONVENCEREM DIANTE DESTES QUESTIONAMENTOS GARANTO-LHES QUE NÃO MAIS HÁ MOTIVOS PARA QUE EU SEJA ESPÍRITA.

    UM ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  29. CARA IRMÃ MALU,

    TALVEZ O TERMO “ORAR” NÃO TENHA O MESMO SENTIDO EM AMBAS AS DOUTRINAS.
    PARA NÓS ESPÍRITAS, ORAR SIGNIFICA FALAR, ENTRAR EM CONTATO COM…
    QUANDO ORAMOS COM MARIA, COM DEUS OU COM JESUS, AGRADECEMOS PELA SITUAÇÃO DO MOMENTO OU PEDIMOS FORÇAS PARA SUPERARMOS UMA DIFICULDADE MOMENTÂNEA.

    QUANTO AO VALOR DA CARIDADE, PARA NÓS ELA ABRANGE MUITO MAIS DO QUE A SIMPLES AÇÃO SOCIAL.

    APROVEITO PARA RESSALTAR A PASSAGEM BÍBLICA DE SÃO PAULO NA BÍBLIA CATÓLICA (1ª EPISTOLA AOS CORÍNTIOS, CAP. XIII, V. 1 A 7 E 13): “AGORA, ESTAS TRÊS VIRTUDES: A FÉ, A ESPERANÇA E A CARIDADE, PERMANECEM; MAS, ENTRE ELAS, A MAIS EXCELENTE É A CARIDADE”.

    PORTANTO CARA IRMÃ, ASSIM COMO JESUS, SÃO PAULO TAMBÉM CONSIDERAVA A CARIDADE MAIS IMPORTANTE DO QUE A FÉ, UMA VEZ QUE ELA RESUME TODAS AS DEMAIS VIRTUDES.

    ISSO PORQUE A CARIDADE É A PERSONIFICAÇÃO (ATRAVÉS DE EXEMPLOS PRÁTICOS) DESTAS VIRTUDES.

    COMO DIZEMOS NO ESPIRITISMO: “A FÉ SEM OBRAS É UMA FÉ MORTA”

    UM ABRAÇO FRATERNO.

    SEBASTIÃO

  30. Sr. Sebastião, se minhas explicações te convencem ou não pouco me importa, pois está é a fé que nós católicos professamos a 2000 anos, agora se você está a altura de DEUS para o entender ELE por inteiro, então você deve ser deus também, porém creio que somente JESUS esteve a altura do PAI para o conhecer por inteiro, e não poderia ser de outra maneira pois os dois sendo possuidores da mesma natureza e portanto sendo os dois um só e único DEUS, somente JESUS pode dizer: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Lc. 10,22), e quanto ao pecado original, me amigo, se um pai de família perde sua herança toda sua família vai a miséria também, assim como os primeiros seres humanos ao pecaram contra DEUS eles e seus descendentes perderam a graça de viverem eternamente com DEUS porque transmitiriam as conseqüência desta queda, São Paulo assim diz: ” Por isso, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todo o gênero humano, porque todos pecaram… as conseqüências do pecado de um só: a falta de um só teve por conseqüência um veredicto de condenação, ao passo que, depois de muitas ofensas, o dom da graça atrai um juízo de justificação. Se pelo pecado de um só homem reinou a morte (por esse único homem), muito mais aqueles que receberam a abundância da graça e o dom da justiça reinarão na vida por um só, que é Jesus Cristo! Portanto, como pelo pecado de um só a condenação se estendeu a todos os homens, assim por um único ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida. Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos. (Rm. 5, 12; 16b-19), portanto entre o testemunho e os ensinamentos de São Paulo e do Sr. e dos espíritas, me desculpe, fico com São Paulo, e além do mais não foi DEUS que quis esta situação toda, mas foi o ser humano que por seu livre arbítrio escolheu tal situação, foi o homem que se condenou querendo viver longe de DEUS, mas DEUS que é tão rico e misericordioso enviou seu FILHO unigênito ao mundo para salvar o mundo: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3,16) e quanto a lei do carma, da reencarnação, etc, etc, etc., já postei a alguns post atrás, para mim DEUS condenar alguém a se reencarnar neste mundo passando por uma pobreza, miséria e sofrimento atrozes para se purificar de pecados de vidas passadas, não tem lógica, alguém só pode arcar com um falta se reconhecer que praticou tal falta, como ninguém sabe o que ocorreu em vidas passadas que deus é esse que me faz passar por inúmeros flagelos para pagar um pecado que nem me lembro se fiz ou não?, e mais uma vez entre os testemunho de São Paulo e do Sr. E dos espíritas fico com São Paulo que disse: “Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada.” (Rm. 8,18)

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