Quero prestar a minha homenagem ao centenário do nascimento de Chico Xavier, transcrevendo algumas páginas de uma obra fundamental sobre o assunto: “Espiritismo – orientação para os católicos”, do frei Boaventura Kloppenburg. O texto é grande (quem tiver interesse, clique em “Leia o resto deste artigo”, abaixo, para lê-lo na íntegra), mas é muito rico de conteúdo.
Gostaria de transcrever, antes de tudo, algumas linhas que o bom franciscano coloca no prefácio da supracitada obra:
Não sou novato em matéria de espiritismo. Na década de 50 publiquei sobre a matéria livros, cadernos, folhetos e artigos sem conta. Era antes do Concílio Vaticano II (1962-1965), quando defendíamos nossa fé cristã e nossa Santa Igreja contra os ataques de seus adversários. E entre eles estava evidentemente o espiritismo. Era a apologética. Meus escritos, então, estavam sem dúvida marcados pelo ânimo de defesa da fé, para a orientação dos católicos. De um dos meus folhetos (“Por que o católico não pode ser espírita”) chegamos atirar, em sucessivas edições de cem ou duzentos mil exemplares, mais de um milhão de cópias.
Veio então o Concílio com seu apelo ecumênico para o diálogo e a união. Dizia-se que o Vaticano II acabara de vez com a apologética. Em conseqüência e obediente, afastei-me da liça. Meus livros sobre a matéria não foram mais publicados. Os espíritas respiraram então à vontade. Mas, de fato, depois não houve nem diálogo nem muito menos união.
É por este motivo que julgo importante rasgar o véu do silêncio pernicioso, e do tácito pacto de “não-agressão” que, em última instância, é hipócrita. O espiritismo é uma falsa doutrina. Espiritismo e Catolicismo são mutuamente excludentes. Ninguém pode ser, ao mesmo tempo, católico e espírita.
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E, sobre o mesmo assunto, vale a pena ler também
1. ‘Chico Xavier exalava amor’, diz padre de Uberaba.
P.S.: (04-jun-2010): Resposta do padre de Uberaba à falsa matéria de G1.
2. As fraudes de Chico Xavier.
* * *
4. ANÁLISE PSICOLÓGICA DE UMA MENSAGEM PSICOGRAFADA
Figuremos um fenômeno autêntico de psicografia, sem fraude nem simulação. Façamos mesmo a melhor suposição, do ponto de vista espírita: um médium, residente no Rio, sente repentinamente impulso estranho e involuntário na mão, pega de um lápis, coloca a mão e o lápis sobre uma folha de papel, a mão escreve nervosamente, sem que o médium tenha a menor idéia (é “médium mecânico”, segundo a terminologia de Kardec), e eis que aparece a seguinte mensagem: “Papai está doente. Alice”. – Mas o pai do médium mora em São Paulo e o médium ainda ontem recebera uma carta de casa informando que lá todos vão bem. “Alice” seria o nome do espírito “guia”. Imediatamente nosso médium pede uma ligação telefônica para São Paulo e de lá vem a informação clara e inegável: “Papai está doente”.
Eis o fenômeno. Kardec e seus seguidores o terão certamente como um bom e raro fenômeno espírita. Digo “raro” porque a grande maioria das mensagens psicografadas não traz nenhuma surpresa na mensagem; e também porque, segundo Kardec, os médiuns mecânicos são raros.
Tentemos agora uma serena análise psicológica deste fenômeno, de acordo com os conhecimentos de hoje. O fenômeno, como se vê, não é simples, mas complexo. Analisando-o e decompondo-o em suas partes constitutivas, teremos quatro elementos:
1. O movimento impulsivo e involuntário da mão do médium com o lápis;
2. a escrita inconsciente, mas inteligente, produzindo uma mensagem;
3. a mensagem surpreendente, com um conteúdo que o médium não podia conhecer;
4. o nome estranho que assina o recado.
Ora, não é difícil demonstrar, à luz dos atuais conhecimentos, que cada Um destes quatro elementos constitutivos está perfeitamente dentro do âmbito das potências e faculdades naturais da alma humana, sem precisar, para sua realização, do concurso de espíritos ou almas desencarnadas. Logo, também o seu conjunto, ou a conjunção dos quatro elementos num só fenômeno complexo, é natural ou, como diriam os espíritas, é “anímico” (segundo a terminologia não muito feliz de Aksakof e Bozzano). Para fazer esta demonstração basta recordar resumidamente o seguinte:
1. A lei da motoricidade específica das imagens é capaz de desencadear movimentos musculares bastante complexos, independentes da vontade e da consciência. Estes movimentos impulsivos e repentinos podem irromper espontaneamente do psiquismo humano. Os espíritas ainda não se conformaram com a idéia do subconsciente no homem. Compreende-se esta atitude reacionária em vista de suas convicções formuladas há mais de um século, quando as descobertas de F. H. W. Myers, W. James, P. Janet, Charcot, Freud, Bleuler, Adler, Jung e outros ainda estavam numa fase totalmente embrionária. Mas como eles constantemente fazem praça de marcar passo com a ciência, está na hora, também para eles, de começar a falar de modo diferente. Já não estamos no orgulhoso século XIX. Ora, estes automatismos explicam cabalmente não apenas o movimento impulsivo e involuntário da mão do médium com o lápis (primeiro elemento), mas também a escrita inconsciente e inteligente, produzindo uma mensagem (segundo elemento). A psiquiatria conhece muito bem o fenômeno da escrita automática de certos dementes, que são capazes de produzir cadernos de mensagens “para salvar o mundo”. Ninguém dirá hoje que eles são movidos por espíritos do além. Falando de um caso semelhante, dizia Richet: “Parece-me sempre mais simples admitir que a bela inteligência de Sardou fez um trabalho inconsciente do que supor que a alma de Mozart veio animar os músculos de Victorien Sardou” (Tratado de metapsíquica, vol. I, p. 82). E não nos esqueçamos deste outro princípio formulado pelo mesmo autor na p. 78: “O inconsciente é capaz de fazer tudo o que o consciente pode fazer”.
2. As experiências (pelo método quantitativo) da escola de Rhine provam a realidade da percepção extra-sensorial no homem. Verificou-se também que esta percepção independe das leis comuns do espaço, isto é: a distância (Rio-São Paulo) não modifica nem afeta a natureza da percepção psigama. Sabe-se ainda que a percepção é mais fácil e mais segura quando incide sobre um objeto carregado de valores existenciais, com ressonância afetiva ( doença do pai, ou morte de uma pessoa, desastre etc.). Assim também o terceiro elemento (a mensagem surpreendente, com um conteúdo que não se podia obter pelas vias normais e conhecidas) recebe hoje sua perfeita explicação natural.
3. A lei da personificação: todo estado de consciência tende para uma forma pessoal. Assim, quando um conteúdo inconsciente surge à consciência ou se exterioriza mediante movimentos automáticos, ele tem a tendência de apresentar-se em forma pessoal. Como o “eu” consciente e normal não se reconhece como autor nem dos movimentos, nem da mensagem, forma-se uma nova síntese mental, com um “eu” próprio, que se responsabiliza por estes estranhos efeitos, tomado mesmo um nome próprio, diferente do nome pelo qual se conhece o “eu” normal e comum. É bastante freqüente, em certos doentes mentais, esta aparição de nova personalidade ou como se diz, o desdobramento da personalidade. O novo “eu, pode até coexistir como o “eu” normal. Tudo isso é natural (“anímico”) e nada tem a ver com espíritos. O “eu” consciente, tomado ou surpreendido por aquele outro “eu”, sente que os movimentos e a mensagem não são “dele”, mas do “outro”, e nega firmemente sua autoria. O “outro” toma então um nome condicionado por suas convicções mais profundas: será um “espírito'” um “guia”, um “caboclo”, um “preto velho”, um “santo” ou o “demônio”, conforme suas crenças. No caso era “Alice”, porque o médium era espírita; se fosse umbandista poderia ser “pai João”. E assim se explica o quarto elemento (o nome estranho que assina o recado).
Objetarão que esta explicação é complicada e a espírita é simples. Respondo: o fenômeno também é complexo e a simplicidade de uma explicação nunca foi critério de verdade. O fenômeno simples, com um só elemento, terá explicação simples; o fenômeno composto, com muitos elementos, terá que ser decomposto e ser explicado por partes. Em ciência é assim.
5. A PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER
O Sr. Francisco de Paula Cândido, mais conhecido como Francisco Cândido Xavier, ou simplesmente Chico Xavier, é nosso médium mais conhecido e idolatrado. Nasceu em Pedro Leopoldo, MG, em 1910. Dizem que não fez mais que o curso primário. De família católica, entrou em contato com o espiritismo em 1927. Desde 1959 vive em Uberaba. Leva uma vida simples, com muita dedicação aos que sofrem e de intensa atividade psicográfica. Seus livros psicografados já passam de 250 e são amplamente difundidos, principalmente pela Federação Espírita Brasileira, fato que, por si só, comprova sua fidelidade à doutrina codificada por AK [Allan Kardec]. Afirma-se que já tem mais de quinze milhões de exemplares vendidos. Não há outro autor que se compare. Em 1982 seu nome foi sugerido para Prêmio Nobel da Paz, com o endosso, segundo dizem, de mais de dez milhões de simpatizantes.
No prefácio de sua primeira obra psicografada, Parnaso de Além-Túmulo, o próprio Chico se apresenta como um moço com “o mais pronunciado pendor para a literatura”, com “a melhor boa vontade para o estudo”, que em casa “estudou o que pôde”. O Jornal das moças de 1931 publicava sonetos seus. Um amigo de Belo Horizonte, que o conheceu naqueles anos, deu-me estas informações:
– “Conheci o Francisco Xavier em 1933. Nessa época ele ainda trabalhava numa pequena casa de comércio, em Pedro Leopoldo. Na ocasião, em julho de 33, salvo engano, ele me deu para ler Um álbum de poesias dele. Eram poemas, sonetos, quase todos melhores do que a imitação de Guerra Junqueiro que publicou no Parnaso de além túmulo. Foi por intermédio de Francisco Xavier que conheci Augusto dos Anjos. Ele declamava grande parte do Eu. Lera tanto Augusto dos Anjos que o sabia de cor. Ainda me lembro muito de ouvi-lo declamar com entusiasmo o ‘Árvore da serra’. Em 1933 ele estava encantado com Augusto dos Anjos. Já por essa época ele lia o espanhol e o francês: assim me disse várias vezes. Conhecia bem a literatura brasileira e lia muito. Nós nos correspondíamos em fins de 1933 e 1934, e é pena que não tenha guardado as cartas dele, da época. Nelas, o tema era literatura e poder-se-ia ver bem que ele não era quase analfabeto, com apenas a instrução primária, conforme afirma no prefácio no Parnaso. É o que lhe posso informar por conhecimento próprio. Ainda devo acrescentar que lá por 1941 ou 42 visitei, com alunos do Seminário, a Fazenda do Estado, em Pedro Leopoldo, onde me encontrei com ele. Conversamos sobre santa Teresa e são João da Cruz. Eu acabara de ler as obras de santa Teresa e ele conhecia bem não só santa Teresa, mas também são João da Cruz”.
A propaganda espírita exalta a perfeição dos vários estilos na obra mediúnica de Chico Xavier. Dizem que Olavo Bilac, Humberto de Campos e outros mestres da nossa literatura reapareceram através do lápis de Chico Xavier em sua antiga perfeição. E propagam que até um Agripino Grieco reconheceu o inconfundível estilo de Humberto de Campos. Mas o que na realidade encontro nas declarações de Agripino Grieco é um pouco diferente. Diz ele, tex-tualmente, ao Diário da Noite, de São Paulo, de 26-6-1944 (no tempo do famoso processo que a família de Humberto de Campos moveu contra a Federação Espírita):
– “A Humberto de Campos, entretanto, penso que já bastariam os livros por ele escritos ainda em vida, para que sua glória se tornasse imperecível. Os livros póstumos ou pretensamente póstumos nada lhe acrescentam à glória, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: de todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio da mão ligeira de um médium, nenhum se equipara aos produzidos quando era o escritor que fazia a pena deslizar sobre o papel. O mesmo sucede com as obras do espírito de Vítor Hugo, ‘apanhadas’ aqui no Brasil e em português. Parecem-me todas de um Vítor Hugo em plena caducidade, com uma catarreira senil das mais alarmantes. Outra coisa: em geral esses livros só se reportam a coisas terrestres: não são livros do além, mas simplesmente do aquém, retrospectivos, autobiográficos, de um mundo que já conhecemos miudamente…”.
Outro crítico, o Sr. João Dornas Filho, comparou o Olavo Bilac póstumo de Chico Xavier com as produções do poeta vivo:
– “Pois bem, esse homem, que em vida e segundo a doutrina espírita estava sujeito às deficiências, aos erros, à contingência do estado de encarnação e só desencarnado poderia realizar ou iniciar o seu período de perfeição; esse homem que no estágio de imperfeição nunca assinou um verso imperfeito depois de morto ditou ao Sr. Chico Xavier sonetos inteirinhos abaixo de medíocres! Cheios de versos malmedidos, mal-rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia” (Folha da Manhã, SP, 19-4-1945).
É necessário assinalar mais um ponto importante. Já AK nos revela nas Obras póstumas (mas não ditadas depois de sua morte) como trabalhou sobre o material acumulado para codificar O livro dos espíritos: “Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes remodeladas no silencio da meditação” nasceu aquela obra fundante do espiritismo. Quando nos vêm mensagens do além, ou até mesmo revelações destinadas a “completar, explicar e desenvolver” a doutrina cristã, coisa que os espíritas pretendem com sua “terceira revelação”, fazemos questão de ter as novas “revelações” exatamente assim como vieram ou foram ditadas e não como foram depois “remodeladas” por algum mortal deste mundo. Coisas semelhantes aconteceram com obras de Chico Xavier. O jornal espírita O poder, de Belo Horizonte, de 10-5-1953 (n. 392), publicou um artigo do espírita Sousa de Prado, com notáveis revelações sobre o que acontece atrás dos bastidores do espiritismo nacional. Sousa de Prado revela que um dia foi procurado pelo presidente da Federação Espírita, Wantuil de Freitas, tendo na mão um maço de provas tipográficas. “Você sabe – dizia ele – que quem corrige todos os trabalhos recebidos pelo Chico Xavier é o Quintão”. Manuel Quintão também foi presidente da Federação. E Sousa de Prado lhe respondeu: “Sei, por sinal que, com tais correções, consegue desfigurar quase completamente o estilo dos espíritos que ditam as obras ao médium, enxertando-lhes termos esdrúxulos, que eles nunca usaram enquanto encarnados”. Confidenciou-lhe então o Sr. Wantuil de Freitas:
– Ora, como você sabe, o Quintão erra constantemente, principalmente no emprego da crase, e na pontuação; e eu tenho grande empenho em que isso saia correto. Por isso, fiz uma nova revisão, emendando os principais erros que encontrei. Como, porém, eu sou Um pouco fraco no português… e posso ter emendado coisas que estivessem certas, queria que você conferisse, comigo, as emendas que fiz”.
De tudo isso concluo que Chico Xavier é um cidadão bom e inteligente, poeta por inclinação natural, muito lido, capaz de reproduzir mediocremente, em estilos diversos, inúmeras páginas sobre assuntos bastante banais e que são revistas e corrigi das por outras pessoas mais competentes e melhor formadas.
A propaganda espírita é muito mais categórica e positiva que o próprio Chico Xavier. Os espíritas não têm dúvidas: aquelas mensagens são realmente dos espíritos do além. No prefácio de Parnaso de além túmulo o próprio Chico Xavier é bem mais reservado e prudente. Eis suas palavras:
– “O que psicografo será das personalidades que assinam os poemas? E o que não posso afiançar. O que afirmo categoricamente é que, em consciência, não posso dizer que são minhas, porque não despendi nenhum esforço intelectual ao grafá-las no papel. A sensação que sempre experimentei ao escrevê-las era a de que vigorosa mão impulsionava a minha”.
Aqui temos a sincera descrição do fenômeno. Mas é também sua explicação. O fenômeno certamente não foi produzido por forças do além. Qualquer bom psicólogo saberá explicá-lo. Chico Xavier deixa de ser um problema teológico e passa à competência da psicologia.
6. “NOSSO LAR”: UM EXEMPLO CONCRETO
Mas tomemos um exemplo concreto de uma das obras psicografadas por Chico Xavier, sua obra mais popular: Nosso lar, com 460.000 exemplares vendidos até 1985, ditada por um espírito chamado “André Luis”, que, segundo se afirma nos arraiais espíritas, teria sido em vida o conhecido médico Dr. Osvaldo Cruz. Nesta obra, “André Luís” relata uma multidão de acontecimentos, desde sua morte até seu ingresso, como cidadão, na fantástica colônia espiritual chamada “Nosso lar”.
Imediatamente depois da separação do corpo (morte), o espírito, agora “desencarnado”, de André Luís passou por um período bastante difícil, confuso e desorientado, sempre andando, sem saber por onde nem para onde. Era o estado de “erraticidade”, descrito abundantemente por AK. “Persistiam – conta ele – as necessidades fisiológicas, sem modificação. Castigava-me a fome todas as fibras, e, não obstante o abatimento progressivo, não chegava a cair definitivamente em absoluta exaustão. De quando em quando, deparavam-se-me verduras que me pareciam agrestes, em tomo de humildes filetes d’água a que me atirava sequioso. Devorava as folhas desconhecidas, colocava os lábios à nascente turva, enquanto mo permitiam as forças irresistíveis, a impelirem-me para frente. Muitas vezes suguei lama da estrada, recordei o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto. Não raro era imprescindível ocultar-me das enormes manadas de seres animalescos, que passavam em bando, quais feras insaciáveis” (p. 17; sigo a 4″ edição). Durou oito anos a peregrinação.
Até que encontrou outro espírito: Clarêncio, “um velhinho simpático que sorriu paternalmente”, que se apoiava num cajado de substância luminosa. Foi então transportado. Pararam “à frente de grande porta encravada em altos muros, cobertos de trepadeiras floridas e graciosas” (p. 20). Acomodaram-no num leito de emergência, “no pavilhão da direita”. Viu-se então num confortável aposento, “ricamente mobiliado”. Serviram-lhe “caldo reconfortante, seguido de água muito fresca”, portadora “de fluidos divinos”. À noite ouviu “divina melodia”. Levantou-se e chegou a um enorme salão, “onde numerosa assembléia meditava em silêncio”. Soube que era a hora da oração, dirigida pelo governador, através do rádio e da televisão, “com processos adiantados”.
No dia seguinte encontrou-se com o “irmão Henrique de Luna”, do Serviço de Assistência Médica daquela Colônia Espiritual. Soube então que, só naquela seção, “existem mais de mil doentes espirituais”. Examinado, recebeu o seguinte diagnóstico: “A zona dos seus intestinos apresenta lesões sérias com vestígios muito exatos de câncer; a região do fígado revela dilacerações; a dos rins demonstra características de esgotamento prematuro” (p. 30). Recebeu como remédio passes magnéticos.
Quero lembrar que se trata de descrições da vida do espírito, depois da morte: não de coisas desta terra.
Um dia foi passear: “Quase tudo melhorada cópia da Terra. Cores mais harmônicas, substâncias mais delicadas. Forrava-se o solo de vegetação… Aves de plumagens policromas cruzavam os ares… Identificava animais domésticos” (p. 38). Viu “vastas avenidas, enfeitadas de árvores frondosas”. Entidades numerosas iam e vinham…
Afinal soube que estava numa das muitas colônias espirituais. Esta chama-se “Nosso lar”, consagrada ao Cristo (p. 22) e fundada por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI, segundo consta dos “arquivos do ministério do esclarecimento” (p. 47). A colônia é dirigida por um governador (que naqueles dias comemorou o 114º aniversário de governança) assistido por 72 colaboradores. Divide-se em 6 ministérios, orientados cada qual por 12 ministros: o ministério da regeneração, do auxílio, da comunicação, do esclarecimento, da elevação e da união divina. É no ministério do auxílio que preparam as “reencarnações terrenas”. Há, na colônia, “mais de um milhão de criaturas” (p. 207).
No passado a colônia teve que agüentar muitos apertos. Houve maus governadores, com muita oposição, inclusive assaltos por parte de outros espíritos, “que tentaram invadir a cidade, aproveitando brechas nos serviços de Regeneração, onde grande número de colaboradores entretinha certo intercâmbio clandestino” (p. 48). Mas o governador “mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade, para emissão dos dardos magnéticos” (p. 49).
Um dia foi de aerobus ao bosque das águas. Era um “grande carro, suspenso do solo a uma altura de cinco metros mais ou menos e repleto de passageiros” (p. 50). Outro dia visitou uma casa particular: “Móveis quase idênticos aos terrestres”. Quadros, piano, livros. Com relação aos livros recebeu a seguinte informação: “Os escritores de má fé, os que estimam o veneno psicológico, são conduzidos imediatamente para as zonas obscuras do umbral”. Havia também sala de banho. Ao almoço serviram “caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos” (p. 86).
Também o problema da propriedade recebeu sua solução. “Nossas aquisições são feitas à base de horas de trabalho. O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons. ” Cada família espiritual pode conquistar um lar (nunca mais que um), apresentando trinta mil bônus-hora” (p. 100).
Existe também o serviço de recordações. Aplicam-se passes no cérebro, que restituem “trezentos anos de memória integral” (p. 103).
Certa vez encontrou um ancião, gesticulando, agarrado ao leito, como se fosse louco, gritando por socorro, pedindo ar, muito ar! O homem estava sendo vítima de uma “carga de pensamentos sombrios, emitidos pelos parentes encarnados” (p. 127). Recebeu então passes de prostração. Há também “água magnetizada” e “operações magnéticas” (p. 136).
Num daqueles dias apareceu na colônia uma católica desencarnada na Terra. Chegou benzendo-se e dizendo: – “Cruzes! Credo! Graças à Providência Divina, afastei-me do purgatório…” Revelou que, na Terra, foi mulher de muito bons costumes, que rezou incessantemente e deixou uns dinheirinhos para celebração de missas mensais; em suma, fez o possível para ser boa católica. Confessara-se todos os domingos e comungara. Mas maltratara os escravos. “Padre Amâncio, nosso virtuoso sacerdote, disse-me na confissão que os africanos são os piores entes do mundo, nascidos exclusivamente para servirem a Deus no cativeiro.” Morrera em 1888 e só em 1939 alcançou o “Nosso lar”. Fora longo seu “esforço purgatorial” (p. 164). Também, católica. . .
Num domingo o governador resolveu realizar o “culto evangélico” no ministério da regeneração. Havia meninos cantores das escolas de esclarecimento, que cantavam o hino “Sempre contigo, Senhor Jesus”, cantado por duas mil vozes. Depois de outra cerimônia do culto evangélico, cantaram o hino “A ti, Senhor, nossas vidas”. No fim a ministra veneranda entoou “A grande Jerusalém” (p. 208).
É assim no “Nosso lar”.
Nos outros volumes continua André Luís a descrever a vida e a atividade fantástica do mundo “depois da morte”.
Eis a literatura dos nossos espíritas. Este é o tipo de livros que a Federação brasileira propaga, aos milhares, pelo Brasil.
7. O SOBRINHO TAMBÉM PSICOGRAFAVA…
O Sr. Chico Xavier tem um sobrinho. Chama-se Amauri Pena. Nasceu em 1933, em Pedro Leopoldo. Com ano e meio foi morar em Sabará, MG. Quando tinha apenas dez anos, já lera o Parnaso de além túmulo, do tio. Aos 13 anos escrevia poemas. Inteligente, lia muito e começou a imitar o estilo de outros autores. Educado em ambiente espírita, com o brilhante exemplo do tio à vista, foi persuadido de ser um grande médium. E começou a “psicografar”. Segundo um jornal espírita, “recebeu composições de mais de cinqüenta poetas brasileiros e portugueses, cada qual em seu próprio e inconfundível estilo. Recebeu também uma epopéia camoniana, em estilo quinhentista”. Cruz e Sousa, Gonçalves Dias, Castro Alves, Augusto dos Anjos, Olavo Bilac, Luís Guimarães Jr., Casemiro Cunha, Inácio Bittencourt, Cícero Pereira, Hermes Fontes, Fabiano de Cristo, Anália Franco e até Bocage e Rabindranath Tagore apressavam-se em procurar o sobrinho de Chico Xavier para fazer uns versos… Síntese, um boletim espírita de Belo Horizonte, dava ao médium a necessária publicidade.
Iam as coisas nas mais risonhas esperanças. E eis que, num belo dia de 1958, Amauri Pena procura a imprensa profana para fazer sensacionais declarações: “Tudo o que tenho psicografado até hoje – declarou – apesar das diferenças de estilo, foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas de outro mundo”. E explicava: “Depois de ter-me submetido a esse papel mistificador, durante anos, usando apenas conhecimentos literários, resolvi, por uma questão de consciência, contar toda a verdade”.
E o sobrinho de Chico Xavier esclareceu mais: “Sempre encontrei muita facilidade em imitar estilos. Por isso os espíritas diziam que tudo quanto saía do meu lápis eram mensagens ditadas pelos espíritos desencarnados. Revoltava-me contra essas afirmativas, porque nada ouvia e sentia de estranho, quando escrevia. Os espíritas, entretanto, procuravam convencer-me de que era médium. Levado a meu tio, um dia, assegurou-me ele, depois de ler o que eu escrevera, que deveria ser seu substituto. Isso animou bastante os espíritas. Insistiam para que fosse médium”.
O jovem e improvisado médium Amauri continua na descrição de sua estranha aventura: “Passei a viver pressionado pelos adeptos da chamada terceira revelação. A situação torturava-me e, várias vezes, procurando fugir àquele inferno interior, entreguei-me a perigosas aventuras. Diversas vezes, saí de casa, fugindo à convivência de espíritas. Cansado, enfim, cedi, dando os primeiros passos no caminho da farsa constante. Teria 17 anos. Ainda assim, não me vi com forças para continuar o roteiro. Perseguido pelo remorso e atormentado pelo desespero, cometi desatinos. Em algumas oportunidades, tentei recuar, sucumbindo, atordoado. Vi-me, então, diante de duas alternativas: mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre ou levantar-me corajosamente para penitenciar-me diante do mundo e de mim mesmo, libertando-me defi-nitivamente. Foi o que resolvi fazer, procurando um jornal mineiro e revelando toda a farsa. Sei das reações que minhas declarações causarão. Mas não me importo. O certo é que, enquanto me sacrificava pela propaganda de uma mentira, não me julgavam maluco. Não desmascaro meu tio como homem, mas como médium. Chico Xavier ficou famoso pelo seu livro Parnaso de além túmulo. Tenho uma obra idêntica e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia” .
Eis as principais declarações de Amauri Pena.
Claro que não podia faltar a reação espírita. Um dos mais notáveis escritores espíritas do Brasil (“Irmão Saulo”) encontrou logo a explicação mais satisfatória do ponto de vista espírita. Sustenta que a mediunidade de Amauri é “inegável e irretratável”. E explica que o fenômeno espírita “não depende da opinião dos médiuns, e não raro contraria mesmo essa opinião. O fenômeno mediúnico é um fato em si. O caso Amauri é um exemplo disso. Pouco importa que ele se retrate, que se diga autor das comunicações recebidas. O que importa é a análise das comunicações em seus próprios conteúdos, bem como das circunstâncias em que foram dadas”. Não adianta negar a mediunidade, esclarece o espírita, “mesmo que ele não a aceita, mesmo que ele a queira negar”, será e continuará médium. E o Reformador, órgão da Federação Espírita Brasileira, se consolou, ponderando que também Jesus foi traído por um de seus apóstolos… E o Amauri é classificado como “vítima de sua própria afinidade com os obsessores que o trazem acorrentado à vida irregular”.
Duas são as lições que podemos colher do rumoroso caso:
1. Amauri Pena prova que é relativamente fácil imitar o estilo de outros. É mais uma questão de exercícios que de espíritos. Lá mesmo, na redação, diante dos jornalistas, imitou vários estilos. Diz ele: “Tenho uma obra idêntica (ao Parnaso de além túmulo) e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia”. Um ilustre literato francês assegura que os “escritores vulgares e incapazes de estilo pessoal conseguem imitar admiravelmente o estilo de outrem. O pasticho é, efetivamente, um dom que todos podem ter”.
2. É inútil discutir com espíritas. Atitudes preconcebidas e totalmente anti-científicas esterilizam qualquer discussão séria. Declara Amauri Pena ter consciência de ser ele mesmo o autor dos versos, diz que sempre teve facilidade em imitar estilos, confessa que para isso se utiliza de seus conhecimentos literários – e os espíritas insistem em proclamá-lo médium autêntico, instrumento de Rabindranath Tagore! Nem mesmo AK, cem anos atrás, teria procedido assim. O argumento em que Kardec mais insistia era a passividade e a inconsciência do médium, a completa independência da mensagem que, mesmo contra a vontade do médium e contra suas idéias conscientes, ficava surpreendido ao ver a “comunicação”. Já vimos isso. Poderia recordar muitas passagens nas quais o codificador constantemente argumenta com o fato da “independência absoluta da inteligência que se manifesta”. Foi por isso – e só por isso – que Kardec chegou à conclusão de que esta “inteligência independente” devia ser distinta da alma do médium e, portanto, um espírito desencarnado. Semelhante raciocínio teria ficado totalmente sem base e sem valor, se o médium tivesse respondido tranqüilamente (como Amauri Pena): “Mas tudo quanto tenho escrito foi criado por minha própria imaginação e disso tenho plena consciência”. Falando, por exemplo, do “sonambulismo desperto”, um estado em que “as faculdades intelectuais adquirem um desenvolvimento anormal”, confessa Kardec (na introdução ao Livro dos espíritos, p. 41): “Concordamos em que, efetivamente, muitas ma-nifestações espíritas são explicáveis por esse meio. Contudo, numa observação cuidadosa e prolongada mostra grande cópia de fatos em que a intervenção do médium, a não ser como instrumento Passivo, é materialmente impossível”. Ora, precisamente este estado puramente passivo não é reconhecido pelo sobrinho de Chico Xavier. “Revoltava-me (diz ele) contra essas afirmativas (dos espíritas) porque nada ouvia e sentia de estranho quando escrevia”.
Mas nossos espíritas insistem: “Pouco importa que ele se retrate, que se diga autor das comunicações recebidas, mesmo que ele não aceite, ainda que queira negar: ele é um grande médium”!
Aqui acabou-se a ciência. Venha, pois, Rabindranath Tagore…
Kloppenburg, Frei Boaventura. “Espiritismo: orientações para católicos”
7ª Ed., 2002. p. 77-83
E PARA TERMINAR,
NA MINHA POBRE OPINIÃO, NÃO EXISTE LIVRO MAIS “NEUTRO” EM MATERIA DE ETICA, VALORES E QUESTIONAMENTOS RELIGIOSOS QUE O “LIVRO DOS ESPIRITOS”.
NÃO JULGUEM O CONTEÚDO DESTE LIVRO PELO TITULO! LEIAM SEM PREVENÇÕES, COM ESPIRITO DE NEUTRALIDADE, E APÓS A LEITURA DELE CONCLUAM POR SI MESMOS E DEPOIS MEDITEM SE HAVERÁ NELE ALGO QUE DISTOE DO SENTIDO MAIOR DA MENSAGEM RELIGIOSA QUE É O DE TORNAR OS HOMENS MELHORES!!!
E ENTENDAM! NÃO ME CONSIDERO “PARTIDARIO DO ESPIRITISMO” SOB O PONTO DE VISTA EXCLUSIVO DA RELIGIÃO, POR QUE PRIMEIRO ELE NÃO É UMA RELIGIÃO E SEGUNDO POR QUE MINHA OPINIÃO QUANTO A ISSO É QUE RELIGIÃO DIVIDE AO INVÉS DE UNIR AS PESSOAS…
ME CONSIDERO CRISTÃO PORQUE PROCURO NA MEDIDA DO POSSÍVEL SEGUIR E REALIZAR OS ENSINAMENTOS DE JESUS EM MINHA MÍSERA EXISTÊNCIA, SEJA PARA MIM MESMO, SEJA NA MINHA RELAÇÃO COM OS OUTROS…
E É ISSO.
MEU SENHOR,
PESQUISE NA INTERNET O TRABALHO DE HOMENS DE CIENCIA, SEJA NA MEDICIANA OU NAS CIENCIAS EXATAS QUE VEM REALIZANDO ESTUDOS SERIOS DA MEDIUNIDADE E FAZENDO CONSTATAÇÕES ESPLENDIDAS (FORA DO MEIO ESPIRITA) E QUE SO VEM CONFIRMAR O QUE ESTÁ PRESENTE NAQUILO QUE VC CHAM DE “DOGMA ESPIRITA”
VEJA OS TRABALHOS DE
IAN STEVENSON
MARLENE NOBRE
DR. IANDOLI JR.
SEVERINO CELESTINO
SERGIO FELIPE DE OLIVEIRA (PESQUISADOR DA GLANDULA PINEAL)
AMIT GOSWAMI
BRIAN WEISS
E TANTOS OUTROS
E VERÁS QUE NÃO REALIZAM SUAS ATIVIDADES EM “TEMPLOS RELIGIOSOS” MAIS SIM EM LABORATORIOS, CONSULTÓRIOS E DEMAIS LOCAIS “LAICOS” E CONFIRMANDO IDEIAS RELIGIOSAS…
Sr. Angelo,
Não tem nenhum cabimento copiar-e-colar duzentas linhas de um texto que se encontra na internet. Para evitar isto foram inventados os links, e o compromisso por uma internet de mais qualidade pede que eles sejam usados.
Outrossim, o texto que eu apaguei foi simplesmente copiado-e-colado, e não “comentado em sua inteireza”.
– Jorge
PÉROLA!!
“Ah, maravilha. Já admitiu que o espiritismo está cheio de pressupostos não-demonstrados e sem lógica que precisam ser aceitos a priori para que a doutrina seja válida?”
DESDE QUANDO PRESSUPOSTOS CIENTIFICOS (E ENTENDA-SE AQUI POSTULADOS)SÃO PRESSUPOSTOS DE ORDEM NÃO-DEMONSTRATIVOS E SEM LÓGICA???
SE ASSIM FOR A FISICA QUANTICA ESTÁ REPLETA DE “DOGMAS” E PORTANTO É NÃO CIENTIFICA JÁ QUE SEUS POSTULADOS SÃO ACEITOS A PRIORI!!
E QUE NÃO ENTRA SUBTERFUGIOS SOFISTICOS PARA QUE UMA DOUTRINA OU CIENCIA SEJA ACEITA… MAS SERVEM DE ROTEIRO TAIS PRESSUPOSTOS OU POSTULADOS E TÃO SOMENTE ASSIM DEVE SER ENTENDIDO… NÃO SÃO DOGMAS!!! DOGMAS É QUE SÃO INDISCUTIVEIS E SOBREVIVEM PELA FORÇA!! E SÃO ALEM DISSO, INCOERENTES E ILOGICOS!!
OK! SEGUIREI O PROGRAMA INSTITUIDO!!
MAS POR FAVOR NÃO FUJA DA DISCUSSÃO CONTIDA NAQUELES TEXTOS (REFIRO-ME AOS APONTAMENTOS CONTIDOS NAQUELE LIVRINHO TÃO TEMIDO PELOS RELIGIOSOS QUE É O LIVRO DOS ESPIRITOS)
PROMETO QUE COLOCAREI OS LINKS PARA NÃO HAVER LUTA POR ALGO TÃO PEQUENO…
E SE TEMES UMA DISCUSSÃO MAIS PROFUNDA NÃO SE PREOCUPE QUE ENCERRAREI MINHA PARTICIPAÇÃO POR AQUI E VEJA, SEM RESSENTIMENTOS… JÁ QUE SEI NÃO SÓ DE HOJE QUE “A RELIGIÃO SEPARA, E NÃO UNE OS HOMENS”… POR FAZEREM INTERPRETAÇÕES DIFERENTES DE TEMATICAS QUE POSSUEM A MESMA ESSENCIA QUE É A DA “BUSCA DE DEUS E DE SEU AMOR E PAZ ENTRE OS HOMENS”…
Angelo,
Organize-se. Responda às perguntas. Concentre os seus textos em um lugar só (ao invés de ficar postando e postando e postando de novo sem que lhe respondam). E pare de gritar (na internet letras maiúsculas significam grito).
Não me interessam os trabalhos de fulanos e sicranos. Não os conheço e não falei absolutamente nada sobre eles. Estou falando das incoerências do espiritismo.
O fato de tu “te considerares cristão” não significa nada. Eu poderia me considerar o rei de Portugal, p.ex., e isto não transformaria a pátria lusitana em uma monarquia e nem aumentaria o limite do meu cartão de crédito. Importa o que as coisas são. E o espiritismo, pelas razões já citadas, não é cristão.
Não estamos falando de pressupostos científicos, e sim dos dogmas do espiritismo (p.ex., o que eu citei acima – e tu não respondeste – sobre serem habitados todos os planetas).
A diferença é que a física moderna produz o GPS, enquanto o espiritismo não produz senão pessoas sem senso crítico.
Abraços,
Jorge
Eu já estava montando um texto legal sobre as principais baboseiras do espiritismo “extraídas da Bíblia”(por exemplo….Elias ser a reencarnação de João Batista,a suposta Reencarnação de “Saul”,o a suposta reencarnação no episódio da “transiguração”….pois eles não se dão ao trabalho nem de fundamentar a doutrina e retiram textos sem o devido contexto…versículos isolados,mas eu fiquei supreso quanto ao questionamento da deídade de Jesus!!!! CARAMBA!!!!!FIQUEI SURPRESO!”Parece mais um testemunha de Jeová” do que um espírita…..caso o Jorge permita,eu apresentarei algumas incoerências da “doutrina ” espírita aqui
“LIVRINHO TEMIDO PELOS RELIGIOSOS”….RSRSRSRSRSRSRSRSRSRRS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O LIVRO TEMIDO DOS ESPÍRITAS É A BÍBLIA POR COMPLETA!(A EXCEÇÃO DE ALGUNS KARDECISTAS QUE UTILIZAM VERSÍCULOS MANIPULADOS!!!!)
FAREI QUESTÃO DE LER E REFUTAR ITEM POR ITEM DESSE RAPAZ!!!!!!QUE SE DIZ CRISTÃO,MAS QUESTIONA A DIVINDADE DE CRISTO!
Eu iria refutar as principais baboseiras espíritas(a suposta reeencarnação da transfiguração,o fato de João batista ser Elias reencarnado,o espírito “reencarnado de Saul,mas como estou sem paciência … então eu fiz um ctrlC+V ….Fonte:Blogueiro evangélico Lucas Banzoli e professor teológo católico Evaldo Gomes.
(Parte de um artigo)
2. PROVANDO LOGICAMENTE QUE O ESPIRITISMO ESTÁ ERRADO
Por mais que a leitura bíblia já seja mais do que o suficiente para refutar por completo todas as teses kardecistas, o espírita que chega a terminar de ler a primeira parte deste artigo não abandona a sua fé, simplesmente porque esta “fé” dele independe completamente da veracidade ou não dos relatos bíblicos. Noutras palavras, o máximo que isso faria seria ser convencido de que a Bíblia não apoia o espiritismo, mas isso só faria com que eles começassem a riscar da “bíblia” deles essas passagens descontextualizadas que eles se utilizam, e colocarem naquela lista de passagens bíblicas que “não prestam” para eles porque não apoia nenhum de seus ensinamentos; ao contrário, os repudia.
Afinal, todos nós sabemos que eles não têm o menor critério para discernir as coisas, acham que são os “donos da Bíblia” e que podem escolher a vontade os livros que eles gostam e os que eles não gostam, e as citações que eles gostam e as que eles não gostam. A heresia chega a tal ponto, que os espíritas abrem mão completamente do bom senso e do critério para escolherem arbitrariamente aquilo que eles gostam e aquilo que eles não gostam de ouvir. Por exemplo, já que o Antigo Testamento detona com as heresias deles, eles dizem que é “só o Novo que vale”. Mas, nas noventa vezes em que Jesus e os apóstolos citaram o Antigo Testamento, aí nessas citações o Novo Testamento não está valendo, não é mesmo? [risos]
Vejam só que coisa mais interessante, pessoal: Quando o Novo Testamento afirma que “logo depois da morte vem o juízo” (Hb.9:17) e que “cabe ao homem morrer uma só vez” (Hb.9:27), que “o Verbo [Jesus] era Deus” (Jo.1:1) e que Jesus é nosso “Deus e Salvador” (Tito 2:13), que “voltará em sua glória” (Mt.25:31) para julgar “justos e injustos” (At.24:15), e que “os que estiverem no túmulo ouvirão a sua voz e sairão, uns para a vida eterna, outros para a condenação” (Jo.5:28,29), no momento da “ressurreição do último dia” (Jo.11:24), que acontecerá “por ocasião de seu reino e de sua vinda” (2Tm.4:1), aí essas passagens “não valem”, porque contradizem as doutrinas espíritas.
Mas, quando os apóstolos falavam qualquer coisa que eles acham “legal”, aí está valendo, galera! Uau! Que fantástico método de exegese bíblica!!! Eu acho que vou ter que fazer uma aulinha de exegese com os espíritas, gente, não é possível! É tão boa a coisa que eu posso escolher apenas aquelas passagens que “eu gosto” e fazer a interpretação mais ridícula e descabida que eu quiser em cima de um texto isolado e descontextualizado, e depois quando vem um arsenal de passagens bíblicas me mutilando, basta dizer que aquelas outras não valem, mas as minhas valem, é claro!
Uau! Por que será que os espíritas não aplicam este mesmo estilo extraordinário de exegese aprofundada e “de classe” para interpretarem também os maravilhosos livros de Allan Kardec??? Sim, por que será que é somente com a Bíblia que eles mutilam, adulteram, corrompem, desvirtuam e deturpam todo o contexto, o critério, a lógica, a exegese e o bom senso???
Mas também temos que levar em consideração que existem muitos espíritas que simplesmente não estão “nem aí” para a Bíblia. Lembro-me de um deles respondendo a pergunta de um cristão legítimo que lhes perguntava se eles criam na Bíblia, e esse espírita respondeu: “Não. Nem em uma única linha”! Bom, estes pelo menos são muito mais honestos do que aqueles primeiros, porque pelo menos não tem a hipocrisia de selecionar passagens bíblicas sem exegese alguma e sem critério nenhum (selecionando apenas aquilo que lhe convém), mas declara abertamente que não crê em nem uma linha da Sagrada Escritura dos cristãos. Evidentemente não é necessário apenas refutar aquele primeiro grupo, mas temos também que dar satisfação a este segundo que nega por completo a Bíblia.
Assim, nos vemos obrigados a apresentar argumentos sólidos e consistentes, através da lógica e da razão, que demonstrem pela lógica-racional que os ensinos espíritas não passam de uma grande, grande mentira. Essas incoerências que os espíritas não conseguem resolver serão respaldadas também aqui nesta segunda parte, a par das evidências bíblicas, para fecharmos de vez com todas as mirabolantes teorias pseudo-cristãs que, de fato, de “cristão” não tem nada e de “coerente” muito menos.
As provas de número 1 a 18 foram elaboradas pelo professor Evaldo Gomes, que, apesar de ser católico, é muito camarada e gentilmente cedeu essas 18 evidências, realmente muito bem elaboradas, contra o espiritismo. Quem quiser acompanhar essas 18 provas no site original dele é só entrar no Programa Falando de Fé. A análise de todas essas evidências nos demonstram claramente que a lógica e a razão desmentem em absoluto com o espiritismo, além de tudo aquilo que vemos biblicamente a respeito deste engano elaborado por Kardec. Em outras palavras, a Bíblia mata o espiritismo, e a lógica sepulta-o. Vejamos então as evidências que sepultam de uma vez por todas as teses kardecistas:
1. Você não acha que se houver explicação científica para um fenômeno, fica-se descartada uma explicação espiritualista, principalmente para os espíritas que se dizem cientificistas? Se o é, por que os espíritas querem explicar espiritualmente fenômenos explicáveis pela ciência? Se não o é, como os espíritas pretendem nos convencer de que suas teorias são científicas?
2. O Espiritismo afirma que para agir na matéria, o espírito desencarnado precisa do vivo, do médium. Esquecem eles que o vivo também é matéria. Ora, se para agir na matéria, o espírito precisa do médium, e para agir no médium, que também é matéria, ele precisará de quê?
3. Se ressurreição é o nome bíblico para reencarnação, como diz o “Evangelho segundo o Espiritismo”, por que ao falar de ressurreição as Escrituras deixam claríssimo que a pessoa que voltou à vida, voltou no mesmo corpo que morrera? Isso, por acaso, assemelha-se ao que os espíritas chamam de reencarnação?
4. Os espíritas alegam, para defender a doutrina reencarnacionista, que Deus nos criou todos iguais, senão seria injustiça divina. Ora, por que seria injustiça de Deus nos criar diferentes uns dos outros? Então, é injustiça ele ter dado inteligência apenas aos humanos e não aos outros animais? Além disso, por que ele criou os anjos que também são diferentes de nós? Se ele pôde criar-nos superiores aos outros animais sem praticar injustiça, e também pôde criar os anjos superiores a nós sem também praticá-la, por que, então, só seria injusto se fizesse-nos diferentes?
5. Por que os fenômenos espíritas nas chamadas “casas mal-assombradas”, por exemplo, são solucionados apenas quando se afasta da casa o doente causador? Não dá para se concluir que na realidade se trata de fenômeno produzido pelo próprio vivo?
6. Segundo os reencarnacionistas, nós reencarnamos para pagar pecados passados. Ora, se isso é verdade, por que não lembramos que pecados precisamente estamos pagando? O raciocínio lógico mais elementar não exige que para aprendermos com um erro, é necessário que nos lembremos dele e que isso vale tanto para humanos quanto para animais? Que aprendizado gera, então, essa tal de reencarnação? Se ela leva ao aperfeiçoamento a pessoa que reencarnou, como ocorre, então, esse aperfeiçoamento, se não sabemos em que precisamos melhorar?
7. Ainda: Não acha que o espírito deveria conservar sem dificuldade a recordação daquilo que já conhecia desde encarnações anteriores, e isso independente do corpo? Talvez respondam que as imperfeições do corpo impedem essas recordações. No entanto, perguntamos ainda: Se os espíritos não têm nenhuma dificuldade de recordar o passado por meio do médium, por que, então, essa estranha dificuldade de relembrar no seu próprio corpo, que lhe é muito mais íntimo?
8. Se o pré-requisito para que alguém reencarne é a desencarnação (ou seja, ninguém reencarna se antes não morrer), como João Batista pode ser Elias reencarnado, como afirmam os espíritas, se Elias nem sequer desencarnou, isto é, não morreu (2 Rs 2,11)?
9. Por que os espíritas citam 1 Sm 28, 5-25, querendo provar na Bíblia a comunicação dos espíritos, mas se esquecem de citar 1 Cron 10, 13, que afirma, claramente, que Saul foi punido por ter feito essa tentativa?
10. Se os espíritas não confiam na Bíblia, como muitos deles próprios admitem não confiar, por que, então, vão procurar nela apoio para suas crenças? Ou será que a Bíblia só é confiável quando parece favorecer o Espiritismo? Aliás, qual é a base espírita para acatar certos trechos bíblicos e rejeitar outros?
11. O Espiritismo tem dogmas? Se não tem, a “Reencarnação” e a “Comunicação dos espíritos” ou qualquer outra doutrina espírita pode ser questionada? Além disso, por que o Espiritismo garante que suas doutrinas estão absolutamente corretas? Tal certeza não dogmatiza suas crenças?
12. Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos tempos haveria necessariamente uma diminuição da humanidade, já que ao se aperfeiçoar, as pessoas deixariam de se reencarnar. Estaria a humanidade caminhando para a extinção? Além disso, por que, ao contrário, a humanidade está crescendo quantitativamente?
13. Se o homem encarna para pagar pecados de uma vida anterior, por que, então, ele encarnou pela primeira vez? Qual é o motivo da primeira encarnação de um espírito?
14. Existem espíritos bons e maus espíritos ou todos são bons? Se existem bons e maus espíritos, e o próprio Kardec o admitiu, perguntamos: Se aqui no mundo já é complicado se conhecer a honestidade das pessoas, como é que saberemos distinguir os bons dos maus espíritos? Como saberemos que não estamos sendo enganados por um espírito? Como saberemos que o espírito com quem nos comunicamos é mesmo quem ele diz ser? Se responderem que reconhecemos os bons espíritos por sua linguagem nobre, e digna, perguntamos ainda: Mas os velhacos deste mundo não se apresentam justamente com aparência e linguagem fingidamente nobre? Por que o mesmo não pode ocorrer com os espíritos? E o pior: Se um espírito velhaco pode me enganar, o que dizer do médium, que também pode ser um charlatão? Como posso confiar nos espíritos e nos médiuns se posso me tornar vítima de charlatões? Não é isso confiar demais em algo não plenamente sustentável? Não acha que a base dessa doutrina da comunicação dos espíritos carece da firmeza necessária para fundamentar uma religião que se preze?
15. Por que as pessoas que dizem lembrar-se de suas supostas “encarnações” anteriores só dizem que foram reis, rainhas, pessoas famosas… (já ouvimos falar numas cinco ou seis Cléopatras!), mas nunca foram um “Zé ninguém”? Isso não é, na verdade, um mero reflexo do eterno orgulho humano que só quer ser alguém importante?
16. Kardec Afirmou que durante o sono nosso espírito sai para conversar com o espírito dos nossos amigos e parentes. Mas se isso é verdade, como posso me certificar disso? Kardec afirmou ainda que a grande prova disso são os frequentes sonhos com amigos e parentes que temos quase todas as noites. Porém, perguntamos: Mas se há mesmo essa comunicação nos sonhos, por que as pessoas com quem sonhamos não se lembram de nada, e o pior, por que às vezes até sonham diferentes de nós? Não acha que se isso fosse verdade, deveria haver coincidência dos sonhos das pessoas envolvidas?
17. Por que nunca se verificou nenhum fenômeno de efeito físico ou “poltergeist” numa casa desocupada? Por que sempre se exige a presença do vivo e no máximo a 50m de distância?
18. Por que os espíritas anglo-saxões não creem na reencarnação, e para isso apelam para a autoridade dos espíritos, ou seja, dizem que não creem porque os espíritos lhes disseram que reencarnação não existe? Há espírito aí querendo nos enganar? Releia a pergunta de nº 14.
-Mais considerações importantes:
19. Se a alma humana se reencarna para pagar os pecados cometidos numa vida anterior, deve-se considerar a vida como uma punição, e não um bem em si. Ora, se a vida fosse um castigo, ansiaríamos por deixá-la, visto que todo homem quer que seu castigo acabe logo. Ninguém quer ficar em castigo longamente. Entretanto, ninguém deseja, em sã consciência, deixar de viver. Logo, a vida não é um castigo. Pelo contrário, a vida humana é o maior bem natural que possuímos.
20. Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo? Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes? Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus? Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo? Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pecado essa primeira vez?
21. Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. No limite, a humanidade estaria caminhando para a extinção. Ora, tal não acontece. Pelo contrário, a humanidade está crescendo em número. Logo, não existe a reencarnação.
22. Respondem os espíritas que Deus estaria criando continuamente novos espíritos. Mas então, esse Deus criaria sempre novos espíritos em pecado, que precisariam sempre se reencarnar. Jamais cria ele espíritos perfeitos?
23. Se a reencarnação dos espíritos é um castigo para eles, o ter corpo seria um mal para o espírito humano. Ora, ter corpo é necessário para o homem, cuja alma só pode conhecer através do uso dos sentidos. Haveria então uma contradição na natureza humana, o que é um absurdo, porque Deus tudo fez com bondade e ordem.
24. Se a reencarnação fosse verdadeira, o nascer seria um mal, pois significaria cair num estado de punição, e todo nascimento deveria causar-nos tristeza Morrer, pelo contrário, significaria uma libertação, e deveria causar-nos alegria. Ora, todo nascimento de uma criança é causa de alegria, enquanto a morte causa-nos tristeza. Logo, a reencarnação não é verdadeira.
25. Vimos que se a reencarnação fosse verdadeira, todo nascimento seria causa de tristeza. Mas, se tal fosse certo, o casamento – causador de novos nascimentos e reencarnações – seria mau. Ora, isto é um absurdo. Logo, a reencarnação é falsa.
26. Caso a reencarnação fosse uma realidade, as pessoas nasceriam de determinado casal somente em função de seus pecados em vida anterior. Tivessem sido outros os seus pecados, outros teriam sido seus pais. Portanto, a relação de um filho com seus pais seria apenas uma casualidade, e não teria importância maior. No fundo, os filhos nada teriam a ver com seus pais, o que é um absurdo.
27. A reencarnação causa uma destruição da caridade. Se uma pessoa nasce em certa situação de necessidade, doente, ou em situação social inferior ou nociva – como escrava, por exemplo, ou pária – nada se deveria fazer para ajudá-la, porque propiciar-lhe qualquer auxílio seria, de fato, burlar a justiça divina que determinou que ela nascesse em tal situação como justo castigo de seus pecados numa vida anterior. É por isso que na Índia, país em que se crê normalmente na reencarnação, praticamente ninguém se preocupa em auxiliar os infelizes párias. A reencarnação destrói a caridade. Portanto, é falsa.
28. A reencarnação causaria uma tendência à imoralidade e não um incentivo à virtude. Com efeito, se sabemos que temos só uma vida e que, ao fim dela, seremos julgados por Deus, procuramos converter-nos antes da morte. Pelo contrário, se imaginamos que teremos milhares de vidas e reencarnações, então não nos veríamos impelidos à conversão imediata. Como um aluno que tivesse a possibilidade de fazer milhares de provas de recuperação, para ser promovido, pouco se importaria em perder uma prova – pois poderia facilmente recuperar essa perda em provas futuras – assim também, havendo milhares de reencarnações, o homem seria levado a desleixar seu aprimoramento moral, porque confiaria em recuperar-se no futuro. Diria alguém: “Esta vida atual, desta vez, quero aproveitá-la gozando à vontade. Em outra encarnação, recuperar-me-ei”. Portanto, a reencarnação impele mais à imoralidade do que à virtude.
29. Ademais, por que esforçar-se, combatendo vícios e defeitos, se a recuperação é praticamente fatal, ao final de um processo de reencarnações infindas?
30. A doutrina da reencarnação conduz necessariamente à idéia gnóstica de que o homem é o redentor de si mesmo. Mas, se assim fosse, cairíamos num dilema:
a) Ou as ofensas feitas a Deus pelo homem não teriam gravidade infinita;
b) Ou o mérito do homem seria de si, infinito.
Que a ofensa do homem a Deus tenha gravidade infinita decorre da própria infinitude de Deus. Logo, dever-se-ia concluir que, se homem é redentor de si mesmo, pagando com seus próprios méritos as ofensas feitas por ele a Deus infinito, é porque seus méritos pessoais são infinitos. Ora, só Deus pode ter méritos infinitos. Logo, o homem seria divino. O que é uma conclusão gnóstica ou panteísta. De qualquer modo, absurda. Logo, a reencarnação é uma falsidade.
31. Se o homem fosse divino por sua natureza, como se explicaria ser ele capaz de pecado? A doutrina da reencarnação leva, então, à conclusão de que o mal moral provém da própria natureza divina. O que significa a aceitação do dualismo maniqueu e gnóstico. A reencarnação leva necessariamente à aceitação do dualismo metafísico, que é tese gnóstica que repugna à razão e é contra a Fé.
32. É essa tendência dualista e gnóstica que leva os espíritas, defensores da reencarnação, a considerarem que o mal é algo substancial e metafísico, e não apenas moral. O que, de novo, é tese da Gnose.
33. Se, reencarnando-se infinitamente, o homem tende à perfeição, não se compreende como, ao final desse processo, ele não se torne perfeito de modo absoluto, isto é, ele se torne Deus, já que ele tem em sua própria natureza essa capacidade de aperfeiçoamento infindo.
34. Por fim, as doutrinas espíritas entram em total conflito com a moral cristã: O Perdão de Cristo versus a Reencarnação:
PERDÃO DE CRISTO VERSUS A REENCARNAÇÃO
1. Necessidade de nascer e renascer milhares de vezes.
2. Ainda que a vida é única, e ele tem de prestar contas diante de Deus, ele pode receber o perdão e tornar-se uma nova criatura.
3. Reencarnação anula o sacrifício da cruz.
4. É a maior blasfêmia contra a obra de Deus.
http://www.youtube.com/watch?v=X7y0qBX3HCw
http://www.youtube.com/watch?v=wIDPEsOZjhQ
http://www.youtube.com/watch?v=9tdKyTol8X8
http://www.youtube.com/watch?v=v3D16MgQfD0&feature=related
MAS QUE ARGUMENTO FANÁTICO ESSE, SEU JORGE!!
“A diferença é que a física moderna produz o GPS, enquanto o espiritismo não produz senão pessoas sem senso crítico.”
O ESPIRITISMO PRODUZIR PESSOAS SEM SENSO CRÍTICO!! QUE DESCOBERTA FANTASTICA!! NÃO TENHO NEM COMO DISCUTIR UMA AFIRMAÇÃO TÃO TOSCA QUANTO ESSA!!!
VEJA AS ESTATISTICAS!! QUER DIZER QUE O BRASIL É UMA NAÇÃO NA SUA MAIORIA REPLETA DE CIDADÃOS SEM SENSO CRITICO!! SIM PORQUE APESAR DA NAÇÃO SE CONSIDERAR CATOLICA, MUITOS SÃO “ESTUDANTES” DA DOUTRINA QUE VOCÊS MERGULHADOS NO FANATISMO QUE LHES PECULIAR INSISTEM EM DIZER QUE NÃO É CRISTÃO!!!
“SANTA IGNORACIA” E “SANTO FANATISMO”.
E POR FAVOR NÃO ME VENHAM COM VIDEOS DESTE FANATICO CHAMADO SILAS MALAFAIA QUE PRECISA SIM DE INTERNAÇÃO… PRA AJUIZAR-SE MAIS E VIVER NORMALMENTE A VIDA…
ESSE RAPAZ AÍ DISSE QUE IRIA REFUTAR, MAS CADA REFUTAÇÃO É UM ABSURDO E UMA ASNEIRA SEM NEXO!!
E SINCERAMENTE ISSO ACABA SENDO UMA DISCUSSÃO INTERMINAVEL PORQUE NÃO VOU PERDER MEU TEMPO REBATENDO CADA ARGUMENTO ESDRUXULO EM FACE DE IDEIAS POSTAS COMO DEFINITIVAS POR CRENTES ORTODOXOS QUANDO SEI QUE MUITOS RELIGIOSOS NÃO SE DÃO AO TRABALHO DE DEBATER SADIAMENTE AS IDEIAS REENCARNACIONISTAS DA FORMA SENSATA COMO A DOUTRINA ESPIRITA EXPÕE…
E MAIS UMA VEZ: SE NÃO FOSSE O PRECONCEITO POR ESTA DOUTRINA INCRIVEL CHAMADA ESPIRITISMO, UMA ASNEIRA COMO ESSA: “DOGMAS DO ESPIRITISMO” NÃO SERIA COGITADA DE MANEIRA ALGUMA…
AHHH!! E OUTRA: ME DESCULPE PELA LETRAS GARRAFAIS… SEI O QUE SIGNIFICAM… NO ENTANTO, SAIBA QUE EM MOMENTO ALGUM MINHA INTENÇÃO FOI “GRITAR” PORQUE GRITAR DEIXO PARA OS FANATICOS, LUNATICOS RELIGIOSOS, E ORTODOXOS DE CARTEIRINHA QUE FAZEM ALARDES NAS RUAS E NOS TEMPLOS COMO SE DEUS DESSE ALGUMA IMPORTANCIA A QUALQUER TIPO DE OSTENTAÇÃO HUMANA…
O ESPIRITA TEMER A BIBLIA (MEU DEUS!! QUANTA IGNORANCIA! É RISIVEL!!)
ATÉ ONDE SEI O ESPIRITA LÊ, MEDITA E INTERPRETA OS ENSINOS BIBLICOS DE FORMA MUITO SADIA E SEMPRE CONFRONTANDO COM AS PESQUISAS REALIZADAS PELA ARQUEOLOGIA, ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E DEMAIS ESTUDOS SERIOS REALIZADOS NESSE CAMPO… ENTRETANTO, NUNCA DE MANEIRA ORTODOXA OU FANATICA!!!
E A REENCARNAÇÃO DIGA-SE DE PASSAGEM NÃO FOI INVENTADA POR ESPIRITA NENHUM, NEM PELO ESPIRITISMO, MAS É UMA DOUTRINA TÃO ANTIGA QUANTO O MUNDO, PORQUE É MILENAR! MUITO ANTES DE JESUS TAL ENSINAMENTO EXISTIA (ISSO HÁ 3000 ANOS ANTES DA VINDA DE JESUS). ENTRENTANTO, O CRISTO NÃO PÔDE FALAR ABERTAMENTE DA REENCARNAÇÃO (E APESAR DISSO MUITAS PASSAGENS SÃO MUITO CLARAS – “EM VERDADE, EM VERDADE VOS DIGO QUE É NECESSÁRIO NASCER DE NOVO”) PORQUE ENTRE OS JUDEUS A REENCARNAÇÃO NÃO ESTAVA SUFICIENTEMENTE INTELIGIVEL PARA ELES… SERIA NECESSÁRIO QUE AS LUZES E O PROGRESSO DA HUMANIDADE OCORRESSE MAIS PRONTAMENTE PARA QUE ESSE ENSINO FICASSE CONFORME À CIENCIA COMO FOI DE ACONTECER E TAL COMO O VEMOS SENDO ENSINADO HOJE PRINCIPALMENTE PELO ESPIRITISMO…
Angelo,
1. Pare de gritar.
2. Me mostre um indício de que todos os planetas sejam habitados, como ensina a doutrina espírita.
– Jorge
E como vocês se dizem crentes, fieis a Jesus, vão então fazer jus a isso, sigam realmente seus ensinamentos, procurem a paz entre os homens e não a discussão esteril porque essa discussão em torno de temas tão complexos não competem a crentes fanaticos.
Deixem à Ciência o trabalho de investigar e aos livres pensadores a liberdade de expressarem de forma racional o que pra você está apenas limitado ao campo da teologia (e diga-se teologia essa bastante fechada e ortodoxa!)Se querem viver limitados aos seus dogmas, vivam então!! Mas por favor não tenham a pretensão de achar que futuramente o planeta será constituido inteiramente por “catolicos apostolicos romanos” porque Deus é justo e ele não permitirá que tal disparate aconteça. Seria retrogradar e não avançar!!
Pensem bem!! o Mundo será da “Legião da Boa Vontade” por eles realmente estão seguindo ao Cristo…
E amigo Alvaro, estou encerrando aqui minha participação. Não irei questionar o que acabastes de “copiar e colar” porque seria uma tremenda perda de tempo!!
No dia que você quiser discutir tais ideias no ambito da Ciencia, sem residuos teologicos e religiosos, aí poderemos debater. Mas enquanto sua analise ficar restrita ao ambito religioso e fanatico, sinto muito, me desculpe, mas prefiro seguir o fluxo natural das pesquisas no mundo sobre esses assuntos que dizem respeito à mente e ao espirito e não a dogmas religiosos…
E antes de encerrar quero deixar aqui uma amostra de uma breve refutação daquilo que poderia fazer se fosse um “crente fanatico”.
É quanto ao que está no numero 33 do post acima:
“33. Se, reencarnando-se infinitamente, o homem tende à perfeição, não se compreende como, ao final desse processo, ele não se torne perfeito de modo absoluto, isto é, ele se torne Deus, já que ele tem em sua própria natureza essa capacidade de aperfeiçoamento infindo.”
Nos postulados espiritas não EXISTE AFIRMAÇÃO NENHUMA QUE EXPRESSE QUE OS SERES CRIADOS ALGUM DIA SERÃO TAL COMO A PERFEIÇÃO ABSOLUTA DE DEUS! ATÉ ONDE SEI O ESPIRITISMO ENSINA QUE O HOMEM VAI SEMPRE SE APROXIMANDO DE DEUS, PORÉM SEM NUNCA ALCANÇÁ-LO PORQUE A PERFEIÇÃO DO SER SERÁ SEMPRE RELATIVA E NUNCA ABSOLUTA PORQUE A CRIATURA NUNCA PODERÁ TORNAR-SE O CRIADOR!! É UM PROCESSO CONTÍNUO E ETERNO TAL COMO AS PROPRIAS LEIS DE DEUS QUE SÃO A PROPRIA VONTADE DO ONIPOTENTE!!
Em realidade o ensino é mais lúcido porque nos diz que a felicidade do ser que chegou a esse patamar é de uma visão mais ampla de tudo mergulhado no pensamento divino!!
TAL ARGUMENTO DE CERTA FORMA É ATÉ CICLICO PORQUE COM CERTEZA É UMA TESE QUE PERTENCE “AOS ARCANOS DE DEUS” E NÃO ESTÁ AO NOSSO NÍVEL DEVASSAR TAL PROBLEMA PORQUE AINDA SOMOS MUITO LIMITADOS EM NOSSO MUDINHO!! EM REALIDADE SÓ PODEMOS ESPECULAR. TAL ARGUMENTO CICLICO É SEMELHANTE A TANTOS OUTROS: PORQUE O UNIVERSO É DO JEITO QUE É E NÃO DE OUTRO MODO? QUE CRITERIOS ESTABELECEU DEUS PARA CRIA-LO ASSIM? QUEM SURGIU PRIMEIRO O OVO OU A GALINHA? O QUE HAVIA ANTES DO INICIO DE TUDO?? E TANTOS E TANTOS OUTROS QUESTIONAMENTOS…
Portanto amigos, era isso. Só deixo aqui um conselho: meditem as palavras de Jesus de forma mais prudente e verdadeira: Jesus não veio fundar religião alguma, ele ensinou e viveu virtudes que infelizmente os hipocritas fariseus de nossa epoca aferrados a ritos e liturgias e praticas exteriores estão longe de compreender… Ele ensinou a compaixão, a mansidão, o devotamento, o perdão, a oração verdadeira, a paciencia, a compreensão, a indulgencia e não pousou em nosso planeta para se debruçar em questãos fúteis e discussões estereis porque se dirigia aos simples e pobres de espiritos e não aos sabios ou doutos…
Tomem como referencia os grandes e verdadeiros cristãos que surgiram no mundo por misericordia do proprio Cristo: Francisco de Assis, Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi (apesar de hindu, foi “cristão” por pregar os grandes ensinos do Cristo), Chico Xavier, José de Paiva Neto…
Esses são grandes modelos como o proprio Cristo o foi.
Adeus!!
Caro ângelo
Pergunto agora, você já leu o livro dos espíritos??
Leia “A razão no livro dos Espíritos”
Se fosse possível não existir o inferno, bastaria apenas que reencarnação após reencarnação eu atingisse o nirvana. Quem são não gostaria de ter garantia de livrar-se do inferno?
Quem não gostaria de ter uma resposta para o sofrimento, bastando apenas culpar atos dos quias nem me lembro?
Não percebeu que o espiritismo é muito simples e desejável, nada tem ha ver com as dificuldades do que Jesus pregou?
Acalme-se Ângelo porque TODOS os versículos descontextualizados que O Sr usou ei irei por no seu devido contexto e se o Jorge me permitir eu trarei provas científicas de outro blog da deídade de Jesus!
Quanto ao Pastor Silas…é claro que ele se excede ,mas ele desmacara com provas hermenêuticas a arJumentação ridícula de dizer que João Batista era Elias reencarnado…
Hebreus 9,27 – Nós só morreremos UMA vez.
OLÁ! VOLTANDO! PARTICIPAÇÃO EXTRAORDINÁRIA, por enquanto…
Amigo, tentei responder às suas indagações insistentes sobre “planetas habitados”… procure…
Quanto ao…
inferno catolico! É um exagero!!
O descrição do inferno pagão é muito mais justa e conforme a misericordia dos deuses que veneravam!! Pelo menos no Hades, quando a criatura se arrependia, automaticamente ela se libertava da expiação. Ou seja, seu arrependimento era aceito e a alma era então liberta e recebia seu “salvoconduto”…
Já o quadro que pintam do inferno entre os ditos cristãos é o cúmulo do absurdo!!Eles simplesmente beberam da fonte pagã, misturado ao discurso de Jesus, e exagerando o inferno pagão que ao meu ver era mais justo…
Sabe, não consigo ver o inferno senão como símbolo representantivo de uma consciencia de espirito atribulada, cheias de remorsos e que literalmente “queima” ou “arde” esteja onde estiver… e não um local (onde?) de tormentos… Que tolice!!
É tal como Saturno = um velho de barba e ampulheta representando o tempo; ou como a figura do diabo = representando as paixões animais e baixas dos humanos; ou como a figura do anjo = representando a sublimidade dos sentimentos elevados acima das paixões brutais.
E só para ilustrar a temática do inferno leiam essa poesia incrivel:
J U Í Z O F I N A L
Sentado, o Padre Eterno, em torno refulgente,
Olhar severo envia a toda aquela gente!
Enquanto uns anjos cantam, outros vão levando,
Ante a figura austera desse venerando,
As almas que da tumba emigram assustadas
Em vendo o tribunal solene, majestoso,
Em que vão ser julgadas.
Dois grupos são formados:
Um de cada lado!
O da direita, Céu; o da esquerda, Averno.
E Satanás a um canto, o chifre fumegante,
Espera impaciente, impávido, arrogante,
A “turba “ para o Inferno.
Aconchegando o filho, a alma bem amada,
E que na Terra fora algo desassisada,
Uma mulher se chega e a sua prece faz,
rogando ao Padre Eterno poupe do Inferno
O pobre do rapaz.
Cofia o Padre Eterno a longa barba branca,
E o óculo ajustando à ponta do nariz,
O olhar dirige então à pobre desgraçada,
E compassado diz:
“Os anjos vão levar-te agora ao paraíso
E dar-te a recompensa: o teu descanso eterno.
Ali desfrutarás felicidades mil,
Porém teu filho mau irá para o Inferno” !
Um anjo toma o moço e o leva a Satanás;
Porém a pobre mãe ao ver partir o filho,
Aflita, corre atrás!
E ao incorporar-se às hostes infernais,
Eis grita o Padre Eterno em tom assustador:
“Mulher! Para onde vais?” !!!
E o que passou-se então
Ninguém esquece mais!
“Eu vou para o Inferno, ao lado do meu filho,
A repartir comigo a sua desventura!
As lágrimas de mãe, as gotas do meu pranto,
Acalmarão ao Averno a sua queimadura!
Eu deixo para ti esse teu Paraíso,
Essa mansão celeste onde o amor é surdo!
Onde se goza a vida a contemplar tormento,
Onde a palavra Amor represa um absurdo!
Entrega esse teu céu às mães malvadas, vis,
Que os filhos já matarem para os não criar,
Pois sé essas megeras poderão, no céu,
Ouvir gritar seus filhos, sem se consternar!
Desprezo esse teu céu! O meu amor é grande!
Imenso! Assaz sublime! E posso te afirmar
Que se não te comove o pranto lá do Inferno,
E os que no Averno estão são todos filhos teus,
O meu amor excede
Ao próprio amor de Deus”
E ante o estupefato olhar do Padre Eterno,
A mãe beijou seu filho…e foi para o Inferno!
Autoria: Godoy Paiva.
Destaco esse trecho da poesia:
“(…)E posso te afirmar
Que se não te comove o pranto lá do Inferno,
E os que no Averno estão e são todos filhos teus,
O meu amor excede
Ao próprio amor de Deus”(…)
NOSSA!
Será o Amor divino maior que o amor de uma mãe aflita pelo “implacavel e duro coração de Deus”? (que absurdo!!)
O uso da razão no livro dos espíritos.
Os adeptos acreditam que seja uma Doutrina com suporte da razão
1-A razão nos diz que entre o homem e Deus deve haver outros escalões…
2-A razão não vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felicidade eterna todos aqueles cujo aprimoramento não dependeu deles mesmos?
3-A razão nos demonstra essa doutrina e os Espíritos a ensinam.
4-Da mesma forma, nós a teríamos rejeitado, mesmo que tivesse vindo dos Espíritos, se nos parecesse contrária à razão,
5-…cabe a nós julgar friamente e pesar suas revelações na balança da razão.
6-O ensinamento dos Espíritos deve ser claro e inequívoco, a fim de que ninguém possa alegar ignorância e cada um possa julgá-lo e apreciá-lo com a razão.
7-Tudo é relativo e cabe à razão distinguir cada coisa.
8-Interrogai o bom senso, a razão, e perguntai-vos se uma condenação perpétua por causa de alguns momentos de erro não seria a negação da bondade de Deus.
9-Assim, com a ajuda da razão, não existe uma única pessoa de boa-fé que não seja capaz de compreender a natureza relativa da noção de castigos eternos!
10-Mas se esses castigos são apresentados de maneira que a razão se recuse a acreditar neles, não terão nenhuma influência.
11-Não exige uma crença cega, quer que se saiba por que se crê; ao se apoiar na razão, será sempre mais forte do que aqueles que se apoiam no nada.
12-A razão deve ser o supremo argumento e a moderação assegurará melhor o triunfo da verdade do que as críticas envenenadas pela inveja e pelo ciúme.
Finalmente:
Eis a razão no mesmo livro.
O homem que considera que o seu saber é infalível está bem perto do erro. Mesmo os que defendem as mais falsas ideias apoiam-se sempre na sua razão…
…aí encontrará a solução de mais de um mistério que sua razão procura inutilmente penetrar.
Espiritismo é o antagonista mais terrível do materialismo! … …, eles se defendem com o manto da razão e da ciência,
Ãngelo,
Já que” Jesus “falou” de “reencarnação”….eu queria saber se o apóstolo Paulo falou sobre tal tema.Caso afirmativo,ponha as passagens!!!!!!!!!
A passagen de Hb 9.27 não é aceita pelo espíritismo por que?
Aquela passagem anula o espiritismo!
Bem, quanto à conversão de Paulo, antes Saulo, ao cristianismo podemos ponderar o que sabemos através do Evangelho. Vamos a esses fatos.
Foi ferrenho perseguidor dos primeiros cristãos. Era um doutor da lei de Moisés.
Converteu-se à doutrina cristã depois que a cegueira caiu sobre a sua vista em razão da aparição luminosa e intensa de Jesus para ele na estrada de Damasco.
Foi ponto chave para consolidação da mensagem cristã porque tinha bastante conhecimento e era douto. Expandiu o cristianismo para além da Palestina e é certo, conforme os pesquisadores e historiadores, que se não fosse por sua atividade intensa na defesa da doutrina cristã, o cristianismo teria demorado muito para se expandir e isso se possivelmente não ficasse restrito à Palestina…
E agora o que dizem os pesquisadores: (materia, que já foi inclusive, publicada na Superinteressante)
Paulo fez algumas modificações na doutrina pregada por Cristo, como por exemplo a introdução da ideia da salvação pela graça e aceitação de Cristo como Senhor, sem considerar as obras. Os estudiosos creditam tal modificação em razão da necessidade de aceitação daqueles que o ouviriam, tais como gregos, sirios, fenicios e que tais modificações (ou seria melhor dizer “acrescimos”?)ajudariam na propagação e interesse pela mensagem. (Eles chegam a pressupor a ideia de um “paulinismo” no cristianismo primitivo)
E em realidade o que teria sido do cristianismo sem a figura de Paulo, apostolo dos gentios? Talvez boa parte do mundo houvesse se tornado no minimo islamico e não cristão…
Agora, amigo Alvaro, quanto a determinados trechos da Biblia, seja do AT, seja do NT, sabemos das diversas interpretações, inclusive a espirita, e como inumeras teses e dogmas nasceram de tais interpretações…
Devemos entretanto ser leais para considerar que o estilo oriental é carregado de simbologias, que as traduções das escrituras muitas vezes foram feitas encima de interesses e para justificar dogmas particulares, ou seja, o sentido original foi desnaturado; que muitas palavras no aramaico e hebreu antigo possuem mais de um sentido já que é necessário considerar o contexto e época em que foi escrito… Por exemplo, eclesiastico que é um texto extremamente pessimista e que trás uma visão de mundo de certa forma materialista de que não vale a pena sacrificios, de que vivemos uma unica vida, que não há consolos na atividade mortal humana e etc, mas que refletem o desespero do povo num periodo negro em que viviam em regime de dominação e clausura, sem esperança. Mas que felizmente encerra com uma “promessa de salvação”. Ora, tal texto não reflete também os sentimentos do seu autor?
Outra: Paulo falou de um corpo espiritual: “Assim como existem corpos terrestres, existem corpos celestes”. Tal ideia tem consequencias incriveis para se cogitar da ideia que ele tinha, principalmente, diante da ressurreição de Cristo, de que a alma se revestiria de um corpo glorioso para continuar a viver… Mas isso pertence a uma outra discussão…
Quero dizer, que inumeras são as interpretações que podem ser feitas. A questão é: qual delas é a mais acertada ou mais proxima da realidade? Para mim, a mais aproximativa, seria aquela que não rivalisse nem com os dados positivos da Ciência, nem com a razão e muito menos com a lógica.
E aqui é necessário que outros campos do saber humano possam intervir para oferecer uma visão mais ampla destas questões. Entende? É uma atividade multidisciplinar. Em que a antropologia, a arqueologia, a sociologia, a teologia, a história, a exegese, a química e tantas outras possam dar sua contribuição para tornarem o estudo o mais próximo da realidade dentro de seu contexto.
Onde há “rivalisse”, leia-se “rivalizasse” (ou coisa parecida!)
CANÇÃO ECUMÊNICA:
“Que todos nós,
que acreditamos em Deus,
saibamos viver em paz e dialogar!
Que todos nós,
que cremos que Deus é Pai,
saibamos nos respeitar e nos abraçar!
Filhos do Universo,
filhos do mesmo amor,
saibamos ouvir uns aos outros,
ouvir o que o outro nos tem a dizer.
E, sem combater,
sem desmerecer,
primeiro escutar,
depois discordar,
por fim celebrar e orar.
E adorar e servir a Deus.
E ajudar e ajudar as pessoas…
e respeitar os ateus!
… pra sermos filhos de Deus”.
Padre Zezinho
Sr. Angelo, eu muito me engano ou o senhor ainda tem afirmações gratuitas a provar?
– Jorge
AHHH!! A ORAÇÃO ECUMENICA APARECEU AQUI SOZINHA!!
QUE RISIVEL SENHOR JORGE!!
QUE ÓTIMA PESSOA VOCÊ É!!
ESPERO QUE NÃO SEJA JORNALISTA, POR QUE VOCÊ ESTÁ LONGE DO VERDADEIRO SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO “LIBERDADE DE IMPRENSA” OU DA VERDADEIRA ACEPÇÃO DO TERMO “CENSURA”
A INQUISIÇÃO FICOU NO PASSADO, GRAÇAS A DEUS!!
ENTÃO NÃO “QUEIME” OS ARGUMENTOS CONTRÁRIOS QUE VOCÊ CONSIDERA “TAGARELICE”!!
Mas quanta baboseira! A gente nem sabe por onde começar, ante a quantidade enorme de bobagens desse Ãngelo.
Então, escolhendo este último comentário, dele:
1 – risível, de fato, é trazer a expressão “liberdade de imprensa” para o âmbito de um BLOG – por definição, espaço privado e amiúde individual;
2 – risível, ainda, é a ignorância quanto ao significado do termo CENSURA, aplicável apenas na esfera do Poder Público, porquanto no espaço privado impera a vontade particular do seu proprietário, por firme e sólido DIREITO, não a imposição de uma insinauada partilha democrática desse espaço. Quer socializar, vá lá para a Coréia do Norte e aproveita e invoca o “espírito evoluído” do ditador falecido esta semana;
3 – olha ela, pessoal: finalmente, apareceu! O “ás da manga” fuleiro dos anti-católicos: a “inquisição”. Vindo de quem imagina estar tendo “argumentos” queimados é de gargalhar aos borbotões.
“ENTÃO NÃO “QUEIME” OS ARGUMENTOS CONTRÁRIOS QUE VOCÊ CONSIDERA “TAGARELICE”!!”
O Jorge nunca “queimou” argumentos contrários. Muito pelo contrário, ele até permitiu que você dissesse muitas baboseiras no blog, não somente neste, como também em outro tópico. O problema é que agora que você esgotou todas as suas besteiras, só sabe mesmo apontar o dedo para a Igreja. Só sabe falar em Inquisição. É sempre assim, quando os anti-católicos não têm mais argumentos, só sabem atacar a Igreja, começam a falar em Inquisição, nas Cruzadas e não sei mais o quê. E depois tem a cara de pau de dizer que respeita todas as religiões, que é tolerante. Mentira! Como todo “tolerante”, você não tolera o catolicismo. Vai caçar o que fazer, vai, e pare de encher o saco.