Quero prestar a minha homenagem ao centenário do nascimento de Chico Xavier, transcrevendo algumas páginas de uma obra fundamental sobre o assunto: “Espiritismo – orientação para os católicos”, do frei Boaventura Kloppenburg. O texto é grande (quem tiver interesse, clique em “Leia o resto deste artigo”, abaixo, para lê-lo na íntegra), mas é muito rico de conteúdo.
Gostaria de transcrever, antes de tudo, algumas linhas que o bom franciscano coloca no prefácio da supracitada obra:
Não sou novato em matéria de espiritismo. Na década de 50 publiquei sobre a matéria livros, cadernos, folhetos e artigos sem conta. Era antes do Concílio Vaticano II (1962-1965), quando defendíamos nossa fé cristã e nossa Santa Igreja contra os ataques de seus adversários. E entre eles estava evidentemente o espiritismo. Era a apologética. Meus escritos, então, estavam sem dúvida marcados pelo ânimo de defesa da fé, para a orientação dos católicos. De um dos meus folhetos (“Por que o católico não pode ser espírita”) chegamos atirar, em sucessivas edições de cem ou duzentos mil exemplares, mais de um milhão de cópias.
Veio então o Concílio com seu apelo ecumênico para o diálogo e a união. Dizia-se que o Vaticano II acabara de vez com a apologética. Em conseqüência e obediente, afastei-me da liça. Meus livros sobre a matéria não foram mais publicados. Os espíritas respiraram então à vontade. Mas, de fato, depois não houve nem diálogo nem muito menos união.
É por este motivo que julgo importante rasgar o véu do silêncio pernicioso, e do tácito pacto de “não-agressão” que, em última instância, é hipócrita. O espiritismo é uma falsa doutrina. Espiritismo e Catolicismo são mutuamente excludentes. Ninguém pode ser, ao mesmo tempo, católico e espírita.
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E, sobre o mesmo assunto, vale a pena ler também
1. ‘Chico Xavier exalava amor’, diz padre de Uberaba.
P.S.: (04-jun-2010): Resposta do padre de Uberaba à falsa matéria de G1.
2. As fraudes de Chico Xavier.
* * *
4. ANÁLISE PSICOLÓGICA DE UMA MENSAGEM PSICOGRAFADA
Figuremos um fenômeno autêntico de psicografia, sem fraude nem simulação. Façamos mesmo a melhor suposição, do ponto de vista espírita: um médium, residente no Rio, sente repentinamente impulso estranho e involuntário na mão, pega de um lápis, coloca a mão e o lápis sobre uma folha de papel, a mão escreve nervosamente, sem que o médium tenha a menor idéia (é “médium mecânico”, segundo a terminologia de Kardec), e eis que aparece a seguinte mensagem: “Papai está doente. Alice”. – Mas o pai do médium mora em São Paulo e o médium ainda ontem recebera uma carta de casa informando que lá todos vão bem. “Alice” seria o nome do espírito “guia”. Imediatamente nosso médium pede uma ligação telefônica para São Paulo e de lá vem a informação clara e inegável: “Papai está doente”.
Eis o fenômeno. Kardec e seus seguidores o terão certamente como um bom e raro fenômeno espírita. Digo “raro” porque a grande maioria das mensagens psicografadas não traz nenhuma surpresa na mensagem; e também porque, segundo Kardec, os médiuns mecânicos são raros.
Tentemos agora uma serena análise psicológica deste fenômeno, de acordo com os conhecimentos de hoje. O fenômeno, como se vê, não é simples, mas complexo. Analisando-o e decompondo-o em suas partes constitutivas, teremos quatro elementos:
1. O movimento impulsivo e involuntário da mão do médium com o lápis;
2. a escrita inconsciente, mas inteligente, produzindo uma mensagem;
3. a mensagem surpreendente, com um conteúdo que o médium não podia conhecer;
4. o nome estranho que assina o recado.
Ora, não é difícil demonstrar, à luz dos atuais conhecimentos, que cada Um destes quatro elementos constitutivos está perfeitamente dentro do âmbito das potências e faculdades naturais da alma humana, sem precisar, para sua realização, do concurso de espíritos ou almas desencarnadas. Logo, também o seu conjunto, ou a conjunção dos quatro elementos num só fenômeno complexo, é natural ou, como diriam os espíritas, é “anímico” (segundo a terminologia não muito feliz de Aksakof e Bozzano). Para fazer esta demonstração basta recordar resumidamente o seguinte:
1. A lei da motoricidade específica das imagens é capaz de desencadear movimentos musculares bastante complexos, independentes da vontade e da consciência. Estes movimentos impulsivos e repentinos podem irromper espontaneamente do psiquismo humano. Os espíritas ainda não se conformaram com a idéia do subconsciente no homem. Compreende-se esta atitude reacionária em vista de suas convicções formuladas há mais de um século, quando as descobertas de F. H. W. Myers, W. James, P. Janet, Charcot, Freud, Bleuler, Adler, Jung e outros ainda estavam numa fase totalmente embrionária. Mas como eles constantemente fazem praça de marcar passo com a ciência, está na hora, também para eles, de começar a falar de modo diferente. Já não estamos no orgulhoso século XIX. Ora, estes automatismos explicam cabalmente não apenas o movimento impulsivo e involuntário da mão do médium com o lápis (primeiro elemento), mas também a escrita inconsciente e inteligente, produzindo uma mensagem (segundo elemento). A psiquiatria conhece muito bem o fenômeno da escrita automática de certos dementes, que são capazes de produzir cadernos de mensagens “para salvar o mundo”. Ninguém dirá hoje que eles são movidos por espíritos do além. Falando de um caso semelhante, dizia Richet: “Parece-me sempre mais simples admitir que a bela inteligência de Sardou fez um trabalho inconsciente do que supor que a alma de Mozart veio animar os músculos de Victorien Sardou” (Tratado de metapsíquica, vol. I, p. 82). E não nos esqueçamos deste outro princípio formulado pelo mesmo autor na p. 78: “O inconsciente é capaz de fazer tudo o que o consciente pode fazer”.
2. As experiências (pelo método quantitativo) da escola de Rhine provam a realidade da percepção extra-sensorial no homem. Verificou-se também que esta percepção independe das leis comuns do espaço, isto é: a distância (Rio-São Paulo) não modifica nem afeta a natureza da percepção psigama. Sabe-se ainda que a percepção é mais fácil e mais segura quando incide sobre um objeto carregado de valores existenciais, com ressonância afetiva ( doença do pai, ou morte de uma pessoa, desastre etc.). Assim também o terceiro elemento (a mensagem surpreendente, com um conteúdo que não se podia obter pelas vias normais e conhecidas) recebe hoje sua perfeita explicação natural.
3. A lei da personificação: todo estado de consciência tende para uma forma pessoal. Assim, quando um conteúdo inconsciente surge à consciência ou se exterioriza mediante movimentos automáticos, ele tem a tendência de apresentar-se em forma pessoal. Como o “eu” consciente e normal não se reconhece como autor nem dos movimentos, nem da mensagem, forma-se uma nova síntese mental, com um “eu” próprio, que se responsabiliza por estes estranhos efeitos, tomado mesmo um nome próprio, diferente do nome pelo qual se conhece o “eu” normal e comum. É bastante freqüente, em certos doentes mentais, esta aparição de nova personalidade ou como se diz, o desdobramento da personalidade. O novo “eu, pode até coexistir como o “eu” normal. Tudo isso é natural (“anímico”) e nada tem a ver com espíritos. O “eu” consciente, tomado ou surpreendido por aquele outro “eu”, sente que os movimentos e a mensagem não são “dele”, mas do “outro”, e nega firmemente sua autoria. O “outro” toma então um nome condicionado por suas convicções mais profundas: será um “espírito'” um “guia”, um “caboclo”, um “preto velho”, um “santo” ou o “demônio”, conforme suas crenças. No caso era “Alice”, porque o médium era espírita; se fosse umbandista poderia ser “pai João”. E assim se explica o quarto elemento (o nome estranho que assina o recado).
Objetarão que esta explicação é complicada e a espírita é simples. Respondo: o fenômeno também é complexo e a simplicidade de uma explicação nunca foi critério de verdade. O fenômeno simples, com um só elemento, terá explicação simples; o fenômeno composto, com muitos elementos, terá que ser decomposto e ser explicado por partes. Em ciência é assim.
5. A PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER
O Sr. Francisco de Paula Cândido, mais conhecido como Francisco Cândido Xavier, ou simplesmente Chico Xavier, é nosso médium mais conhecido e idolatrado. Nasceu em Pedro Leopoldo, MG, em 1910. Dizem que não fez mais que o curso primário. De família católica, entrou em contato com o espiritismo em 1927. Desde 1959 vive em Uberaba. Leva uma vida simples, com muita dedicação aos que sofrem e de intensa atividade psicográfica. Seus livros psicografados já passam de 250 e são amplamente difundidos, principalmente pela Federação Espírita Brasileira, fato que, por si só, comprova sua fidelidade à doutrina codificada por AK [Allan Kardec]. Afirma-se que já tem mais de quinze milhões de exemplares vendidos. Não há outro autor que se compare. Em 1982 seu nome foi sugerido para Prêmio Nobel da Paz, com o endosso, segundo dizem, de mais de dez milhões de simpatizantes.
No prefácio de sua primeira obra psicografada, Parnaso de Além-Túmulo, o próprio Chico se apresenta como um moço com “o mais pronunciado pendor para a literatura”, com “a melhor boa vontade para o estudo”, que em casa “estudou o que pôde”. O Jornal das moças de 1931 publicava sonetos seus. Um amigo de Belo Horizonte, que o conheceu naqueles anos, deu-me estas informações:
– “Conheci o Francisco Xavier em 1933. Nessa época ele ainda trabalhava numa pequena casa de comércio, em Pedro Leopoldo. Na ocasião, em julho de 33, salvo engano, ele me deu para ler Um álbum de poesias dele. Eram poemas, sonetos, quase todos melhores do que a imitação de Guerra Junqueiro que publicou no Parnaso de além túmulo. Foi por intermédio de Francisco Xavier que conheci Augusto dos Anjos. Ele declamava grande parte do Eu. Lera tanto Augusto dos Anjos que o sabia de cor. Ainda me lembro muito de ouvi-lo declamar com entusiasmo o ‘Árvore da serra’. Em 1933 ele estava encantado com Augusto dos Anjos. Já por essa época ele lia o espanhol e o francês: assim me disse várias vezes. Conhecia bem a literatura brasileira e lia muito. Nós nos correspondíamos em fins de 1933 e 1934, e é pena que não tenha guardado as cartas dele, da época. Nelas, o tema era literatura e poder-se-ia ver bem que ele não era quase analfabeto, com apenas a instrução primária, conforme afirma no prefácio no Parnaso. É o que lhe posso informar por conhecimento próprio. Ainda devo acrescentar que lá por 1941 ou 42 visitei, com alunos do Seminário, a Fazenda do Estado, em Pedro Leopoldo, onde me encontrei com ele. Conversamos sobre santa Teresa e são João da Cruz. Eu acabara de ler as obras de santa Teresa e ele conhecia bem não só santa Teresa, mas também são João da Cruz”.
A propaganda espírita exalta a perfeição dos vários estilos na obra mediúnica de Chico Xavier. Dizem que Olavo Bilac, Humberto de Campos e outros mestres da nossa literatura reapareceram através do lápis de Chico Xavier em sua antiga perfeição. E propagam que até um Agripino Grieco reconheceu o inconfundível estilo de Humberto de Campos. Mas o que na realidade encontro nas declarações de Agripino Grieco é um pouco diferente. Diz ele, tex-tualmente, ao Diário da Noite, de São Paulo, de 26-6-1944 (no tempo do famoso processo que a família de Humberto de Campos moveu contra a Federação Espírita):
– “A Humberto de Campos, entretanto, penso que já bastariam os livros por ele escritos ainda em vida, para que sua glória se tornasse imperecível. Os livros póstumos ou pretensamente póstumos nada lhe acrescentam à glória, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: de todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio da mão ligeira de um médium, nenhum se equipara aos produzidos quando era o escritor que fazia a pena deslizar sobre o papel. O mesmo sucede com as obras do espírito de Vítor Hugo, ‘apanhadas’ aqui no Brasil e em português. Parecem-me todas de um Vítor Hugo em plena caducidade, com uma catarreira senil das mais alarmantes. Outra coisa: em geral esses livros só se reportam a coisas terrestres: não são livros do além, mas simplesmente do aquém, retrospectivos, autobiográficos, de um mundo que já conhecemos miudamente…”.
Outro crítico, o Sr. João Dornas Filho, comparou o Olavo Bilac póstumo de Chico Xavier com as produções do poeta vivo:
– “Pois bem, esse homem, que em vida e segundo a doutrina espírita estava sujeito às deficiências, aos erros, à contingência do estado de encarnação e só desencarnado poderia realizar ou iniciar o seu período de perfeição; esse homem que no estágio de imperfeição nunca assinou um verso imperfeito depois de morto ditou ao Sr. Chico Xavier sonetos inteirinhos abaixo de medíocres! Cheios de versos malmedidos, mal-rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia” (Folha da Manhã, SP, 19-4-1945).
É necessário assinalar mais um ponto importante. Já AK nos revela nas Obras póstumas (mas não ditadas depois de sua morte) como trabalhou sobre o material acumulado para codificar O livro dos espíritos: “Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes remodeladas no silencio da meditação” nasceu aquela obra fundante do espiritismo. Quando nos vêm mensagens do além, ou até mesmo revelações destinadas a “completar, explicar e desenvolver” a doutrina cristã, coisa que os espíritas pretendem com sua “terceira revelação”, fazemos questão de ter as novas “revelações” exatamente assim como vieram ou foram ditadas e não como foram depois “remodeladas” por algum mortal deste mundo. Coisas semelhantes aconteceram com obras de Chico Xavier. O jornal espírita O poder, de Belo Horizonte, de 10-5-1953 (n. 392), publicou um artigo do espírita Sousa de Prado, com notáveis revelações sobre o que acontece atrás dos bastidores do espiritismo nacional. Sousa de Prado revela que um dia foi procurado pelo presidente da Federação Espírita, Wantuil de Freitas, tendo na mão um maço de provas tipográficas. “Você sabe – dizia ele – que quem corrige todos os trabalhos recebidos pelo Chico Xavier é o Quintão”. Manuel Quintão também foi presidente da Federação. E Sousa de Prado lhe respondeu: “Sei, por sinal que, com tais correções, consegue desfigurar quase completamente o estilo dos espíritos que ditam as obras ao médium, enxertando-lhes termos esdrúxulos, que eles nunca usaram enquanto encarnados”. Confidenciou-lhe então o Sr. Wantuil de Freitas:
– Ora, como você sabe, o Quintão erra constantemente, principalmente no emprego da crase, e na pontuação; e eu tenho grande empenho em que isso saia correto. Por isso, fiz uma nova revisão, emendando os principais erros que encontrei. Como, porém, eu sou Um pouco fraco no português… e posso ter emendado coisas que estivessem certas, queria que você conferisse, comigo, as emendas que fiz”.
De tudo isso concluo que Chico Xavier é um cidadão bom e inteligente, poeta por inclinação natural, muito lido, capaz de reproduzir mediocremente, em estilos diversos, inúmeras páginas sobre assuntos bastante banais e que são revistas e corrigi das por outras pessoas mais competentes e melhor formadas.
A propaganda espírita é muito mais categórica e positiva que o próprio Chico Xavier. Os espíritas não têm dúvidas: aquelas mensagens são realmente dos espíritos do além. No prefácio de Parnaso de além túmulo o próprio Chico Xavier é bem mais reservado e prudente. Eis suas palavras:
– “O que psicografo será das personalidades que assinam os poemas? E o que não posso afiançar. O que afirmo categoricamente é que, em consciência, não posso dizer que são minhas, porque não despendi nenhum esforço intelectual ao grafá-las no papel. A sensação que sempre experimentei ao escrevê-las era a de que vigorosa mão impulsionava a minha”.
Aqui temos a sincera descrição do fenômeno. Mas é também sua explicação. O fenômeno certamente não foi produzido por forças do além. Qualquer bom psicólogo saberá explicá-lo. Chico Xavier deixa de ser um problema teológico e passa à competência da psicologia.
6. “NOSSO LAR”: UM EXEMPLO CONCRETO
Mas tomemos um exemplo concreto de uma das obras psicografadas por Chico Xavier, sua obra mais popular: Nosso lar, com 460.000 exemplares vendidos até 1985, ditada por um espírito chamado “André Luis”, que, segundo se afirma nos arraiais espíritas, teria sido em vida o conhecido médico Dr. Osvaldo Cruz. Nesta obra, “André Luís” relata uma multidão de acontecimentos, desde sua morte até seu ingresso, como cidadão, na fantástica colônia espiritual chamada “Nosso lar”.
Imediatamente depois da separação do corpo (morte), o espírito, agora “desencarnado”, de André Luís passou por um período bastante difícil, confuso e desorientado, sempre andando, sem saber por onde nem para onde. Era o estado de “erraticidade”, descrito abundantemente por AK. “Persistiam – conta ele – as necessidades fisiológicas, sem modificação. Castigava-me a fome todas as fibras, e, não obstante o abatimento progressivo, não chegava a cair definitivamente em absoluta exaustão. De quando em quando, deparavam-se-me verduras que me pareciam agrestes, em tomo de humildes filetes d’água a que me atirava sequioso. Devorava as folhas desconhecidas, colocava os lábios à nascente turva, enquanto mo permitiam as forças irresistíveis, a impelirem-me para frente. Muitas vezes suguei lama da estrada, recordei o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto. Não raro era imprescindível ocultar-me das enormes manadas de seres animalescos, que passavam em bando, quais feras insaciáveis” (p. 17; sigo a 4″ edição). Durou oito anos a peregrinação.
Até que encontrou outro espírito: Clarêncio, “um velhinho simpático que sorriu paternalmente”, que se apoiava num cajado de substância luminosa. Foi então transportado. Pararam “à frente de grande porta encravada em altos muros, cobertos de trepadeiras floridas e graciosas” (p. 20). Acomodaram-no num leito de emergência, “no pavilhão da direita”. Viu-se então num confortável aposento, “ricamente mobiliado”. Serviram-lhe “caldo reconfortante, seguido de água muito fresca”, portadora “de fluidos divinos”. À noite ouviu “divina melodia”. Levantou-se e chegou a um enorme salão, “onde numerosa assembléia meditava em silêncio”. Soube que era a hora da oração, dirigida pelo governador, através do rádio e da televisão, “com processos adiantados”.
No dia seguinte encontrou-se com o “irmão Henrique de Luna”, do Serviço de Assistência Médica daquela Colônia Espiritual. Soube então que, só naquela seção, “existem mais de mil doentes espirituais”. Examinado, recebeu o seguinte diagnóstico: “A zona dos seus intestinos apresenta lesões sérias com vestígios muito exatos de câncer; a região do fígado revela dilacerações; a dos rins demonstra características de esgotamento prematuro” (p. 30). Recebeu como remédio passes magnéticos.
Quero lembrar que se trata de descrições da vida do espírito, depois da morte: não de coisas desta terra.
Um dia foi passear: “Quase tudo melhorada cópia da Terra. Cores mais harmônicas, substâncias mais delicadas. Forrava-se o solo de vegetação… Aves de plumagens policromas cruzavam os ares… Identificava animais domésticos” (p. 38). Viu “vastas avenidas, enfeitadas de árvores frondosas”. Entidades numerosas iam e vinham…
Afinal soube que estava numa das muitas colônias espirituais. Esta chama-se “Nosso lar”, consagrada ao Cristo (p. 22) e fundada por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI, segundo consta dos “arquivos do ministério do esclarecimento” (p. 47). A colônia é dirigida por um governador (que naqueles dias comemorou o 114º aniversário de governança) assistido por 72 colaboradores. Divide-se em 6 ministérios, orientados cada qual por 12 ministros: o ministério da regeneração, do auxílio, da comunicação, do esclarecimento, da elevação e da união divina. É no ministério do auxílio que preparam as “reencarnações terrenas”. Há, na colônia, “mais de um milhão de criaturas” (p. 207).
No passado a colônia teve que agüentar muitos apertos. Houve maus governadores, com muita oposição, inclusive assaltos por parte de outros espíritos, “que tentaram invadir a cidade, aproveitando brechas nos serviços de Regeneração, onde grande número de colaboradores entretinha certo intercâmbio clandestino” (p. 48). Mas o governador “mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade, para emissão dos dardos magnéticos” (p. 49).
Um dia foi de aerobus ao bosque das águas. Era um “grande carro, suspenso do solo a uma altura de cinco metros mais ou menos e repleto de passageiros” (p. 50). Outro dia visitou uma casa particular: “Móveis quase idênticos aos terrestres”. Quadros, piano, livros. Com relação aos livros recebeu a seguinte informação: “Os escritores de má fé, os que estimam o veneno psicológico, são conduzidos imediatamente para as zonas obscuras do umbral”. Havia também sala de banho. Ao almoço serviram “caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos” (p. 86).
Também o problema da propriedade recebeu sua solução. “Nossas aquisições são feitas à base de horas de trabalho. O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons. ” Cada família espiritual pode conquistar um lar (nunca mais que um), apresentando trinta mil bônus-hora” (p. 100).
Existe também o serviço de recordações. Aplicam-se passes no cérebro, que restituem “trezentos anos de memória integral” (p. 103).
Certa vez encontrou um ancião, gesticulando, agarrado ao leito, como se fosse louco, gritando por socorro, pedindo ar, muito ar! O homem estava sendo vítima de uma “carga de pensamentos sombrios, emitidos pelos parentes encarnados” (p. 127). Recebeu então passes de prostração. Há também “água magnetizada” e “operações magnéticas” (p. 136).
Num daqueles dias apareceu na colônia uma católica desencarnada na Terra. Chegou benzendo-se e dizendo: – “Cruzes! Credo! Graças à Providência Divina, afastei-me do purgatório…” Revelou que, na Terra, foi mulher de muito bons costumes, que rezou incessantemente e deixou uns dinheirinhos para celebração de missas mensais; em suma, fez o possível para ser boa católica. Confessara-se todos os domingos e comungara. Mas maltratara os escravos. “Padre Amâncio, nosso virtuoso sacerdote, disse-me na confissão que os africanos são os piores entes do mundo, nascidos exclusivamente para servirem a Deus no cativeiro.” Morrera em 1888 e só em 1939 alcançou o “Nosso lar”. Fora longo seu “esforço purgatorial” (p. 164). Também, católica. . .
Num domingo o governador resolveu realizar o “culto evangélico” no ministério da regeneração. Havia meninos cantores das escolas de esclarecimento, que cantavam o hino “Sempre contigo, Senhor Jesus”, cantado por duas mil vozes. Depois de outra cerimônia do culto evangélico, cantaram o hino “A ti, Senhor, nossas vidas”. No fim a ministra veneranda entoou “A grande Jerusalém” (p. 208).
É assim no “Nosso lar”.
Nos outros volumes continua André Luís a descrever a vida e a atividade fantástica do mundo “depois da morte”.
Eis a literatura dos nossos espíritas. Este é o tipo de livros que a Federação brasileira propaga, aos milhares, pelo Brasil.
7. O SOBRINHO TAMBÉM PSICOGRAFAVA…
O Sr. Chico Xavier tem um sobrinho. Chama-se Amauri Pena. Nasceu em 1933, em Pedro Leopoldo. Com ano e meio foi morar em Sabará, MG. Quando tinha apenas dez anos, já lera o Parnaso de além túmulo, do tio. Aos 13 anos escrevia poemas. Inteligente, lia muito e começou a imitar o estilo de outros autores. Educado em ambiente espírita, com o brilhante exemplo do tio à vista, foi persuadido de ser um grande médium. E começou a “psicografar”. Segundo um jornal espírita, “recebeu composições de mais de cinqüenta poetas brasileiros e portugueses, cada qual em seu próprio e inconfundível estilo. Recebeu também uma epopéia camoniana, em estilo quinhentista”. Cruz e Sousa, Gonçalves Dias, Castro Alves, Augusto dos Anjos, Olavo Bilac, Luís Guimarães Jr., Casemiro Cunha, Inácio Bittencourt, Cícero Pereira, Hermes Fontes, Fabiano de Cristo, Anália Franco e até Bocage e Rabindranath Tagore apressavam-se em procurar o sobrinho de Chico Xavier para fazer uns versos… Síntese, um boletim espírita de Belo Horizonte, dava ao médium a necessária publicidade.
Iam as coisas nas mais risonhas esperanças. E eis que, num belo dia de 1958, Amauri Pena procura a imprensa profana para fazer sensacionais declarações: “Tudo o que tenho psicografado até hoje – declarou – apesar das diferenças de estilo, foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas de outro mundo”. E explicava: “Depois de ter-me submetido a esse papel mistificador, durante anos, usando apenas conhecimentos literários, resolvi, por uma questão de consciência, contar toda a verdade”.
E o sobrinho de Chico Xavier esclareceu mais: “Sempre encontrei muita facilidade em imitar estilos. Por isso os espíritas diziam que tudo quanto saía do meu lápis eram mensagens ditadas pelos espíritos desencarnados. Revoltava-me contra essas afirmativas, porque nada ouvia e sentia de estranho, quando escrevia. Os espíritas, entretanto, procuravam convencer-me de que era médium. Levado a meu tio, um dia, assegurou-me ele, depois de ler o que eu escrevera, que deveria ser seu substituto. Isso animou bastante os espíritas. Insistiam para que fosse médium”.
O jovem e improvisado médium Amauri continua na descrição de sua estranha aventura: “Passei a viver pressionado pelos adeptos da chamada terceira revelação. A situação torturava-me e, várias vezes, procurando fugir àquele inferno interior, entreguei-me a perigosas aventuras. Diversas vezes, saí de casa, fugindo à convivência de espíritas. Cansado, enfim, cedi, dando os primeiros passos no caminho da farsa constante. Teria 17 anos. Ainda assim, não me vi com forças para continuar o roteiro. Perseguido pelo remorso e atormentado pelo desespero, cometi desatinos. Em algumas oportunidades, tentei recuar, sucumbindo, atordoado. Vi-me, então, diante de duas alternativas: mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre ou levantar-me corajosamente para penitenciar-me diante do mundo e de mim mesmo, libertando-me defi-nitivamente. Foi o que resolvi fazer, procurando um jornal mineiro e revelando toda a farsa. Sei das reações que minhas declarações causarão. Mas não me importo. O certo é que, enquanto me sacrificava pela propaganda de uma mentira, não me julgavam maluco. Não desmascaro meu tio como homem, mas como médium. Chico Xavier ficou famoso pelo seu livro Parnaso de além túmulo. Tenho uma obra idêntica e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia” .
Eis as principais declarações de Amauri Pena.
Claro que não podia faltar a reação espírita. Um dos mais notáveis escritores espíritas do Brasil (“Irmão Saulo”) encontrou logo a explicação mais satisfatória do ponto de vista espírita. Sustenta que a mediunidade de Amauri é “inegável e irretratável”. E explica que o fenômeno espírita “não depende da opinião dos médiuns, e não raro contraria mesmo essa opinião. O fenômeno mediúnico é um fato em si. O caso Amauri é um exemplo disso. Pouco importa que ele se retrate, que se diga autor das comunicações recebidas. O que importa é a análise das comunicações em seus próprios conteúdos, bem como das circunstâncias em que foram dadas”. Não adianta negar a mediunidade, esclarece o espírita, “mesmo que ele não a aceita, mesmo que ele a queira negar”, será e continuará médium. E o Reformador, órgão da Federação Espírita Brasileira, se consolou, ponderando que também Jesus foi traído por um de seus apóstolos… E o Amauri é classificado como “vítima de sua própria afinidade com os obsessores que o trazem acorrentado à vida irregular”.
Duas são as lições que podemos colher do rumoroso caso:
1. Amauri Pena prova que é relativamente fácil imitar o estilo de outros. É mais uma questão de exercícios que de espíritos. Lá mesmo, na redação, diante dos jornalistas, imitou vários estilos. Diz ele: “Tenho uma obra idêntica (ao Parnaso de além túmulo) e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia”. Um ilustre literato francês assegura que os “escritores vulgares e incapazes de estilo pessoal conseguem imitar admiravelmente o estilo de outrem. O pasticho é, efetivamente, um dom que todos podem ter”.
2. É inútil discutir com espíritas. Atitudes preconcebidas e totalmente anti-científicas esterilizam qualquer discussão séria. Declara Amauri Pena ter consciência de ser ele mesmo o autor dos versos, diz que sempre teve facilidade em imitar estilos, confessa que para isso se utiliza de seus conhecimentos literários – e os espíritas insistem em proclamá-lo médium autêntico, instrumento de Rabindranath Tagore! Nem mesmo AK, cem anos atrás, teria procedido assim. O argumento em que Kardec mais insistia era a passividade e a inconsciência do médium, a completa independência da mensagem que, mesmo contra a vontade do médium e contra suas idéias conscientes, ficava surpreendido ao ver a “comunicação”. Já vimos isso. Poderia recordar muitas passagens nas quais o codificador constantemente argumenta com o fato da “independência absoluta da inteligência que se manifesta”. Foi por isso – e só por isso – que Kardec chegou à conclusão de que esta “inteligência independente” devia ser distinta da alma do médium e, portanto, um espírito desencarnado. Semelhante raciocínio teria ficado totalmente sem base e sem valor, se o médium tivesse respondido tranqüilamente (como Amauri Pena): “Mas tudo quanto tenho escrito foi criado por minha própria imaginação e disso tenho plena consciência”. Falando, por exemplo, do “sonambulismo desperto”, um estado em que “as faculdades intelectuais adquirem um desenvolvimento anormal”, confessa Kardec (na introdução ao Livro dos espíritos, p. 41): “Concordamos em que, efetivamente, muitas ma-nifestações espíritas são explicáveis por esse meio. Contudo, numa observação cuidadosa e prolongada mostra grande cópia de fatos em que a intervenção do médium, a não ser como instrumento Passivo, é materialmente impossível”. Ora, precisamente este estado puramente passivo não é reconhecido pelo sobrinho de Chico Xavier. “Revoltava-me (diz ele) contra essas afirmativas (dos espíritas) porque nada ouvia e sentia de estranho quando escrevia”.
Mas nossos espíritas insistem: “Pouco importa que ele se retrate, que se diga autor das comunicações recebidas, mesmo que ele não aceite, ainda que queira negar: ele é um grande médium”!
Aqui acabou-se a ciência. Venha, pois, Rabindranath Tagore…
Kloppenburg, Frei Boaventura. “Espiritismo: orientações para católicos”
7ª Ed., 2002. p. 77-83
se me permitem fazer uma pequena provocação, eu gostaria de lembrar aos espíritas presentes de que Chico Xavier prometeu enviar uma mensagem do além para um familiar seu, mediante um código que daria autenticidade à mensagem. bom, cadê a tal mensagem? };)
É mesmo, Quintas, cadê a mensagem do Chico Xavier? Faz tempo que estamos esperando e até agora nada…
E é a primeira fez que concordamos em algo, caro Quintas.
Cristiane
Por que tu esta esperando uma mensagem do Chico Xavier se tu nem acredita que espiritos bons podem se comunicar? Mesmo que ele mande uma mensagem do além, tu não vai acreditar mesmo.
Não se esqueçam que Chico Xavier foi considerado o Papa brasileiro e o maior lider religioso que o Brasil já teve.
Quer ver que o Alvaro vai dizer que o maior lider religioso é o Silas Malafaia ou o edir Macedo …
Gustavo,
“Quer ver que o Alvaro vai dizer que o maior lider religioso é o Silas Malafaia ou o edir Macedo … ”
Sinceramente,eu estou me segurando para não dizer umas boas verdades na sua cara!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O maior líder do cristianismo é Jesus Cristo e eu NUNCA disse aqui que era o pastor Silas Malafaia!!!!!!
Quanto ao pseudopastor Edir Macedo!!!!!Eu vou dizer de novo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A salvação é INDIVIDUAL!!!!!!!!!!!!!!!! Não me interessa os erros dele!porém se tu quiseres debater sobre o espiritismo(quanto mais ridícula e insignificante for uma crença…menos importância eu dou a ela…mais se quiseres debater honestamente eu topo!!!!!!!!!! caso tu tenhas argumentos sérios com as devidas fontes e sem o seu intríseco mal caratismo e desonestidade que lhe são inerentes!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ângelo,
Você não refutou nada!!!!!!!!!!!!! Por que Hebreus 9.27 “não vale” na doutrina espírita? Por que outros versículos isolados e sem contexto “valem”….
Abraços a todos!!!!! Feliz natal!!!!!!
Gustavo,
É muita leviandade para uma pessoa só!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O maior líder do cristianismo é Cristo!!!!!!!!!!!!!
Dar desgosto refutar você,pois eu tenho pena da sua desonestidade!!!!!!!(Eu eufemizei para não dizer outras coisas!!!!!!mas tenho pena do seu desvio de cárater!!!!)
Eu nunca falei aqui e pode ter certeza que não vou falar que o pseudopastor Macedo é o principal líder do cristianismo!
Ângelo,
Tu ainda tens a coragem de falar em hermenêutica,exègese…..essa é pra rir!!!!!!!!!!!!Cara me responde!!!!!!!!!!!!!!!!
Por que a passagem de Hb 9.27 “não vale” e outras passagens “valem” ?(principalemte para os Kardecistas que manipulam a Bíblia!!!!)
Jorge,
Feliz Natal!
Jorge,
Tu poderia liberar a minha resposta ao Gustavo?
Feliz natal e ano novo!
Errado, Gustavo!Até onde eu sei um dos maiores lideres religiosos do Brasil, não é espirita, é católico.Chama-se Dom Hélder Câmara.
Pérolas do Senhor X
“….Não se esqueçam que Chico Xavier foi considerado o Papa brasileiro e o maior lider religioso que o Brasil já teve. ”
Mentira!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ele pode ter sido tudo!!!!menos o maior líder religioso!!!!!
O Senhor X é um “católico” e “espírita”,ou melhor,pseudocatólico,pois prega valores contrários aos do catolicismo romano e aos do cristianismo genuíno.Ele não tem honestidade suficiente para debater e gosta de cuspir acusações gratuitas.Vez por outra ele solta algumas pérolas do tipo: ” O livro dos espíritos substituirá a Bíblia,ou deixe de ser homofóbico…(só porque penso que uma prática é pecado,mas NUNCA defendi violência a ninguém…)…dentre outras que não lembro agora….
Senhor X( Estou com tanta raiva que não quero dizer o seu nome e resolvi fazer essa paródia…) Vamos ser honestos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ou você prova aqui que eu “irei dizer” ou que “eu disse” que o Macedo é o maior líder cristão e tenta debater sobre o espiritismo com honestidade ou então pense duas vezes antes de dizer suas mentiras,calúnais e baboseiras para mim. Eu topo debater com honestidade!
Caro gustavo…
considerado por quem???? nem pelas suas negas chegava a tanto.
Gustavo,
“Um Argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia identificada quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica a seu autor e não ao seu conteúdo.”
As minhas respostas agressivas foram apenas um reflexo das suas atitudes e dos seus argumentos “ad hominem”…
“Por que tu esta esperando uma mensagem do Chico Xavier se tu nem acredita que espiritos bons podem se comunicar? Mesmo que ele mande uma mensagem do além, tu não vai acreditar mesmo.”
O que eu quis dizer, caro Gustavo, que as pessoas podem esperar uma eternidade, que uma mensagem de Chico Xavier nunca vai chegar. Claro, podem aparecer um monte de espíritos malignos, ou seja, demônios se passando por Chico Xavier, mas estes espíritos jamais vão acertar o código que Chico Xavier deixou para seus familiares.
E ainda que acertassem, quem iria me garantir que era mesmo o Chico Xavier? Não compreende que o demônio é poderoso, e é capaz de tudo para seduzir os incautos? Claro, não é tão poderoso quanto Deus, mas você não deveria subestimar o demônio. Ele é inteligentíssimo, e usa toda a sua inteligência e todo o poder que tem para fazer maldades. Na Bíblia mesmo está escrito que o demônio pode se fazer passar por anjo de luz. É capaz de fazer um monte de prodígios para melhor enganar as pessoas. Você acha que, para enganar as pessoas, ele viria com palavras rudes? Claro que não, ele não é bobo, e sabe que as pessoas se afastariam, caso usasse palavras rudes. Para melhor enganar as pessoas, ele usa as palavras doces do espiritismo. Fala em amor, até mesmo em Cristo, vem com mensagens bonitas, mas só para enganar as pessoas. Mas nem tudo o que fala em amor é bom, e nem tudo o que fala de Cristo é bom, caro Gustavo. E você devia saber disto.
Se os espíritos não são capazes de acertar nem o número de Luas de um planeta, então não serão capazes de acertar o código que Chico Xavier deixou para os familiares, caro Gustavo. Mortos não podem se comunicar. Simples assim. Os espíritos que se comunicam são demônios, não são almas de pessoas falecidas coisa nenhuma.
E outra, caro Gustavo, Chico Xavier só era líder para os espíritas e para a grande mídia. Isso não quer dizer que todos o viam como um líder religioso. Alguém ser o queridinho da mídia para mim não significa grande coisa. Porque que adianta ganhar o mundo, se você vier a perder a sua alma? Isso foi Cristo quem disse. Se você corre o risco de perder sua alma, que adianta ganhar a simpatia da mídia? Não vou julgar Chico Xavier, e só Deus sabe onde ele estará (embora eu espere que ele tenha se arrependido nos últimos segundos antes de sua morte). Mas na grande mídia não havia quem não gostasse de Chico Xavier, não é mesmo? Talvez porque ele tenha se esforçado até demais para ser agradável aos olhos do mundo.
Mais vale agradar a Deus do que ao mundo. Porque o mundo pode até te odiar, mas se você agradar a Deus, certamente terá seu lugar no céu garantido. Veja o exemplo de Cristo. Ele não agradou ao mundo. Muitos o odiavam. Até onde eu sei, Cristo não se preocupou em ser politicamente correto, não se preocupou em agradar ao mundo. Cristo só fazia coisas que eram agradáveis a Deus, mas que aos olhos do mundo podia não ser agradáveis. Pelo o que eu entendi, Cristo estava mais preocupado em ser fiel ao Pai, e Ele se submeteu ao Pai até o fim.
E por mais que Chico Xavier tenha se esforçado, jamais chegaria aos pés de Cristo. Não existe ninguém como Cristo, e jamais haverá alguém igual a Ele. Saulo…Maomé, Buda, Gandhi, Alan Kardec, Chico Xavier…todos podem ter falado muito bonito….MAS SÓ JESUS É DEUS QUE SE FEZ HOMEM….SÓ ELE É A VERDADE….SÓ ELE É O CAMINHO QUE NOS DÁ A VIDA.
Meu amigo…o espiritismo usa a linguagem cristã, mas nega o Cristianismo em seus fundamentos.
Desista de ficar ostentando um pseudo-cristianismo de palavras ao vento que nada conferem de valor espiritual.
As palavras de Jesus não me deixam suavizar a mensagem. ELE É ENFÁTICO ao dizer que “aquele que me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus” (v.8).
Em Mt 12.36 lemos: “Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de cada palavra inútil que tiverem falado”.
É Ele que diz.
Duvidam da divindade de Cristo e querem ser “cristãos”! Isto é uma piada!
Olá! Muito bons os debates. Contudo é importante não perdermos a linha. Acho que isso é bastante razoável para quem defende o idealismo Cristão.
E questionando a informação do Sr. Roberto Quintas, informo a todos que Chico Xavier jamais disse que enviaria qualquer mensagem do “além”. Ele disse sim: ” que qualquer mensagem que viesse à tona se dizendo dele, que essa se apresentasse com um determinado código”. Isso ainda não aconteceu e talvez nem aconteça. Pois a mensagem que Chico deixou em vida através do próprio exemplo é suficientemente agradável a qualquer pessoa que tenha o interesse das práticas do Cristianismo Verdadeiro.
“Pois a mensagem que Chico deixou em vida através do próprio exemplo é suficientemente agradável a qualquer pessoa que tenha o interesse das práticas do Cristianismo Verdadeiro.”
Com todo o respeito, caro Dirceu, sem querer ofender sua pessoa (sim, porque tem gente que acha que discordar é a mesma coisa que dizer ofensas pessoais), mas tenho que discordar do senhor. Chico Xavier pode ter sido um exemplo para muitos espíritas, mas não foi nenhum exemplo de cristão, porque o espiritismo não é cristão. O espiritismo nega muitas coisas fundamentais do cristianismo, portanto, se Chico Xavier era espírita, não se pode dizer que ele era um exemplo de quem pratica o verdadeiro cristianismo, porque não era.
Aos olhos da mídia ele pode ter sido um exemplo, aos olhos do mundo ele pode ter sido um exemplo, mas será que ele era um exemplo aos olhos de Deus? Será que o que ele fazia agradava a Deus? Porque o importante não é ser um exemplo aos olhos do mundo, e sim aos olhos de Deus. E Deus condena a necromancia, ou seja, comunicação com os mortos. Essa prática é abominável aos olhos de Deus, e quem se dá a essas práticas, não está agradando a Deus.
Resumindo, Chico Xavier foi um grande charlatão e oportunista.
Alvaro
Se tu é um bom cristão, porque não aceita a autoridade do Papa? Parece que não sou o unico Pseudo-Cristão por aqui. Quanto as tuas tentativas de me atacar, eu as ignorei. Parece que me enganei quando disse que tu ia citar o Silas ou o Macedo.
Não sei porque o drama todo por tão pouco, achei que os evangélicos reconheciam seus lideres. Mas pelo jeito cada evangélico e seus proprio lider religioso.
Cristiane
“Claro, podem aparecer um monte de espíritos malignos, ou seja, demônios se passando por Chico Xavier, mas estes espíritos jamais vão acertar o código que Chico Xavier deixou para seus familiares”.
Então o teu Deus permite que demonios se comuniquem com as pessoas, mas proibi que os espiritos bons façam o mesmo? Quanta coerencia …
“Para melhor enganar as pessoas, ele usa as palavras doces do espiritismo. Fala em amor, até mesmo em Cristo, vem com mensagens bonitas, mas só para enganar as pessoas. Mas nem tudo o que fala em amor é bom, e nem tudo o que fala de Cristo é bom, caro Gustavo. E você devia saber disto”.
Ta e depois que ele engana as pessoas com palavras doces, faz o que dona cristiane? Ele manda as pessoas praticar o bem? Que proposito o demonio teria em espalhar a caridade?
“Mortos não podem se comunicar. Simples assim. Os espíritos que se comunicam são demônios, não são almas de pessoas falecidas coisa nenhuma”.
E as provas cade?
Não se preocupe com o Chico Xavier dona Cristiane, ele não perdeu sua alma não. Deus é justiça, só o teu Deus manda pessoas boas para o inferno.
Gustavo,
Eu não disse que tu és um pseudocristão e sim um pseudocatólico romano,pois é impossível ser “católico” e “espírita” ao mesmo tempo.
Quanto a supremacia papal ou a infebilidade papal eu topo debater isso por email ou em outro post.
Eu fui agressivo e admito,mas a minha agressividade foi um reflexo das suas atitudes!
Quanto aos dogmas sem sentido do espiritismo eu peço que tu proves racionalmente que nós podemos se comunicar com espíritos ou com mortos! Só uma pergunta: Tu questiona a divindade de Cristo ?(assim como o Senhor Ângelo)?
Ou você envia algum espírito para me provar ou você manipula (como fazem os kardecistas…)a Bíblia ou você me prova que os seus “dogmas” são verdadeiros!
Eu prefiro acreditar em Cristo!
Quanto ao pastor Silas…eu apenas disse que ele não é o maior líder do cristianismo…e sim CRISTO!!
“Então o teu Deus permite que demonios se comuniquem com as pessoas, mas proibi que os espiritos bons façam o mesmo? Quanta coerencia …”
Deus não proíbe espíritos de se comunicarem, proíbe as pessoas de se comunicarem com espíritos, especialmente se forem espíritos malignos. Deus proíbe as pessoas de se comunicarem com demônios. Entendeu agora? Não existe essa de se comunicar com pessoas falecidas não, a única coisa que fazemos é rezar para Deus ou para os santos, que estão mais perto de Deus, para que intercedam por nós, nada além disso. Deus proíbe a gente de fazer uma coisa dessas. É nós que estamos proibidos de nos comunicarmos com mortos. Não podemos nos comunicar com mortos, ou indagar deles a verdade. Entendeu ou quer que eu desenhe?
“Ta e depois que ele engana as pessoas com palavras doces, faz o que dona cristiane? Ele manda as pessoas praticar o bem? Que proposito o demonio teria em espalhar a caridade?”
Ah ah ah… Você vai acreditar em qualquer espírito que nos manda praticar o bem? Larga a mão de ser bobo, Gustavo. Claro que ele iria mandar fazer o bem, principalmente bens materiais. Assim ele seduz melhor as pessoas. É fácil mandar fazer caridade materialmente, mandar fazer sopinha ou doar roupa para pobres. Você acha o que, que basta fazer essas coisas para ser salvo? Não, não basta, porque se fosse assim, até ateu seria salvo, porque até mesmo um ateu é capaz de fazer coisas assim. Mas um ateu, a menos que se arrependa, não é salvo.
A verdadeira caridade, que é dizer sempre a verdade, e não ensinar doutrinas falsas, isso esses espíritos não fazem. Verdadeira caridade seria se eles não ficassem ensinando doutrinas falsas e contrárias ao cristianismo. Verdadeira caridade seria se eles não negassem a existência do demônio e do inferno. Isso sim seria caridade. Caridade seria avisar as pessoas do perigo, assim mais almas seriam poupadas. Mas não, eles deixam a pessoa pensar que não existem demônios, que não existe inferno, para as pessoas caírem mais facilmente lá. A maior mentira do demônio, para enganar as pessoas, é dizer a elas que ele não existe.
“Não se preocupe com o Chico Xavier dona Cristiane, ele não perdeu sua alma não. Deus é justiça, só o teu Deus manda pessoas boas para o inferno.”
Eu me preocupo com Chico Xavier como me preocupo com qualquer outra alma, caro Gustavo. Até mesmo com a sua alma me preocupo, tanto quanto me preocupo com a minha. Eu não me considero salva, não considero ninguém aqui salvo, e nem posso ter certeza de quais almas foram salvas ou de quais almas foram perdidas. Se você se considera salvo, ou Chico Xavier como estando salvo só porque aparentemente fez o bem, meus sentimentos. Porque você parece gostar de se enganar.
Não pense que é fácil ir para o céu. Muitos são os chamados e poucos os escolhidos, e a porta que nos leva ao céu é estreita, lembra-se? Deixei de acreditar no espiritismo por causa disso, dá a ilusão de que é a coisa mais fácil do mundo ir para o céu, que todos vão para o céu, inclusive as piores pessoas, como Hitler. O espiritismo dá a ilusão de que as pessoas podem fazer as piores coisas, como Hitler fez, mas que ao final tudo vai ficar bem, porque as pessoas vão ter outras oportunidades de melhorar, vai haver várias vidas, que o inferno não existe, que não existem demônios, não existe punição, portanto, tudo vai acabar em pizza. E é com isso que eu não concordo. Tem de haver punição para os maus.
Como você pode ter tanta certeza, caro Gustavo, que Chico Xavier não perdeu sua alma? Como pode ter certeza de onde está Chico Xavier, se ele está salvo ou não? Eu não tenho certeza, e muito menos você, porque disso só Deus sabe, Gustavo. Você não pode saber disso porque você não é o juiz, caro Gustavo. Porque existe inferno sim, quer você queira ou não, e muitas almas estão no inferno. Só não se pode dizer quais almas estão no inferno e quais estão no céu, isso é impossível saber, pelo menos para quem está vivo.
E Deus jamais manda pessoas boas para o inferno. Só os maus vão para o inferno. E quem disse que Chico Xavier era boa pessoa? Como pode ter tanta certeza se Chico Xavier era uma pessoa boa ou má? Aposto que você conhecia apenas a celebridade, e não a pessoa do Chico Xavier. Você o conheceu pessoalmente, por acaso? Conheceu intimamente? Duvido. Como pode saber se ele foi bom ou mau? Só Deus conhece o coração das pessoas, caro Gustavo. Não é porque ele fazia obras de caridade que vai ser um santo agora. Uma pessoa não vira santa só porque fez o bem a uma ou a milhares de pessoas. Depende da intenção da pessoa. Se a pessoa fez o bem a alguém visando algum interesse próprio, não valerá de nada ter feito o bem (e quero deixar bem claro, antes que você chore, que não estou dizendo que tenha sido essa a intenção de Chico Xavier).
Mas você colocar Chico Xavier como santo já é demais. Só falta querer canonizá-lo. Não acha que tem uma imagem romântica demais, idealizada demais do Chico Xavier? Cai na real, Gustavo. Chico Xavier não é Jesus Cristo.
E outra, obrigada por ter confirmado minha suspeita. Você deve se considerar moralmente superior a Deus. Por isso se recusa a acreditar no inferno eterno. Porque você acha que o Deus cristão é cruel. Porque você acha que o Deus cristão é injusto. Portanto, o seu deus não é o Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Não é o mesmo Deus, pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. O seu deus não é o meu Deus. O seu Deus não é o Deus cristão, portanto, você não é cristão. Nem adianta falar que é cristão, porque não é. O que comprova que, infelizmente, eu tenho razão.
Tenho razão de sobra para não acreditar no espiritismo. Espíritas se julgam moralmente superiores a Deus, e como não aceitam o Deus verdadeiro como Ele é, criam um outro Deus que seja mais agradável a eles. Mas esse Deus reencarnacionista só existe na sua cabeça, caro Gustavo. Definitivamente, este não é o meu Deus. É um deus falso. Eu prefiro aceitar Deus como é, e não como eu gostaria que fosse. Prefiro aceitar o Deus verdadeiro a criar um falso deus que seja mais agradável a mim.
E outra, existe uma só verdade, e existe um só Deus, caro Gustavo. E esse Deus você não aceita… Tanto que cria um outro deus que é mais agradável a você.
E, Gustavo, pare e pense um pouco: Deus não pensa como você. Deus, na verdade, não pensa como nenhuma pessoa humana. E para dar um exemplo disso, Chico Xavier pode ter sido boa pessoa para você, mas para Deus, será que era? Essa é a questão. Uma pessoa pode ter sido boa para você, mas pode não ter sido boa do ponto de vista de Deus, já pensou nisso? E é assim não só com o seu querido Chico Xavier, com qualquer outra pessoa é assim. O que é bom para você, pode não ser bom para Deus. E Deus julga as pessoas segundo o ponto de vista Dele, e não segundo seu ponto de vista, caro Gustavo. Pense nisso. Você não é o juiz, Deus é que é o juiz, e só Ele sabe qual sentença Ele dará.
““Ta e depois que ele engana as pessoas com palavras doces, faz o que dona cristiane? Ele manda as pessoas praticar o bem? Que proposito o demonio teria em espalhar a caridade?”
Como se bastasse a caridade, não é, Gustavo? O homem alcançar a salvação por esforço próprio, sem fé em Cristo??? Sem a fé verdadeira, que é a católica? A Igreja Cristã crê firmemente que é necessário fé e obras. A heresia que você quer professar agora (“basta a caridade”) chama-se tecnicamente “Pelagianismo” e foi condenada pela Igreja logo nos primórdios, no séc. V. Leia as obras de Santo Agostinho que abordam os temas “liberdade humana”, “livre-arbítrio”, “graça”, “pecado original” e “perseverança” e aprenda como tal doutrina é completamente anticristã!!!
“Deus é justiça, só o teu Deus manda pessoas boas para o inferno”
Ah sim, e o teu Deus é bom, não é, Gustavo? Seu deus é tão “bom” que pune o espírito do pobre falecido com inúmeras e sucessivas reencarnações, eliminando da “memória” do infeliz os motivos de seu retorno… Vai pagar pelos erros que nem imagina ter cometido anteriormente… Quanto conforto, bondade e felicidade para a alma!! E é essa uma questão que nem você, nem nenhum espírita me respondeu até hoje. É justo fazer a pessoa pagar, ou como vocês dizem, “reparar” ou mesmo sofrer as consequências dos erros dos quais nem se lembra, erros esses que nem imagina ter cometido? Acha isso justo, Gustavo? Se vocês não souberam responder esta pergunta até agora, é porque não sabem mesmo como responder, e por aí já dá para ver o quanto o deus do espiritismo é justo, não é mesmo? A ficar com esse seu deus, prefiro ficar com o meu Deus mesmo. Porque as pessoas que estão no inferno, elas sabem por que estão lá, já quando a questão a reencarnação, as pessoas nem sabem por que estão reencarnando, nem sabem que erros elas vão ter de reparar… Daí coitadas dessas almas que nem sabem por que sofrem, afinal, elas nem se lembram de erros de vidas passadas, não é mesmo?
E outra, caro Gustavo, claro que o demônio, para melhor enganar as pessoas, iria mandá-las fazer o bem. Se ele mandasse as pessoas fazerem o mal, elas se afastariam e não seguiriam a doutrina espírita. Além do mais, ainda que o demônio fizesse alguma coisa boa, nunca seria com boa intenção. E se o demônio manda fazer algo bom, certamente não é com boa intenção.
O espiritismo é condenado pela Sagrada Escritura como necromancia. Esta palavra — necromancia — significa advinhar coisas através dos mortos.
Há inúmeras passagens da Bíblia em que se condena quem faz necromancia, ou quem procure indagar dos mortos a verdade.
Veja, por exemplo, o que diz o livro do Deuteronômio: “Quanfo entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te há de dar, guarda-te de querer imitar as abominações daquelas gentes. Não se ache entre vós quem purifique seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte os advinhos ou observe sonhos e agouros, nem quem use malefícios, nem quem seja encantador, nem quem consulte os necromantes, ou advinhos, ou quem indague dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas essas coisas, e por tais maldades exterminará esses povos à tua entrada”(Deut. XVIII, 9-12).
Repare que Deus chama a consulta aos mortos de abominação e de maldade. Por que abominação e maldade? Porque quem aparece normalmente aos que invocam as almas são demônios. O próprio Alan Kardec preveniu que muitas vezes o que aparece nas sessões espíritas são demônios. O próprio Alan Kardec não vivia falando de espíritos brincalhões? Então. Espíritos brincalhões são, na verdade, demônios. É tão óbvio, mas você se recusa a enxergar, não é mesmo?
A Sagrada Escritura dizia que os médiuns tinham o espírito de Piton, isto é da serpente, do demônio.
Portanto, os médiuns ou são possuídos pelo demônio, ou estão sob sua direta influência.
Quem está em pecado é incapaz de ser sobrenaturalmente bom, pois não está com Deus. Os pecadores podem fazer algum bem material, mas isto não tem nenhum valor sobrenatural.
Que adianta dar esmola para um pobre se desobedece a Deus dessa maneira?
Lembre-se do que diz São Paulo: ‘E ainda que eu distribuísse todos os meus bens no sustento dos pobres, e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, nada disso me aproveitará” (I Cor, XIII, 3).
Ora só pode ter caridade quem está na graça de Deus. E só está na graça de Deus, quem aceita tudo o que Deus ensina, e que a Igreja confirma.
Os espíritas repudiam o que Deus ensinou, e fazem o que Deus proibiu. Logo, não estão na graça de Deus.
O tal Chico Xavier era um médium, que durante toda a vida só desobedeceu a Deus. Portanto, não é verdade que ele só fez o bem. A verdade é o oposto: ele só fez o mal. Se ele fazia ocasionalmente algum bem material, isto só servia para induzir outros a desobedecer a Deus, aceitando a invocação do espíritos que ele defendia e praticava.
A desobediência grave a uma lei de Deus, feita com pleno conhecimento e plena vontade leva ao inferno, se a pessoa morrer sem ter se arrependido desse pecado. Portanto, se alguém invocar espíritos e não se arrepender antes de morrer, irá, sim para o inferno.
Outro problema é o de saber se uma certa pessoa, em concreto, foi ou não ao inferno.
Isso só Deus sabe.
Tomara que esse tal de Chico Xavier tenha se arrependido de tanto mal que fez, antes de morrer, e possa assim ter se salvado.
“E as provas cade?”
Cristo ensina tudo ao contrário do espiritismo, esta é a maior prova, Gustavo. O fato do espiritismo se dizer cristão já é a prova de que o espiritismo é falso. Porque o cristianismo nunca pregou a reencarnação, nem a comunicação com os mortos. O fato do espiritismo negar muitas coisas do cristianismo já prova que essa doutrina é falsa. É completamente falsa. Agora, quero ver é você me provar que existe a reencarnação.
E quero ver você me provar que os cristãos dos primeiros séculos acreditavam em reencarnação, como o espiritismo afirma. Quero ver você me provar que os espíritos que se comunicam através de sessões espíritas são almas de pessoas falecidas, e não demônios.
Eu afirmo que são demônios porque Deus já nos advertiu quanto a essa prática, e Nossa Senhora mesmo, naquela profecia que citei em outro tópico, afirmou que esses espíritos não são almas de pessoas falecidas, e sim demônios. Quero ver é você me provar que essa profecia é falsa ou que Nossa Senhora estava mentindo. As provas, cadê? Vamos, prove a existência da reencarnação, prove que os espíritos que vocês espíritas invocam não são demônios. Quero ver as provas também de que existe vida espiritual em outros planetas, como o espiritismo afirma. Estou esperando… Cadê as provas?
Cristiane
“Deus não proíbe espíritos de se comunicarem, proíbe as pessoas de se comunicarem com espíritos, especialmente se forem espíritos malignos. Deus proíbe as pessoas de se comunicarem com demônios. Entendeu agora”?
Mas é claro que não se deve comunicar com espiritos malignos, quem aqui defendeu isso? Quem aqui defendeu a comunicação com demonios?
“Não existe essa de se comunicar com pessoas falecidas não, a única coisa que fazemos é rezar para Deus ou para os santos, que estão mais perto de Deus, para que intercedam por nós, nada além disso”.
Não existe? Aguardo provas estão de que não existe comunicação com espiritos de pessoas falecidas.
“É fácil mandar fazer caridade materialmente, mandar fazer sopinha ou doar roupa para pobres. Você acha o que, que basta fazer essas coisas para ser salvo”?
Estou falando da verdadeira caridade, de fazer o bem sem esperar nada em troca e qualquer ajuda para quem precisa é algo muito bom. Tu não devia em hipotese alguma desmerecer ou desestimular a caridade dona cristiane.
“A verdadeira caridade, que é dizer sempre a verdade, e não ensinar doutrinas falsas, isso esses espíritos não fazem. Verdadeira caridade seria se eles não ficassem ensinando doutrinas falsas e contrárias ao cristianismo. Verdadeira caridade seria se eles não negassem a existência do demônio e do inferno. Isso sim seria caridade”.
Ate que tu prove que é um doutrina falsa, vou tratar teu comentario como opinião pessoal irrelevante. Então tu acha que a verdadeira caridade é ensinar o catolisismo. Se tu ve uma pessoa faminta ou doente, tu vai apenas ensinar um doutrina religiosa e negar qualquer ajuda material?
“O espiritismo dá a ilusão de que as pessoas podem fazer as piores coisas, como Hitler fez, mas que ao final tudo vai ficar bem, porque as pessoas vão ter outras oportunidades de melhorar, vai haver várias vidas, que o inferno não existe, que não existem demônios, não existe punição, portanto, tudo vai acabar em pizza”.
Que argumento desonesto dona cristiane, se tu tem um pingo de noção sobre espiritismo saberia que tudo que temos que reparar nossos erros. Então ninguém é estimulado a fazer o mau porque todo o mau plantado vai ser colhido.
“E Deus jamais manda pessoas boas para o inferno. Só os maus vão para o inferno. E quem disse que Chico Xavier era boa pessoa? Como pode ter tanta certeza se Chico Xavier era uma pessoa boa ou má? Aposto que você conhecia apenas a celebridade, e não a pessoa do Chico Xavier. Você o conheceu pessoalmente, por acaso? Conheceu intimamente? Duvido”.
Tu acredita que o Papa seja uma pessoa boa, mesmo não o conhecendo pessoalmente?
“O seu Deus não é o Deus cristão, portanto, você não é cristão. Nem adianta falar que é cristão, porque não é. O que comprova que, infelizmente, eu tenho razão”.
Pelo visto tu é uma pessoa que da valor aos rotulos e quer me rotular de não cristão e que não acredita em Deus.
Cristiane
“Como se bastasse a caridade, não é, Gustavo? O homem alcançar a salvação por esforço próprio, sem fé em Cristo??? Sem a fé verdadeira, que é a católica”?
Quer dizer que antes do surgimento da Igreja Católica todas as pessoas iam para o inferno, já que a salvação estava em algo que ainda não existia.
“Porque as pessoas que estão no inferno, elas sabem por que estão lá, já quando a questão a reencarnação, as pessoas nem sabem por que estão reencarnando, nem sabem que erros elas vão ter de reparar… Daí coitadas dessas almas que nem sabem por que sofrem, afinal, elas nem se lembram de erros de vidas passadas, não é mesmo”?
Então reparar os erros na terra é muito pior que passar a eternidade no inferno?
“O espiritismo é condenado pela Sagrada Escritura como necromancia. Esta palavra — necromancia — significa advinhar coisas através dos mortos”.
E daí? Não quer dizer que seja condenado por Deus.
” O próprio Alan Kardec não vivia falando de espíritos brincalhões? Então. Espíritos brincalhões são, na verdade, demônios. É tão óbvio, mas você se recusa a enxergar, não é mesmo”?
Os Espiritos brincalhões são espiritos não evoluidos e não demonios.
“Quem está em pecado é incapaz de ser sobrenaturalmente bom, pois não está com Deus. Os pecadores podem fazer algum bem material, mas isto não tem nenhum valor sobrenatural”.
Então não há salvação para ninguém, somos todos pecadores.
“O tal Chico Xavier era um médium, que durante toda a vida só desobedeceu a Deus. Portanto, não é verdade que ele só fez o bem. A verdade é o oposto: ele só fez o mal. Se ele fazia ocasionalmente algum bem material, isto só servia para induzir outros a desobedecer a Deus, aceitando a invocação do espíritos que ele defendia e praticava”.
Espero que Deus te perdoe pela forma que tu julga alguém que nem conhece. Fica evidente ver como alguém age influenciado por maus espiritos, pois fica caluniando seus irmãos e espalhando a discordia.
Cristiane,
Tu queres uma ajuda para responder ao Gustavo?
Fundamente a resposta pela Bíblia e se ele não acreditar na Bíblia …”aí já são outros quinhentos”….
São os mesmos clichês espíritas de sempre….sou acostumado a debater com eles e estou esperando algum argumento novo….