Apenas dois ligeiros comentários sobre este apostolado tão importante, dentro do qual eu tenho a honra de possuir alguns grandes amigos.
1. Foi lançada a segunda edição da Revista Virtual Salvem a Liturgia [p.s.: na verdade, o apostolado já está na quinta edição da revista (ver comentários). Mas baixem todas, uma vez que o trabalho é de primeira qualidade]. Acessem, baixem, divulguem. A cada dia me impressiono mais com o alcance obtido por este apostolado em relativamente tão pouco tempo – isso só demonstra como o povo brasileiro tem sede de uma liturgia digna, bem celebrada, reverente, piedosa, adequada ao Deus que é a Beleza. Não suportamos mais aberrações litúrgicas. Queremos Deus, queremos a Igreja Católica. Não aceitamos mais imitações.
2. O mesmo apostolado obteve recentemente uma mensagem de apoio de ninguém menos do que Dom Athanasius Schneider, bispo do Cazaquistão e autor do livro “Dominus est – é o Senhor!”. Destaco:
Quero encorajar todos vocês de prosseguir nesta meta tão nobre e vital para a Igreja, qual è viver com abundantes frutos espirituais a liturgia e promover a sua santidade e seu autentico espírito na Igreja dos nossos tempos.
Para outros apoios eclesiásticos ao mesmo blog, cliquem aqui.
Muito obrigado! :-)
Meu caro Jorge,
Obrigado pela divulgação. Na verdade, já estamos na quinta edição da revista. Deves ter visto o twitt da segunda, porque temos um sistema de recall para divulgar textos antigos.
De qualquer maneira, podem baixar a segunda também, claro.
D. Athanasius, ORC, é amigo do Salvem, bem como D. Abade José, OSB, D. Fernando Rifan, D. Antonio Keller, etc.
Abraço,
Na verdade, a revista é de julho de 2009 ;)
Jorge,
Não foi mons. Fux que disse essa semana que “Deus deve ser adorado do modo como Ele quer sê-Lo”
Caríssimos,
Sim, na verdade o tweet me pregou uma peça… :)
Abraços,
Jorge
Gostaria de registrar que o Salvem a Liturgia censura comentários perfeitamente normais aos seus posts.
Num post recente, sobre posturas corporais, aparentemente louvável pelas posições mas contradizendo as normas vigentes, compus um texto com referências, inclusive um vídeo do Card. Arinze, ex-prefeito da Congregação para o Culto Divino, dizendo o contrário de algumas posições que eles advogam, como por exemplo a posição dos braços no Pai-Nosso, e os senhores do SL simplesmente “moderam”, escondendo dos leitores que há algo de fantasia no blog. Houveram outras ocasiões. Não sei como cheguei postar algumas vezes. Deveria ter parado na primeira censura injustificada.
Conclui que o blog não é honesto. Dá a impressão que têm a política de tachar os outros de “rad-trads” e cortam manifestações contra, em vez de respondê-las, quando razoáveis.
Como me cortaram lá quando me manifestei, sempre em tom respeitoso, ficando eu sem canal, gostaria que o DLV deixasse registrado a crítica.
Prezado Miguel, você escreveu:
“Conclui que o blog não é honesto. Dá a impressão que têm a política de tachar os outros de “rad-trads” e cortam manifestações contra, em vez de respondê-las, quando razoáveis.”
Mas só agora é que você percebeu as estratégias desse povo falsitatiano?
– Eles se colocam como referência da ortodoxia na internet, distribuindo até selos para aqueles que se enquadram no modelo falsitatiano de ortodoxia.
– Eles desqualificam seus opositores em doutrina, com expressões vulgares como a que você utilizou, fugindo de debates doutrinários em matérias polêmicas, mas utilizando das estratégias mais baixas para assustar as pessoas mais simples e assim ganhar adeptos para suas causas. Cito-lhe como exemplo apenas uma carta que eles publicaram em seu antigo site, de um ex membro da Montfort, no qual este faz acusações sem corroboração alguma contra a horna da Prof. Orlando Fedeli. Aliás, nessa carta há até uma crítica ao professor pelo simples fato dele recomendar as mulheres se vestirem decentemente com saias.
Agora me fale você, meu caro Miguel, essa atitude não se assemelham as atitudes dos protestantes, que correm em busca de ex padres ou ex fieis católicos para que estes falem mal da Igreja?
– Eles estabeleceram as normas de apologética que as pessoas deveriam seguir, rotulando com as expressões mais baixas aquelas pessoas que fugissem dessa norma estebelecida por eles. Cito-lhe apenas, novamente o Prof. Orlando, que era criticado por suas respostas a algumas cartas de inimigos da Igreja e da tradição. Mas veja você, que em determinado momento, no antigo blog que eles mantinham, eles utilizaram as expressões mais baixas para se referir ao herege Fábio de Melo. São muito indulgentes com eles próprios, pois para eles todas as atitudes deles se justificam, já que se consideram os legitimos possuidores da ortodoxia católica, tudo se justificando para defesa do que eles pensam ser a ortodoxia. Mas o mesmo critério de bondade não era utilizado para o Prof., já que este era rad trad. ( o inimigo), então suas respostas eram consideradas duras e mal educadas.
– E creio também poder dizer que eles ousaram estabelecer as normas que as pessoas devem seguir para defender a Igreja. No caso da liturgia, só é católico aquele que defende a liturgia corretamente celebrada, seja ela no novo ou antigo rito. Agora, ouse você criticar o texto conciliar sobre a liturgia, ou criticar o novo rito pedindo sua extinção, que palavras doces e gentis você não ouvirá da parte deles.
Então meu caro, não se assuste que eles venham a censurar suas críticas. A forma deles fazerem aposotolado se assemelha muito a forma dos comunistas de fazer política…
Prezado Miguel e demais,
O problema do “Salvem a Liturgia” é que tentam salvar a Missa Nova a todo custo, ao custo da própria rubrica que eles dizem defender! Não sou leitor daquele blog, mas eventualmente lia no passado alguns de seus artigos através de links publicados em comentários do Deus Lo Vult ou de outro blog. Para um deles, escrevi um comentário, contundente e educado, que, como o seu, foi censurado. O artigo versava sobre o canto da liturgia, e o seu autor publicava uma mirabolante saída para conciliar sua vontade em cantar uma antífona do Gradual Romano com as censuráveis práticas do sacerdote ao qual prestava assistência no canto. Possivelmente para não desagradar o padre, dizendo-lhe a verdade e pedindo-lhe que se ativesse às rubricas, mas também para não deixar de implementar o seu desejo de ver parte do Gradual cantado (conferindo à estranha celebração uma bem discutível dignidade), simplesmente o autor do artigo concebeu e publicou uma solução própria, um “frankenstein” litúrgico, imprevista até mesmo entre todas aquelas incontáveis e liberalizantes possibilidades do Missal de Bugnini. Obviamente, eu o exortava a manter-se fiel às rubricas, ou então a buscar a Missa Tridentina e um bom padre com os quais ele possa, com coerência e naturalidade, e sem ter de apelar para soluções “criativas”, colocar seu conhecimento e expertise musicais a serviço da Igreja. O comentário não foi publicado, mas meu objetivo com ele teria sido parcialmente atingido se o autor do post leu o comentário antes de reter sua publicação.
Claro, pelo menos entre aqueles que já pude ler, há muitos bons artigos no SL, sobretudo aqueles em que seus autores se atêm a compilar boas informações disponíveis em fontes diversas e pouco acessíveis. No entanto, quando vão além disso, não raramente surgem sugestões e IMPLEMENTAÇÕES de uma “reforma da reforma” em teor e maneira precoces e bem particulares, e, o que é pior, instrumentalizando-as para alfinetar os que tacham de “rad-trad” e desmerecer a própria Missa Tridentina, cujo resgate eles julgam útil quase que somente como paradigma dessa tal fantasiosa reforma.
O problema da Missa Nova é o próprio espírito revolucionário e libertino que nutriu sua fabricação. Esse espírito, por mais que se reforme o Missal e suas rubricas, estará sempre entranhado em suas incontáveis inovações e omissões em relação ao Missal de S. Pio V. De maneira que é muito mais fácil e prático promover certas mudanças no Missal de João XXIII (algumas até em direção a Missais precedentes mesmo, como já o fazem algumas fraternidades sacerdotais com base num ou noutro costume imemorial) do que embelezar a Missa Nova práticas em si piedosas que, em discrepância com o resto, mais parecem penduricalhos de árvore de natal.
Abraços,
Antonio
ola, sou diogenes kahram. Gosataria que me explicassem detalhadamente como foi o rito de paulo vi , se de fato era em latim e aos poucos os “donos da igreja” ampliou para o chamado vernáculo. Desejo saber também porque a cnbb se sente no direito de nos enfiar guela abaixo o seus ACHISMO liturgico e nós ficamos de braços cruzados a final o que o núncio apostólico está fazendo já que é próximo do núcleo deste clã de lobos? obrigado e aguardo sua resposta.