Dom Antonio de Castro Mayer sempre me pareceu mais sensato e equilibrado do que Dom Marcel Lefebvre, a despeito de ambos quase sempre serem citados juntos na “resistência” ao Vaticano II – e também na excomunhão… Ontem, eu e mais dois amigos conversávamos sobre o assunto, julgando interessantes alguns aspectos da vida e do ministério episcopal do Leão de Campos.
Por exemplo, Dom Mayer não proibiu jamais nenhum dos seus padres de celebrar o Novus Ordo Missae. Apesar dele próprio ter sempre utilizado o missal de S. Pio V, em sua diocese nenhum padre foi impedido de adotar (caso desejasse) a Reforma Litúrgica. Cada padre de Campos recebeu uma cópia do Missal de Paulo VI quando ele foi promulgado, junto com uma nota diocesana avisando que, em Campos, manter-se-ia a viva a Liturgia tradicional, apesar de cada sacerdote ser livre para optar por uma ou outra forma de oferecer o Santo Sacrifício.
Mais: Dom Antonio nomeou párocos que celebravam o Novus Ordo. Ou seja, em Campos, havia paróquias onde as missas eram celebradas segundo a Reforma Litúrgica, e isso sem nenhuma perseguição do então bispo diocesano (ao contrário do que aconteceu no resto do Brasil – e mesmo em Campos, depois – em contrapartida, quando os bispos perseguiam quem ousasse continuar celebrando segundo as antigas rubricas). Em Campos, apesar dos problemas de consciência de Dom Antonio, as duas formas do Rito Romano coexistiram. Fico imaginando se a nossa situação atual não seria incomparavelmente melhor caso exemplos assim houvessem perdurado e se multiplicado… afinal, na prática, o que fez Dom Mayer foi uma aplicação diocesana (com mais de três décadas de antecedência) do que estabelece o Summorum Pontificum para toda a Igreja. O Missal de Paulo VI e o de São Pio V lado-a-lado. Com uma liberdade muito maior para este último – é evidente – do que se pode encontrar hoje, mas sem nenhuma perseguição de nenhum dos lados.
E Dom Mayer não foi jamais perseguido por causa disso. Não foi suspenso de ordens (ao contrário do prelado francês), não foi afastado, não recebeu censura alguma da Santa Sé. Um ano antes da sua renúncia em 1981, em visita ad limina apostolorum (junto com o então pe. Rifan, a propósito), encontrou-se com João Paulo II e, em Roma, tudo transcorreu em clima da mais completa normalidade. Apresentou ao Vigário de Cristo a situação da sua diocese, falaram sobre os assuntos pertinentes à visita, e a situação litúrgica em Campos não foi colocada em questão. Até se tornar bispo emérito, no início dos anos oitenta, Sua Excelência manteve-se em fiel espírito de submissão e respeito à Sé de Pedro. O que aconteceu depois disso foi mais complicado; mas, até João Paulo II aceitar a renúncia do bispo de Campos em 1981, Dom Mayer – ao que parece – serviu plenamente à Igreja de Cristo, como se espera que faça um Sucessor dos Apóstolos. Algumas pessoas, muitas vezes, “esquecem-se” disso, e querem ver no bispo de Campos somente o superior da União Sacerdotal São João Maria Vianney.
Sobre o mesmo assunto, ler também: Carta de D. Mayer ao Papa Paulo VI. Vejam-se as palavras, o tom, o objetivo. Destaco:
Cumpro, assim, um imperioso dever de consciência, suplicando, humilde e respeitosamente, a Vossa Santidade, se digne, por um ato positivo que elimine qualquer dúvida, autorizar-nos a continuar no uso do “Ordo Missae” de S. Pio V, cuja eficácia na dilatação da Santa Igreja, e no afervoramento de sacerdotes e fiéis, é lembrada, com tanta unção, por Vossa Santidade.
Ao que me consta, infelizmente esta carta não obteve nunca resposta…
Jorge,
Sinceramente não vi muito sentido nesse posting. Você está fazendo uma comparação entre Dom Antonio de Castro Mayer e Dom Marcel Lefebvre e dizendo que Dom Antonio não foi “tão insensato e desequibrado” como Dom Lefebvre porque “aceitava a Missa Nova”. Você está dizendo que Dom Lefebvre não é tão equilibrado e sensato quanto Dom Antonio.
Ora, que confusão é essa? Se olharmos o CONJUNTO das cartas de Dom Lefebvre vamos constatar que ele sempre foi um crítico feroz da missa nova e do modernismo. E se ele não o fosse simplesmente não teria participado das ordenações de Econe.
A situação de Econe naturalmente era mais estruturada do que a da futura Administração Apostólica, mesmo antes das excomunhões. Assim, é natural que eles tivessem mais ‘bala na agulha’ para manter posições mais visíveis do que a de Campos.
O que sei é que alguns padres de Campos optaram pela Missa Nova, padres esses que, evidentemente, já estavam contaminados com a ideologia modernista, mas não que o próprio Dom Antonio concordasse ou os apoiasse, como você sugere.
Corrigindo:
“Se olharmos o CONJUNTO das cartas de Dom Antonio de Castro Mayer…”
Maria,
A comparação é, na verdade, en passant. Muito mais do que isso, quis expôr algumas coisas sobre a diocese de Campos enquanto Dom Antonio foi bispo de lá – um tipo de resistência com relação à qual eu não tenho nenhuma ressalva. Coisa (aqui, é impossível não comparar) que não posso dizer integralmente com relação à FSSPX.
Com relação às sagrações de Ecône, há quem defenda a tese de que elas não foram totalmente livres por parte do (já debilitado) bispo emérito de Campos. Mas nem isto vem tanto ao caso. Há uma diferença enorme entre a diocese de Campos sob o báculo de Dom Mayer e a União Sacerdotal que o teve por superior – é o que estou tentando mostrar.
Não só alguns padres de Campos “optaram pela Missa Nova” já na época de Dom Mayer como também (i) já eram em número bem considerável quando da renúncia de Sua Excelência; e (ii) o bispo nunca os perseguiu por causa disso, nunca exigiu que eles saíssem das paróquias, nunca os forçou a celebrar no Vetus Ordo nem nada disso – ao contrário, até nomeou párocos alguns padres que celebravam a missa de Paulo VI (“evidentemente contaminados com a ideologia modernista”, segundo você).
Abraços,
Jorge
A tese não procede. Eis a fonte do texto abaixo.
Tenho ouvido há alguns dias algumas considerações, (dispersas, é verdade) sobre o assunto do post. Me parece que há meio que uma intenção de justificar a atual posição de Campos traçando paralelos desta com a saudosa postura de D. Antônio.
Se é verdade o que diz o texto (sinceramente não tenho conhecimento de tal situação), é bem verdade também que D. Antônio foi extremamente duro à respeito de vários assuntos referentes ao CVII, a ponto de declarar coisas do tipo:
“…Por isso, dizemos que o Vaticano II firmou-se como a anti-Igreja. Conseqüência: quem adere ao Vaticano II, sem restrição, só por esse fato, desliga-se da verdadeira Igreja de Cristo. Ninguém pode, ao mesmo tempo ser católico e subscrever tudo quanto estabeleceu o Concílio Vaticano II. Diríamos que a melhor maneira de abandonar a Igreja de Cristo, Católica Apostólica Romana, é aceitar, sem reservas o que ensinou e propôs o Concílio Vaticano II. Ele é a anti-Igreja.”
Então, me desculpe Jorge, mas não me parece que, apesar de diferir talvez na postura de D. Lefebvre, D. Antônio pensava diferente dele quanto ao CVII e os assuntos a ele relacionados.
Salve Maria.
Desculpe esqueci de citar a fonte:
http://www.fsspx-brasil.com.br/images/campos_anti-igreja01.jpg
SM
Nada melhor exprime o verdadeiro pensamento de D.Antonio analizados pelos próprios padres de Campos:
“O verdadeiro espírito e pensamento de Dom Antônio não pode ser conhecido por uma fase
da sua vida, por uma frase sua, carta ou artigo seu tomados isoladamente, mas por todo o conjunto
da sua vida, seus escritos, suas palavras e suas atitudes. Senão corremos o risco de falseá-lo ou
interpretá-lo inadequadamente.Assim, mesmo tendo enviado ao Papa suas restrições e críticas ao Novus Ordo de 1969, Dom Antônio, no seu modo de agir, não considerava a Nova Liturgia da Missa, em si mesma, como heterodoxa ou pecaminosa, pois ele, até 1981, como Bispo diocesano, conservou nas paróquias os párocos que passaram a celebra-la, nomeou párocos sacerdotes que a celebravam,
visitava cordialmente esses padres em suas paróquias e lá até celebrou a Missa versus populum,
assistia a ela em muitas ocasiões, nunca advertiu esses padres pelo fato de a celebrarem, corrigia
os que diziam que ela não era uma missa católica e instituiu ministros extraordinários da comunhão para nela atuarem.” – Pág. 18 Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney – D.Rifan
“Nada melhor exprime o verdadeiro pensamento de D.Antonio”, que ele mesmo:
Ora, a alavanca do Concílio é o “Novus Ordo Missae” de Bugnini-Paulo VI. A base, com efeito, dessa nova Missa solapa a estrutura da própria Igreja. Pois, desconhece a distinção ontológica entre clérigos e leigos. Na nova Missa, todos, padres e leigos, são igualmente sacerdotes, operando conjuntamente o Sacrifício da Missa. É, aliás para isso que se congregam. Leia-se o nº 7 da “Institutio” que precede e explica o Novus Ordo, e se encontra no Missal de Paulo VI. Por isso mesmo, a missa de Paulo VI serve também para os Protestantes. Não é uma missa especificamente católica.
http://www.fsspx-brasil.com.br/images/campos_nom-missa-nao-espicificamente-catolica.jpg
Salve Maria
Caríssimos,
Por partes. Em primeiro lugar, quanto às sagrações de Ecône, obviamente as declarações do próprio bispo (citadas de segunda mão) não servem para dirimir a questão, pois podem ser mais fruto de pressões exercidos sobre um velho prelado do que de deliberação madura e serena.
Em segundo lugar (e é isso o que interessa), o post fala sobre a fase da resistência de Dom Mayer entre o Concílio e a sua renúncia por limite de idade, i.e., entre 69 e 81. Ainda que ele tenha aderido firme, total e conscientemente às teses – hoje defendidas – da FSSPX, ele não foi sempre assim. Neste sentido, muito oportuno o comment do Lucas.
Sobre o mesmo assunto, a citação da anti-Igreja é de 1986, posterior portanto ao seu trabalho como bispo de Campos.
Abraços,
Jorge
Caro Jorge,
Discordo de você sobre a hipótese de que as declarações de Dom Mayer, nas sagrações de Ecône, “podem [ter sido] mais fruto de pressões exercidos sobre um velho prelado do que de deliberação madura e serena”. É uma hipótese gratuita e até absurda, para uma tese no mínimo estranha.
Gratuita porque não são apresentados indícios de tais “pressões”; absurda porque o conteúdo das declarações de D. Mayer (ainda que de segunda mão), muito claro em si, é obscurecido e condicionado a uma suposta razão que não se mostra (segundo esse raciocínio, pode-se questionar toda e qualquer declaração, mesmo literal).
A tese de que ele não teria participado livremente das sagrações em Ecône é estranha, pois, naquela época, as circunstâncias todas convergiam para o contrário (incluindo-se aí a pena de excomunhão)!
Sobre o “velho prelado” (sei que você não usou essa expressão em sentido pejorativo), em 1986 D. Mayer tinha 82 anos, 1 anos a menos que o Papa gloriosamente reinante, Bento XVI.
Abraço!
Jorge,
Bom, se é para falar em declarações citadas de segunda mão, me parece que a declaração do Dom Rifan, mencionada por Lucas é um bom exemplo. E se quisermos aprofundar mais ainda poderíamos supor que esta foi feita por um Dom Rifan bem mais recentemente do que na época de Dom Antonio. Quando a declaração mencionada por Lucas foi feita?
Por outro lado, é possível que no início, mesmo com o assumbro em vista da Missa Nova Dom Antonio tenha parecido mais moderado do que ao final, por apenas dois motivos: 1) Em geral quando algo é muito novo tendemos a esperar um pouco para ver no que vai dar. Mas tarde quando constatamos qeu aquilo que prevíamos saiu exatamente conforme anunciado, caímos em cima com bem mais veemência, pois nenhuma ilusão restou. 2) Numa idade mais madura e sem nenhuma possibilidade de ser rebaixado ou punido, abre-se a boca com mais liberdade e clareza. Não há nada a perder. A esse exemplo, veja o testemunho de Dom Pestana sobre o evento de que participou em Roma e como ele solta verbo sobre a presença da Maçonaria no Concílio.
Que padres de Campos resolveram aderir à Missa Nova não é novidade. Contudo dizer que Dom Antonio não os perseguiu não quer dizer que ele os tenha visto com bons olhos e que estes seriam integrados no conjunto de padres da futura Adm. Apostólicos. Certamente esses mais tarde passariam a integrar o quadro da diocese oficial.
Prezado Jorge,
Agora fiquei curioso. Quem é ou são esses que defendem a tese de que a participação de D. Antonio na sagração episcopal não foi livre?
Em Cristo,
Eduardo
Não entendi:
“Sobre o mesmo assunto, a citação da anti-Igreja é de 1986, posterior portanto ao seu trabalho como bispo de Campos.”
Qual o probelma de ser posterior? Perde o valor?
No entanto, há cartas bem mais antigas que nos mostram um D. Antônio bem diferente:
http://www.capela.org.br/Missa/antonio.htm
Só não vai me dizer que esse não vale por ser anterior ao “boom” das novidades pós-conciliares…
abs
SM
Caro Jorge,
PAX!
Pertenço a diocese de Campos dos Goytacazes, o povo de Deus que mora em Campos sempre teve um grande apreço a D. Antonio, pois foi de fato um pastor santo, sábio e zeloso como atesta a placa em sua homenagem no pórtico da catedral diocesana. Independente das posições conciliares, D. Antonio será sempre lembrado como um grande bispo e pastor diocesano. Seu amor e zelo pastoral permanecem perpetuados nos seus dois alunos hoje bispos: D. Roberto Gomes Guimarães (Bispo diocesano de Campos) e D. Fernando A. Rifan (Administrador Apostólico da Administração S. João Maria vianey).
Em Jesus e Maria,
Frederico
Uma análise interessante, de facto, Jorge!
Andei meio-ocupado com assuntos no meu blog, nem tenho actualizado as minhas visitas ao “Deus lo vult”, mas vejo que os temas continuam bastante oportunos!
Um abraço do além-mar, de Portugal, Terra de Santa Maria!
Caríssimos,
A discussão sobre a conduta de Dom Mayer provavelmente não chegará a nenhuma conclusão útil, por dois motivos muito simples: (1) os participantes falam de alguém que não conheceram de fato; (2) as atitudes do bispo foram objetivamente contraditórias.
Conheci Dom Mayer e os padres de Campos, bem como o seu seminário (onde fiz uma experiência vocacional, quando era jovem). Posso dizer abertamente, portanto, que o texto do Jorge retrata exatamente o que ocorreu de fato em Campos, sob a condução de Dom Mayer. E, ainda, acrescento que recebi a orientação sua, clara e expressa, de comungar nas missas de Paulo VI, mesmo após a excomunhão!
Quem duvidar do que digo pode consultar qualquer pessoa mais antiga, que recebeu orientação tradicionalista do saudoso bispo (como TFP, Arautos etc. etc.). E não há maior reconhecimento da validade da missa do que se unir a ela na comunhão! Mas nós nos opúnhamos às celebrações abusivas que aconteciam por todo o lado, nas paróquias auto-denominadas de progressistas.
Conheci padres da FSSPX que não concordavam com esta orientação (de comungar na missa nova), mas, naquele tempo, os dois Movimentos se respeitavam em suas diferenças (que já eram muitas).
Dom Mayer, portanto, reconhecia, sim, a validade e a liceidade do Novus Ordo. Do contrário, não teria padres encardinados a si celebrando exclusivamente o rito novo.
Contudo, como entender os escritos e as declarações feitas pelo mesmo Dom Antonio, mais ao final da vida?
Lamento desiludir quem se apegue desordenadamente às criaturas (bispos ou não), mas aqui está o segundo motivo de não se chegar a nenhuma conclusão útil nesta discussão: a atitude foi contraditória! Tão simples quanto decepcionante!
A todos que tenham boa vontade e retidão de inteligência, gostaria de demonstrar o que digo com outra fortíssima contradição, de palavras e ações, que confirma a primeira: Dom Antonio de Castro Mayer e Dom Marcel Lefèbvre criticaram e repudiaram o Concílio Vaticano II, como obra de modernistas; mas, no entanto, caros amigos em Cristo, foram eles que fizeram esse Concílio! Ambos discutiram os temas propostos, colaboraram na redação dos textos e, principalmente, aprovaram TODO O CONCÍLIO VATICANO II, apondo as suas próprias assinaturas ao texto final, sem ressalvas.
Não adianta dizer que eles não sabiam o que estavam fazendo. Eram bispos da Igreja Católica, reunidos com a totalidade do episcopado, sob o Papa. É inútil, também, atribuir a responsabilidade por esses textos aos vagos “modernistas”. Dois dos 2.400 autores do concílio foram eles, Dom Mayer e Dom Lefèbvre.
Como fechar os olhos a este fato concreto?
A meu ver, portanto, da forma como estas discussões estão caminhando, não se chegará a conclusão útil e, principalmente, verdadeira. A grande contribuição do texto em disucssão é esclarecer a verdade de fatos concretos, que, hoje, são estranhamanete esquecidos, ou ignorados, ou ocultados! Mas, para nós que somos testemunhas oculares do nascimento do tradicionalismo, essa meia-verdade não cola!!!
Não nos esqueçamos de que a contradição é a característica mais própria do erro. E a moral critã ensina que não devemos nos apegar a erros.
Fiquem todos com Deus!
Renato
Meu finado pai – que Deus o tenha – sempre me alertou que, em assuntos dos quais não temos conhecimento adequado, devemos nos abster de opiniar publicamente, para não passar vergonha, ou não difundir opiniões inexatas.
Transmito a você, Jorge, este conselho.
Recentemente, a Editora Permanência lançou o livro “O Pensamento de DAC Mayer”. Lá, pode-se conferir as opiniões do bispo sobre as questões supracitadas, que ele exaustivamente escreveu.
É, no mínimo, um absurdo um neoconservador tentar fazer de DAC Mayer um “amigo” da Missa de Paulo VI.
É a teoria mais estapafúrdia que já vi sobre o assunto.
A outra – saída também da cabeça de um neocon – foi de que DAC Mayer foi “influenciado” por um falecido Professor de História a abjurar a missa nova, o CV II e a co-sagrar bispos. Um delírio só.
Leiam o livro. Ele demole todos os palpites neoconservadores sobre o bispo de Campos.
Uma palhina, de uma declaração CONJUNTA de D. Mayer e D. Lefebvre, acerca de um nefasto encontro ecumênico em Assis, patrocinado pela mais alta hierarqua:
“…é bastante evidente que, desde o Concílio Vaticano II, o Papa e os Episcopados se afastam, de maneira cada vez mais nítida, de seus predecessores. Tudo aquilo que foi posto em prática pela Igreja para defender a Fé nos séculos passados, e tudo o que foi realizado pelos missionários para difundi-la, até o martírio inclusive, é considerado doravante como uma falta da qual a Igreja deveria se acusar e pedir perdão…somos obrigados a verificar que esta religião modernista e liberal da Roma moderna e conciliar se afasta cada vez mais de nós, que professamos a Fé católica dos onze Papas que condenaram esta falsa religião. A ruptura, portanto, não vem de nós, mas de Paulo VI e de João Paulo II que rompem com seus predecessores. Esta negação de todo o passado da Igreja por estes dois (nota: agora três) Papas e pelos Bispos que os imitam é uma impiedade inconcebível e uma humilhação insuportável para aqueles que continuam católicos na fidelidade a vinte séculos de profissão da mesma Fé. Por isso, consideramos como nulo tudo o que foi inspirado por este espírito de negação: todas as Reformas post-conciliares, e todos os atos de Roma realizados dentro desta impiedade.”
+ Marcel Lefebvre Arcebispo-Bispo emérito de Tulle
+ Antonio de Castro Mayer Bispo emérito de Campos que concorda plenamente com a presente declaração e a faz sua.
E mais: tem o Sr. alguma prova documental de que D. lefebvre “proibiu” a missa nova em sua diocese?
Mais uma vez esse blog se presta a um papel ridículo. Não tem que comparar a FSSPX com a diocese de Campos. A Fraternidade foi criada com o objetivo de rezar exclusivamente a liturgia tradicional. Esse era o seu carisma. É diferente de uma diocese. Quando Castro Mayer se tornou emérito na diocese, também liderou uma grupo de padres com esse mesmo carisma, inclusive ocupando paróquias na marra, com o então padre Rifan liderando fogosamente a agitação. O que você está querendo dizer? Que Dom Lefebvre tinha que criar uma nova organização, mas ela nunca poderia rezar exclusivamente a Missa Tradicional? Não se esqueça que a criação da FSSPX foi canonicamente aprovada no início e depois perseguida pelos liberais. Paulo VI a perseguiu, mas hoje Bento XVI disse que a Missa Tradicional nunca foi abolida. Nâo foi por isso também que Lefebvre lutou? Eu vejo no fato de Bento XVI declarar que o rito tradicional nunca foi abolido uma verdadeira legitimação da resistência de Lefebvre, já que o objetivo da Fraternidade era, desde o início, principalmente lutar por essa idéia e pelo direito de continuar rezando livremente a Missa.
Castro Mayer também sempre apoiou a atuação de Marcel Lefebvre, impedindo-o de desistir. Dizem que Dom Mayer impediu Dom Lefebvre de desistir e Dom Lefebvre impediu Dom Mayer de se tornar sedevacantista, pois este era ainda mais crítico do que aquele.
Devagar com o andor, Jorge, pois Castro Mayer não era nem um pouco diferente de Lefebvre. Os padres “suspensos de ordens” da Fraternidade foram em boa parte incardinados na diocese de Campos.
Caro Jorge:
Salvo engano, acho que a suposta diferença de comportamento entre D. Lefebvre e D. Castro Mayer entre 1969 e 1981 deriva basicamente do fato do último continuar a ser bispo diocesano e o primeiro não.
Por outro lado, a pergunta: “tem o Sr. alguma prova documental de que D. lefebvre “proibiu” a missa nova em sua diocese?” não faz sentido.
Após menos de um ano à frente da diocese, D. Lefebvre deixou de ser arcebispo de Tulle em 1962 e tornou-se então bispo titular de Synnada, na Turquia. Não tendo que governar uma diocese real, é sempre mais fácil assumir e manter posições radicais.
Já D. Castro Mayer, estando à frente de uma numerosa diocese, era naturalmente obrigado a transigir com eventuais leigos e padres diocesanos não-tradicionalistas.
Imagino que, se D. Castro Mayer tivesse realmente proibido a missa nova em sua diocese, provavelmente teria sido excomungado ainda no tempo de Paulo VI.
A não ser que o Sr. João de Barros considere as pessoas em questão mentalmente perturbadas ou fingidas, o que ele escreve não faz sentido nenhum.
Leiam o livro “O Pensamento de DAC Mayer”.
São as mesmíssimas posições de D. Lefebvre, colhidas ao longo de 20 anos.
E quanto a questão das “dioceses reais”, D. Fernando Rifan é bispo da diocese de Cedamusa (“irreal”) e nem por isso tem posições radicais – muito pelo contrário. Hoje, participa de missas nas quais Pe. Roberto Letieri bate palma, enrola a língua etc…
E, para finalizar, se o Sr. não sabe, a excomunhão de ambos não teve nada com proibição da missa nova.
Gostaria de cumprimentar e parabenizar ao Jorge pela iniciativa em colocar este post.
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Existem pessoas que expõem Dom Antônio de Castro Mayer e Dom Marcel Lefebvre como “irmãos gêmeos”, desconsiderando as diferenças.
1) Vai começar pelo fato de que Dom Antonio não foi da opinião de que o Vaticano II e a Missa Nova fossem heréticos ou heretizantes. Isso é fato!
2) Segundo, é que Dom Antonio, além de não ter criado igreja paralela, nunca defedeu tal coisa e nunca quis, tendo em vista que a União Sacerdotal foi criada por motivo grave, para acolher padres e fiéis que não tiveram sua opção e preferência pela Missa Tridentina e pelas Pastorais de Dom Antonio (fundadas na Santa Sé) respeitadas pelo Bispo Diocesano que sucedeu Dom Antônio. Isso é fato!
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Tento explicar um pouco sobre os motivos do surgimento da União Sacerdotal, procurando expor as razões históricas que recebi de meus antepassados que deixaram a Paróquia da Diocese de Campos, de minha cidade, no ano de 1985 para construirem uma igreja tradicionalista. Essas razões são fundadas e para mim convincentes.
[Este parágrafo é reflexão minha] A razão de criação da União Sacerdotal é principalmente devida ao fato de que o que foi posto em prática na Diocese de Campos, após Dom Antônio, foram reformas equivocadas e abusos, que ainda hoje infelizmente perduram nas paróquias da Diocese.
[este parágrafo é o que historicamente observo e que me foi transmitido] As Orientações Pastorais de Dom Antônio sobre a Disciplina das Vestes dos fiéis, sobre a Disciplina dos fiéis no ambiente de culto e a serem observadas no templo, e sobre a Disciplina que impedia a Profanação da Liturgia com as baterias, guitarras, músicas profanas etc [Disciplinas de Dom Antônio fundadas na Santa Sé e jamais contrariadas pela Santa Sé] – foram friamente revogadas e contrariadas em seu todo, desprezadas e contrariadas na prática pelos bispos que sucederam Dom Antônio, pelos padres que foram nomeados para substituirem os padres tradicionalistas nos cargos de párocos a frente das paróquias nas cidades e pelos fiéis que ficaram nas paróquias da Diocese.
[este parágrafo é reflexão minha] É evidente então que os fiéis e padres da Diocese que gostariam de preservar e ver preservadas as Disciplinas que Dom Antônio com tanta luta e fundado na Santa Sé e jamais contrariado por ela pôs em prática na Diocese tinham todo o direito de lutarem pela preservação das Disciplinas de Dom Antônio. Porque estes “padres e fiéis tradicionalistas” da Diocese de Campos não tiveram seus ensejos e direito de preservarem e verem preservadas nas suas comunidades as Pastorais de Dom Antônio, que são boas e fundadas na Santa Sé, além de não serem contrariadas por ela, é que os “padres e fiéis tradicionalistas” da Diocese de Campos montaram novas comunidades e pediram que Dom Antônio continuasse a ampará-los, já que o bispo diocesano estava disposto a destruir o que Dom Antônio construíra, sendo que o que Dom Antônio construíra foi fundado e jamais contrariado pela Santa Sé.
[Fato Histórico] A prova de que o legado de Dom Antônio, suas Disciplinas, foi friamente combatido, está no fato de que nehuma das paróquias da Diocese de Campos que ficou com Dom Navarro preservaram a Missa Tridentina, as Disciplinas de Vestes, das Celebrações Litúrgicas, da Ação Pastoral de leigos como as Associações, que na época de Dom Antônio eram conservadas e vivenciadas nas comunidades da Diocese. Outra prova, está no fato de que todos os padres tradicionalistas de Dom Antônio foram destituídos dos cargos de párocos e dos cargos que ocupavam na Diocese, além de não terem nenhuma igreja ou capela da Diocese cedida para o apostolado anterior que tais padres e vários dos fiéis gostariam de conservar.
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Com isso, quero mostrar que a criação da União Sacerdotal e a construção de novas igrejas, capelas e comunidades no território da Diocese de Campos, não constituem criação de igreja paralela, mas na sobrevivência de uma tradição particular, fundada na Santa Sé, tradição particular que é o legado de Dom Antônio, que não sobreviveria, como não sobreviveu na igreja regular, pelo contrário, foi destruída na igreja regular, que eu ouso dizer que foi tal destruição contrária ao que o Papa e qualquer Papa desejaria. Quero principalmente dizer que o surgimento da União Sacerdotal não é devido às críticas equivocadas que os padres tradicionalistas da Diocese de Campos empreenderam sobre a Missa Nova e o Concílio Vaticano II, mas que foi devido à necessidade da preservação de um Grande Patrimônio, que é o legado de Dom Antônio. Patrimônio que não foi conservado, pelo contrário foi e ainda hoje é desprezado pelos progressistas.
Sr.Odo,
Parabéns ! Seus argumentos foram bastante equilibrado e sincero.
Um grande abraço,
lucas
Não temo em dizer que entre os Padres Tradicionalistas de Campos (anteriormente à ereção canônica da União Sacerdotal em Administração Apostólica, ou seja, antes de 2002) e a FSSPX (antes de 2002), existia um “Abismo”, embora não fosse claramente perceptível.
A comprovação deste abismo vem com os fatos que sucederam-se a 2000.
A USSJMV e a FSSPX foram juntas chamadas pela Santa Sé para as conversações.
– A USSJMV continuou com as conversações.
– A FSSPX não continuou e já tinha desde o início resistência.
– A USSJMV foi esclarecida pela Santa Sé sobre as questões que colocou à Santa Sé, e sem precisar de um debate muito profundo, a USSJMV aceitou os esclarecimentos da Santa Sé.
– A FSSPX só iniciou a sério as conversações depois de a Santa Sé ter dado um sinal concreto, pois não confiavam na Santa Sé.
– A USSJMV não precisou de um debate teológico profundo com a Santa Sé, pois aceitou o esclarecimento de que os Abusos feitos em nome da Missa Nova e do CV-II não são o que a Santa Sé Aprovou.
– A FSSPX está num debate profundo com a Santa Sé, porque não aceitou o que a Santa Sé esclareceu à USSJMV, e assim, o problema da FSSPX é mais profundo.
– A USSJMV teve que a explicação da Santa Sé por ser da Santa Sé não precisou de maiores esclarecimentos.
– A FSSPX tenta convencer a Santa Sé de que a Santa Sé está enganada e no erro.
– Para a USSJMV, estando em conversação com a Santa Sé, não precisou de muito debate e veio a Regularização Canônica.
– Para a FSSPX, estando em colóquio doutrinal com a Santa Sé, precisa de muito debate e os Colóquios não chegaram ainda a bom termo e a FSSPX declara que não tem pressa.
– A USSJMV confessa que tinha “peso de consciência” por não estar em Plena Comunhão com a Santa Sé.
– A FSSPX não tem “peso de consciência”, pois não tem pressa e está convencida de que a Santa Sé é que tem que reconhecer que a Missa Nova e o CV-II são heréticos ou perigosos.
Não temo em dizer que Dom Antônio de Castro Mayer seria o primeiro a assinar a Carta dos Padres de Campos à Santa Sé pedindo a Regularização. E que a postura da USSJMV nas conversações com a Santa Sé e na adesão do Clero à totalidade das determinações da Santa Sé, é fruto da Instrução e Exemplo de Dom Antônio.
Renato Odo,
Nem Dom Lefebvre nem Dom Mayer assinaram a Gaudium et Spes e a Dignitatis Humanae. O próprio Papa Paulo VI, numa audiência em 1976, repreendeu Dom Lefebvre por não ter assinado esses documentos. Na verdade, isso que você diz é uma calúnia inventada pelo Pe. Bligniers, que usou a assinatura na ata de presença na sessão como se fosse a assinatura de concordância com o documento. Cada documento era votado individualmente, essa assinatura xerocada pelo Pe. Bligniers é uma que vem embaixo de todos os 4 documentos aprovados naquela última sessão do Concílio, onde todos os participantes deviam assinar. Essa última assinatura podia inclusive ser feita por terceiros. Marcel Lefebvre assinou a ata de presença por um ausente que não pôde assinar. Diferentemente da assinatura de votação de cada um dos documentos, que não podia ser feita em nome de outra pessoa.
E além do mais, Dom Lefebvre sempre disse que não assinou esses documentos. Supor sem provas que ele mentia sobre isso é temerário, não acha?
Prezado Jorge,
Sobre a tese da “pressão” ela tem fundamento. E digo-lhe que já ouvi de fonte confiável que “padres da FSSPX influenciaram Dom Lefebvre a fazer declarações ‘fortes'”. Segundo a fonte, que conheceu pessoalmente Dom Lefebvre, Dom Lefebvre teria Fé, mas seu real pensamento é atualmente obscurecido pelas declarações contraditórias que fez.
Não acredito que essa tese da pressão foi feita sobre Dom Antônio. Mas é fato que padres da USSJMV fizeram umas declarações ‘fortes’ que Dom Antônio de fato não fez.
Sobre as Sagrações de Ecône,
Ouvi de uma fonte confiável que Dom Antônio e os Padres de Campos não sabiam de uma tal Carta que o Papa enviara a Dom Lefebvre Ordenando que não sagrasse. Segundo a fonte, quando Dom Antônio e os Padres de Campos souberam da Carta tiveram resistência em participar da Sagração, mas Dom Lefebvre deu o argumento de que a Carta chegara quando os preparativos para a Sagração já estavam prontos. Esse argumento de Dom Lefebvre, segundo a fonte, é o que fez com que Dom Antônio e os Padres de Campos apoiassem a Sagração.
A existência desta Carta é o que torna a Sagração mais Grave, pois além de não se ter o Mandato Pontifício, se está contrariando abertamente a Determinação do Papa de que não sagrassem!
Posso lhe dizer que a partir de 2009, sei que os Padres de Campos se arrependeram de terem apoiado a Sagração de Ecône.
Para Vitor José, D. Mayer preferiu incorrer na pena de excomunhão a estragar os preparativos.
Qual é a próxima “tese”?
Caríssimos,
Que D. Mayer tomou posições mais extremadas depois de emérito, é fato incontestável. No entanto, o que este post quer mostrar é que, durante todo o tempo em que foi bispo diocesano e manteve viva a Liturgia Tradicional na diocese de Campos, nem Dom Antonio perseguiu os seus padres que aderiram à Reforma e nem a Santa Sé perseguiu a “resistência” de Campos.
Isto não é uma “teoria”. Isto são fatos. Na época de D. Mayer, houve em Campos padres que adotaram a Reforma Litúrgica. D. Mayer chegou a nomear párocos que celebravam o Novus Ordo. Conforme foi dito aqui, o bispo orientou, expressamente, que se comungasse no Rito do Paulo VI. Disseram-me recentemente que ele até mesmo instituiu ministros (leigos) da Comunhão Eucarística.
A “palhina” que o Gustavo citou, da declaração-conjunta sobre o Encontro de Assis, deu-se quando D. Mayer já era bispo emérito, em 1986. Pela n-ésima vez, não é disso que se está falando. Estou falando do tempo em que Dom Antonio foi bispo de Campos e manteve viva em sua diocese a Liturgia Tradicional – será possível que eu vou ter que desenhar? Durante esta época, houve “resistência” em Campos, houve a manutenção da Liturgia Tradicional, mas não houve ataques por parte de Dom Antonio ao Magistério ou ao Concílio, não houve perseguição à Missa Nova e não houve perseguição da Santa Sé aos padres de Campos! De novo: isto não são teorias, e sim fatos históricos.
Abraços,
Jorge
Jorge, está apelando agora?!
Percebi o comentário do senhor Vitor José (ele coloca muitos comentários lá no Fratres in Unum), às vezes esse senhor se diz padre lá no Fratres!
Confuso e claramente distorcedor da Doutrina Católica e do Catecismo da Santa Igreja, quer se passar por conhecedor de ambos para enganar e iludir os católicos desavisados.
Quer ter uma noção de como esse senhor Vitor José (ou Pe. Pe. C. Souza Silva, ou João dos Andes) não diz coisa com coisa,dá uma lida nos comentários dele lá no Fratres In Unum.
Por exemplo esses aqui:
http://fratresinunum.com/2010/05/31/os-neoconservadores-nao-estao-sozinhos-o-fiel-boff-sentencia-verdadeiros-cismaticos/
http://fratresinunum.com/2010/05/06/o-protesto-de-kasper-contra-as-discussoes-teologicas-entre-fsspx-e-santa-se-%e2%80%9cdialogar-com-eles-nao-e-facil%e2%80%9d/
Católicos de verdade que comentam lá no Fratres In Unum já desmascararam esse senhor, que é tão confusso como todos os neo-conservadores de hoje.
Leia Jorge como católicos como o Marcus Moreira Lassance Pimenta, o Bruno Luís Santana, Luciano Padrão já desmascararam esse senhor:
http://fratresinunum.com/2010/05/31/os-neoconservadores-nao-estao-sozinhos-o-fiel-boff-sentencia-verdadeiros-cismaticos/
“Caro Ferretti, sua atitude ponderada merece loas: não se pode tolerar as toneladas de besteirol ideológico, travestido de “ortodoxia oficial campista”, que os comentadores neo-católicos da tendência neo-conservadora querem impor pela força da enxurrada de palavras – como se o número fosse um critério de verdade imbatível…
Joga-se com isso: pela quantidade de palavras, fica-se estenuado com a leitura e, na correria do tempo, publica-se pela confiança; mas vê-se que ela é solapada pela tara propagandística do neo-conservadorismo mais chinfrim. Uma pena.
Os jovens aderentes à esse modus preguiçosus et pusilanimis de fideísmo são flagorosos falhanços da igreja pós-conciliar ou, antes, são os rebentos maduros e mofinos do aggiornamento!”
Marcus Moreira Lassance Pimenta
Renato,
O que tem a ver este ad hominem a um comentarista com o fato de que Dom Mayer, quando bispo em Campos, nomeou párocos que celebravam o Novus Ordo?
Abraços,
Jorge