Os “católicos tradicionais” e a Linz tupiniquim

Pediram-me para que eu comentasse sobre um artigo do Fratres in Unum, que leva por título “Linz é aqui!” e que mostra umas fotos de uma tal “missa-discoteca” ocorrida no Rio de Janeiro. E o referido pedido ainda foi feito de maneira provocativa, acusando-me de ser um “neo-conservad[o]r que gosta de criticar os católicos tradicionais”.

Em primeiro lugar, eu não “gosto” de criticar ninguém, nem muito menos os auto-intitulados “católicos tradicionais”. Gostaria muitíssimo, pelo contrário, de não precisar criticar ninguém (muito menos irmãos na Fé), porque os combates contra os meus pecados e meus defeitos, em busca do meu próprio aperfeiçoamento espiritual, já seriam batalha grandiosa o suficiente para toda uma vida cristã, por mais anos de vida que a Divina Providência me concedesse. Se por vezes preciso lançar críticas, é porque julgo em consciência que as mesmas são necessárias para fazer oposição aos erros que grassam na Igreja e no mundo, ao joio que conspurca o trigal do Senhor.

Em segundo lugar, não aceito o rótulo de “católicos tradicionais” em oposição a “neo-conservadores” ou ao que seja. Católico tradicional é por definição todo católico, é aquele que guarda a Tradição da Igreja. “Neo-conservador” não existe, é um rótulo sem sentido criado por alguns católicos para estigmatizar quem não cerra fileiras com eles e sua revolta descabida.

Em terceiro lugar, eu não critico – permitindo-me usar neste texto, para fins didáticos, dos rótulos com os quais não obstante, pelo acima exposto, eu não concordo – “os católicos tradicionais”. O que critico são alguns comportamentos deletérios que às vezes são encontrados em alguns católicos, como o de se julgarem os últimos baluartes do catolicismo contra a própria Igreja Católica, o resto de Israel que permanece de pé após a queda da Babilônia que eles identificam com a Sé de Roma. Ou seja, eu só os critico precisamente naquilo em que eles se afastam da Tradição que todo católico deve guardar. Fundar um “Magistério Paralelo” não é da Tradição, impugnar por conta própria um Concílio Ecumênico (contra as expressas e reiteradas declarações de sucessivos Papas) não é da Tradição, recusar-se à communicatio in sacris com a Igreja não é da Tradição, a livre-interpretação de textos do Magistério da Igreja (contra o sentido dado pela Santa Sé e também contra a lógica católica mais elementar) não é da Tradição, a militância pública e irreverente contra a Igreja não é da Tradição. É isto que eu critico, e não simpliciter “os católicos tradicionais”.

Em quarto lugar, a despeito de eu precisar, por vezes, fazer tais críticas, louvo e me uno aos “católicos tradicionais” naquilo que eles indiscutivelmente fazem de bom: na promoção do zelo litúrgico, na apologética contra não-católicos, no combate contra o laicismo militante, na defesa da moral cristã contra o relativismo dos dias de hoje, et cetera, et cetera. A lista é tão grande que nem vou me dar ao trabalho de citá-la inteira.

Por fim, após o longo e enfadonho – porém necessário – preâmbulo, vamos ao Rio de Janeiro e ao “Banquete do Cordeiro”. Não faço idéia de que evento seja esse e nem está claro, a partir das fotos do site, o quê aconteceu exatamente – se os fogos são durante a missa, se a pregação é uma homilia, se a dança é uma procissão de ofertório, em que momento(s) Dom Orani esteve presente, etc. Mesmo assim, as fotos que estão lá no site são escandalosas, na mais caridosa possível das hipóteses pela possibilidade de induzir os fiéis a julgarem que uma missa-discoteca foi celebrada sob o olhar complacente do Arcebispo do Rio de Janeiro.

A Santa Missa – não custa repetir – é o Sacrifício do Calvário tornado presente de forma incruenta sobre os nossos altares e, portanto, qualquer coisa que coopere para obscurecer esta verdade de Fé deve ser corajosa e enfaticamente rechaçada. Imagino que seja extremamente óbvio para qualquer pessoa que uma discoteca, fogos, jogos de luzes, danças e coisas do tipo não têm, absolutamente, nada a ver com uma cerimônia sacrifical na qual a morte do Filho de Deus em remissão dos nossos pecados se faz presente.

Isto, somado aos repetidos esforços por parte da Santa Sé para resgatar o decoro nas celebrações litúrgicas e condenar todo tipo de invencionice descabida, faz com que as fotos disponibilizadas na internet do tal “Banquete do Cordeiro” provoquem extrema perplexidade nos católicos que mantém um mínimo de senso de sagrado. Trata-se de um grave abuso completamente injustificado.

Contra semelhante profanação, vale a pena protestar – de maneira educada, naturalmente – junto à Arquidiocese do Rio de Janeiro, pedindo um esclarecimento para (ao menos) minimizar o escândalo e o mal-estar provocados pela divulgação pública das referidas imagens. E também aqui, para escrever à Regional Leste 1 da CNBB. E também aqui (email de Dom Orani) e aqui (da Cúria Arquidiocesana do Rio de Janeiro). Não suportamos mais tamanha falta de cuidado e de respeito com as coisas sagradas.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

91 comentários em “Os “católicos tradicionais” e a Linz tupiniquim”

  1. Jorge, você é neo-conservador, e a prova disso é que você como todo neo-conservador gosta de criticar mais os católicos tradicionais do que os católicos modernistas.

    Os católicos modernsitas , como os da RC”C”, raramente ganham criticas suas.

    Por que?

    Eventos como esses que pedi para você criticar, acontecem toda hora dentro dos movimentos carismáticos. Acho estranho suas criticas parciais em relação a esse movimento.

    Você mesmo não quis continuar o debate que o Márcio do intribulationepatientes.wordpress.com começou sobre o Concílio Vaticano II. E como todo neo-conservador prefere escrever que dá para conciliar essed Concílio que é claramente contra tudo o que a Santa Igreja Católica sempre pregou.

    Para ver mais:

    http://intribulationepatientes.wordpress.com/2009/04/28/neoprotestantismo/

  2. Renato, se não gosta da forma como o Jorge conduz seus pontos-de-vista sobre a Doutrina da Igreja Católica, por que insiste em ficar escrevendo e comentando no sítio dele?

    Parece que você, Renato, sabe que é visto e lido por aqui, por isso reclama, reclama, mas não larga o osso.

    Seja coerente uma vez na vida, e vá catar coquinho.

  3. Esse rótulo de ´´Neo-Conservador´´ é uma grande babaquice. Ou a pessoa é católica ou não é! Todo católico deve guardar a tradição, as sagradas escrituras, e principalmente obedecer o magistério, coisa que é muito difícil para um RAD-TRALHA simpatizante do Fedeli ou da FSSPX. Católico verdadeiro é aquele que obedece o magistério! O resto ou é católico que tende ao cisma, ou é cismático, ou protestante, ou comunista.

  4. Maria das Mercedes, essa sua última frase parace até com os comentários com uma senhora bem modernista que escrevia aqui!

    Quando essa senhor se irritava com alguma pessoa que a desmascarava em relação a Doutrina Católica, ela mandava os outros “catar coquinho”.

    O nome dessa senhora era Sandra Nunes.

  5. ´´RCC´´ = Movimento legítimo aprovado pela Igreja, gostem dela ou não.
    ´´RCC rebelde´´ = católico que tende ao cisma, ou é desobediente.
    ´´Seguidores de Fedeli´´ = católico que tende ao cisma, ou é desobediente.
    ´´simpatizantes da FSSPX´´ = ou é cismático ou é católico que tende ao cisma com a Igreja.
    ´´TL´´ = Ou é cismático, ou tende ao cisma, ou é ignorante, ou nunca foi católico na vida.

    Conclusão: Todo extremismo é maléfico à Igreja.

  6. Voltando à vaca fria do assunto original.

    Jorge, este é apenas mas um de inúmeros eventos que ocorrem na arquidiocese do Rio. Este tipo de evento (um encontrão de jovens de dia inteiro) é muito comum aqui tanto a nível paroquial quanto vicarial, principalmente patrocinado pela RCC, como meio tanto de expansão e evangelização, como de concentração periódica dos membros do movimento para reforçar sua comunhão; e também para evangelização “ad gentes” e de novatos no movimento. Não é exclusivo de jovens, mas a maioria é feita para eles.
    Também serve como meio de levantar um dinheiro para alguma paróquia ou comunidade carismática, ou para alguma finalidade (como por exemplo, o Pe. X gravar e lançar seu CD por gravadora independente). Em suma, é uma “festinha” carismática feita fora da paróquia, normalmente em um ginásio para caber o volume de gente que é (o público em geral é de 8 a 10 mil almas por evento destes).

    Normalmente trata-se de algum dos seguintes esquemas (sim, estes encontros têm sua “liturgia” própria):

    a) Evento de dia inteiro, começando com oração, depois alguma apresentação musical da “banda oficial do dia”, depois uma ou mais pregações. Aí se tem algum momento de oração antes do almoço (pode ser Bênção do Ssmo. Sacramento, que vem antes ou depois do mesmo). Na volta do almoço, é animação da banda, seguido da bênção do Ssmo se esta não foi dada antes. Depois vem mais uma ou duas pregações de 1h de duração, e costuma encerrar as 17 ou 18h com a Santa Missa.
    b) Evento de “sábado à tarde/noite”. Versão resumida, com apenas 1 pregação, bênção do Ssmo, e depois missa (esta nem sempre). É usado também como meio de projeção para artistas católicos que acabaram de lançar seu mais novo CD.

    Durante o desenrolar dos eventos, tem sempre em paralelo aqueles plantões de oração de intercessão, de “cura inteior”, e de confissão e de atendimento pessoal pelos membros da RCC (e padres disponíveis).

    Também normalmente se convida o arcebispo para aparecer no evento. D. Eugênio não comparecia, mas mandava uma mensagem gravada em vídeo ou áudio. D. Eusébio mandava um bispo auxiliar no lugar. D. Orani tem adotado a postura de comparecer pessoalmente a qualquer lugar que seja convidado, desde que não confronte com outro evento mais importante em sua agenda. A participação arquiepiscopal costuma se resumir em dar meia dúzia de palavras de encorajamento para o público presente e se retirar; raramente é o próprio arcebispo que celebra a missa do evento – quando há. Neste caso, a missa não tem abusos litúrgicos por parte do celebrante e nenhum membro da RCC do Rio é louco o suficiente para fazer malabarismos na frente do bispo (desde D. Eugênio nenhum bispo deu-lhes esta liberdade, como o card. Schönborn o faz com o povo lá em Viena): é praticamente uma missa solene celebrada por um bispo, apenas com as músicas-rock da RCC.

    Quanto à este evento em específico citado no post, trata-se de um organizado num clube campestre (ao lado da minha casa, por sinal) pelo padre carismático mais protestante da arquidiocese (ele parece mais um pastor evangélico pentecostal do que sacerdote) que é chefe de uma dessas comunidades carismáticas fechadas e altamente protestantóides. Logo, estes abusos, vindo de quem vem, são até “leves”. Foi um evento noturno, daí a “iluminação” de palco de show (mais ou menos como aqueles shows de sábado a noite na Canção Nova, igualzinho aliás).

  7. Caro Jorge,

    O evento foi transmitido pela Radio Catedral no sábado passado. Depois das leituras, diversas homilias foram proferidas. A primeira delas foi a de Dom Orani, depois vieram algumas outras, inclusive a de um leigo da RCC que falou longamente sobre a sua experiência pessoal, utilizando a terminologia prória da RCC (inclusive enfatizando com exclusividade o aspecto “banquete”), entremeadas de muita música no estilo rock, para só então entrar o Credo.

    A missa NÃO foi o início do evento, que abriu com as vuvuzelas e algumas preleções para angariar amigos da Rádio. Portanto, não fica claro pelas fotos a que momento elas dizem respeito. No entanto, o ambiente de boate é o mesmo. A Missa ocorreu naquele clima. Pelas fotos dá pra ver o altar com as velas e o crucifixo e uma credência ao lado. O evento reuniu forte propaganda para angariar novos sócios da rádio, Adoração ao Santíssimo, dança, música no estilo rock e Missa.

    E, mais, a própria sequencia da Missa foi estranhíssima. Além dessa miríade de homilias, depois do Credo e da oração dos fiéis, creio eu, houve mais uma preleção (esta a única verdadeiramente católica na minha opinião) sobre o Rosário. Pelo rádio não deu para saber se era um padre ou leigo. Que rubricas eles seguiram ninguém sabe, mas que foi uma coisa recheada de muita música rock, muitas homilias, muitas frases de efeito, isso a Radio Catedral pode dar testemunho.

    Quanto a protestar junto a CNBB não creio que isso surta efeito algum, basta ver como os cabeças dessa conferência episcopal celebram as suas próprias missas.

    Não obstante a boa intenção dos organizadores, é importante que se divulguem esses eventos para que os católicos acordem do torpor em que se encontram. A santa missa não pode estar a associada a esse clima de discoteca e excitação dos sentidos.

  8. Artur,

    Rotular de “neo-conservador” é babaquice, mas de “rad-tralha” não?
    Quanta hipocrisia!

  9. Eu já acho que esses ‘neo-tradicionalistas’ é tentam o tempo todo plantar cizânia na Igreja (ainda que reconheça, como o Jorge, os méritos dos neo-tradicionalistas em vários temas).

  10. Escuto pessoas dizendo que Bento XVI está dando passos contra o Concílio Vaticano II e partindo dessa frase fazem conjecturas. Lendo abaixo o que o próprio papa diz, fica muito claro o que ele pensa.

    Estamos em dívida com o Concílio Vaticano II

    Mais uma vez o Papa Bento XVI destacou a grande importância do Concílio Vaticano II. Falando aos participantes do Congresso «O Vaticano II no Pontificado de João Paulo II», sobre João Paulo II e o Concílio, organizado pela Pontifícia Faculdade Teológica São Boaventura – Seraphicum (www.zenit.org – 28 out 2008). Papa disse, entre outras coisas, que:

    «Os documentos conciliares não perderam sua atualidade com o passar do tempo», mas ao contrário, «revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas instâncias da Igreja e da presente sociedade globalizada».

    Disse o Papa que «todos nós somos verdadeiramente devedores deste extraordinário acontecimento eclesial», e lembrou que teve «a honra de participar como especialista». «Tornar acessível ao homem de hoje a salvação divina foi para o Papa [João XXIII] a razão fundamental da convocação do Concílio, e foi com esta perspectiva que os Padres trabalharam».

    O Papa Bento XVI, falando do Papa João Paulo II, disse: «que naquele Concílio ofereceu uma contribuição pessoal significativa como Padre conciliar, da qual se converteu depois, por vontade divina, em executor primário durante os anos de seu pontificado».

    Disse ainda que João Paulo II «acolheu praticamente em todos os seus documentos, e ainda mais em suas decisões e em seu comportamento como pontífice, as instâncias fundamentais do Concílio Ecumênico Vaticano II, do qual se converteu em intérprete qualificado e testemunha coerente». O Concílio, «brotou do coração de João XXIII, mas é mais exato dizer que em último termo, como todos os grandes acontecimentos da história da Igreja, brotou do coração de Deus, de sua vontade salvífica».

    «A múltipla herança doutrinal que encontramos em suas constituições dogmáticas, nas declarações e nos decretos, estimula-nos ainda agora a aprofundar na Palavra do Senhor para aplicá-la ao hoje da Igreja, tendo muito presentes as necessidades dos homens e mulheres do mundo contemporâneo, extremamente necessitado de conhecer e experimentar a luz da esperança cristã.»

    O Santo Padre pediu aos congressistas que se aproximem «dos documentos conciliares para buscar neles respostas satisfatórias aos muitos interrogantes de nosso tempo».

    «A meta última de todas as nossas atividades deve ser a comunhão com o Deus vivo. Assim, também para os Padres do Concílio Vaticano II, o fim último de todos os elementos da renovação da Igreja foi guiar ao Deus vivo revelado em Jesus Cristo», concluiu o Papa.

    Essas palavras do Papa deixam muito claro, mais uma vez, a fundamental importância do Concílio Vaticano II para a Igreja. João Paulo II já tinha se referido a ele como “a primavera da Igreja”. Assim, é preciso calar de vez as vozes dissonantes e muito prejudiciais à Igreja que se levantam contra o Concílio. São maus católicos, em comunhão imperfeita com a Igreja, os que se prestam a esse triste serviço.

    http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2008/10/29/«estamos-em-divida-com-o-concilio-vaticano-ii»/

  11. Prezados, boa noite,

    Olha que interessante o Emerson,

    Acusa alguns de comuñhão imperfeita e veja de onde vem o link que ele citou: justamente dos que dizem estar em comunhão PERFEITA

  12. continua….

    mas que desobedecem descaradamente as normas da igreja.

    Que cinismo.

    Satanás é esperto.

    Que piada: RC”C” em plena comunhão e a FSSPX excluída. É de rir.

    Atenciosamente.

  13. Neste momento de crise, os católicos deveriam procurar se unir mais, a fim de defender a Igreja contra seus inimigos externos. A defesa da integridade da Igreja deve ser nossa prioridade. As querelas internas deveriam passar a segundo plano, em nome de um bem maior.

  14. Meu Deus! Agora é cobra contra cobra. Onde vamos parar?

    P.S. Dom Orani me decepcionou. Logo ele que nunca tinha permitido esses abusos aqui em Belém, tampouco participado de tais atos? Aí é que os algozes de plantão vão ter motivo para falar.

  15. Prezado Fransisco, o link aí não importa, porque o interlocutor colocou as palavras do papa.

    “Disse o Papa que «todos nós somos verdadeiramente devedores deste extraordinário acontecimento eclesial», e lembrou que teve «a honra de participar como especialista». «Tornar acessível ao homem de hoje a salvação divina foi para o Papa [João XXIII] a razão fundamental da convocação do Concílio, e foi com esta perspectiva que os Padres trabalharam».

    Quem disse essas palavras acima não fui eu, a sua metralhadora está virada para a pessoa errada.

    Atenciosamente

  16. Excelente a citação do Emerson! É muito bom saber das palavras do Papa Bento XVI “aos participantes do Congresso «O Vaticano II no Pontificado de João Paulo II», sobre João Paulo II e o Concílio, organizado pela Pontifícia Faculdade Teológica São Boaventura – Seraphicum”.

    A mensagem do Papa aos participantes desse congresso pode ser lida na íntegra no site do Vaticano:

    http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/pont-messages/2008/documents/hf_ben-xvi_mes_20081028_tasca_po.html

  17. Que maravilha.

    A RCC é aceita pela igreja. Mas nunca vi um Papa falando em linguas nem dançando no presbitério.

    Por que nós temos que ser obrigados a participar dessas palhaçadas?

    Só por que é aceita pela Igreja?

    Engraçado… Por que é aceito, mas eu duvido que o Grande Papa Bento XVI participaria de um negócio desses….

    Credo.

  18. Essa “briga” entre católicos contra ou a favor do CV II;

    alas mais ou menos “tradicionais” , já encheu !!

    Será que o infantilismo é tão dominante na mentalidade

    dos (alguns) católicos da “internet” ?.

    Não conseguem ver a gravidade da situação ?

    A situação atual dessas “liturgias” escandalosas

    exigiria sim uma denuncia, campanha , seja lá o que for,

    para extirpar da Igreja esse “mundanismo” que invade

    tudo.

    Aliás, inclusive contra a tal Norma da CNBB , que

    “facilita” ou permite isso.

  19. Sr. Pedro A, o sr. disse:

    “Neste momento de crise, os católicos deveriam procurar se unir mais, a fim de defender a Igreja contra seus inimigos externos. A defesa da integridade da Igreja deve ser nossa prioridade. As querelas internas deveriam passar a segundo plano, em nome de um bem maior.”

    Não acredito que o senhor escreveu isso. A quais católicos o senhor se refere?

    União com carismáticos? Como? Se nem católicos são…

    E por fim, até parece que os inimigos da Igreja estão fora dela!

  20. A Ângela é a última católica da face da terra. É ela quem diz quem é católico e quem não é.

    Essa mulher é mesmo incrível… Fiquei até curiosa para conhecer a Papisa Tupiniquim.

    Reclamam, reclamam, mas não largam o osso. Afinal, o que fariam da vida se não fosse isso? Ficaria talvez muito vazia… Então, eles enchem o s*** de todo mundo feito “troller’s” em blogs pela internet.

  21. Artur,

    “Rotular de “neo-conservador” é babaquice, mas de “rad-tralha” não?”
    “Quanta hipocrisia!” (2)

  22. Sobre os inimigos da Igreja, existem os de fora e os de dentro.

    No contexto histórico em que vivemos os inimigos internos da Igreja se tornaram mais perigosos que os externos. Isso é terrível! Mas ,é pelas próprias palavras de Bento XVI, que podemos tomar consciência dessa realidade assustadora; se ainda não tomamos conta dela (se ainda não a percebemos). Eis um trecho da resposta do Santo Padre, em sua entrevista durante o vôo para Portugal, sobre a mensagem de Fátima:

    “A novidade que podemos descobrir hoje, nesta mensagem, reside também no fato que os ataques ao Papa e à Igreja vêm não só de fora, mas que os sofrimentos da Igreja vêm justamente do interior da Igreja, do pecado que existe na Igreja. Também isso sempre foi sabido, mas hoje o vemos de um modo realmente terrificante: que a maior perseguição da Igreja não vem de inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja, e que a Igreja, portanto, tem uma profunda necessidade de re-aprender a penitência, de aceitar a purificação, de aprender por um lado o perdão, mas também a necessidade de justiça. O perdão não substitui a justiça. Em uma palavra, devemos re-aprender precisamente estas coisas essenciais: a conversão, a oração, a penitência e as virtudes teologais. Assim respondemos que somos realistas ao esperar que o mal ataca sempre; ataca do interior e do exterior, mas que também as forças do bem estão presentes e que, no final, o Senhor é mais forte do que o mal, e Nossa Senhora é para nós a garantia visível, materna, da bondade de Deus, que é sempre a última palavra na história.”

    http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2010/may/documents/hf_ben-xvi_spe_20100511_portogallo-interview_po.html

  23. Em sua mensagem o RAD-MOD Artur disse que a RCC é um “Movimento legítimo aprovado pela Igreja, gostem dela ou não.” (não sei de onde ele tirou esse disparate).
    Quanto ao resto, incluindo até a “RCC Rebelde” (e tem RCC não rebelde?) é tudo cismático e desobediente. Ou seja, só a RCC é católica.
    Conclusão: Antes da RCC não existia o catolicismo!

  24. Que palhaçada.

    Só falta mandar a gente se vestir de palhacinho para ir na Missa.

    Já não bastava a Missa show?

    Agora a moda é Missa Discoteca.

    Deus nos livre se eles inventam a Missa Funk…

    Ops… Acho que é melhor nem falar, para não dar idéia.

    Jesus nos Livre. Tadinho do papa Bento XVI, como sofre com tudo isso.

  25. Pequeno comentário ao seguinte texto do Jorge:

    “Fundar um ‘Magistério Paralelo’ não é da Tradição, impugnar por conta própria um Concílio Ecumênico (contra as expressas e reiteradas declarações de sucessivos Papas) não é da Tradição”

    1º quem funda “Magistério Paralelo” são os sedevacantistas, não os ditos tradicionalistas.

    2º Fazer um Concílio Ecumênico só pastoral e não dogmático também não é da Tradição. Portanto, seria impossível, antes do CV II, que um católico impugnasse um Concílio Ecumênico. Se é novidade um católico impugnar textos de um concílio ecumênico, também é novidade um concílio ecumênico não dogmático e, portanto, em tese, impugnável.

    Carlos.

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