Os “católicos tradicionais” e a Linz tupiniquim

Pediram-me para que eu comentasse sobre um artigo do Fratres in Unum, que leva por título “Linz é aqui!” e que mostra umas fotos de uma tal “missa-discoteca” ocorrida no Rio de Janeiro. E o referido pedido ainda foi feito de maneira provocativa, acusando-me de ser um “neo-conservad[o]r que gosta de criticar os católicos tradicionais”.

Em primeiro lugar, eu não “gosto” de criticar ninguém, nem muito menos os auto-intitulados “católicos tradicionais”. Gostaria muitíssimo, pelo contrário, de não precisar criticar ninguém (muito menos irmãos na Fé), porque os combates contra os meus pecados e meus defeitos, em busca do meu próprio aperfeiçoamento espiritual, já seriam batalha grandiosa o suficiente para toda uma vida cristã, por mais anos de vida que a Divina Providência me concedesse. Se por vezes preciso lançar críticas, é porque julgo em consciência que as mesmas são necessárias para fazer oposição aos erros que grassam na Igreja e no mundo, ao joio que conspurca o trigal do Senhor.

Em segundo lugar, não aceito o rótulo de “católicos tradicionais” em oposição a “neo-conservadores” ou ao que seja. Católico tradicional é por definição todo católico, é aquele que guarda a Tradição da Igreja. “Neo-conservador” não existe, é um rótulo sem sentido criado por alguns católicos para estigmatizar quem não cerra fileiras com eles e sua revolta descabida.

Em terceiro lugar, eu não critico – permitindo-me usar neste texto, para fins didáticos, dos rótulos com os quais não obstante, pelo acima exposto, eu não concordo – “os católicos tradicionais”. O que critico são alguns comportamentos deletérios que às vezes são encontrados em alguns católicos, como o de se julgarem os últimos baluartes do catolicismo contra a própria Igreja Católica, o resto de Israel que permanece de pé após a queda da Babilônia que eles identificam com a Sé de Roma. Ou seja, eu só os critico precisamente naquilo em que eles se afastam da Tradição que todo católico deve guardar. Fundar um “Magistério Paralelo” não é da Tradição, impugnar por conta própria um Concílio Ecumênico (contra as expressas e reiteradas declarações de sucessivos Papas) não é da Tradição, recusar-se à communicatio in sacris com a Igreja não é da Tradição, a livre-interpretação de textos do Magistério da Igreja (contra o sentido dado pela Santa Sé e também contra a lógica católica mais elementar) não é da Tradição, a militância pública e irreverente contra a Igreja não é da Tradição. É isto que eu critico, e não simpliciter “os católicos tradicionais”.

Em quarto lugar, a despeito de eu precisar, por vezes, fazer tais críticas, louvo e me uno aos “católicos tradicionais” naquilo que eles indiscutivelmente fazem de bom: na promoção do zelo litúrgico, na apologética contra não-católicos, no combate contra o laicismo militante, na defesa da moral cristã contra o relativismo dos dias de hoje, et cetera, et cetera. A lista é tão grande que nem vou me dar ao trabalho de citá-la inteira.

Por fim, após o longo e enfadonho – porém necessário – preâmbulo, vamos ao Rio de Janeiro e ao “Banquete do Cordeiro”. Não faço idéia de que evento seja esse e nem está claro, a partir das fotos do site, o quê aconteceu exatamente – se os fogos são durante a missa, se a pregação é uma homilia, se a dança é uma procissão de ofertório, em que momento(s) Dom Orani esteve presente, etc. Mesmo assim, as fotos que estão lá no site são escandalosas, na mais caridosa possível das hipóteses pela possibilidade de induzir os fiéis a julgarem que uma missa-discoteca foi celebrada sob o olhar complacente do Arcebispo do Rio de Janeiro.

A Santa Missa – não custa repetir – é o Sacrifício do Calvário tornado presente de forma incruenta sobre os nossos altares e, portanto, qualquer coisa que coopere para obscurecer esta verdade de Fé deve ser corajosa e enfaticamente rechaçada. Imagino que seja extremamente óbvio para qualquer pessoa que uma discoteca, fogos, jogos de luzes, danças e coisas do tipo não têm, absolutamente, nada a ver com uma cerimônia sacrifical na qual a morte do Filho de Deus em remissão dos nossos pecados se faz presente.

Isto, somado aos repetidos esforços por parte da Santa Sé para resgatar o decoro nas celebrações litúrgicas e condenar todo tipo de invencionice descabida, faz com que as fotos disponibilizadas na internet do tal “Banquete do Cordeiro” provoquem extrema perplexidade nos católicos que mantém um mínimo de senso de sagrado. Trata-se de um grave abuso completamente injustificado.

Contra semelhante profanação, vale a pena protestar – de maneira educada, naturalmente – junto à Arquidiocese do Rio de Janeiro, pedindo um esclarecimento para (ao menos) minimizar o escândalo e o mal-estar provocados pela divulgação pública das referidas imagens. E também aqui, para escrever à Regional Leste 1 da CNBB. E também aqui (email de Dom Orani) e aqui (da Cúria Arquidiocesana do Rio de Janeiro). Não suportamos mais tamanha falta de cuidado e de respeito com as coisas sagradas.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

91 comentários em “Os “católicos tradicionais” e a Linz tupiniquim”

  1. Caríssimos,

    Aqui não vou aconselhar ninguém a rezar o terço, como se já não o fizéssemos.

    Apenas trarei uma palavra de alento aos prezados Carlos, Franciso, e aos demais. Trata-se de um trecho de uma carta de São Gregório Nazianzeno a São Gregório de Nissa:

    Não te aflijas muito pelas coisas adversas, porque não as teríamos tão tristes e contrárias se não nos afligíssemos muito por elas. Não te espantes em que os hereges tomem forças, e como serpentes saiam de suas covas, convidados pela suavidade da primavera. Pouco durará o seu silvar, e voltarão logo para debaixo da terra, vencidos pela verdade e pelo tempo. E isso será tanto mais cedo quanto se nós, sabendo que Deus é o Senhor, o deixarmos agir e pusermos tudo em suas mãos.

    Unido em orações, despeço-me.

  2. Prezado Jorge,

    Provavelmente elas, as traduções da CNBB para o Missal de Paulo VI, não sejam propriamente pecaminosas. Quando arrolei essa possibilidade foi em alusão a não poucos atos desse sindicato de bispos. Mas é ingenuidade sua afirmar tais traduções que não seriam flagrantemente errôneas [em muitos pontos] nem perigosas à fé, nem, portanto, atentadoras a consciências esclarecidas. Essas traduções livres são todas fundamentadas em doutrina modernista, que visa adulterar ou, pelo menos, mitigar a Doutrina Católica mais claramente e sem ambigüidade anunciada no original latino. Como se já não bastasse a próprias deficiências e malezas, expressas em latim mesmo, desse Missal em relação ao precedente. Mas não preciso ilustrá-las aqui quando o fabricador dessas traduções, em fim de carreira, confessa despudoradamente a forma e a matéria de seu trabalho:

    http://oblatvs.blogspot.com/2009/01/dom-clemente-isnard.html

    Assentir com essas errôneas traduções, quando Roma expede um prazo de dois anos (já expirado há quase outros dois anos!) para a correção de pelo menos uma delas, alegando que a mesma Roma um dia autorizou, é ato de legalismo e/ou ingenuidade quando não se (re)conhece os mecanismos pessoais e politiqueiros, praticados sem rubor hoje em dia, nestas já por si falíveis aprovações. Só burocraria da CNBB? De dois anos para cá, notícias vieram a público informar que a CNBB estuda(va) um jeito de pedir à Santa Sé a continuação do “por todos”. Na verdade, o que custa a CNBB expedir uma instantânea errata e pedir a correção dessa e de outras péssimas traduções? Nada. Pelos fartos meios de comunicação de hoje, mui fácil e rápido. Muita coisa leva-se a suspeitar que ganham tempo para que o tráfico de influência junto ao dicastério que expede tais aprovações permita fazer prevalecer a vontade deles ou, para ainda maior facilidade, esse papa morra e venha sucedê-lo no trono de Pedro alguém menos intolerante ao progressismo litúrgico brasileiro. Não seria inédito. Muitos movimentos ditos “aprovados” pela Santa Sé praticam essa tática bem mundana. Especificamente sobre a liturgia, isso faz-me lembrar o caso do neocatecumenato. Em dezembro de 2005, o cardeal Arinze envia uma carta privada aos chefes do movimento. A alguém comete a útil indiscrição de publicá-la na Internet. Os “teólogos” do movimento, numa saia-justa, expedem rapidamente “interpretações” da tal carta, dizendo o que ela não quereria dizer, relativizando outras coisas e, finalmente, afirmando que na última das hipóteses, aquilo seria só um “working in progress” indigno de acatamento A carta dava dois anos para o movimento se enquadrar. Passados dois anos, nada. Um presbítero do movimento disse-me, com antecedência de quase três anos, como ficaria a liturgia do “Caminho”. Só mudaria uma coisinha. E ACERTOU! Contra muita coisa que estava escrita na carta, cujo conteúdo o papa disse publicamente um mês depois ser a sua própria vontade. Prevaleceu a vontade do herege Kiko Arguello, contra três anos de bons exemplos que o papa vinha praticando em sede de suas próprias Missas. Desculpe-me o alongado (que tentei muito resumir) no relato desse fato, mas é para que reste claro que aprovação falível nenhuma torna uma água flagrantemente suja em água limpa. Insistir nisso é puro legalismo. E torna-se legalismo dos mais baratos quando a própria autoridade já mandou corrigir, a despeito de como o cisma da CNBB, disfarçado de burocracia, trata e procrastina a determinação romana.

    E antes que vc me relembre de que o “abuso não tolhe o uso”, e que, em si, a tradução pelas Conferências não são necessariamente ruins, mas como aplicar essa máxima no caso da promoção de um uso desnecessário (a descentralização da elaboração dessas traduções) para dar vazão ao abuso premeditado (as traduções modernistas “aprovadas” sabe-se agora como). Estudemos a história semi-secreta desse pastoral Concílio e as verdades que afloram da boca mesma de seus próprios promotores e participantes, e salvemos dele somente aquilo que der para salvar. O que der para corrigir, corrija. O que não, suprima.

    Abraço,

    Antonio

    PS: Para aqueles que acompanham esses comentários e não sabem que doutrina estaria por detrás de várias traduções livres do ordinário da Missa de Paulo VI, eis o link para somente um dentre muitos textos publicados no site Montfort acerca desse assunto:

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=doutrina&artigo=20050430135357&lang=bra

  3. Caríssimos,

    Nosso Senhor, em sua infinita bondade, nos mostra o resultado das nossas orações!

    Dedico à todos os que aqui vieram e se entristeceram!

    Em especial, aos que amam verdadeiramente a Nossa Santa Madre Igreja e que aqui lutaram ferrenhamente: Carlos, Renato, Thiago, Antônio,Francisco.

    Aos demais: IPSA CONTERET!!

    http://www.laportelatine.org/communication/presse/2010/ordinat2010/imposition_sortie/imposition.php

    Salve Maria!
    Na festa do Santíssimo Sangue de Nosso Senhor!

  4. Os “tradicionais” enfim, concordaram, depois de todo esse desabafo anti-Joge, que:

    -O Concílio Vaticano II deu muita força aos leigos, inclusive aos que atualmente se organizam em torno de movimentos didaticamente denominados (sic) “tradicionais”;

    -Mesmo assim, os “tradicionais” são contra a parte da Tradição na qual o Concílio Vaticano II se configurou;

    -São contraditórios até para entenderem por que existem, não se pode achar que tenham capacidade para compreender por que o Concílio Vaticano II faz parte da Tradição da Igreja Católica Apostólica Romana;

    -Leem muitas coisas de internet,ao invés de rezarem o terço, por exemplo. Esta que é uma atitude piedosa, católica e verdadeiramente útil;

    -Precisam ir rezar o terço.

    Esse foi um dos diálogos mais proveitosos dos últimos tempos.

    Por favor, “tradicionalistas”, sigam o exemplo da “Santa” Selma!!!

    Salve “Santa” Selma!

  5. Prezados,

    “Por isso, as Igrejas (19) e Comunidades separadas, embora creiamos que tenham defeitos, de forma alguma estão despojadas de sentido e de significação no mistério da salvação. Pois o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como de meios de salvação cuja virtude deriva da própria plenitude de graça e verdade confiada à Igreja católica.”

    1) Se este texto da UNITATIS REDINTEGRATIO, CV II, está correto e conforme a Tradição da Igreja, então:

    Permaneçamos firmes em nossas comunidades, pois elas possuem os meios de salvação que precisamos.

    2) Mas, se o texto acima, do CV II não está correto sob a ótica da Tradição da Igreja, então:

    Permaneçamos mais firmes ainda, pois o CV II criou nova doutrina, em desacordo com a Tradição e ensinamentos da Igreja.

    Atenciosamente.

  6. corrigindo:

    Prezados Irmão das comunidades Tradicionais,

    Vejam o texto do CV II:

    “Por isso, as Igrejas (19) e Comunidades separadas, embora creiamos que tenham defeitos, de forma alguma estão despojadas de sentido e de significação no mistério da salvação. Pois o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como de meios de salvação cuja virtude deriva da própria plenitude de graça e verdade confiada à Igreja católica.”

    1) Se este texto da UNITATIS REDINTEGRATIO, CV II, está correto e conforme a Tradição da Igreja, então:

    Permaneçamos firmes em nossas comunidades, pois elas possuem os meios de salvação que precisamos.

    2) Mas, se o texto acima, do CV II não está correto sob a ótica da Tradição da Igreja, então:

    Permaneçamos mais firmes ainda, pois o CV II criou nova doutrina, em desacordo com a Tradição e ensinamentos da Igreja.

    E nós da tradição ainda largamos na frente em relação as seitas, pois cremos em Maria, na Santa Eucaristia, no poder Papal, etc…

    Outra curiosidade:

    Na época do CV II, eram poucas as seitas protestantes e olha o que foi escrito no proêmio:

    “O Senhor dos séculos, porém, prossegue sábia e pacientemente o plano de sua graça a favor de nós pecadores. Começou ultimamente a infundir de modo mais abundante nos cristãos separados entre si a compunção de coração e o desejo de união. Por toda a parte, muitos homens sentiram o impulso desta graça. Também surgiu entre os nossos irmãos separados, por moção da graça do Espirito Santo, um movimento cada vez mais intenso em ordem à restauração da unidade de todos os cristãos. Este movimento de unidade é chamado ecuménico.”

    Hoje, o número de seitas cristãs já passam de 30 mil , só no Brasil, e me pergunto: Esse é o desejo de unidade dos “irmãos separados”? Será que foi o Espírito Santo quem previu este desejo “ardente” de união dos cristãos?

    O Espírito Santo para de inspirar nos cristãos o desejo de unidade?

    Observação: Maria deve ser um “calo” para alguns lideres católicos que promovem o ecumenismo barato, ela deve “atrapalhar” muito. Se for este tipo de ecumenismo que vejo, te peço Santa Maria, “atrapalhe” cada vez mais.

    Atenciosamente.

  7. Na época do CV II, eram poucas as seitas protestantes e olha o que foi escrito no proêmio:

    “O Senhor dos séculos, porém, prossegue sábia e pacientemente o plano de sua graça a favor de nós pecadores. Começou ultimamente a infundir de modo mais abundante nos cristãos separados entre si a compunção de coração e o desejo de união. Por toda a parte, muitos homens sentiram o impulso desta graça. Também surgiu entre os nossos irmãos separados, por moção da graça do Espirito Santo, um movimento cada vez mais intenso em ordem à restauração da unidade de todos os cristãos. Este movimento de unidade é chamado ecuménico.”

    Francisco, esse trecho mostra como errou!

    Os protestantes (seja seitas antigas ou seitas protestantes novas) não querem união com a Santa Igreja Católicas e com os católicos.

    Não existe nenhum movimento de unidade dos cristãos, e sim um movimento de ataque contra o catolicismo.

    E esses ataques vem quase sempre dos nossos “irmãos separados”.

  8. Prezado Renato,

    É evidente o porquê deste crescimento de seitas protestantes:

    Após o CV II, que possui letra ambígua, muitos entenderam que é possivel salvar-se fora do catolicismo. Veja apenas um trecho abaixo da UR, do CV II:

    “Por isso, as Igrejas (19) e Comunidades separadas, embora creiamos que tenham defeitos, de forma alguma estão despojadas de sentido e de significação no mistério da salvação. Pois o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como de meios de salvação cuja virtude deriva da própria plenitude de graça e verdade confiada à Igreja católica.”

    O que significa “de forma alguma estão despojadas de sentido e de significação no mistério da salvação. Pois o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como de meios de salvação” ?

    Você, eu e todos os da Tradição entendemos muito bem o que está escrito, ou seja: O Espírito de Cristo se utiliza delas como meio de salvação. ESTÁ ESCRITO.

    E meio de salvação “meia-boca”, porque diz também: “embora creiamos que tenham defeitos”.

    E qual era o ensinamento anterior: “Fora da Igreja não há salvação” (exceto por ignorância invencível, que não cabe a mim julgar). Entretanto, a partir do CV II já tornou-se possível um cristão não-católico salvar-se, mesmo não estando em ignorância invencível.

    Alguns para tentar demosntrar que esta nova doutrina não está em desacordo com a Tradição, disseram que o conceito de Igreja tem de ser entendido de uma forma mais ampla (como corpo invísivel, etc, etc…) Ou seja, para promover o tal ecumenismo, tentam aplicar uma nova interpretação do dogma (evolução do dogma).

    É por isto que devemos cobrar de Roma uma decisão:

    As seitas tem meios de salvação ou não?
    As comunidades cimáticas tem meios de salvação ou não?
    A FSSPX tem meios de salvação ou não?

    Se a resposta acima for: SIM, e se Roma continuar sua conivência com a hierarquia modernista e destruídora Igreja, prefiro dicar na Tradição.

    Se a resposta acima for NÃO, então Roma tem que assumir o erro contido na letra do CV II (infalível????), pedir perdão a Tradição e então, parece que há chance de Roma voltar aos trilhos.

    Atenciosamente.

  9. Prezados,

    Estão vendo a fonte dos ensinamentos onde bebem os padres do naipe do Fábil de Melo, Joãozinho etc….

    Certa vez, o tal Fábio disse mais ou menos assim, respondendo a uma carta de uma espírita:

    “não importa que eu seja católico que você seja evangélica, o que importa é o amor a Cristo” e prosseguindo ele deu a entender que ficava feliz quando uma pessoa se convertia ao protestantismo.

    Acho que ele leu muito bem os textos do CV II. Ou seja, não podemos condená-lo, pois ele obedece os “novos” ensinamentos da Igreja.

    Até os papas infelizmente estão frequentando seitas protestantes, vejam JP II e Bento XVI.

    Com certeza São Pio X, Pio XI e Pio XII, o tornaria excomungado por dizer que não importa ser católico ou protenstante.

    Uma coisa é certa, todos que querem justificar algo já condenado pela Igreja, encontram alguma brecha nos textos do CV II.

    Abraço.

  10. É por isto que devemos cobrar de Roma uma decisão:

    As seitas tem meios de salvação ou não?
    As comunidades cimáticas tem meios de salvação ou não?
    A FSSPX tem meios de salvação ou não?

    Francisco

    Roma vai mandar voce catar coquinhos. Ora, voce não sabe que sempre a Igreja Católica quer sobreviver? Foi assim desde que ela concentrou-se em Roma. Teve que ser conivente com os imperadores romanos, teve que sincretizar-se com os cultos pagãos et cetera, et cetera.
    Agora, a bola da vez é a união com as seitas protestantes, talvez com o islamismo – o primeiro passo já foi dado, quando JP II beijou o Corão.
    Se os políticos do Vaticano não fizerem assim, não engolirem cobras e lagartos, a igreja afunda mais rápido.

  11. Norma sabe da bola da vez, sabe do que existe no coração de Roma. Francisco sabe tudo de Fábio de Melo e Tradicionalismo. Renato conversa com eles.

    O que será que vai acontecer?

    Será que os didaticamente denominados “católicos tradicionais” são, na verdade, protestantes? Eles não sabem se as comunidades “católicas” cismáticas têm meios de salvação ou não, assim como não se sabe como os protestantes podem ir ao céu se são cismáticos. E agora?

    Ignorância culposa ou dolosa, ou não-culposa? Onde se enquandram essas pessoas do cisma? Burrice congênita? Mal-formação de pensamentos? Idéias obscurecidas?

    Será que vai cair a ficha dos didaticamente denominados “tradicionais”?

    Vamos esperar as cenas dos próximos capítulos. Eles estão conversando, estão protestando contra a Igreja Católica, mais uma vez… etc, etc, etc.

  12. Jorge Ferraz,

    Sei que o senhor aceita no seu blog (que aliás e bastante bom) todo tipo de comentário; mas está levando um olé da tal Sandra disfarçada de Maria das Mercedes.

    Meu Deus! Até quando essa senhora terá livre acesso para as loucuras que continuam as mesmas?!

  13. Prezada Maria das Mercedes,

    Boa noite,

    Ainda bem que encontrei uma pessoa com cultura e conhecimento tão distintos. Creio que as minhas perguntas nem precisam ser enviadas ao Vaticano, pois a senhora tem capacidade (ou parece ter) para respondê-las, não é mesmo?

    Esta aberto espaço para que a senhora “destile” todo seu conhecimento, por favor, não deixe que nós, os “ignorantes”, fiquem sem seu parecer.

    E pelo jeito, a senhora não é muito de rezar o terço, pois “perde” um tempo enorme fazendo cometários aqui.

    Uma boa noite, mas veja se responde algo concreto, pois a humanidade vai perder muito, caso a senhora não divida seu enorme conhecimento conosco.

  14. Cara Norma,

    Obrigado pelos seus comentários, monte um dossiê, e mande para a Rede Record de televisão.

    Abraço.

  15. Ângela, a Papisa Tupiniquim, reclama mais uma vez. Ela está chateada. Não gosta de que a contradigam. O que será que vai acontecer?

    -Ângela vai arrancar os cabelos?

    -Vai ler um livro do Gustavo Corção da época em que ele virou “tradicionalista”?

    -Passeará no site da FSSPX para deixar seus elogios à turma do contra?

    Por fim, Francisco, o inteligente, está feliz porque diz ter encontrado alguém de grande nível cultural (Maria das Mercedes):-).

    Francisco faz arrazoados sobre o Concílio Vaticano II. Mas ele tem de se decidir: na Igreja Católica, só existe espaço para um Papa, ele tem de ser homem. Ângela quer ser papisa.

    E agora?

    Será que Fancisco e Ângela vão montar a Renascer II e concorrer com a Bispa Sônia?

    Afinal, pinta de protestante eles já têm.

    O que será que a Papisa Tupiniquim e o Intelectual vão fazer? Aguardemos as cenas do próximo capítulo.

  16. Caro Jorge,

    Sei que já pediu aqui no seu blog que evitemos o “ad hominen” mas tá difícil com essa senhora a Maria das Mercedes. Ou ela é muito burra ou se faz de… De qualquer forma a mesma age com tremenda má fé.

    Senhor tem piedade de nós!

  17. Prezada Maria das Mercedes, ou será Maria dos Fusquinhas,

    Teve a chance de responder as perguntas que deixei. Se prefere continuar seu estilo evasivo, fique a vontade.

    Os leitores observam claramente que, assim como os “carismáticos” não respondem aos meus desafios, você também enrola, enrola e nada responde.

    Que pena, pensei ter encontrado alguém de nível para responder tão simples perguntas.

    Mas vou fazer uma mais fácil ainda:

    O que levou o Papa JP II (legítimo) a beijar o Corão?

    Será que ele não tinha doutrina suficiente para saber o que significa beijar o Corão?

    Dica: Todos os outros deuses são Demônios.

    A resposta a esta pergunta, talvez explique a invasão modernista que poucos perecem observar na Igreja.

    Passar bem.

  18. Prezado Jorge, Salve Maria,

    Após a retirada das excomunhões dos bispos da FSSPX, se não me engano, a condição “imposta” por Roma para que eles estivessem em “plena comunhão”, seria a aceitação do CV II.

    No texto abaixo do site fratesinunum, o excelente Pe. João Batista, faz críticas ao CV II e a injusta supressão canônica da FSSPX. Dai surge uma questão:

    a) Este padre está na mesma condição que os bispos da FSSPX, visto que ele faz duras críticas ao CV II (trecho que reproduzo abaixo)?

    “Ademais, desejaria dizer a Vossa Santidade que não me parece coerente um discurso que admite uma crítica à reforma litúrgica e ao mesmo tempo isenta o Vaticano II do desastre que vivemos na Igreja em todos os campos.”

    Um abraço.

    http://fratresinunum.com/2010/06/29/santo-padre-coragem-santo-padre-fale-segunda-carta-aberta-do-pe-joao-batista-ao-papa-bento-xvi/

  19. Francisco,

    Como vc bem disse as excomunhões latae sententiae dos quatros bispos da FSSPX foram levantadas e não ” anular o decreto de excomunhão ” como querem dizer o pe.João e um outro professor já falecido( mais uma vez -que Deus o tenha). Este caso está muito bem explicado pelo Santo Padre Bento XVI no site do Vaticano http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2009/documents/hf_ben-xvi_let_20090310_remissione-scomunica_po.html.
    Abraços,
    lucas

  20. Senhores e Senhoras,
    Não vou criticar ninguém. Posso apenas afirmar o que vejo. Certas coisas são inegáveis e uma dela é o fato de que existe uma diferença gigantesca entre a Igreja antes do concilio Vaticano II e a Igreja atual (quem quiser discordar disso que o faça, mas peço que utilize argumentos que vemos na prática). Duvido muito que antes do concilio Vaticano II teríamos coisas como missas discotecas ou outras aberrações que vemos praticamente em todo lugar. Também é inegável que a reforma liturgica tornou o Santo Sacrificio muito próximo de um culto protestante.Digo isso sem levar em conta abusos e apenas levando em consideração as atuais orações da missa e a propria estrutura do rito. O proprio cardeal Ratzinger afirmou que a reforma liturica do CVII foi pior que a feita por Lutero no século XVI. Diante disso penso que a postura da FSSPX é digna de um herói. Por acaso alguém duvida do amor que a FSSPX tem pela Igreja??? Alguém crê que todos esses anos de protestos e brigas que foram feitos pela FSSPX foram apenas por pura vaidade e um mero apego a liturgia antiga??? Alguém duvida que as comunidades Ecclesia dei e o moto prorpio Summorum Pontificum não tem nada a ver com os esforços de Mons Lefebvre?? Acredito que quem critica e acusa a FSSPX de cisma colocam muito mais sua confiança numa folha de papel com uma assinatura do que na verdadeira doutrina católica.

  21. Prezados,

    Salve Maria,

    Sobre meus comentários anteriores:

    Ao que parece, conciliar simples ensinamentos do CV II, com a Tradição de 1960 anos da Igreja é uma árdua tarefa, digamos, daquelas quase impossíveis.

    Argumentos lógicos parecem não existir e quando estes faltam, os defensores do concílio “apelam” para a autoridade dos papas, mas esquecem que esta autoridade deve obedecer a lógica, ou seja, tem que obedecer a Tradição.

    Um abraço a todos e uma boa noite.

  22. Os didaticamente denominados “tradicionais” se aglomeram: quando um faz suas “perguntas chave”, outros vêm oferecer o “ombro amigo” para que continuem seus devaneios. São como protestantes, não querem respostas às perguntas que fazem, querem mais oportunidades para se obstinarem no erro.

    Para quê responder à essa gente? Quem leva à sério esses pobres coitados? Tratemo-os com a seriedade com que se lida com um protestante da Renascer.

    Melhor narrar os fatos!

    “Marcinho” escreve no blog, ele xinga Maria das Mercedes e depois diz para Deus ter piedade ?!? Quanta caridade possui a coisinha! Veio aqui marcar sua presença, escrevendo seu nome no diminutivo (que meigo), apoiando Francisco, o Intelectual, Salve! Salve!

    Francisco, o Intelectual, não tendo nada melhor para dizer, chama Maria das Mercedes de Maria dos Fusquinhas (?), ele deve ter achado muito engraçado o trocadilho, entende? São de um fino humor esses intelectuais… O fato é que Francisco ainda não foi achado. É um santo escondido na vastidão do Brasil. Um INTELECTUAL, um teólogo, um REVISOR DO CVII! Ele é melhor do que o Papa JPII porque nunca bejou o corão! Ele deveria ter sido Papa, mas, por enquanto, é só o Francisco – o Intelectual.

    Chegou um novo troller, digo, perdão, chegou um novo “tradicionalista”, ele veio dizer a todos que a excomunhão de Lefebvre foi “levantada” e não “anulada”.

    Mas levantaram para onde?

    Para onde?

    Onde?

    !

    Falando assim, parece que Lefebvre ficou embaixo da “nuvem da excomunhão”, afinal, ela foi levantada. Quanto se aprende com os tradicionalistas, ai, ai, ai…

  23. Dona Maria das Mercedes!

    Prefiro a nossa”suposta” falta de caridade, do que a sua extrema má vontade, burrice e loucura.Que lambança a senhora faz! Não se pode absolutamente discordar dos seus absurdos, ridículos, tolos, sarcásticos, lunáticos e imbecis comentários que a senhora já nos taxa a todos de “tradicionalistas” com uma caridade de fazer inveja.

    Sou apenas católico, graças a Deus! Mas se detestar a RCC, TL, esses movimentos modernosos que tem causado estragos à fé de muitos, é ser “tradicional” então com muito orgulho eu sou. Sou principalmente católico assustado com as coisas que vê, ouve e lê; notadamente de uma senhora que vetada pelo dono do blog, muda de nome para continuar a vomitar a sua falta de conhecimento, sua falta de argumentos, de fé, de coerência, de semancol, de caridade e sobretudo, do que fazer. Lave a sua boca para falar e lave seus dedos para teclar sobre Dom Marcel Lefebvre e dos que a senhora denomina tradicionais.

    Sim, dona Sandra Maria das Mercedes, sou Marcinho sim, assim mesmo no diminutivo. E a senhora quem é mesmo?
    Uma coisona! Que não vale uma coisinha! Que fino humor a senhora tem não?

    E sim, SENHOR TEM PIEDADE DE NÓS! Mais do que nunca SENHOR, socorro!

  24. Está enfezadinho o Marcinho. Diz para “lavar a boca” ao falar de “DOM MARCEL LEFEBVRE”. E “lavar os dedos” também (sic)…

    Olha, Marcinho, Lefebvre está na boca do povo, não dá mais. Todo mundo dá pitaco sobre ele, que nem vocês “tradicionais” dão pitaco sobre a Igreja Católica. Ah, se o zelo que vocês têm sobre a figura de um Bispo que foi excomungado no passado (e morreu excomungado, diga-se de passsagem) fosse a mesma que têm sobre a Igreja Católica, obedecendo-a de fato, e não só de “boca suja para fora”, ou não só obedecendo aquela parte que é do gosto de vocês, então, poderiam ser úteis para alguma coisa.

    É um católico “assustadinho” com as coisas que vê. Só não fica assustado com sua própria obstinação no erro. Com sua própria prepotência, apesar de se auto-chamar de Marcinho. Nem mesmo se assusta com a sua própria inutilidade. Afinal, para que serve ser assim? Amofinar-se? Sentar e criticar? O que constroem essas pessoas? Pararam no susto e na crítica e na inutilidade.

    Cuidado: nem todo aquele que diz Senhor, Senhor…

    Cuidado também com o coraçãozinho, coisinha.

  25. Prezados, Salve Maria,

    Como alguns leitores não tem argumentos para contrapor meus simples questionamentos, de minha parte, considero o tema encerrado.

    O espaço continua, à disposição, caso hajam argumentos.

    Atenciosamente.

  26. Muito obrigada, Sr. Francisco, por deixar o espaço à disposição. Obrigada mesmo, cara! Valeu!

  27. “Burrice congênita/Papisa Tupiniquim/arrancar os cabelos/ turma do contra/ ter encontrado alguém de grande nível cultural/ quer ser papisa/ montar a Renascer II/ pinta de protestante/cenas do próximo capítulo/ didaticamente denominados /se aglomeram/ “perguntas chave”/ devaneios/ São como protestantesse/ obstinarem no erro/ esses pobres coitados?/ que meigo/Salve! Salve!/ a coisinha!/ que meigo/ um fino humor/ REVISOR DO CVII/ melhor do que o Papa JPII/ troller/ assustadinho/ Obstinação no erro/prepotência/ própria inutilidade”

    Católicos!!
    O que é isso???

    Que caldeirão de veneno!!Vade retro!

    Essa criatura só me traz uma frase à mente:
    “BEATI ESTIS CUM MALEDIXERINT VOBIS ET PERSECUTI VOS FUERINT ET DIXERINT OMNE MALUM ADVERSUM VOS MENTIENTES PROPTER ME”

    Obrigado Jorge, por nos proporcionar um espaço para santificação.

    Tens razão Francisco, aguardemos argumentos!

    In corde Iesu et Mariae,

    Fran

  28. Sem nenhuma intenção de polêmica ou ofensa, gostaria de pedir ao Péricles que informasse a fonte da informação de que Bento XVI, antes de ser Papa, teria dito que a reforma litúrgica de Paulo VI teria sido pior que a reforma luterana. Ao que parece, não foi no famoso prefácio ao livro do Pe. Klaus Gamber, onde ele falou da nova liturgia como “produto banal do instante”:
    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=polemicas&artigo=20051013110902&lang=bra
    Certamente o falecido Prof. Fedeli teria reproduzido com destaque uma afirmação tão drástica.

  29. Fran está assustada e fez questão de contar as palavras que escrevi. Parece que os catolicos didaticamente denominados “tradicionais” (essa parte Fran esqueceu de computar) não gostam de ouvir o que eles dizem aos outros, porém dito para eles próprios (mas eles acham que podem, afinal, eles estão acima dos outros pobres mortais).É bom provar no próprio veneno? Nenhuma cobra gostaria. As reações o comprovam.

    Tudo isso fez com que Fran transcrevesse uma frase que ela decorou do Latim (afinal, é uma marca dos didaticamente denominados tradicionais decorar frases em latim e transcrevê-las, depois de estudar o “Gradus Primus I” do Paulo Ronai). Isso de citar latim dá um tom de intelecutalidade e superioridade. Essa gente adora aparências, sabe?

    Aguardemos outros “desabafos”. E continuemos a análise minunciosa dos casos clínicos.

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