A porca retorna ao lamaçal

“[O Ecumenismo é], na verdade, uma traição a Jesus Cristo. Dar esperanças de que há salvação por qualquer outro caminho que não seja Jesus Cristo. Então tudo isso foi me afastando [da Igreja]. A princípio eu pensei que estes erros e outros (…) eram em razão do Concílio Vaticano II. Eu disse (…) estes papas chamados ‘conciliares’, a partir de João XXIII até Bento XVI não são papas. Eles são falsos papas. E eles é que trouxeram isso. Mas, para a minha surpresa, estudando a história da Igreja, eu descobri que esses erros que nós vivemos hoje, eles já estavam de alguma maneira desde o início do catolicismo, por volta do século IV, a partir de Constantino”.

– Diácono Francisco Almeida Araújo.

Foi “pastor” batista. Deixou a Igreja Evangélica, voltou para a Igreja Católica onde foi ordenado diácono e, hoje, arrepende-se profundamente disso. Está empenhado em divulgar publicamente a sua apostasia. Retornou ao lamaçal de onde, com a graça de Deus, saíra. É lamentável.

Escreveu uma confissão pública, no fim da vida. Gravou um testemunho em vídeo. A porca retorna ao lamaçal (cf. IIPd 2, 22) – é lamentável! É como fala a passagem dos Evangelhos:

Quando o espírito impuro sai de um homem, ei-lo errante por lugares áridos à procura de um repouso que não acha. Diz ele, então: Voltarei para a casa donde saí. E, voltando, encontra-a vazia, limpa e enfeitada. Vai, então, buscar sete outros espíritos piores que ele, e entram nessa casa e se estabelecem aí; e o último estado daquele homem torna-se pior que o primeiro. Tal será a sorte desta geração perversa (Mt 12, 43-45).

E as “razões” dadas pelo neo-herege são totalmente desarrazoadas. Falou em “ecumenismo”, confundindo-o com a “ecumania” irenista tantas vezes condenadas pela Igreja. Não explicou os motivos que o levaram do sedevacantismo para o protestantismo; para quem assiste ao vídeo, a impressão que fica é somente a de que um abismo atrai outro abismo. Mentiu, dizendo que a infalibilidade papal era desconhecida até o século XIX. Distorceu, para variar, a Doutrina Católica referente à mediação única de Nosso Senhor e à intercessão dos santos. Defendeu a noção estúpida e anti-bíblica de que Deus não recompensa as boas obras dos cristãos, chegando inclusive ao cúmulo de afirmar o nonsense (frontalmente contrário à realidade, aliás) de que nós fazemos boas obras porque esta é a nossa natureza. É lamentável.

A Cruz de Nosso Senhor foi “suficiente”? Sem dúvidas que o foi, mas o que significa isso? Que Ela é a fonte da qual brotam todos os méritos, o instrumento da nossa redenção somente em união ao qual podemos também nós merecer sobrenaturalmente o que quer que seja? Se for isso, então em nada se distingue esta concepção da Doutrina Católica, estando o sr. Francisco a atacar espantalhos. Agora, se ele quiser dizer que ninguém precisa fazer nada e ninguém é capaz de merecer nada, bastando “sozinha” a Cruz de Cristo sem nenhuma cooperação humana, então esta doutrina é diabólica e anti-bíblica. Porque é o Apóstolo quem diz, para calar a boca do herege:

O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja (Cl 1, 24).

Repito novamente: é lamentável! Que a Virgem Santíssima, que já intercedeu uma vez pelo diácono Francisco livrando-o da boca do leão, possa socorrer-lhe novamente neste momento em que ele cospe n’Aquela que o ajudou em suas necessidades. E que cada um examine a si mesmo, sempre! Quem julga estar de pé, cuide para que não caia (cf. 1Cor 10, 12) – é o ensino escriturístico cristalino, contra a doutrina anti-bíblica da “certeza da salvação”. E do qual a cada dia encontramos mais e mais exemplos, como a própria história do diácono Francisco nos mostra.

Sobre o mesmo assunto, ler também:

Comentários em um testemunho de apostasia

Algumas considerações sobre o caso do ex-diácono Francisco Araújo

P.S.: Ao que consta, morreu reconciliado com a Igreja. Deo Gratias.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

85 comentários em “A porca retorna ao lamaçal”

  1. E ele dizer na maior cara-de-pau, num dos vídeos, que a história da Nossa Senhora do Marrom Glacê era uma boa e grossa mentira?

    A sério, todo esse homem é uma grande fraude. Até os protestantes deviam ter vergonha de ter pessoa tão pouco honrada e credível nas suas seitas.

    Ele dá a entender que foram sacerdotes católicos que o levaram a mentir – a inventar a historieta adocicada.

    Mas não é que essa mentira correu o mundo?

    Uma pessoa que passa a vida à procura da verdade sem jamais a encontrar, que salta de contradição em contradição, que nunca tem opinião firme, é digna de algum crédito?

    Esse senhor passou pelo tradicionalismo, depois pelo sedevacantismo, depois voltou ao tradicionalismo mas mais moderado. Ainda há relativamente pouco tempo – menos de seis meses? – o vi combater contra a Maçonaria e a favor do Santo Rosário numa lista de discussão católica!

    Logo, o que é que se pode concluir? Que é alguém sempre à procura de protagonismo, de se exibir, de estar no centro das atenções.

    Abraço

  2. …mas lendo apenas o texto do “quadrinho azul” parece muito com o discurso dos rad-trad, não ? Ou seja, seria “natural” que estes seguirão o caminho do pobre Francisco ?

  3. Não tenha disso a menor dúvida. A esmagadora maioria deles – se forem coerentes com a sua lógica interna – acabam sim no sectarismo.

    Outros há que atiram a pedra e escondem a mão.

    Ou seja: se eu ou vc defendermos algo que eles julgam heresia, caem-nos em cima; mas se for o Papa a dizer o mesmo já não lhe podem chamar herege, porque um herege não pode ser Papa e etc., etc., etc.

    Falta-lhes coerência interna.

    Por isso abandonei certo e determinado tipo de posições que não resistem a um estudo mais sério e não se sustentam depois de devidamente refutadas.

    O problema está em que eles são refutados in aeternum e continuam sempre a bater nas mesmas teclas como se a refutação não lhes tivesse sido feita.

    Exemplo: S. Josemaría Escrivá não foi santo, as canonizações não são infalíveis, etc.

  4. Isto claro, com a noção que eu tenho de rad-trad, que pode não ser a mesma que a sua.

    Se, para vc, ser rad-trad é defender a Tradição da Igreja, já não concordo. Ser católicos tradicionais não significa ser tradicionalistas.

  5. “chegando inclusive ao cúmulo de afirmar o nonsense (frontalmente contrário à realidade, aliás) de que nós fazemos boas obras porque esta é a nossa natureza.”

    O coitado realmente está fraco da cabeça. Isso não é contrário apenas à realidade e à Doutrina Católica. É absurdamente contrário também ao próprio protestantismo clássico.

    A doutrina da depravação total, segundo a qual o homem não é capaz de nenhuma obra boa (inclusive agir bem seria um pecado leve) e é totalmente corrompido, é um dos cinco pontos básicos do calvinismo.

  6. e este cara ainda busca levar o clero junto com ele, deixando entender que estavam coniventes. HEREGE!

  7. Olá!

    Gostaria de saber o que o editor do site acha da quele site porissocri.

  8. Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que este tal “tradicionalismo” que tantos comentam nada tem haver com sacerdotes genuinamente católicos que mantém o cuidado de zelar pela ortodoxia católica, no que diz respeito à antiga ordem estabelecida e que em comunhão com o santo Padre, ainda que havendo divergências, celebram a Missa da qual sempre foram nutridos durante toda vida de espiritualidade. Meus respeitos a todos os genuínos sacerdotes ligados INDEFECTIVELMENTE à Santa Sé Apóstolica, ou seja em comunhão. Não existe esta história de comunhão parcial ou plena. Ou está em comunhão ou não está. Sedevacantistas são malucos que não reconhecem o Papa, nada tem haver com possíveis divergências em relação ao PASTORAL Concílio Vaticano II.

    São José Maria Escrivá é canonizado oficialmente, contudo ninguém está obrigado sub gravi venerá-lo ou incensar sua imagem. Alguém lembra de Santa Radegunda ou lhe presta culto por aqui?

    Alguns prelados ficam ordenando qualquer um por aí. Tenha dó.

  9. Á TERCEIRA OBJEÇÃO

    “Depois do Concílio, na aplicação dos mpetodos da ‘nova pastoral’, flexibiliram-se os processos de canonização para que o prestígio dos sanos aureolasse a obra do Vaticano II. Mas, dado que as novas canonizações já não se fundam na infalível certeza de um juízo doutrinal, carecem de autoridade”

    Até Paulo VI, os processos de canonização cumpriam três etapas: uma preparatória ou “processo ordinário” – chamado assim porque se fazia sob a autoridade do ordniário do lugar – que terminava com a introdução da causa em Roma; o ‘processo apostólico’ – sob a autoridade do Papa – , que terminava com o decreto de beatificação; e a retomada do ‘processo apostólico’, que terminava com a canonização . Esses complexos procedimentos eram balizados por três sentenças pontifícias fundamentais: sobre a ortodoxia dos escritos, sobre o heroísmo das virtudes e sobre a autenticidade dos milagres. A ordem processual desses três juízos reflete a ordem teológica que rege estas matérias;

    No juízo sobre a autenticidade de um milagre, é muito difícil discernir se um fato portentoso escapa ao natural, porque muitas aparentes maravilhas s edevem a causas naturais o fortuitas. Não é menos difícil determinar também se um favor divino se vincula à invocação de um nome, pois pode dever-se simplesmente à fé do beneficiado. As enormes exigências dos processos antigos para aprovar um milagre não eram uma burocracia gratuita, mas fruto de sabedoria e experiência. Mas, mesmo tomadas todas as precauções, considerado o fato isolado de seu contexto, seria impossível decidir com suficiente certeza se tem origem divina, porque não há portento que não possa ser simulado por artifícios diabólicos. Só se pode supor a origem divina se o nome que se invoca se refere a alguém certamente santo. Por isto, a validade do juízo sobre a autenticidade dos milagres depende necessariamente do juízo prévio sobre o heroísmo das virtudes.

    Pois bem, o juízo sobre virtudes depende, por sua vez, do juízo sobre a pureza da fé. Porque as virtudes so podem ser julgadas por seus atos externos. Mas será impossível discernir com certeza se os mais heróicos atos externos de mortificação, de desapego, de amor ao próximo e até de piedade nascem da caridade divina ou de motivos puramente humanos se não forem julgados à luz da pureza da fé que anima a pessoa. Porque, como dissemos e repetimos ao longo de nosso artigo (continua)

  10. Prezados senhores.
    Há uma matéria no Fratres in unum, que é um excelente site, sobre a angústia de um Bispo, se referindo a Dom Manoel Pestana Filho. O artigo de um advogado, por sinal muito bom. Agora, os comentários dentro da notícia são coisas de arrepiar. Eles escracham os Bispos do Brasil, em geral, com exceção de uns poucos. No auge do nonsense, comentam sobre o padre que anda de skate na Hungria. A partir daí já fizeram ilações de que ele não reza o breviário, que ele é padre skatista, etc, etc. Vendo aqueles comentários eu me pergunto o que aquelas pessoas diriam de Nosso Senhor, que comia e bebia com os publicanos. Isso é muito pior do que andar de skate de batina. Eu, particularmente, desisti de postar qualquer comentário lá. Me parece que algumas intervenções chegam às raias da patologia. Sinceramente, lamento, mas estou fora.

  11. Até Paulo VI, os processos de canonização cumpriam três etapas: uma preparatória ou “processo ordinário” – chamado assim porque se fazia sob a autoridade do ordniário do lugar – que terminava com a introdução da causa em Roma; o ‘processo apostólico’ – sob a autoridade do Papa – , que terminava com o decreto de beatificação; e a retomada do ‘processo apostólico’, que terminava com a canonização . Esses complexos procedimentos eram balizados por três sentenças pontifícias fundamentais: sobre a ortodoxia dos escritos, sobre o heroísmo das virtudes e sobre a autenticidade dos milagres. A ordem processual desses três juízos reflete a ordem teológica que rege estas matérias;

    _____________________________________________________

    Ainda é assim, contudo, o que se encontra para canonizar hoje em dia, no que toca em respeito aos cristãos contemporãneos?

    Madre Teresa, São José Maria Escrivá, etc.. Todos estes, por mais que passem por mil etapas serão os santos dos tempos modernos.

  12. ENCONTRO DE 86 EM ASSIS:

    5/ago/06 (AER) ? Durante uma semana em julho passado, Bartolomeu I, Patriarca de Constantinopla e chefe da Igreja Ortodoxa, presidiu, em Manaus, o Simpósio Amazônia Fonte de Vida, promovido e realizado pela ONG Religion Science & Environment (RSE). Segundo documentos da RSE, o evento foi abrilhantado por cerca de 200 líderes religiosos, cientistas e ambientalistas de todo o mundo e seguiu-se a seminários semelhantes realizados nos Mares Egeu (1995), Negro (1997), Adriático (2002), Báltico (2003) e no Rio Danúbio (1999). O próximo será no Ártico.[1]

    A aura ecumênica do seminário foi obtida com a presença de representantes de quatro confissões cristãs (ortodoxos gregos, católicos, luteranos e anglicanos), além de pajés de três povos indígenas (baniua, tucano e dessana).

    Contudo, como Bartolomeu I, que possui também o título informal de ?Patriarca Verde?, abraçou a causa ambientalista desde que assumiu a primazia entre os bispos ortodoxos, em 1991, o que se viu em Manaus foi um seminário muito mais ?ecomêmico? que ecumênico. Assim, não foi surpresa que a pavimentação da BR-163 e o ?agronegócio? na Amazônia tenham sido ?exorcizados? no evento, ou que tenha sido exigida uma nova política de desenvolvimento ?sustentável? para a região. Esdrúxula e potencialmente perigosa foi a recomendação de que o Brasil deve cobrar pelos ?serviços ambientais? prestados por suas florestas, antiga tese defendida por poderosos promotores da internacionalização da região através de mecanismos, por exemplo, da troca de dívida por natureza (?debt-for-nature swaps?). Não por acaso, Fábio Feldmann, um dos principais enlaces desses internacionalistas no Brasil, participou ativamente do seminário de Manaus.

    As vinculações de Bartolomeu I com o aparato ambientalista internacional ficam ainda mais evidenciadas quando se verifica que a RSE, por ele fundada em 1995, foi criada concomitantemente com a Alliance of Religions and Conservation (ARC), uma ONG especial criada pelo príncipe Philip, fundador e presidente Emérito do WWF, para desenvolver uma nova religião sintética mundial centrada em Gaia. Philip participou diretamente na organização do primeiro Seminário da RSE, em 1995.

    O projeto gnóstico de Philip, baseado em uma aliança entre religião e conservação da natureza, foi lançado em 1986 em Assis, na Itália, em um encontro com líderes das cinco maiores religiões do mundo (budistas, cristãos, hindus, judeus e muçulmanos) para comemorar o Jubileu de Prata da fundação do WWF. Disse Philip sobre o encontro: ?O WWF foi fundado em 1961; assim, seu 25º aniversário foi em 1986. Houve muita discussão sobre onde realizar a conferência internacional em comemoração à data, e ao final Assis foi escolhida e por muito boas razões [foi em Assis que nasceu São Francisco, patrono dos animais silvestres]. O plano era realizar uma conferência ?secular? na cidade, mas eu achei que seria uma boa idéia tirar partido de Assis e tentar despertar o interesse das maiores religiões na conservação da natureza?.

    Philip reconhece que as maiores resistências ao seu projeto vêm dos cristãos ocidentais, para não mencionar a Igreja Católica: ?Existem algumas inibições…os cristãos ortodoxos tomaram a idéia com vontade. Mas os cristãos ocidentais parecem ter terríveis ansiedades em associar ?sagrado? com o meio ambiente natural. Eu penso que existe uma espécie de memória popular de que seus predecessores foram cultua dores de rios, árvores e pedras; existe assim o receio de que se mostrarmos qualquer interesse na natureza isso implica que estamos nos tornando pagãos. Eu penso que essa é a razão, mas de qualquer modo a resposta [ao projeto da aliança] não foi muito boa entre os cristãos ocidentais?.

    Ocorre que o encontro de Assis, onde jazem os restos mortais de São Francisco, escandalizou o então Cardeal Ratzinger, atual papa Bento XVI. Em novembro passado, Bento XVI resolveu limitar a autonomia da Ordem dos Franciscanos. Por meio de um decreto, o papa pôs os religiosos sob o comando de três instâncias superiores: o bispo local, um cardeal do Vaticano e o chefe da Conferência Episcopal Italiana, o que diminuiu sensivelmente a ampla autonomia desfrutada pela Ordem desde 1969 por meio de decreto anterior, agora revogado, emitido por Paulo VI.

    Segundo o escritor católico Vittorio Messori, que tem apreciável trânsito no Vaticano, Bento XVI ?ajustou contas? com os franciscanos. Messori diz que a intenção de Bento XVI foi fazer o que pretendia desde 1986: pôr fim ?aos excessos dos frades?. E explica que, em 27 de outubro de 1986, durante o primeiro encontro de líderes religiosos em Assis, os franciscanos ?saíram dos trilhos?, permitindo que animistas africanos sacrificassem galinhas no altar da Igreja de Santa Clara e que indígenas americanos dançassem no templo: ?Ratzinger não perdoou a comunidade franciscana pelos excessos. Tinham uma conta pendente e agora as coisas voltaram a seu lugar?, disse ele.

    Messori diz que os frades abusaram do chamado ?espírito de São Francisco? e alega que eles difundiram uma imagem do santo que não corresponde à realidade: ?São Francisco
    Não era o bobo que falava com os lobos e pássaros, ao contrário, é o filho mais autêntico da Igreja das Cruzadas. Não era pacifista. Participou como capelão da Quinta Cruzada e não foi ver o sultão para dialogar, mas para convertê-lo. Tampouco foi um defensor exacerbado dos animais e menos ainda um ecologista. E se opôs a seus seguidores que queriam transformar-se numa comunidade vegetariana?, afirmou. [2]

    Em tal conjuntura, a presença do cardeal Roger Etchegaray, presidente do Conselho de Justiça e Paz do Vaticano, e outros bispos católicos no seminário de Manaus, deve ser analisada com redobrada cautela. Afinal, como dito acima, tratou-se de um evento com fortes cores ?ecomênicas?.

  13. Sr. Marcelo Moraes,

    Gostei muito de ler seu comentário que é bem claro em notificar que devemos tomar cuidado em guardar a língua no que tange a julgar os outros de maneira temerária.

    Mas não posso deixar de dizer que compreendo a mensagem do cidadão que lá postou no Fratres in Unun sobre o padre skatista.

    A questão toda gira na desconfiança que os católicos tem dos sacerdotes que agem de maneira – digamos – um pouco despojada do habitual.

    Nada impede um padre ser piedoso e nas horas vagas dar piruetas de skates com os fieis mais jovens.

    Mas veja o Sr. que tivemos por aqui um padre jovenzinho, muito alegre e saltitante ,que surfava em Copacabana, e dizia a todo instante : Deus é dez!

    E o fim dele foi esse: Largou a batina, se amasiou com uma desquitada, montou um blog que desce o sarrafo na Igreja, e por sinal, continua surfando…

    Deus – para ele – agora é cinco.

    Por outro lado temos a figura ilustre de São Felipe Neri que encontrou forte resistência do alto clero por conta de sua alegria; pois diziam que ele sorria demais, sem motivo e fora de hora.

    Mas disse ele em hora propícia: Canonizado ou não, no Paraíso estou!

    Que Deus o abençoe.

    Em Jesus e Maria.

    Olegário

  14. Prezado Marcelo, acabo de mencionar aqui no Deus lo Vult sobre o Padre skatista (eu não tinha visto antes o seu comentário). Eu achei boa a maneira de catequizar desse padre. Acho que ela segue o método catequizador de São João Bosco.

    Talvez o Jorge possa escrever algo sobre esse fato “inusitado” (um padre que catequiza andando de skate).

    O que acha, Jorge?

    Cito de novo o link do vídeo e da notícia.

    http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/100816/entretenimento/cultura_gente_padre_skatista_youtube

  15. Caríssima Tereza,

    Com certeza, esta tb é minha noção de rad-trad. Acho que o escritor católico tradicionalista retrata bem esta situação: “…Fora da Igreja sua defesa da Tradição se tornaria ineficaz.Uma vez que tais pessoas tenham abandonado a Igreja,embora como todos os hereges e cismáticos eles proclamem que eles constituem a verdadeira Igreja,torna-se claro que só um milagre pode levá-los à compreensão de sua verdadeira situação…Há muita satisfação ligada a ser um membro do número de eleitos, que como o Padre van der Ploeg recorda,é sempre a mais evidente característica de uma seita.”
    Já vi um grupo de rad-trad debochar diante da imagem de São José Maria Escrivá dentro da Igreja. Lamentável..
    Abraços,
    lucas

  16. Caro Marcelo,

    Tb vi os comentários tresloucados do Fratres mas infelizmente isto já vem ocorrendo a algum tempo.

    Abraços,
    lucas

  17. Caro Marcelo Moraes,
    Eu também evito comentar no Fratres in Unum e concordo que alguns ali realmente exageram a dose em qualquer assunto.
    Mas acho que a sua comparação não foi boa.

    “Vendo aqueles comentários eu me pergunto o que aquelas pessoas diriam de Nosso Senhor, que comia e bebia com os publicanos”

    O comer e beber com os publicanos só escandalizava os fariseus, que eram hipócritas. Mas os publicanos eram gente como qualquer outra, com a diferença que não eram hipócritas como os fariseus. Eles eram odiados pelos fariseus nacionalistas porque trabalhavam para os romanos na arrecadação de impostos. Mas isso não significa necessariamente que eram criminosos ou pessoas de vida moral duvidosa. E mesmo que alguns fossem, isso não impediria que Nosso Senhor comesse e bebesse com eles para convertê-los.
    Restaria saber se esse padre skatista está no meio dos demais skatistas para convertê-los ou se foram eles que converteram o padre ao seu estilo de vida (que em princípio parece incompatível com a vida de um sacerdote).
    Em todo o caso, como não conheço bem a história, evito condenar a priori o referido padre.

    Um abraço.

    Carlos.

  18. ENTÃO ELE ERA MENTIROSO CONTUMAZ POIS VIAJOU CENTENAS DE VEZES PELO BRASIL AFORA DANDO ESTE TESTEMUNHO.EU MESMA O OUVI PESSOALMENTE.
    SEFALOU MENTIRA MEREC O OSCAR.
    ISTO MOSTRA A DETURPAÇÃO PSICOLÓGICA QUE CAUSA O PROTESTANTISMO(ELE FOI CRIADO EM LAR BATISTA DESDE A INFÂNCIA).UM HOMEM DE IDADE INCAPAZ DE ASSUMIR POSTURA E INCONSTANTE COMO UM ADOLESCENTE IMATURO.MAS VENHAMOS E CONVENHAMOS,TALVEZ ELE ACHASSE QUE LHE RESTITUIRIAM O CARGO DE PASTOR E PASTOR GANHA MAIS QUE DIÁCONO…
    TALVEZ SEJA POR AÍ ESTA QUESTÃO.
    VEJAMOS ESTE VÍDEO DELE FALANDO DE PROTESTANTES QUE SE CONVERTERAM AO CATOLICISMO:

    http://www.youtube.com/watch?v=nyrVMorUsEM&feature=player_embedded

  19. ESTE SITE FRATES IN UNUM É ESCRITO POR RADICAIS QUE MAIS PARECEM CISMÁTICOS.TENHO UMA CERTA RESISTÊNCIA AOS ESCRITOS DELES.FALAM MAL DE MEDJUGORJE E SÓ SABEM DESCER A LENHA(MSID PARECEM PROTESTANTES QUE CATÓLICOS).MAIS PREJUDICAM QUE CONTRIBUEM POIS SEGREGAM MUITO .

  20. Eu não conhecia esse diácono, mas acho que conheço a história do “marrom glacê”…

    Sempre bom ver o quanto algumas pessoas não são dotadas de fé sincera.

    Acho que até mesmo para a igreja Batista “fica feio” aceitar um homem de tantos altos e baixos.

    Que ele e todos nós possamos deixar Deus nos guiar pela fé verdadeira.

  21. Prezados Olegário e Carlos.

    Muito longe de defender ou não a piedade do padre skatista, me estarrece a facilidade com a qual se condena as atitudes de uma pessoa, inclusive enxovalhando sua honra. Em outra publicação do Fratres in Unum, alguns comentários de muitos daqueles senhores e senhoras, com referência à esmagadora maioria dos Bispos do Brasil, era do tipo:”membros do Sinédrio”, “alcatéia de lobos” e outras alcunhas da mesma estirpe. Naquela ocasião eu ponderei que deve haver, pelo menos, respeito para com as pessoas e que se tratava de legítima sucessão apostólica. De nada adiantou. Fica muito difícil diferenciar o legítimo zelo pela Santa Igreja de um ódio mórbido, com relação a tudo que não se encaixa perfeitamente nos próprios parâmetros. Apesar de achar o site excelente, por essas e outras deixei de postar lá.
    P.S.: Já vi diversas fotos de casas de formação do clero, em período anterior ao Concílio Vaticano II nas quais os padres e seminaristas jogavam bola, inclusive de batina. Se pode bater uma bolinha para o bem das almas, não pode andar de skate por quê? Tudo para o bem das almas.

  22. Eu conhecia esse fato que foi muito difundido pela RCC em canais de tv. O que fica dever ser a lição de não se dar microfones na mão de quaquer um que chega com uma história de “milagre” desse tipo, porque depois isso vira munição na mão do demônio. Presta atenção RCC!

  23. Conheci o diácono Francisco pessoalmente, tive uma impressão ruim, não pelo modernismo mas pelo excesso de tradicionalismo, pensei comigo, que bela de uma farsa essa! Ninguém é tão puro assim, olha só no que deu!

  24. Caro Marcelo Moraes.
    Como não conheço bem a história desse padre – e muito menos as intenções dele, que só Deus conhece – não o julgo.
    No mais, você tem razão. Até hoje padres bem tradicionalistas jogam futebol (de batina!) e praticam outros esportes – não profissionalmente, claro.
    Aliás, no Oratório de D. Bosco era obrigatório para os padres brincar com os meninos na hora do recreio .Podia ser uma peladinha de futebol, um pingue-pongue, etc. Mas tinham que brincar.
    Um abraço,
    Carlos.

  25. Lá no Fratres in Unum, nos comentários, tem um hidrófobo, que não sabe ler, falando que eu falei mal daquele site e fiz apologia de Bispos “vermelhos”. Isso para mim é prova cabal de como o ódio pode cegar. Faz defesa da própria tradição e não da tradição da Igreja. Além de tudo não quer deixar o padre andar de skate.

  26. caríssimos,

    Afinal o pecado esta:

    a) No skate, enquanto esporte e diversão.
    b) No padre que o utiliza.
    c) Em ambos.
    d) No Jorge Ferraz que não se pronuncia.
    e) Em nenhuma das alternativas anteriores.

    Olegário.

  27. Virgem Santíssima! As dondocas estão todas rasgando as vestes.

    Vão trabalhar mais que é melhor, bando de sanguessugas.

  28. Marcelo.
    Hidrófobo é seu pai que gerou um filho amante de bispos heterodoxos.

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