[Em complemento ao post anterior do Deus lo Vult!, permito-me reproduzir na íntegra um email enviado pelo Carlos Ramalhete à lista Tradição Católica no início do mês passado. Achei que ele já estava disponível em algum lugar da net e ia somente linká-lo ao final do post passado; procurando, no entanto, não o encontrei. O texto é bem longo, mas é precioso. Recomendo enfaticamente a sua leitura atenciosa.
Fiz questão de mantê-lo tal e qual foi enviado, com os exemplos pessoais que foram lá citados, por considerá-los muito úteis e extremamente didáticos. Apenas fiz ligeiras correções tipográficas.
Fonte: Tradição Católica e Contra-Revolução.]
Pax Christi!
>Não concebo, e outros comigo como já falarei, que no matrimónio um
>seja superior e outro inferior, como ocorre numa hierarquia.
Creio que esteja havendo um grave engano sobre o que signifique hierarquia.
Isto não é incomum, devido à perversão do termo pela modernidade, e que é provavelmente o que faz com que ele seja evitado, a não ser em algumas raras ocasiões em que há alguma analogia com as hierarquias modernas (por exemplo, ao tratar de hierarquia eclesiática, caso em que a confusão leva a coisas como a tentativa americana de responsabilizar o Papa por crimes cometidos por um padre, como se o padre fosse um subordinado hierárquico ***no sentido moderno*** do Papa).
Vamos então ver algumas das diferenças:
1 – Na compreensão clássica de hierarquia, “superior” e “inferior” não são categorias ontológicas (ou seja, “ele é meu superior” não significa em absoluto que ele seja melhor do que eu);
2 – Na compreensão clássica de hierarquia, não há autonomia decisória do superior (ou seja, ele não tem o direito de inventar nada. Ele não pode chegar e dizer “doravante tudo será assim ou assado”, exigindo obediência incondicional);
3 – Na compreensão clássica de hierarquia, não há autonomia individual a ser afirmada ou negada (ou seja, não se trata nem de impedir o outro de ser de uma maneira, como o sargento treinador impede os soldados, nem de poder ou não poder tomar decisões, como é a diferença entre um subordinado e um superior numa hierarquia moderna). Isto ocorre pq a noção de indivíduo que é empregada na categorização hierárquica moderna não condiz com a noção de indivíduo que é operante na hierarquia clássica.
Vamos, então, por partes. A hierarquia clássica é entendida como um modo de pertença perfeita a uma ordem que começa e termina em Deus. A autoridade do superior (e estou usando este termo no sentido clássico; até eu chegar na definição de “superior”, peço que leiam como se fosse uma palavra doida qualquer, sem sentido: “a autoridade do peteléquio”, sei lá) começa e termina num enquadramento nesta ordem maior. Não se trata de uma autoridade autônoma ou delegada no sentido moderno (como a autoridade do capitão é delegada da do major, coronel, general, presidente, povo). Há, assim, ao mesmo tempo, uma liberdade enorme e uma restrição igualmente enorme em relação à noção moderna de hierarquia.
Enquanto na noção moderna o superior tem uma “listinha” de ordens que pode dar (por exemplo, o capitão não pode mandar os soldados atirarem no próprio pé deles), na hierarquia clássica não há limites deste tipo (“listinha”) nas ordens que o superior (o “peteléquio”, se quiserem) pode dar. Só para ficar no meio militar, onde isso é mais claro e preciso, é pensar em Aníbal atravessando os Alpes com elefantes. Por outro lado, na hierarquia clássica há uma necessidade absoluta e premente de que tudo se encaixe na ordem maior, na “ratio divina” de que nos falava São Tomás, ordem maior esta que engloba basicamente tudo o que ordena o universo, da lei da gravitação universal à lei natural, passando pela proibição de roubar e pela adequação de enfeites brilhantes à natureza feminina (ou seja, proibir as mulheres de usar jóias foge à “ratio divina”), até cada pequeno ato de cada pessoa (por exemplo, o movimento dos meus dedos que me faz digitar “ratio” e não “artio”). ***É esta a razão de ser da hierarquia***.
Deste modo, a alternativa é entre hierarquia e caos, pecado, desordem (são sinônimos). Hierarquia é ordenação, mas não ordenação arbitrária como na noção moderna. Há nela autoridade, mas não uma autoridade de arbítrio pessoal como na noção moderna. A hierarquia é o “encaixe” em toda a ordem do universo, e existe em toda parte e em todo lugar. Não há nem poderia haver nada sem hierarquia; nem mesmo o Inferno é desprovido de hierarquia, porque a hierarquia, no sentido clássico, é sinônimo da ordem que, em seu mínimo, é necessária à subsistência (é a hierarquia das ligações atômicas que faz com que o ar não se torne subitamente venenoso) e, em sua perfeição (ou seja, quando a hierarquia passa plenamente de potência a ato) é sinônimo de santidade.
Assim, na hierarquia clássica, a posição do superior é ao mesmo tempo uma posição de serviço, mas não de serviço ao homem (como o capitão serve ao major) ou a uma idéia (como o presidente serve ao povo). O serviço é a uma ordem muitíssimo maior que aquela minúscula instância da Criação, dentro da qual compete ao superior encaixar aquilo que é de sua responsabilidade.
A idéia moderna, modernésima, irracional e herética, de uma igualdade completa é em seu âmago a negação da ordem. É, em sua essência, o brado satânico de “non serviam!”, “não servirei!”. Note que quem disse isso não foi a mosca do cocô do cavalo do bandido, mas o maior de todos os anjos. Não servir implica não só – dentro da noção clássica de hierarquia – em negar-se a receber ordens, mas também em negar-se a dá-las. Trata-se de uma negação ***da ordem***, da adequação do fim último ao princípio primeiro.
Como já escrevi alhures, ao escolhermos como arrumar os livros na estante ou as roupas no gaveteiro, estamos fazendo uma distinção hierárquica. Esta distinção, contudo, só é verdadeiramente hierárquica quando ela é conforme à “ratio divina”. Se um louco entrasse na minha biblioteca, com seus cento e muitos metros de estante, e arrumasse os livros por ordem de tamanho ou pela ordem alfabética da terceira palavra da quinta página, ele estaria criando uma falsa hierarquia (e estaria pedindo uma bela surra, que eu lhe aplicaria de muito bom grado!). Não importa se a arrumação por ordem de tamanho (que seria perfeitamente adequada se fosse um só metro de estante, aliás, ao invés de cento e muitos) está impecavelmente bem feita: ela não está conforme à “ratio divina”, por ordenar pelo acidente mais irrelevante e não pela essência. Não há arbitrariedade compatível com uma hierarquia perfeita; aquela só pode existir dentro de uma suposta igualdade.
Aí poderia vir alguém, com a cabeça inflada de idéias modernas, dizendo que a hierarquia é feia, chata, boba e má (ou, nas palavras do poeta, que “o mal é bom e o bem cruel”), porque impede um pleno desabrochar de cada um ao querer inseri-lo numa ordem que lhe seria externa. Ao que respondo que não, esta ordem não lhe é externa. É a mesma ordem que faz com que respire, coma e digira, ande, pense ou aja que lhe dá o lugar em que ele pode desabrochar plenamente. A igualdade completa entre pessoas é como a arrumação dos livros por ordem de tamanho: é tomar o irrelevante como ordenador do relevante. Só é relevante a igualdade entre as pessoas quando é necessário distingui-las de quem não é igual a elas. Assim, é relevante esta igualdade (que existe e é igualdade na dignidade humana) quando se quer tratar macacos como gente, quando se quer matar bebês dizendo que eles são “tecido indesejado”, ou quando se afirma que a mulher é equiparada a um animal. Ou seja: é relevante que a mulher é igualmente dotada de dignidade humana (e é nisso que ela é igual ao homem), é igualmente capaz de razão (e é nisso que ela é igual ao homem), é igualmente chamada à santidade (e é nisso que ela é igual ao homem) quando se afirma que ele é digno, racional e chamado à santidade, ***e se nega que ela o seja***.
Deste modo, é perfeitamente irrelevante esta igualdade, que é verdadeira, quando se trata da ordenação hierárquica de seres humanos dentro de um contexto não apenas natural, mas elevado à ordem sobrenatural pela instituição do Sacramento do Matrimônio. Se já havia uma necessidade de hierarquia (no sentido clássico: adequação à “ratio divina”) no matrimônio natural, mais ainda a há no Matrimônio cristão.
Como já lembrei, o matrimônio é o múnus da mãe (matri munus). A mãe, graças ao bom senhor Deus, difere do pai. E é pela diferença, não pela irrelevante igualdade, que se pode fazer a hierarquia. De que adianta reconhecer que todos os livros da estante são livros para que sejam ordenados?! A igualdade é irrelevante justamente por não ser possível a ninguém negá-la. Só cabe afirmá-la quando ela for negada ou não existir (“isto não é um livro, é uma caixa em forma de livro”). Ora, ela existe, e é pressuposto que sejam dois seres humanos que se casam, não um homem e uma cabra.
Assim, para a reta compreensão desta hierarquia, é necessário que se percebam ***as diferenças***, e que a ordenação (muitíssimo mais complexa e multi-nivelada que uma ordenação de livros numa estante) seja feita em função delas.
Se tomarmos características femininas e masculinas, fica mais fácil entender qual é esta hierarquia e como ela opera dentro do matrimônio. Façamo-lo.
O homem é naturalmente voltado para fora. Como já escrevi, só um homem teria a idéia de jerico (pela qual agradecemos e sem a qual não estaríamos aqui no Novo Mundo) de, ao ver um tronco atingido por um raio e tornado oco, empurrá-lo para a água, entrar dentro e ir ver o que há do outro lado da grande água. Este foco no exterior faz com que o homem tenda a ser mais indiscriminadamente agressivo, atacando mais do que defendendo.
Já a mulher, ela é naturalmente voltada para dentro, para o círculo de pessoas e coisas que ela tem como suas; aquilo, em suma, que ela ama. É ela quem chora ao ver que o homem, irredutível, enfiou-se na casca de tronco e se meteu água adentro. Enquanto o homem quer subir ao último galho da árvore, a mulher quer que o filho não se machuque, e não gosta de vê-lo subindo na árvore. Este foco no interior faz com que a mulher tenda a ser muito mais discriminada e impedosa em sua agressão, voltada para a defesa e não para o ataque. Uma mulher faz prodígios para defender um filho, ou mesmo o homem que ela ama.
Só para eu não deixar de mostrar o marido babão que eu sou, conto um prodígio da minha esposa. Morávamos em uma casa abaixo do nível da rua, com mais andares para baixo. A Carla estava cuidando de um canteiro no nível da rua, e eu estava na garagem (um andar alto abaixo, cerca de cinco metros), consertando a moto. Minha filhinha, então naquela fase em que os bebês engatinham para a frente e dão ré para descer degraus, sem que eu visse (eu estava a uns 4m dela) resolveu descer de ré pela lateral de uma escada que levava ao andar inferior. Coisa de três metros de altura, de onde cairia em degraus de cimento nu e áspero. A Carla a viu “mirando” o fraldão, e simplesmente pulou de onde estava (5m de altura!!), percorreu em dois passos a distância que ainda a separava da pequena, e a pescou. Se eu tentasse fazer isso, quebraria as duas pernas com certeza.
Ora, isto é magnífico. Magnífico e, se desordenado, perigosíssimo.
É este foco para o interior que faz com que a mulher consiga, ao contrário do homem, manter perfeitamente a ordem na casa. E é este mesmo foco que faz com que a mulher tenha uma dificuldade muito maior que a do homem em perdoar qualqer atentado àqueles que ama.
O homem, deixado sozinho, vai dirigir seu foco para o exterior. Um solteirão com a casa impecavelmente arrumada vai beber vitamina direto do copo do liquidificador, por exemplo. Já a mulher, deixada sozinha, vai dirigir seu foco para o interior, defendendo-o de tudo o que é exterior. Ai de quem ferir um filho seu! Ela nunca o perdoará.
É por isso que o homem é, como já escrevi, o “ministro das relações exteriores”. Ele é mais naturalmente capaz de ir lá fora, retirar agressivamente do mundo o sustento da casa, e, lá chegando, relaxar. Já a mulher é, como também escrevi, o “primeiro ministro”. Ela é mais naturalmente capaz de proteger e manter uma ordem perfeitamente adequada à “ratio divina”, sem atalhos ou deslizes masculinos.
Isto faz do homem o “cabeça do casal”, no sentido que é ele quem fala com o mundo, é ele quem ouve o mundo, é ele quem faz caretas e morde quando é preciso. Se a questão é o lugar da família no mundo, é dele a primazia. Vale perceber, inclusive, como os constantes conflitos entre noras e sogras decorrem, justamente, da atitude agressiva contra o exterior que ambas têm, com cada uma considerando a outra como externa ao seu círculo e afetando negativamente alguém que elas amam.
Por outro lado, o foco do homem no exterior faz com que ele não seja capaz de manter e construir um lar. Ele consegue até fazer um alojamento e mantê-lo, mas não um lar. Por isto, a primazia nos assuntos domésticos é e tem que ser da mulher; é ela o “coração” que bate e mantém a vida.
Eu mesmo, por exemplo, passei a tarde quase toda fora fazendo o que chamei de “gincana da patroa”, comprando coisas que ela afirma serem indispensáveis para a manutenção da casa (um sistema para puxar água para molhar plantas, basicamente; trocentas pecinhas, a comprar em várias lojas diferentes). A minha participação no processo decisório destas coisas é perfeitamente secundária, apesar de ser o meu dever arranjar o dinheiro para comprá-las e a força para instalá-las (no caso, temos um caseiro que pode fazê-lo… mas quem tem que pagar o caseiro sou eu; estou terceirizando).
A hierarquia doméstica, assim, tem mão dupla. O homem é sim o superior da mulher no sentido de que é dele a responsabilidade de ordenação daquele núcleo familiar à instância de ordem imediatamente superior, que é a sociedade (a rua, a cidade, o país). Isso é inegável, e seria perigosíssimo se fosse de outra maneira.
Isto não significa em absoluto nem que ele seja melhor do que a mulher (seria uma piada afirmar uma besteira dessas), nem que ele possa agir de forma arbitrária, nem que ele possa mandar nela como se ela fosse um cachorro (ou ele um sargento e ela um soldado), nem que ela não possa sair de casa, trabalhar, etc. Significa, sim, que é dele que se pode esperar, e é dele que se deve cobrar, que sejam feitas as relações primordiais do núcleo familiar com a sociedade como um todo: sustento, defesa, representação, etc. Ele não é alguém que decide e a família baixa a orelha, mas sim o seu representante, o encarregado, o que age não em função de si, mas da família. O fato de o homem ser o superior faz com que ele seja quem menos tem voz, na prática. Exatamente por ele ser o superior, por ser dele o múnus do pai (patri munus), é ele quem tem que – por exemplo – abdicar de seus desejos (por exemplo, de consumo, de viagem, de formação…) em prol da família. O sacrifício só pode ser exigido como dever de estado do homem, não da mulher.
Mas dentro de casa, dentro do núcleo familiar, dentro do lar, é da mulher a primazia. É ela, não ele, quem tem como dever decidir e fazer a perfeita ordenação da família à “ratio divina”. A manutenção desta ordem intrafamiliar é o múnus da mãe, o “matri munus”. E isso inclui, como lembrei várias vezes, não só uma arrumação de móveis num apartamento (apesar de que ela tem, sim, a autoridade para decidir sobre isso).
Como já escrevi, um dos horrores advindos da modernidade é justamente esta transformação do lar em uma caixinha fechada (apartamento, casa com quintal…), deixando de ser o lar, por definição, uma unidade de produção ***econômica***. A família clássica vivia não em uma caixinha da qual o homem se desloca para ganhar seu pão em outro lugar, mas em uma propriedade rural produtiva, ***gerida economicamente pela mulher*** (a “mulher virtuosa” dos Provérbios, por exemplo), da qual o homem é o representante junto à sociedade exterior (o Conselho dos Anciões dos Provérbios, no qual o marido da mulher virtuosa é bem recebido).
O modelo burguês, moderno, de pessoas vivendo em caixinhas e o homem tendo que sair do lar para ganhar o pão, é a raiz da escravização da mulher que tanto marcou (e marca ainda) a sociedade. De produtora rural, a mulher passou a tomadora de conta de caixinha. De alguém que vivia, trabalhava e produzia, a mulher passou a espanar móveis e fazer crochê. Ora, isso é absurdo! Uma mulher é muito mais do que isso!
Conheci uma senhora que conseguiu, em ambiente urbano, recriar o modelo clássico: ela era a proprietária de um posto de gasolina. Conheço outra, tabeliã, com o cartório no andar de baixo da casa, que fez o mesmo. São mulheres fortes, admiráveis, com muitos filhos e uma vida longa e feliz, que conseguiram o que é o mais correto: fazer com que o seu trabalho fosse um trabalho em prol ***do lar***, ocorrendo nele. “Vestiram a camisa” não de uma firma “lá fora” (o que causaria um conflito enorme entre dois círculos a defender, a firma e o lar), mas do lar como unidade econômica produtiva: lar-com-posto, lar-com-cartório. E poderia ser lar-com-consultório, lar-com-escritório, etc.
Nunca, em nenhum momento, elas deixaram de lado a verdadeira hierarquia.
Espero ter ajudado.
[]s,
seu irmão em Cristo,
Carlos
Ui! A contrario sensu a tia portuguesa acabou de dizer que o magistério de Pio XI é superficial e pobre.
“Bom, já que vocês colocam as coisas nestes termos:
Deus me mande um marido que queira ser sustentado!!!
Com muuuuito prazer o farei!”
Dona Tereza, com todo respeito, a Sra. ganha quanto?
fiquei interessado na sua idéia.
Caro Lúcio,
com todo o respeito também,
e sendo isto um facto e não presunção ou mentira para vanglória,
já me dei ao luxo de rejeitar mais de 100 pretendentes.
Algumas dizem que esperaram nove anos; pois eu nunca precisei esperar nem nove horas. Mas nem estou à procura nem estou desesperada a pedir noivos a Deus.
Sou exigente. Quero um amor verdadeiro e eterno. Se não amo, não caso. E, obviamente, quero alguém sem estreiteza e mediocridade intelectual; quero alguém de excelência e interessante do ponto de vista cultural.
Não tenho pressa.
It’s Great To Wait!
Em Jesus e Maria.
Irmão Aparecido, concordo contigo em muitos pontos que tange o trabalho da mulher, porém, vale ressaltar que visto as condições sociais em que vivemos nesses tempos (seriam os últimos?) se faz nescessário muitas vezes o trabalho feminino, seja como um complemento para as despesas domésticas, ou mesmo para o sustento do lar. isso é fato inegável!
porém fato inegável também é, e isso acredito que deva de ser consenso geral à todos que aqui debatem, que aumentou e muito a imoralidade e “libertação” sexual feminina, para deleite de homens imorais, e o aumento do uso de anti-concepcionais e preservativos (lucro para empresas anti-famílias),também é fato que aumentou e muito, o abandono do lar e de crianças que agora, sem mães e muitas vezes pais, vagam por aí de mão-em-mão a procura de carinho…
entedam bem: A mulher foi feita para ser Rainha, rainha do lar, rainha de seu esposo, rainha de seus filhos e se der para conciliar a santidade, também rainha de seu trabalho. a Mulher foi criada para ser Mãe, mestra, companheira e Rainha.
alguém aqui quer ver sua Rainha escravizada em multinacionais ou mesmo em sub-empregos? alguma mulher aqui, que está destinada a reinar quer por acaso se escravizar em um caixa de super-mercado ou bomba de gasolina? cito esses dois empregos como exemplo, pois é nisso que a maioria das mulheres trabalham, visto que auditoras fiscais são muito poucas, eu mesmo não conheço nenhuma, minha classe social como a da maioria dos brasileiros me permite conhecer. conheço apenas domésticas, operadoras de telemarketing e coisas parecidas… e aqui faço uma reflexão: “pensem em todas as mães que deixam seus filhos em casa, nas mãos do outros ou mesmo nas mãos dos filhos um pouco mais velhos, para irem cuidar dos filhos de outra pessoas, inclusive dos filhos daquelas católicas que defendem o trabalho feminino fora do lar.”
falo também sobre as situações de pecado, e olhem que luto para ser virtuoso, nos ambientes de trabalho não se vê uma única mulher (não digo que elas não existam) que seja virtuosa, ao contrário muitas delas são até mais imorais que certos homens, e isso vejo e ouço todos os dias em meu ambiente de trabalho, acaso vcs trabalham em algum lugar parecido com o céu ou uma Igreja da FSSPX?
é fato, que as tentações e imoralidades nesses ambientes afetam tanto homens, como as mulheres, que hoje querem cada vez mais se parecerem com os homens, inclusive no direito de pecar! isso afeta e tem afetado gravemente o lar, por conseguinte toda a sociedade, isso só não ver quem não quer ou é cego mesmo!
em Jesus e Maria!
Lúcio,
tem bastante razão nalgumas coisas que diz. Tem sim. A imoralidade é cada vez mais.
Mas eu só falava de e para mulheres católicas. Além disso, falava de formação integral: moral, doutrinal, espiritual e intelectual-profissional.
Claro que entre trabalhar num super-mercado e ficar em casa a lavar os pratos onde como, prefiro mil vezes ficar na minha casa, né?
Falava em mulheres católicas, a lutar pelo reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo, na vida pública, intelectuais, na vida cultural.
Sou licenciada em relações internacionais, falo seis idiomas, tenho uma especialização em gestão e liderança e estou a fazer mestrado em criminologia. Se Deus me ajudar com a sua bênção farei doutoramento em direito familiar ou em psicologia do comportamento.
É isto que defendo para a mulher católica que se sinta a isso chamada: à vida intelectual e profissional em consonância.
Irmão Aparecido,
A Opus Dei, seus estatutos e espiritualidade, tem aprovação pontifícia e isto é um fato dogmático assim como as canonizações são um fato dogmático (que é diferente de dogma, mas compromete tanto o dogma que pode ser tido como infalível). Então pode ficar seguro de que o carisma da Obra é inspiração pelo Espírito Santo e não se confunde com heresias.
Os puritanos calvinistas tinham uma moral ultra-rigorista nada católica evidente a todos, por isso geralmente usamos o temo puritanismo para designar qualquer rigorismo estranho à moral católica. Tal rigorismo é presente desde a heresia gnóstica. Acredito que a Teresa vai explicar melhor do que eu no blog dela, portanto é melhor você conversar com ela sobre isso.
Definitivamente quando a Teresa disse que a Igreja pode se aprofundar e enriquecer um tema ela não chamou o magistério de superficial e pobre. Dizer que uma pessoa é mais bonita do que outra não quer dizer que a outra comparada é feia. Foi um erro de interpretação de texto seu. Além do que, tal aprofundamento se daria pela ação do Espírito Santo, na hora em que Ele quisesse.
Exacto, Carla.
Nem quis dizer isso de o irmão não saber interpretar, porque estou cansada de usar esse argumento. Não sabem interpretar, mas que farei? Contra isso não posso fazer nada.
Basta um olhar atento à história da Igreja para vermos que o magistério se aprofunda e enriquece, sem se contradizer.
Mas eu não posso discutir seriamente algo, com alguém que me chama «a tia portuguesa». É ofensivo, insultuoso, haja vista que eu julgo não o ter desrespeitado, e se o fiz foi sem intenção e peço sinceras desculpas.
Vou falar um pouquinho sobre mim e sobre os meus planos (que espero que sejem os planos de Deus também)
Eu e meu namorado somos dois jovens universitários de Direito e ainda nem chegamos à metade do curso, mas se tivéssemos uma fonte de renda estável já teríamos nos casado. Por isso já estudamos juntos para concursos públicos, a fim de um dia ter a tal estabilidade e de nos casarmos o mais rápido possível, pois não é bom se namorar por muito tempo.
Procuro estudar com afinco e merecer um cargo público porque assim terei a segurança de trabalhar só 8hrs por dia e de não ser despedida se Deus me abençoar com muitos filhos. Eu terei mais ou menos entre 6-8hrs de sono e 8-10hrs de exclusiva dedicação ao meu lar, ao meu marido e principalmente aos meus filhos e à sua educação. Nas 8hrs que estarei fora, eles ficarão com pessoas que eu selecionarei para ficar, além de achar extremamente saudável eles terem contato com outras pessoas. E eu ainda tenho certeza que contarei com a ajuda do meu futuro marido quando for preciso. Mas uma coisa é certa, vai ser o meu marido que vai buscar ter cargos de chefia e ser promovido, pois não vou abdicar de nenhum tempinho a mais junto dos meus filhos e do meu lar. Se assim Deus me permitir, claro.
Fiquem com Deus.
Lucio,
Muitas donas de casa se manifestaram nesse post:
https://www.deuslovult.org//2010/08/28/eu-masoquista/#comments
E elas não acham os trabalhos domésticos degradantes de forma alguma.
Karla,
Não se está discutindo o reconhecimento pontifício da Opus Dei. Acontece que o Santo Escriba não é Doutor da Igreja.
E, depois, o que se duvida é o fato de um mulher trabalhar fora de casa, ter filhos (e quanto mais pior, nesse sentido) e eles serem realmente felizes e religiosos.
O maior distribuidor pornográfico da Espanha é filho de um casal da Opus Dei. E, se é pelos frutos que se conhece a eficácia, é bom tomar cuidado mesmo se quiser ter filhos para deixá-los com a babá e a empregada doméstica.
Vivemos uma situação absurda. Hoje, vamos ao shopping e meninos de 12 anos estão vestidos como homossexuais, com calças apertadas e coloridas e o cabelo lambido de retardado mental. Tiveram do bom e do melhor, menos a presença da mãe. Ou tiveram a convivência com um pai fraco (vira-bosta) e uma mãe-macho faz tudo.
Se é mais saudável para sua prole que a presença materna seja firme e constante, melhor que se conviva harmonicamente com o pouco que o marido recebe e se tenha um número de filhos que seja condizente com esta renda, o que não é difícil utilizando métodos naturais mais eficazes. Se as coisas melhorarem, que venham mais filhos. Se não, que os poucos que se tenha sejam felizes.
Tereza, peço desculpas pela “bricadeirinha” feita, é que não resiti, por vezes em assuntos tão sérios como esse, é bom lançar mão de um bom humor, desde que seja saudável, espero não tê-la ofendido.
se tu conseguires alcançar a santidade em seu trabalho e em sua vida, que alegria será para todo o céu,
sei que quando vc se refere ao trabalho feminino, vc fala sobre a mulher católica, que quer fazer tudo para a maior glória de Deus, mas me diga por favor, onde se encontra esse tipo de mulher hoje em dia? é díficil encontrá-las, parecem que estão escondidas ou disfarçadas, as que se dizem católicas, parecem muito pagãs nos ambientes que trabalho, ao menos para os padrões das pessoas que ganham abaixo de 1 mil R$, que andam de ônibus e moram numa periferia. a Maioria das católicas assim, são as que vão aos domingos a Missa (quando vão) para baterem palmas e balançar os folhetos, e acham que tá tudo bem.depois durante a semana, tomam seus anti-concepicionais,e ficam a armar a próxima festa do final de semana. infelizmente é assim!
essa realidade profissional como a da senhorita e a da dignissíma esposa do Sr. Olegário é a realidade da minoria.
a maioria da população anda conforme os meios que a máquina de formação da massa dita as regras, o que fazer além de debater e dar opiniôes em blogs?
só nos resta pedir Misericórdia, fazer penitência e esperar no Senhor.
muitas vezes nossas opiniões aqui, sobre isso e sobre aquilo, só elevam os ânimos e revelam como somos todos orgulhosos, afim de demonstrar quem tá certo e quem tá errado.
que a Sagrada Família,
Jesus,Maria e José interceda por todos nós!
Lúcio Clayton,
um muito miserável pecador.
Lúcio
Mano, você falou tudo! E depois os puritanos do Opus Dei vêm falar que fora da realidade somos nós, que defendemos o direito natural de ser a mulher sustentada pelo marido.
A grande maioria das mulheres que trabalham, não o fazem por uma quimérica realização profissional que só existe na cabeça dos puritanos. Elas trabalham ou porque são premidas pela dureza da necessidade, ou simplesmente atrás de dinheiro, em busca de uma utópica “independência” que só as fazem dependentes do patrão, do chefe, da empresa, do sistema ou do Estado — isso porque não confiam no homem que escolheram, pois se confiassem deles dependeriam de bom grado. Veja só: que “realização profissional” alguém pode alcançar num cargo burocrático como o de “auditora fiscal”? Quem faz isso, como os publicanos do tempo de Cristo, só pode ter um objetivo: dinheiro. Antigamente, pelo menos, as mulheres eram poupadas do pecado capital da avareza.
Dona Karla
Se a senhora (acha que) sabe o que é puritanismo, por que perguntou? Por acaso a senhora está com tretas? Eu trato com a máxima delicadeza quem está de boa fé, mas a senhora agora deu mostras de que não está.
O que a senhora precisa é estudar. Conhece tanto o puritanismo, mas não sabe que o seu grande problema teológico, como o do jansenismo, não era um suposto rigorismo, mas uma equivocada teologia da graça, até porque em determinados casos, como o divórcio, os protestantes sempre foram mais laxos que os católicos.
Estude e veja que gnosticismo também não tem nada a ver com rigorismo, mas com antimetafísica. A antimetafísica leva os gnósticos a duas alternativas: a esbórnia destruidora do corpo e o ascetismo condenatório do corpo. Não há rigorismo moral nenhum em jejuar até à morte como faziam os cátaros. O que o gnóstico almeja não é o rigor moral, mas a destruição e a anarquia. Nesse sentido, o trabalho da mulher fora do lar agradaria muito aos gnósticos, visto que destrói a ordem natural da família, como ensinou o papa Pio XI.
1. É discutível se a aprovação pontifícia dos estatutos de um instituto religioso constitui fato dogmático. O cardeal Ratzinger, por exemplo, não fez menção a isso quando a Congregação para a Doutrina da Fé, expediu, em 1998, a Nota Doutrinal sobre a Fórmula Conclusiva da Professio Fidei. Demais disso, institutos em que se constataram sérios problemas de imoralidade, como os Templários e a Legião de Cristo, também receberam aprovação pontifícia.
2. Ainda que consideremos a aprovação de um instituto religioso como fato dogmático, isso apenas significaria que os estatutos apresentados ao papa não contém nada de contrário à fé ou à moral. A aprovação não se estenderia a outros documentos, secretos ou não, que regem a instituição. Sobre o Opus Dei existem milhares de testemunhos concordantes de ex-membros seus garantindo que o instituto é regido por regulamentos secretos, desconhecidos da Santa Sé:
http://www.chapitre.com/CHAPITRE/fr/BOOK/devos-bruno/la-face-cachee-de-l-opus-dei-documents-secrets-les-verites-qui-derangent,23534902.aspx
Só sei uma coisa: sempre achei um tanto estranho o comportamento do Opus Dei. E tanto a senhora, como a dona Teresa, estão se esforçando para transformar minha estranheza em antipatia (e acho que não é só em mim que vocês provocam esse resultado).
Dona Teresa, a tia puritana de Portugal
Ora, chamar alguém de “tia portuguesa” é ofensa? É insultuoso chamar alguém de “tia”? É injurioso dizer que alguém é “português”? (Ai meu Cabral!) A senhora anda é muito cheia de melindres. Ofensivo eu pensei que era chamar mulheres honestas de vagabundas.
Já eu acho infinitamente mais grave uma mulher limitar o número de filhos – mesmo com os métodos naturais – sem que haja um motivo verdadeiramente justo e grave, do que a mulher ser feliz e realizada em plenitude (as que a isso se sintam vocacionadas, atenção) com um trabalho fora do lar.
Nunca disse que era um trabalho degradante; disse sim que nem todas sentem por igual essa vontade de ficar todo o dia em casa. Eu não sinto. Outras não sentem.
Ser católica=ser dona-de-casa?
Não me parece.
Foi só isto que defendi.
Se aqui agora se vai falar mal da Obra, então realmente não tenho muito mais a dizer.
Fiquem com o bom Deus
Tenho acompanhado essa discussão com espanto. Sou amiga da Melissa e estive conversando com ela no sábado sobre o que aqui se dicute (conversando cara a cara, não virtualmente, pois somos da mesma comunidade tradicional em nossa cidade).
Há tanto que gostaria de dizer a esse respeito. Tenho 5 filhos e sou dona de casa. Há casos em que a mulher tem necessidade de trabalhar fora por algum motivo grave e justíssimo.
Já trabalhei fora durante alguns meses, quando tinha somente dois filhos. Mas somente por meio período e quando os dois estavam na escola. Aliás, trabalhava na escola em que estudavam.
Tendo dito isso, não creio que “qualidade de tempo com os filhos” supra a “quantidade de tempo”. Conversava com meu marido a esse respeito e ele disse algumas coisas bem interessantes. Meus filhos testemunham a mãe deles no dia a dia da maternidade, nos altos e baixos. Eles veem meu cansaço, meu esforço, até meus defeitos. Uma mãe “profissional” que só tenha algumas poucas horas com os filhos talvez passe a idéia de que a maternidade e a rotina familiar é uma coisa fácil, lúdica, uma planície sem fim. Essa criança, quando crescer, talvez não tenha a real percepção do que vem a ser a maternidade.
Outra coisa: creio que a mulher que acha necessário o próprio trabalho fora de casa crê-se tão relevante a ponto de não cogitar que outra pessoa possa realizar esse mesmo trabalho por ela. Mas, ao mesmo tempo, acha que qualquer pessoa possa cuidar dos filhos enquanto trabalha fora. Ou seja, trabalhar fora é tão importante que só “eu” posso fazê-lo, enquanto deixo meus filhos com “vó, babá, escolinha”. Qualquer um pode cuidar dos filhos, mas essa mãe se acha extremamente relevante para o mercado profissional, para a cultura, para a vida intelectual, etc.
Eu penso diferente: sou importante para a vida das crianças que Deus me deu e devo fazer jus a esta vocação. O mundo profissional poderá salvar-se sem os meus talentos intelectuais. Já meus filhos estarão mais seguros e bem formados comigo do que com a babá.
Esconder-se no sacrifício diário do lar pode não ser muito glamuroso. Posso não ostentar minhas conquistas acadêmicas (as tenho, porém) a torto e a direito. Mas isso tudo é vaidade.
Cuidar da casa e dos filhos, ser a alegria da minha família … isso tudo não tem preço.
Finalmente, devo dizer que achar que uma família numerosa pode ser compatível com uma vida profissional relevante é ingenuidade. Ou o trabalho sofre ou sofrem os filhos. Há coisas que a experiência e a idade se encarregam de mostrar. Essa é uma delas.
Deixo aqui essa palavrinha e me retiro da discussão. Minha intenção não é ofender ninguém, senão dar minha opinião sobre um assunto tão sério. Evito postar em blogs e orkut porque, não poucas vezes, a coisa toda descamba para xingamentos e ofensas pessoais. É vergonhoso.
Em Cristo,
Patricia
A partir do momento em que sites como o do Vaticano, a agência Zenit e o es.catholic.net (um site da minha mais absoluta referência) subscrevem a minha posição, não preciso de mais nada. O resto são opiniões.
http://www.es.catholic.net/mujer/481/
Depois, eu vejo a realidade das minhas amigas. Se eu não visse, ainda podia acreditar; mas vejo, logo não dá para engolir.
Quem quer somente ficar em casa fique, eu não quero.
Fiquem todos com o bom Deus
Meninas
Para que a vossa posição seja verdadeira, estes textos que coloco abaixo têm de ser falsos e mentirosos.
Não há outra conclusão a tirar-se. Se forem verdadeiros, é possível a compatibilidade sim. Se a compatibilidade é impossível, então estas mulheres mentem. É isto?
E santa Gianna também viveu uma farsa?
http://a-dignidade-da-mulher-catolica.blogspot.com/2010/06/ministra-para-familia-no-governo-alemao.html
http://a-dignidade-da-mulher-catolica.blogspot.com/2009/11/grande-mulher-patricia-donesteve.html
http://a-dignidade-da-mulher-catolica.blogspot.com/2009/10/grande-mulher-dra-cristina-coin.html
Ora, e a minha madrinha de crisma, que é fiel da FSSPX e não do Opus como as outras que cito, também seria uma farsa?
Seis biológicos e, n bastasse, ainda foi adoptar dois!
Não dá, não dá. Não me convencem.
Abs
Quer saber caríssimo Aparecido?
Talvez seja muitíssimo melhor às nossas famílias que as mulheres tais que se entregam aos seus mais íntimos ‘desejos’ ‘vontades” ‘sentimentos’ (ô coisinha melosa, hein?- cheira a quê?) de se “realizarem em plenitude” (a plenitude da realização pessoal está no trabalho? ué? ninguém percebeu essa heresia? rendam-se mesmo à gastarem seu preciosíssimo tempo sobre o qual irão dar contas à Deus (esquecem-se disto ou será má-fé mesmo?) fazendo “apostolado” (não me admiro se há pouco se auto-intitularem “apóstolas”)no mundo, o qual devem “amar apaixonadamente” como ensinado pelo multicitado Escrivá, pois de certo lhes será mais fácil perder suas almas e ao menos no céu não estarão lá para depararmo-nos com tanta besteira ( aliás como poderão se submeter à uma certa Autoridade lá, hein?).
Isso, de certo, lhes será muito útil para executarem objetivo final acima já mencionado de tal “necessidade” “vocação – como se esta fosse dada e escolhida por nós seres humanos- qual seja: “santificar o trabalho” – ué não é o contrário?, o homem se santificar pelo seu trabalho vez que isto é um fardo? ; humanizar a sociedade – humanizar? não seria cristianizar? ué? os germes do conciliábulo já corroem o cérebro de alguns..
O maior problema existente, meu caro, não está nem no sulfuroso debate que aqui se perfaz, mas no escândalo que estas almas estão causando a tantos e tantas ainda imaturos na fé e na moral católicas de sempre que lhes lê, não somente aqui, mas nos seus espaços virtuais autobiográficos, de auto-promoção e de auto-exegese do magistério (!!!).
Perigossímo às almas, meu caro, porém que lhes será muito caro o custo das penas futuras que se lhes serão imputadas por tantos e tanto escândalos…
Outrora, já nos ensinava o grande São Pio X: “Dai-me mães verdadeiramente cristãs e eu salvarei o mundo decadente”. De pronto, já podemos afirmar (lamentavelmente) que existem as falsas mães cristãs (inclusive). E dando mais um passo, se as mães verdadeiras salvam o mundo dos males, quem portanto, não está na causa intrínseca da decadência mundana atestada, se não as falsas mães????
Em união de oração e de fé,
Fran
Teresa,
Limitar o número de filhos por questões razoáveis não é pecado, desde que se faça por meios lícitos. Mas não faz sentido ter muitos filhos só porque tem mais renda se esta vem da esposa. É por isso que hoje as famílias com uma renda maior, devido ao trabalho da esposa, têm poucos filhos. É uma consequencia lógica.
Acho que o comentário da Patrícia foi muito bom e realmente mostra a realidade, tem a força do testemunho.
É uma doce ilusão achar que se pode ter inúmeros filhos e trabalhar fora de casa, deixando aos outros (e isso é algo que com certeza vai acontecer se você trabalha fora)a responsabilidade de educar os SEUS filhos.
Eu não acredito em filhos felizes e religiosos sem a presença materna em casa. Eu não acredito que isso exista. E não acredito que os filhos dessas mulheres trabalhadoras, “realizadas profissionalmente” (ou seja, com muito dinheiro) e parideiras da Opus Dei sejam felizes.
Para mim, o exemplo do magnata da pornografia na Espanha é uma consequencia do que se pode tornar um filho que vê a incoerência religiosa dos pais que dão aos outros a responsabilidade por sua educação e formação de caráter.
E digo mais: mulheres donas de casa são mais úteis à sociedade do que as que vão ao mercado de trabalho. Não existe nada mais útil do que formar bons cristãos e filhos equilibrados.
Muito bons os posts do Irmao Aparecido!
A Paz!
Salve Maria!
Tenho acompanhado o debate e percebo que existe uma grande falta de compreensão do que seja educar os filhos. A educação dos filhos é papel primordial dos pais, pois a eles foi dada por Deus uma graça específica para tal. A mãe ainda mais que o pai carrega esta vocação de educadora, pois, ao marido foi determinado por Deus sustentar a família, ir para fora de casa (trabalhar), o que tira-lhe uma parcela de seu tempo junto aos filhos. Isso não significa que o pai não tenha responsabilidade na educação da prole, longe de mim dizer essa sandice, os filhos buscam encontrar na pessoa do pai, a autoridade, confiança, segurança, será ele que imporá aos filhos as regras e os deveres a serem cumpridos. Será ele que no fim do dia, reunirá toda a família para a oração em comum, ou seja, o pai é e sempre será no lar, o representante da autoridade, essa que foi-lhe imposta por Deus e nada mudará isso!
A mãe, criada para o interior, para administrar o lar, recebe outros dons, é mais delicada, mais detalhista; sabe como ninguém perceber as diferenças de personalidade de cada filho (pois podem ser até parecidos fisicamente, mas cada qual com uma personalidade única), tem mais traquejo para as lidas domésticas: decorar um vaso, ajeitar um jardim; preparar aquela macarronada de domingo que o marido tanto aprecia e sente falta… ela recebeu de Deus esse extinto de cuidar, de doar-se…
A mãe complementa com sua doçura a força do pai, ela como um óleo sabe lubrificar a rudeza de um momento de rigor sem tirar do esposo a autoridade. E o marido encontrará então na esposa, uma mulher valorosa, e a mulher encontrará no marido a força e proteção que ela e os filhos precisam.
A educação dos filhos não é algo simples, exige qualificação, sacrifício e tempo. E como a mãe fica mais tempo com os filhos, tentarei expor essas exigências maternais.
Qualificação: Concordo com o Irmão Aparecido sobre a educação ocorrer dentro dos lares, mas infelizmente vivemos em uma sociedade (pelo menos aqui no Brasil) que nos proíbe isso, o que não tira dos pais católicos a responsabilidade ainda maior (tendo em vista que nos colégios eles não aprendem o correto, muito pelo contrário), de acompanhar a educação dada RIGOROSAMENTE.
a) Intelectualmente – A mãe tem que saber para poder corrigir, tem que estudar (isso não significa que tenha que ter uma faculdade, uma pós ou vários cursos, pois diploma hoje em dia não garante conhecimento), eu não vejo mal, por exemplo, no marido educar a mulher para aprimorá-la intelectualmente por isso a importância na escolha de um bom marido. Aquelas que se sentirem ofendidas com o que eu disse, repensem se esse sentimento não provém do orgulho. Evidentemente é mais confiável obter conhecimento daquele que confiamos e quer o nosso bem do que com o professor pagão ou com a professora liberal. Os bons livros são sempre muito recomendáveis, mas cuidado com a má leitura, são verdadeiros venenos para a alma feminina.
b) Moralmente: Ter conhecimento intelectual não basta, tem que ter princípios de moral cristã para bem educar os filhos. Sem a educação moral, facilmente os filhos serão engolidos pela sociedade atual paganizada. A educação moral é dada a criança antes mesmo dela nascer, antes mesmo dela ser gerada, a educação moral de uma criança, vem da juventude dos pais, dos germens morais que receberão destes. E aqueles que acham que a criança deve receber educação moral só na “idade da razão” se enganam redondamente. As crianças observam e imitam os que estão ao seu redor, terão noção do que é bem e do mal pelo que os pais fazem dos seus gestos e expressões. As crianças são muito espertas e observadoras. Elas se deixam facilmente levar pelos instintos, pois ainda não sabem trabalhar com a razão. Cabe aos pais (em especial as mães) educá-los, fazê-los aos poucos compreender que os instintos devem ser domados com disciplina, cabe aos pais (em especial as mães) dar exemplo (tendo em vista o maior tempo que a mãe fica com os filhos), corrigir, punir quando a correção não tiver surtido efeito. Modelar as personalidades de cada filho, e isso exige tempo integral junto deles, conhecendo-os, vivendo o dia-a-dia de cada um, como eles se comportam em grupo (filhos unidos), como se comporta separado dos demais, o que mais gosta de fazer o que menos gosta… e percebendo então as más inclinações dos filhos, trabalhará para que logo pequenos eles se exercitem na virtude que combaterá suas más inclinações. Que responsabilidade!
c) Fisicamente: A mãe precisa desenvolver nos filhos habilidades manuais, isso ajuda no aprimoramento das virtudes. Aos meninos (desde pequenos) trabalhos viris, por exemplo: lidar com madeiras, consertos etc.; e às meninas trabalhos de bordado, costura, cozinha, etc., é importante haver essa distinção nos serviços para que as crianças possam saber que Deus criou homem e mulher com diferenças (evitando assim a ideologia de gênero que pregam em determinadas escolas). Que os meninos especialmente tenham uma educação mais rigorosa, sem mimos, para serem homens educados e com sentimentos nobres e viris.
Discipliná-los com uma rotina diária, com o cumprimento dos deveres de escola e de casa. Acostumá-los a comer de tudo (a não ser que haja mesmo uma repugnância sobre determinado alimento), a dormir na hora correta, a guardar os brinquedos; a terem brincadeiras saudáveis. A criança deve desenvolver-se em um ambiente alegre, harmonioso e bem vigiado. Os amigos são bem-vindos nas visitas, mas o ideal é que entre os filhos nasça um espírito de união, de responsabilidade do maior para com o menor, de zelo dos irmãos para com as irmãs, por isso que em famílias numerosas o risco de haver problemas psicológicos como depressão, frustração, e até frescura é quase nulo.
d) Espiritualmente: A mãe tem que saber principalmente o CATECISMO, para educar católicos-católicos e não uns fracotes que se acovardam diante de qualquer objeção contra a religião (o que acontece muito nas escolas, como já sabemos). Ensiná-los desde pequenos sobre a vida dos santos, exemplos de nobreza, renúncia e valor, acompanhá-los passo a passo na preparação de cada Sacramento que irão receber, manter vigilância sobre os maus companheiros, ensiná-los a criar uma vida espiritual… é isso, isso que nos falta hoje, mães que ensinem os filhos a terem vida espiritual.
A família tem que rezar junta, se o pai não reza, a mãe reza em dobro pela salvação e santificação dos filhos ou vice-versa. Falta nos lares católicos às práticas religiosas, a Via-Sacra na sexta, o Domingo especial (não apenas na comida ou passeio), mas o domingo santificado, falta a devoção a Santíssima Virgem, e grande parte de culpa de tudo isso, é a ausência de piedade das mães. Essas que não dobram mais seus joelhos, que não fazem penitência pela conversão de seus filhos. Como necessitamos de Santas Mônicas… A espiritualidade na educação é base para todas as demais educações, sem ela, construiremos nossas casas na areia.
Sacrifício: A Igreja de Cristo nasceu de Seu lado aberto na Cruz. Primeiro o Santo Sacrifício com todas as dores e renúncias e só depois a Ressurreição com a glória.
Educar os filhos não é tarefa fácil, exige muita paciência, dedicação e sacrifício. Os pais deixarão por causa dos filhos muitos confortos desejados, passarão noites em claro, sofrerão com eles nos leitos dos hospitais (alguns pais mais sofridos, meses, anos e até a vida toda); terão que corrigir (mesmo que o coração chore baixinho), pois sabe que aquilo é o melhor para os filhos naquele momento…
A educação dos filhos exige sacrifício!
Que as mães de família tenham Nossa Senhora como exemplo, Ela que foi Mãe das Dores, soube como ninguém sofrer pelo Seu filho e por nós.
Tempo: Diante de tudo o que eu disse, de toda a responsabilidade da educação dos filhos, das etapas a serem cumpridas, da vigilância constante no desenvolver das crianças, na lapidação das virtudes, o trabalho de arrancar as ervas – daninhas das almas dos filhos; a obrigação de rezar com eles, de ensiná-los a serem católicos; vigiar as amizades… sem contar os afazeres domésticos (as que não puderem ter empregadas).
Ainda a esposa precisa cuidar do marido, dar a atenção devida, sabendo o que lhe agrada, não ser negligente, ser atenciosa e recebê-lo sempre com um sorriso. Dar detalhes sobre o dia-a-dia das crianças, para que o marido possa afirmar a correção dada pela mulher (usando de sua autoridade devidamente) ou corrigindo caridosamente a esposa por alguma atitude errada.
A mulher para não sucumbir diante de tantas tarefas – essas tão importantes – precisará mesmo que de madrugada (se for o caso) encontrar tempo para sua oração, sua leitura piedosa, meditar as graças que ela e a família receberam na Santa Comunhão recebida no domingo, rezar o seu terço…
Sem contar o tempo que a mulher naturalmente gasta (muitas vezes em excesso) com a vaidade, não que isso seja ruim, é bom a mulher se cuidar e se arrumar para o esposo, e isso ajuda a dar exemplo de asseio.(quando o tempo é usado com moderação)
Com tudo isso a mulher ainda achará tempo para trabalhar fora? Ficar 8 ou 9 horas fora do lar? Sem contar as reuniões fora de expediente, os cursos de qualificações profissionais (afinal o mercado de trabalho está concorrido); as viagens (dependendo da função exercida), daí eu pergunto, a mãe poderá levar consigo os 7 ou 8 filhos em uma viagem de negócio? O pai terá que deixar os filhos com quem para ir trabalhar, com a avó, sogra, babá, creche… meu Deus! Que educação mais conturbada terão esses filhos.
Ser mãe é muito mais do que se pensa… a vocação é ampla, é profunda, é sacrificante, mas também é recompensadora! Enganam-se quem pensa que saberá educar (da forma como devem ser educados) os filhos e ainda ser uma profissional bem sucedida!
Apenas mostra que nada sabem sobre educação dos filhos!
Resultado:
1)Filhos mal educados, e a educação recebida dos pais é base para a santificação dos filhos.
2)Profissionais bem-sucedidas a preço da frustração materna!
A escolha é sua!
PS: Não excluo aqui a possibilidade de haver a necessidade (extrema) de ter que trabalhar para ajudar no orçamento familiar, esses casos existem e são aceitáveis, Deus jamais dará um CRUZ maior que podemos carregar, se a mãe recebe essa CRUZ receberá as graças necessárias para educar os filhos perfeitamente, o que não tira dela o dever de multiplicar-se para tal, mas se essa CRUZ não foi dada por Deus…
Termino deixando para meditação:
“Aqueles que se não ocupassem bastante dos seus filhos, embora fossem piedosos e regrados pessoalmente, sujeitar-se-iam, por esta única falta, a mais formidável condenação”.
(São João Crisóstomo, Discurso sobre a educação das crianças)
Irmão Aparecido,
O senhor acertou quando denominou a dona Teresa de pseudo tradiocionalista porque de tradicionalista ela não tem nada.
Muito bons os seus posts!
Em Cristo,
Dona Maria das Mercedes,
Muito bons também seus comentários sobre este tema.
Que Deus a abemnçoe!
Destaco a parte mais linda:
Ainda a esposa precisa cuidar do marido, dar a atenção devida, sabendo o que lhe agrada, não ser negligente, ser atenciosa e recebê-lo sempre com um sorriso. Dar detalhes sobre o dia-a-dia das crianças, para que o marido possa afirmar a correção dada pela mulher (usando de sua autoridade devidamente) ou corrigindo caridosamente a esposa por alguma atitude errada.
Deste trecho, destaco o mais interessante:
não ser negligente, ser atenciosa e
_recebê-lo sempre com um sorriso_
Lol, de repente parecia-me estar a ler um livro do século XIX…
Graças a Deus, é uma pequeniníssima minoria de mulheres católicas as que pensam desta maneira…
A mulher, a grande, a super mulher, recebe o maridão com um sorrisinho sempre… que lindo!
Pq o marido não pode receber a mulher com o sorriso e pq a mulher não pode estar mal disposta um dia. Um, dois, três… vamos lá criar sorrisos de plástico para todo o ano.
Isto fez-me lembrar um blog que faz uma fina ironia com este tipo de mulher ideal:
http://umamulherideal.blogspot.com/
Se lerem nos arquivos e nos marcadores, vão ver que é um blog que confunde o Catolicismo autêntico com esta caricatura…
Mas que a ironia vale, lá isso vale!
Para finalizar com chave de ouro, só falta acrescentar esta maravilha, esta verdadeira pérola de sabedoria que deve ser muito bem aproveitada por todas as mulheres verdadeiramente católicas:
Q: Que livros você pensa ser mais essenciais aos fiéis nesses dias?
Tissier de Mallerais: Para todos, seu Missal e seu catecismo. Para moços, livros sobre o reinado social de Cristo. Para moças, livros sobre culinária, costura e de como mobiliar uma casa.
Karla,
Você escreveu que:
“Os puritanos calvinistas tinham uma moral ultra-rigorista nada católica evidente a todos, por isso geralmente usamos o temo puritanismo para designar qualquer rigorismo estranho à moral católica.”
Lamento informá-la, mas não é por isso que geralmente se usa o termo puritano para designar espécies de rigorismos. Como o Padre Mariano registrou em seu livro sobre o Cristianismo frente o Terceiro Reich (ele usou o pseudônimo Pestis Sibelius) o uso do termo “puritanismo” como essa espécie de ofensa que se faz a alguém que reivindica certos padrões morais, tornou-se famosa com os nazistas e comunistas. E isto pelo fato de que, como é público e notório, nesses regimes ditadoriais a moral cristã foi duramente atacada. O padre descreve no livro a luta dos católicos da época contra o nudismo que os nazistas desejavam implementar, a exemplo de – para citar um fato concreto – quando vários padres e bispos reagiram aos trajes de banho, de modo que Adolf Hitler iniciou uma imensa propaganda em que cartazes com pessoas completamente nuas eram espalhados no país, com frases do tipo “contra a moral puritana”. Adolf Hitler, como consta no livro, espumava de raiva ao ver os padres fazerem campanha contra a nudez, chamando-os de puritanos por diversas vezes. Está tudo registrado no livro.
Portanto, quem popularizou esta famigerada conotação para a expressão “puritanismo” foram os mais imorais dos revolucionários. As pessoas em geral estão simplesmente reproduzindo a expressão com o mesmo sentido. Em última instância, reproduzem um comportamento idealizado pelas mais vis das criaturas, cujo intuito era ridicularizar e aniquilar nossos irmãos católicos do passado. Pela força publicitária de regimes tais, se conhece quantas anomalias desse tipo passaram para a cultura e comportamento geral das nações. Bem se vê que chegamos no ponto da imoralidade tão desejado pelos nazistas.
O sentido do termo “puritanismo” hoje não pode ser dissociado deste histórico cultural pelo qual o termo passou.
Se deseja propagar e compactuar com esta acepção, não o fará mais ingenuamente.
Que fazer se a expressão pegou, não é mesmo? Mas isto é História com H maiúsculo, e nenhuma enciclopédiazinha do que tenha sido verdadeiramente esta seita poderá explicar a popularização e o sentido cultural do termo, tal como o vemos hoje.
A História se repete…. de maneira mais triste, diríamos!
Irmã do lar,
estou impressionada com suas colocações! Muito bom mesmo!Fiquei muito emocionada com tanta eloquência e carinho pelas mães! Não sei se conhece o blog “As Chamas do Lar Católico”, mas talvez se identifique com ele. Dá um google nele!
Salve Maria!
Volto com o meu slogan:
“MULHERES E HOMENS, FAÇAM DE SUAS CASAS OS SEUS ESCRITÓRIOS E SUAS EMPRESAS. PELA PRESERVAÇÃO DA FAMÍLIA E DA PROPRIEDADE PRIVADA.”
Fazendo isso iremos preservar a família e impedir a tomada da propriedade privada pelos satânicos socialistas.
Com a tecnologia que existe hoje, dá muto bem para a mulher ser mãe, esposa e uma “empresária do lar”.
Conheço também uma professora de inglês que fez de sua casa a sua sala de aula. Educa seus filhos ensinando-os inglês e também filhos de outras amigas (claro que cobrando um preço justo por isso).
O melhor de tudo é que para provar que o trabalho em casa não é uma idolatria da valorização do trabalho no sentido calvinista, a mulher poderá ensinar, ou trabalhar quando assim desejar.
Uma das ferramentas dessa minha idéia é a própria internet.
Com a internet isso facilitaria e muito e junção das duas coisas para a mulher, trabalho e maternidade dentro de casa.
Salve Maria,
Sabe costurar srta. Teresa? Claro que deve saber, afinal sua mãe é uma boa costureira (como já disse publicamente), mas para as que não tiveram a sorte da colega, segue um link para adquirir um livro sobre costura:
http://rosamulher.wordpress.com/2010/09/04/o-grande-livro-da%c2%a0costura/
Sabe cozinhar srta. Teresa, fazer uma bela bacalhoada, hum… acho que sim, para quem tem uma mãe dona-de-casa, essa prenda é quase como automática, mas para as que não tiveram a sorte da colega, segue um link para adquirir algumas receitinhas (peço atualizações, rs!):
http://receitasentreamigas.blogspot.com/
Caso um dia case, são prendas importantes, mas isso não é o mais importante na vocação da mulher, e sim as almas das quais ela dará conte diante de Deus, através da educação dada aos filhos, com sacrifício e amor.
O sorriso é gratuíto, e faz um bem enorme, e se um dia estiver indisposta, ele (sorriso) valerá mais ainda, pois terá mais valor diante de Deus. Sorriso atrai sorriso, bom-humor atrai bom-humor, assim como ira atrai ira e cara-feia atrai cara-feia.
A mulher é o sol do lar, e se ela não transmitir calor, quem o fará? Se formos levar a cabo essa sua idéia de “dou o que me dá”, o que dizer de Santa Rita de Cássia:
“O silêncio, a humildade e a paciência eram a resposta de Rita aos maus tratos, às injurias e desprezos de Fernando. Nada omitia para agradar ao marido, despendendo toda sua amorosa solicitude para servi-lo, adivinhando suas necessidades, interpretando seus gostos e evitando o menor motivo de queixa. Sempre disposta a fazer a vontade do esposo, até onde lhe permitisse chegar a condescendência cristã, não empreendia coisa alguma sem o beneplácito dele, chegando ao ponto de não sair de casa, nem para os ofícios divinos, sem prévia licença do esposo. Mas nada bastava para contentar o ânimo iracundo e displicente de Fernando. Oh! que esplêndida, e com que auréola de santidade aparece Rita, a mártir esposa!”
(Virtudes heróicas de Rita no matrimônio – Pe. José R. Cabezas), baixar o livro aqui:
http://www.documentacatholicaomnia.eu/03d/sine-data,_Cabezas_JR,_Vida_de_Santa_Rita_de_Cassia,_PT.pdf
Tristemente tenho que concordar com a srta. quando diz:
“… é uma pequeniníssima minoria de mulheres católicas as que pensam desta maneira… ”
Rogo a Santa Rita de Cássia que interceda por todas as católicas!
Srta. Teresa (leia-se “The herege”),
V. Sa. poderia tomar diversas providências pelo bem da sua alma, a começar por retirar o indevassável nome de Dom Lefebvre do título de seu diário, digo, blog.
Se não lhe falhe a memória, o que a srta. impenitentemente reproduz em seu “Tradição” não lho cai em defesa, ao contrário, é óbviamente contrário ao que o Rochedo Episcopal da Santa Esposa de Cristo cria, vivia e ensinava.
A prova lhe apresento – não lhe dou muito trabalho para encontrar – e está naquela mesma entrevista que foi recém postada pela srta, considerando a resposta, à analogia, em face do engodo feminista cujos valores advogas:
Em oração pela salvação de sua alma,
Fran
Irmão Aparecido,
Eu não estava perguntando o que era puritanismo em sentido lato a ninguém. Estava pedindo a quem soubesse se utilizar melhor das palavras que explicasse para quem não soubesse. Você me entendeu errado. Desculpe se fui ambígua.
Falei sobre estatutos e espiritualidades, porque estava-se a fazer uma comparação da espiritualidade da Obra com o calvinismo. Mas se a Santa Sé os aprova, não vou ser eu que vou achar estranha sua espiritualidade. Os membros dos Templários e dos Legionários de Cristo podem ter tido imoralidades, mas isso não compromete a veracidade de suas espiritualidades. A santificação pelo trabalho da Opus Dei não é pelo trabalho em si, mas é por ele, pelo meio do trabalho e das coisas cotidianas, que você eleva sua alma a Deus.
Se você acha alguém da Opus Dei estranho, conheça um centro por você mesmo. Eu sou apenas uma colaboradora.
E eu ainda não sou sra. viu?