A “missa pré-balada” – RELOADED

Aos que não viram o vídeo da “missa pré-balada” em Maringá, aqui vai ele de novo. Segundo o Fratres in Unum, além do vídeo ter misteriosamente desaparecido do youtube, o próprio padre “sumiu com seu post em que convidava os ‘jovens’ a fazer parte desta aberração litúrgica” [P.S.: O vídeo também está disponível no Myspace, com qualidade melhor].

Algumas pessoas comentaram aqui no Deus lo Vult! dizendo que organizavam esta missa ou participavam dela. Disseram que isso era uma tentativa de tirar os jovens das ruas e das drogas, que – segundo achavam – não estavam fazendo nada de errado, que estavam com as melhores das boas intenções, etc. Eu não duvido, em absoluto, da boa fé dos jovens que estão envolvidos com a celebração desta missa. No entanto, se as boas intenções podem servir de atenuantes para os erros que cometemos, não têm elas o poder mágico de transformar os erros em acertos, ou as coisas censuráveis em atos louváveis. Não é permitido a ninguém alterar a celebração da Santa Missa, que tem normas muito específicas de como deve ser. Já voltamos a este ponto.

Antes de qualquer outra coisa cabe perguntar: se os responsáveis por esta missa estavam tão seguros assim de que não estavam fazendo nada de errado, por que o vídeo foi rapidamente apagado do youtube? Se o pe. Luiz Carlos estava na mais perfeita obediência à Liturgia da Igreja, por que ele alterou o post do seu blog onde falava desta missa? Se quem não deve não teme, qual a razão do temor dos responsáveis pela “missa pré-balada”, a ponto de rapidamente esconderem o que estavam fazendo?

Volto ao mérito da questão. Não é “na minha opinião” que é errado transformar a missa em uma discoteca. Eu não “acho” que aconteceu um grave abuso em Maringá. As minhas opiniões e os meus achismos, os meus gostos e minhas preferências, absolutamente, não estão em questão aqui. Nunca estiveram. O ponto aqui é o seguinte: a Igreja Católica tem uma Liturgia, que contém uma série de símbolos e de gestos que precisam ser observados sob pena de (no mínimo) não se estar respeitando aquilo que a Igreja entende por “Liturgia”. Existem normas litúrgicas estabelecidas pela Igreja que devem ser seguidas. E isto não é a minha opinião, isto é o que a Igreja Católica determina. Volto aos documentos que parecem não ter sido lidos, e me permito fazer uma citação um pouco mais longa da Redemptionis Sacramentum:

[11.] O Mistério da Eucaristia é demasiado grande «para que alguém possa permitir tratá-lo ao seu arbítrio pessoal, pois não respeitaria nem seu caráter sagrado, nem sua dimensão universal».[27] Quem age contra isto, cedendo às suas próprias inspirações, embora seja sacerdote, atenta contra a unidade substancial do Rito romano, que se deve cuidar com decisão,[28] e realiza ações que, de nenhum modo, correspondem com a fome e a sede do Deus Vivo, que o povo de nossos tempos experimenta, nem a um autêntico zelo pastoral, nem serve à adequada renovação litúrgica, mas sim defrauda o patrimônio e a herança dos fiéis com atos arbitrários que não beneficiam a verdadeira renovação[29] e sim lesionam o verdadeiro direito dos fiéis à ação litúrgica, à expressão da vida da Igreja, de acordo com sua tradição e disciplina. Além disso, introduzem na mesma celebração da Eucaristia elementos de discórdia e de deformação, quando ela tem, por sua própria natureza e de forma eminente, de significar e de realizar admiravelmente a Comunhão com a vida divina e a unidade do povo de Deus[30]. Estes atos arbitrários causam incerteza na doutrina, dúvida e escândalo para o povo de Deus e, quase inevitavelmente, uma violenta repugnância que confunde e aflige com força a muitos fiéis em nossos tempos, em que freqüentemente a vida cristã sofre o ambiente, muito difícil, da «secularização».[31]

[12.] Por outra parte, todos os fiéis cristãos gozam do direito de celebrar uma liturgia verdadeira, especialmente a celebração da santa Missa, que seja tal como a Igreja tem querido e estabelecido, como está prescrito nos livros litúrgicos e nas outras leis e normas. Além disso, o povo católico tem direito a que se celebre por ele, de forma íntegra, o santo Sacrifício da Missa, conforme toda a essência do Magistério da Igreja. Finalmente, a comunidade católica tem direito a que de tal modo se realize para ela a celebração da Santíssima Eucaristia, que apareça verdadeiramente como sacramento de unidade, excluindo absolutamente todos os defeitos e gestos que possam manifestar divisões e facções na Igreja.[32]

Isto, repito, não sou eu que digo. Não importa aqui se os motivos são nobres, se se quer fazer uma missa “mais animada”, se se almeja “trazer os jovens para a Igreja”: quem trata a Santa Missa como se fosse uma coisa particular (que se muda e se “enfeita” como melhor se lhe aprouver) está, na verdade, atentando contra a Igreja – e, sinceramente, não faz a menor idéia do que seja a Liturgia Católica.

Como já disse o então Cardeal Ratzinger em um dos seus livros do qual eu agora não me recordo, há algo de muito errado quando se perde a noção de que a Liturgia é uma coisa que nós recebemos, e não que fabricamos. Tudo na Liturgia tem o seu lugar e tem a sua razão de ser: desde o ambiente Sagrado até os cantos, desde as leituras até a ordem da celebração, desde os gestos até os paramentos. E a Liturgia é assim porque é assim que a Igreja a define; porque “[a]s palavras e os ritos litúrgicos são” – nas palavras da Redemptionis Sacramentum – “expressão fiel, amadurecida ao longo dos séculos, dos sentimentos de Cristo” [RS 5]. Estamos falando de um tesouro que foi cultivado e enriquecido pela Igreja ao longo dos séculos, forjando santos, enfrentando – e vencendo – os inimigos do mundo! Quem acha que tudo isso pode ser simplesmente posto de lado e, em seu lugar, podem ser colocadas quaisquer coisas descartáveis do mundo moderno, repito, não sabe o que é a Missa. E de que adianta “atrair jovens” para uma coisa perfeitamente descartável e mundana, que não tem conexão alguma com o Sagrado e com o Transcendente? De que adianta atrair os jovens para a Igreja, ensinando-os (no ato mesmo de os atrair) a desrespeitar a Igreja e desobedecê-La? De que adianta trazer os jovens para missa impedindo-os de saberem o que é a Santa Missa?

Eu escrevi este texto aqui em 2006. Faz quatro anos. No entanto, subscrevo ainda hoje cada linha dele. São perfeitamente atuais, e têm tudo a ver com o que estamos discutindo aqui, agora. E termino, de novo, com as palavras do salmista: até quando, Senhor? Até quando ireis tolerar a abominação nos Vossos átrios? Até quando a desolação nos Vossos Templos? Até quando o Vosso povo perder-se-á por ignorância? Até quando deixareis impunes os que escarnecem de Vós e de Vossas Santas Leis e, traindo-Vos, escandalizam os pequeninos que Vós lhes confiastes?

Levantai-Vos, Senhor. E julgai a Vossa causa. Porque a devastação causada pelos Vossos inimigos é grande demais.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

91 comentários em “A “missa pré-balada” – RELOADED”

  1. Sr. Ricardo,

    Minha pergunta foi retórica, ó imbecil!

    Tua pergunta foi estúpida, ó imbecil.

    Significa dizer que, mesmo com todo conservadorismo católico, mudanças foram e vem sendo implementadas.

    Se tu te tivesses dado ao trabalho de LER a resposta ao invés de dar coices e voltar a zurrar, verias que também há normas para implementação de mudanças, ô babaca! A Liturgia não é a casa-da-mãe-joana onde qualquer um começa a mexer do jeito que quiser. Se se sente a necessidade de alguma mudança, pede-se esta mudança à autoridade competente e, depois, implementa-se-lhe.

    Mas como a única coisa que tu queres aqui é tumultuar, continuas jogando estas tuas concepções estúpidas sobre assuntos que desconheces completamente.

    Para irem até as instâncias superiores e serem incorporadas por motivo A ou B, elas primeiro começam devagarinho a serem testadas, ao sabor da aceitação popular.

    Na tua casa pode ser que seja assim. Na Igreja Católica, ao contrário, para que sejam feitas mudanças na Liturgia, “se requer a permissão da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, que concederá por escrito, prévia petição da Conferência de Bispos”, como diz o documento citado. Sabes ler, ó anta? Ou a única coisa que tu sabes fazer é relinchar e distribuir coices a torto e a direito?

    EU NÃO DESEJO ISTO, MEU DESEJO É QUE A IGREJA CATÓLICA EXPLODA EM MIL PEDACINHOS

    Com certeza Ela já enfrentou inimigos de envergadura muito maior do que o senhor, ó estúpido, e não “explodiu” até agora. Vá procurar o que fazer, senhor Ricardo, e deixe-nos em paz.

    – Jorge

  2. O Ricardo demonstra que é “grande entendido” de desenvolvimento orgânico da liturgia.

    As mudanças ocorridas nunca foram essas imbecilidades que vemos hoje. Essas sempre foram rechaçadas pela autoridade competente. Se você quer debater, comece aprendendo como era a liturgia nos Século II (não lembro se há relatos extra-bíblicos do século I), por exemplo. Verá que é, na essência, aquilo que é hoje. E nunca houve skatistas ou globos ou nada que assemelhe-se a isso.

    Aliás, por que alguém que “deseja que a Igreja Católica exploda em mil pedacinhos” (coitadinho, vai virar pó e não vai ver isso …) está aqui discutindo Liturgia, algo tão sagrado?

    Abraços e fiquem com Deus,

    Léo

  3. Aos que estão nesta discussão com sinceridade (quero crer que quem defende a missa pré-balada aqui esteja), trago um texto (citações dos textos do cardeal Ratzinger + comentários do autor) que pode ser encontrado no livro “Bento XVI: O Guardião da Fé”,lançado pela editora Record, pgs. 213-215. O Título dado pelo Autor é “Não ao Show”, tomei a liberdade de colocar em caixa alta algumas expressões, de modo a enfatizar sua importância em nossa discussão. Vamos ao texto:

    “Falando sobre a ‘participação ativa’ na liturgia, fórmula hoje adotada como explicação para introduzir tudo nas missas, nas celebrações que – sempre segundo
    Ratzinger – freqüentemente degeneram em show, o prefeito acrescenta: ‘A verdadeira educação litúrgica não pode consistir no conhecimento e no exercício de atividades externas, mas na introdução ao actio essencial que faz a liturgia, na introdução, isto é, na potência transformadora de Deus, que por meio do evento litúrgico deseja transformar nós mesmos e o mundo. Com relação a isso, A EDUCAÇÃO LITÚRGICA DE SACERDOTES E DE LEIGOS É HOJE DEFICIENTE EM UM GRAU DESOLADOR. Aqui falta muito a ser feito’.

    FALANDO DE DANÇA, que freqüentemente acontece também nas missas-show de nossa Europa, nas quais párocos e padres ‘modernos’ infligem aos fiéis celebrações que têm cada vez menos a ver com o sagrado, Ratzinger observa que essa ‘NÃO É UMA FORMA DE EXPRESSÃO DA LITURGIA’. ‘No século III, círculos gnósticos-docetistas tentaram introduzi-la na liturgia cristã. Para esses, a crucificação era somente uma aparência: antes da Paixão, Cristo deixou o corpo por ele jamais realmente feito seu próprio; por isso, no lugar da liturgia da cruz podia entrar a dança, considerando que a cruz estava lá só em aparência. As danças cultuais das diversas religiões têm diversas finalidades: esconjuro, enfeitiçamento semelhante, êxtase místico; nenhuma dessas formas corresponde à orientação para a essência da liturgia, do sacrifício conforme à palavra. É TOTALMENTE CONTRADITÓRIO, na tentativa de tornar a liturgia mais atraente, nela introduzir as pantomimas em forma de dança – onde isso é possível, até por meio de grupos
    de dançarinos profissionais -, que freqüentemente terminam em aplausos (coisa que, por outro lado, é correta, se relacionada ao talento artístico destes, num
    sentido restrito). Lá, onde irrompe o aplauso para o trabalho humano na liturgia, fica-se frente a um sinal seguro de que SE PERDEU INTEIRAMENTE A ESSÊNCIA DA LITURGIA, a qual É SUBSTITUÍDA POR UM TIPO DE ENTRETERNIMENTO COM UM LONGÍNQUO FUNDO RELIGIOSO. Tal atrativo não dura muito; no mercado das ofertas para o tempo livre, que assume cada vez mais as formas religiosas para estimular a curiosidade do público, a concorrência não se sustenta. Eu próprio assisti a uma celebração na qual o ato penitencial foi substituído por uma representação de dança que, como é óbvio, se concluiu com um grande aplauso; haverá, aqui, algo mais distante daquilo que é verdadeiramente a penitência?’

    ‘A liturgia não é um show, um espetáculo, que necessite de diretores geniais e de atores de talento. A LITURGIA NÃO VIVE DE SURPRESAS SIMPÁTICAS, DE INVENÇÕES CATIVANTES, MAS DE REPETIÇÕES SOLENES. Não deve exprimir a atualidade e seu efêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disseram que a liturgia deve ser feita por toda a comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espetacular, de entretenimento. Desse modo, porém, terminou por dispersar o proprium litúrgico, que não deriva daquilo que fazemos, mas do fato que está acontecendo. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igrerja inteira pode atribuir-se: o que nela se manifesta é o absolutamente Outro, que, através da comunidade (que não é, portanto, dona, mas serva, mero instrumento), chega até nós (…) Para o católico, a liturgia é a Pátria comum, é a fonte mesma da sua identidade. Também por isso, ela deve ser predeterminada, imperturbável, porque através do rito se
    manifesta a Santidade de Deus. Ao contrário, a revolta contra aquilo que foi chamado a ‘a velha rigidez das rubricas’ acusada de inibir a criatividade, arrastou também a liturgia ao vórtice do faça-você-mesmo, banalizando-a, porque a reduz à nossa medíocre medida.'”

  4. A autoridade competente
    22. § 1. Regular a sagrada Liturgia compete ùnicamente à autoridade da Igreja, a qual
    reside na Sé Apostólica e, segundo as normas do direito, no Bispo.
    § 2. Em virtude do poder concedido pelo direito, pertence também às competentes
    assembleias episcopais territoriais de vário género legitimamente constituídas regular,
    dentro dos limites estabelecidos, a Liturgia.
    § 3. Por isso, ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa,
    acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica.
    (Constituição Conciliar Sacrossanctum Concilium)

    Té mais

    João Marcos

  5. Trago aqui um pequeno trecho de um artigo que acabo de encontrar por acaso no site da Catedral de Chapecó. Não sei como o autor conseguiu concluir o doutorado em liturgia e dizer certos absurdos e até heresias gritantes que lá estão, incrivelmente próximos de boas coisas raras de se ouvir. Entretanto, este trecho é impecável:

    a) Missas-Show
    Chamam a atenção, em primeiro lugar, as assim chamadas missas-show. Não só aquelas missas com participação de dezenas e centenas de milhares de pessoas, que freqüentemente são também transmitidas pela televisão; podem ser igualmente as missas dominicais em nossas paróquias e comunidades, nas quais, sobretudo os instrumentistas e um grupo de cantores, talvez também quem preside e os outros ministros, se sintam e se apresentem como num palco de teatro ou mesmo como num show, de modo que a assembléia preste muito mais atenção aos que estão no palco do que ao mistério que se supõe estar sendo celebrado. A música sobrepõe-se nestas missas de tal modo à palavra cantada, que esta não mais se entende, que só se vibra com a música, talvez com todo o corpo e que se chegue, às vezes, quase a um estado de transe. A proclamação da palavra se torna facilmente secundária e o seu conteúdo nem parece interessar. A resposta da comunidade no canto não é adesão à palavra proclamada ou o mergulho no mistério que se celebra. A oração eucarística ou outras orações são sentidas, talvez, como momento de descansar ou de espera vazia até a próxima música.

  6. Vá procurar o que fazer, senhor Ricardo

    Estou fazendo algo de útil, sim. “O mundo só será um lugar realmente feliz quando o último rei for enforcado nas tripas do último bispo.”

    Estou fazendo a minha parte, mesmo que pequena. Outros e outros virão. Aguardem!

  7. Leniéverson, acabo de assistir essa reprise em horário alternativo (reprise da reprise, madrugada de sexta para sábado). Realmente uma ótima discussão sobre a TL, o silêncio do episcopado e alguns outros problemas. Interessante o testemunho do Prof. Felipe Aquino de receber e-mails de seminaristas que se sentem perseguidos dentro do próprio seminário por rezar o terço, crer no catecismo e na doutrina da Igreja (!).
    Mas destaco uma frase que se aplica além da TL, ao tradicionalismo rancoroso e anti-papista: “Se existe um farol que nos mostra o que é ser católico é o Papa.”

  8. Jorge

    Como todo reacionário, você não aceita uma resposta diferente da que quer oivir.

    Não tenho culpa se VOCÊ NÃO ACEITA o que respondo!

    Realmente não posso esperar outra atitude se não a censura de sua parte.

    Sua atitude vem corroborar TUDO que eu digo.

    A intolerancia religiosa, o preconceito e a rrrogancia é o pilar que os sustentam.

    Os ensinamentos de Cristo, para vocês, passa ao largo.

    e por favor, peça aos seus asseclas que não mandem nenhum homem bomba a NENHUMA Paróquia cuja a Missa eles não concordem com a forma que é celebrada.

    Passar bem

    GLORIA DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE!

  9. Salve Maria!

    Eu li bem acima uma palavra que me causou risos de tristeza: “flexibilizar” a Missa moderna… aff!

    Bem, não é a toa que a noiva caminha pela sua paixão como fez o noivo…

    Fiquemos com Deus!

  10. Sandra, vejamos o que vc disse…

    Como todo reacionário, você não aceita uma resposta diferente da que quer oivir.

    Não tenho culpa se VOCÊ NÃO ACEITA o que respondo!

    Realmente não posso esperar outra atitude se não a censura de sua parte.

    Sua atitude vem corroborar TUDO que eu digo.

    A intolerancia religiosa, o preconceito e a rrrogancia é o pilar que os sustentam.

    Os ensinamentos de Cristo, para vocês, passa ao largo.

    e por favor, peça aos seus asseclas que não mandem nenhum homem bomba a NENHUMA Paróquia cuja a Missa eles não concordem com a forma que é celebrada.

    Sandra, eu sei que a constituição brasileira nos garante (por enqunto!) a liberdade de expressão, mas a questão não é de querer negar ou se opor a tudo que tu falas, mas sim de querer que responda aos nossos questionamentos de forma clara e objetiva.Como Jorge falou aqui é um espaço de debates, se vc não aceita debater ponto a ponto as nossas perguntas, então, vc não está aberta ao debate.E essa tergivisação irá sempre te prejudicar.
    *******************************************************
    Olá, Rafael…Cito suas palavras…

    Leniéverson, acabo de assistir essa reprise em horário alternativo (reprise da reprise, madrugada de sexta para sábado). Realmente uma ótima discussão sobre a TL, o silêncio do episcopado e alguns outros problemas. Interessante o testemunho do Prof. Felipe Aquino de receber e-mails de seminaristas que se sentem perseguidos dentro do próprio seminário por rezar o terço, crer no catecismo e na doutrina da Igreja (!).
    Mas destaco uma frase que se aplica além da TL, ao tradicionalismo rancoroso e anti-papista: “Se existe um farol que nos mostra o que é ser católico é o Papa.”

    Pois é Rafael, no mesmo programa fala sobre o núcleo de verdade da Teolgia da Libertação, estabelecida na caridade.O que isso quer dizer, que antes da TL a igreja não se preocupava com questões caritativas e a pobreza.Coitado do Boff, Betto e companhia, nunca leram, eu acho, documentos da Doutrina Social da Igreja, sobretudo a Rerum Novarum (leia-se Papa Leão XIII).Pergunte a Sandra, Lia, Roberto Quintas, porque várias instituições sociais pelo Brasil e mundo afora, se chamam Leão XIII (Até infelizmente centros sociais espiritas tem esse nome)?A Rerum Novarum veio num momento em que a Igreja Católica viu os efeitos nefastos da Revolução Industrial que produziu pobreza e fome em muitos lugares do mundo.Certamente não sabem.Fazer o quê?

    ****************************************************
    Jorge e demais comentaristas quero partilhar algo.Hoje, dia 20 de Novembro, aconteceu aqui na Diocese de Campos dos Goytacazes(RJ), mais uma Assembléia Diocesana.Cerca de 300 pessoas representando 49 paróquias fizeram-se presentes para fazer um balanço anual da evangelização deste ano e anunciar o cronograma para 2011.Os principais pontos discutidos aqui foram, a importancia de se ter uma pastoral da comunicação, de uma melhor evangelização da juventude diocesana, a IMPORTANCIA DA FIDELIDADE A IGREJA, além de questionar porque comunidades grandes tem poucos servos.Dom Roberto Gomes Guimarães, no alto dos seus 74 anos, chamou “an passant” sobre a questão das eleições, onde criticou ferozmente, a ideia de que cristianismo e voto não se misturam.Ele disse…

    A Igreja não tem a competência de interferir em questões do estado, mas tem o dever de orientar os fiéis sobre os candidatos ALINHADOS com os princípios da Santa Madre Igreja Católica.

  11. Escrevi ao Arcebispo de Maringá sobre o rasgar de vestes por partes de voces (meu comentário sobre isso foi apagado pelo Jorge ♀♀♀ – não mais o encontrei), sobre o pretenso escandalo et cetera.

    Ontem recebi a resposta, mas só há pouco a li.

    Ei-la:

    ☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻

    Em 19 de novembro de 2010 18:06, Anuar Battisti escreveu:

    As missas pré balada é a missa do Ritual Romano que todo nós católicos apostólicos romanos celebramos. Apenas é celebrada com alguns simbolos, danças, para jovens….

    Ninguem precisa se escandalizar com isso….

    Deus te abençoe!!

    D. Anuar Battisti

    ☻☻☻☻☻☻

    Meu agradecimento foi simples, também:

    ♥♥♥♥♥♥♥♥

    Caro D. Anuar:

    Obrigado pela resposta.

    Ricardo

    ♥♥♥♥♥♥♥♥

    E agora, Jorge, como fica?

    Voce escreverá ao Arcebispo questionando a interpretação DELE (em detrimento de SUA interpretação e de seus asseclas), sobre a Redemptionis Sacramentum?

    Ou colocará o rabinho entre as pernas e se calará?

    Ou, ainda, não publicará este meu comentário? De fanáticos como voce, meu caro, tudo espero. Até aquela ameaça (travestida de brincadeira) de um amiguinho seu chamado Olegário, de mandar um homem-bomba à paróquia de uma adversária.

  12. “Não tenho culpa se VOCÊ NÃO ACEITA o que respondo!”

    Mas a senhora NÃO RESPONDE! Só muda de assunto …

    Abraços e fiquem com Deus,

    Léo

  13. “Não tenho culpa se VOCÊ NÃO ACEITA o que respondo!”

    Mas a senhora NÃO RESPONDE! Só muda de assunto …[2]

    Pois é, nossos interlocutores ou sumiram ou ficam aí, como a Sra. Sandra, fugindo do debate como o diabo foge da Cruz.

    Sobre o núcleo de verdade da TL, Pe. Paulo dizia que toda heresia contém um núcleo de verdade, e quanto mais forte esse núcleo de verdade mais difícil combater essa heresia. E a TL é a pior heresia que já existiu na história pois seu núcleo de verdade é absolutamente todo o cristianismo, só que o utiliza de forma absolutamente perversa. Reconstrói todo o cristianismo, quase como o fizeram os protestantes, talvez um pouco pior. Mas os TL’s são mais nefastos que os protestantes porque não se identificam como protestantes, mas se identificam como os “verdadeiros católicos”, carregando milhões de ingênuos consigo.

  14. Ricardo,

    É bem simples. Faremos a “Missa Pré-Balada” chegar a Roma. Se a reclamação ao Bispo (que o sr. fez questão de fazer por nós) não surte efeito, subimos o nível. Inclusive, a resposta do Bispo será anexada ao processo.

    Abraços e fiquem com Deus,

    Léo

  15. que o sr. fez questão de fazer por nós

    Alto lá! Eu de nada reclamei.

    Só queria saber (E CONSEGUI) a posição do Arcebispo, por causa da esfregada da súmula na cara que recebi quando disse que era a interpretação de VOCES, católicos medievalistas.

    O Arcebispo INTERPRETA igual ao PADRE.

    Voces agora irão apelar a ROMA? Que vontade de viver no século X…

    P. S.

    Se voce escrever para mim – iatoran@gmail.com – eu te encaminho o email que recebi do bispo, para que voce o anexe à mensagem que enviará a Roma.

  16. Não posso afirmar categoricamente que a mensagem do Ricardo é falsa, mas algo está muito errado:
    Um bispo, por pior que seja, dizer que se reza a Missa do Ritual Romano? Desde quando tem Missa no Ritual? Pode ser um engano de digitação? É, até pode, mas muito improvável…
    Então temos três hipóteses: a) um erro de digitação do arcebispo; b) e-mail falso, inventado; c) o arcebispo bispo é realmente um ignorante e não sabe nem que o rito da Missa se encontra no Missal, e não no Ritual…

    Ricardo, para me convencer de que este e-mail é do arcebispo, e não foi você que inventou para responder-nos, diga-nos onde o obteve e onde podemos confirmar isso.

    Além de que fui checar meu e-mail e a arquidiocese parece não ter sido tão solícita com minha mensagem, não chegou a resposta até agora.

    Léo, como se faz chegar esse tipo de coisa chegar a Roma? Somente através de uma Cúria Diocesana ou um leigo ou grupo de leigos pode fazer alguma espécie de denúncia ou petição?
    Abraços e muito obrigado.

  17. Os que dizem que “não houve abuso litúrgico algum”, ou que “tudo isso é normal” demonstram que conhecem tanto de Liturgia como minha filha de 4 meses …

    Bem, Léo, o Arcebispo diz que “tudo isso é normal”. Será que ele desconhece a Liturgia?

    ♂♂♂♂♂♂♂

    A todos que cobram respostas à D. Sandra:

    O Arcebispo respondeu por ela.


  18. ♪♪♪♪♪♪♪♪♪♪
    Se voce escrever para mim – iatoran@gmail.com – eu te encaminho o email que recebi do bispo, para que voce o anexe à mensagem que enviará a Roma.

    ♪♪♪♪♪♪♪♪♪♪
    </blockquote

    Rafael, digo a voce o mesmo que ao Leo.

    Saiba que este meu email é autêntico, e sempre o usei aqui, como pode comprovar o Jorge.

    Ah, eu encaminhei ao email público do Jorge, a mensagem que recebi do arcebispo, através do email

    anuarbat@gmail.com

    Confirme com ele.

  19. No blog de D. Anuar ( http://odiario.com/blogs/domanuar/ ) escrevi o seguinte comentário:

    ♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

    Reverendissimo D. Anuar:

    Recebi sua resposta (

    ♪♪♪♪♪♪♪♪♪♥♥♥♥♥♥

    As missas pré balada é a missa do Ritual Romano que todo nós católicos apostólicos romanos celebramos. Apenas é celebrada com alguns simbolos, danças, para jovens….

    Ninguem precisa se escandalizar com isso….

    Deus te abençoe!!

    D. Anuar Battisti

    ♪♪♪♪♪♪♪♪♥♥♥♥♥♥

    )

    sobre minha consulta feita com respeito à Missa Pré-Balada, mas alguns reacionários do Deus lo Vult (www.deuslovult.org) teimam em dizer que não pode ser verdade o que o senhor escreveu, conforme o link a seguir:

    https://www.deuslovult.org//2010/11/17/a-missa-pre-balada-reloaded/#comment-24995

    Como proceder para atestar a veracidade das suas palavras a mim dirigidas, e satisfazer àqueles?

    Grato

    Ricardo

    ♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

  20. Rafael, vc tem razão. o Padre Paulo Ricardo disse isso, que toda heresia tem um núcleo de verdade,mas eu reforço que muito antes da Teologia da Libertação, a Igreja já tinha documentos expositivos que trabvalhavam com Doutrina Social da Igreja.De certa forma, a Sandra e comparticipes ideológicos, não aceitam o debate como “o diabo foge da cruz”.

  21. Ricardo, não dava para responder simplesmente de onde conseguiu o endereço de e-mail de D. Anuar?
    Repito, aplico aqui a presunção de inocência e o direito à dúvida. Comunique aqui quando chegar a resposta no blog. Faço outras observações depois.

  22. Ótimo. Então peça para ele responder ao meu também, por favor, pois acho que ele não gosta muito de mim ou simplesmente me desconsiderou. Grato.

  23. Ótimo. Então peça para ele responder ao meu também, por favor, pois acho que ele não gosta muito de mim ou simplesmente me desconsiderou. Grato.

    “que ele não gosta muito de mim”

    É cada uma… o que eu tenho a ver com isso? Postei tudo o que fiz e o que o arcebispo respondeu, citando, inclusive, o email dele e o seu blog – sem falar no blog do Padre Luiz – para quem quiser se corresponder.

    Se o Arcebispo demonstra estar de saco cheio com voces, católicos metidos a puritanos e medievalistas, a culpa não é minha.

    Quer saber de uma cois? Vá reclamar do arcebispo ao papa e depois nos diga qual foi a resposta que obteve.

  24. Infelizmente para nossa Igeja Católica muitos são os padres que se ordenam sem nenhuma vocação para o Santo Serviço a Deus, ou seja que tenham a verdadeira vocação de serem verdadeiros pastores, de serem para nós, as ovelhas, o Bom Pastor, imitando assim Jesus Cristo.
    São esses sacerdotes que estão dilacerando a Igreja de Cristo.
    Estão banalizando o Sagrado, não sabem nem entendem o que é verdadeiramente o Santo Sacrficio da Missa, ou seja, o que irá se realizar durante a Santa Missa, a transubstanciação, a Eucaristia. Que pena!
    São padres profissionais, não vocacionais. Querem emprego, não o Serviço a Deus. Não conhecem nem ouviram falar sobre Maria, com certeza.
    Não entendem o significado daquilo que respondeu Maria ao anjo: ~Eis aqui a SERVA do Senhor.
    E como tem padres desse estilo, profissionais. Se fosse esse padre, andaria 1.000 kilômetros de joelho, sobre as pedras pelo que fez.
    Esse tipo de padre não acredita na Eucaristia, bom que se desse outro milagre como em Lanciano.

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