Notícias do fim do mundo

Eis o século XXI:

1. Espanha concede pensão vitalícia a uma criança, por nascimento “indevido” (!). O garoto, que nasceu com síndrome de Down, “teria sido abortado se os pais tivessem conhecido a sua deficiência a tempo de interromper legalmente a respectiva gravidez”.

2. Casal deixa internautas decidirem (!) se mulher deve abortar. “Alisha e Pete, também de 30 anos, lançaram a pesquisa em um site porque dizem não se sentir seguros se devem ou não ser pais”.

Eu, sinceramente, nem sei o que comentar. Quando a vida humana é banalizada a este ponto – e tudo isso feito às claras, publicado em jornais como se estivéssemos falando das coisas mais naturais do mundo -, o futuro que nos espera é sombrio. Alguém comentou que o primeiro casal deveria perder a guarda da criança. Digo que o mesmo vale para o segundo. Que espécie de cidadãos estas “famílias” podem legar ao mundo?

Às vezes, eu penso se Sodoma não foi destruída por muito menos. E, contemplando desolado as abominações das quais o nosso mundo é capaz, penso em que castigo terrível não nos aguarda. Deus tenha misericórdia de nós. Que a Virgem Santíssima possa sustentar a Sua ira.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

59 comentários em “Notícias do fim do mundo”

  1. Bernard-Henri Lévy é um pensador ateu considerado como referência intelectual da chamada nova esquerda. Em um artigo publicado no jornal italiano Corriere della Sera ele afirma que é necessário defender os cristãos perseguidos em todo mundo, começando por Asia Bibi, a mulher condenada a morrer no Paquistão acusada de blasfêmia.

    No artigo publicado esta quarta-feira titulada “Defender a todos os perseguidos começando pelos cristãos do Oriente, o intelectual francês assinala que “recentemente eu declarei, à margem de uma conversação com um jornalista da agência espanhola EFE, que hoje os cristãos constituem, em escala planetária, a comunidade mais constante, violenta e impunemente perseguida”.

    Esta frase, escreve, “surpreendeu, e provocou certa agitação aqui e lá”. Para provar sua afirmação enumera diversos casos como o recente massacre contra os siro-católicos no Iraque onde morreram 58 pessoas, a proibição do culto cristão no Irã, a perseguição anti-cristã na Franja de Gaza, no Sudão, contra os evangélicos no país africano de Eritréia, o assassinato recente de um sacerdote no Congo e a perseguição violenta contra os cristãos na Índia.

    Lévy se referiu também à perseguição contra os cristãos no Egito e na Argélia, países majoritariamente muçulmanos, e como ainda existem regimes comunistas no mundo que não permitem a plena liberdade de culto como Cuba, a Coréia do Norte e a China.

    Depois de rechaçar o anti-semitismo e recordar que os judeus também foram perseguidos, mas que isto sim é condenado, o pensador recorda que o Papa Bento XVI elevou a voz para defender aos cristãos do Oriente que têm feito tanto pela riqueza espiritual da humanidade.

    Ante os cristãos perseguidos, explica Lévy, cabe uma de duas atitudes: “ou a pessoa se adere à doutrina criminal e louca que faz competição entre as vítimas (para cada um os seus próprios mortos, a cada um a própria memória e, entre uns e outros, a guerra de mortos e memórias) e nos preocupamos só pelas ‘próprias’ vítimas. Ou se repudia isto (sabemos que em todo coração há suficiente espaço para compaixão, luto e solidariedade não menos fraternos)”.

    E com essa mesma energia com a que se rechaça esta doutrina criminal, continua o intelectual ateu, “(quase digo com a mesma fé), denuncia-se o ódio planetário, a onda homicida da que são vítimas os cristãos, cuja velha condição de representantes da religião dominante, ou em todo caso, mais poderosa, impede de tomar verdadeira consciência”.

    Finalmente Lévy questiona: “existe acaso permissão para matar quando se trata dos fiéis do ‘Papa alemão’? Uma permissão para oprimir, humilhar, martirizar, em nome de outra guerra das civilizações não menos odiosa que a primeira?”

    “Pois não –conclui–. Hoje é necessário defender os cristãos”.

    Fonte: ACI

  2. Após polêmica na internet e entre seus alunos, a Universidade Presbiteriana Mackenzie retirou do ar, anteontem, um manifesto contra o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que pretende criminalizar a homofobia. O texto religioso, assinado pelo reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, estava no site para “servir de orientação à comunidade acadêmica”.

    O artigo dizia que a Igreja Presbiteriana é contra a lei “por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia”. Segundo o texto, “tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais”.

    Doutor em Hermenêutica e Estudos biblicos pelo Seminário Teológico de Westminster, na Filadélfia, EUA, o reverendo Lopes é pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro e exerce o cargo de chanceler do Mackenzie, com a função de zelar pelo cumprimento dos objetivos do Instituto Presbiteriano (entidade mantenedora) na universidade.

    O Mackenzie não informou por quanto tempo o texto contra a lei anti-homofobia ficou no ar.

    Em nota divulgada ontem, a universidade afirma apenas que o pronunciamento contra o PLC é da igreja e data de 2007. “O Mackenzie se posiciona contra qualquer tipo de violência e discriminação feitas ao humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição”, diz a nota.

    Para a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a publicação do texto é “lamentável”. “No Brasil, só conseguimos resolver a questão da discriminação racial quando se aprovou uma lei criminalizando o racismo. O que queremos com a lei é a possibilidade de punir quem cometer violência contra um GLBT (gay, lésbica, bissexual e travesti). E violência também pode ser verbal”, afirmou Márcio Marins, secretário da ABGLT.

    O texto também desagradou ao Diretório Central dos Estudantes (DCE) do Mackenzie. Segundo o secretário-geral, Gustavo Di Lorenzo, de 20 anos, o DCE considera “um erro” do chanceler “colocar sua opinião como sendo a da universidade”. “O manifesto é contrário ao que pensam os alunos e professores do Mackenzie. O ambiente universitário tem de ser aberto à diversidade”, afirmou.

    Fonte: Gospel notícias

  3. O sacrifício da “liberdade religiosa” no altar da “lei anti-homofobia”.

    novembro 20th, 2010

    Dr. Belcorígenes de Souza Sampaio Júnior

    Não tenho nenhuma militância política, nem pretendo doutrinar ninguém. Aliás, compreendo com muita clareza a advertência bíblica de que “cada um dará conta de si mesmo a Deus”. Contudo, como cristão e jurista não posso me calar diante desta ameaça que paira sobre todos aqueles que, como eu, possuem a doutrina cristã como regra de fé e vida.

    Não obstante ao hercúleo esforço semântico que alguns fazem para dissimular a mascarada intenção de nivelar as verdades eternas da fé religiosa ao plano da mera opinião pessoal, pode-se claramente notar nos textos que tentam veicular a doutrina cristã com o ódio homossexual, a eiva da influência ideológica do academicismo ateísta e amorfo entronizado no nosso país. O principal sintoma disto é a louvação da ambigüidade e o sacrifico da coerência lógica, tudo em nome de uma pretensa “aceitação” do diferente, e sob o epíteto da promoção da “igualdade”. Esquecem-se de que a igualdade, como bem a definiu Aristóteles, é a mera correlação ou equivalência de quantidades.

    Em outras palavras, ao aferir iguais direitos aos cidadãos em uma determinada sociedade é que se esta promovendo a igualdade, e não ao subtraí-los. Assim, a lei “anti-homofobia” (não é surpresa que o conceito da expressão seja vago), é o supremo dos paradoxos da mediocridade reinante na pretensa “massa pensante” deste país, pois promove exatamente o contrário do que afirma combater.

    Se aprovada teremos a seguinte situação: Um homossexual poderá afirmar a sua identidade-ideológica de militante da causa gay, já um opositor desta ideologia não o poderá fazer sob pena de prisão. Tal deformação jurídica já nasce sob a égide da inconstitucionalidade, pois sacrifica a liberdade ideológica, religiosa e de manifestação do pensamento, garantidas na nossa constituição de 88. Antes disto, é uma agressão ao bom-senso e à lógica.Aqueles “cristãos” que permanecem “comprometidos” com algumas ideologias político-partidárias que sustentam tal aberratio fingem desimportância do tema, mancomunados que estão com a nova cartilha política internacional, centrada no relativismo moral e na negação dos valores judaico-cristãos, informadores do cabedal axiológico ocidental.

    Daí que as ambigüidades de caráter são passivamente toleradas, podendo personalidades anticristãs como Marta Suplicy, por exemplo, assumir a defesa do aborto, da eutanásia, do casamento homossexual, e ato contínuo proferir mimos a líderes e entidades ditas “cristãs”. Aliás, alguns líderes religiosos há muito estão sendo preparados para assumir seu papel de importância nesta Nova Ordem. São “pastores caídos”, grande parte deles enlameados pelos pecados e praticas que esta classe política tenta “normatizar” e “normalizar” entre nós: desagregação da família, corrupção, dossiês, etc. Alguns tão grandiloqüentes se fazem notar que parecem irremediavelmente atingidos pela “síndrome de lúcifer”.

    Enquanto a massa ignara marcha entorpecida pelos “chavões” e “palavras de ordem” desta nova era sem Deus e sem os Seus valores, um exército de pequenos frankensteins intelectuais se prepara para deificar o novo homo-saber. Ele é formado por uma multidão de universitários forjados nas entranhas de um aparelho ideológico contaminado pelo entropismo filosófico reinante em muitas universidades brasileiras. A estes falta-lhes por completo a capacidade de perceber algo além do imaginário simbólico da sua cartilha ideológica. Só lhes é permitido enxergar à frente, em uma verdadeira miragem maotsetunguiana, com direito inclusive à total ausência da dialética do bom senso.

    Jesus ama o pecador, porém odeia o pecado. Assim toda e qualquer manifestação de violência contra quem quer que seja deve ser combatida, inclusive a violência daqueles que tentam calar e punir os cristãos que “ousarem” exercer o seu direito constitucional de afirmar a sua ideologia, a sua crença, os seus valores e a sua identidade cristã.

    Por fim, e a título de clarificação, a “fórmula” de Jesus a respeito do uso dos frutos como critério identificador entre “joio e trigo”, é realmente bem “simples”, não cabendo aqui quaisquer relativizações retóricas. No caso em tela podemos exemplificar assim: nenhum pastor ― líder religioso, sacerdote, etc. ― que defenda a relativização da vida e apóie o aborto e a eutanásia, por exemplo, pode ser considerado trigo. VOCE CONSEGUE IMAGINAR JESUS CRISTO DANDO APOIO A ESTAS CAUSAS?

    Belcorígenes de Souza Sampaio Júnior
    Advogado
    Professor Universitário
    Mestre e doutorando em Direito

  4. Caro Roberto Quintas, o dogma da infabilidade papal declarado no Concílio vaticano I vale sobre as seguintes condições:
    *Quando o papa ensina sobre Fé e Moral;
    *Quando ensina para toda a Igreja;
    *Usando o poder concedido por Nosso Senhor Jesus Cristo a São Pedro e a seus sucessores;
    *Definindo que uma tese é certa e que o contrário delas é condenado (declarado anátema).

    E sobre o uso de preservativos recomendo a leitura do trecho inteiro:
    http://saudedalma.blogspot.com/2010/11/papa-bento-xvi-e-evidente-que-igreja.html
    É óbvio que a Igreja não apoia nem a prostituição nem o uso de preservativos.

    Ficam minhas orações pela sua conversão.

  5. então o sr Alvaro está contradizendo o Papa? cuidado, Alvaro, vc pode ir pro inferno.

  6. Geraldo Dalla Nora disse:

    Qual a posição da igreja no caso de um padre engravidar uma mulher, ela deve abortar? deve ter a criança e o padre sustentar, ou ela deve achar um trouxa para criar a criança?

    Prezado Geraldo Dalla Nora, primeiramente gostaria que o senhor entende-se que minhas respostas aos seus questionamentos são respostas de um leigo que gosta de dialogar e não o parecer oficial de um bispo por exemplo.

    Qual a posição da igreja no caso de um padre engravidar uma mulher, ela deve abortar?

    A MULHER NUNCA DEVER ABORTAR POR MOTIVO ALGUM! NENHUM MOTIVO JUSTIFICA O ASSASSINATO DE UM SER INDEFESO E INOCENTE (ABORTO) – QUE É A CRIANÇA NO VENTRE DE SUA MÃE!

    deve ter a criança e o padre sustentar, ou ela deve achar um trouxa para criar a criança?

    A MULHER QUE ENGRAVIDA DEVE TER A CRIANÇA, NUNCA DEVE ABORTAR, REPITO! O ABORTO É O ASSASSINATO DE UMA CRIANÇA INDEFESA E INOCENTE!

    O PADRE QUE ENGRAVIDOU ESSA MULHER DEVE ASSUMIR SUA RESPONSABILIDADE E SUSTENTAR A CRIANÇA E TAMBÉM A MULHER SE NECESSÁRIO.

    SE TAL MULHER NÃO QUISER CASAR-SE COM TAL PADRE, ELA PODE CASAR COM OUTRO HOMEM, QUE QUEIRA CUIDAR DE TAL CRIANÇA, O QUE NÃO O TORNA UM TROUXA, POIS ELE ESTARIA FAZENDO DE BOA VONTADE.

  7. Ficam minhas orações pela sua conversão.

    Quintas:

    Cuidado. Voce está sob risco de perder minha consideração.

    Vai ser convertido? Vade retro!

  8. E o pessoal de sempre, e alguns novatinhos da política do ódio, vem aqui proferir mentiras, más-interpretações e xingar católicos ortodoxos em um site de… um católico ortodoxo.

    Lamentável, mas nem um pouco surpreendente.

  9. Recebi esta mensagem de um padre amigo. Como não sei espanhol, peço por favor, que alguém comente esta notícia ou a traduza. Desde já obrigado!

    Señores periodistas: el Papa NO ha justificado el uso del preservativo
    Para que el Papa pudiera aprobar el uso del preservativo, tendría primero que anular mediante un decreto magisterial (y no en una entrevista coloquial) la Humanae Vitae, la Casti Connubi, la Evangelium Vitae, el Catecismo de la Iglesia Católica y todo el
    Autor: Lucrecia Rego de Planas | Fuente: Catholic.net
    Gran trifulca desataron en los medios los periodistas (siempre ávidos de escándalo), debido a un muy desafortunado artículo publicado en L´Osservatore Romano, que violando el periodo de embargo establecido por los editores, presentó algunos párrafos descontextualizados del nuevo “libro-entrevista” de Benedicto XVI titulado “La luz del mundo” realizado por el periodista alemán Peter Seewald y que saldrá a la luz el próximo 23 de noviembre.
    Lo que desató el escándalo fue una parte sacada de contexto de la respuesta que dio el Santo Padre a Seewald, ante la pregunta acerca del uso del preservativo en la lucha contra el SIDA.
    El párrafo publicado por L´Osservatore Romano dice así:
    Puede haber casos justificados singulares, por ejemplo, cuando una prostituta utiliza un preservativo, y éste puede ser el primer paso hacia una moralización, un primer acto de responsabilidad para desarrollar de nuevo la conciencia sobre el hecho de que no todo está permitido y de que no se puede hacer todo lo que se quiere. Sin embargo, este no es el verdadero modo para vencer la infección del VIH. Es verdaderamente necesaria una humanización de la sexualidad
    De estas palabras del Papa, los medios alrededor del mundo no tardaron en redactar grandes titulares que decían, con unas u otras palabras, que el Papa había aprobado el uso del condón.
    Lo primero que hay que revisar es la traducción al español de lo que realmente respondió el Papa en alemán a la pregunta de Seewald.
    En el texto original, en alemán, el Papa habla de “männliche Prostituierte” que significa “prostituto” (no prostituta) y vale puntualizar que el Santo Padre está hablando del preservativo como herramienta contra el SIDA y no del preservativo como herramienta de anticoncepción.
    Misteriosamente el término “männliche Prostituierte” conserva el género masculino en la traducción en inglés, en donde se habla de “male prostitute”, pero se cambia de manera arbitraria al femenino en las traducciones al español, italiano y francés. Ignoro si el error es de L´Osservatore o de las editoriales que publicarán el libro, pero creo que tendrán que arreglarlo.
    Lo que dice el Papa, si tomamos sus palabras originales en alemán, es simple y sencillamente que si un prostituto homosexual utiliza un condón (con el objetivo único de no contagiar ni contagiarse de SIDA), esto puede ser señal de un inicio de moralización, de que el hombre se está dando cuenta (en su interior) de que no puede hacer con su sexualidad lo que le venga en gana.
    L´Osservatore Romano no publica la siguiente pregunta-respuesta, en la cual el Papa aclara que la Iglesia jamás podrá aprobar el uso del condón como algo moral.
    Seewald: ¿Quiere decir, entonces, que la Iglesia Católica en realidad no se opone en principio a la utilización de los condones?
    Benedicto XVI: Ella [la Iglesia], por supuesto, no lo considera como una solución real o moral, pero, en este u otro caso, puede haber, sin embargo, la intención de reducir el riesgo de infección, como un primer paso hacia una forma distinta y más humana de vivir la sexualidad.
    No quiero pensar que haya sido una omisión voluntaria de L´Osservatore Romano.
    Pero, bueno, es tan ridículo lo que han publicado los medios, por el simple hecho de que no toman en cuenta que para que el Papa pudiera aprobar el uso del preservativo, tendría primero que anular mediante un decreto magisterial: encíclica, carta, bula, etc (y no en una entrevista coloquial) la Humanae Vitae, la Casti Connubii, la Evangelium Vitae, el Catecismo de la Iglesia Católica y todo el magisterio anterior que habla sobre moral conyugal.
    En fin, señores periodistas, pues nada, que el Papa no ha justificado el uso del condón, ni para las prostitutas ni para nadie.

    Lucrecia Rego de Planas

    lplanas@catholic.net

  10. Pois é, Alex e Alvaro. Mal a imprensa noticiou o deslize do sr Ratzinger que logo veio a assessoria de Imprensa do Vaticano tentar apagar o fogo.
    Não é a primeira vez que um alto signatário da Igreja sai falando o que dá na telha para depois ter que ser “explicado” ou “contradito” pela própria Santa Sé.
    Depois eu que sou chato quando afirmo que a Igreja não sabe o que diz.

  11. ergo sum, Alvaro, o sr Ratzinger não é infalivel. grato por concordar comigo.
    e não venha com os casos onde o sr Ratzinger é considerado infalível.
    a declaração citada nas noticias era opinião pessoal? ou era um ensino sobre Fé e Moral?
    ou é um ensino para toda a Igreja? o erro está presente em todas as circunstâncias.
    agora só faltam os Católicos admitirem o óbvio e se libertarem dessa ditadura da mitra.
    democracia e eleições diretas na Igreja, já! };)

  12. Haja paciência. Haja ignorância.

    ergo sum, Alvaro, o sr Ratzinger não é infalivel

    E ninguém nunca disse que era.

    Aliás, um sujeito que começa uma oração coordenada conclusiva escrevendo “ergo sum” (!!!!) não deveria merecer nem uma resposta. Ó, miséria! :(

    grato por concordar comigo

    Obviamente ninguém concordou contigo, porque a tua tese é a de que o Papa não é infalível nunca, enquanto a Doutrina Católica diz que o Papa é sim infalível sempre que se pronuncia ex cathedra.

    e não venha com os casos onde o sr Ratzinger é considerado infalível.

    Mas como não, sr. Quintas? O senhor pode mentir e dizer que nós concordamos com o senhor, e nós não podemos, por nossa vez, mostrarmos que isso é mentira? Que piada.

    a declaração citada nas noticias era opinião pessoal? ou era um ensino sobre Fé e Moral?
    ou é um ensino para toda a Igreja? o erro está presente em todas as circunstâncias.

    É óbvio que uma conversa informal que, depois, deu origem a um livro não pode ser considerada “um ensino sobre Fé e Moral”. Ninguém sequer cogitou esta possibilidade. Ainda que o livro fosse do Papa, não seria um ato de Magistério; ora, o livro é de um jornalista alemão que reproduz palavras do Papa!

    agora só faltam os Católicos admitirem o óbvio e se libertarem dessa ditadura da mitra.

    A única coisa que falta aqui, Quintas, é tu admitires a tua burrice e te esforçares para se libertar da ditadura da ignorância…

  13. Roberto, creio que não entendeu as condições sob as quais o dogma da infabilidade papal é válido. Recomendo que procure entender melhor este tema e responda por si mesmo se a declaração de que “o uso da camisinha por um prostituto pode ser um primeiro passo à uma sexualidade mais humanizada” é um ensinamento infalível do Papa (declarando anátema quem ensinar o contrário). Acaso vai me dizer que o Papa agora também acha a prostituição moralmente correta? Aquilo foi uma opinião do Papa. E não me lembro de nenhum momento em que Bento XVI “usou” o dogma da infabilidade papal. O Jorge e alguns leitores estudiosos podem me corrigir se estiver enganado.

  14. Como eu já disse em outro blog.

    Essa declaração do Papa foi dada para o contexto das prostitutas.
    A Igreja não aprova a prostituição, mas essa é uma realidade. Então o Papa declarou que no âmbito da prostituição justifica-se usar camisinhas para evitar a disseminação da AIDS entre as protitutas. Na verdade um olhar caridoso para as milhares de mulheres que estão nessa forma de vida já degrada em si, e que não precisaria de ainda contrair AIDS para piorá-la.

    Ora bolas, seria ridículo imaginar o cliente chegar no prostíbulo e dizer: “caríssima meretriz, desculpe-me mas não posso usar camisinha… minha religião não permite.” Ou do lado da prostituta ela avisar ao cliente: “Querido, a meia hora são cem euros, mas com camisinha nem pensar pois minha religião não permite.”
    Daqui a pouco a imprensa vai dizer que a Igreja liberou a prostituição.

  15. Alex, não sou fluente em espanhol mas compreendo razoavelmente bem. Somado a uma ajudazinha do Google, tomei a liberdade de traduzir esse texto que você apresentou. Peço perdão desde já por qualquer equívoco que possa ter ocorrido, mas creio que o sentido do texto está intacto. E não requeiro direitos autorais nem citação da fonte, portanto pode utilizá-la à vontade, rsrs.

    Senhores jornalistas: o Papa não justificou o uso do preservativo.
    Para que o Papa pudesse aprovar o uso do preservativo, teria primeiro que anular mediante um decreto magisterial (e não em uma entrevista coloquial) a Humanae Vitae, a Casti Connubi, a Evangelium Vitae, o Catecismo da Igreja Católica e todo o magistério anterior que diz respeito à moral conjugal.
    Autor: Lucrecia Rego de Planas | Fonte: Catholic.net

    Grande confusão provocaram os jornalistas nos meios de comunicação (sempre ávidos de escândalo), devido a um artigo muito infeliz publicado no L’Osservatore Romano, que violando o período de sigilo estabelecido pelos editores, apresentaram alguns parágrafos descontextualizados do novo “libro-entrevista” de Bento XVI intitulado “A Luz do Mundo” do jornalista alemão Peter Seewald e que será apresentado no próximo 23 de novembro.

    O que desencadeou o escândalo foi uma parte retirada do contexto da resposta que deu o Santo Padre a Seewald, quando perguntado sobre o uso do preservativo na luta contra a AIDS.

    O parágrafo publicado por L’Osservatore Romano diz:

    Pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo quando uma prostituta utiliza um preservativo, e este pode ser o primeiro passo para a moralização, um primeiro ato de responsabilidade para voltar a desenvolver a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. Este não é, contudo, o verdadeiro caminho para vencer a infecção do HIV. É verdadeiramente necessária uma humanização da sexualidade.

    [Puede haber casos justificados singulares, por ejemplo, cuando una prostituta utiliza un preservativo, y éste puede ser el primer paso hacia una moralización, un primer acto de responsabilidad para desarrollar de nuevo la conciencia sobre el hecho de que no todo está permitido y de que no se puede hacer todo lo que se quiere. Sin embargo, este no es el verdadero modo para vencer la infección del VIH. Es verdaderamente necesaria una humanización de la sexualidad.]

    Destas palavras do Papa, a mídia em todo o mundo não tardou em redigir grandes manchetes que diziam, com umas ou outras palavras, que o Papa havia aprovado o uso da camisinha.

    A primeira coisa que há de revisar é a tradução ao espanhol do que realmente respondeu o Papa em alemão à pergunta de Seewald.

    No texto original, em alemão, o Papa fala de “männliche Prostituierte” que significa “prostituto” (não prostituta)[na tradução em espanhol que o artigo apresenta acima está traduzido como “prostituta”; Nota do Tradutor] e vale assinalar que o Santo Padre está falando do preservativo como ferramenta contra a AIDS e não do preservativo como ferramenta de contracepção.

    Misteriosamente o termo “männliche Prostituierte” conservou o gênero masculino na tradução em inglês, onde se fala de “male prostitute”, mas se mudou de maneira arbitrária ao feminino nas traduções ao espanhol, italiano e francês. Não sei se o erro foi do L’Osservatore ou das editoras que publicarão o livro, mas creio que será corrigido [ou: “creio que terá de ser corrigido”; Nota do Tradutor].

    O que disse o Papa, se tomarmos suas palavras originais em alemão, é pura e simplesmente que se um prostituto homossexual utiliza uma camisinha (com o único objetivo de não contargiar nem contagiar-se de AIDS), este pode ser o sinal de um início de uma moralização, de que o homem está se dando conta (em seu interior) de que não pode fazer com sua sexualidade o que quiser [ou: “o que lhe dá na telha”; Nota do Tradutor].

    L’Osservatore Romano não publica a seguinte pergunta resposta, na qual o Papa explica que a Igreja jamais poderá aprovar o uso da camisinha como algo moral.

    Seewald: Quer dizer, então, que a Igreja Católica na realidade não se opõe em princípio à utilização dos preservativos?

    Bento XVI: Ela [a Igreja], evidentemente, não o considera como uma solução real ou moral. No entanto, em um ou outro caso pode haver a intenção de reduzir o risco de infecção, como um primeiro passo para uma sexualidade vivida de um outro modo, mais humano.

    [Seewald: ¿Quiere decir, entonces, que la Iglesia Católica en realidad no se opone en principio a la utilización de los condones?

    Benedicto XVI: Ella [la Iglesia], por supuesto, no lo considera como una solución real o moral, pero, en este u otro caso, puede haber, sin embargo, la intención de reducir el riesgo de infección, como un primer paso hacia una forma distinta y más humana de vivir la sexualidad.]

    Não acho que tenha sido uma omissão voluntário do L’Osservatore Romano.

    Mas, bem, é tão ridículo o que tem sido publicado pela mídia, pelo simples fato de que não tomam conta que para que o Papa pudesse aprovar o uso do preservativo, teria primeiro que anular mediante um decreto magisterial: encíclica, carta, bula, motu proprio, etc. (e não em uma entrevista coloquial) a Humanae Vitae, a Casti Connubi, a Evangelium Vitae, o Catecismo da Igreja Católica e todo o magistério anterior que diz respeito à moral sexual e conjugal, incluindo as Sagradas Escrituras.

    Em suma, senhores jornalistas, não há nada. O Papa não justificou o uso da camisinha, nem para as prostitutas nem para qualquer outra pessoa.

  16. Jorge e demais, como ter certeza que aquilo que o Papa disse e foi publicado é opinião? quando ele fez o discuros na África, foi opinião pessoal ou um discurso ex-catedra? e quando ele fez um discurso contra o aborto, foi opinião pessoal ou um discurso ex-catedra?
    há algo de muito errado se toda vez que um alto signatário da Igreja tem que ser explicado ou contradito pelo Vaticano.
    Jorge:
    “E ninguém nunca disse que era”.

    alô? o sr leu o texto do Alvaro? Em alguns casos o Papa é infalível. Pena que nem os sres, tão bem educados e dominados pela ditadura da mitra não conseguem sequer se entender entre si. mas grato por concordarem comigo.

  17. Quintas, respondendo à sua pergunta, em todos os exemplos citados por você (entrevistas), o Papa externou opiniões próprias (opiniões essas, nos casos citados por você, que estão de acordo com o magistério da Igreja). O Papa não se pronuncia “ex- catedra” em entrevistas.
    Será que dá para entender?
    Abraços, Jones.

  18. Olá, Carla!

    Um pouquinho de novela não faz mal! Até ajuda-nos a estarmos um pouco por dentro do que ocorre no mundo!

    Acho que posso dizer que sou um pouquinho, só um pouquinho, viu?, noveleiro! rsrsrs

    Abraços, Alex.

  19. Oi Jorge!

    O Roberto Quintas trouxe bastante humor para esse tópico. Se é católico só pode estar de brincadeira. Ele escreveu tantas vezes “ditadura da mitra” que me fez indagar qual ditadura ele escolheu para si próprio… Deixa ver… subjetivismo, hedonismo, permissivismo… quem dá mais? Desculpe Roberto se me enganei, mas ficou parecendo uma perseguição sua.
    Por outro lado, isso é um puxão de orelha em muitos católicos, pois se agem por amor e se não são capazes de demonstrar que o que fazem não é uma escravidão, devem refletir o que é que estão fazendo oras!

    Abraço

  20. A igreja católica tem de se convencer uma vez por todas que ela não pode legislar para todos os brasileiros, que uma boa parte não são católicos e muitos nem religiosos são, seus bispos e padres preguem e exijam dos seus fiéis a observancia de seus preceitos, sua doutrina, seus mandamentos etc… tudo bem! concordo, agora querer impor a todos seu modo de pensar e de ser é muita arogancia, o melhor que alguma religião pode fazer é dar exemplo de vida, ser solidario, ser caridoso, ser humilde, a propia igreja católica teve e ainda tem no seu meio grandes figuras que orgulham a raça humana, como S. Francisco de Assis, Papa João XXIII, aqui no nosso meio, D. Helder Camara, D. Evaristo Arns, D. Pedro Cassaldaliga, Leonardo Boff e muitos outros, mas, por outro lado hoje a impressão que se tem é de que boa parte da alta hierarquia e também do clero junto com grupos de fiéis querem voltar ao tempo do obscurantismo, quando a igreja se confundia com o poder temporal, aliada que estava com a nobreza, haja visto que muitos papas e bispos eram escolhidos entre familias nobres e daí os escandalos que a história nos tráz. Eu não sou religioso, isto não quer dizer que não acredite em DEUS, talvez não um DEUS como voces acreditam, mas num ser supremo que tudo criou, que tudo rege com infinita harmonia, que proporciona ao ser humano ter a liberdade de ter DEUS a seu lado, quando pratica o mal, e também creio que exista uma entidade do mal (podemos chamar de Diabo, satanás, demonio etc..) que é um espirito, uma energia da qual nossa mente não alcança sequer a imaginação. Na minha idade já vivi muito, e, encotrei no decorer desta longa caminhada pessoas boas e más, e uma coisa me chamou a atenção; as más quase sempre provinham de grupos ou pessoas fanáticas religiosas, de várias religiões, pessoas mesquinhas, arrogantes, avarentos,mentirosos, caluniadores, preconceituosos e até violentos como certos grupos de seita petencostal de nossa região, Assim como as pessoas também as nações que se dizem cristãs ou muçulmanas ou de outras denominaçoes são as mais cruéis senão vejamos: Bombas atomicas, unico país que se atreveu a usar foi cristão, milhares de inocentes mortos, segunda guerra; protagonizada por paizes cristãos, com principios culturais inspirados no cristianismo, assim como o Islam também fez e faz suas guerras santas , quando penso eu religiões deveriam se preocupar em pregar doutrinas de convivencia e de harmonia entre os povos fazem justamente o contrario, O que temos visto na ultima eleição é uma prova distosetores religiosos de varias denominações se unindo contra uma candidata, por causa de uma opinião pessoal dela, (Que por sinal o candidato oponente também tinha). Para finalizar, penso que religiões devam se preocupar com seus membros, legislar para seus fiéis e deixar o resto em paz,nimguém é obrigado a seguir determinada religião ou seita e seus ensinamentos , até por que ultimamente o que mais se vê os maus exemplos são dados por membros destas instituições.

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