Registre-se para perpétua memória: eu estive no show de Paul McCartney do Morumbi. Em um impulso de prodigalidade, mandei-me às pressas para São Paulo. Fui. Vi. Voltei. Escrevo já em Recife, com apenas ligeiras horas de sono durante o vôo, mas ainda com as músicas da noite nos ouvidos. Valeu cada centavo, cada hora de sono perdida, cada músculo do corpo dolorido.
Entrei no Morumbi (pista) quase às nove e meia, pouco antes do show começar. Ao meu redor, todas as arquibancadas lotadas. À minha frente, todo o campo do estádio tomado de gente. Arrisquei-me ir até quase o meio do campo; mais para frente, estava complicado de passar. Os telões e o (excelente) sistema de som encarregaram-se de garantir a qualidade do show. A enorme lua cheia, perfeitamente redonda, enfeitava a noite dando-lhe um clima festivo. E eu, no meio do Morumbi junto com mais algumas dezenas de milhares de pessoas, esperávamos o Paul entrar.
Ele não nos deixou esperar quase nada: a pontualidade inglesa venceu o tradicional atraso brasileiro. Sorridente, blazer azul, sotaque britânico: durante as quase três horas do show, Paul McCartney teve o Morumbi inteiro nas mãos.
Porque um Beatle é um Beatle é um Beatle: é impressionante. Bastava a introdução de uma música conhecida para fazer o estádio reverberar. Qualquer sorriso, aceno ou piscadela do Paul arrancava aplausos da enorme platéia. Bastava-lhe um gesto para um lado do estádio e, de repente, toda a arquibancada daquele lado levantava-se em braços erguidos. Bastava-lhe cantar um “yeah, yeah” no microfone que, no instante seguinte, todo o Morumbi cantava com ele.
Cantar “Let it Be” com o isqueiro aceso no alto; admirar os fogos de artifício sincronizados com a música; repetir incontáveis vezes o “na-na-na-nanana-ná” de “Hey Jude”; dançar e pular quando, após ensaiar uma despedida, Paul voltou com uma grande bandeira do Brasil e tocou “Day Tripper”; cantar “All my Loving” a plenos pulmões! A noite foi espetacular. Difícil até de descrever, para quem não estava. A lua subia rápido no céu, mais rápido do que o costume. As horas passavam depressa, e queríamos que não passassem. O espetáculo foi primoroso.
O homem tem quase setenta anos e, mesmo assim, fez um show memorável. Não interrompeu o espetáculo em nenhum momento; apenas duas rápidas tradicionais saídas, para voltar em seguida levando ao delírio a multidão que gritava o seu nome. Corria pelo palco, arriscava dançar, passava do violão para o piano e, deste, para o bandolim e o violão novamente. Fez todo mundo cantar e dançar a noite inteira! E eu, lonely person no meio da multidão, concedia-me o inefável prazer de cantar alta e desafinadamente as músicas das quais gosto, com o meu péssimo inglês, dançando do meu jeito desengonçado. Viera de Recife, não podia perder esta chance. Thank you, Paul!
Sr. Leopoldo, simplesmente porque ele não foi com a intenção primeira de converter ninguém não quer dizer que isso é errado. Pelo que captei do comentário do sr. James ele se referia aos puritanos que não se aproximam do pecado (há uma certa presunção aí, não?), nem mesmo para convertê-los. São coisas diferentes. Aí misturas as coisas e dá a entender que só se pode aproximar dos “pecadores” (aspas, afinal, qual o dogma que define que ser rockeiro é pecado? – falo disso logo mais) para fins de convertê-los.
Deixe-me tentar esclarecer (ou: dar minha opinião) uma coisa: quem disse que rock é instrisecamente ato pecaminoso? Foi o Magistério da Igreja? Foi a Bíblia? Bem, se não está definido de maneira explícita aí, então depende da consciência de cada um. Simples assim. Se o rock leva alguns à idolatria, ao uso de drogas ou a alguma espécie de delírio individual ou coletivo (ou qualquer outra coisa), bem, essa é uma outra conversa. Depende precisamente daquela consciência de cada pessoa de que falo.
P.S.: Não se sinta ofendido pela minha ironia. Me limito aqui ao campo das ideias (no caso, das palavras), e não é meu objetivo de forma alguma adentrar ao campo pessoal.
Agora o Sr Jorge vai usar o argumento de que recebeu mensgens de fakes para fugir do assunto.
Eu não sou fake não.
Acompanho o blog e me decepcionei ao ver essa matéria esdrúxula.
Agora vem aquelas citações descontextualizadas do evangelho pra justificar disparates, dizendo que Jesus ia a festas ou que andava com pecadores; eu não recriminaria o Sr Jorge se ele como Jesus fosse a uma festa dessas para evangelizar …pois Jesus não andava com pecadores para participar de gracejos e de escárnios , nem para dançar ao som do Rock ou de quaisquer danças de caráter erotizante ou mesmo alucinante.Ele andava com eles para libertá-los do poder de satanás.
O Sr Jorge foi lá para anunciar a libetação trazida pelo Espírito de Deus ou foi para rejubilar-se com a turba carnalizada que segue intrépida os ídolos do movimento Rock?
E ainda há aqueles que acham que todo mal está no puritanismo (seja lá o que isso for ) …não não : o mal está muito mais no relativismo de quem deveria saber claramente a diferença entre Cristo e Belial entre luz e trevas.
Me apontem um santo que aprovava essas festinhas mundanas que eu amanhã mesmo estarei indo a uma boate a fim de me libertar de meu puritanismo , para pular ao som dos Betles e celebrar a liberdade.
Par esses falsos católicos basta usar a espada da palavra de Deus afim de mostrar-lhes a malícia do coração eo engano de sua consciência laxa:
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.”Salmo 1 , 1-2
A questão do Rock é bem polêmica.
A princípio, creio que não caminha para uma discussão interessante a nós, católicos, ficarmos chamando um lado de radtrad ou de neocon. É o tipo de argumentação que apenas põe uma etiqueta no “adversário” a fim de esculhambá-lo e nunca para chegar num resultado racional do debate.
Eu já escutei muito rock na minha adolescência, hoje em dia evito ouvir ao máximo. O que não significa que alguma ou outra música eu não ouça.
Mas, depois de tanto ouvir, estudar e conhecer rock, após conhecer a biografia dos integrantes das grandes bandas de rock. Fica difícil não ver no rock um anti-católico. Sinceramente, não conheço nenhuma banda que não tenha ao menos uma letra de música totalmente ANTI-CATOLICA. Tanto bandas nacionais como estrangeiras.
Sabemos que o rock é música, e música é arte. É, pois, evidente que o rock como qualquer outra arte tem função de influenciar culturalmente as pessoas e, ao mesmo tempo, é a própria expressão de uma determinada época. Neste sentido, o rock é a música que melhor define o período moderno que vivemos e, em especial, o maio de 1968. É quase por assim dizer: o modernismo na música. Os sons, as batidas… tudo isso influencia, não é apenas a letra de uma música que influencia. Desde Platão se diz do poder da música.
Eu passei tantos anos ouvindo rock sem parar… que quase caí em depressão…
Não sei, por exemplo, como um católico consegue ouvir com prazer uma música como “sympathy for the devil” dos Rolling Stones ou “imagine” do Lennon ou “igreja” dos Titãs. Sinceramente, é difícil ouvir isso na boa. Citei, obviamente, músicas com letras explicitamente anti-católicas mas, tem também a melodia (ou falta dela)…
Tem músicas de rock — e eu falo por experiência própria — que o som é para causar raiva. A pessoa que ouve sente raiva. É uma música raivosa. E não me parece que isso seja puritanismo. Ou ouvir Arise do Sepultura transmite tranquilidade?
É claro que não estou dizendo a ninguém para ouvir ou não determinada música. Apenas, acho o tema rock muito importante e deveria ser mais discutido.
Na verdade, gostaria de ouvir posições diversas da minha. Não considero uma questão fechada.
Apenas digo que por experiencia própria, não me parece que o rock seja lá boa coisa.
Agora, ficar um chamando o outro de radtrad ou neocon não vai ajudar no tema.
Eu sinceramente gostaria de ouvir mais argumentos sobre a influencia da musica nas pessoas. Sobre a sonoridade do rock e no que ela pode influenciar as pessoas. Se seria apenas coincidencia o fato de todas as grandes bandas de rock terem ao menos uma letra explicitamente anti-catolica…
O rock fala muito de religião, ao contrário do pagode, funk, rap e etc (todos estes falam bem menos de religiao). Por que o rock fala tanto de religiao e, curiosamente, sempre depreciando a religião católica?
Nem estou querendo dizer que o rock é péssimo e os outros estilos são ótimos. Também deve-se ter cuidado com o fato de que alguns artistas pop´s possam ser considerados rock. A Lady Gaga — estúpida– não tem música rock, na verdade é música pop, mas as atitudes dela são típicas de um rockeiro. Então, mesmo não tendo uma música com sonoridade rock, as atitudes públicas desta senhora são bem rock. E até mesmo a letra das músicas.
Abraços
ps: Não acho que o Jorge tenha destoado este post do resto do blog, colocando um tema que não tivesse a ver com catolicismo. Creio que seja realmente um tema importante a ser tratado. E que é importante, o número de comentários evidencia por si só.
Resumindo: se o Papa diz que o Concílio Vaticano II pode ser interpretado segundo a hermenêutica da continuidade, que a missa de Paulo VI é legítima e válida, e diz isso tudo na qualidade de Papa, então o Papa certamente está equivocado, para não dizer que está caindo em heresia, e que tudo isso é meramente pastoral.
Agora, se o Cardeal Ratzinger, enquanto cardeal e sem nenhuma autoridade pontifícia, afirma numa conferência ou entrevista que acha o rock ruim, aí é dogma, e quem duvida é idólatra e adorador do diabo.
Durmam com esse barulho.
—
Rafael, Rodolfo, obrigado pela gentileza.
Caro Juliano Cizotti,
Não tem barulho nenhum que atrapalhe o nosso sono.
Quem aqui nega que o Papa disse que o CV II pode e deve ser interpretado segundo a “hermenêutica da continuidade””? Agora, o problema é fazer essa intepretação. Você já conseguiu?
Quem aqui nega que a Missa de Paulo VI é legítima e válida?
Quanto ao rock, não precisa o Papa dizer nada. Veja um show de rock e conclua por si mesmo se aquilo agrada a Deus.
Acho bom não confundirem alhos com bugalhos. O rock não tem nada a ver com CVII (que neurose!).
O Rock é satântico mesmo, todo mundo sabe. Seja ele ensurdecedor, seja ele “iêiêê”.
Mas é bom a questão não se voltar para o Concílio, são comparações esdrúxulas e que não têm nada a ver com a discussão.
Vá a um show de axé e você se comportará como um prostituto ou uma prostituta. Vá a um show de rock e você se comportará como um demônio. Abstenha-se, mortifique-se. Não é fácil. Algumas coisas são fases da nossa vida (nunca foi obstinada com minhas antigas manias de dança de salão, parei, já não me importo mais, não sinto falta), outras ficam, viram raízes, é mais difícil de arrancar. Cada um com suas dores. Todos buscando a perfeição, ou ao menos, umas “melhoradelas”.
Os católicos não deveriam participar de festas que, claramente, fazem apologia do pecado porque viram objetos de escândalo. Os gostos à festa familiar deveriam retornar: pessoas de todas as idades juntas, os jovens à vista dos pais, seriam vigiados e, ao mesmo tempo, teriam liberdade para se divertir de forma sadia.
Mas não condeno. Não sou Deus. Ora, a cultura que vivemos é uma tristeza. Somos todos meio “arranhados”, não é fácil sobreviver a tanto relativismo.
Temos nossas falhas, reconheçamos e sigamos em frente.
Corrigindo: “But don’t think twice, it’s alright” (errando música do Bob é f…)
Só vou dar um exemplo:
O que vocês acham de um papa chamar um roqueiro (nesse caso, o maior de todos os tempos) para tocar na Jornada Mundial da Juventude? Pois é, isso aconteceu, além de que o Papa ainda falou sobre a letra da música do indivíduo no discurso posterior à apresentação:
http://rockandroll.blog.br/2009/08/bob-dylan-e-o-papa/
http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL9753-7085,00-BOB+DYLAN+GEROU+DESACORDO+ENTRE+JOAO+PAULO+II+E+O+ATUAL+PAPA.html
Pessoalmente eu não concordo muito com essa atitude do Papa João Paulo II (embora seja grande admirador da obra de Dylan e, como Jorge, viajei para ver seu show em 2008) , mas serve só a título de exemplo, haja vista que se o rock fosse, em si, tão satânico e causador do afastamento de Deus, como um papa chamaria alguém de tamanha importância na história do rock para um evento desses?
“Esses que reclamam da ida do Jorge a um show musical, talvez seriam os mesmos a criticarem o fato de Nosso Senhor consumir bebida alcóolica e participar de festa(um casamento que dura dias certamente é uma grand festa, talvez com grande possibilidade para o pecado), caso vivessem em Seu tempo. A eles fica a resposta do próprio Senhor:”
Talvez eu tenha entendido errado (já que somos burrinhos)estaria o senhor querendo mesmo que muito mas muito de londe comparar esta situação com a acima descrita?
Fala sério criança! Quer comparar o senhor Jorge com NSJC.?!!Com Deus?!!!!
A que ponto chegam para tentar defender o indefensável.
Caramba, nem diria que é burrice; para mim é má fé mesmo.
Srta. Ângela,
Sua lógica é péssima… Além do que você ainda me acusa de má fé (lembre destes pecados – juízo temerário e suposição de más intenções – na sua próxima confissão).
É óbvio que comparo a atitude de Jorge com a de Nosso Senhor, afinal devemos pautar nossas atitudes com a de nosso Deus, o que claramente não implica dizer que Jorge é Deus… uahuehuaheuhauehuhauheuhaeuheuhaeuh
Depois, as duas situações são, sim, comparáveis…
Por que você condena a ida dele ao show? Porque lá existem ocasiões de pecado, existem pessoas inimigas da fé católica, existem drogas entorpecentes, etc…
Ora, o que lhe garante que lá no casamento em que N. Senhor fez seu primeiro milagre não existiam situações assim? Como disse o mestre sala, após provar o vinho milagroso, era costume que nessas festas os convidados ficassem embriagados…
Ademais se você apenas frequentar lugares nos quais apenas se pratiquem coisas boas e somente encontrem-se pessoas decentes, talvez você não devesse nem visitar o Vaticano, caso sejam verdadeiros os relatos do Pe. Malachi Martin de que em muitas capelas foram realizados ritos satânicos e que em muitos dicastérios estiveram padres e até cardeais ligados à maçonaria, ao ocultismo, etc…
Obviamente que não devemos ir a ocasiões de pecado ou lugares unicamente utilizados para coisas intrinsecamente más (como puteiros, terreiros de macumba, lojas maçônicas, casa de Edir Macedo, etc.), mas não se pode dizer o mesmo de ocasiões que em si são neutras, dependendo das possíveis inclinações ao pecado de cada um para configurarem um atentado contra Deus e uma exposição ao perigo de pecar.
Esse tipo de argumentação que você expõe parece muito com um discurso de um conhecido meu que é membro da ‘ingreja’ Maranathá (ou algo que o valha)…
Por fim, como assim defender o indefensável? Qual o documento solene da Santa Madre Igreja que condena a ida a shows musicais? Qual a antiga Tradição Apostólica que assim nos ensina?
É triste a situação de muitos aqui, pois, ao trilharem o caminho do puritanismo (esse sim heresia condenada), esvaziam sua fé e correm o sério risco de viver uma espiritualidade e uma vida artificiais, se afastando dos princípios católicos e criando listinhas de pode ou não pode, como nas ‘ingrejas’ de fundo de quintal que levam a quintais bem mais profundos…
Sugiro esses dois textos do Prof. Carlos Ramalhete para que percebam um pouco a mentalidade que os acomete:
http://verdadeiromododever.wordpress.com/2010/08/19/tatuagens/
http://www.santotomas.com.br/?p=317
Aquele abraço,
Mateus Mota
PS: Cabe também expor que não ponho de lado a análise dos eventos de rock e da influência sobre os instintos humanos e etc… Mas desejo discutir a questão (se é que tenho capacidade para isto) com católicos, de preferência, e não com protestantes ou rad-trads puritanos (caso haja, alguma diferença entre ambos)…
Corrigindo: (caso haja alguma diferença entre ambos)…
Lapso…
Eduardo Monteiro, creio que o rock, a música em geral, com a arte e a cultura é um macro-tema pouco discutido nos meios católicos (laicato especialmente) e que tem muito a oferecer. Uma boa e sadia discussão é um excelente meio para crescer intelectualmente porque, diferente da leitura por exemplo, onde absorvemos uma opinião e digerimos uma parte pequena dela, numa discussão somos obrigados e analisar melhor a opinião alheia, o que contribui evidentemente para a formação da nossa própria, seja aceitando, seja procurando como rejeitar um ponto apresentado pelo interlocutor. Por essa mesma razão também sempre estou aberto a receber novas ideias, mesmo tendo quase certeza de que vou rejeitá-las. Nunca devemos nos ver como donos da verdade, com uma opinião fechada que jamais irá mudar. Pode até ser que não mude, às vezes não deve mudar, mas devemos estar sempre com a mente aberta.
A Igreja nos ensina a religião deve ter a supremacia, mas somos formados também por outras atividade temporais, inerentes à natureza humana. Nessas atividades, devemos sempre nos lembrar de Deus.
Isso não pode ser aplicado ao ouvir uma música de rock? Você pergunta como pode um católico ouvir Imagine em paz. Eu respondo que sempre que ouço esta música imagino o Céu. John Lennon pede para que imaginemos que não há um Paraíso, mas o que ele faz é retratar este mesmo Paraíso na terra. Esse é o erro fundamental (de fundamento, de base) do marxismo, da TL e de materialistas afins: a falta de Deus, de fé n’Ele, faz com busquem a realização do Céu na terra.
Pensando deste modo, canto em paz, não importando se foi um ideólogo socialista que a escreveu. Esta é a beleza da arte; cada um vê o quadro que quer ver, que pode ser o mesmo que o artista pintou ou um outro completamente diferente. “Imagine no religion…” No Paraíso haverá religião? É óbvio que não era isso que John queria dizer quando fez a letra, mas a obra de arte só se completa quando chega ao seu admirador, por assim dizer.
Isso não quer dizer que qualquer música (me detenho a este tema aqui) possa ser boa. Há aquelas irrecuperáveis. Exemplo: Igreja, dos Titãs. Por outro lado, condenar uma banda por posições políticas ou religiosas, e mais ainda um estilo musical, se torna muito complicado. Vamos proibir de se executar a Missa do protestante Mozart? Como se condenar o rock? Sob o nome rock, alguém já disse logo acima, existe muita coisa. Desde um quase blues, algo pop, até o punk e o metal (que tem sozinho uma dúzia de sub-ramificações). No meio disso tudo há boas músicas, como também as péssimas, o que acontece em todo estilo musical (há certas composições de música clássica que me machucam os ouvidos).
Você fala sobre a sonoridade. Oras, a mesma Imagine não tem absolutamente nada de rock. Como eu disse, dentro do rock há um leque enorme de sonoridades. Para falar de todas elas seria preciso um texto muito mais amplo que esse. Num contexto geral, para não deixar isso no escuro, eu diria que há solos de guitarra violentos e solos de guitarra belíssimos, realmente músicas, comparáveis a um Chopin ao piano, não sem um certo exagero é claro. Um exemplo rápido: neste solo (achei agora no youtube, só para ilustrar) eu simplesmente admiro a música. O que vale para os solos, vale para todo estilo musical, e para certas bandas, algumas muito inconsistente quanto à qualidade ou falta dela em suas músicas.
O rock (nem todo ele eu diria) falar de religião frequentemente para depreciar a Igreja Católica não quer dizer exatamente que ele seja mais anticatólico que, por exemplo, o funk. Qual a religiosidade ou o catolicismo de uma música que te faz descer até o chão? Se achas o funk extremo, veja o quanto de moral e bons costumes se encontra, sei lá, na MPB. Se formos ver a motivação dos músicos, é quase melhor ser surdo… Acontece que temos que saber selecionar as músicas, um pouco além da definição de estilos (isso fica para o gosto musical estritamente). Eu não vejo nenhum problema em pegar uma guitarra e cantar que vivo em um submarino amarelo. Como pegar um violino não quer dizer que sairá música de boa qualidade, bastanto ver alguns folks por aí de péssimo gosto.
Jorge, não sei se viu/conhece, saiu nesta segunda uma excelente reflexão sobre a Liturgia celebrada ‘ad Orientem’ no ARS – Associação Redemptionis Sacramentum. Vale a pena!
Mais claro impossível hehehe. Parece que um show não é tão instrinsecamente mau assim quanto um bordel.
Subscrevo este seu comentário comentário Mateus Mota.
Para que considera que rock’n roll e catolicismo uma combinação estranha, apresento uma que me assustou quando li: sublimação de fervor sexual e santidade. No mínimo estranho à comum percepção humana de santidade. Do blog Reinaldo Azevedo.
Caro Rafael,
agradeço o texto que você escreveu. Na verdade eu concordo contigo em muitos pontos. Por isso que eu digo que o tema rock eu vejo como algo em aberto ainda.
Mas veja, eu não estava dizendo que o funk ou rap é melhor que o rock. As letras de musicas do funk nacional, bem como suas batidas são extremamente diferentes do funk norte americano. Certamente eu não tenho o menor prazer em ouvir funk (principalmente o nacional) muito menos as mulheres frutas.
Entendo que a sonoridade do que se pode chamar de rock é um leque enorme. Mas, talvez, então não devemos se ater ao rock em si mas aquilo na música que possa ser ruim.
E eu gostaria de ver estudos sobre como a musica influencia as pessoas (ou o estado da alma).
Certa vez, ouvi que o trítono seria algo condenado pela Igreja. Eu gostaria de mais informações sobre isso. E o trítono é algo muito usado no heavy metal.
Se não me falhe a memoria, a valsa (nao tenho certeza se a musica ou apenas a danca) já foi condenada pela Igreja.
É nisso que eu gostaria de mais informações.
E como eu disse na mensagem anterior, eu mesmo, as vezes, ainda ouço um pouco de rock. Embora eu procure escolher bem (no sentido de não ouvir musicas com letras anti-catolicas ou alguma sonoridade raivosa).
Notei uma coisa que vc disse e não é minha visão. Vc menciona Mozart que era protestante. Se nao me engano Handel tambem era.
E voce coloca isso como fator para eu nao ouvi-los. Calma, eu nunca disse isso. Não estou preocupado se o autor da musica é isso ou aquilo. Mas, primeiramente o que a musica expressa. A musica como arte certamente quer expressar alguma idéia. Pode ser que a musica dele expresse ideias otimas, entao pq eu nao ouviria? E convem lembrar que a musica expressa muito ideias de sua propria epoca, tempo. Mas, quando um rockeiro diz ele mesmo que escreveu uma musica com influencia satanica, como fica?
Só completando, eu queria ver isso, estudos sobre a musica, sobre os tipos de sonoridades.
Quando surgiu o rock na decada de 50, foi um escandalo. E nao podemos negar que o rock era associado a rebeldia, quebra de costumes, liberação sexual… etc. Sera que isso nao conta?
Talvez esse mesmo rock da decada de 50, hoje nao esteja ligado mais a rebeldia pois ja foi incorporado a sociedade atual como algo normal. Mas, sera que os rocks que vieram depois tambem todos eles ja foram incorporados? Sera que um heavy metal que tem um tematica bem satanica nas letras pode ser ouvido? Number of the beats do Iron Maiden — que tbem fez letras defendendo os cataros — poderia ser ouvido? Enter sandman ou Unforgiven do Metallica pode ser ouvido? São letras extremamente anti-catolicas. Agora nessas bandas tao anti-catolicas, como poderei ouvir o resto — se bem que o resto das musicas destes dois grupos citados continuam uma tematica bem religiosa (ou anti) Master of puppets…
Se nao me engano, ate o o exercito norte americano botou os prisioneiros no Iraque para ouvir metallica como forma de tortura. Tudo bem que a cultura no Iraque nao é ocidental… mas… qual o motivo deles terem colocado essas musicas? Que estudos eles tem sobre o musica pra fazer isso?
é disso que estou falando, eu sinceramente só fecharia o assunto com estudos serios sobre o efeito da musica na gente.
Abraços
Caríssimos, vamos pôr alguns pingos nos i’s.
Não existe, absolutamente, nenhum motivo pelo qual seja proibido ao católico, para o caso geral, ir a um show quem quer que seja! Dói-me nos nervos ter que repetir isso.
1. Quanto às supostas declarações de anti-catolicismo dos Beatles, não se fez nenhuma referência a elas nem antes do show, nem durante ele, nem após.
2. Quanto à suposta vida desregrada de Paul McCartney, não houve nenhuma apologia a ela nem antes, nem durante, nem após o show de domingo último.
3. Quanto à (alegada e absurda) necessidade de se ir onde quer que se vá com a expressa e manifesta vontade de converter as pessoas, sob pena de se estar pecando, isto é perfeitamente ridículo. “Insistir oportuna e inoportunamente” não significa agir 24h como protestante de metrô. Ou todo mundo aqui vai para a padaria converter o padeiro? Para o campo de futebol converter o torcedor? Para o restaurante convencer o Chef? Francamente!
4. Quanto aos braços levantados e às músicas cantadas pelo público, comparar isso com idolatria é de uma profundidade teológica tão grande quanto, mutatis mutandis, um protestante acusar um católico de adorar imagens.
5. Quanto à “situação de pecado” (drogas, sensualidade desenfreada, etc.), a comparação é totalmente destoante da realidade. Qualquer pessoa com um mínimo de experiência com a vida real sabe que o show de Paul McCartney é o menos propício a ter este tipo de comportamento, pelo simples fato de que é um show que acontece uma vez na vida, que custa bastante caro e, portanto, todas as pessoas que vão para ele fazem-no com o objetivo expresso de ver o artista, coisa que não se pode fazer em estados alterados de consciência. O show de Paul McCartney, portanto, desencoraja o consumo excessivo de bebidas, bem como o uso de drogas: as pessoas querem ver o show. Era uma festa para levar a família!
6. Quanto à licitude de se recorrer esporadicamente a diversões, julgo que ela já esteja firmemente estabelecida por quem tem envergadura para tal, não havendo nada no caso concreto que desabone o divertimento específico, como mostrado.
Abraços,
Jorge
Eduardo Monteiro,
Compartilho de suas experiências e análises sobre o Rock. Também fui adolescente roqueiro, mas consegui praticamente abandonar o estilo quando retornei à Igreja.
Nutro as mesmas dúvidas que você sobre a influência do estilo, do pq todas as bandas terem algo de “anti-religioso”, etc…
Algumas experiências pessoais me demonstram não ser benéfico a audição frequente e indiscriminada do estilo. Mas são apenas experiências pessoais sem nenhuma “base científica”, as quais uso para meu discernimento. Não quero e acho desnecessário discutí-las aqui.
Hoje, esporadicamente ouço Rock. Em casa quase não ouço (minha esposa não gosta muito e pelas experiências que mencionei, considero perigoso para meu filho de dois anos; penso ser necessário discernimento e auto-controle para não se deixar levar pela música… o que seria então perigoso para uma criança… Não me incomodo que ele futuramente goste do estilo, mas só quando eu puder orientá-lo melhor). No carro praticamente só ouço notícias. Assim, quando ouço, praticamente se resume a uma banda: Metallica (banda da qual sou fã, conheço as letras e fui nos dois últimos shows no Brasil). Além de Metallica, ouço uma ou outra música de uma ou outra banda, em geral as clássicas. Muitas bandas achei melhor abandonar completamente, embora sendo fã: Slayer, por exemplo. E, em geral, analiso as letras das músicas que mais gosto.
Me chamou a atenção sua menção a algumas músicas do Metallica como sendo “anti-católicas”: Enter Sadman, The Unforgiven e Master of Puppets. Gostaria de saber por qual motivo você as classifica dessa forma.
Todas as letras do Metallica são escritas pelo vocalista James Hetfield, que tem um passado controverso com a religião, pois seus pais eram Testemunhas de Jeová e sua mãe morreu cedo por não aceitar tratamento médico; o que revoltou o ainda pequeno James e o marcou até a idade adulta. Pelo que conheço das letras da banda, há duas músicas que até evito ouvir por considerá-las ofensivas à minha Fé: Jump in the Fire (letra de um ainda “James-moleque” de 19 anos, cheia de rebeldia, mas da qual não gosto) e The God That Failed (nitidamente se referindo ao caso de sua mãe, até acho que essa passa… mas particularmente não me sinto confortável em ouví-la, por isso evito).
Quanto à The Number of the Beast, do Iron Maiden, já vi itnerpretações favoráveis à mesma, pois a própria letra cita que “This can’t go on, I must inform the law” (Isto não pode continuar, devo informar a lei). Idem à música Black Sabbath, da banda de mesmo nome, que normalmente é citada como satânica.
E aí estão dois exemplos de “uma ou outra música de uma ou outra banda, em geral as clássicas” que citei acima como coisas que ouço fora Metallica….rsrsrsrs
Levanto a questão sobre aquelas músicas que vc cita do Metallica não para polemizar, mas realmente saber se você indentifica algo nas músicas que considera incoveniente.
Abraço,
Luiz Henrique Mortágua
Ainda continuo achando que uma coisa é misturar o profano com o sagrado no ritual litúrgico.
Outra coisa é gosto musical.
O blog do Jorge é um blog pessoal, não é um blog oficial da Igreja. Ele gostou do show. Foi lá, se divertiu de cara limpa, mostrou que não é preciso o “sexo e drogas” para que o rock seja bem curtido.
Gostar de música está enormemente longe de se idolatrar o músico. Assim fosse, não poderíamos nos afeiçoar nem aos hinos católicos, pois quem os compôs foram homens mortais e pecadores como todos nós.
Sr Jorge Ferraz
“Quanto à (alegada e absurda) necessidade de se ir onde quer que se vá com a expressa e manifesta vontade de converter as pessoas, sob pena de se estar pecando, isto é perfeitamente ridículo. “Insistir oportuna e inoportunamente” não significa agir 24h como protestante de metrô. Ou todo mundo aqui vai para a padaria converter o padeiro? Para o campo de futebol converter o torcedor? Para o restaurante convencer o Chef? Francamente!”
Meu caro o cristão deve dar exemplo onde ele for : em casa , no trabalho , na rua , no restaurante , num show.
É pelo exemplo que evangelizamos sobretudo.
E não é preciso que o cantor em questão faça uma apologia direta contra a fé católica , toda sua história é uma apologia não da fé mas da ausência de fé.Platão já disse que a música pode deformar a alma ou formá-la para o bem.E o rock deforma a alma – falo pois na minha adolescencia ouvia rock e sei até onde ele pode levar alguém e de modo sutil.
Ocorre que o Sr quer impor a deformidade de seus gostos como algo normal a um católico…mas o que esperar de uma enxurrada de católicos formados dentro de uma mentalidade de abertura ? A duas gerações que a música imbeciliza o Brasil e o mundo, mas quem é imbecilizado não consegue ver a sua própŕia imbecilização de tão imbecil que fica a ouvir tanto lixo cultural.
Jorge
É muito interessante ver uma pessoa que está acostumada a ser “pedra” passar a ser “telhado”.
Seus “amigos” não tiveram dó nem consideração em apontar o dedo e julga-lo!
O seu grande seguidor, o Carlos, não pensou sequer duas vezes e partiu para a sua “condenação”
Sei que esse comentário, como os outros não irá ser divulgado, mas como disse anteriormente, SEJA MUITO BEM VINDO AO CLUBE DOS CATÓLICOS IMPERFEITOS (aos olhos dos seus amigos, é claro )
Prezados,
Paul Maccartney está anos luz de ser um jesuíta.
Mas não é nem de perto um Marylin Manson, este sim, satanista declarado, roqueiro e filho do diabo.
E o Jorge Feraz é um cidadão comum;bom rapaz; estudioso; interessado pelas coisas de Deus e a doutrina da Igreja.
Mas tem pecados.
Quem não os tem?
O fato desse rapaz ter ido ao show do Paul, não merece ao meu ver uma “excomunhão” sumária pelo seus opositores.
Uns dizem que o rock é diabólico.
Outros argumentam que os cantores desse estilo, são todos eles, inimigos de Deus….
Há controvérsias.
Já gostei muito dos Beatle, Zepellin,Santana, e por ai vai…
Especificamente sobre Paul, nunca li qualquer ofensa dele contra a Igreja.
Ele sempre se mostrou indiferente.
Já não é o caso de Lenon, que disse bobagem.
No mais, ir ao show de um ex Beatle- isso no meu entender – é “pecado” menor do que ir ao Show de um Padre Fábio de Melo ou Pe Marcelo Rossi.
Entendem o que quero dizer??
Abraços.
Olegário.
Jorge, meu caro,
Meus parabés por ter estado fisicamente presente onde eu somente fiz menção de estar ao acompanhar pela TV. Deu pra ver que o show foi realmente ótimo!
Além dos meus parabéns, deixo também meu lamento, por tantos pseudo-católicos puritanos que precisam ler Chesterton, sujando teu estimado blog com palavrório inútil.
Paz e Bem!
Alguém aqui pode me fazer a caridade de explicar porque não devemos pecar e porque devemos evitar a ocasião de pecado?
Alguém aqui pode me fazer a caridade de explicar o que é escândalo?
Olegário
Que o Sr Jorge Ferraz é um pecador nós sabemos , eu também sou um.A diferença é que não estimo meus pecados nem faço malabarismos morais para justificá-los.
Eu não vou atirar pedras nele por ter ido ao show mas não posso admitir que ele defenda isso e trate o assunto como irrelevante.Se ele gosta de Rock é um problema pessoal dele mas o que não ode é dizer que não há nada demais um católico frequentá-los.
Fabrício,
Chesterton é apenas um bom escritor e mais nada.Em matéria de moral e fé fico com a Igreja e seus doutores.
Nesses assuntos Chesterton tem a mesma autoridade que eu tenho em física quantica : nenhuma !
Sandra diz:
“O seu grande seguidor, o Carlos, não pensou sequer duas vezes e partiu para a sua ‘condenação'”
Para de querer fazer intriga que isso é feio, Sandra.
Primeiro, eu não sou seguidor do Jorge. Tento, com muita dificuldade e muitos percalços, seguir a Deus e à Igreja.
Segundo, eu não “condenei” o Jorge. Até ressalvei que se ele errou foi involuntário.
Eu condeno o rock, que é a manifestação “artística” extremada do liberalismo e do modernismo, sempre condenados pela Igreja.
A propósito, se a Igreja, nos bons tempos, condenou até a valsa, o que um católico deve pensar do rock?
Carlos.
Concordo com a Maria das Mercedes quando ela diz que o rock não tem nada a ver com o CVII. Realmente, o rock apareceu antes do CVII e surgiu em países protestantes. Os primeiros rockeiros foram criados em seitas protestantes, contra as quais se rebelaram depois, estendendo a rebeldia a todos os valores tradicionais e, em alguns casos, ao próprio Deus.
Nesse sentido é neurose mesmo culpar o CVII pelo surgimento do rock.
Mas que um católico goste de rock, toque rock, vá a shows de rock e divulgue o rock tem TUDO a ver com o liberalismo do CVII.
Da mesma maneira, se não há uma condenação formal no magistério da Igreja contra essa “música”, é por conta da atmosfera liberal trazida pelo CVII.
Carlos, você é muito engraçado. Deveria condenar toda a Tradição da Igreja que nunca se manifestou em magistério formal sobre a condenação do rock na época pré-conciliar.
A maioria está sendo ignorante. Recentemente, L’Osservatore Romano (jornal oficial do Vaticano) elogiou os Beatles por ocasião dos 40 anos de sua separação.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u719524.shtml
Nem imagino a vida triste que esses infelizes que se julgam guardiões da vida alheia tem.
“A propósito, se a Igreja, nos bons tempos, condenou até a valsa, o que um católico deve pensar do rock?”
gostei do “nos bons tempos”
Que o rock é um ritmo musical, com diversas vertentes, é isso que um católico deve pensar do rock.
Aliás, o não menos querido e muito saudoso Raul Seixas, fez uma música ironizando gente que “sataniza” o rock
Cada uma viu!
Rafael Queiroz
“A diferença é que não estimo meus pecados nem faço malabarismos morais para justificá-los.”
Como você sabe que ele pecou? Você viu (isso não, senão você que taria “pecando” rs) ? Alguém te contou? Vai mesmo insistir que frequentar o show é pecado? Um dos grandes pecados é dizer que conhece a doutrina católica e ao mesmo tempo dizer que o ato de estar em algum lugar onde haja pecados é pecado.
Vai estudar moleque em vez de ficar na Internet enchendo o saco dos outros seu herege puritano.
Heresia pertinaz excomunga sabia? Se você continuar assim, é o Jorge que deve te tratar do jeito que você trata ele e até pior, porque heresia é pior do que pecado.
Cuida da sua alma primeiro antes de vomitar seus achismos e juízos temerários (é pecado sabia?). Aliás Chesterton não foi apenas um escritor, mas um grande defensor da fé católica, reconhecido pelo Papa Pio XI.
Por último, quero dizer que essa sua frase acima se aplica melhor a você do que ao Jorge. Impressionante como certas pessoas enxergam os próprios defeitos nos outros.
Rafael Queiroz,
Obrigado pelo aceno.
Mas se o problema todo está no “rock”, então existe um atenuante para o Jorge.
O Paul está mais inclinado ao “pop”….
Agora se o “pop” também é condenado pela Igreja, então o Jorge tá mesmo frito…
Forte abraço.
Fica com Deus.
Olegário