Registre-se para perpétua memória: eu estive no show de Paul McCartney do Morumbi. Em um impulso de prodigalidade, mandei-me às pressas para São Paulo. Fui. Vi. Voltei. Escrevo já em Recife, com apenas ligeiras horas de sono durante o vôo, mas ainda com as músicas da noite nos ouvidos. Valeu cada centavo, cada hora de sono perdida, cada músculo do corpo dolorido.
Entrei no Morumbi (pista) quase às nove e meia, pouco antes do show começar. Ao meu redor, todas as arquibancadas lotadas. À minha frente, todo o campo do estádio tomado de gente. Arrisquei-me ir até quase o meio do campo; mais para frente, estava complicado de passar. Os telões e o (excelente) sistema de som encarregaram-se de garantir a qualidade do show. A enorme lua cheia, perfeitamente redonda, enfeitava a noite dando-lhe um clima festivo. E eu, no meio do Morumbi junto com mais algumas dezenas de milhares de pessoas, esperávamos o Paul entrar.
Ele não nos deixou esperar quase nada: a pontualidade inglesa venceu o tradicional atraso brasileiro. Sorridente, blazer azul, sotaque britânico: durante as quase três horas do show, Paul McCartney teve o Morumbi inteiro nas mãos.
Porque um Beatle é um Beatle é um Beatle: é impressionante. Bastava a introdução de uma música conhecida para fazer o estádio reverberar. Qualquer sorriso, aceno ou piscadela do Paul arrancava aplausos da enorme platéia. Bastava-lhe um gesto para um lado do estádio e, de repente, toda a arquibancada daquele lado levantava-se em braços erguidos. Bastava-lhe cantar um “yeah, yeah” no microfone que, no instante seguinte, todo o Morumbi cantava com ele.
Cantar “Let it Be” com o isqueiro aceso no alto; admirar os fogos de artifício sincronizados com a música; repetir incontáveis vezes o “na-na-na-nanana-ná” de “Hey Jude”; dançar e pular quando, após ensaiar uma despedida, Paul voltou com uma grande bandeira do Brasil e tocou “Day Tripper”; cantar “All my Loving” a plenos pulmões! A noite foi espetacular. Difícil até de descrever, para quem não estava. A lua subia rápido no céu, mais rápido do que o costume. As horas passavam depressa, e queríamos que não passassem. O espetáculo foi primoroso.
O homem tem quase setenta anos e, mesmo assim, fez um show memorável. Não interrompeu o espetáculo em nenhum momento; apenas duas rápidas tradicionais saídas, para voltar em seguida levando ao delírio a multidão que gritava o seu nome. Corria pelo palco, arriscava dançar, passava do violão para o piano e, deste, para o bandolim e o violão novamente. Fez todo mundo cantar e dançar a noite inteira! E eu, lonely person no meio da multidão, concedia-me o inefável prazer de cantar alta e desafinadamente as músicas das quais gosto, com o meu péssimo inglês, dançando do meu jeito desengonçado. Viera de Recife, não podia perder esta chance. Thank you, Paul!
Trate de ler o trabalho indicado, se é que você irá mesmo liberar esses posts. Não preciso escrever um tratado contra o rock, nem utilizar-me de silogismos.
Os frutos nos dá a conhecer a árvore.
O trabalho citado é mais do que suficiente para desfazer seus malabarismos intelectuais na tentativa de justificar esse espetáculo. E existem outros, além desse.
Você é um moleque, Jorge. É você que tem que demonstrar que esse lixo que vc frequentou é neutro, não eu o oposto. As imagens falam por si só. Querer utilizar-se da autoridade da Igreja, para dar justificativa a seus atos é imoral. Que a Igreja se posicione em favor de recreações neutras, daí colocar na mesma frase um show do Paul, para tentar iludir os outros é coisa de safado e moleque.
Dou-me por satisfeito em jogar esse trabalho que caiu em boa hora, recomendado pela Michele, na sua cara.
Trate de lê-lo e refutá-lo.
Puritano, eu? se você me conhecesse… não diria isso.
Desde que o rock surgiu, há mais ‘puritanos’ católicos do que essa sua cabecinha poluida pelas musicas dos beatles pode imaginar. Querer empurrar seu espirito liberal aos cristãos.
E estou aqui escrevendo, tranquilamente. Não me darei o trabalho de fazer grandes pesquisas só p/ convencê-lo, pois isso seria inutil…
Eu havia prometido encerrar com você…
Não foi possivel…
Só não assine ‘católico’, no tijolo que colocastes na cidade construida pelos homens. Assine ‘progressista liberal’.
Sr. Pedro,
Interessantíssima e fascinante a análise musical sobre o rock. No entanto, não é este o ponto.
Qual a parte de “argumentos morais, em forma silogística, demonstrando que ir a um show do Paul McCartney é em si pecaminoso” que o senhor não entendeu?
Abraços,
Jorge
Taí, p/ quem possa imaginar eu ter passado dos pontos, no último post:
“Da mesma forma, a licitude de se buscar diversões neutras desde sempre foi defendida pela Igreja. Portanto, ou o senhor mostra que ir a um show de Paul McCartney é, em si, pecaminoso (portanto, não é neutro), ou deixa de xiliques e guarda as suas próprias opiniões para si”
Só pelo fato de haver tanta oposição a espetáculos dessa natureza, por parte da própria Igreja, tantos trabalhos, tantas declarações por parte do clero fiel a tradição nas últimas décadas, inclusive do cardeal ratzinger, deveria fazer você se sentir envergonhado em utilizar-se da autoridade da Igreja e na mesma frase iludir o leitor, levando-o a crer, que essa tragédia que você chama de show é neutra.
Mostre que não é, meu caro! Argumente! Justifique! Dê motivos! Embase-os! Pare de ficar nesta choradeira de “Paul McCartney é feio e mimimi”!
– Jorge
Acho que você é que não compreendeu os muitos argumentos apresentados.
Repetiria todos, mas pelo visto, não adiantaria.
O grande problema duma postagem dessa, é que se a Igreja está infestada de liberais, há também os ‘puritanos’.
Quanta honra em ser chamado disso pelos liberais.
Não acessarei mais o blog, coisa que raramente eu já fazia.
Nem discutirei mais, visto que você quer argumentos cabais, e só se convenceria – acho dificil- se lhe apresentasse esses argumentos, coisa que está além das minhas forças. Aliás, até você para se defender apresentou argumentos fraquissimos… Não se iluda, meu caro… mas mesmo assim, eu prefiro ficar com as milhares de evidencias que me informam da imoralidade de um espetáculo desses; prefiro ficar com os milhoes de frutos podres do rock, com a declaração de bento XVI, etc.
Não discutirei, não quero ser contaminado por um espirito liberal. Não me considero tão forte assim. Há pessoas mais preparadas para tal debate e no momento certo, a divina providencia dara um jeito.
Não leve para o lado pessoal, creio que não levará. E até mesmo as exaltações.
Despeço-me…
Err, desculpe minha intromissão na discussão de vocês, Jorge. Mas supondo que o rock é um mal em si, logicamente ir a um show de rock é algo também é algo mau, não? Então a grande questão é provar que o rock é um mal em si.
“que juntamente com outras bandas de rock como Led Zeppelin, rolling Stones, dentre outras, influênciou negativamente com valores anti-cristãs toda uma geração; Pode não ter influenciado A ou B, mas delineou sim, o caráter de centenas de milhares de jovens, conduzindo-os as dorgas, ao sexo irresponsável, às tatoos, etc;,
São muitos absurdos e devaneios, mas vou, por ora, comentar só esse grifado:
Só faltava agora condenar as tatuagens!!!!!
Meu filho, me diga, por favor, por que tatuagem seria um pecado comparado ao uso de drogas e à fornicação…
Pedro,
Sério mesmo, sem nenhuma cachorrada ou rancor: tu és burro, cara!
Muitas pessoas distorceram a Doutrina Católica ao longo desses comentários, mas você, acredito, foi o ganhador!
Você fica insistindo em uma argumentação pueril e sem qualquer embasamento, falando, com uma certeza infalível, de algo que não sei de onde você tirou.
Meu amigo, sério mesmo, estude um pouquinho a Moral Católica, não fique com esses bordões rad-trads sem apreender o cerne da Tradição Católica, pois desse modo você não passa de um ideólogo revolucionário, embuído de uma mentalidade protestante-puritana e que utiliza elementos tradicionais católicos para preencher um discurso louco.
Ademais contentar-se em ser um herege puritano porque supostamente os outros são progressistas é o cúmulo…
A título de exemplo:
“Se há uma linha limite entre o que é certo ou errado, como há, eu não quero nem mesmo estar perto dela. Na dúvida, prefiro me abster de certas músicas até confirmar o que de bom elas podem me trazer para a minha santificação.”
Esse comentário da Michele Madalena Silva de Oliveira revela muitíssimo bem em que consiste o puritanismo: para evitar uma possibilidade remota de tentação abstém-se da vida, criando-se um mundo fantasioso e alienado no qual não se corra o mínimo risco de pecar (risco o qual é inerente à condição humana, portanto jamais extinguível enquanto no mundo militarmos).
Qual o resultado disso?
a)Criam-se muitos problemas psicológicos, como a neurose, a obsessividade e, quiçá, uma esquizofrenia ou algo que o valha;
b) Afeta-se a capacidade de distinção da realidade e, em consequência, a capacidade de distinção entre aquilo que é pecado e o que não é, levando, inclusive, a uma dificuldade de avaliação do estado espiritual da própria pessoa, tornado-se um entrave no avanço na vida espiritual;
c)Esvazia-se a fé, tanto pela exacerbada exterioridade da prática da religião em detrimento da vivência interior, quanto pelo ausência de uma sadia vivência das atividades corriqueiras, as quais são meios de santificação próprios do estado de vida;
d) Cultiva-se o maior dos pecados – o orgulho, através da exarcebada confiança na justificação pelas próprias obras e a falta de confiança na Graça Divina (ao ponto de, como afirma-se no texto acima exposto, negar-se a viver algo moralmente neutro por um medo infundado de chegar a pecar através daquele ato) e na Sua Misericórdia, passando-se a julgar a si e aos outros de maneira rigorosista e com base em parâmetros pessoais totalmente alheios à Doutrina Moral da Igreja.
Mateus Mota
PS: Tais conclusões são tentativas, minhas, de aplicação dos princípios morais católicos e de observação da realidade. Desse modo, podem ser falhas.
PS: Srta. Michele Madalena, tomei sua frase apenas como exemplo da mentalidade puritana. Sinceramente, não acredito que a Srta. haja assim por mal ou que tenha todas as consequências que delinei acima. Pelo seu post percebo sua sinceridade e espírito católica, mas devo admoestá-la dessa perniciosa mentalidade que se revela em parte do seu texto, entretanto, escolhi esse texto com o objetivo de falar mais aos outros comentaristas porque ele demonstrava mais claramente aquilo que, provavelmente, influencia a mentalidade destes. Perdoe-me qualquer excesso.
“Qualquer sorriso, aceno ou piscadela do Paul arrancava aplausos da enorme platéia.”
Fiquei curioso. Será que o neo-conservador Jorginho foi um daqueles milhares de idotas (R$ 700 reais por um ingresso!? faça-me o favor)que ficaram aplaudindo emocionado qualquer sorriso; um aceno ou piscadela (!!!) do Paul?
Vôte! Estão mesmo com a mulesta para arriar o sarrafo no pernambucano Jorge! Também, quem manda ele ser metido a “tampa de crush”?
Nunca mais havia me divertido tanto, eh, eh
A paz!
Caro Jorge, o que aconteceu aqui é que às vezes não nos damos conta que poderemos apenas estar contribuindo para o crescimento do percentual do IBGE. As palavras podem até convencer, mas O EEXEMPLO ARRASTA. Precisamos está sempre vigilantes com nossas atitudes, eu mesma já fui vítima de um desparate que postei no meu blog e sofri duras críticas, mas depois, com a cabeça fria pude realmente ver que eu não tinha razão. Ser criticado é muito ruim, mas devemos ver SEMPRE o lado bom da crítica(algumas são para o nosso engrandecimento). Pra finalizar, gostaria de dizer que o Santo Padre tem sofrido muito com a rebeldia de muitos bispos que convivem com ele no Vaticano, muitas coisas são ditas sem que sua santidade as autorize. Conheço padres que tiveram a oportunidade de viver um período no Vaticano e disseram que isso é o que mais acontece por lá e nem tudo Bento XVI pode controlar, devido a insistência de alguns que contribuem para o declínio da Santa Igreja Católica (é o caso de algumas repostagens nas quais o Vaticano se mostra “aceitar” certas coisas).
Deus vos abençoe!
Sr Jorge
““argumentos morais, em forma silogística, demonstrando que ir a um show do Paul McCartney é em si pecaminoso” que o senhor não entendeu?”
Ora não estamos no terreno da filosofia.Se queres entrar nele tudo bem mas a discussão deveria ser pautada aqui por agumentos teológicos.
Mas já que queres vamos lá :
Premissa : O Rock é um estilo musical que advoga certos valores que contradizem a cosmovisão cristã de mundo.
Conclusão : Não é licíto a um cristão portanto participar do movimento e da cultura Rock e isso implica a ir a shows , comprar produtos relacionados , imitar comportamentos.
O que é preciso provar ao Sr é que muito diferente do que pensas não há neutralidade no Rock.E nem nas músicas do Paul. Então vamos as provas:
1-Sobre a influencia cultural do Rock e sua intenção revolucionária:
“Compreendemos que a música era a cola que grudava uma geração e que através da música comunicavam-se idéias sobre relações, sobre valores sociais, ética política e a maneira com queríamos conduzir nossas vidas”. (O Estado de S. Paulo, Caderno 2, ano VII, no. 1940 1-VI-92).”
os Beatles disseram:”Nossa música é capaz de causar uma instabilidade emocional, um comportamento patológico, até mesmo a revolta e a revolução”.
Um dos maiores erros do nosso tempo foi o de recusar aceitar a existência da verdade objetiva e querer uma arte que apenas agradasse. Ele separou a beleza da verdade, assim como aceitou a separação da beleza e da moral .Para a sensibilidade moderna só é belo o que agrada. Só o que agrada é belo.Ora, aquilo que simplesmente agrada, divorciado da verdade e do bem, é o vício. Todo vício agrada. O que o torna vício é ser contra a razão e contra o bem.
“Mistura de ritmos e de gêneros musicais, de sons e tradições, a música corre mais depressa que os homens; ela conseguiu realizar a verdadeira revolução deste século” (…). Ela é, ao mesmo tempo, o espelho e o instrumento de uma transformação política e cultural sem igual na história.” (Le Nouvel Observateur no. 1441, 18-24, junho de 1992, artigo de Elizabeth Schemla – La Révolution Musique, pag. 4).
O Rock é de fato sintoma e fator gerador da revolução (L. Bernstein), é “espelho e instrumento de transformação política e cultural, sem igual na história”. (Elizabeth Schemla – Le Nouvel Observateur)
A historiografia sobre o Rock é unânime em afirmar a influencia cultural revolucionário que ele teve sobre as últimas gerações ?
Lanço o desafio ao Sr. de provar que estas conclusões não se coadunam com os fatos observados
2- Sobre a natureza da música e da arte em geral
O que está em discussão aqui tenhamos ou não percebido é o problema da arte e da música.
A pergunta que se coloca é : qual deve ser a função da música ? Qual o papel da arte ?
Ora desde Platão que a tradição filosófica clássica depois assimilada pela Igreja reconhece na arte um papel educativo e espiritual.Platão jamais concebeu a música só como entretenimento ou como algo neutro – como o Sr concebe.A música é algo que trascende a nota , a harmonia e a melodia- ela está vinculada ao reino do significado , ela é mais que símbolo, ela o transcende.
Victor Zuckerkandl, em Sound and Symbol (1956) , diz que essa diferença assinala a distinção específica da música, separando-a de todos os demais fenômenos acústicos. A música, em suma, tem não apenas ordem – o ruído de um motor também tem. Ela tem significado: aponta para algo que vai além dos elementos sonoros que a compõem. A distância entre ouvir sons e apreender uma melodia é a mesma que há entre ouvir palavras e compreender o que dizem – ou, pior ainda, entre compreender o mero sentido verbal das frases e reconhecer a que elas se referem na vida real.
Portanto admitir que um show musical não tenha nenhuma relevancia , nao siginifique nda , que seja em si neutro é não compreender o que seja música- o que tem sentido não é neutro mas diz algo.Exatamente por isso a Igreja sempre procurou orientar a arte musical para a elevação da alma , pois bem sabia que se não o fizesse ela expressaria exatamente o contrário:o rebaixamento da alma.
Em tudo o que é belo há, além da beleza formal, o símbolo de uma beleza transcendente e absoluta. Toda beleza das coisas criadas contém um apelo para o Absoluto e para o Transcendente. Toda beleza é teofânica. Portanto, o Belo é um meio de conhecer a Deus. No que é belo – bonum claramente conhecido pela razão – há uma imagem do Bonum, Verum e Pulchrum divinos.
Pergunto então se esse belo se faz presente nas músicas do Rock ?Se não faz então ele não pode ser considerado arte e não há nenhuma razão para que um cristão consuma este subproduto cultural.
Se depender de muitos aqui creio que eles são a favor da mulher voltar a usar véu, não usar calças compridas e não trabalhar a não ser “nos afazeres domésticos”
Nossa Senhora das Graças que ilumine o coração e a mente dessas pessoas para que tenham mais tolerancia!
Mateus diz:
“Só faltava agora condenar as tatuagens”
A Bíblia diz: não fareis figura alguma em vosso corpo. Levítico 19,28
http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=4F48668D-3048-560B-1C11DF84DE441760&mes=Maio2007
Para vocês verem que os liberais são burros e fazem de tudo para defenderem suas imoralidades.
Ainda nos mandam aprender doutrina católica e moral e dizem que não temos embasamento e falamos as coisas com uma certeza infalivel.
Precisa dizer alguma coisa mais?
Condenamos esse espetáculo de rock
e dizem:
a igreja defende divertimentos neutros, não há nada de mais em ir em um show do Paul.
Nos fazem passar por ignorantes, como se não soubessemos que uma recreação neutra não é pecaminosa.
Mas descrevemos todo o ambiente do show para demonstrar que aquilo não é neutro coisissima nenhuma.
O que eles fazem…
Repetem o mesmo argumento e nos chamam de puritano…
Teve o idiota aí até que defendeu as tatuagens…
Rock, tatoos… essa é a nova moral neo conservadora liberal…
E somos os burros, puritanos, rad-trads…
Além do trabalho já citado, eis mais um:
http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=534&mes=marco2001
“No final dos anos 60 surgiu o movimento hippie, e a música dos Beatles `Sergeant Peppers’ se tornou o hino oficial da cultura hippie.”
A mesma que foi tocada no show.
Ainda tem esse trabalho de um homem que vocês odeiam:
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=arte&artigo=rock&lang=bra
Como não odiar alguém que pôe na devida luz as obrás más dos liberais?
Estão satisfeitos, progressistas e demais liberais?
” liberalismo subjetivista dominante no mundo de hoje não acredita que haja beleza objetiva. Tudo é questão de gosto pessoal. “Belo é aquilo que eu acho belo”, dizem todos. Esse pensamento decorre do subjetivismo liberal face à verdade.”
“Para o liberalismo subjetivista não existe verdade nem bem objetivos. O que vale é a opinião de cada sujeito, não o conceito certo e objetivo do que as coisas são. Daí, o liberalismo ter criado o reino do “eu acho”. Hoje, cada um acha “que algo é certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto.”
“Consequentemente, para o liberalismo não existe beleza objetiva, o que vale é gosto pessoal. As coisas então não seriam objetivamente belas. O belo dependeria do gosto de cada um e, por isso, algo poderia ser, ao mesmo tempo, belo e feio. É belo para um, é feio para outro.”
A famosa – e autorizada no tema – revista Rolling Stones afirmou:
“Compreendemos que a música era a cola que grudava uma geração e que através da música comunicavam-se idéias sobre relações, sobre valores sociais, ética política e a maneira com queríamos conduzir nossas vidas”. (O Estado de S. Paulo, Caderno 2, ano VII, no. 1940 1-VI-92 – o sublinhado é nosso).
E Mick Jagger, líder dos Rolling Stones declarou:
“Nós trabalhamos sempre para dirigir o pensamento e a vontade das pessoas, e a maior parte dos outros grupos faz outro tanto”. (Apud Pe Jean Paul Regimbal e outros – Le Rock’n Roll viol de conscience par les messages subliminaux – Editions St. Raphael Sherbrooke, Quebec 1983, pag. 18 – o sublinhado é nosso)
E os Beatles disseram:
“Nossa música é capaz de causar uma instabilidade emocional, um comportamento patológico, até mesmo a revolta e a revolução”.
Citações retiradas do trabalho do Prof.
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Agora, repito o que eu disse:
Não sou contra que católicos tenham momento de lazer e divertimento. O que está em debate aqui, não é se o autor do artigo pecou ou não, se ele errou ou não em ir ao show. Ele que cuide da vida dele. Mas a partir do momento em que ele faz questão de divulgar tal fato e ainda por cima exaltar, carregando o nome de católico, a questão não é mais individual. Envolve a todos que carregam o mesmo nome e o debate se torna se é propício ou não um ambiente dessa natureza a um cristão.
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Creio já ter desmascarado a audácia dos maus, seja na questão das tatoos, que um idiota fez questão de dizer que estavamos errado e ainda nos mandou estudar doutrina e moral,
seja na questão do rock e seus shows com caracteristicas de culto e doração segundo o cardeal ratzinger, que embora possa promover discussão entre liberais conservadores e católicos tradicionais, ficou no mínimo demonstrado que é um comportamento controverso – vejam liberais, estou fazendo uma concessão ao chamar o rock e esses shows de controverso – e que são totalmente infundadas o rótulo de puritano a quem deseja ser fiel a moral católica.
E que por ser tão polêmico, mostra a safadeza daqueles que utilizam-se da autoridade da Igreja na defesa de uma recreação neutra e no mesmo parágrafo dizem que esse espetáculo é neutro, confundindo assim o leitor, insinuando que somos contra aquilo que a Igreja ensina e pior, tentando justificar um divertimento que claramente não é neutro.
Para que a audácia dos maus não prevaleça.
Jorge Ferraz,
O sr. disse para o Pedro:
” Da mesma forma, a licitude de se buscar diversões neutras desde sempre foi defendida pela Igreja. Portanto, ou o senhor mostra que ir a um show de Paul McCartney é, em si, pecaminoso (portanto, não é neutro), ou deixa de xiliques e guarda as suas próprias opiniões para si”
Então sr. Jorge, que tal retirar esse post do seu blog? E antes que o senhor tenha xiliques, Sim, porque depois do encantamento pós piscadela do Paul, sei não; deixa eu dizer que sei que o blog é seu e blá,blá,blá…Só que ele é público, então não queira fazer apologia de shows supostamente neutros, e ao mesmo tempo falar da Igreja Católica. Não misture alhos com bugalhos;guarde o seu delírio para si e chega de xiliques…
Os Beatles, por exemplo, a princípio um grupo apresentado pela imprensa como simpaticamente jovem e inocente, na verdade, difundia o ateísmo.
“Nós parecemos ser anti-religiosos, provavelmente, porque nenhum de nós Beatles, crê em Deus”, declarou, certa vez, Paul Mc-Carthney.
Derek Taylor, agente publicitário dos Beatles na primeira excursão aos Estados Unidos, declarou: “Incrível! É absolutamente incrível! Quatro rapazes de Liverpool, sem cultura, ímpios, vulgares, conquistaram o mundo. É como se eles tivessem fundado um outra religião. No fundo, Anti-Cristo. Eu quero dizer isto: eu mesmo sou um anti-cristo, mas eles o são a ponto de me espantar, coisa que não é fácil”. (W. Matt, op. cit., pag. 8)
É muito provável que tais declarações tenham causado grande escândalo. Por isso, um dos componentes do grupo Beatles, Ringo Star, declarou por sua vez:
“Em todo caso, acrediteis nisso ou não, não somos Anti-Cristo. Somos somente Anti-Papa e anti-cristãos. (Walter Matt, op. cit., pag. 8)
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Texto retirado do trabalho do Prof.
Impressionante! Ter gente mais careta que o Jorge é o fim da picada, Sandra!
Xô, medievalistas! Será que essa gente vive? Tenho pra mim que só vegeta…
O post serviu ao menos para revelar o que estava oculto nos corações. Quantos “racca” e quanta confusão… Agora, tem-se um poderoso instrumento de visualização de para onde leva a estrada da arrogância e do puritanismo, que se crê religião, mas não refreia a língua. Cenário triste, é verdade, mas esclarecedor para quem souber ver.
Parabéns, Jorge.
Abraço grande.
“Se depender de muitos aqui creio que eles são a favor da mulher voltar a usar véu, não usar calças compridas e não trabalhar a não ser “nos afazeres domésticos”
Resposta: SIM. SIM E SIM.
Um pouquinho de doutrina católica não faz mal a ninguém:
http://mulhercatolica.blogspot.com/p/textos-importantes.html#axzz16QuJXJUx
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“O post serviu ao menos para revelar o que estava oculto nos corações. Quantos “racca” e quanta confusão… Agora, tem-se um poderoso instrumento de visualização de para onde leva a estrada da arrogância e do puritanismo, que se crê religião, mas não refreia a língua. Cenário triste, é verdade, mas esclarecedor para quem souber ver.”
Serviu mesmo para revelar muita coisa, em especial a ignorância dos liberais sobre a doutrina e moral católica. Teve gente até que se espantou por eu ter condenado a tatuagem, repetindo exclusivamente o que diz as escrituras sagradas…
Outra debochou do véu, dos afazeres do lar e das saias, que por certo é mais recomendável do que as calças compridas…
O que é interessante ver é que a ortodoxia e a moral só estão na boca dos liberais para deboche e escárnio…
“ah, agora vai condenar as tatoos tbm, brou?!”
“ah, agora só falta querer que as mulheres utilizem véu e cuide dos afazeres do lar…”
“ah, seu puritano… rock não tem nada de mais…é perefeitamente neutro… a igreja sempre defendeu recreações neutras…”
É por essas coisas que somos chamados puritanos e arrogantes… que fique claro… esses liberais não possuem outro fundamento sequer para demonstrar o puritanismo daqueles que lhes opôem.
Ao Pedro
Acho meu caro que mostramos por a + b que o rock não se coaduna com a moral católica.Mas os corações são endurecidos demais para reconhecerem isso o que é uma pena.
Precisamos rezar mais por nossa santificação e pela deles pois só uma graça do Espirito Santo pode convencê-los da cegueira em que se encontram e só no momento em que formos mais fiéis convenceremos o mundo da verdade de Cristo.
A Sandra
“Se depender de muitos aqui creio que eles são a favor da mulher voltar a usar véu, não usar calças compridas e não trabalhar a não ser “nos afazeres domésticos”
Está certíssima Sandra – é assim que deveria ser.E é o Papa Pio XII quem diz isso :http://a-grande-guerra.blogspot.com/2010/04/mulher-moderna-papa-pio-xii.html
Rezo para que vc se torne uma mulher verdadeiramente cristã e católica.
Ao Ricardo
“Xô, medievalistas! Será que essa gente vive? Tenho pra mim que só vegeta…”
Ser medievalista é uma virtude : ter como inspiração uma era em que a fé animava toda a vida social , cultural , política e espiritual é uma honra.
E o viver é Cristo meu caro; a vida não consiste nas diversões deste mundo quem poe sua alegria nisso vai chorar eternamente.Sto Agostinho pedia a Deus que não sentisse alegria a não ser nele.Ser cristão é viver como estrangeiro nesse mundo.Se vc não sabe disso vc não entendeu nada do evangelho , não é cristão ainda.
Há muito mais alegria em renunciar as diversões falsas desse mundo do que em se misturar nelas.
Ao Juliano
“O post serviu ao menos para revelar o que estava oculto nos corações.”
Concordo: serviu para provar quem tem clareza do que é ser católico e quem não tem.Aliás vivemos em um tempo no qual os corações vão se revelando cada vez mais , vide as últimas eleiçoes em que católicos votaram em massa na candidata da morte.Deus está silenciosamente fazendo um juízo , separando o joio do trigo.Quem tiver olhos de ver que veja.
E tem mais : entre errar por execesso de rigidez e por excesso de liberalidade prefiro errar por excesso de rigidez por uma razão simples – ser rigido é mais difícil que ser liberal, ninguém é rigído por conveniencia pessoal mas por convicção.Vide os ataques sofridos na vida cotidiana- tente erguer a voz para denunciar o pecado em qualquer ambiente ! Logo , logo vc será discriminado por ser “radical” , “puritano” , “conservador” e etc.Isso por que os homens nunca gostam de ouvir verdades , preferindo o que é agradável.
Liberalidade é sempre uma atitude no mínimo suspeita : nunca se sabe se o sujeito defende-as por convicção ou por apego a carnalidade.
“Xô, medievalistas! Será que essa gente vive? Tenho pra mim que só vegeta”…
Eu vivo muito bem graças a Deus! Não posso falar pelos demais que se opuseram ao Jorge, mas se para os senhores moderninhos, viver é fazer o que quiser, ir a shows, daqueles que zombam de Cristo e sua Igreja, encher a pança de chopp (ou cervejinha nos barzinhos) fumar e outras cositas mais, então eu não vivo mesmo.
No que os senhores são diferentes das demais pessoas? O católico precisa sim fazer a diferença, quer os senhores gostem ou não.
Rezo o rosário todos os dias,(segundo São Luiz de Montfort) e no terceiro mistério doloroso onde se contempla a coroação de espinhos de NSJC, reza-se assim:
“Nós vos oferecemos Senhor Jesus esta oitava dezena em honra da vossa coroação de espinhos, e vos pedimos por este mistério e pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima o DESPREZO DO MUNDO” Assim seja!
É isso que tenho tentado viver, juntamente com meu marido, filhos e alguns amigos.
No mais somos normalíssimos, sou arquiteta, tenho escritório em casa, cuido dos meus filhos (nunca os deixei com ninguém)meu marido é engenheiro civil, assistimos filmes muito bem selecionados diga-se de passagem, comemos fora, viajamos, visitamos nossos familiares e somos felizes, sobretudo somos felizes por sermos católicos a moda antiga graças a Deus!
E se isto é ser puritana, quero morrer puritana! Querem rir? Riam, fazer chacota? Façam! O Justo Juiz nos julgará!
Agora se tem pessoas dignas de pena aqui, certamente não é o senhor Pedro ou Rafael Queiroz, Leopoldo,Francisco.
Não precisamos de showzinhos de quinta categoria para nos alegrarmos.
Queremos aquilo que agrada a Deus pois Ele é a nossa força, a nossa alegria, foi ele que morreu por nós e não o Paul Mccartney.
Para sermos católicos de verdade como o Nosso Senhor espera que sejamos, é preciso sim fazer renúncias, é preciso abraçar a cruz, sim senhores a cruz é necessária.
Nem vou falar aqui agora se é pecado ou não, deixamos de fazer algumas coisas por amor a Deus, e quando o amor nos move, nada fica pesado e nada faz falta.
E como dizia Santa Tereza: “Só Deus basta”
E se isso é ser puritana, quero,desejo peço a Deus que me mantenha puritana.
Amém!
É gente, o clima está meio pesado.
Só dou Graças a Deus de terem parado com esse negócio de Concílio Vaticano II…
A Bíblia diz: não fareis figura alguma em vosso corpo. Levítico 19,28
http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=4F48668D-3048-560B-1C11DF84DE441760&mes=Maio2007
Para vocês verem que os liberais são burros e fazem de tudo para defenderem suas imoralidades.
Pô, Pedro…
Até livre interpretação da Bíblia agora???? O seu nível de protestantismo é maior do que eu pensava…
Você não acha que é proibido casarmos com mulheres estrangeiras, não? Pois da mesma forma que houve a proibição das tatuagens houve esta dentro do mesmo contexto…
Veja esse texto e aprenda a não descontextualizar as citações bíblicas, tal qual os protestantes:
http://verdadeiromododever.wordpress.com/2010/08/19/tatuagens/
Destaco o fim do artigo, na esperança que você reconheça sua posição de não católico e que siga o conselho de afastar-se de coisas perigosas para alguém como você – como a Sagrada Escritura:
“Alguém capaz de condenar tatuagens em nome de Deus, mais ainda apelando a uma tremenda incompreensão da Sagrada Escritura, seus fins, sua história e seu uso, decididamente não é católico. Colocar uma Bíblia nas mãos de alguém assim é como dar uma coleção de giletes a uma criança pequena.”
Dá vontade de chorar quando leio os seus posts, pois além de você ser quase um analfabeto em relação à Doutrina Católica, você sai propagando orgulhosamente sua ignorância…
Ângela disse:
vivo muito bem graças a Deus! Não posso falar pelos demais que se opuseram ao Jorge, mas se para os senhores moderninhos, viver é fazer o que quiser, ir a shows, daqueles que zombam de Cristo e sua Igreja, encher a pança de chopp (ou cervejinha nos barzinhos) fumar e outras cositas mais, então eu não vivo mesmo.
[CENSURADO]
(desculpa o palevrão, Jorge, mas diante desses absurdos não há como se expressar de outra forma)
Condenação da cerveja e do cigarro agora?????????????????
Eu esperava isso se fosse conversar com pastores da universal, da Assembléia de Deus, da Bola de Neve Church, até de membros da RCC, mas daqueles que se arrogam Tradicionais????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
[CENSURADO]!!!!!!!!!!!!
Para onde estamos indo??? Temos que refazer a catequese básica em todos os “católicos”??????
O que é isso?????
PS: minha filha, puritanismo é heresia!!!!!!!!!!!!!!!! Heresia leva ao inferno!!!!!!!!! Como a Srta. pode dizer que pede a Deus para continuar assim e deseja morrer assim???????????????????????????
Não dá pra acreditar… É muita catequse mal feita… É muito pseudo-catolicismo embuído de protestantismo…
Triste retato da Santa Igreja…
Quem se mostra analfabeto em relação a vida cristã não sou eu. Não conheço esse professor citado, que provavelmente deve ser muito famoso no meio neo-conservador e nessas listinhas de discussões.
Mas com certeza ele tem alguma razão no que diz sobre o puritanismo. Ninguém aqui é contra um cigarro ou um copo de bebida alcoolica, desde que com extrema moderação. Se alguém, levando ao extremo um raciocinio ou por ingenuidade, se disesse contra essas coisas, é por preferir seguir a vida cristã com mais perfeição, do que ficar interpretando tudo da maneira mais frouxa e relaxada possível, como vemos no meio católico-liberal.
Não por certo por ser puritano, o que é patético levantar essa possibilidade.
Quanto a questão da tatuagem, fica o disse-me-disse. Há artigos contra, de padres inclusive… e parece-me que a favor… talvez a tatoo para esse professor seja o que é esse espetáculo de rock para o Jorge.
Creio que há símbolos mais católicos para que uma pessoa possa levar no corpo do que aquelas tatuagens monstruosas que os roqueiros fazem, ou qualquer tatuagem em geral, visto que existem inumeros perigos citados por médicos e dermatologistas.
Agora, se você quer meter aquela máquina no seu corpo, arrancar sangue, para ter um desenho marcado na pele permanentemente, faça bom proveito.
Em efeito, a tatuagem é o de menos, porque se uma estrelinha na nuca pode ser algo ingênuo, com certeza aquelas demoniacas dos roqueiros não o são.
E o importante aqui é que ficou demonstrado, embora ninguém espera que um liberal possa admitir isso, é a inconveniência de um show de rock para um católico.
Essa coisa da tatuagem é coisa de pouca monta e mostra-se um artificio para tentar desqualificar os argumentos contra o rock. Filho, cresce…
Ademais, você pode me apontar um dogma sequer que eu tenha negado para me chamar de herege?
No mais:
“Destaco o fim do artigo, na esperança que você reconheça sua posição de não católico e que siga o conselho de afastar-se de coisas perigosas para alguém como você ”
Não sou, aqui, quem deve afastar-se de coisas perigosas…
Quem se expôe a queda é quem vai em shows de rock ou quem interpreta a vida cristã da maneira mais frouxa possível, isso quando não distorce o que é a vida cristã para justificar os próprios atos.
Para finalizar por hoje e demonstrar a desonestidade neo-conservadora em atribuir falsos argumentos a seus opositores, cito um trecho de uma resposta do Jorge:
“O uso da palavra [puritanismo] refere-se a um comportamento que está sendo reproduzido inconfundivelmente aqui: trata-se de considerar que as coisas neutras são más em si mesmas, e de inventar pecados que a própria Igreja assim não considera”
Ou seja, o autor da citação toma como expressão do puritanismo o que está sendo reproduzido aqui na discussão, ou seja, a oposição ao rock e a esse espetáculo totalmente inapropriado para a vida cristã e católica.
Mas veja que ele falsamente nos atirbui que consideramos coisas neutras como más em si mesma e que inventamos pecados que a Igreja assim não considera.
É muito fácil debater assim e facilmente atribuir ao seu adversário o que ele absolutamente não diz.
Outro pastel tenta tirar o foco e nos pegar numa imprecisão, na tentativa de desqualificar tudo o que foi dito, não apenas contra o rock de maneira geral e esse espetáculo em particular, mas contra os beatles, a influência do rock, seus péssimos frutos, etc.
Muitos argumentos foram apresentados, trabalhos abalizados de sacerdotes e leigos foram expostos. Citações dos cardeias foram trazidos à luz.
Contra argumentos dos liberais?
Não;
– na impossibilidade de defender um ato, rotule seu adversário de purtiano.
– Acuse-o de não saber interpretar o que a Igreja ensine.
– Tente-o pegar em alguma imprecisão para desqualificar tudo o que ele disse sobre o tema central;
Mas e os argumentos que provem a honestidade de um espetáculo desse?
Não se sustentaria com a mínima descrição das condições, do ambiente, etc, isso na suposição de que ao inves do rock, fosse um estilo honesto.
No mais, querer nos rotular por sermos contra isso e afirmar que como argumentos apresentamos absurdos e devaneios,
É verdadeiramente desprezar o fim para que fomos criados. Ora, além dos argumentos aqui apresentados, por vezes mal e imprecisamente formulados, ainda foram apresentados trabalhos que condenam esse estilo musical.
Trate-os de refutar se capazes.
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No mais o que fica demonstrado é a grande ignorância sobre o catolicismo por parte de alguns liberais, que por enxergarem puritanismo em tudo e todos que desejam realmente o cume da vida mística, da perfeição cristã e do matrimonio espiritual com o Verbo, acabam interpretando tudo da maneira mais frouxa possível, as vezes irresponsável.
Fosse essa moral pregada e o catolicismo seria algo desejável. Como não é, por isso muito o odeia.