Registre-se para perpétua memória: eu estive no show de Paul McCartney do Morumbi. Em um impulso de prodigalidade, mandei-me às pressas para São Paulo. Fui. Vi. Voltei. Escrevo já em Recife, com apenas ligeiras horas de sono durante o vôo, mas ainda com as músicas da noite nos ouvidos. Valeu cada centavo, cada hora de sono perdida, cada músculo do corpo dolorido.
Entrei no Morumbi (pista) quase às nove e meia, pouco antes do show começar. Ao meu redor, todas as arquibancadas lotadas. À minha frente, todo o campo do estádio tomado de gente. Arrisquei-me ir até quase o meio do campo; mais para frente, estava complicado de passar. Os telões e o (excelente) sistema de som encarregaram-se de garantir a qualidade do show. A enorme lua cheia, perfeitamente redonda, enfeitava a noite dando-lhe um clima festivo. E eu, no meio do Morumbi junto com mais algumas dezenas de milhares de pessoas, esperávamos o Paul entrar.
Ele não nos deixou esperar quase nada: a pontualidade inglesa venceu o tradicional atraso brasileiro. Sorridente, blazer azul, sotaque britânico: durante as quase três horas do show, Paul McCartney teve o Morumbi inteiro nas mãos.
Porque um Beatle é um Beatle é um Beatle: é impressionante. Bastava a introdução de uma música conhecida para fazer o estádio reverberar. Qualquer sorriso, aceno ou piscadela do Paul arrancava aplausos da enorme platéia. Bastava-lhe um gesto para um lado do estádio e, de repente, toda a arquibancada daquele lado levantava-se em braços erguidos. Bastava-lhe cantar um “yeah, yeah” no microfone que, no instante seguinte, todo o Morumbi cantava com ele.
Cantar “Let it Be” com o isqueiro aceso no alto; admirar os fogos de artifício sincronizados com a música; repetir incontáveis vezes o “na-na-na-nanana-ná” de “Hey Jude”; dançar e pular quando, após ensaiar uma despedida, Paul voltou com uma grande bandeira do Brasil e tocou “Day Tripper”; cantar “All my Loving” a plenos pulmões! A noite foi espetacular. Difícil até de descrever, para quem não estava. A lua subia rápido no céu, mais rápido do que o costume. As horas passavam depressa, e queríamos que não passassem. O espetáculo foi primoroso.
O homem tem quase setenta anos e, mesmo assim, fez um show memorável. Não interrompeu o espetáculo em nenhum momento; apenas duas rápidas tradicionais saídas, para voltar em seguida levando ao delírio a multidão que gritava o seu nome. Corria pelo palco, arriscava dançar, passava do violão para o piano e, deste, para o bandolim e o violão novamente. Fez todo mundo cantar e dançar a noite inteira! E eu, lonely person no meio da multidão, concedia-me o inefável prazer de cantar alta e desafinadamente as músicas das quais gosto, com o meu péssimo inglês, dançando do meu jeito desengonçado. Viera de Recife, não podia perder esta chance. Thank you, Paul!
Eu gostaria de ter concluido o artigo a cima, fazendo apenas uma reparação:
Muito embora existam coisas neutras, como um copo de cerveja, ou alguns jogos, o que verdadeiramente não faz parte da vida cristã, embora sendo neutro não haja mal,
há coisas que devido ao pecado original e nossa natureza decaida, não convém expor.
” antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.”
Pois se são práticas que realizadas de forma moderada, pode não causar mal a um, pode induzir o outro a realizar de maneira mais exagerada.
E de fato, não é crime algum você condenar algumas coisas neutras como tatuagem ou jogos ou música profana, e oferecer um ideal de vida mais elevado:
“considero tudo uma perda, diante do bem superior que é o conhecimento do meu Senhor Jesus Cristo. Por causa d’Ele perdi tudo, e considero tudo como lixo, a fim de ganhar Cristo”
Errado seria se quisessemos impor isso aos outros cristãos. Não é esse o nosso caso.
Não me importo se interpretam a vida cristã da forma mais frouxa possível.
Agora, querer retirar o direito de alguém pregar contra certas práticas que vocês consideram neutras, em vista de um bem maior, é realmente não saber que o cristianismo não trata apenas de evitar o pecado, mas renunciar verdadeiramente daquilo que é lícito por Jesus.
“Por causa d’Ele perdi tudo, e considero tudo como lixo, a fim de ganhar Cristo”
Ele ‘considera’… TUDO… como LIXO…
a fim de ganhar a CRISTO.
Se optamos por uma outra forma de divertimento que não aquela que alguns liberais consideram neutras, não é por certo por condenarmos tudo o que não se enquadra nas nossas predileções.
Esse Mateu Mota é um idiota. Não percam o tempo com ele. Um sujeito que comprar um espetáculo de rock com as bodas de caná merece ir preso por desonestidade intelectual.
Vejam o que ele diz:
“É óbvio que comparo a atitude de Jorge com a de Nosso Senhor, afinal devemos pautar nossas atitudes com a de nosso Deus, o que claramente não implica dizer que Jorge é Deus… uahuehuaheuhauehuhauheuhaeuheuhaeuh
Depois, as duas situações são, sim, comparáveis…
Por que você condena a ida dele ao show? Porque lá existem ocasiões de pecado, existem pessoas inimigas da fé católica, existem drogas entorpecentes, etc…
Ora, o que lhe garante que lá no casamento em que N. Senhor fez seu primeiro milagre não existiam situações assim? Como disse o mestre sala, após provar o vinho milagroso, era costume que nessas festas os convidados ficassem embriagados…”
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Vejam que para o songa monga as ocasiões de pecado, a proximidade com os escarnecedores da fé católica, as drogas entorpecentes, não seriam suficientes, por si só independente do estilo musical, para impedir um católico a frequentar um local desses.
E ainda compara o ambiente desse espetáculo com as bodas, como se NSJC, sua santissima mãe, seus discipulos, tivessem ido para a gandaia. E ainda tenta adivinhar o comportamento dos outros presentes, na tentativa de fazer uma comparação com esse espetáculo de rock.
É ou não é o cúmulo da desonestidade intelectual esse tipo de comparação? Por certo NSJC é modelo a ser seguido, porém o que devemos seguir é a CRUZ de cristo, é a mortificação dos sentidos, as longas penitências que ele fez no deserto, que por sinal, sendo ele sem pecado, um dos objetivos dessas privações no deserto e as tentações, foi p/ nos dá o exemplo.
Não percam tempo com esse idiota. Ainda tem a coragem de dizer que fazemos a livre interpretação da bíblia. Por certo é melhor ‘livre interpretar’ a bíblia e condenar a tatuagem, do que cometer essa aberração que você fez.
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Musica clássica tranquiliza, enquando o rock… bem, creio que já me fiz entender…
Pedro, esta é a SUA opinião?
Sandra, a coisa para o lado do Pedro é pior do que eu pensava!
Qual a diferença entre um cara desses e um fundamentalista taliban? Eu mesmo respondo: nenhuma.
Daí a jogar bombas nas paróquias ditas progressistas é um passo (bem pequeno, por sinal).
Emparedemos camaradas desse tipo enquanto é tempo.
♪♪♪♪♪♪♪♪♪♪♪
Ah, desenhando para um camarada (não lembro o nome do FDP) que me chamou de inconsistente, emparedar, além de encerrar entre paredes, também significa “impedir a passagem de; bloquear”. Então, a frase ficaria assim:
“Bloqueemos camaradas desse tipo enquanto é tempo”.
♪♪♪♪♪♪♪♪♪♪♪
Sr. Mateus,
O seu nível de católico morno, escrachado e sem compromisso é que é horrível beirando a indecência.
Deixe-me perguntar uma coisa; o que sabe o senhor da Doutrina Católica? Hein?
Quanto as tatuagens, ah as tatuagens…Só posso dizer o seguinte,as coisas de Deus são belas, contempláveis e agrádaveis ao olhar. As tatuagens são horrendas, de um mau gosto indescritível, uma mutilação, afinal nossos corpos são ou não templos do Espírito Santo de Deus? (olha eu citando a bíblia aqui gente) Se são, o são externa e internamente…
Então resumindo… O que é belo e bom é de Deus o que é feio e faz mal é do diabo. Concluam…
Estava lendo os comentários surgidos aqui depois de minha breve ausência e preparava algumas contestações. Mas agora prefiro me retirar desta discussão a proferir palavras a ouvidos moucos de pessoas que repetem e repetem gentilezas como “moleque”, “safado” e “idiota” a pessoas que não pensam como elas. Fora de qualquer mérito de uma posição ou outra, isso não me agrada, então me retiro.
Se o dono do blog me permite, gostaria de sugerir que comentários como esses não fossem permitidos, não vejo a utilidade de xingamentos em uma discussão que pretende ser sadia.
E sobre o puritanismo, um curto texto: http://www.reinodavirgem.com.br/vidacrista/corre-que-o-puritanismo-vem-ai.html
Na SUA opinião?
Pedro
““ah, agora só falta querer que as mulheres utilizem véu e cuide dos afazeres do lar…”
Que horror, além de misógino deturpa que foi falado.
Eu sempre trabalhei fora e NUNCA descuidei de minhas funções de dona de casa.
A mulher pode ter outro trabalho, sim, além de ser dona de casa.
Você JAMAIS me verá na rua usando um véu, ademais
o Catolicismo NUNCA exigiu O USO DE VÉU. Acho q vc está na religião errada.
Quanto ás calças compridas, são práticas, confortáveis para qualquer mulher que trabalha fora.
Até as Miistras dos Tribunais já estão usando!
Nossa Presidenta é uma adpta do “terninho”
Aliás, já vi, muitas freiras de calças compridas.
Não trabalhar fora, usar véu, só usar saia ( quer que usemos hábito?)
Não se esqueça as freiras TRABALHAM e muito.
Tem médicas, advogadas, enfermeiras, professoras…
Realmente, vc está na religião errada.
Rafael Queiroz
O Papa Pio XII, nasceu em uma época que as mulheres sequer estudavam e com a guerra viu que as mulheres tiveram que sair de casa para trabalhar.
As mulheres eram educadas apenas para procriar, sequer escolhiam seus maridos.
Hoje a maioria das mulheres trabalham para sustentar sua familia, muitas foram abandonadas pelos maridos ou companheiros e sozinham criam e educam seus filhos.
Elas são menos Cristãs que você?
Graças a Deus tive pais que sempre nos incentivou a estudar e ter uma carreira profissional. Minha irmã e eu somos duas mulheres que além de mães somos profissionais liberais.
Somos menos Cristãs que você?
É muita soberba você vir me dizer “Rezo para que vc se torne uma mulher verdadeiramente cristã e católica.” sem me conhecer, sem conhecer minha história de vida.
“Emparedemos camaradas desse tipo enquanto é tempo.”
Sinto-me honrado, laxistas…
Sr. Mateus,
Isto disse eu:
Eu vivo muito bem graças a Deus! Não posso falar pelos demais que se opuseram ao Jorge, mas se para os senhores moderninhos, viver é fazer o que quiser, ir a shows, daqueles que zombam de Cristo e sua Igreja, encher a pança de chopp (ou cervejinha nos barzinhos) fumar e outras cositas mais, então eu não vivo mesmo.
E o senhor no auge da sua má educação e conveniência disse:
“desculpa o palevrão, Jorge, mas diante desses absurdos não há como se expressar de outra forma)
Condenação da cerveja e do cigarro agora?????????????????”
No meu texto onde o cavalheiro leu que a Igreja condena cerveja e cigarro???????????????????
Eu não disse em nenhum momento que a Igreja condena isto ou aquilo, eu como católica quer mortificar-se, e que deseja abrir mão de muitas coisas por amor e para agradar a Cristo é assim que vivo e quero viver.
Viva como o senhor quiser, acaso eu disse que católicos não podem beber ou fumar? Reitero: encher a pança de chopp,ou cerveja em “barzinhos” contando piadinhas como quaisquer outros é decisão sua e de quem quiser. Não é a minha opção respeite isso por favor!
PS: minha filha, puritanismo é heresia!!!!!!!!!!!!!!!! Heresia leva ao inferno!!!!!!!!! Como a Srta. pode dizer que pede a Deus para continuar assim e deseja morrer assim???????????????????????????
Em primeiro lugar, senhora e não senhorita. Tenho 34 anos sou casada tenho três filhos,o mais velho com 14 anos.
E por fim e para encerrar; se ser puritana é querer mortificar-se e fazer renúncias por amor a Deus, é assim que quero ficar e continuarei rezando, pedindo a Deus que me conserve sim, neste suposto puritanismo.
Cuide da sua alma que cuido eu da minha! Como disse acima, o Justo Juiz me julgará o seu julgamento sobre mim não me importa, não me interessa, e não me incomoda absolutamente.
Sr. Sandra:
“Hoje a maioria das mulheres trabalham para sustentar sua familia, muitas foram abandonadas pelos maridos ou companheiros e sozinham criam e educam seus filhos.”
Por certo existem os casos excepcionais, que não cabe a nós o julgamento, mas por isso achar que a excepcionalidade se extende a todos, é no mínimo desonesto. E de fato, sei que a sra. não fez por mal, mas achar que a doutrina da Igreja evolui, é modernismo.
Não se sinta ofendida quando a doutrina da Igreja é exposta, ainda apenas quando se faz refrência a documentos da Igreja. Seja Pio XII, Leão XII, JP II ou Bento XVI, a doutrina da Igreja não pode ser modificada.
“Graças a Deus tive pais que sempre nos incentivou a estudar e ter uma carreira profissional”
Graças seria se a sra. tivesse sido educada para o matrimônio e gerasse filhos para Deus e educasse os filhos da sra. segundo a educação cristã, e comandasse o Lar da sra. com firmeza, enquanto o marido da sra. trabalhasse fora para o sustento do Lar. Digam-se, se a função do matrimônio é a geração de filhos, como ficaria a educação cristã se ambos, pais e mães, trabalhassem fora? A criança ficaria nas mãos de um desconhecido?
Continuo curioso:
O neoconservador Jorginho vou um dos milhares de idotas que ficaram aplaudindo emocionado qualquer sorriso; um aceno ou piscadela (!!!) do Paul?
Sra. Sandra, a sra. chama de soberba as orações dirigdas à senhora para que se torne uma mulher verdadeiramente católica. Saiba que é fruto da caridade o desejar que as pessoas se tornem mais virtuosas e sigam irrestritamente a doutrina católica e a vida cristã.
Mas veja o que a sra. diz:
“Nossa Senhora das Graças que ilumine o coração e a mente dessas pessoas para que tenham mais tolerancia!”
A sra. nos chama de intolerantes, diz à nossa senhora p/ nos iluminar e fica melindrada quando alguém faz coisa parecida com a sra.
—
No mais, eu não destorci o que a sra. diz:
“Se depender de muitos aqui creio que eles são a favor da mulher voltar a usar véu, não usar calças compridas e não trabalhar a não ser “nos afazeres domésticos”
Não trabalhar a não ser nos afazerses domésticos? Sim, ao menos enquanto houver filhos e filhas a serem educados cristãmente.
Quanto ao uso do véu? Sim… “Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher faça oração a Deus, não tendo véu?” (I Cor. X, 13)
Quanto ao uso da calça comprida, eu posso ser contra e optar pela saia, sem ser rotulado disso ou daquilo…
Renato:
Continuo curioso:
O neoconservador Jorginho vou um dos milhares de idotas que ficaram aplaudindo emocionado qualquer sorriso; um aceno ou piscadela (!!!) do Paul?
—
Esquece, cara. Falo na boa. Se a pessoa quer se esbaldar num show de rock, o problema é dela. Temos que nos posicionar quando a pessoa, carregando o nome de católico, divulga um fato desses e conduz a muitos a considerarem isso comportamento aceitável a católicos.
O objetivo não é reduzir nosso adversário ao silêncio. Mas expor a doutrina católica e nos opormos aos erros modernos que transformam tantas pessoas em liberais.
Para vocês comprovarem, uma vez mais, a perverisdade da nova moral que invadiu a Igreja Católica:
http://blog.missadesempre.com/2010/05/rave-de-deus-leva-8-mil-ao-playcenter.html
Ricardo
Você nos chama de talibans mas quem pretende usar a força não somos nós :
“Emparedemos camaradas desse tipo enquanto é tempo.”
Mas ditatorial que isso só se defenderes o nosso envio para um Gulag.
Pesssoas do teu nível não merecem resposta.Pessoas que usam adjetivos ofensivos como “filhos da puta” para designar quem defende a moral cristã está muito longe de ter direito de ser ouvido ou levado a sério.
Nem falo aqui de sua acusação leviana de que estaríamos dispostos a mandar bomba em paróquias progressistas.Nesses últimos 40 anos se teve algum grupo que foi perseguido dentro da Igreja injustamente não foram os progressistas , mas os católicos tradicionais, que continuam em muitos lugares sem terem o direito de ter a missa tridentina , a doutrina correta e uma pastoral verdadeiramente religiosa , liberta da nefasta influenecia da TL.
Se vc olhar a história verá quem é quem.Os católicos só que querem ter o direito de existir e de defender a santa tradição da Igreja.
Tendo dito isso peço que não dirija mais a palavra a mim pois não responderei.
Que Deus te ajude !
Sandra
“Hoje a maioria das mulheres trabalham para sustentar sua familia, muitas foram abandonadas pelos maridos ou companheiros e sozinham criam e educam seus filhos.”
Se isso aconteceu foi por que o mundo deixou faz tempo de ser animado pelo espírito do evangelho.
“Graças a Deus tive pais que sempre nos incentivou a estudar e ter uma carreira profissional. Minha irmã e eu somos duas mulheres que além de mães somos profissionais liberais.”
Nada contra a mulher trabalhar , desde que seu trabalho não sugue seu tempo de modo que não tenha espaço para ser mãe e esposa que é o principal papel da mulher – o papel de profissional é secundário.
“É muita soberba você vir me dizer “Rezo para que vc se torne uma mulher verdadeiramente cristã e católica.” sem me conhecer, sem conhecer minha história de vida.”
Ora o que eu escrevi foi com base no que vc disse : vc ridicularizou as mulheres que usam véu , saia e não trabalham.E depois vem de falar de arrogancia ? Ora ponha-se no seu lugar !
Arrogancia é pretender impor goela abaixo um modelo de mulher que tem 40 anos de existencia contra milênios de tradição cristã.Arrogancia é quem acha que as mulheres de seu tempo são melhores que as do passado , é pretender que o presente é superior a tudo quanto já existiu.
O que Pio XII disse ainda vale pois está radicado na lei natural que é eterna: a mulher não pode abdicar de sua missão de mãe e esposa em nome de adequar-se ao mundo moderno.
Uma perguntinha: Será que o patrono do blog, D. José Cardoso, concordaria com a ida do Jorge ao show do Paul McCartney?
O diabo é o pai do rock:
http://www.youtube.com/watch?v=GG89CR2KrHw
A alma perfeita é mais que uma ancila; é, para Jesus, uma esposa, e para as almas, uma mãe. A mãe de família, bondosa e dedicada, não vive senão para o marido e os filhos; pensa neles sem cessar, trabalha para eles, por eles se cansa, se sacrifica, não conta as penas e as fadigas, nunca se queixa dos trabalhos, não mede o que dá, nem o que sofre. Acha muito natural trabalhar e sofrer porque ama, e pouco lhe importa o que disserem a seu respeito, contanto que aqueles que amam sejam felizes.
Assim a alma unida a Deus pelo puro e perfeito amor não vive senão para ele, tem constantemente em vista os seus interesses, está sempre pronta a imolar-se pela sua glória, dá tudo de si mesma, pensando sempre que nunca faz bastante pelo Bem-Amado.
Esses atos de amor, que tanto merecimento têm, a alma unida a Deus os multiplica sem esforço no decorrer do dia. Bem diversos das almas pidedosas, mas não unidas, que se aborrecem quando estão sós, que procuram as distrações, as conversações,, as novidades, as leituras fúteis, as almas unidas tem um grande amor pela solidão, onde encontram seu Deus, e nunca tem tempo suficiente para conversar com Ele intimamente.
—
trecho transcrito do livro o ideal da alma fervorosa de auguste saudreau, pgs 29 e 30…
Um pequeno presente a todos aqueles que participaram do debate.
Mais um trechinho para deleite geral:
“Afastar da vontade todo o desejo que não é santo, tal deve ser o objeto dos nossos constantes esforços…” pg. 329
“É evidente que todos os desejos que, oriundos da natureza corrompida, são contrários à vontade divina,, devem ser repelidos, aniquilados; mas outros há que provém da natureza, e que, por si mesmos, são legitimos; mas esses também devem ser mergulhados na vontade divina e se não lhe forem conformes, devem ser condenados e rejeitados…” pg 330
Típico de fundamentalista. Essa “perseguição” de que voce fala corrobora meu ponto de vista de que, se não forem contidos no nascedouro – já assistiu ao “O Ovo da Serpente”, de Bergman? -, dentro em pouco voces estarão praticando atentados contra paróquias, para voces “progressistas”, em nome da “única verdade”, da que merece ser seguida, claro, a interpretada pelos puritanos.
Sempre foi perigoso, deixar um “grupinho” de católicos interpretarem a bíblia ao modo deles.
Boa colocação, Gabriel.
Caro valente soldado Pedro,
Em sua homenagem:
A cegueira da mente, outro fruto da sensibilidade desordenada
Sidney Silveira
Ainda a propósito dos riscos a que o homem pode expor-se, se a sua sensibilidade se exacerba, vale fazer um apontamento do que é, de acordo com Santo Tomás, a cegueira da mente (caecitas mentis). Nas palavras do Aquinate, ela provém de uma disposição habitual contrária à verdade, fruto da afetividade. Ou seja: é um não querer ver a verdade justamente porque considerá-la traria uma profunda transformação — além da dor psíquica de enxergar o quanto se estava em erro. Alguém nessa situação reprime a verdade e joga-a para um plano quase inconsciente, e, como diz Santo Tomás, raciocina a partir de premissas que se moldam à inclinação das paixões viciosas que, a esta altura, já se tornaram habituais. No plano da teologia moral, a cegueira da mente pode ser muito bem representada pela seguinte situação: o pecador, para continuar pecando, prefere inventar uma teoria qualquer a enxergar os seus atos em toda a dimensão que possuem. Em suma, tornou-se voluntariamente cego para os princípios que movem os seus próprios atos, e por essa cegueira da mente a sua inteligência se encontra impedida de deduzir a verdade segundo os princípios universais captados pela luz natural da mente, como diz Santo Tomás em diferentes passagens da Suma.
Não escapou ao Aquinate que essa verdade reprimida pelos afetos tende ao retorno, porque a sindérese não pode ser de todo extinta, como tampouco pode ser extinto o seu princípio: essa mesma luz natural (lumen naturalis) da mente, que é imagem da face divina na parte superior da alma humana. Contudo, ocorre que, mesmo sendo inextinguível — por pertencer à natureza específica da alma racional (cf. Suma Teológica, IIªIIª, q. 15, a. 1, resp.) —, a luz natural da mente pode ser impedida de realizar o seu ato formal próprio (conhecer, por abstração das qüididades materiais, a essência das coisas), por causa da imaginação desgovernada pela sensibilidade (e aqui se deve frisar que o homem, para pensar, precisa das imagens dos entes, ou “fantasmas”, como as chamava Santo Tomás). Eis, portanto, a terrível situação do “cego mental”: desorientou-se a respeito das únicas coisas que realmente importam, o que lhe fará acumular pecados atrás de pecados, vícios atrás de vícios. E sem nenhum freio, até a sua consciência jogar a pá-de-cal sobre aquilo que deveria iluminá-la (e não nos esqueçamos de que a consciência pode estar em erro, e, por esta sua potência para a defectibilidade, não pode ser um princípio da ação humana).
Obviamente, para Santo Tomás, a cura da caecitas mentis não se dá por uma regressão em busca da representação da imagem reprimida — como acontece na psicanálise — mas pela contemplação das coisas eternas (a respeito dos modos dessa contemplação, falaremos noutra oportunidade).
Por ora, façamos um test drive teórico-prático: coloquemos essa teoria para uso próprio em vigência no mundo atual, repleto de imagens as mais abstrusas e intrinsecamente más (tão desgraçadamente opostas à contemplação das coisas eternas), imagens essas alcançáveis por um simples click no mouse, um simples toque no controle remoto da televisão, uma simples ida ao cinema, uma simples leitura de um livro com conceitos errados e com imagens terríveis, imagens feias, imagens grotescas, ainda que embelezadas por rastros de beleza quanto à forma com que são expressas ou veiculadas. Seja um site pornográfico, seja um desenho animado em que o malvado vence e tripudia do “bonzinho” (na verdade, um bonzinho fake e estúpido), seja um filme em que não há sequer uma sombra disto a que chamamos “virtude”, mas só de graus distintos de malvadezas, seja um poema em que o “eu” lírico do poeta liricamente “empalha” o seu amante em versos metricamente perfeitos, ou então um poema que seja confessadamente, uma ode ao mal, seja, enfim, qualquer coisa grotesca, ainda que artesanalmente composta. O que fazer, nestes casos, se é pela imaginação exacerbada — tornada fetiche — que o homem cai no abismo psíquico e moral? [A propósito, Aristóteles já afirmava que o homem, depois que se deprava, não tem mais saída: será para sempre refém das imagens de seus próprios atos depravados]
Repito a indagação: o que fazer, amigos? Pois bem: vejamos a receita que nos dá o liberal: Nós devemos escolher as coisas boas e BOICOTAR as coisas más, mas isto sem jamais reprimir a liberdade da consciência individual, o que seria uma “tirania”. Ora, tal resposta seria válida se a pura e simples contemplação de coisas más, em si mesma, não afetasse o âmago da nossa dinâmica psíquica… Mas afeta! E afeta na exata medida em que cria uma imagem nova — e uma imagem nova em nossa psique é, literalmente, uma nova possibilidade de pensamento e de ação. Por isso, os Padres do Deserto e alguns dos maiores doutores da Igreja de todos os tempos, assim como o Magistério infalível, tantas vezes nos advertiram do seguinte: não demos asas à imaginação, mas antes busquemos a continência desta, pois o demônio precisa de imagens para seduzir e enganar o homem (já que não pode enganar um anjo, que possui, como ele, a intuição direta das essências, a captação imediata das verdades sobre os entes). Sendo assim, a liberdade que busca o liberal é, literalmente, a liberdade para escolher o pecado e o mal, o que é frontalmente contrário ao fim para o qual o homem foi criado por Deus.
Portanto, amigos, bastante cuidado com liberais que andam escrevendo por aí, em livros e em sites, por exemplo, que é preciso levar a imaginação às raias do impensável; com liberais que andam por aí divulgando obras de autores e “filósofos” que são verdadeiros encantadores de serpentes; com liberais que inventam teorias não apenas para justificar os próprios vícios (o que neste caso só importaria apenas a eles e a Deus), mas pior: justificá-los difundindo teorias que impugnam verdades fundamentais; com liberais que põem satanistas em destaque. Cuidado: a cegueira da mente desses homens é contagiosa.
Rafael Queiroz
Não vou usar véu na rua, não adianta vc achar que é correto.
Você está na religião errada. As Católicas (exceto as freiras ) não usam véu. E tem freira que também não precisa mais usar.
Se você quer usar véu está na religião errada.
Tenho MUITAS amigas que são donas de casa felizes da vida.
Tenho MUITAS amigas que são profissionais de sucesso.
Tenho MUITAS amigas que são as duas coisas.
Tenho a felicidade e o prazer de ser as duas, mãe e profissional liberal!
Meus filhos são dois jovens MARAVILHOSOS que sempre amaram e repeitam o pai e a mãe.
Tive um homem, como marido, que é um exemplo de ser humano para todos!
Não me venha jogar seus preconceitos, seu ranço e suas frustações!
Quem veio atacando as mulheres que precisam e as que gostam de ter uma profissão, além de dona de casa foi você!
Eu por exemplo, JAMAIS, seria somente dona de casa, mas não critico aquela que quer!
Se a mulher puder optar e tiver condiçoes financeiras ficar em casa, que maravilha! Sorte a dela!
Era só que faltava, hoje em dia ter uma conversa, se a mulher deve ou não trabalhar fora de casa…
Esse tipo de discussão foi legítimo há 50 anos”
Olá, mes amis, mes fréres.Talvez, toda a polêmica circunde no texto de I Cor 6,12.A passagem paulina diz que, Tudo me é permitido, mas nem tudo me convêm.Eu queria escrever algo grande para me fundamentar, mas optei escrever pontuações mais compactas.Bom, de fato, a passagem paulina nos diz que Deus nos permite conviver com inúmeras realidades, inúmeros lugares e inúmeras situações,mas nem todas nos convem.No entanto, é preciso tomar cuidado com a interpretação desse trecho da carta aos coríntios, para não transformar em peça de fundamentalismo e radicalismo religioso.A palavra de Deus, não tem a função de oprimir, mas sim de libertar.Tá bom, vocês podem me dizer, sim, Leniéverson, mas o conceito de liberdade, descrito em João, se refere a, simplesmente fazer a vontade de Deus.Mas será que fazer a vontade de Deus, é deixar de se divertir?Deixar de dançar?Deixar de pular?De Respirar?Que loucura!!!Me sinto dentro do filme “Footloose”, onde um pastor que também era prefeito de uma cidade americana proibia as pessoas de dançarem.Gente, até Davi dançava, Davi pulava, cantava para o Senhor.Em II Samuel 6, fala isso, até Davi dançava.E Davi, embora, fosse ascente de Jesus, tinha pecados como nós, tinha seus dilemas pessoais.Gente, é verdade que muitos camtores não davam exemplo na vida pessoal deles, muitos morreram por uso de drogas aos 27 anos como, Janis Joplin, Kurt Cobain(Nirvana), Jimi Hendrix, Michael Hutchence(Inxs) d mais uns 40.O Paul Mccartney há registros de uso de drogas, infidelidades, entre outras coisas.Não há cantor perfeito e nunca terá.E, além disso, estamos no mundo, mas nós não somos do mundo.Sofremos estímulos do mundo, mas não nos contaminamos.Somos Deus, mas não vivemos numa redoma.E nem tudo que o mundo oferece é ruim.Se hoje podemos ter esse blog é porque o mundo por inspiração divina nos deu.
Renata, muito obrigado pela indicação do artigo do Sidney Silveira. Eu costumo visitar bastante o conra-impugnantes, mas esse artigo eu ainda não havia encontrado.
Deixemos os liberais e demais laxistas com suas teorias sobre o que é a vida cristã.
Aspiremos sempre a um ideal mais elevado e a uma união mais intima com Aquele que nos criou.
Consideremos, TUDO como esterco para um maior conhecimento de NSJC.
Sandra
“Não vou usar véu na rua, não adianta vc achar que é correto.”
Eu mandei vc usá-lo na rua ?Por favor !
“Você está na religião errada. As Católicas (exceto as freiras ) não usam véu. E tem freira que também não precisa mais usar.”
Vc está enganada : no rito tridentino as mulheres usam véu e a missa tridentina a cada dia aumenta mais.
“Tenho MUITAS amigas que são donas de casa felizes da vida.
Tenho MUITAS amigas que são profissionais de sucesso.
Tenho MUITAS amigas que são as duas coisas.
Tenho a felicidade e o prazer de ser as duas, mãe e profissional liberal!”
E quando eu disse que era pecado trabalhar fora ? pecado é deixar que o trabalho absorva todo o tempo da mulher não sobrando espaço para o lar.No entanto o ideal é que se puder não trabalhe fora.
“Era só que faltava, hoje em dia ter uma conversa, se a mulher deve ou não trabalhar fora de casa…
Esse tipo de discussão foi legítimo há 50 anos”
Vc tem mentalidade feminista- só é legítimo o que se postula hoje para a mulher ..ora a pensar assim não é mais legítimo falar de fidelidade conjugal , nem de castidade , quiça de família pois tudo isso é questionado duramente pela cultura hedonista do nosso tempo- católico que vive escravizado as ideias de seu tempo não é católico mas sim cronólatra , ou seja , adorador de seu tempo.Essa é a maior escravidão que pode haver , pois incapacita o homem a elevar-se acima do que é terreno.
Se o Papa Pio XII levantou esas questões a 50 anos não foi por que elas se justificavam só naquela época mas por que expressam verdades imutáveis e universais a respeito do papel diferenciado de homem e mulher no plano de Deus.Fico com o Papa.