[Reproduzo trechos de um artigo (de 2004) do pe. Martin Rhonheimer, porque é bastante esclarecedor sobre as atuais polêmicas envolvendo o Papa e os preservativos. O texto na íntegra está disponível no Oblatvs. Todos os grifos são meus.]
A verdade sobre os preservativos
Martin Rhonheimer
Mas o que dizer das pessoas promíscuas, dos homossexuais sexualmente ativos e das prostitutas? O que a Igreja Católica lhes ensina é que simplesmente não deviam ser promíscuos, mas fiéis ao único parceiro sexual; que a prostituição é um comportamento que viola gravemente a dignidade humana, principalmente a dignidade da mulher e, portanto, não devia ser praticada; e que os homossexuais, como todas as outras pessoas, são filhos de Deus e amados por Ele como todos são, mas que eles deveriam viver me continência como toda e qualquer pessoa solteira.
Mas e se eles ignoram este ensinamento e correm o risco de contrair o HIV, deveriam eles usar preservativos para impedir a infecção? A norma moral que condena a contracepção como intrinsecamente má não se aplica a estes casos. Nem pode haver um ensinamento da Igreja sobre isto; é simplesmente um non-senso estabelecer normas morais para tipos de comportamento intrinsecamente imorais. Deveria a Igreja ensinar que um estuprador nunca deve usar preservativo porque ao fazer isto, além do pecado de violência sexual, ele estaria desrespeitando “o recíproco e completo dom pessoal de si e, portanto, viola o Sexto Mandamento”? Por certo que não.
O que devo dizer, como padre católico, a pessoas promíscuas ou homossexuais soropositivos que usam preservativos? Procurarei ajudá-los a viver uma vida sexual moral e bem ordenada. Mas eu não lhes direi que não usem preservativos. Simplesmente não falarei disto com eles e presumirei que se eles escolheram fazer sexo, manterão ao menos um senso de responsabilidade. Com tal atitude, respeito plenamente o ensinamento da Igreja Católica sobre contracepção.
Sandra, a paz de Cristo!Não estou travando uma guerra pessoal, mas debatendo idéias.
Tu disse isso pra mim:
E daí, que o governo gasta dinheiro a toa com algo que não será usado pelos jovens, não é?
Caro, Contente Anil, vulgo BlueSmile, só agora me atentei ao seu comentário que irei considerar como brincadeira,mas de qualquer forma, vou respondê-lo a altura.Em primeiro lugar, não sou casado e nem estou namorando e, se eu estivesse namorando, não usaria camisinha porque não tem necessidade, pois a relação deve ser após o casamento.Em segundo lugar, vou dizer ao senhor que não trato o assunto Aids ou Sida como brincadeira, até mesmo porque, perdi meu tio há 15 anos em decorrência dessa sindrome da imunodeficiencia.Eu o vi, na cama de hospital, magro, cheio de sarcoma de kaposi, bem diferente do homem forte que via na minha infância.Ele morava em Cabo Frio, e tinha varias relações com as “mulheres da vida”, enfim, era promíscuo.Eu poderia preservar a intiimidade da minha família, não narrando este fato, mas o fiz para dizer que esse papo de endeusar a camisinha tem de parar.Ela não vai resolver os problemas do mundo o que resolve é a vida casta com responsabilidade, isso deveria ser ensinado nas igrejas e dentro do seio familiar,mas…..
Isso esclarece tudo. Agora, voce querer ser asceta é um direito seu, que deve ser respeitado. Exigir que todos os outros o sejam, não.
Ricardo, Ricardo….largue de ser fanfarrão…
Em nenhum momento disse que desejo que todos sejam como eu.Acho que para você o mundo deve ser do tipo ‘vale tudo’, transar com todas, e achar que a camisinha vai resolver a parada.Talvez, se você for a Africa, continente que tem o maior indice de portadores do virus HIV, verás o quanto a castidade tem surtido efeito na atenuação dos indices de soropositivos.