“A verdade sobre os preservativos”

[Reproduzo trechos de um artigo (de 2004) do pe. Martin Rhonheimer, porque é bastante esclarecedor sobre as atuais polêmicas envolvendo o Papa e os preservativos. O texto na íntegra está disponível no Oblatvs. Todos os grifos são meus.]

A verdade sobre os preservativos

Martin Rhonheimer

Mas o que dizer das pessoas promíscuas, dos homossexuais sexualmente ativos e das prostitutas? O que a Igreja Católica lhes ensina é que simplesmente não deviam ser promíscuos, mas fiéis ao único parceiro sexual; que a prostituição é um comportamento que viola gravemente a dignidade humana, principalmente a dignidade da mulher e, portanto, não devia ser praticada; e que os homossexuais, como todas as outras pessoas, são filhos de Deus e amados por Ele como todos são, mas que eles deveriam viver me continência como toda e qualquer pessoa solteira.

Mas e se eles ignoram este ensinamento e correm o risco de contrair o HIV, deveriam eles usar preservativos para impedir a infecção? A norma moral que condena a contracepção como intrinsecamente má não se aplica a estes casos. Nem pode haver um ensinamento da Igreja sobre isto; é simplesmente um non-senso estabelecer normas morais para tipos de comportamento intrinsecamente imorais. Deveria a Igreja ensinar que um estuprador nunca deve usar preservativo porque ao fazer isto, além do pecado de violência sexual, ele estaria desrespeitando “o recíproco e completo dom pessoal de si e, portanto, viola o Sexto Mandamento”? Por certo que não.

O que devo dizer, como padre católico, a pessoas promíscuas ou homossexuais soropositivos que usam preservativos? Procurarei ajudá-los a viver uma vida sexual moral e bem ordenada. Mas eu não lhes direi que não usem preservativos. Simplesmente não falarei disto com eles e presumirei que se eles escolheram fazer sexo, manterão ao menos um senso de responsabilidade. Com tal atitude, respeito plenamente o ensinamento da Igreja Católica sobre contracepção.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

125 comentários em ““A verdade sobre os preservativos””

  1. SorrisoAzul: Mentiras e ofensas, é só o que o(a) senhor(a), escondido(a) pelo anonimato, sabe fazer.

    1. Quem só colhe do catecismo o que que é o(a) senhor(a), como provado já na segunda postagem. Os parágrafos do CIC são citados pela metade e outros ignorados. O motivo: esconder o verdadeiro significado de “liberdade consciência”. Típico do Pai da Mentira!

    2. Não, Deus não fez o cancro, ou a tuberculose, pois eles são um tipo de mal (físico) e Deus não fez o mal. Se o(a) senhor(a) fosse católico(a), como se auto-proclama para uma plateia há muito cética deste ponto específico, saberia que o mal no mundo entrou pelo pecado. Ora, os períodos inférteis não são males, logo foi Deus quem os definiu. Ou é mal o inverno? A primavera? Ou os movimentos peristálticos? Ah, e comparar um ferida com uma bactéria é sinal de ingenuidade ou má-fé (no sentido sartriano). Prefiro a primeira opção, ainda. Afinal, como alguém pode comparar a cegueira, que é um mal físico ao homem, com um leão que come o cego?? No primeiro exemplo, há um mal físico evidente, pois ao homem a visão é uma perfeição; no segundo caso, não é um mal propriamente, pois é próprio do leão alimentar-se. Se eventualmente o cego tornou-se vítima isso não torna o leão mau. O mesmo com as bactérias.

    3. Quanto ao perdão pedido sobre a ideia da bondade da criação, é claro que lhe dou. Mas sua noção de natureza é rísivel e demonstra necedade sobre metafísica e filosofia natural, o que não se pode perdoar em alguém tão auto-louvado por conhecimentos científicos. Ou toda a Criação é boa, e o mal do mundo advém de outras fontes (Gênesis, quando puder dê uma lidinha), ou a Sagrada Escritura mente ao dizer que Deus viu que tudo era bom.

    Ricardo: Sim, eu sou muito cabeça dura, fazer o quê. São minhas limitações… Sobre o pospasto, só quero lembrar que o motivo da insistência não é irrelevante: pretende-se afirmar que algumas ações humanas são lícitas mesmo quando não se referem a necessidades básicas, como beber sem sede (Bodas de Caná), comer sem fome (sorvete em dia de calor ou uma simples sobremesa na churrascaria). O senhor discordou de mim porque, parece-me, acha que qualquer prazer físico que não possua relação imediata com uma necessidade básica é merecedor de reprimenda moral. Como cabeça dura, e pelas razões demonstradas, não posso concordar com o senhor.

    Sobre a bulimia. Disse que ela “pode ser” pecado, não que era em todos os casos. Estou errado? Argumente, por favor. De minha parte, explico minha posição: assim como todas as doenças comportamentais começam com a advertência e certa conivência da vontade, depois da doença instalada não se pode dizer que o agente foi totalmente involuntário na obtenção da mania. É o que ocorre, por exemplo, com a alcoomania, ou com a mitomania, com a cleptomania, com a toxicomania e etc. Embora tais indivíduos tenham uma doença (vale dizer, comportamental), eles não estão absolutamente livres de comprometimento ético, se foram negligentes no início da mania referida.

  2. Meu caro Robson
    Me penitencio pela minha ignorãncia. Eu pensava que Deus tinha criado todas as coisas, afinal só criou algumas. Segundo percebi há criaturas que ficam excluídas da criação divina como as bactérias e os vírus.

    Saudações Católicas

  3. Senhorita Magna:

    Não se trata de ” fazer propaganda dos preservativos entre os católicos ” mas de falar a verdade entre católicos.

    Um Católico tem o dever de falar a Verdade, mesmo quando fala de preservativos.

    Saudações Católicas.

  4. O senhor discordou de mim porque, parece-me, acha que qualquer prazer físico que não possua relação imediata com uma necessidade básica é merecedor de reprimenda moral

    Robson, voce está começando a tergiversar. Não foi esse o seu argumento inicial. Voce disse que comer sem ter fome é saudável.

    Eu disse que a frase era idiota, e voce está procurando sair pela tangente, buscando como desculpa os prazeres sensuais, até com a ingestão de bebidas alcoólicas sem ter sede.

  5. Para refrescar sua memória:

    Ora, a natureza demonstra constantemente que é possível e até saudável que se coma sem ter fome (as nutricionistas dizem que se deve fazer 6 refeições ao dia!!)

  6. Caro Bluesmile,

    “Parece-me uma tipica argumentação falaciosa (e ilógica) deduzir que o aborto, embora sendo um assassínio, é um subconjunto específico do universo do assassinatos e, como tal, não se lhe aplicam para a regras aplicáveis ao conjunto total.”

    Falaciosa e ilógica por quê?

    Vamos ver:

    1 – o aborto é ou não é um caso ESPECÍFICO de assassinato? Há algo em afirmar isso que comprometa a lógica?

    2 – de onde você tirou que uma regra aplicável a um conjunto afeta indistintamente TODOS os elementos desse conjunto? Exemplo: a População em Idade Ativa (PIA) do Brasil pode ser estudada como um conjunto, do qual os professores de física básica seriam um subconjunto. Uma regra que seria aplicável a esse conjunto poderia ser esta: salvo exceções, os trabalhadores não fazem jus a gratificação de insalubridade. Pois bem. A admitir seu raciocícnio, essa regra poderia ser transferida para o subconjunto dos professores assim: salvo exceções, os professores de física básica não fazem jus a gratificação de insalubridade. Ora, mas que exceções haveria para contemplar um profissional de gabinete com uma gratificação de insalubridade?

    No entanto, o cerne de toda a sua argumentação – e eu insisto: ela, sim, um caso de dedução falaciosa – é pensar no conjunto de assassinatos como um bloco monolítico, logo se uma regra atenua moralmente um tipo de assassinato, então TODOS os outros tipos de homicídio também deverão – FORÇOSAMENTE – ter situações de possível atenuante moral (nossa conversa restringe-se a ela, a MORAL. Não vamos entrar na seara do Direito Penal que aí são outros quinhentos).

    Você diz:

    “Nesse caso, essas exceções terão de ser admitidas para TODOS os assassinatos e não para apenas alguns em particular.”

    A expressão “TERÃO DE SER” convida ao ônus da prova. Posso questionar, afinal: “terão de ser” por quê? Não parece uma petição de princípio? Mesmo porque se estamos discutindo esse tema deveríamos apresentar nossas conclusões na base do “logo”, “por conseguinte”, “dessa forma”, etc.

    Agora, uma pequena amostra de dedução falaciosa:

    “se há homicídios admissíveis,que não implicam censura ou sanção e se o aborto é um homicídio, então há abortos admissíveis que não implicam censura ou sanção”

    Ela tem a mesma estrutura (pseudo) argumentativa da afirmação seguinte:

    “se há pessoas que gostam de se fundamentar na ciência e são frios e cruéis, e se o Bluesmile é uma pessoa que gosta de se fundamentar na ciência, então o Bluesmile é frio e cruel”

    Pelo que se pode inferir do que você comentou por aqui, tenho que o valor lógico dessa afirmação é obviamente a falsidade.

    No mais, um pequeno tropeço:

    “Por exemplo, o conceito jurídico-penal de legítima defesa ou de estado de necessidade , que explicam porque é que alguns homicídios não são CRIME punível,
    aplicam-se a todos os homicídios a não apenas a alguns.”

    Considerando que o aborto é um caso de homicídio, conforme concordamos, então o conceito jurídico-penal de legítima defesa aplicar-se-ia a esse tipo de assassinato?

  7. Gente, existe uma onda de vontade de querer liberar coisas é um tal de liberar bingos, liberar drogas, liberar camisinhas, liberar não sei o quê.Mas com que interesse?E as justificativas são as mesmas, porque é mais fácil liberar a manter e difundir políticas supostamente repressivas.É a lei do menor esforço, é a lei traduzida na idéia de que a religião fomenta o obscurantismo.Para eles devemos dar vivas ao mundo moderno e conter o cristianismo que é inimiga do modernismo.Mas a pergunta a ser feita é: Aonde vamos parar?

  8. Gostaria de saber daqueles que são absolutamente contra o sexo, antes do casamento e de consequencia do uso da camisinha o seguinte:

    Eu posso ter uma convicção religiosa e me manter celibatária e após o casamento jamais usar preservativos.

    Não sei se vocês têm filhos na puberdade, na adolescencia ou jovens solteiros, como fazem ( ou farão ) para impedir que eles tenham uma vida sexual, antes do casamento?

    Sabe mulheres antes era mais fácil se guardar, hoje as meninas são tão livres sexualmente como os meninos, por mais que os pais as educassem a se guardar.

    Os pais não podem vigiar seus filhos e filhas 24 horas por dia.

    Todos dizem que são contra o sexo, antes do casamento, mas quem aqui realmente se casou virgem?

    A mulheres na minha faixa de idade ainda se casavam virgens ( não todas ) inclusives a que se “entregava” ao noivo posteriormente se casou com ele.

    Sou da opinião que essa decisão é pessoal e intransferível, os pais por mais boa vontade que tenham NÃO VÃO impedir seus filhos e filhas de fazerem sexo se eles e elas assim decidirem.

    A decisão é PESSOAL eu posso dizer que essa é uma questão única e exclusiva da pessoa e do casal na hora “h”

    o menino Everth, tomou essa decisão e pretende mante-la, admiro muito por isso, mas será que ele pode tomar essa decisão pelos seus filhos?

    Será que alguns de nós acredita que pode obrigar os filhos ou um conhecido a se manter celibatário até o casamento?

    Eu creio que não! Quem pensa que pode intervir num momento tão pessoal e íntimo de seus filhos é porque ainda não os tem!

    Os pais e a Igreja MOSTRAM o caminho e ficam rezando para que eles não se percam ou se machuquem durante a caminhada!

  9. Olha, não sei como vocês têm paciência de discutir com o Sorriso Amarelo, quer dizer, Azul.

    O cara tem a capacidade de dizer que o método Billings interfere no ciclo natural, sendo que HÁ DIAS NATURALMENTE INFÉRTEIS, que Deus mesmo nos deu. kkkkkkkk, provocou-me uma gargalhada!

    Vai dar pitaco em outro blog, vai.

  10. Leniéverson Azeredo Gomes

    Tenho o triste dever de te informar que o uso de preservativos ou “camisinhas” JÁ É LIBERADO e até incentivado!

    Elas são distribuídas GRATUITAMENTE em postos de saúde, postos do Metrô e em várias ONG’s. Parece que muito em breve serão distribuídas nas escolas.

    Não existe “onda” nenhuma pedindo a liberação dos preservativos!

  11. Senhor Eduardo:

    O seu texto é extremamente confuso porque baralha conceitos de lógica formal, conceitos jurídico penais e considerações de ìndole moral numa grande misturada.

    Vou por isso responder item por item, tentando pôr alguma ordem e organização nas questões que coloca.

    1 – Em primeiro lugra você contesta a validade lógico-formal do meu silogismo lágico.
    E contesta-a sem a conseguir REBATER.
    Limita-se a dizer que está errado e não consegue explicar porquê.
    Vejamos entã
    Eu formulei um raciocínio lógico, um silogismo.

    Premissa A – Há homicídios admissíveis,que não implicam censura ou sanção e se o aborto é um homicídio
    Premissa B – O aborto é um homicídio
    Conclusão – Logo, há abortos admissíveis que não implicam censura ou sanção.

    Só há uma forma da conclusão estar errada – é haver um erro nas premissas prévias.
    Ou seja se a Premissa A fosse FALSA ou se a Premissa B fosse Falsa.
    Portanto, para afirmar que a minha conclusão é errada, você tem de demosntrar que:
    “Premissa A – NÂO Há homicídios admissíveis,que não implicam censura ou sanção”
    ou ntão que:
    Premissa B – O aborto NÂO é um homicídio.

    Trata-se da mais simples e elementar regras da LÒGICA FORMAL.

  12. Senhor Eduardo:

    O seu texto é extremamente confuso porque baralha conceitos de lógica formal, conceitos jurídico-penais e considerações de ìndole moral numa grande misturada.

    Vou por isso responder item por item, tentando pôr alguma ordem e organização nas questões que coloca.

    1 – Em primeiro lugar você contesta a validade lógico-formal do meu silogismo lógico.
    E contesta-a sem a conseguir REBATER.
    Limita-se a dizer que está errado e não consegue explicar porquê.Vejamos então
    Eu formulei um raciocínio lógico, um silogismo.

    Premissa A – Há homicídios admissíveis,que não implicam censura ou sanção.
    Premissa B – O aborto é um homicídio
    Conclusão – Logo, há abortos admissíveis que não implicam censura ou sanção.

    Só há uma forma da conclusão destesilogismo estar errada – é haver um erro nas premissas prévias – ou seja se a Premissa A for FALSA ou se a Premissa B for Falsa.

    Portanto, para afirmar que a minha conclusão é errada, você tem de demonstrar que:
    “Premissa A – NÂO Há homicídios admissíveis,sem censura ou sanção”
    ou então que:
    Premissa B – O aborto NÂO é um homicídio.

    Trata-se de palicar as mais simples e elementares regras da LÒGICA FORMAL.

  13. Depois você faz um raciocínio falacioso porque se esqueceu de aplicar ao seu silogismo as regas básicas que eu utilizei no raciocínio meu lógico.
    Premisa A – “as pessoas que gostam de se fundamentar na ciência e são frios e cruéis”.
    PREMISSA B – Bluesmile é uma pessoa que gosta de se fundamentar na ciência,
    Conclusão – Então o Bluesmile é frio e cruel.

    Temos um exemplo de um silogismo correcto construído segundo as regras da lógica.
    Mas, a Conclusão só é certa se as premissas ( A e B) forem certas.
    Ora, a premissa A é FALSA.
    De facto, Nem todas as pessoas que gostam de se fundamentar nas ciências são crueís, pelo que a conclusão está errada.

    De qualquer forma, poderíamos formular o silogismo de outra forma:

    “Premisa A – “ há católicos Tradicionalistas são frios e cruéis”.
    PREMISSA B – Ricardo é um católico tradicionalista
    Conclusão – Então o Ricardo é frio e cruel.

    Ora, a premissa A é FALSA.
    De facto, nem todos os católicos tradicionalistas são crueís, pelo que a conclusão está errada.

  14. 2 – “de onde você tirou que uma regra aplicável a um conjunto afeta indistintamente TODOS os elementos desse conjunto?”
    Da pura LÒGICA MATEMÀTICA.
    Por exemplo, se há um conjunto de mamíferos constituído por vários subconjuntos de animais específicos, não podemos afirmar que a um desses subconjuntos não sem aplicam os critérios de definição da categoria de mamíferos nem as regras aplicáveis aos mamíferos. Se assim fosse poderíamos incluir répteis e aves no conjunto dos mamíferos e dizer que são “tipos específicos” de mamíferos que fazem parte de uma subconjunto, e como tal selhe aplicam regras diferentes.
    Percebeu?

  15. Você usa um Exemplo interessnte: a População em Idade Ativa (PIA) do Brasil.

    A PIA do Brasil pode ser estudada como um conjunto, do qual os professores de física básica seriam um subconjunto.

    Mas depois você faz um raciocínio completamente ilógico a propósito da aplicação de um regra ao conjunto total – o universo da população activa brasileira.

    E a regra é esta – todas as pessoas da população brasileira em idade activa – incluindo os professores de física básica – têm direito à protecção do Estado e a uma gratificação se estiverem em condições de trabalho em que a sua saúde estiver em risco.
    È um direiro fundamental e uma regra que se aplica à totalidade do conjunto.
    Ou seja, no Brasil, TODAS as pessoas em idade activa que integram essa condição têm direito a uma gratificação de insalubridade.
    ESte legislação beneficia TODOS OS os trabalhadores em idade activa..

    Então você, através de um contorcionismo engraçado, transforma uma regra aplicável à totalidade do conjunto numa excepção.

    “Uma regra que seria aplicável a esse conjunto poderia ser esta: salvo exceções, os trabalhadores não fazem jus a gratificação de insalubridade. “

    È precisamente o contrário, percebeu?

    A regra aplica-se à TOTALIDADE do conjunto.
    MAs a sua aplicação individual resulta de critérios específicos e aplica-se a pessoas concretas em situações definidas por lei.

    .

  16. Oi, Karina.

    Não discuto com o(a) SorrisoAmarelo (de vergonha…) por mim, mas pelos outros que leem o que ele(a) escreve. Os pequeninos precisam ser protegidos desses lobos com pele de ovelha.

    Tentei fazer o meu melhor. Estou ainda preparando um texto teórico sobre os fundamentos da discussão para tentar aprofundar o tema.

    Abração!

  17. Embora se possam considerar vários tipos de homicídio (por exemplo o infanticídio, o uxorocídio, os assassínios em massa, os serial killers), todos estes tipos tÊm de corresponder âs característica estruturais que definem a noção de HOMICÌDIO.
    E, se assim é, do ponto de vista Moral e Jurídico Penal, tem de aplicar-se integralmente TODAS as mesmas, sejam quais forem.
    As regras de censurabilidade aplicam-se de igual forma a todos os subconjuntos de crimes, globalmente considerados.
    Se assim não fosse, estariamos a admitir que há Tipos de homicídios melhores e outros piores, que uns seriam aceitáveis e outros não. Por exemplo, para algumas pessoas matar um branco é pior que matar um preto; matar um velho é pior que matar uma mulher, etc, etc…
    Por conseguinte, se aceitarmos regras diferentes para os vários tipos específicos de homicídios, isso significa que que o valor da vida humana não é igual para todas as pessoas.
    Então a defesa da vida humana não é um valor absoluto mas relativo e que pode ter alterações consoante as circunstãncias.
    Ora esta abordagem colide com os princípios morais relativos ao VALOR da VIDA HUMANA como bem inviolável.

    Por isso mesmo, as causas de exclusão da ilicitude – como a legítima defesa ou o estado de necessidade APLICAM-SE A todas as tipologias de homicídio.

    Não tem sentido alegar que em alguns tipos de homicídios nunca se pode alegar legítima defesa.Trata-se de uma causa de exclusão da ilicitude, em que se exclui o juízo de censurabilidade moral sobre a pessoa que comete um homicídio.

    Coisa diferente é a de saber se, numa situação CONCRETA se cumprem efectivamente os requisitos de aplicação da legítima defesa.
    Se alguém mata em legítima defesa tem que provar que, no caso concreto , a única possibilidade de efetiva defesa da sua própria vida se consubstanciou e no ato de eliminar vida da pessoa que ameaçava a sua – quando esta é a única solução imediatamente eficaz, a justa reação conservacionista do atacado, convertido em defensor de si ou de terceiros.

    Por ùltimo, quanto à sua pergunta:

    “Considerando que o aborto é um caso de homicídio, conforme concordamos, então o conceito jurídico-penal de legítima defesa aplicar-se-ia a esse tipo de assassinato?”

    Você quer a resposta do ponto de vista jurídico ou moral?

    Qual a sua opinião?

  18. Ohhhh!Sandra, eu poderia jurar que foi vc quem gravou a canção Maria Madalena em 1986.Eu lembro, pois tinha 6 anos na época.kkkk.Bom, brincadeiras a parte, vc não compreendeu.Quando eu falei em liberar a Camisinha, eu me referir em particular a nossa Igreja Católica ou será que é a sua Igreja, estou em dúvida.Vc pode dizer, no seu comentário vc não fez citação ou algum incremento que prove sua sustentação.Errada.
    Olha o que eu escrevi…

    (…) é a lei traduzida na idéia de que a religião fomenta o obscurantismo.Para eles devemos dar vivas ao mundo moderno e conter o cristianismo que é inimiga do modernismo.

    Existe na lingua portuguesa, chamado discurso eliptico ou subentendido, bastando uma visão mais apurada ou mais atenta para entender a peça discursiva.
    Estando entendido, espero, vamos as suas palavras.Vc disse que a camisinha é distribuida em escolas, vendidas em farmácias, etc e tal.Verdade, mas pergunto eu, será que é correto distribuir camisinhas em escolas?Me recordo que quando eu era adolescente, em 1991, a escola em que eu estudava já distribuia, em parceria com a secretaria municipal de saúde, preservativos aos alunos .Imagine, em 1991, isso já acontecia, não é constrangedor?Pergunta: os adolescentes da escola usava para o fim esperado?Não.Usavam como bolas de soprar e brincavam em pleno show secular.Interessante, né?

  19. Leniéverson Azeredo Gomes

    Bem, alguns alunos, dependendo da faixa etária, com certeza usa os preservativos como bexigas.

    Outros, que já têm uma vida sexual ativa, os usa para relação sexual.

    Agora nos shows, onde há adolescentes, é muito comum que vc as veja como bexigas mesmo.

    E daí?

  20. Pessoas interessadas na Verdade..parece que está bem claro o discurso do Robson, da Karina e de todos que entenderam os ensinamentos da Igreja…Sinceramente, a discussao com o sr. do sorriso está desgastada e dando voltas. Infelizmente há mta confusao em seu discurso e ele nao parece interessado em entender a clareza do que foi exposto. Sugiro para aqueles que ficaram confusos e estao em busca da Verdade: continuem lendo este blog e procurem outros tão bons quanto como o humanitatis.net, padrepauloricardo.org, padredemetrio.com.br…etecetera…

  21. Criador do WikiLeaks está preso
    por fazer sexo sem camisinha

    Lei sueca considera que ter relações sem proteção pode ser um tipo de violência sexual

    or ter mantido relações sexuais com duas mulheres suecas sem camisinha, o criador do site WikiLeaks, Julian Assange, agora enfrenta acusações de violência sexual e estupro, e aguarda preso sua possível deportação para a Suécia – país onde a denúncia foi feita.

    Não só por causa do réu famoso – também odiado por muita gente poderosa -, o caso ganhou a curiosidade pública por envolver um sistema de leis complexo.

    Os atos de Assange, com base no depoimento das ex-amantes, foram interpretados pela Justiça como “estupro, abuso sexual e coação ilegal”, segundo aponta a promotoria sueca. Tanto ele quanto as mulheres afirmam, no entanto, que o sexo era consensual. O único problema foi a ausência do preservativo, que teria sido solicitado por ambas, mas negado pelo australiano.

    Fazer sexo sem camisinha na Suécia é punível com pena de prisão de, no mínimo, dois anos por estupro. Segundo um advogado de Assange – em declarações feitas no mês de agosto, quando as acusações surgiram – o termo usado para classificar o crime é “alvo de chacota” e danifica “dramaticamente” a reputação do acusado. Tudo isso sob um sistema legal tido como modelo de modernidade.

    Em duas relações, Assange teve problemas ao usar camisinha

    Críticas de lado, uma das suecas com quem Assange se envolveu diz que o preservativo se rompeu durante a relação, segundo reportou o jornal britânico Daily Mail. Nesse caso, para as leis do país, o sexo consensual que começa com camisinha, mas acaba sem, se transforma em sexo não consensual.

    Já a outra amante alega que se relacionou por duas vezes com o dono do WikiLeaks, uma com camisinha e outra sem. Nesta última, solicitou o uso do preservativo, mas Assange teria se recusado. Novamente a lei está a favor das mulheres.

    http://noticias.r7.com/internacional/noticias/criador-do-wikileaks-esta-preso-por-fazer-sexo-sem-camisinha-20101209.html

  22. Leniéverson Azeredo Gomes

    Essa Sandra não sou eu. Sou brasileiríssima, é apenas, por coincidencia, como diz minha mãe uma “patricia” Em 1986 meu filho mais velho estava com 8 anos ( completava 10 anos de casada) e no final daquele ano tive a felicidade de engravidar do meu caçula que nasceu em setembro 1987.

    E meu filho, com 8 anos, já gostava dos Beatles também.

    Sou de 15 de outubro 1956

  23. “Me recordo que quando eu era adolescente, em 1991, a escola em que eu estudava já distribuia, em parceria com a secretaria municipal de saúde, preservativos aos alunos .os adolescentes da escola usava para o fim esperado?Não.Usavam como bolas de soprar e brincavam em pleno show secular.Interessante, né?”

    Ora cá está um testemunho em primeira mão – não é por haver preservativos nas escolas que os adolescentes vão a correr fazer sexo ou se tornam promíscuos.
    Não era por haver preservativos na escola onde andava que o senhor Leniéverson Azeredo Gomes se tornou promíscuo.
    Muito pelo contrário como bom católico, tenho a certeza de que se manteve casto e virgem a até ao casamento.

    Não foi por brincar com bolas de soprar que se tornou moderninho, né?

    Bem e os outros?
    “Outros, que já têm uma vida sexual ativa, os usa para relação sexual.”

    Melhor ainda – significa que quando têm uma vida sexual ativa é importante ter acesso aos preservativos, pois usam-nos para se proteger e proteger outros da transmissão doenças, nomeadamente da SIDA.

  24. É Priscila, mas enquanto ele fica plantando confusão, o Jorge, proprietário do blog, deveria fazer alguma coisa. E não deixar este post ao léu.
    E saber que tem um post sobre suas (do Jorge) preferências musicais e fez o maior alvoroço sem motivo, este aqui é que deveria ter mais atenção por ser assunto de extrema importância.
    O que ensina a Doutrina Moral Católica já está explicado. Assim como os documentos papais (não simplesmente opiniões.
    Não dou ouvidos a pessoas que afirmam ser “católicas” contrariando os ensinamentos cristãos. Estas pessoas precisam ser desmaracadas!

    Para os “maus católicos” aqueles que causam escândalos para os que ainda estão iniciando sua fé ou que ainda não a tem solidificada; recomendo que escutem o áudio do Pe. Paulo Ricardo “Duas Igrejas”.
    http://padrepauloricardo.org/audio/12parresias/

    E espero que o Jorge depois desta segunda chamada tome atitude!

  25. bluesmile,

    Soa engraçado você dizer que o meu texto é extremamente confuso e falacioso, quando emite um troço desses:

    “Premissa A – Há homicídios admissíveis,que não implicam censura ou sanção.
    Premissa B – O aborto é um homicídio
    Conclusão – Logo, há abortos admissíveis que não implicam censura ou sanção.”

    Até uma criança é capaz de distinguir na expressão “Há homicídios” o seu equivalente “Alguns homicídios”, ficando subentendiodo que de saída o autor da frase não se refere a uma totalidade.

    Contudo o que mais se destaca é o seu “raciocínio lógico” que leva a proferir uma baboseira dessas:

    “Só há uma forma da conclusão destesilogismo estar errada – é haver um erro nas premissas prévias – ou seja se a Premissa A for FALSA ou se a Premissa B for Falsa.”

    Ora, ora, ora … É com esse “conhecimento” de lógica que você pretende me refutar? Mesmo um principiante no assunto percebe a tolice de subentender que se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão também será verdadeira. É mesmo, bluesmile? Vamos usar exatamente o seu “argumento”, com a mesma redação, mudando apenas os termos das proposições:

    Premissa A – Há capitais brasileiras que são banhadas pelo mar. (verdadeira)

    Premissa B – São Paulo é uma capital brasileira.

    Conclusão – São Paulo é banhada pelo mar.

    Segundo a “lógica bluesmileana” a conclusão acima é verdadeira, porquanto nenhuma das premissas precedentes é falsa. !!!!

    Depois, você aponta uma falácia dizendo que eu empreguei a seguinte premissa no meu exemplo:

    “as pessoas que gostam de se fundamentar na ciência e são frios e cruéis”

    Ou foi desonestidade sua ou distração, porque não escrevi nada parecido e, sim:

    “se há pessoas que gostam de se fundamentar na ciência e são frios e cruéis”

    Quando digo “se há pessoas” naturalmente falo de “algumas pessoas”, não todas. Mas essa coisinha tão básica não é percebida por você, como fica patente no seu exemplo dos católicos “tradicionalistas” (para mim, simplesmente CATÓLICOS). Se escreve “Há católicos tradicionalistas”, fica subentendido que não fala de todas essas pessoas.

    A menção à lógica matemática é risível. Quer um exemplo da própria matemática? Confira:

    Conjunto dos números naturais N.

    Regra aplicável ao conjunto N: “todo número par é divisível por 2”

    Então, essa é uma regra aplicável ao CONJUNTO, não implicando em ser aplicada a TODOS OS ELEMENTOS desse conjunto, já que não faz sentido para os números ímpares. Entendeu?

    Quanto ao comentário sobre o exemplo da PIA, vou poupar a paciência já bastante aturada do pessoal que visita este espaço. Também paro a discussão por aqui, até por que já desviou-se bastante do assunto do post. E além do mais, sinceramente, sua insistência denota alguém que procura vencer a qualquer custo, não dando o braço a torcer. Enfim, estou cansado de lidar com tanto sofisma. Vamos decidir que você venceu o embate. Congratulations!

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