A Diocese de Goiás, a AIDS e os preservativos

Leio no “Exército Católico” que a Diocese de Goiás “distribui preservativo e estimula fornicação”. O evento fez parte do World AIDS Day, ontem celebrado. Nas fotos (acessem e vejam), cartazes imorais com explícito incentivo ao sexo irresponsável e caixas contendo os “kits” com quatro camisinhas que, segundo a matéria, foram distribuídos na catedral de Sant’Ana.

No post sobre o dia de ontem, comentei que não havia encontrado no site oficial do World AIDS Day “nem uma palavra sobre as reais causas do problema ou sobre as suas reais soluções”. Alguém não me entendeu e fez a gentileza de, em comentário, citar dois links para me deixar “melhor informado”. No entanto, os links citados – repito-me! – não trazem “nem uma palavra sobre as reais causas do problema ou sobre as suas reais soluções”. Acredito, talvez, que eu não tenha sido claro o suficiente. Vou tentar de novo.

As reais causas da epidemia de AIDS estão no uso irresponsável do sexo e na assustadora promiscuidade que assola o nosso mundo. E “sexo responsável”, a despeito de todas as criminosas propagandas dos adoradores do látex, não é sinônimo de “sexo com camisinha”. As reais soluções para o problema da AIDS estão na abstinência pré-conjugal e na fidelidade matrimonial; e não, ao contrário do que os irresponsáveis arautos dos preservativos querem fazer acreditar, na distribuição maciça de camisinhas. Memento Uganda.

A idolatria do preservativo só aumenta a promiscuidade, e o aumento da promiscuidade só faz a AIDS avançar ainda mais. Isto é simples como dois e dois são quatro: não adianta nada diminuir a probabilidade de um resultado para eventos isolados e, ao mesmo tempo, multiplicar o número de eventos totais. Isto é, a relativa segurança introduzida pelo preservativo perde-se pela promiscuidade que ele proporciona. O Dr. Green já disse isso quando o Papa foi à África. No entanto, ninguém parece preocupado com isso; os idólatras que crêem firmemente estar na borracha a salvação do mundo são incapazes de pensar racionalmente. Para eles, importar “curtir o sexo com prazer” e “experimentar” a camisinha depois dos cinqüenta.

Vergonhosamente, esta desgraça – em franca e aberta oposição a tudo o que a Igreja sempre ensinou em matéria de Moral Sexual – instalou-se até mesmo em uma catedral católica. A desolação atingiu o lugar santo; onde estão as sentinelas que deviam velar pelos fiéis que Deus lhes confiou? Onde os que deviam ser guardiãos da Moral católica? Por que este desejo mórbido de voltar as costas para Cristo e conformar-se ao mundo, quando o mundo já deu incontáveis provas de não ser capaz de produzir senão miséria, sofrimento, degradação? Se o sal perde o sabor… para quê ele há de servir? Se a diocese de Goiás quer ser uma filial da UNAIDS, ou uma ONG de “direitos humanos”, ou uma sucursal do Inferno ou o escambau, por que não renuncia logo ao nome de “católica” e permite que a Igreja faça aquilo que compete a Ela fazer – aquilo em que Ela Se distingue?

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

75 comentários em “A Diocese de Goiás, a AIDS e os preservativos”

  1. Alex, Alex…

    Tentemos pôr um pouco de lógica em tua cabecinha. O vírus da aids, por menor que seja, é composto por inúmeras moléculas, concorda? As moléculas, por sua vez, se constituem de átomos, estou certo?

    Os átomos dos gases são os mais difusos entre os elementos. Quer isso dizer que eles estão separados entre si muitas vezes mais que nos sólidos, por exemplo. As forças que os mantem coesos tem bem menos intensidade. Por este motivo, pode-se dizer que os átomos dos gases facilmente passam através de qualquer “furinho” microscópico existente em algum corpo.

    Por qual motivo se pode fazer, então, balões com preservativos, se estes permitem a passagem de elementos muitas vezes maiores que os átomos individuais dos gases, como são os vírus de qualquer espécie?

    Diâmetro dos átomos, em média: 0,0000000001 m
    Diâmetro do menor vírus: 0,000000001 m

    Divirta-se com esses balõezinhos aí, ó, pra ver se consegue pôr algum tipo de raciocínio na cachola.

    http://anjoseguerreiros.blogspot.com/2010/11/sp-distribui-18-mil-camisinhas-no-dia.html

  2. Cópia de email enviado à Diocese de Goiás:

    ♪♪♪♪♪♪♪

    Excelentissimos senhores:

    Tomamos conhecimento da programação especial do dia de Combate à Aids, assim como do “rasgar de vestes” por parte de alguns sites ditos católicos por causa da programação, confome links abaixo:

    http://exercitocatolico.blogspot.com/2010/12/heresia-diocese-de-goias-distribui.html
    https://www.deuslovult.org//2010/12/02/a-diocese-de-goias-a-aids-e-os-preservativos/

    Qual a posição da Diocese a respeito?

    Sds

    Ricardo

    ♪♪♪♪♪♪♪♪

    O email é:

    diocesedegoias@cultura.com.br

  3. Ricardo, seu asno arrogante, ignorante e desinformado.
    D. Estevão já é falecido. Vê se respeita!

    Jorge Ferraz, pode intervir por favor?

  4. Leopoldo, concordo.

    Se eu te conhece-se, Ricardo, te dava um murro na boca!
    Pra aprender a não falar nesse tom daquele que foi uma das principais figuras da ortodoxia católica nesse país!

    Vc é um macaco que sabe bater no teclado?

  5. Eu concordo com os amigos aí de cima. Algumas pessoas mereceriam um murro na boca por algumas coisas que disseram, especialmente de pessoas já falecidas. Só não daria esse murro pessoalmente, pois o risco de vir a contrair uma bactéria contagiosa da boca desse sujeito é enorme, visto que sua boca deve ser um local podre e imundo, considerando a quantidade enorme de heresias e bobagens que ele diz.

    Outra coisa é D.Estevão. Eu discordava bastante dele, naquelas questões envolvendo o CV II, principalmente quando eu percebia inclusive que ele fazia uma interpretação do espírito do concílio, hj já condenado, tirando conclusões que o próprio CV II não permitia. Há vários exemplos, principalmente no que tange às falsas religiôes, que me furtarei de mostrá-las, por não me dispor a pesquisar. Mas eu não recomendo a leitura de sua revista, pois se há muitas matérias brilhantes e ortodoxas lá, inclusive eu as possuo salvas em meu pc, há outras que poderiam ser prejudiciais a quem ainda não possui formação doutrinária suficiente..

    Quanto a intervenção do autor do blog. Não me surpreende que não ocorra, visto que o liberalismo defende a liberdade a todo o custo, inclusive a liberdade do erro. Lamentável mesmo que certas opiniôes sejam aprovadas. Pois não se trata de questões contigenciais que pode haver divergência mesmo entre católicos, mas são opiniões maliciosas de pessoas, que mesmo que digam estar dentro da Igreja, são verdadeiros hereges que mereceriam ser expulsos a ponta pés de locais católicos, repito, devido a sua peritencia em manter o erro.

  6. Quanto ao risco dos preservativos, não é questão disputada o fato deles não garantiram 100% de proteção. Supondo que eles tenham um indice de 99%, isso quer dizer que a cada 100 relações promiscuas, uma pode resultar em contágio, em gravidez indesejada.

    Agora façam as contas e vejam quantas relações promiscuas estão havendo nesse exato momento?

    Uma coisa dessas é a corrupção da sociedade e a Igreja em hipotese nenhuma pode aprovar. Antes, deve levantar sua voz ao máximo e condenar os atos lidibinosos e promiscuos, convidando todos à conversão, sob risco de o fio da vida se romper e elas cairem no inferno por toda eternidade

  7. Achei na internet a íntegra da CARTA ÀS FAMÍLIAS DE DOM RAFAEL LLANO CIFUENTES.

    DESTACO ESTE TRECHO.

    A EFICÁCIA DOS PRESERVATIVOS

    Com efeito, existem numerosos trabalhos que demonstram a ineficácia dos preservativos. A nossa conversa familiar está-se prolongando demais. Não a quero tornar mais cansativa e pesada, com uma repetição enfadonha de dezenas de pesquisas existentes nesta matéria. Por isso pediria o vosso consentimentos para citar apenas alguns exemplos.

    “A Food and Drug Administration (FDA) – entidade do governo dos Estados Unidos encarregada de aprovar medicamentos, próteses, aditivos alimentares, etc. – estudou 430 marcas com 102.000 preservativos; 165 fabricadas nos EUA com 38.000 preservativos e 265 marcas estrangeiras com 64.000 preservativos. O resultado da pesquisa verificou que 12% das marcas de estadunidenses e 21% das estrangeiras não tinha um nível suficiente de qualidade” . “Aceitando essa taxa de defeitos, a probabilidade de falha no caso do preservativo seria de 20,8% anual se mantivessem relações uma vez por semana e de 41,6% se fossem duas vezes por semana” .

    “Em 1992 o Dr. Ronald F. Carey, pesquisador da FDA, introduz microesferas de poliestireno do diâmetro do HIV em preservativos que tinham superado positivamente o teste da FDA e os submeteu a variações de pressão similares às que se produzem numa relação sexual: um terço deles perdeu entre 0,4 e 1,6 nanolitros. Numa relação sexual de dois minutos, com um preservativo que perde um nanolitro por segundo, passariam 12.000 vírus de HIV” . Como se observa, a porosidade do látex pode permitir a passagem de milhares de vírus da AIDS, com toda a sua carga mortífera, apenas numa breve relação. Este vírus é 450 vezes menor que o espermatozóide.

    O Centro de Controle de Doenças de Atlanta (EEUU), o que mais informações possuem na luta contra AIDS, reconhece que “o uso apropriado dos preservativos em cada ato sexual pode reduzir, mas não eliminar, o risco de doenças de transmissão sexual” e acrescenta: “a abstinência e a relação sexual com um parceiro(a) mutuamente fiel e não infectado (a) são as únicas estratégias preventivas totalmente eficazes”. Nestes mesmos termos, a OMS, paradoxalmente, em algum momento já afirmou que “só a abstinência ou a fidelidade recíproca perdurável entre os parceiros sexuais não infectados, elimina completamente o risco de infecção do vírus HIV”. Se tornássemos a ler, novamente, esta última frase pareceria estarmos escutando um aconselhamento da Igreja. Mas, não, é a própria OMS que o afirma. Criticando a Igreja, essa organização está, sem perceber, contestando afirmações feitas por ela mesma.

    Uma fonte da Internet subscreve: “Em maio de 2003, um estudo realizado na França pelo “Instituto da Saúde e da Pesquisa Médica”, põe os cabelos em pé, ao indicar que a metade dos preservativos usados se rompem ou se utilizam mal: há, portanto, segundo esse estudo, somente uns 50% de eficácia prática dos preservativos. A eficácia teórica, realizada no laboratório em condições ideais, é bem diferente da eficácia alcançada no uso prático dos preservativos.
    Esta mesma fonte acrescenta: “Toda sociedade se fundamenta na confiança que os cidadãos têm nos responsáveis políticos, escolhidos democraticamente nas urnas, por isso mesmo não há nada mais decepcionante que a queda dessa confiança. Confiamos em que os responsáveis políticos haverão tomado nota destes importantes estudos que se acabam de citar, para agir em conseqüência, já que não se pode brincar com a saúde dos cidadãos” .

    Não se poderia aplicar esse apelo a algumas autoridades brasileiras e a certos meios de comunicação social? Por que culpar o Cardeal Lopez Trujillo das suas afirmações e não ao Instituto da Saúde e da Pesquisa Médica da França? Aliás, ao referirmos ao Cardeal Lopez Trujillo, acrescentaremos a resposta que ele mesmo deu à BBC de Londres depois das suas declarações tão mal interpretadas, dizendo que o Sr. Cardeal não apresentava provas científicas para as suas declarações. Assim se expressa D. Alfonso:“Há muitos estudos publicados que fazem surgir dúvidas fundamentadas no que diz respeito à «segurança» do uso do preservativo. Jacques Suaudeau, doutor em Medicina, que seguiu de perto o debate e problema da AIDS na África, tem um importante artigo em nosso «Lexicon» cheio de anotações bibliográficas acerca do tema. Nós recebemos também notícias de um relatório de grupos que representam 10.000 médicos que acusam o «Centre for Disease Control» (CDC) nos Estados Unidos de ocultar a pesquisa do próprio governo, a qual mostrava a «ineficácia dos preservativos para prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis». Este informe do «Catholic Family and Human Rights Insitut» (um grupo em Nova York que controla os temas da ONU em relação à família e à vida) manifesta além disso que a rejeição do CDC de reconhecer este fato «contribuiu para propagar a epidemia de doenças sexualmente transmissíveis»”.

    Infelizmente do equívoco da BBC se fez eco uma muito conhecida revista brasileira e, aquele programa de televisão de tão grande audiência a que nos referimos antes. Não é só a imatura superficialidade de ambas as reportagens as que nos causam espanto, mas a irresponsabilidade com que se acusa, sem provas, (aí sim é que não apresentam provas!) uma autoridade da Igreja digna de crédito.

    Poderíamos prosseguir citando dúzias de pesquisas até esgotar a vossa paciência, queridos irmãos e irmãs. Limitamo-nos apenas a fazer constância de algumas delas, a mais, citando-as no fim desta carta.

    Depois de tudo o que foi dito perguntamos: como é possível que um pesquisador, professor de uma renomada Universidade do Rio de Janeiro, possa afirmar que “não existe qualquer estudo mostrando que a “camisinha” é ineficaz na prevenção da AIDS”? Como se explica que as críticas dirigidas a quem desaconselha o uso do preservativo e propõe uma educação afetiva e sexual mais de acordo com a natureza humana, tenha como um único destinatário a Igreja Católica?

    O descobridor do HIV, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, o Instituto da Saúde e da Pesquisa Médica da França, não falam fundamentando-se numa norma religiosa mas, pelo contrário, baseando-se nos resultados orientados por um estudo científico sério e consciencioso.
    Então, como é possível dizer que a “Igreja nega o óbvio”? Não seria melhor asseverar que a Igreja afirma o que toda pessoa com um mínimo de informação e de consciência ética também afirmaria, seja esta hindu, budista, maometana, cristã ou espírita; quer seja parte do povo comum do Brasil, quer integre um governo que diz querer representar os sentimentos desse povo?

    Voltamos a insistir em algo fundamental: a Igreja não rejeita o uso de preservativos somente porque estes não são eficazes. Continuaria afirmando o mesmo se estes fossem 100% perfeitos, em todo momento e em todas as circunstâncias. Mas levando em conta as falhas da “camisinha”, é natural que, como faria qualquer mãe responsável, advirta aos seus filhos dos riscos que correm. Há momentos em que calar-se representa uma grave omissão. Porque faz isso o Ministério da Saúde? Como já afirmamos em outro momento, não é transparente uma propaganda de difusão indiscriminada do uso do preservativo sem chamar a atenção sobre os seus perigos. Se todo laboratório tem a obrigação legal de indicar na bula dos remédios os efeitos colaterais do mesmo, e os fabricantes de cigarros alertar, em cada maço, as doenças que o fumo provoca, o Ministério da Saúde tem também a obrigação de prevenir a população a respeito do risco no uso dos preservativos. Coisa que ele sistematicamente não faz: fala-se sempre de “sexo seguro”.

    http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/artigo207.shtml

  8. O eminente descobridor do HIV, Luc Montagnier , não se recusou a comprometer-se a fundo ao indicar como deveriam ser as campanhas contra a AIDS: “são necessárias campanhas contra práticas sexuais contrárias à natureza biológica do homem. E, sobretudo, há que educar a juventude contra o risco da promiscuidade e o vagabundeio sexual”.

    http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/artigo207.shtml

  9. Muito interessante esse artigo sobre a eficácia dos preservativos. Não fazia idéia disso!! E agora, o que dirão os “adoradores do látex”, rsrsrsrs?
    A castidade é totalmente possível, e não é uma coisa para poucos, que a maioria não conseguiria. Se uma pessoa qualquer como eu, que não é melhor que ninguém nem especial consegue, qualquer um pode.

  10. “adoradores do látex”… haha… muito boa…

    Não há vitória que o Santo Rosário não nos alcance.

    É deplorável observar aquilo que deveria espontâneamente causar repulsa a um católico ser defendido e justificado. E pelos mesmos… pelos mesmos…

  11. “Quanto aos católicos que ainda não pertencem à Maçonaria e nela desejam entrar, para que o possam fazer de consciência tranqüila, procurem previamente certificar-se dos rumos filosóficos adotados pela loja a que se candidatam. Procurem chegar à possível clareza, usando de sinceridade para consigo mesmos, para com a Igreja e para com Deus. Se se torna evidente que em tal Loja não há intenções anticatólicas, entrem…” (Dom Estevão Bettencourt, in Pergunte e Responderemos, Ano VII , No 195 – Março de 1976, p.41)

    A Pergunte e Responderemos contém alguns trechos bem estranhos, e posso inclusive postar outros aqui, se alguém quiser.

    Quanto ao artigo postado nela sobre o tamanho do HIV, do espermatozóide e do preservativo, está errado. E nem haveria obrigação de estar certo, pois não se trata de uma revista científica.

    A parte “bulky” do espermatozóide mede no máximo 3 microns – a cabeça. o HIV mede 0,1 micron. Logo, o HIV é 30 vezes menor que o espermatozóide e não 450.

    A divulgação de conteúdo científico errado só traz descrédito ao seu divulgador; além do que mescla o argumento naturalista ao moral.

  12. todo mundo que se diz catolico esta revoltado, não é? e por que não denuncia ao Nuncio, oi se manda cartas aos Institutos no Vaticano pedindo punições?
    de blb, blb a sociedade católica esta cheia…
    façamos algo e saiamos desse debate estéril…
    católicos so de boca?

  13. Os comentários que fiz sobre a camisinha e o vírus da Aids, fiz pensando que fossem verdadeiros. Mas, como formam contestados, fico em dúvida. Gostaria, pois, de saber mais sobre o assunto, sobre o tamanho do vírus HIV e por que o látex seria capaz de contê-lo.

  14. Ontem(04/12) no programa CQC da Bandeirantes colocaram um dos repórteres entrevistando deputados e o povo com a afirmação “Papa libera a camisinha para prostitutos e prostitutas.” Muitos entrevistados diziam se liberou pra um grupo libera para todos.Chegaram ao cumulo de distribuir camisinhas em frente a uma Igreja. Tiveram a sorte de entrevistar um padre sem firmeza e convicção que nem se deu ao trabalho de esclarecer o verdadeiro sentido, da embora confusa e ambígua e desastrada afirmação do Papa. O padre disse rapidamente que o sexo deve ser vivido no matrimônio mas não se referiu ao que o Papa falou dando oportunidade para o repórter rebater: “Mas o senhor está contra o papa?” E ele ainda disse que o CQC o pegava de”calças curtas” Ele estava paramentado e o humorista repórter disse: “Mas padre o senhor está de batina” (paramento). Esta confusão toda por causa de um comentário infeliz a uma pergunta de outro repórter ao papa. Não entendo porque o próprio Bento XVI não se manifestou ate´agora pra corrigir isso. Reconfirmar a doutrina moral cristã em relação ao sexo. Só ele poderia dizer o sentido que deu as suas palavras. O vaticano quando mais explica mais complica. Tão simples seria dizer apenas: PARA OS QUE VIVEM EM PECADO, PARA OS QUE NÃO SÃO CATÓLICOS, PARA OS PROMÍSCUOS, É COMPREENSÍVEL QUE UM PROSTITUTO OU PROSTITUTA não ACRESCENTEM AO SEU PECADO MAIS ESTE: O DE CONTAMINAR OUTROS TRANSMITINDO UMA DOENÇA. A IGREJA Não mudou em sua doutrina. Quem guarda a castidade quer seja solteiro ou casado não precisa de camisinha. Quem leva uma vida sexual ativa fique consciente de que está em pecado e se pensa que o preservativo o protegerá que o faça. O use. Não acrescente à sua vida pecaminosa mas este pecado. O de transmitir uma doença incurável e mortal. Que não faça como Herodes que ajuntou ao seu pecado de adultério o de mandar degolar João Batista.Lucas 3,20

  15. Mas, como formam contestados, fico em dúvida.

    Parabéns, Alex. Diria que voce já resolveu 90% (um chute, claro) do problema, ao estar em dúvida, ao começar a pensar.

    O látex é um polímero (natural, diga-se de passagem). Como tal, ele é (pode-se dizer) uma única molécula, uma macromolécula, formada pela repetição de unidades químicas simples, os monomeros.

    Basta o látex ser de boa qualidade, para que ele não deixe passar nada (nada mesmo, nem um simples elétron consegue – testes elétricos confirmam isso), quanto mais um vírus (um gigante, em termos atômicos).

    As falhas estatísticas querem dizer exatamente isso: falhas.

    Portanto, claro, só existe uma maneira de se estar 100% seguro: não fazer sexo.

    O mesmo se pode dizer de não se estar num avião quando ele cair: nunca entrando em um.

    Do mesmo modo que só existe uma maneira de não se morrer: não nascendo.

    E por aí vai…

    Agora, se voce argumenta em termos morais, são outros quinhenros. O que não pode é padres e outros tentarem informar erradamente – em assuntos dos quais eles de nada sabem, ou sabem e querem enganar os incautos.

  16. Estamos no tempo dos direitos
    da mulher. Elas estudam
    como os homens, aspiram
    a cargos na vida pública, querem
    mais poder na Igreja… Mas também
    na vida privada querem ser
    independentes. Entre outros direitos
    querem decidir se vão ter
    um ou mais filhos ou não. Evitar
    gravidez, planejamento familiar, é
    hoje, mesmo para a maioria dos
    católicos praticantes, uma realidade.
    Há quem diga que nenhuma
    encíclica é tão pouco tomada
    em consideração pelos fiéis como
    a “Humanae Vitae”.
    Infelizmente a hierarquia da
    Igreja Católica, e mesmo alguns
    dos nossos párocos, muitas vezes
    mencionam na mesma frase
    os anticoncepcionais e o aborto,
    como se fossem a mesma coisa,
    isto é, evitar filhos; como se
    fossem “o mesmo pecado”. O
    que leva a resultados absurdos,
    como o caso da polonesa que,
    em 3 anos seguidos, chegou ao
    hospital com os resultados de
    um aborto mal feito por uma curandeira.
    A médica perguntoulhe
    desesperada: “Mas, pelo
    amor de Deus, porque a senhora
    não toma a pílula, para evitar que
    fique grávida?”. E a resposta foi:
    “Doutora, se tomo a pílula cometo
    365 pecados ao ano e, se
    faço o aborto, é somente um pecado”.
    (Isto, lamentavelmente,
    não é uma piada, é uma história
    verdadeira, contada com muita
    consternação pela própria médica
    à autora destas linhas).
    Creio que uma situação destas
    Creio que uma situação destas
    é uma exceção, mas infelizmente
    ela existe. A maioria dos católicos
    praticantes está suficientemente
    esclarecida para seguir a
    sua consciência, quando se trata
    de anticoncepcionais de uma ou
    outra espécie.
    Outra coisa é o aborto. Escutamos
    das “feministas” que a
    “nossa barriga é nossa”, e nós,
    mulheres, podemos decidir se
    queremos um ou mais filhos –
    mesmo quando já estamos grávidas.
    Este tema, para mim, não é
    um tema de fé ou de pecado. É
    um tema de humanismo, de ética.
    Tenho eu, mulher, o direito de tirar
    a vida de um outro ser humano?
    Há quem diga que o feto
    somente se torna ser humano
    quando nasce. Será?
    Quantas crianças são abortadas
    porque desde o início a
    mãe não as quer, seja porque
    isso não cabe nos planos de sua
    vida nesse dado momento, seja
    porque ela é pobre, ou doente,
    ou bastante estressada com os
    filhos que já tem, ou porque o
    pai não quer saber (é impressionante
    ver quantos homens recusam
    assumir o que fizeram!) Com
    o uso correto de anticoncepcionais
    não teriam ficado grávidas
    e, portanto, não se punha o problema
    de abortar ou não.
    Quando então é que a hierarquia
    da nossa Igreja acorda e vê
    que os preservativos são uma
    bênção e não um pecado? Que,
    entre outras coisas, eles evitariam
    muitos abortos? Mas os velhos
    mandantes na nossa Igreja
    ainda pensam da seguinte maneira:
    “Quem não quer mas pode ter
    filhos, que não tenha sexo. Sexo
    só no casamento, e aí também
    somente se se quer procriar”.
    Isto hoje em dia é simplesmente
    uma ilusão de homens velhos
    que já não vivem no mundo presente.
    Além do mais, para eles
    sexo sempre parece ter uma conotação
    de sujo, de vergonhoso.
    Porque será?
    Marcou-me muito um diálogo
    há uns 20 anos com a minha comadre,
    muito católica, e que, com certeza,
    casou, como eu também, virgem.
    Sempre que eu a visitava dormia
    no quarto junto com a filha que
    tinha uma cama muito estreita e um
    sofá. Naquele dia, precisava-se de
    trocar os lençóis do sofá. Perguntei
    se ela tinha tido visita e ela respondeu:
    “Não, quem dormiu aqui
    na noite passada foi o namorado
    da minha filha.” Eu devo ter feito
    uns olhos muito assustados, porque
    ela me disse: “Estás admirada.
    Olha, tenho de escolher entre duas
    possibilidades: ou aceito que o
    namorado durma aqui e todos tenhamos
    um bom relacionamento
    com a minha filha, ou então proíbo
    e ela se zanga comigo, não escuta
    mais nada do que falo e transa com
    ele na mesma, ou no carro, ou atrás
    de um arbusto ou sabe lá Deus
    onde, porque dinheiro para um
    Motel os dois não têm. É, os tempos
    não são mais como eram, quando
    nós namoramos”. A filha dela e
    o tal namorado hoje estão casados
    e têm 4 filhos.
    Nos anos seguintes me lembrei,
    em muitos momentos, desta
    minha comadre sábia, quando o
    meu filho também não viveu exatamente
    como eu sonhava.
    Fontes: Google (Sindrome de
    down, Tim, aborto) e Spiegel-online
    de 25/03/2010.

  17. É… a situação me leva a dizer que sou católico apesar dos católicos… e entendam como quiser.

    Té mais

    João Marcos

  18. Caro Alex:

    Fique tranquilo – um preservativo ìntegro é absolutamente impermeável ao Vírus da SIDA.

    Repare – uma molécula de água é uma estrutura ínfima, formadas APENAS POR TRÊS ÁTOMOS(H20).

    Um vírus tão complexo como o da SIDA tem um tamanho gigantesco quando comparado com uma molécula de água.

    Ora se as moléculas de água não passam a barreira de Látex (como qualquer criança percebe) muito menos passa uma estrutura com uma dimensão superior.

    “Condoms are an integral and essential
    part of comprehensive prevention and care programmes, and their promotion must be
    accelerated. (…) The male latex condom is the single, most efficient, available technology to reduce
    the sexual transmission of HIV and other sexually transmitted infections.
    The search for new preventive technologies such as HIV vaccines and microbicides continues to make progress, but condoms will remain the key preventive tool for many, many years to come. Condoms are a key component of combination prevention strategies individuals can choose at different times in their lives to reduce their risks of sexual exposureto HIV. These include delay of sexual initiation, abstinence, being safer by being faithful to one’s partner when both partners are uninfected and consistently faithful, reducing the
    number of sexual partners, correct and consistent use of condoms1, and male circumcision.
    Condoms have played a decisive role in HIV prevention efforts in many countries.
    Condoms have helped to reduce HIV infection rates where AIDS has already taken hold,
    curtailing the broader spread of HIV in settings where the epidemic is still concentrated in
    specific populations.
    Condoms have also encouraged safer sexual behaviour more generally. Recent analysis of
    the AIDS epidemic in Uganda has confirmed that increased condom use, in conjunction with
    delay in age of first sexual intercourse and reduction of sexual partners was an important
    factor in the decline of HIV prevalence in the 1990s5. Thailand’s efforts to de-stigmatize
    condoms and its targeted condom promotion for sex workers and their clients dramatically
    reduced HIV infections in these populations and helped reduce the spread of the epidemic to
    the general population. A similar policy in Cambodia has helped stabilize national
    prevalence, while substantially decreasing prevalence among sex workers. In addition,
    Brazil’s early and vigorous condom promotion among the general population and vulnerable groups has successfully contributed to sustained control of the epidemic.”
    OMS
    UNAIDS. 2004 Report on the global AIDS epidemic, page.72.
    Holmes K, Levine R, Weaver M. Effectiveness of condoms in preventing sexually transmitted infections. Bulletin
    of the World Health Organization. Geneva. June 2004.

  19. 1 – “Quanto ao risco dos preservativos, não é questão disputada o fato deles não garantiram 100% de proteção.”

    Mas sempre é preferível ter um Nível de protecção de 98% do que não ter protecção nenhuma!

    2 – A abstinência e a fidelidade também não garante 100% de protecção.
    Uma pessoa pode ser contaminada de outras formas que não as relaçôes sexuais desprotegidas.

    3 – O preservativ não é a panaceia universal , mas abstinência também não é a panaceia universal para combater a SIDA.

    Se todos fossem abstinentes a SIDA acabava.

    Mas também acabava a raça humana.

  20. Bluesmile, para as outras formas de contágio da AIDS que não a relação sexual, o preservativo também não funciona. Aliás, por exemplo, para os que se contagiam com seringas compartilhadas no uso de drogas, um modo de vida casto funciona bem mais que o preservativo, pois a castidade não diz respeito apenas ao sexo.

  21. Cara Katrina:

    “Aliás, por exemplo, para os que se contagiam com seringas compartilhadas no uso de drogas, um modo de vida casto funciona bem mais que o preservativo, pois a castidade não diz respeito apenas ao sexo.”

    Que eu saiba castidade nada tem a ver com o uso de drogas – tem a ver com sexo, sim, ou melhor, com falta de sexo.

    Não me referi apenas aos consumidores de droga mas às pessoas comuns que podem ser infectadas com material ou sangue contaminado.
    São milhões em todo o mundo.

    Dizer que um seropositivo hemofílico infectados por uma transfusão, que já não lhe basta a doença, ainda tem de viver castrado ( em castidade) o resto da vida é algo de desumano.
    Só no Brasil, há milhares de infectados. No começo de 1989, cerca de 80 por cento dos bancos de sangue do Brasil não estavam sob o controle do Governo, nem estavam submetendo o sangue a testes de detecção da AIDS.

    Sabemos que estas pessoas infectadas podem ter sexo seguro e não contaminar os seus esposos se usarem SEMPRE e de uma forma correcta o preservativo.

    Dizer a um jovem de vinte anos que nasceu seropositivo porque herdou o vírus da mãe, que deve viver castrado o resto da sua vida e nunca pode ter sexo, é uma infâmia.
    Sabemos que pode ter uma vida conjugal e sexual feliz, desde que use SEMPRE preservativos….

  22. “bluesmile says: 5 December 2010 at 8:21 pm ”

    “…Mas sempre é preferível ter um Nível de protecção de 98% do que não ter protecção nenhuma!”
    — Não me parece muito excitante!

    “… Uma pessoa pode ser contaminada de outras formas que não as relaçôes sexuais desprotegidas…”
    — Recomendo que use luvas.

    “Se todos fossem abstinentes a SIDA acabava.
    Mas também acabava a raça humana”
    — Relações promiscuas “protegidas” não incremetam a humanidade, nem em quantidade.

    A relação sexual promíscua banaliza no ser humano a sua parte divina. O Homem que precisa do preservativo para se proteger da AIDS, provavelmente esta se masturbando dentro de alguém.

  23. O Homem que precisa do preservativo para se proteger da AIDS, provavelmente esta se masturbando dentro de alguém.

    É uma diferença tremenda, sabia? Como voce beijaria alguém, se a masturbação é solitária?

    É isso que dar, gente sem prática opinar sobre o que não conhece.

    É mais fácil alguém que apenas mantem relações para procriação estar apenas se masturbando, apenas despejando o semem em um recipiente, do que alguém que está respeitando o parceiro, e mantendo relações sexuais seguras com ele, trocando carícias, e se completando.

    É cada uma…

  24. apenas despejando o semem em um recipiente

    Ou sendo receptáculo, claro, se for mulher.

  25. ?????????????????????????????????????????????????????????? “do que alguém que está respeitando o parceiro, e mantendo relações sexuais seguras com ele, trocando carícias, e se completando” ???????????????????????????

    Há quem acredite que pode usar uma pessoa como complemento de uma existência incompleta.

    “Homem e mulher, companheiros de naufrágio” (J.R.R.T) devem saber o que (S.A.H) disse “Senhor criáste-nos para vós e nossa alma apenas descansará em vós”.

    A procriação é o objetivo da vida animal, e querendo viver de forma animalesca o homem atinge a sua plenitude no sexxxo. bom proveito!

Os comentários estão fechados.