Eu sempre acho interessante a maneira “isenta” como a mídia costuma apresentar as atitudes de pessoas ligadas à Igreja Católica. Uma matéria do Estadão publicada hoje leva por interessante título “Líder de movimento contra o aborto volta a atacar Dilma”. Logo abaixo da manchete: “Pró-Vida, movimento católico dos mais radicais do País, divulga nota na internet criticando governo da petista”.
A matéria refere-se a este texto do pe. Lodi (para quem ainda não leu, eu recomendo) que foi publicado anteontem. Enquanto o texto do conhecido sacerdote é – mais uma vez – excelente, a matéria d’O Estado de São Paulo é sofrível. Vejamos:
O padre Luiz Carlos Lódi, presidente do movimento denominado Pró-Vida, divulgou nota pela internet atacando o governo da presidente Dilma Rousseff.
O nome do movimento não é “Pró-Vida”, e sim “Pró-Vida de Anápolis”. Sinceramente, chamar o movimento só pelo gênero é uma coisa tão idiota quanto se referir ao Banco do Brasil por “Banco” e pretender, com isso, que as pessoas entendam do que se está falando.
O Pró-Vida, sediado em Anápolis, interior de Goiás, é um dos movimentos católicos mais radicais do País contra a descriminalização do aborto
Radical? Por que “radical”? O pró-vida de Anápolis, como todo mundo que acompanha a causa pró-vida no país sabe, só faz repetir integralmente a doutrina moral da Igreja Católica sobre o tema. Ao contrário de outros grupos auto-intitulados católicos, a única “radicalidade” do pe. Lodi é a de não admitir condescendência nenhuma na defesa da vida humana nascente. Este “crime”, no entanto, não é do Pró-Vida de Anápolis. É da Igreja Católica.
Outrossim, o movimento não é “contra a descriminalização do aborto” simpliciter. É contra todos os atentados à família e à vida, o que inclui o aborto, mas também o gayzismo, o divórcio, a pornografia, et cetera.
D. Manoel morreu na semana passada. Seu sucessor, o padre Lódi (sic!), continua em campanha.
Sim, Dom Manoel Pestana faleceu no último sábado; mas não, o pe. Lodi não é o seu “sucessor”. O padre Lodi é um sacerdote, e Dom Manoel Pestana era bispo emérito de Anápolis, e o sucessor dele é Dom João Wilk. O termo “sucessor” tem um significado muito específico dentro da Igreja Católica para que seja razoável esta sua utilização indiscriminada pelos jornais.
Na opinião do padre, essas declarações fariam parte de uma escalada contra a vida, que estaria em curso no País.
“Na opinião do padre” não, cara-pálida! Ou as declarações foram feitas e significam o que elas dizem, ou então elas não foram feitas e aí o padre está inventando. Se elas significam o que de fato significam, então não tem nenhuma “opinião do padre” aqui, e sim o relato objetivo de fatos.
Caso o jornal “não acredite” que o Governo milita contra a vida humana (esforçando-se para aprovar o aborto, a “desconstrução da heteronormatividade” y otras cositas más), então que mostre isso. O padre mostrou que estas são bandeiras levantadas pelo Governo. Como o Estadão tem a cara de pau de chamar isso de “opinião do padre”?
Embora o foco do movimento Pró-Vida seja a luta contra a descriminalização do aborto, a maior parte dos itens abordados no documento distribuído agora refere-se à questão dos homossexuais
Porque, como já foi explicado, o Pró-Vida de Anápolis é (como o próprio nome diz, aliás) uma instituição a favor da vida, e não simplesmente contra o aborto.
Enfim, é esta a mídia que nós temos. Mas acho interessante que tenham se interessado em divulgar o texto do padre Lodi, ainda que de maneira tão cretina. Ao menos, as palavras do padre alcançarão mais pessoas. E, quem sabe, torne-se um pouco menos difícil opôr resistência a esta marcha do Brasil rumo à barbárie que contemplamos atônitos.
Eu quero ver é a dona Dilma Rousseff e o sr. Sergio Cabral dedicarem às vítimas das enchentes e desabamentos toda a energia que eles dedicam à legalização do aborto. Até porque estes dois têm dever de ofício, em razão do cargo que ocupam.
Caio: pois eu gostaria também que eles dedicassem às vítmas de enchentes e demais calamidades (em todo o Brasil) as MESMAS VERBAS que eles doam para demais países do mundo, através de doações, perdão das dívidas, etc. Vamos cuidar primeiro de arrumar a casa da gente, ora!!!
Karina
Discordo de você eu entendo que TODOS nós que temos a benção de ter estudo, ou condições financeiras satisfatórias ou simplesmente termos saúde e disposição temos o DEVER e a OBRIGAÇÃO de doar pelo menos algumas horas por semana para ajudar nossos semelhantes.
Nossa Igreja tem diversas Pastorais há tanto trabalho para, nós leigos, que você não faz idéia.
O mais incrivel é que você entra para prestar serviço voluntário, achando que ajudará OS OUTROS, mas na verdade é um crescimento para o proprio voluntário. É tão bom o retorno é um enriquecimento pessoal tão grande que nunca mais nos afastamos.
Agora, para todos do clero essa doação é um dever de ofício.
Gustavo
Cada um… cada um! Vai entender.
Complementando o Caio e o Alien:
Gostaria, ainda, que o governo petista “et caterva” dedicasse às vítimas das enchentes e demais calamidades (em todo o Brasil, como bem acentuado pelo Alien e TODOS OS ANOS) o mesmo carinho que derramam sobre ditadores sanguinários, torturadores e assassinos da laia de Fidel, Chávez, Bashir e Ahmadinejad, e, também a terrorista ASSASSINO devidamente condenado pela Justiça de um país soberano e democrático.
Inclusive, a ENERGIA e as VERBAS para com as citadas vítimas são atribuição DO GOVERNO não de um sacerdote católico.
Naturalmente, os cínicos anti-religiosos, na sua ânsia de atacar, vêm com essa falácia de que ou a Igreja faz TUDO ou não deve se manifestar publicamente. Bando de cretinos hipócritas! APOSTO como se a Igreja interviesse em tudo que fosse problema público, ainda assim esses babacas arrumariam um jeito de tentarem denegri-la. E sendo problema público, da alçada do Estado, não deixariam de pulular os imbecis laicistas berrando a quatro ventos que “o Estado é laico”. Quer dizer: para exigir de um sacerdote ou da Igreja uma atuação em um problema da esfera estatal num instante esquecem da estupidez laicista, não é?
Eduardo Araújo
Não é porque um Padre não se manifesta que as Paróquias estão inertes.
Na região onde resido ( Belém )todas as Paróquias estão mobilizadas para prestar ajuda aos flagelados do Rio e de São Paulo.
Se UM Padre do interior de Goiás, que preside um movimento, não se manifesta isso não quer dizer que a Igreja Católica está indiferente ao sofrimento dos flagelados.
Talvez seja importante tambem, lembrar da pesquisa que o portal IG encomendou ao vox populi, que diz: 83% da população pesquisada é contra o aborto.Aí vai um adendo meu, minha gente, qual seria o perfil dos que são a favor na pesquisa, no caso, os 17%?Porque essas pessoas insistem em querer enfiar uma coisa que já está definida por pesquisa.Ao criar a Secretaria de Politicas Especiais para as Mulheres, o PT, ao que me parece, a formatou para ser um organismo ou aparelho ideológico – como queiram – no sentido de criar meios, também ideológicos – tendo inclusive o requinte de usar pesquisas maquiadas – para amolecer a cabeça do povo e quebrar resistências “pensativas”.Vira e mexe, essa secretaria que tem peso de ministério, vem com a idéia de se gastar dinheiro com uma consulta pública – leia-se plebiscito – para saber se o povo brasileiro quer ou não o aborto.
Gostaria que vocês dessem uma linda nisso…
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Traduzindo em miúdos, a solução é trazer “pra perto” a ideia de uma nova forma de orientarmos os católicos a votar em partidos ou candidatos que tenham, dentre outras conjecturas, o valor a vida e que, garantam que irão colocar nos primeiros e segundos escalões ou assessores que defendam a vida uterina e vida de pessoas para não deixá-las morar em áreas de risco para ser varridos por enchentes.Afinal, não existe “licença poética” para o católicismo, como muitos querem nos fazer pensar.Somos católicos 24 horas por dia, até na hora de votar.Chega de relativismo religioso.
Sabndra, por favor, releia meu comentário e veja se, em algum momento, eu disse que a gente NÃO deve fazer trabalho voluntário.
Deixa eu desenhar: as pessoas têm vocações diferentes. Eu não consigo trabalhar com pessoas doentes, não dá, eu não tenho estrutura para isso. Mas isso não invalida meu trabalho anti aborto.
Há pessoas que não sabem lidar com crianças, mas isso não invalida o trabalho que elas realizam com moradores de rua, por exemplo.
O Padre Lodi foca a questão da defesa da vida e da família. Isso não significa, de jeito nenhum, que ele “está pouco se lixando” para os desabrigados da chuva. No mais, uma enchente causa uma comoção que o aborto (que a senhora mesmo já se disse indiferente) infelizmente não causa. Daí q
Deu para entender ou quer que eu faça um gráfico???
Sabndra, por favor, releia meu comentário e veja se, em algum momento, eu disse que a gente NÃO deve fazer trabalho voluntário.
Deixa eu desenhar: as pessoas têm vocações diferentes. Eu não consigo trabalhar com pessoas doentes, não dá, eu não tenho estrutura para isso. Mas isso não invalida meu trabalho anti aborto.
Há pessoas que não sabem lidar com crianças, mas isso não invalida o trabalho que elas realizam com moradores de rua, por exemplo.
O Padre Lodi foca a questão da defesa da vida e da família. Isso não significa, de jeito nenhum, que ele “está pouco se lixando” para os desabrigados da chuva.
No mais, uma enchente, um desastre natural causa uma comoção que o aborto (que a senhora mesmo já se disse indiferente) infelizmente não causa. Daí que a luta contra o aborto tem que ser muito, mas muito mais intensa.
Deu para entender ou quer que eu faça um gráfico???
Karina
Primeiro: NUNCA falei que o padre esta “se lixando”, isso são palavras SUAS, não minhas.
Segundo: meu trabalho CONTRA o aborto foi parir os filhos que Deus me deu o privilégio de gerar.
terceiro: trabalho voluntário não tem, necesáriamente, que conviver com pessoas que você “estrutura”. Voce pode ajudar tricotando, costurando, cozinhando, fazer arrecadação de remédios, doando suas horas em serviços de escritório,ir às escolas fazer palestras dos perigos da gravidez na adolecencia, etc, etc, etc são tantas as opções que existem que, nem eu desenhando, você entenderia.
quarto: seu hábito de prejulgar as pessoas sem conhece-las mostra como você é.
Sua malicia ao dizer: “que a senhora mesmo já se disse indiferente” nos mostra que seu comprometimento com a verdade é nulo.
Venha conhecer nosso trabalho na Paróquia,de mais de 25 anos, com mulheres grávidas, com os bebês carentes, com mulheres agredidas, com mulheres e crianças abandanodas para depois querer pagar de “santinha”.
Falar que luta contra o aborto é fácil, sair de casa e didicar horas de seu dia com adolescentes grávidas numa luta árdua para convece-las que não estão sozinhas é outra coisa.
Mas desculpe, talvez você tenha apenas o discurso, muito bonito, tendo em vista que não tem estrutura para encarar o voluntariado.
Sandra,
Onde foi que eu disse que a Igreja não pode manifestar-se ou atuar numa situação de calamidade pública?
O que escrevi foi em resposta ao falso dilema subentendido no comentário do Molina. Em linhas lacônicas ele deixa entrever uma crítica negativa ao trabalho (excepcional, necessário, CATÓLICO) do Pe. Lodi no combate ao abortismo que tenta de vez prevalecer no país, solapando até a maioria da população, francamente contra (bem lembrado pelo Leniéverson).
A insinuação do Molina tem eco em outras críticas estúpidas calcadas em falso dilema, sempre na tentativa de calar a Igreja ou quem se pronuncia na qualidade de católico. Exemplos desses falsos dilemas são os casos de pedofilia no clero e a alegada “riqueza” do Vaticano, do qual deveria se despojar em favor do problema da fome no mundo. A questão da pedofilia, então, graças ao esforço da mídia anti-católica, é bastante popular entre os que odeiam a Igreja e a usam – off topic – em qualquer discussão.
A diferença, aqui, é que substituem-se os lugares-comuns da pedofilia, da “riqueza” do Vaticano, da inquisição, por uma suposta omissão do sacerdote em relação às vítimas das enchentes, como se por não atuar energicamente nesse problema não lhe restasse alicerce moral para se dedicar à causa da vida sob as ameaças do abortismo e do gayzismo.
Esclarecido (espero) esse ponto, afirmo minha satisfação em saber da colaboração das paróquias no esforço de ajuda aos desabrigados das enchentes. Compreendeu, minha cara? Apenas não aceito que se deprecie o trabalho de um sacerdote por conta de ele não estar atuando em determinado problema, mesmo porque quem alegou isso o fez não pensando sinceramente no problema e sim como meio de desqualificar o trabalho do Pe. Lodi. Assim percebemos eu, o Caio e o Alien.
Ai, minha cuca… a Sandra está de volta. E com esquizofrenia. Ou então desaprendeu a ler.
Pelos dois últimos parágrafos vemos que sou somente eu que julgo os outros…
Karina
Fica na sua.
Deixa quem quer fazer serviço voluntario na Paróquias em paz. ( tem muita coisa pra ser feita e graças a Deus tem muita gente com estrutura para faze-lo )
Continue com seu discurso…
Karina e Sandra se comportem.kkkkk