Dois curtas: derrotas do Movimento Gay

1. França contra o casamento gay: “O Conselho Constitucional francês, um órgão de proteção constitucional das leis do país, divulgou, na sexta-feira, 28 de janeiro, sua resposta à chamada ‘Questão Prioritária de Constitucionalidade’ (QPC), criado por duas mulheres lésbicas, Corinne Cestino e Sophie Hasslauer, e estabeleceu que a atual proibição do casamento homossexual está conforme a Constituição vigente”.

2. Colômbia contra o casamento gay: “A Corte Constitucional da Colômbia não aceitou o pedido de modificar a definição legal do casamento e manteve a fórmula do Código Civil que só o reconhece entre “um homem e uma mulher”, noticiou a agência ACI”.

Os dois reveses sofridos pelo Gayzismo – ainda que provavelmente temporários – enchem-nos de alento. Ainda há um mínimo de bom senso no mundo. Ainda há os que se preocupem com a defesa legal da Família. Ainda há esperança…

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

167 comentários em “Dois curtas: derrotas do Movimento Gay”

  1. Posso comentar? Não exatamente a notícia mas o seu comentário que a segue.

    Primeiramente, não entendo porque a Igreja considera o casamento entre pessoas do mesmo sexo um atentado contra a família, porque que em nada afeta o conceito de família.

    E depois, penso que a exigência por igualdade de direitos interessa a todos, já que em se negando o direito fundamental de alguns invalida-se o direito fundamental e assim nega-se o direito de todos.

    A impressão que fica é que a Igreja quer transferir para o Estado a sua exclusiva responsabilidade de promover a santidade dos homens em geral e dos seus em particular. Qualquer coisa como “santidade por decreto”.

    Eu acredito que a evangelização do homem se faz a partir do contato homem a homem, e não através de leis. E estou convencido de que se a Igreja deixar o mundo à sua sorte, então poderá cuidar melhor de si mesma. E uma Igreja melhor estará mais iluminada e quanto mais luz ela transmitir…

    Quem não gosta de luz são os morcêgos.

    PS: Não tenho nada contra os morcêgos visto que também estes fazem parte da divina diversidade.

  2. Benjamim

    Primeiramente, não entendo porque a Igreja considera o casamento entre pessoas do mesmo sexo um atentado contra a família

    Pela simples razão de que a “família” é uma entidade do direito natural, célula-mater da sociedade, e formada por um homem e uma mulher com vistas à complementaridade e geração de prole, gerando e educando cidadãos para o Estado, de tal maneira que interessa ao Estado protegê-la.

    A caricatura de família, qual seja, a dupla, é um atentado à família pelo mesmo motivo que a proliferação de moedas falsas é um atentado às moedas verdadeiras. Ademais, a família goza de especial proteção do Estado porque tem deveres a cumprir para com a sociedade, sendo flagrantemente injusto que uma dupla queira receber os mesmos direitos sem ter, em contrapartida, os mesmos deveres.

    E depois, penso que a exigência por igualdade de direitos interessa a todos

    Mas todos temos exatamente os mesmos direitos. Eu tenho direito de casar com uma mulher e constituir uma família, tu tens direito de casares com uma mulher e constituíres uma família.

    O problema é que os militantes gayzistas querem direitos extras, que ninguém tem e que são absurdos (pelo motivo acima exposto – é absurdo e injusto conceder os mesmos privilégios a entidades fundamentalmente diferentes).

    A impressão que fica é que a Igreja quer transferir para o Estado a sua exclusiva responsabilidade de promover a santidade dos homens

    Não tem ninguém falando em “santidade” aqui. Trata-se da estrutura fundamental da sociedade. Ninguém está propondo que o Estado “puna” o homossexualismo – se tu quiseres fazer o que quiseres da tua vida, é problema teu. O que é absurdo é equiparar a dupla sodomita à família que é, em si, sagrada. Esta agressão do Gayzismo nós não temos obrigação de aturar calados.

    E estou convencido de que se a Igreja deixar o mundo à sua sorte, então poderá cuidar melhor de si mesma

    A idéia é absurda. A Igreja está no mundo e é para o mundo. Se Ela deixasse o mundo “à sua sorte”, o sal perderia o sabor.

    Abraços,
    Jorge

  3. Jorge Ferraz, para o benjamim, todos deveriam aceitar goela abaixo o modelo de familia gay devido ao fato de que o mundo mudou, vivemos no século XXI e que, nós cristãos católicos, sobretudo o PAPA deveriamos colocarmos na cabeça que temos um pensamento atrasado.Só que Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre.Valores Cristãos não são temporais, pois ceus e terras passam, mas as palavras de Deus, não.Qual a dificuldade de se entender essa questão tão elementar?

  4. Jorge – Benjamin
    (citando Ben) – “Primeiramente, não entendo porque a Igreja considera o casamento entre pessoas do mesmo sexo um atentado contra a família”

    Jorge – Pela simples razão de que a “família” é uma entidade do direito natural, célula-mater da sociedade, e formada por um homem e uma mulher

    Ben – Pessoas são o sujeito da família.

    Jorge – com vistas à complementaridade e geração de prole, gerando e educando cidadãos para o Estado, de tal maneira que interessa ao Estado protegê-la.

    Ben – Sim.

    Jorge – A caricatura de família, qual seja, a dupla, é um atentado à família pelo mesmo motivo que a proliferação de moedas falsas é um atentado às moedas verdadeiras.
    Ademais, a família goza de especial proteção do Estado porque tem deveres a cumprir para com a sociedade, sendo flagrantemente injusto que uma dupla queira receber os mesmos direitos sem ter, em contrapartida, os mesmos deveres.

    (citando Ben) – “E depois, penso que a exigência por igualdade de direitos interessa a todos”

    Mas todos temos exatamente os mesmos direitos. Eu tenho direito de casar com uma mulher…

    Ben – …que se deseja…

    Jorge – e constituir uma família, tu tens direito de casares com uma mulher.

    Ben – …que não se deseja??

    Jorge – O problema é que os militantes gayzistas querem direitos extras…

    Ben – …direitos iguais para as pessoas com desejos diferentes…

    Jorge – …que ninguém tem e que são absurdos (pelo motivo acima exposto – é absurdo e injusto conceder os mesmos privilégios a entidades fundamentalmente diferentes.

    Ben – Não são privilégios. Todos têm direito a ter família legalmente assegurada e ninguém tem o direito de aprisionar alguém na solidão, nem marginalizar uma “absurda” família ligada afetivamente por falta de segurança legal.

    Jorge – (citando Ben) – “A impressão que fica é que a Igreja quer transferir para o Estado a sua exclusiva responsabilidade de promover a santidade dos homens”

    Jorge – Não tem ninguém falando em “santidade” aqui.

    Ben – Eu falei em santidade.

    Jorge – Trata-se da estrutura fundamental da sociedade. Ninguém está propondo que o Estado “puna” o homossexualismo – se tu quiseres fazer o que quiseres da tua vida, é problema teu. O que é absurdo é equiparar a dupla sodomita à família que é, em si, sagrada. Esta agressão do Gayzismo nós não temos obrigação de aturar calados.

    Ben – Ninguém deve se calar.

    Jorge – (citando Ben) – “E estou convencido de que se a Igreja deixar o mundo à sua sorte, então poderá cuidar melhor de si mesma”
    A idéia é absurda. A Igreja está no mundo e é para o mundo

    Ben – A Igreja Santa, sim. A pecadora, não.

    Jorge – Se Ela deixasse o mundo “à sua sorte”, o sal perderia o sabor.

    Ben – Mas antes cuida, alimenta e santifica os seus para só assim poder depois ter como fazê-lo com os outros.

    Jorge – Abraços

    Ben – Que acolho e retribuo.

    Leniéverson – Jorge Ferraz, para o benjamim, todos deveriam aceitar goela abaixo o modelo de familia gay devido ao fato de que o mundo mudou, vivemos no século XXI e que, nós cristãos católicos, sobretudo o PAPA deveriamos colocarmos na cabeça que temos um pensamento atrasado.Só que Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre.

    Ben – Estamos discutindo e não impondo “goela abaixo”.

    Leniéverson – Valores Cristãos não são temporais, pois ceus e terras passam, mas as palavras de Deus, não.Qual a dificuldade de se entender essa questão tão elementar?

    Ben – Concordo plenamente e vou além. A Palavra de Deus, sim. A interpretação que os homens fazem dela, não. A leitura literal das Sagradas Escrituras move-se com o tempo e não pode ser de outro jeito, porque as palavras que conhecemos hoje não farão sentido no futuro, assim como as línguas mortas não podem alcançar o homem. A cada tempo que passa a leitura literal caduca mais e mais, a cada versículo. E não há “relativismo” nessa afirmação, aqui também entender essa questão, embora não pareça elementar é fundamental para a permanência da credibilidade dos textos sagrados.

  5. Caros, a familia pode ser a base da da sociedade ocidental cristã capitalista contemporânea, mas não é e nem nunca foi o único modelo de organização societal. A existência do ser humano na Terra já passa dos milhares de anos e diversos grupos sociais encontraram formas diferentes de se organizar. Com ou sem familia, com ou sem Estado, diferentes formas de sistema educacional. Varias sociedades de nativos americanos, nos tempos pré-colombianos, mesmo, organizavam-se sem Estado, e a educação dos curimins era dada por toda a tribo e não exclusivamente por seus progenitores.

    Mas este é um blog Católico, logo acredito que se atenha a uma única concepção de organização social, considerando as outras formas menos corretas, ou “não naturais”. Bem, é um direito de opinião. Agora, vivemos em um Estado laico, se começarmos a surgir com argumentos religiosos para justificar as leis, começará uma “guerra santa”, já que os umbandistas, os judeus, os batistas, os muçulmanos e por ai vai, também terão seus argumentos religiosas para justificar novas legislações. Tenho minhas críticas ao movimento LGBT, mas não é da conta de religião alguma se dois cidadãos de sexo oposto ou do mesmo sexo, querem se casar. As religiões que tratem de atuar em suas esferas para convencer os fieis de seus preceitos, e fazerem que com eles sigam suas suas orientações. Do contrário, se escolher-se um único credo como o balizador de toda a sociedade, não esperem que os outros irão aceitar quietos. Compete ao Estado prover um ambiente que possibilite a todos, independente de religião e orientação sexual, viver suas vidas da maneira que lhe achar melhor. E aí, repetindo o que eu já disse, as religiões que tratem de convencer os outros como é está “maneira de se viver melhor”.

  6. Oi!
    Eu gostaria de saber quais são os direitos extras que os grupos gays querem. Quais seriam esses privilégios?

    Pergunto porque realmente não sei. Eu acho que esse negócio de casamento gay é uma abominação, mas ao meu ver eles devem ter o direito de se casar. Então, por favor, eu gostaria de ouvir alguns argumentos contra o casamento gay, de preferência argumentos não baseados na fé, para que eu possa comunicá-los mesmo aos ímpios.

    Refiro-me apenas ao casamento civil, claro… as igrejas decidem o que querem ou não. Pelo menos eu sei que minha Igreja Católica jamais aceitará tal prática.

  7. Acho correto que a Igreja Católica condene a família em suas novas composições (sim, quer queiram ou não elas existem).

    O passar do tempo mostrará não apenas famílias construídas de formas diferentes (com as mesmas características de amor e, independente de crenças, felizes) mas também inúmeras situações relativas a contraceptivos, espiritualidade, etc que diferem da crença católica.

    A negação da realidade humana, da mudança do ser humano decorrente da liberdade de pensamento e usufruto da informação determinará o afastamento paulatino entre pessoas e a católica – o que já vem acontecendo.

    Não sou gay mas acredito que as pessoas devem viver da melhor forma que lhe parecer contanto que não prejudiquem outros. Mas que se sintam bem consigo mesmo.

    um abraço

  8. Se Ela deixasse o mundo “à sua sorte”, o sal perderia o sabor.

    Esta é a OPINIÃO do Jorge Ferraz (e de outros e outros). A minha (e de outros e outros) é diametralmente oposta.

    Portanto, não é uma lei universal, por mais queiram os [católicos].

    determinará o afastamento paulatino entre pessoas e a católica – o que já vem acontecendo

    Palavras verdadeiras. Acho – num puro chute, claro – que os católicos (estou usando a palavra no sentido completo – aquele que professa a fé, verdadeiramente, os chamados “católicos praticantes”; os que. ao menos, vão à missa uma vez por semana) não devem estar representando nem 1% da população.

    Calculei o chute pelo meu bairro, que tem algo em torno de 30.000 indivíduos. Contei por três semanas o número de comparecimento às missas do sábado, na única igreja católica dele, e encontrei não mais que 300.

    Não adianta querer tapar o sol com a peneira, a igreja católica simplesmente caminha para ser mais uma seita. Apenas isto. Esse negocinho de “universal”, já era.

  9. Bom, resolvi intervir porque é preciso esclarecer algumas coisas que o Benjamin e outros defendem e que não fazem qualquer sentido.

    Foi proposto pelo Leniéverson o argumento seguinte: “Valores Cristãos não são temporais, pois ceus e terras passam, mas as palavras de Deus, não.Qual a dificuldade de se entender essa questão tão elementar?”

    O Benjamin respondeu: “Concordo plenamente e vou além. A Palavra de Deus, sim. A interpretação que os homens fazem dela, não. A leitura literal das Sagradas Escrituras move-se com o tempo e não pode ser de outro jeito, porque as palavras que conhecemos hoje não farão sentido no futuro, assim como as línguas mortas não podem alcançar o homem. A cada tempo que passa a leitura literal caduca mais e mais, a cada versículo. E não há “relativismo” nessa afirmação, aqui também entender essa questão, embora não pareça elementar é fundamental para a permanência da credibilidade dos textos sagrados.”

    Por acaso estou lendo um livro chamado “Deus”, de um grande apologeta católico chamado Igino Giordani e ele fala, num dado capitulo do livro sobre a interpretação das palavras das Sagradas Escrituras de forma magistral e acredito que possam servir para contra argumentar o pensamento do Benjamin que diz que devemos rever a forma de interpretar as Sagradas Escrituras para preservar a credibilidade das mesmas.

    O autor diz: “Um orgão como a Igreja que encarna a Cristo, abriga o Espírito Santo, e por isso goza de infabilidade […]; por conseguinte, apresentar-lhe objeções é coisa desprovida de sentido, porque por todos esses motivos a Igreja […] que possui Pedro por base, não pode errar; e quem afirma o contrário do que a Igreja afirma, cai imediatamente no erro porque […] a Bíblia foi escrita pela Igreja, pelos apóstolos e evangelistas que a iniciaram […] é preferivel, então dizer que a Biblia é um livro inspirado e infalível porque a Igreja o garante como tal”. Ainda afirma: “A doutrina ensinada colegialmente pelos bispos, assim como a outrora ensinada pelos Apóstolos é a verdade plena, prometida por Cristo […]; Cristo não pode errar e, no ensinamento apostólico e episcopal é Cristo quem fala, consoante havia prometido aos seus, e é o Espírito Santo quem ensina, em virtude de que o Paraclito jamais se separar da Igreja. Por conseguinte, afirmar que a Igreja erra ou errou é fazer de Cristo um mentiroso, porque Ele garantiu a sua indefectível presença com a perene assistência do Espírito Santo” (Giordani, Igino. Deus. São Paulo: Rede Latina, 1948. p. 240,242).

    Percebe-se então, que o argumento apresentado pelo Benjamin esvai-se numa simples analise do que o autor afirma acima. A Igreja nunca erra ao interpretar as Escrituras porque ela é assistida pelo Espírito Santo é a premissa primeira e fundamental. Uma vez que se afirma que ela está fazendo interpretações que caducam, ou seja, que perderiam o sentido porque os valores mudam e o que era certo passa a ser errado, se quer dizer,implicitamente, que Cristo ou o Espírito Santo estariam passiveis de cair em erro, o que é, ao fim e ao cabo, grave heresia. Agora, se é a Igreja que garante a inspiração divina das Escrituras e a infabilidade das mesmas, como poderiam as Sagradas Escrituras perderem a sua credibilidade por uma suposta caducidade na interpretação da mesma pela Santa Igreja?

    Ora, se a interpretação da letra bíblica e o magistério petrino são feitos sob a assistência de Cristo e do Espírito Santo, não é necessario que a interpretação dela seja modificada para ganhar “credibilidade” pois a credibilidade das Sagradas Escrituras é garantida pela propria Igreja (cuja cabeça é Cristo, conforme afirmam as Escrituras, e a alma é o Espírito Santo conforme afirma o papa Leão XIII na enciclica Divinum illud munus) que foi quem as redigiu, compilou e, por ser assistida por Cristo e o Espírito Santo, tem a suficiente capacidade para lhe dar a verdadeira interpretação. Portanto, as Escrituras possuem credibilidade porque quem lhes confere isso é a Igreja, conforme Giordani acima afirmou e, pode-se dizer, pela credibilidade que Cristo, que a assistiu e a inspirou na redação e na complicação dos textos sacros, possui de per si. É mister, então, aceitar que o ensinamento de Cristo, expresso pela Igreja, não precisa de modificação para que as Escrituras Sagradas ganhem credibilidade.

    Eu sei muito bem que é um ensinamento da Igreja é duro porque sofro na pele tudo isso que o Benjamin sofre, mas a argumentação apresentada por ele não faz sentido porque o magistério petrino é o ensinamento de Cristo expresso pela Igreja, que é o Cristo redivivo na terra. Nosso Senhor já nos deixou o aviso de que o caminho dele era o mais complicado, o mais estreito. Não foi Ele que disse: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram” (Mt 7,13-14)? Não existe porque tentar acreditar que a Igreja alargaria o caminho da vida porque o caminho largo não é o caminho de Cristo e como Ele bem o disse, este, o caminho largo, conduz à perdição.

    O ensinamento da Igreja não está errado e nem caduco, e não estará errado e nem caduco enquanto Cristo, através do Espírito Santo, assisti-la pessoalmente. O que se pode afirmar com convicção, então, é que a Igreja nunca erra e nunca errará em seu magistério e que ele não está e nem ficará caduco. É insano, portanto, esperar uma mudança na Igreja enquanto Cristo assisti-la. O que é salutar fazer é não esperar uma mudança no magistério petrino e defender a continuidade do ensinamento apostólico para dizer-se e ser verdadeiramente católico.

    Giordani ainda diz uma coisa que acho interessante citar: “Os Estados que perseguiram a Igreja, um por um, desapareceram, as dinastias que foram contra ela, se afundaram, mudaram-se os regimes políticos e a Igreja permanece sempre igual, sempre constante, organismo que se prolonga em virtude da vida que se desenvolve nela. […] A vinte séculos de distância podemos afirmar a divindade da Igreja e de seu ensinamento visto que, após um longo periodo de tempo não houve governo que não se extinguisse, filosofias que não naufragassem ou se esgotassem e, apesar disso, a Igreja sempre saiu das catacumbas e, na sua duração, pôde esperar que se lhe fizessem justiça, pôde esperar que, se não os homens, pelo menos os acontecimentos lhe fizessem justiça” (Giordani, Igino. Deus. S. Paulo: Rede Latina, 1948. p. 250-251). Percebe-se, dito isso tudo, a inspidez e insensatez do argumento apresentado pelo Benjamin e que, apesar de aparentemente a Igreja estar perdendo credibilidade, ao fim de tudo, ela vai triunfar novamente, conforme a promessa feita por Cristo.

    Eu sei que o ensinamento da Igreja é duro, mas só ela, porque é Cristo que nela fala, que tem palavras de vida eterna, e por isso, nada vai ser mudado, porque quando o for, não serão palavras de vida eterna, porque não será Cristo que falará por ela.

    Os argumentos acima, de outros comentadores, afirmando que a Igreja vai se afastar do povo porque ela vai interpretar algo e negar algo que é inerente a realidade humana só comprovam o que eu disse acima que as pessoas querem alargar o caminho da vida. O caminho de Cristo, e portanto o da Igreja, é o estreito e como diz o Senhor:”raros são os que o encontram” (Mt 7,14). Portanto, não é insensato dizer, infelizmente,que raros serão os que permanecerão fieis, pois só os que se esforçarem para entrar pela porta estreita continuarão na vinha de Cristo.

    Apesar do que vocês dizem, meus caros, se analisarmos o que vem acontecendo com as Igrejas que tentaram alargar o caminho da vida e se afastaram do ensinamento de Cristo como a Anglicana, Luterana e outras, o que vemos: o seu crescimento ou o seu decrescimo? Pensem bem se é a Igreja que vai perder sua credibilidade e, como o Ricardo afirma, simplesmente caminhar para ser mais uma seita ou se serão os argumentos que se vão esvair com o tempo, como bem afirmou Giordani em 1948.

  10. Olá, Benjamim, Bom dia!!Tu me disses isso:

    Estamos discutindo e não impondo “goela abaixo”.

    O que significa a expressão “enfiar goela abaixo”, pra vc?Eu costumo sempre usar a pesquisa publicada pelo Portal IG, mas feita pelo Vox Populi, no dia 5 de dezembro do ano passado, dizia que além dos 83% dos pesquisados seram contra o aborto, 60% eram contra a união civil homossexual e 61% eram contra a adoção de crianças por homossexuais.Isso tá no Google, na maioria dos portais de notícias, nos sites de relacionamentos, nos arquivos de jornais impressos, etc.Como se falava antigamente, tá Capa da Revista.No entanto, Benjamim, pessoas ( que usam o que eu denomino de filosofos de gabinete) parecem se incomodarem com essas estatística, não aceitam, normalmente muitos homossexuais ou simpatizantes de movimentos GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes)usam passeatas, midia e até influência política.Olha só esta carta enviada ao Senado pela ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis), .

    “Senadores e Senadoras:

    O PLC 122, diferentemente do que às vezes é divulgado, não atenta nem contra a liberdade de expressão, nem contra a liberdade religiosa. O que o projeto visa a coibir são manifestações notadamente discriminatórias, ofensivas ou de desprezo. Manifestações que induzam ou legitimem o ódio, ou que igualem a homossexualidade à doença. Particularmente, o projeto visa a proibir os discursos que incitem a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

    Com o intuito de deixar mais claro que não se trata de “privilégio” ou de perseguição religiosa, ou de agravamento penal excessivo, a então senadora Fátima Cleide apresentou um substitutivo, tecnicamente mais rigoroso e que, inclusive, ampliou o escopo do PLC 122 para punir outras formas de discriminação.

    A nova redação do projeto, aprovada em 10.11.2009, pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, acrescenta também a proibição de discriminar idosos e pessoas com deficiência. O novo caput da lei é o seguinte:

    “Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”

    As Conferências Nacionais de Direitos Humanos, Educação, Segurança Pública, LGBT, entre outras, aprovaram moções de apoio à aprovação do PLC 122/2006, e seu propósito de combater a discriminação contra LGBT se encontra respaldado pelo Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT e pelo Programa Nacional de Direitos Humanos III.

    Infelizmente, com a chegada da nova legislatura, o PLC 122/2006 foi arquivado, por determinação do regimento do Senado.

    Portanto, a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, entidade de abrangência nacional com 237 organizações congêneres afiliadas e também credenciada junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, vem por meio desta carta aberta solicitar aos senadores e às senadoras da legislatura que ora se inicia que:

    – apóiem o desarquivamento do PLC 122, permitindo que o debate seja feito pelo Senado e também aprofundado pela sociedade brasileira.

    – debatam o projeto e votem favoravelmente à sua aprovação, nas Comissões e no Plenário do Senado

    – que integrem a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT

    Na expectativa de contarmos com o apoio do Senado para combater todas as formas de discriminação e violência, agradecemos antecipadamente.

    1º de fevereiro de 2011″.

    ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

    Comemorando 16 anos de luta contra homofobia

    E, parece que surtiu efeito, a Senadora paulista Martha Suplicy, do Partido dos Trabalhadores, utilizou uma manobra para recolher o número de assinaturas necessárias, vinte e sete, para desarquivar o PLC-122/2006, que trata sobre a questão da homofobia, como se pode ver no site “http://www.plc122.com.br/2011/02/marta-suplicy-conseguiu-assinaturas-para-desarquivar-o-plc122/”

    Então, Benjamim, não estão empurrando goela abaixo?Tá na cara que sim.A leitura da problemática feita pelo Cristiano acima está em consonância com o que o penso sobre o assunto.A questão, Benjamim,é que Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre.Quanto eu digo sobre a temporalidade dos valores, caros comentaristas, eu faço referências a valores pétreos cristãos, como obediência a palavra divina (como a que diz que Deus criou o homem e a mulher e que os mesmos se respeitem entre si), gentileza, caridade, compaixão, solidariedade, visão de mundo coletiva, uma sociedade menos individualista, menos egoísta e etc.São coisas que não mudam.A provlemática é, sempre a questão da porta estreita e a porta larga, a porta do mundo é sempre larga, carregada de hedonismos(prazer pelo prazer).
    Sabe gente, o capitalismo e, consecutivamente o modernismo, tem gerado coisas curiosas.Assistimos praticamente todos os dias na mídia, envolvimento de jovens com o mundo das drogas, homens matando mulheres por não aceitarem o fim do relacionamento (Advogada Mércia Nakashima que dó céu, nos diga), jogadores de futebol sendo assassinados por causa de jóias (o jogador William do Corínthians, mas emprestado ao América-MG, que do céu nos diga), uma socidade cheia de depressivos, vazias, aumento de gente pobre e misérável, países europeus em crise finaceira, o oriente médio em extremas revoluções para expulsar ditadores do poder(o Egito que o diga)um mundo carregados de consquências por ser extremamente competitivo, etc.Ainda sim, esses filosofos de gabinete, insistem em dizer que valores do passado(século XVIII e XIX (SIC)), defendidos pelo cristianismo levam a sociedade ao obscurantismo, ao atraso e, expressões sinônimas.Não faz sentido, se o capitalismo e o modernismo fossem tão bons, pq estão destruindo tanto a sociedade?Acho, benjamim, que vc precisa rever seus conceitos.

  11. Bom dia. Questão espinhosa.

    Para o Benjamin e o Cristiano: a título de esclarecimento, não existe nenhum mecanismo legal que garanta que dois individuos do mesmo sexo compartilhe direitos mutuos e tenham segurança após o falecimento de um deles? Esse mecanismo tem que ser necessariamente a união civil?

    Sinto, muitas vezes, que alas do movimento Gay exigem que aceitemos que essa união também seja chamado casamento. E cremos que casamento pressupoe um homem e uma mulher.

    Para o Jorge, uniões civis entre dois individuos do mesmo sexo machucariam tanto nossa moral católica, já que não pregamos a favor, não aceitamos e acreditamos que essa é uma certidão de condenação eterna para eles, e somente para eles?

    Gostaria de saber, porque nós católicos não fizemos tanto estardalhaço quanto a justiça passou a garantir os direitos de quem é amante ou de quem não regularizou sua situação civil e morou anos e anos com seu parceiro heterossexual. Não seria também um atentado ao nosso conceito de família?

  12. Caro Cristiano,
    Parabéns pela excelente argumentação com base no livro de Igino Giordani.
    Na verdade, ao contrário do que dizem esses relativistas bobocas, se a Igreja andasse mudando a sua Doutrina e os seus Dogmas conforme os tempos, e adaptando os textos sagrados segundo o capricho da maioria ou da minoria barulhenta, aí sim é que ela perderia completamente a credibilidade.
    O que dá credibilidade à Igreja é justamente a sua inflexível rigidez em questões morais. A sua coerência doutrinária nestes dois mil anos é, por si só, prova de sua autenticidade divina.
    A propósito, quando a Igreja surgiu, o mundo inteiro, especialmente o Império Romano, estava imerso na mais absoluta imoralidade, incluindo aí o nefasta pecado da sodomia. Portanto, a “pressão social” para uma falsa interpretação, light e acomodatícia, dos textos sagrados já existia naquela época. No entanto, a Igreja já nasceu inflexível e preferiu enfrentar o martírio a ceder ao paganismo.
    É que esta Igreja está fundada sobre a Pedra e não sobre a areia movediça.
    Um abraço.
    Carlos.

  13. Voce, Carlos, e voce, Cristiano, procurem contar o número de pessoas presentes nas missas e façam a relação com o número de habitantes de seus bairros e estabelecam um percentual.

    Na próxima semana, se for possível, tragam os números aqui.

  14. Esta é a OPINIÃO do Jorge Ferraz (e de outros e outros). A minha (e de outros e outros) é diametralmente oposta.
    Portanto, não é uma lei universal, por mais queiram os [católicos].

    Acuma?
    Já estudou filosofia ou lógica, meu querido adolescente revoltado ateu?

    Pela sua “argumentação”, eu não posso dizer que a infinitude dos números primos seja uma lei universal, pois algumas pessoas tem outra opinião.

    Quantos anos você tem? Você se dá bem na escola? Aparentemente não.

  15. Ben – …direitos iguais para as pessoas com desejos diferentes…

    Você alega que o homossexual tem o “direito” de se “casar” com alguém do mesmo sexo porque, assim como um homem saudável deseja uma mulher, o homem homossexual deseja homens. Pois bem. E as pessoas que desejam duas outras pessoas? E as pessoas que desejam a própria mãe?

    Todos têm direito a ter família legalmente assegurada

    Mas não o direito de chamar o seu arranjo erótico de “família” e exigir reconhecimento legal.

    A lógica é que uma configuração – a união vitalícia entre um homem e uma mulher – é naturalmente boa.

    Se os arranjos homossexuais devem ser reconhecidos como “família”, por que não os arranjos polígamos? E os pobres praticadores de incesto, quando vão parar de ser discriminados?

    Se nós temos que esquecer as vantagens da família verdadeira e reconhecer o homossexualismo, em prol de uma sociedade “inclusiva” e “sem preconceitos”, então temos que reconhecer a poligamia e o incesto também.

    Ben – Ninguém deve se calar.
    Ben – Estamos discutindo e não impondo “goela abaixo”.

    Fala isso para a Marta Suplicy e o seu projeto PLC-122.
    Fala isso para o conselho federal de psicologia, que proibiu psicólogos de oferecer terapias para pessoas que voluntariamente desejam parar de praticar a sodomia.
    Fala isso para os militantes gays que, mesmo sem o PLC-122, já processaram uma igreja evangélica que colocou outdoors citando certos trechos politicamente incorretos da bíblia. E mesmo sem o PLC-122, a censura teve ganho de causa!

    Ben – Concordo plenamente e vou além. A Palavra de Deus, sim. A interpretação que os homens fazem dela, não. A leitura literal das Sagradas Escrituras move-se com o tempo e não pode ser de outro jeito

    Se duas pessoas fazem duas leituras diferentes da Bíblia em matéria de doutrina, então uma delas está errada.

    E isso às vezes acontece mesmo quando pessoas sem autoridade tentam interpretar a Bíblia por conta própria.
    Mas o Magistério da Igreja é imutável. Isso vem da garantia dada por Jesus a Pedro. E também da promessa de Jesus de que suas palavras nunca passarão.

    De fato, em 2000 anos nunca um concílio ecumênico contradisse outro. E nunca uma proclamação ex-cathedra do papa contradisse outra.

  16. “eu não posso dizer que a infinitude dos números primos seja uma lei universal, pois algumas pessoas tem outra opinião.”

    Idiotice foi esta sua.

    Quem tem opinião diferente de os números primos serem infinitos?

    Sinceramente, a cada dia que passa chega mais imbecis a este blogue.

  17. E também da promessa de Jesus de que suas palavras nunca passarão.

    Promessas do pretenso filho do deus cristão só são válidas para os cristãos, claro.

  18. Ou é uma lei matemática, Jorge Morais? Ninguém pode ter OPINIÃO diferente, não é mesmo?

  19. Caros, a familia pode ser a base da da sociedade ocidental cristã capitalista contemporânea, mas não é e nem nunca foi o único modelo de organização societal.

    Não foi o único, mas foi o modo predominante em diversas civilizações – especialmente as que frutificaram.

    Agora, vivemos em um Estado laico

    O Estado laico não deve ser ateu. Uma coisa é ser neutro com relação a religião; outra coisa é ser hostil a religião.

    , se começarmos a surgir com argumentos religiosos para justificar as leis, começará uma “guerra santa”

    De onde tiraste essa opinião bizarra, cara-pálida?
    No debate, cada grupo apresenta seus argumento, inclusive os grupos religiosos. As pessoas raciocinam e avaliam cada argumento. No final, toma-se uma decisão, baseada o argumento que convenceu o maior número de pessoas – mas com cuidado para não violar direitos humanos, pois certas ações, como o genocídio, não devem ser toleradas mesmo que convençam a maioria.

    Por que diferentes ideologias atéias podem participar desse processo, mas não a religião?

    Isso não faz sentido algum. É apenas um truque sentimentalista desonesto, que brinca com o medo de algumas pessoas de que o governo se torne uma ditadura teocrática. Não faz sentido pois, se amordaçamos a religião, o governo tem uma chance maior de se tornar uma ditadura marxista, como Cuba ou Venezuela. Por que deveríamos ter medo de uma ditadura teocrática, e não de uma ditadura atéia?

    As religiões que tratem de atuar em suas esferas para convencer os fieis de seus preceitos, e fazerem que com eles sigam suas suas orientações.

    Ah, a religião deve atuar apenas na esfera privada. Mas outras ideologias, como o marxismo, ou o ambientalismo, podem influenciar as leis, cara-pálida?
    Vamos tirar então das discussões do Congresso todo assunto que reflita alguma ideologia. Marxismo, cristianismo, está tudo proibido. E aí os deputados podem passar o tempo falando de futebol e contando piadas. Pois não vão conseguir discutir nada.

  20. A união civil entre duas pessoas deve ser encarada como um direito e não um privilégio.
    Só porque alguns não concordam com a união de pessoas do mesmo sexo por motivos religiosos, esses devem ter seus direitos negados?
    Querer negar o acesso de homossexuais ao plano de saude do companheiro é um atentado contra a vida desse endivíduo.Sabemos muito bem como o SUS funciona ou melhor, não funciona.
    O direito a vida é um direito básico de todo ser humano e contra a vida não existe argumento.

  21. Jorge Morais

    Hi “cara-pintada”!

    Nunca fui a uma Missa em que na homilia se falou de homossexualismo ou casamento entre pessoas do mesmo sexo.
    Sempre aprendi que TODOS prestaremos contas no dia do Juízo Final.
    Eu jamais vou sair fazendo discurso contra o modo de vida de meu selhante ou interferindo na sua forma de vida ( a não ser que a pessoa esteja maltratando seus familiares, então, com certeza, denuncio às autoridades competentes )
    Quem somos nós para julgar essa ou aquela pessoa qualquer que seja o assunto.
    Se a pessoa acredita que doar ou receber sangue é pecado, ou que comer carne de porco também é, ou que não pode trabalhar aos sábados ( dizem que tudo isso está na Biblia ) eu NÃO vou fazer discurso que ela interpreta a Biblia erroneamente!
    Vocês, da mesma forma, fazem longos comentários para justificarem que sua opinião, contra o homossexualismo, está na Biblia.
    Da mesma forma que fazemos “ouvidos de mercador” para que vem nos dizer que doar sangue é pecado, acontece o mesmo com as pessoas que acham que a interpretação do homossexualismo esta errada. Elas não se importam com o que o outro pensa.

    Então como TODOS nós iremos prestar contas no dia do Juízo Final, vamos viver e deixar os outros viver.

    Se eu estiver errada, prestarei contas com o Criador.

  22. Jorge, minha pergunta não apareceu. Infligi alguma norma do blog e fui censurado?

    Não estou bravo, mas se errei, corriga-me que eu entenderei.

    Sérgio

  23. A união civil entre duas pessoas deve ser encarada como um direito e não um privilégio.

    E qual é o argumento filosófico pra isso? Não basta repetir chavões.

    Só porque alguns não concordam com a união de pessoas do mesmo sexo por motivos religiosos,

    São motivos da lei natural, baseados no que acontece com a sociedade quando a família deixa de ser protegida. E se muitas pessoas se opõe por motivo de fé, devem ser ouvidas. Como eu expliquei, se for para expulsar a ideologia cristão da vida pública, então para ser justo deveríamos expulsar também as diferentes ideologias atéias, como o marxismo e o ambientalismo.
    E aí o mundo seria um caos, pois nada seria certo nem errado, e eu poderia matar uma criança negra e, se alguém reclamar, eu diria “não force em mim a sua ideologia de igualdade de direitos entre brancos e negros!”

    esses devem ter seus direitos negados?

    Mas primeiro você tem que argumentar que isso é um direito…

    Querer negar o acesso de homossexuais ao plano de saude do companheiro é um atentado contra a vida desse endivíduo.Sabemos muito bem como o SUS funciona ou melhor, não funciona.
    O direito a vida é um direito básico de todo ser humano e contra a vida não existe argumento.

    Pela sua lógica, deveríamos dar acesso ao plano de saúde de um homem, ao seus parceiros polígamos.

    Aliás, uma cidade inteira poderia se declarar um grande “casamento” polígamo, e exigir entrar junto num plano de saúde.

    E se alguém reclamar, o prefeito responderia “Esse é o nosso direito à vida! Contra a vida não há argumento.”

    Outra coisa: um “direito” é uma garantia de não ser agredido. O direito à vida significa que nenhuma pessoa inocente pode ser assassinada. O direito à liberdade significa que nenhuma pessoa inocente pode ser presa.

    Um ser humano só tem “direito” a alguma coisa se essa coisa já lhe pertence – o direito é a garantia de que essa coisa não lhe será tirada. Ninguém tem “direito” de ganhar alguma coisa, como se isso fosse uma obrigação de que outras pessoas lhe dêem aquilo que ele quer!

    Portanto, você teria que argumentar que o plano de saúde de um homossexual também “pertence” por justiça ao seu parceiro. E isso você não fez – apenas repetiu bordões.

    E agora respondendo ao Will, que tinha pedido os argumentos.

    Os argumentos são complexos – você pode começar lendo

    http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20030731_homosexual-unions_po.html

    e

    http://manhattandeclaration.org/the-declaration/read.aspx

  24. Jorge Morais

    O fato de não haver regra legal a regular alguma situação posta em julgamento não significa inexistência de direito à tutela jurídica. Ausência de lei não quer dizer ausência de direito, e nem impede que se extraiam efeitos. A falta de previsão específica nos regramentos legislativos não pode servir de justificativa para negar a prestação jurisdicional ou de motivo para deixar de reconhecer a existência de direitos. O silêncio do legislador precisa ser suprido pelo juiz, que cria a lei para o caso que se apresenta a julgamento. Na omissão legal, deve o juiz se socorrer da analogia, dos costumes e princípios gerais de direito.

  25. Idiotice foi esta sua.

    Quem tem opinião diferente de os números primos serem infinitos?

    Sinceramente, a cada dia que passa chega mais imbecis a este blogue.

    Eu não preciso dizer quem é, basta que essas pessoas existam.
    E se você não achar, tente com uma afirmação mais difícil. Como a existência de uma bijeção entre os naturais e os racionais, e a inexistência de qualquer bijeção entre os irracionais e os racionais.
    Se perguntar na rua, *muita* gente vai dar a resposta errada.

    E essas opiniões erradas mudam a lei universal, meu querido adolescente revoltado?

    A sua afirmação é de que sempre que duas pessoas discordam, então isso é apenas uma opinião.

    Pois bem – eu discordo dessa própria sua afirmação.

    Então a sua afirmação, pela sua própria lógica, É APENAS A SUA OPINIÃO.

    Vá estudar.

    E você não respondeu quantos anos tem e sem tem ido bem na escola. Por que eu acho que não.

    O Jorge Ferraz, o blog não é moderado? A gente até respeita a opinião dos intelectualmente desfavorecidos, mas eles tem que ter um mínimo de maturidade.

  26. Gustavo

    A jurisprudencia brasileira, JÁ considera a união homoafetiva um direito.

    Todos os dias, em se comprovando a união estável, os Tribunais estão reconhecendo a união homoafetiva

    A Previdencia Social e a Receita Federal já reconhecem o (a) companheiro (a) de uma UNIÃO ESTAVEL como dependente.

    Tem que preencher os requesitos da União Estável (hetero ou homoafetiva )para ser reconhecida como companheira (o)

    É apenas uma questão de tempo a alteração da Lei Civil para reconhecer as União Civil entre pessoas do MESMO SEXO.

  27. Nunca fui a uma Missa em que na homilia se falou de homossexualismo ou casamento entre pessoas do mesmo sexo.

    Que pena! A sua paróquia deve ter um padre politicamente correto.
    Felizmente, o Catecismo e as encíclicas papais estão ao alcance de todos.

    Por favor leia
    http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20030731_homosexual-unions_po.html

    E depois leia o catecismo que você alega ensinar
    http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap2_2196-2557_po.html

    (números 2357, 2358 e 2359).

    Quem somos nós para julgar essa ou aquela pessoa qualquer que seja o assunto.

    E quem está julgando quem, cara-pálida? Estude a doutrina católica, que separa o pecado do pecador. A sodomia é uma abominação, mas o sodomita pode se arrepender e ir para o céu. E eu posso ir para o inferno (estou bem ciente disso).

    Se a pessoa acredita que doar ou receber sangue é pecado, ou que comer carne de porco também é, ou que não pode trabalhar aos sábados ( dizem que tudo isso está na Biblia ) eu NÃO vou fazer discurso que ela interpreta a Biblia erroneamente!

    Se você é católica, a caridade a impele a corrigir os que erram (de maneira respeitosa). De fato, “ensinar os ignorantes” e “corrigir os que erram” são duas das sete obras de misericórdia espirituais.

    Vocês, da mesma forma, fazem longos comentários para justificarem que sua opinião, contra o homossexualismo, está na Biblia.

    Não, nós usamos argumentos da lei natural. Só argumentaríamos sobre a Bíblia se estivéssemos debatendo com protestantes, o que não é o caso.

    Da mesma forma que fazemos “ouvidos de mercador” para que vem nos dizer que doar sangue é pecado, acontece o mesmo com as pessoas que acham que a interpretação do homossexualismo esta errada. Elas não se importam com o que o outro pensa.

    Dizer que “doar sangue é pecado” é um erro, pois nem a lei natural nem a revelação de Deus dizem isso. Quem diz isso são os testemunhas de Jeová, que se baseiam numa tradução fraudulenta da Bíblia. A minha tradução da Bíblia vem da Igreja Católica, que é a mesma Igreja que escreveu a Bíblia para início de conversa (ou pelo menos o Novo Testamento; mas a Igreja tem autoridade – dada por Deus – para interpretar o Antigo Testamento também).

    Então como TODOS nós iremos prestar contas no dia do Juízo Final, vamos viver e deixar os outros viver.

    “Viver e deixar viver” não é a doutrina católica. O católico tem a obrigação de pregar o evangelho (para quem quiser escutar) e lutar contra as injustiças da sociedade. Em particular, devemos lutar contra o “casamento” gay, pelos meios políticos legítimos. E se isso passar, usaremos desobediência civil para não reconhecer essa afronta à injustiça.

    Leia a encíclica que eu citei.

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