Dois curtas: derrotas do Movimento Gay

1. França contra o casamento gay: “O Conselho Constitucional francês, um órgão de proteção constitucional das leis do país, divulgou, na sexta-feira, 28 de janeiro, sua resposta à chamada ‘Questão Prioritária de Constitucionalidade’ (QPC), criado por duas mulheres lésbicas, Corinne Cestino e Sophie Hasslauer, e estabeleceu que a atual proibição do casamento homossexual está conforme a Constituição vigente”.

2. Colômbia contra o casamento gay: “A Corte Constitucional da Colômbia não aceitou o pedido de modificar a definição legal do casamento e manteve a fórmula do Código Civil que só o reconhece entre “um homem e uma mulher”, noticiou a agência ACI”.

Os dois reveses sofridos pelo Gayzismo – ainda que provavelmente temporários – enchem-nos de alento. Ainda há um mínimo de bom senso no mundo. Ainda há os que se preocupem com a defesa legal da Família. Ainda há esperança…

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

167 comentários em “Dois curtas: derrotas do Movimento Gay”

  1. E você não respondeu quantos anos tem e sem tem ido bem na escola. Por que eu acho que não.
    (…) eles tem que ter um mínimo de maturidade.

    Eu quis dizer “se tem ido”, “Porque eu acho que não”, e “eles têm que”. Não estou acostumado com teclado de notebook.

    E repito o apelo ao Jorge Ferraz: o blog não é moderado?

    Quanto ao Gustavo:

    O fato de não haver regra legal a regular alguma situação posta em julgamento não significa inexistência de direito à tutela jurídica. Ausência de lei não quer dizer ausência de direito, e nem impede que se extraiam efeitos.

    Eu não disse nada disso. Não debata contra moinhos de vento, Dom Quixote! Debata contra o que eu de fato disse.

    Eu disse:
    1) As pessoas só têm direito ao que lhes pertence. O direito é uma garantia de não ser agredido. Não é uma garantia de receber benefícios.
    2) Você não argumentou (e nem tentou) que um plano de saúde de um homossexual também pertence por justiça ao seu parceiro. Apenas repetiu chavões.

    E eu expus um dos erros do raciocínio dos militantes gays: suponha que o estado deva mesmo proteger todos os arranjos eróticos, para não ser “preconceituoso”. Suponha que o estado não deve se importar com argumentações baseadas na lei natural que indicam que algumas configurações familiares são melhores que outras. Daí concluímos que o estado deve reconhecer e proteger legalmente não só os “casais gays” mas também os polígamos e os incestuosos. De fato, toda uma cidade poderia se declarar um imenso “casamento polígamo” e exigir os benefícios do casamento. Isso é absurdo. Logo a premissa está errada.

    Logo, o estado deve sim considerar os argumentos de que algumas configurações familiares são melhores que outras. Não dá para fugir do assunto dizendo que o estado “não pode ser preconceituoso”.

    Dito isso, você pode se inteirar dos argumentos de fato. Eles são complexos. Você pode começar lendo

    http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20030731_homosexual-unions_po.html

    e

    http://manhattandeclaration.org/the-declaration/read.aspx

    Os argumentos acima estão misturados com revelação divina, mas não dependem dela.

    E nem citam as estatísticas que dizem o quanto as doenças venéreas são mais comuns em homossexuais, o quanto os homossexuais são mais propensos a molestar crianças (conforme amigos meus já viveram na pele), etc. Os homossexuais são 1-2% da população, mas respondem por quase um terço dos abusos sexuais a crianças. Mas os argumentos acima não dependem disso.

  2. Gostaria que me dessem algum exemplo histórico de formação social que desprezou o instituto familiar (monogâmico ou poligâmico)?

  3. Mais uma questão, por que é a prática sexual entre indivíduos o fato gerador de direitos sociais? Por que não posso colocar um amigo hetero como eu a título de dependente? Ou meu irmão?

    E seu fizer sexo com meu irmão, aí posso casar com ele?

  4. Por fim, gostaria que alguém me mostrasse em qual sociedade – ao longo de história humana – comparou institucionalmente ou socialmente a união heterosexual com a homossexual?

    (Aviso que não falo de tolerância…)

  5. A sua afirmação é de que sempre que duas pessoas discordam, então isso é apenas uma opinião.

    Energúmeno, onde que eu usei o termo SEMPRE? Não sabe ler? Não tem ido à escola? Será voce um “adolescentizinho” frustrado?

    Desconfio ser voce um dos católicos de livros, daqueles que quase nunca vão às missas, não participam. Daqueles que discutem por discutir, sofistas metidos a besta.

  6. Jorge Morais

    Ja que você tocou no tema abusos sexuais, quantos casos você ouviu de mulheres que estupraram mulheres ou ainda, de homens que estupraram homens? Será mesmo que tem relação entre sexualidade e abuso sexual?

  7. afronta à injustiça.

    Evidentemente eu quis dizer “afronta à Justiça”.

    É apenas uma questão de tempo a alteração da Lei Civil para reconhecer as União Civil entre pessoas do MESMO SEXO.

    Nós, como católicos, iremos rezar e lutar politicamente para que isso não aconteça. E se acontecer, poderemos usar desobediência civil. Em países que já reconhecem essa maluquice, funcionários cristãos de cartório se recusam a fazer o “casamento”, e enfrentam a demissão.

    E nunca pararemos de lutar para que a lei volte à normalidade.

    Sandra, por favor leia a encíclica papal que eu lhe indiquei. E o Catecismo. E reze para Nossa Senhora lhe conceder ortodoxia de fé, conforme o infalível Magistério da Igreja.

    E se você não obedece nem a Bíblia, nem o Magistério… queira Deus que você se converta.

    E enquanto isso, por favor seja honesta e não dê catequese. Você pode duvidar da Igreja, mas é injusto que você, de dentro da Igreja, ensine o erro aos catequizandos em nome da Igreja, corrompendo-a por dentro. Um catequista que ensina sua própria doutrina, e fala em nome da Igreja, comete fraude. Você dificilmente será punida por isso, mas um verdadeiro católico faz o que é certo e evita o que é errado, mesmo sem temer punição.

  8. Jorge Morais

    Ja que você tocou no tema abusos sexuais, quantos casos você ouviu de mulheres que estupraram mulheres ou ainda, de homens que estupraram homens? Será mesmo que tem relação entre sexualidade e abuso sexual?

    Já ouvi falar em meios militares, e aliás, no alojamento onde eu morei tem a famosa história do “pega-pega”, que graças a Deus foi expulso. É um dos motivos para evitar que homossexuais ativos e assumidos sirvam nas forças armadas (assunto em destaque nos EUA).

    Mas não é uma questão de comparar estupros em geral. O fato é que os abusos a crianças são largamente um fenômeno homossexual. Como eu falei, os homossexuais são 1-2% da população e respondem por quase um terço dos abusos a crianças. Esse é um dos motivos (está longe de ser o único) para evitar que homossexuais praticantes adotem crianças.

    E eu não sei a estatística com relação aos estupros adultos; será que os estupros homossexuais são mais que 1-2% do total? não tenho idéia. Se você quiser argumentar alguma coisa, é *obrigação sua* citar estatísticas. E não diga que que “ah, mas eu ouço pouco falar disso, então não deve ocorrer muito”.

    1) Lembre que os homossexuais são apenas 1-2% da população e portanto, se a taxa de estupro adulto for a mesma entre os homossexuais e os normais, então os estupros adultos homossexuais serão apenas 1-2% do total.
    2) Lembre que os homem costumam ser maiores e muito mais fortes que as mulheres. Logo, é muito mais fácil um homem estuprar uma mulher do que estuprar outro homem.
    3) Quando uma pessoa dá queixa de estupro, os vizinhos costumam ficar sabendo. Se a vítima for mulher, as pessoas respeitam e oferecem condolências. Mas se a vítima for homem, e foi estuprada por outro homem, algumas pessoas iriam humilhá-lo. Logo, é provável que poucos homens deem queixa quando são estuprados.

    Mas tudo isso importa pouco. A propensão dos homossexuais a molestar crianças sugere que eles não devem ter a possibilidade jurídica de adotar crianças. Mas, *se* houvesse uma propensão heterossexual de estuprar adultos, qual seria a implicação jurídica disso? Nenhuma. Portanto tal discussão seria pouco relevante.

    Mas eu gostaria mesmo que você lesse os textos que eu indiquei.
    E leia também
    http://frexpression.wordpress.com/2010/10/20/a-gay-man-decries-gay-rights/
    ou em portuguẽs
    http://apologeticacatolicablog.blogspot.com/2010/12/um-homossexual-condena-os-direitos.html

    É um argumento poderoso.

    A não ser que você seja já um militante, pois aí não adianta. Os militantes já fizeram sua cabeça e não estão nem aí para argumentos. Todo mundo que os contraria é “preconceituoso” e “fanático”. De fato, o gayzismo tem muita inspiração do marxismo.
    Enxerga o mundo todo como uma “luta de classes”.

  9. O fato é que os abusos a crianças são largamente um fenômeno homossexual.

    Gostei desse “largamente”. Largamente[sic], quanto? Quais os números? 51, 60, 70, 80, 90, 99%?

    Por falar nisto, por que será que desconfio (ah, voce já foi alguma vez à escola?) que voce nem imagina de que “largamente” não consta no léxico da língua portuguesa?

    Se não acredita, dê um “pulinho” ao site da ABL:

    http://www.academia.org.br/

    Pesquise em “Busca no Vocabulário”, certo?

  10. Essa Sandra continua cada vez mais contraditória, coitada! Ela diz que não devemos julgar nada nem ninguém, mas ao mesmo tempo nos julga o tempo inteiro. Quanta coerência!
    Diz ela o seguinte: “Então como TODOS nós iremos prestar contas no dia do Juízo Final, vamos viver e deixar os outros viver.”
    Então, Sandra, seja coerente consigo mesmo e pare de nos criticar. Deixe-nos viver.
    Ah, e aceite o conselho do Jorge Morais: pare de corromper a juventude com sua catequese anticatólica. Pare de trair a Igreja. E saiba que você prestará contas a Deus muito antes do Juízo Final. Será logo que morrer. E eu também. Que Deus tenha misericórdia de mim – e de você também.
    Carlos.

  11. Caro Jorge o que vc entende por “sociedades que frutificaram”? Sociedade que seguem o padrão cristão ocidental capitalista contemporâneo? bem, se assim for é uma definição deverás etnocêntrica. E mesmo que assim seja, a concepção de família dentro da sociedade ocidental também se transformou ao longo da História, não pense que o que se entende por familia hoje, em nossa sociedade, é o mesmo que se entendia na Idade Média, Moderna e etc.

    Sim, a religião pertence a esfera privada da vida, desde que Estado e Igreja se separaram. Não venha por ideário político e religião no mesmo saco, por que não são a mesma coisa. Uma determinada ideologia ou visão política baseia-se em análises do mundo como resultado da ação dos seres humanos, e está sujeita ao debate e a confrontação. Religião explica o mundo com base no sobrenatural, fundamenta-se em dogmas e não aceita contestações. Vide o princípio da infabilidade papal.

    Sim, o Estado deve ser neutro e possibilitar que todas as religiões tenham o seu espaço, sem interferir na vida dos que não as seguem. Isto é laicidade. Tua fé é tua fé, é tão somente da tua conta! O Estado existe para todos, os que seguem a tua fé, os que seguem outros credos, e os que não seguem nenhum. Ora, a partir do momento que tu quereres que um preceito da tua fé interfira na vida privada do outro! Ora isso não é ser laico. Isso SIM é por seus princípios religiosos goela abaixo dos outros. Você pode continuar achando casamento gay uma abominação e blablablá, mas não é da tua conta se teu vizinho quer se casar com alguém do mesmo sexo que ele, isso é da esfera privada de teu vizinho! Por tanto, não me venham com pesquisas de opinião não sei das quantas, a união civil homoafetiva só afeta os casais que querem se casar, não afeta a opinião pública, não afeta o coletivo, isto não é da conta dela, isso é da conta da opinião privada de cada um (com o perdão do trocadilho). Além do que, a opinião pública é tão estável quanto um ovo equilibrado sob sua base.

    Mas que bom que vc lembrou-se dos Direitos Humanos, que eles devem ser sempre respeitados, mesmo que a maioria seja contra. Então vamos lembrar alguns trechos dele!
    art.I: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”,
    art. II “Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, OU QUALQUER OUTRA CONDIÇÃO.”
    art. XVI “Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família”

    Quer discutir o tema? Ótimo, vamos discutir na esfera laica, sem argumentos religiosos, para o Estado laico as questões religiosas não contam na deliberação dos temas públicos. No máximo preserva-se o direito dos fieis seguirem seus credos quando este entra em conflito com alguma questão estatal. Vide por exemplo o adventistas que fizeram a prova do ENEM depois das 18h do sábado. Mas quando teu preceito religioso quer interferir em toda a coletividade, meu caro, incluindo os que não o seguem, ai complicada. Ai vale a laicidade, pois, mais uma vez, o Estado existe para todos e não só para o teu credo.

    PS.: nunca vi maior absurdo e besteira do que essa que homossexuais são mais propensos a molestar crianças. Qual o estudo científico analítico que mostra isso? Qual pesquisa estatística demonstra isso? E por favor nada de “eu ouvi falar”, “alguem me disse”, ou (o pior) “é o que mais se tem visto na TV”. Pq se eu fosse me basear pela TV pra tirar minhas premissas do mundo eu nem tiraria o pé de casa, vide o alarmismo gerado em torno da gripe H1N1. Que no final até a OMS admitiu que a coisa não era tão feia quanto se pensava.

  12. Jorge Morais

    “O fato é que os abusos a crianças são largamente um fenômeno homossexual. Como eu falei, os homossexuais são 1-2% da população e respondem por quase um terço dos abusos a crianças. Esse é um dos motivos (está longe de ser o único) para evitar que homossexuais praticantes adotem crianças.”

    De onde você retirou esses dados estatisticos que 1/3 dos abusos sexuais infantis são praticados por homossexuais?
    Ou voce esta supondo que todos os pedofilos que atacam meninos são homossexuais e os que atacam meninas são heterossexuais?
    Além disso, a maioria das pesquisas apontam que os homossexuais representam 10% da população.

  13. Caro Rafael,

    Esse artigo cita um dos estudos que fala a respeito dos abusos por parte de homossexuais: http://espectivas.wordpress.com/2011/02/08/a-ingaysicao-pode-redundar-em-violencia-anti-gay/ . Aliás nesse estudo se fala em 80%.

    Quanto ao casamento gay, isso não pode existir de fato, o que existe é uma união em que dois seres que querem satisfazer principalmente suas necessidades sexuais, pois nenhum fruto é gerado nessa relação, a não ser DSTs que é maior nesse público.

    Se os homossexuais querem fazer suas bizarrices, que o façam, mas não venham reivindicar direitos que só os heterossexuais podem ter, pois são direitos fundados na natureza, não em abstrações ou agendas políticas. Não precisa de religião para saber que isso é errado e que o casamento gay é uma contradição de termos.

    abs
    Rodrigo

  14. Ricardo disse:

    Energúmeno, onde que eu usei o termo SEMPRE?

    Está implícito no seu argumento lógico. Quando você disse

    sta é a OPINIÃO do Jorge Ferraz (e de outros e outros). A minha (e de outros e outros) é diametralmente oposta.

    Portanto, não é uma lei universal, por mais queiram os [católicos].

    Se você não entende o próprio raciocínio, vá estudar lógica. Eu recomendo o livro “Mathematical Logic and the Foundations of Mathematics: An Introductory Survey”.

    O fato é que os abusos a crianças são largamente um fenômeno homossexual.

    Gostei desse “largamente”. Largamente[sic], quanto? Quais os números? 51, 60, 70, 80, 90, 99%?

    Os números estão no post ao qual você respondeu!

    Por falar nisto, por que será que desconfio (ah, voce já foi alguma vez à escola?)

    Já saí dela. Sou engenheiro.

    que voce nem imagina de que “largamente” não consta no léxico da língua portuguesa?

    Pela sua lógica, “rapidamente” também não consta da língua portuguesa, pois também não está no serviço da ABL.

    Vá estudar gramática.

    A partir de agora não vou responder a nada seu, pois já passou dos limites do ridículo há muito tempo.
    AVISO A TODOS: sugiro que ignorem completamente os posts do Ricardo, e quaisquer posts similares de outros usuários – pois ele provavelmente vai criar outros usuários para falar idiotices e chamar atenção. Responder ao Ricardo é como xingar uma criança que dá trote por telefone: é exatamente o que a criança quer.

  15. Jorge Morais

    Hi “cara pintada”

    Se a lei permitir a união civil entre pessoas do mesmo sexo, VOCÊ NÃO VAI SER OBRIGADO A SE CASAR COM UM HOMEM!
    Casa quem quer, oras! Não precisa ter desobediencia civil.

    A desobediencia civil é quando as lei NOS ABRIGA a fazer ou não fazer e decidimos não acata-la!

    Quanto à homilia sobre homossexualismo, pelo forma que colocou, na sua Paróquia o Padre TAMBÉM não toca no assunto, durante a homilia.

    Nunca vi nenhum Padre, em toda minha vida, fazer o “discurso” que vocês fazem aqui.

    cada uma viu!

  16. Comentando aqui en passant:

    – Os “direitos extras” que o Movimento Gay reivindica são coisas como a censura a toda espécie de crítica (ninguém poder mais tecer comentários depreciativos ao comportamento homossexual), a inserção de crianças, via adoção, em uma estrutura anti-natural (a dupla gay vivendo de maneira sexualmente ativa), a absurda co-participação nos benefícios do “cônjuge” (eu não posso pôr no meu plano de saúde o meu amigo com quem divido apartamento, quando duas velhinhas amigas solteironas moram juntas, uma não recebe pensão quando a outra morre, etc.; por que raios de motivos dois homossexuais que vivem juntos deveriam ter tais benefícios?), entre outros.

    – Quanto ao “opinador” Ricardo, é totalmente impossível discutir com este nível de estupidez. Usando a mesma tática nonsense que ele emprega aqui ad nauseam (como se as palavras ditas em caixa alta fossem se tornar verdade pelo simples fato de serem ditas no grito), é somente a (estúpida e errada) opinião dele que certas coisas aqui discutidas não são leis universais, como ele pode ter a idiota opinião de que o fogo não queima ou que os elefantes são, na verdade, roedores, uma vez que têm os dentes grandes. Sinceramente, já cansou.

    – Quanto à Doutrina Católica, a Igreja é mestra infalível em Fé e em Moral, e não é possível negar isto sem deixar de ser católico. Quaisquer “exegeses”, portanto, que intentem relativizar a clara condenação da Igreja aos atos homossexuais, que sempre resplandeceu insofismável em todos os lugares e em todos os tempos, atenta diretamente contra a indefectibilidade da Igreja e, por conseguinte, não se pode pretender católica. Simples assim, isto é claro como água no pote, como dois e dois são quatro.

    – A legalização dos “direitos das amantes” (e, indo mais para trás, do “direito” ao divórcio) também atenta, sim, contra a família, mas em ordens distintas (e aliás mereceram, sim, resistência dos católicos). Um adultério é, ao menos, conforme a natureza, e o marido que abandonou a esposa para morar com a amante constitui uma família de fato. Ao contrário, a dupla homossexual atenta contra a natureza, não constitui uma “família” sob nenhuma possibilidade semântica que não seja um estupro ao sentido objetivo dos termos e não apresenta interesse ao Estado que justifique uma proteção especial da parte dele. A diferença entre ambos os casos é abismal. Se os homossexuais querem morar juntos, que morem, isto nunca lhes foi negado. O problema está em querer moldar a legislação do país para atender às suas reivindicações injustas.

    – A idéia de pegar um percentual de “pessoas na missa” / “habitantes do bairro” é tão idiota que só poderia vir de uma cabeça de quem não pensou nem mesmo cinco minutos sobre o assunto. São tantas as variáveis envolvidas (número e quantidade de missas, capelas que existam ao redor da paróquia, pessoas que assistam missa em outro lugar que não na sua paróquia territorial, etc) que o número obtido desta experimento (de tão grande rigor metodológico!) proposto pelo opinador vai valer ainda menos que as “opiniões” que ele costuma ter sobre tudo.

    – O fato da legislação positiva já reconhecer a “união estável” de pessoas do mesmo sexo é, tão somente, mais uma excrescência jurídica resultante dos tristes tempos em que vivemos, e não significa absolutamente nada. Triste do homem que tem por norma moral a legislação positiva!

    – Sim, um juiz tem o direito inalienável de oferecer desobediência civil à aplicação de uma lei iníqua que permita a concessão de privilégios injustos a duplas de homossexuais.

    – Faço coro à pergunta do Lampedusa: “Gostaria que me dessem algum exemplo histórico de formação social que desprezou o instituto familiar (monogâmico ou poligâmico)”.

    Abraços,
    Jorge

  17. Sandra disse

    Se a lei permitir a união civil entre pessoas do mesmo sexo, VOCÊ NÃO VAI SER OBRIGADO A SE CASAR COM UM HOMEM!

    Mas funcionários públicos de cartório podem ser obrigados a “casar” dois homens. Orfanatos podem ser obrigados a entregar crianças para duplas gays, quando o “casamento gay” for combinado com o PLC-122. Casas de família cristãs que alugam quarto e fornecem cama de casal apenas para pessoas casadas poderão ser obrigados por lei a fornecê-las para duplas gays. Tudo isso já ocorre na Inglaterra. E lá, alguns cristãos estão praticando a desobediência civil e enfrentando a demissão.

    Veja
    http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2011/01/donos-de-casa-de-hospede-multados-por.html

    Ah, e você sabia que não há mais agências católicas de adoção na Inglaterra? Todas tiveram que fechar, para não ser forçadas por lei a entregar crianças para duplas homossexuais.

    Quanto à homilia sobre homossexualismo, pelo forma que colocou, na sua Paróquia o Padre TAMBÉM não toca no assunto, durante a homilia.

    Ora, quanta coincidência você dizer isso nessa terça feira, quando no domingo passado teve um aviso durante a Missa contra o PLC-122!

    Nunca vi nenhum Padre, em toda minha vida, fazer o “discurso” que vocês fazem aqui.

    E o que você acha que isso quer dizer?
    Por uma série de motivos, existem várias coisas importantes que os padres não mencionam na homilia.
    Por exemplo, eu nunca vi padre dizer na homilia que o uso de anticoncepcionais é um pecado grave, conforme diz a encíclica Humanae Vitae. E o papa Bento XVI disse que a Humanae Vitae é crucial para o futuro da humanidade. Então está aí um exemplo claro de assunto crucial que muitos padres omitem.

    Se o padre da sua paróquia for omisso, você pode e deve complementar a homilia dele, e procurar a verdade por meios próprios – o principal é o Catecismo. Aliás, segundo o livro “A Fé Explicada”, TODO católico está chamado a complementar a sua formação doutrinal através de cursos e leituras cristãs.

    Para os não católicos, nós estamos argumentando com a lei natural. E para você, que se diz católica, eu mostrei uma encíclica papal, escrita pelo então cardeal Joseph Ratzinger e aprovada pelo papa João Paulo II.

    E daí eu mostrei o CATECISMO.

    Você leu?

    cada uma viu!

    Isso não é argumento…

  18. Jorge Morais

    Quem trabalha em Cartório ( o tabelião ) JÁ faz os contratos de união estável há anos.

    Não consigo imaginar um tabelião “se recusando” a redigir um documento público.

    Quem cuida de ADOÇÃO no Brasil é o JUDICIÁRIO, não conheço o sistema Inglês, mas aqui a adoção é feita através de uma equipe multidisciplinar que auxilia o Juízo no estudo da pessoas ( ou pessoas ) que vai adotar a criança.
    Ademais na legislação brasileira, para adotar, sequer precisa ser um casal casado, pode ser uma mulher ou um homem solteiro.

    Quanto às hospedarias, aqui no Brasil essa pratica não é usual.

    Hoje em dia, no setor de serviços existe ,mundialmente, um treinamento para atender o publico gay.

    Aqui em São Paulo, existem hoteis, restaurantes, bares e lojas com atendimento especializado e voltado (cinco estrelas) para o público gay.

    Portanto acredito que eles não estão nem um pouco preocupado em se hospedar na “chalé do casal Smith” ou seu paradigma no Brasil.

    O aviso foi DURANTE a homilia?

    Realmente o Padre, se realmente fez isso, exagerou no sal.

  19. O casamento, instituto legal para garantir a família – conceito aberto – não pode ser senão aberto, de modo a não excluir nenhuma família da proteção legal.

  20. Algum dos defensores do “casamento gay” poderia me responder as questões que formulei. Além daquela que o Jorge lembrou, tem ainda a qual sociedade na história igualou os estatutos institucionais das uniões gays e hetero? E por que é o sexo o fato gerador de direitos em uma união e não a amizade assexuada entre duas pessoas do mesmo sexo?

  21. Sem contar que é uma falácia argumentativa tentar reduzir essa questão a uma discussão religiosa. O estatuto familiar é de ordem natural e não religiosa.

  22. Jorge, amavelmente discordo de alguns pontos:

    1 – Creio que todos deveriam ter o direito de indicar
    seu(s) beneficiário(s), seja no seguro, plano de saúde ou pensão, independente de vinculo familiar. Se por isso, o movimento insiste em querer legalizar o dito “casamento gay”, esse incorre em erro, pois se fizesse uma campanha pedindo o beneficio de escolha, teria o apoio de muitas pessoas

    2 – Nunca vi os numerosos grupos de defesa da vida e pró-família fazendo campanha pela adoção de crianças por casais heterossexuais, mas todos em unanimidade são contra a adoção de crianças por casais homossexuais. A questão é: para as crianças que não foram abortadas mas vivem em orfanatos, é melhor viver nesses ambientes impessoais do que ter um lar, educação, oportunidades de vida, mesmo que seja as custas de viver em um NAF (Novo Arranjo Familiar)?

    3 – O fato de exigirmos que as leis não favoreçam esse NAF (a união homoafetiva), vai impedir a existência deles? A aprovação de leis que favoreçam esse NAF, realmente será a nossa ruina, mais até do que a corrupção e as drogas (crimes geralmente realizados por heterossexuais)?

  23. Gente, creio que o ponto chave está no livro do Genesis.Vamos lá, em 1,27-28, diz que

    “Deus criou o homem e a mulher.Deus os abençoou: “Frutificai, disse ele, e multiplicai-o, enchei a terra e submetei-a””

    .
    Em seguida, em 2,22 afirma que:

    “E da costela de que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher”

    Em suma, em nenhum momento Deus afirma que criou o efeminado.Como diz o ditado: Contra fatos bíblicos teológicos, não há argumentos.

  24. O engreçado é que se divido minha casa com uma amiga, podemos fazer um contrato de união civil e ela terá direito ao meu plano de saude.

  25. Azeredo Gomes

    Voce apresenta argumentos biblicos, eu apresento a ciencia moderna …

  26. “Gustavo says:

    8 February 2011 at 3:07 pm

    O engreçado é que se divido minha casa com uma amiga, podemos fazer um contrato de união civil e ela terá direito ao meu plano de saude.”

    Com certeza.

Os comentários estão fechados.