O site pró-vida americano LifeSiteNews.com está sendo processado em US$ 500.000 – isto mesmo, meio milhão de dólares – por difamação. E o querelante é, pasmem, um sacerdote católico! Leiam a matéria na íntegra em inglês no link acima.
O pe. Raymond Gravel é aquele que, segundo a matéria citada, afirmou em uma entrevista de rádio de 2004: “Eu sou pró-escolha e não há bispo no mundo que me impedirá de receber a Comunhão, nem mesmo o Papa”. Agora ele processa LSN por difamação afirmando, entre outras coisas, que não é pró-aborto. O cinismo desta gente, no entanto, não deveria surpreender ninguém; afinal, por qual motivo quem defende o assassinato de crianças deveria ser imune a outros vícios morais menos graves, como a cara-de-pau?
Acho que o reverendíssimo sacerdote deve receber direção espiritual da sra. Dilma Rousseff. É incrível como a exata mesma tática sórdida utilizada nas eleições brasileiras de outubro passado, por meio da qual a simples veiculação de declarações públicas é transformada em campanha de calúnias e boatos, está sendo aplicada contra este que é provavelmente o maior apostolado virtual pró-vida dos Estados Unidos.
É lamentável quando os próprios pastores lançam-se contra suas ovelhas! Aprendizes de Judas!
As pessoas más, a favor da morte, tem verdadeiro ódio daqueles que levantam a voz a favor da vida. É assim em todo lugar.
E neste caso é pior ainda… Um padre…. Meu Deus.
Sem julgar, mas já julgando, será que esse “padre” acha que será convidado para comungar do Reino Eterno?
Direção espiritual da Dilma!!! =D
Se o padre ganhar eles tem grana pra pagar isso tudo?
Agindo desse modo, esse padre deve estar recebendo direção espiritual direto do Demônio.
Não sei da história, mas lendo o que Jorge escreveu no post fiquei com a impressão de que o padre está apenas defendendo o direito de exercer o livre-arbítrio, que é um dom. Se for isso, realmente, nisso o padre não estaria errado.
Agora, levar os “irmãos” a um Tribunal de Justiça do Estado invés de melhor discutir os assuntos “dentro de casa”, aí já são outras questões… escandalosas, provavelmente.
Eu precisaria ler mais para formar uma opinião mais completa, definida.
Prezado Alexandre Magno
O livre-arbítrio não é um direito, mas uma capacidade natural.
Livre-arbítrio é a capacidade que tem uma criatura inteligente de escolher entre o bem e o mal. Não é o direito de escolher o bem ou o mal.
O livre-arbítrio é um fato, não um direito.
Pelo livre-arbítrio, posso optar entre matar ou não matar uma pessoa. Mas eu não tenho o direito de matar ninguém.
Para quem conhece um pouco de inglês, o verbo “poder” do livre-arbítrio é “can”, e não “may”.
Em outros termos, livre-arbítrio é a capacidade natural de escolher entre o dever e o pecado.
Até porque não existe pecado onde não existe livre-arbítrio. O livre-arbítrio é a raiz da responsabilidade moral: alguém só pode ser pessoalmente responsabilizado e punido por algo que cometeu livremente, ou seja, sabendo e querendo.
E, além de tudo, o nosso livre-arbitrio está debilitado e prejudicado pelo pecado original, com sua consequente concupiscencia (a inclinação para o mal com que todos nascemos). Só a graça do Espírito Santo pode curar e regenerar nosso arbitrio, tornando-o, como canta Dante Alighieri, verdadeiramente «libero, dritto e sano» (Purgatório, canto XXVII, 140).
http://www.kalliope.org/digt.pl?longdid=dante2005050161
Sem querer ser chato…
Mas se ele escolheu ser Padre, creio eu que ele não tem direito de defender a morte de crianças…
Se ele quer a morte de crianças, primeiro que saia da Santa Igreja, para então fazê-lo…
Agora querer ser Católico e ao mesmo tempo apoiar o aborto? É muita cara de pau.
“Eu sou pró-escolha e não há bispo no mundo que me impedirá de receber a Comunhão, nem mesmo o Papa” – Raymond Gravel
Esse traste desse “padre” pode até comungar fisicamente, mas vai estar bem ferrado espiritualmente, se ele não se arrepender da estultice que proferiu.
Se tem uma personificação do duplipensar, certamente é esse Raymond Gravel.
Eu tinha assistido uma vez um true outspeak do Olavo de Carvalho, e ele recomendou que, para lidar com essas viboras (“padres”, “bispos” e agentes de pastoral comunistas, gayzistas, relativistas e todos os piores istas do mundo) dentro da Igreja Católica, é mandar calar a boca e mandar tomar no … (no mínimo).
Bom, a proposta joanina, ou seja, de São João, em seu evangélho no capitulo 17, é a de que todos sejamos um, defendamos a mesma doutrina que nos ensina a fazer a vontade de Deus, no caso valorizar e defender a vida.No caso, em questão, na linguagem militar, poderia se configurar como fogo amigo.Como já disse em outro post, a Igreja não deveria ter lado A, B ou até possivelmente um C, deveria ter um, que se resume na famosa frase latino-vaticana: Roma locuta, causa finita.
Mais um exemplo de como as igrejas, sejam católicas, protestantes ou o que for, estão repletas de inimigos da vida, da família… e do próprio Cristianismo!
Todo apoio ao LifeSiteNews!
Rodrigo Pedroso,
Você está confundido direito de escolher, que presume a capacidade de escolher, com direito à opção que “pode” ser escolhida.
Eu não disse que toda opção é um direito. Usando outras palavras, eu disse que temos o direito de chegar até a escolha. Temos o direito à escolha, “exercer o livre arbítrio”.
Deus nos dá a escolha e nos dá a lei.
Não é direito escolher o errado, mas é direito poder escolher o errado.
“Tudo me é permitido, mas nem tudo convém.” (I Coríntios 6,12)
Não existe culpa (leia-se: dívida) onde não existe livre-arbítrio.
Alexandre Magno
Rafael escreveu:
E eu concordo, para surpresa de Rafael e de outros.
Falo assim, em surpresa, porque percebo que não me entenderam. Passei longe de falar em “defender a morte de crianças”.
Rafael escreveu:
Nem isso, Rafael. Saindo da Igreja ele não ganharia tal “direito” – que não existe.
Rafael escreveu:
Quero esclarecer que fiz o primeiro comentário esperançoso, diante de meu pouco conhecimento do caso, de que o padre não esteja “apoiando o aborto”.
Jordan J. Souza,
Como qualquer um de nós, nem sempre o Olavo de Carvalho acerta.
Confrontemos esse conselho dele com a opinião do Jorge Ferraz no post Carnaval I. Nesse caso, prefiro a abordagem do Jorge. Sim, os contextos são diferentes, mas com alguma semelhança.
Aliás, também não esqueçamos que, como qualquer um de nós, nem sempre o Jorge acerta.
Alexandre Magno