Anencéfalo ameaçado em São Paulo

Assassinato eugênico em curso em São Paulo! A vítima agora é uma criança deficiente. O caso se desenrola em Santa Adélia, no interior de São Paulo. Não sei dizer se o assassinato já foi consumado; havia sido (ilegalmente) autorizado pela Justiça no início do mês mas, ontem, a “Associação vida a quem tem vida”, de Guarulhos (SP), entrou com um habeas corpus com pedido liminar em favor do nascituro.

Cliquem aqui para baixar a íntegra do pedido. E rezemos por mais este inocente ameaçado pela sanha assassina dos abortistas.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

34 comentários em “Anencéfalo ameaçado em São Paulo”

  1. Deve ter sido o mesmo caso que saiu na Revista Época.

    Achei esquisito “segredo de justiça” quando li o artigo na Época, mas como não entendo muito de lei…

    Eu peço muito a Deus que toque o coração desses pais. Infelizmente, tenho 99% de certeza de que eles sofrem com a posição depreciativa de médicos, principalmente, que insistem em dizer que o filho deles não é digno de viver.

    Deus queira que essa família não receba críticas, mas sim apoio para ver o erro que estão cometendo.

  2. Olha, sinceramente, meu dia acaba quando fico sabendo de notícias assim… 24 semanas!!! 24 semanas!!!!

  3. Na verdade o MM Juiz de Primeira Instancia NEGOU o pedido e houve recurso no TJSP e o Acórdão reformou a sentença e acatou o pedido.

  4. É uma situação complicada mesmo, mas não julgo nesse caso os pais. Imagina uma mulher ter que gerar um filho sem cerebro e que provavelmente morrerá logo que nascer.

  5. Gus:

    Todos os filhos COM CERTEZA MORRERÃO…mas isso não faz com que deixemos de tê-los, não é mesmo?Rs

    Segundo esta sua lógica, um bebê já infectado com o vírus da AIDS também deveria ser assassinado?

  6. Pouco importa se viverá 1 segundo ou anos, a vida deve ser respeitada. Mas fico aqui matutando…será que em nenhum momento os pais colocaram em dúvidas a que disseram os médico sobre a criança nascer com anencefali?, Eles (medicos) não poderiam estar errados? O que vejo em casos semelhantes é uma grande proporção de erros nos diagnósticos. Tenho um caso muito prõximo de mim em que uma casal recebeu a noticia de que a criança nasceria com anencefalia e ela nasceu perfeitamente normal. Mas, e se divessen seguido o conselho dos médicos?

  7. o bispo de lá declarou a excomunhão? ou vai ser igual a dom fernando saburido em pernambuco? covarde para condenar?

  8. Fernanda

    1)Eu falei que não julgo os pais, não disse em nenhum momento que era a favor.

    2)Tem uma diferença muito grande em nascer com uma doença tratavel e nascer sem cerebro.

  9. juliete

    Concordo com você, realmente existem muitas pessoas que você jura que não tem cerebro mas contrariando às evidencias elas tem cerebro sim. Só não o usa.

  10. “nascer” sem cérebro não quer dizer que a pessoa não tenha alma!
    não cabe a ciência determinar onde começa a vida, mas sim a religião.

  11. E quem disse que anencefalia é ausência de cérebro?? MÁ FORMAÇÃO é o nome correto.

    Quem é cego não significa dizer que não tem olho, há uma má formação. Assim é a anencefalia. Além do mais, Marcela de Jesus, com 18 MESES de vida, os médicos vieram dizer “ah, mas ela não tem anencefalia, é ooutra doença…” è, mas falaram pra mãe dela muitos meses antes que ela era anencéfala, e que poderia abortá-la. Seriam 18 MESES SEM A FILHA POR PERTO…

    Eu não julgo os pais pelo simples fato de que médicos podem ser bem asqueirosos nesse momento. Claro, eles $$$ muito mais que se forem esperar por uma cesariana ou parto… E, quem não tem muita consciência de se informar mais sobre a doença e se desespera no primeiro diagnóstico, vai acabar optando pelo aborto, infelizmente.

    Só pergunto uma coisa: se, com alguns meses (ou anos, tanto faz) de vida, seu filho for diagnosticado com uma doença fatal, é lícito abandoná-lo à morte???????

  12. Um advogado pediu suspensão da liminar, e o “procedimento” foi suspenso. Amém. Está no Wagner Moura.

    Que Deus ilumine esse casal e abençoe essa criança.

  13. juliete

    É tem gente que tem cérebro só pra encher o espaço, né?

    Coloca-lo em atividade são outros quinhentos.

    Dificil de entender né, Da. Juliete!

  14. Pelo visto, somente o Gus te bom senso neste fórum.
    1- Comparar Anencefalia à AIDS é coisa de quem , no mínimo, não tem a menor noção do que está falando (e dops vem gente querendo falar de usar ou não o cérebro)
    2- declarar Excomunhão ?! Quem é o Padre, do que mais que um simples e mortal humano, para julgar alguem ?! Quem há de julgar ou não as condutas que praticamos é Deus, e olha lá! Alem do mais, acho muita graça nesses padres que ficam metendo o bedelho nos assuntos da “família católica” quando eles, opa!, não tem família constituída!!! Que interessante deve ser opinar sobre algo que não lhe é familiar!!!
    3- Ok, usar o argumento que todo filho morre, simplesmente,não é argumentar…

  15. nathalia,

    O fato é que uma criança anéncefala é uma criança deficiente e matar os deficientes é a definição mesma de “eugenia”. Os deficientes precisam ser tratados, não eliminados. É isto que diferencia a civilização da barbárie.

    Outrossim, ninguém precisa ter família para falar sobre a família, como ninguém precisa ser usuário de drogas para falar sobre drogas, nem ninguém precisa ter sofrido um ataque cardíaco para ser cardiologista, e ninguém precisa estar morto para ser coveiro.

    Por fim, que todo filho morre é um fato. Por que isso não seria argumentar? Você está querendo dizer que um filho que morre aos cinqüenta anos “vale mais” do que um que morre aos três meses? A gente pode matar o segundo, mas o primeiro não – é isto?

    – Jorge

  16. Que absurdo! Vocês religiosos fanáticos não podem obrigar mulher nenhuma a ter um filho indesejado seja ele anecéfalo ou não!!! Não sejam hipócritas, quem quer sempre acaba fazendo o aborto, todos os países desenvolvido aprovam o aborto em todas as situações e o número de abortos feitos é menor do que nos países onde tal prática é considerada crime! Antes de falarem tanta besteira, estudem! Aborto não é assassinato e Anencefalia não é deficiência!! Direito e Medicina são muito complexas para serem debatidas e defendidas por leigos que se baseiam em dogmas religiosos. Vivemos em um País Laico (ainda bem!!), o Poder Judiciário e as Ciências Médicas jamais deixarão de agir só porque a igreja “acha” que é errado!!

  17. Dona Juliana,

    Que absurdo!

    Concordo totalmente.

    Vocês religiosos fanáticos não podem obrigar mulher nenhuma a ter um filho indesejado seja ele anecéfalo ou não!!!

    Na verdade são vocês, abortistas fanáticas, que não podem permitir que uma criança seja assassinada, anencéfala ou não!

    Não sejam hipócritas, quem quer sempre acaba fazendo o aborto

    O que só mostra que é urgente fiscalizar mais e com mais rigor! Quem quer, mata. Veja que grande absurdo, dona Juliana!

    todos os países desenvolvido aprovam o aborto em todas as situações

    Epa, deixe de conversa. O mundo está muito louco, mas eu não conheço [graças a Deus] nenhum lugar onde o aborto seja permitido até o nono mês.

    e o número de abortos feitos é menor do que nos países onde tal prática é considerada crime!

    É mesmo?

    E como é que a gente sabe o número de abortos nos países “onde tal prática é considerada crime”, Einstein, uma vez que os crimes por definição não são relatados?

    Antes de falarem tanta besteira, estudem!

    Ouve tu mesmo os teus conselhos, Juliana!

    Aborto não é assassinato

    Aborto é uma intervenção que extingue a vida de um indivíduo humano. Se isto não for “assassinato”, nada mais é.

    e Anencefalia não é deficiência!!

    E é o quê??

    Direito e Medicina são muito complexas para serem debatidas e defendidas por leigos que se baseiam em dogmas religiosos.

    E a senhora, dona Juliana, está fazendo o quê aqui então?

    Vivemos em um País Laico (ainda bem!!), o Poder Judiciário e as Ciências Médicas jamais deixarão de agir só porque a igreja “acha” que é errado!!

    Isto não tem nada a ver com Igreja. O fato é que uma sociedade precisa garantir o direito à vida dos seus cidadãos, e isto desde a concepção (como dizem, p.ex., o Código Civil Brasileiro e o Pacto de San José da Costa Rica).

    – Jorge

  18. [Na verdade são vocês, abortistas fanáticas, que não podem permitir que uma criança seja assassinada, anencéfala ou não!]

    Em primeiro lugar, não sou uma abortista fanática, sou uma advogada apaixonada pela pesquisa e a favor do direito de escolha dos cidadãos, e, apenas não ignoro a realidade! O simples fato da igreja católica ser contra o aborto não impede que milhares de pessoas abortem! E o fato do aborto ser descriminalizado não obriga ninguém à fazê-lo, apenas garante que se possa escolher!

    [o que só mostra que é urgente fiscalizar mais e com mais rigor! Quem quer, mata. Veja que grande absurdo, dona Juliana!]

    Nunca haverá mais fiscalização, no Brasil só é condenado pela prática de aborto quem possui clínica clandestina (e olhe lá!) Há anos a imensa maioria dos juris não condenam as mulheres q praticam aborto!

    [Epa, deixe de conversa. O mundo está muito louco, mas eu não conheço [graças a Deus] nenhum lugar onde o aborto seja permitido até o nono mês]

    Obvio! O aborto só faz sentido interromper a gravidez no início, qualquer ignorante sabe disso, o risco pra gestante aumenta a cada mês de gestação! “Qualquer situação” não se refere à meses e sim porque alguns países, como o Brasil, autorizam o aborto apenas em algumas situações!

    [E como é que a gente sabe o número de abortos nos países “onde tal prática é considerada crime”, Einstein, uma vez que os crimes por definição não são relatados?]

    Nos países onde o aborto é criminalizado, a estatística se dá de acordo com as internações hospitalares decorrentes do aborto clandestino (ou seja, o número real é muito maior do que as estatísticas, já que quando não há complicações não são contabilizados).

    [Ouve tu mesmo os teus conselhos, Juliana!]

    Obrigado, mas já estudo bastante!

    [Aborto é uma intervenção que extingue a vida de um indivíduo humano. Se isto não for “assassinato”, nada mais é.]

    “Assassinato” é um homicídio (vida extra-uterina), já aborto Aborto (vida intra-uterina). São bens jurídicos diferente e tratados de maneira diferente pelo Estado!

    [(anencefalia)E é o quê??]

    É uma anomalia fetal letal, ou seja, não há tratamento para ela. Diferente da deficiência que não é letal!

    [E a senhora, dona Juliana, está fazendo o quê aqui então?]

    Embora isso não seja da sua conta, estou procurando argumentos contra a interrupção da gravidez nos casos de anencefalia, para a minha monografia de pós-graduação! E diante de tantos comentários sem o menor fundamento resolvi expor minha opinião!

    (Aliás, só me dignei a responder, porque você é dos poucos nesse fórum que fala com alguma fundamentação!)

    [Isto não tem nada a ver com Igreja. O fato é que uma sociedade precisa garantir o direito à vida dos seus cidadãos, e isto desde a concepção (como dizem, p.ex., o Código Civil Brasileiro e o Pacto de San José da Costa Rica).]

    Tem a ver com religião sim! Vários presidentes e ministros do Brasil já foram à favor do aborto, mas nunca o legalizaram devido o peso que a opinião católica possui no país! Embora estejas certo quanto ao CC e o Pacto de San José, são normas infraconstitucionais ou no máximo supralegais, de modo que a CF prevalece, e em caso de conflito de direitos fundamentais prevalece o principio da ponderação! Por isso, certamente o aborto de fetos com anencefalia será aprovado pelo STF, assim como ocorreu com o caso da lei de biossegurança!

  19. Juliana,

    Em primeiro lugar, não sou uma abortista fanática, sou uma advogada apaixonada pela pesquisa

    Ótimo, melhorou. Vamos adiante.

    apenas não ignoro a realidade! O simples fato da igreja católica ser contra o aborto não impede que milhares de pessoas abortem

    Sim, e daí? O fato do estupro ser crime não impede que milhares de pessoas estuprem. O mesmo para o assassinato, o seqüestro, o roubo, etc.

    Onde o fato de um crime ser praticado é argumento a favor da sua descriminalização? É exatamente o contrário: os crimes só são tipificados porque eles ocorrem. Se não ocorressem, seriam crime impossível ou no máximo uma legislação inútil.

    E o fato do aborto ser descriminalizado não obriga ninguém à fazê-lo, apenas garante que se possa escolher!

    E é exatamente isto o que nós não queremos: que uma pessoa tenha o direito de escolher eliminar a vida de outra pessoa.

    Os direitos individuais devem ser garantidos. É um absurdo pretender que as pessoas tenham o “direito” de escolher se vão ou não violar os direitos de terceiros.

    Há anos a imensa maioria dos juris não condenam as mulheres q praticam aborto!

    O que é lamentável e só indica a decadência moral generalizada na qual nós nos encontramos. De novo, seria o caso de aumentar a fiscalização e a penalização para coibir a prática criminosa.

    Obvio! O aborto só faz sentido interromper a gravidez no início, qualquer ignorante sabe disso

    Em primeiro lugar, não faz sentido matar um ser humano em nenhuma fase do seu desenvolvimento.

    Em segundo lugar, Late-term abortions infelizmente existem.

    Nos países onde o aborto é criminalizado, a estatística se dá de acordo com as internações hospitalares decorrentes do aborto clandestino

    Essas estatísticas não existem. Cadê elas?

    Adianto que “curetagem” é feita não somente nos casos de abortos clandestinos, mas também nos casos de abortos espontâneos.

    Obrigado, mas já estudo bastante!

    Estudo nunca é demais.

    “Assassinato” é um homicídio (vida extra-uterina), já aborto Aborto (vida intra-uterina). São bens jurídicos diferente e tratados de maneira diferente pelo Estado!

    Esta terminologia jurídica é profundissimamente irrelevante no caso em pauta.

    Pra discussão sobre o direito à propriedade pouco importa se o sujeito sofre um “furto” ou um “roubo”, o que importa é um bem dele lhe foi subtraído.

    Pra discussão sobre o direito à honra pouco importa se o sujeito foi vítima de injúria, calúnia ou difamação, o que importa é que a imagem dele foi lesada.

    Igualmente, pra discussão sobre a inviolabilidade do direito à vida pouco importa o lugar (se dentro ou fora do útero) onde a vítima foi morta, o que importa é que houve uma ação que extinguiu a vida de um indivíduo humano.

    Ou o aborto não extingue (sempre e necessariamente) a vida de um indivíduo humano?

    É uma anomalia fetal letal, ou seja, não há tratamento para ela. Diferente da deficiência que não é letal!

    Também não há tratamento para Síndrome de Down.

    E espinha bífida ou síndrome de Edwards também são letais.

    Qual a lógica disso? Se o doente “vai morrer mesmo”, passa a ser lícito matá-lo?

    Uma pessoa não se torna menos detentora de direitos quando está doente. Postular o contrário disso pode ser qualquer coisa, mas não Direito.

    E diante de tantos comentários sem o menor fundamento resolvi expor minha opinião!

    O que não tem fundamento é o aborto eugênico, Juliana.

    (Aliás, só me dignei a responder, porque você é dos poucos nesse fórum que fala com alguma fundamentação!)

    Agradeço a deferência.

    Tem a ver com religião sim! Vários presidentes e ministros do Brasil já foram à favor do aborto, mas nunca o legalizaram devido o peso que a opinião católica possui no país!

    Não, não tem a ver com religião. A Igreja é contra o roubo, a mentira e o assassinato também. E certamente muitos presidentes e ministros já foram e são a favor do roubo (aliás, são defensores praticantes entusiastas do mesmo!), e nem por isso se transforma em um argumento dizer que ele só não foi legalizado “devido [a]o peso que a opinião católica possui no país”.

    O que tem a ver com a religião é a abstenção de trabalhos servis no domingo ou de carne nas sextas-feiras. A defesa da inviolabilidade da vida humana é dever de toda a sociedade.

    Embora estejas certo quanto ao CC e o Pacto de San José, são normas infraconstitucionais ou no máximo supralegais, de modo que a CF prevalece

    Negativo, o STF reconheceu que o Pacto de San José tem peso constitucional quando do caso da prisão do depositário infiel.

    E também aqui: «independentemente do status que assumiriam os tratados e convenções internacionais de direitos humanos [se constitucional ou se supralegal], no ordenamento jurídico brasileiro, é possível concluir, segundo a decisão exarada no HC 87585/TO, que o Pacto de São José da Costa Rica, subscrito pelo Brasil, torna inaplicável a legislação com ele conflitante».

    e em caso de conflito de direitos fundamentais prevalece o principio da ponderação!

    E desde quando o aborto é um direito fundamental?!

    Por isso, certamente o aborto de fetos com anencefalia será aprovado pelo STF, assim como ocorreu com o caso da lei de biossegurança!

    Ah, é perfeitamente possível. Depois do golpe de Estado que (contra a letra e contra a intenção expressa do legislador) reconheceu a “união homoafetiva” como entidade familiar, tudo é possível.

    Mas isto não quer dizer nada. O extermínio de judeus também foi aprovado pela Alemanha Nazista, e nem por isso estava conforme o Direito.

    Abraços,
    Jorge

  20. Como o artigo objeto dos comentários é sobre um TJ autorizar o aborto de um anecéfalo, vou me ater a isto.

    A ADPF 54 objetiva que as mulheres e os médicos não dependam mais de autorizações judiciais para efetuar o aborto de fetos anencéfalos, quando tal anomalia for efetivamente diagnosticada e houver concordância dos genitores.

    O caso em questão baseia-se no conflito de direitos fundamentais, quais sejam: o direito à vida do feto e o direito à saúde e à liberdade de autonomia reprodutiva da mulher. De modo que, atualmente para a resolução de tais conflitos usa-se a ponderação (como eu já havia falado).

    Na minha opinião e na da esmagadora maioria da comunidade científica, não faz sentido obrigar a mãe a ficar 9 meses velando o filho em seu ventre. É comprovado que 75% dos fetos anencefálos morrem dentro do útero, dos 25% que chegam a nascer, todos tem sobrevida vegetativa que cessa na maioria dos casos dentro de 24 horas e os demais nas primeiras semanas de sobrevida (Antes que venham e digam que tais dados não existem ou coisa do tipo. Procurem estes e os demais dados mencionados por mim no CFM). Desse modo, é totalmente compatível com o Estado Democrático de Direito, com a CF/88 e com os Direitos Humanos proporcionar à gestante o direito de escolha, baseando-se no Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
    Saliento mais uma vez, que assim como os casos de aborto legal (risco de vida da mãe e proveniente de estupro) se este tipo de aborto for descriminalizado, todos que são a favor de por em primeiro plano os direitos do feto poderam seguir com o seu direito de escolher contra o aborto.

    Ademais, o caso do depositário infiel não se compara com este, já que o caso em questão diz respeito à conflitos de direitos fundamentalmente previstos na CF, ou seja, a supralegalidade do Pacto o exclui da questão, vez que somente normas constitucionais podem ser usadas na interpretação de conflitos de direitos fundamentais. O que deve-se usar como comparação é o caso da ADI 3510 (lei de biossegurança) que também tratava de conflito de direitos fundamentais e o pacto de San José não foi levado em conta, já que a pesquisa com embriões congelados foi autorizada.

    Por fim, o caso da União Homoafetiva, não é um Golpe de Estado e a letra da lei não pode ser levada como verdade absoluta (afinal, nossos legisladores, de sábios não tem nada!), família não é só “pai mãe e filho” há muito tempo! O Judiciário só veio garantir os mesmos direitos aos homossexuais (nada mais justo já que a República Federativa do Brasil tem como fundamento o Princípio da Isonomia)!

  21. Olá, Juliana, boa noite!!

    Você é advogada e eu sou jornalista, digamos um jornalista católico.Eu contei certa vez aqui no “Deus lo vult” sobre a minha vida universitária.Minha professora de Antropologia e Sociologia não acreditava em Deus.Era ateia de “carteirinha” e, vira e mexe, ficava tungando aqueles que seguiam esta ou aquela religião.Bom, eu não sei em que faculdade você estudou ou qual é a metodologia cientifica que você está utilizando.Mas imagino que deve ser mais um caso dos efeitos nefastos do marxismo.Alias Juliana, eu não sei se você sabe, eu sempre costumo dizer aqui que pensamentos marxistas, que são os mesmos que você usou como:

    Em primeiro lugar, não sou uma abortista fanática, sou uma advogada apaixonada pela pesquisa e a favor do direito de escolha dos cidadãos, e, apenas não ignoro a realidade! O simples fato da igreja católica ser contra o aborto não impede que milhares de pessoas abortem! E o fato do aborto ser descriminalizado não obriga ninguém à fazê-lo, apenas garante que se possa escolher!

    Oras, cara juliana, esse tipo de raciocínio é o que mais nojento no feminismo radicalista e fundamentalista.Essa baboseira de que a mulher tem “o direito sobre seu próprio corpo”.Minha cara, antes que você me chame de machista, eu sou favorável que a mulher trabalhe fora, que ganhe igual ou superior ao homem, que tenha direito de votar, entretanto o aborto não.O aborto é um crime de lesa vida.
    Qualquer pessoa entendida em biologia sabe que a vida começa na concepção.Porém, as tais feministas adeptas da cultura do aborto, ficam citando estatísticas que melhor lhe convém.É como os protestantes que com sua sola scriptura, interpretam as coisas, a bíblia, a teologia como melhor lhe convém.Olha para esta abaixo

    Aborto provocado amplia riscos de problema mental

    Mulheres que se submetem a abortos têm 30% mais chance de terem problemas mentais do que as mulheres que nunca passaram por isso, segundo uma pesquisa publicada na última edição da publicação científica British Journal of Psychiatry.

    Segundo a pesquisa, que acompanhou 500 mulheres, ansiedade e abuso no uso de drogas são os problemas mais comuns verificados em mulheres após um aborto.

    Os pesquisadores, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, dizem que os problemas mentais possivelmente relacionados ao aborto representariam entre 1,5% e 5,5% de todos os problemas mentais verificados nas mulheres.

    O estudo não encontrou nenhuma evidência de que outros problemas relacionados à gravidez possam provocar algum aumento perceptível de problemas mentais.

    Argumentos avaliados
    O coordenador do estudo, David Fergusson, acredita que a conclusão da pesquisa pode ter implicações sobre a decisão de se realizar um aborto, já que muitas vezes essa decisão se baseia no possível impacto negativo de seguir em frente com uma gravidez indesejada sobre a saúde mental da mulher.

    A conclusão dos estudiosos “claramente estabelece um desafio ao uso de argumentos psiquiátricos para justificar o aborto”, disse ele, em declarações publicadas pelo diário britânico The Daily Telegraph.

    “Não há nada neste estudo que sugira que a interrupção de uma gravidez esteja associada com menores riscos de problemas mentais que o nascimento”, afirmou Fergusson.

    “Para algumas mulheres, o aborto pode ser um evento estressante e traumático que as coloca em um risco modestamente mais elevado de uma série de problemas mentais comuns.”
    Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3364392-EI298,00.html

    Juliana, é muito comum, defensoras do aborto ficarem só trazendo pesquisas e estatísticas favoráveis (questionáveis) ao aborto, mas e os aspectos negativos (que são muitos) sua pesquisa contempla.

    Notoriamente que defende o aborto, vivem mundos e fundos, dizendo sobre as diversas mulheres pobres que diferente das ricas, não dispõe de uma clínica legal para fazer tal procedimento.
    Falácia, juliana, nenhuma intelectualista feminista pensa nos mais pobres só defendem as causas de meninas mimadas ou de mulheres de classe média alta que quer ver seus direitos adquiridos na marra.Alias, juliana, justiça só foi feita para beneficiar os ricos e poderosos.Como advogada, tu deverias saber disso.

    E o STF, hein?É um exemplo disso, tu disseste isso, vamos lá.

    “Tem a ver com religião sim! Vários presidentes e ministros do Brasil já foram à favor do aborto, mas nunca o legalizaram devido o peso que a opinião católica possui no país! Embora estejas certo quanto ao CC e o Pacto de San José, são normas infraconstitucionais ou no máximo supralegais, de modo que a CF prevalece, e em caso de conflito de direitos fundamentais prevalece o principio da ponderação! Por isso, certamente o aborto de fetos com anencefalia será aprovado pelo STF, assim como ocorreu com o caso da lei de biossegurança!”

    “Por fim, o caso da União Homoafetiva, não é um Golpe de Estado e a letra da lei não pode ser levada como verdade absoluta (afinal, nossos legisladores, de sábios não tem nada!), família não é só “pai mãe e filho” há muito tempo! O Judiciário só veio garantir os mesmos direitos aos homossexuais (nada mais justo já que a República Federativa do Brasil tem como fundamento o Princípio da Isonomia)!”

    Minha cara, você sabe para quê um membro do poder executivo, legislativo e judiciário servem?Você sabe o qual a definição de representatividade?Você tem noção de respeito aos anseios populares?Tu compreendes bem o conceito de Estado?
    Não me venha com esse lixo de que o Estado é laico e de que as religiões não tem direito de participar dos destinos da sociedade.Isso é coisa de gente que se acha portador de uma “mente brilhante”, de mentes que devem impor sua ideologia socialista e comunista a maioria da sociedade que eu acho um lixo ideológico.
    Vê se é possivel isso
    Advogada, aprenda uma coisa um eleitor vota em alguém que respeita seu voto, que se preocupa com melhorias na área de saúde, educação, moradia, previdência, etc.Esse mesmo povo vai a missas, cultos, sessão espirita, entre outros.Enfim, manifesta uma religiosidade, mas anseia que seus representantes tenham valores que comunguem, por exemplo, com os valores cristãos: como caridade, ausência de egoismo, amor ao próximo, o respeito ao direito a vida, entre outros.
    Hoje, Juliana, vivemos a pior crise de representatividade, o executivo, legislativo e o Judiciário são as instituições menos confiáveis porque não correspondem aos VERDADEIROS anseios da sociedade.
    O que você acha dessa declaração:

    Cabral ataca de novo: “Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?”, indaga governador. É a confissão e a apologia de um crime. Se o MP não tomar providências, é porque lhe falta vergonha!

    Leiam o que informa Maria Angélica Oliveira, do G1. Tenho um compromisso profissional agora. Na volta, eu me ocupo deste senhor.
    *
    O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse nesta terça-feira (14) que a atual legislação sobre aborto no país é uma “vergonha” e afirmou que há “hipocrisia” sobre o tema. Ele defendeu a ampliação dos casos em que a interrupção da gravidez é permitida. Atualmente, apenas mulheres vítimas de estupro e que correm risco de morte podem obter autorização judicial para fazer um aborto.

    “O Brasil está dando certo, é aprofundar a democracia, vamos aprofundar a liberdade de imprensa, aprofundar a vida como ela é, discutir os temas que têm que ser discutidos. O aborto, por exemplo, foi muito mal abordado na campanha eleitoral. Será que está correto um milhão de mulheres todo ano fazerem o aborto, talvez mais, em que situação, de que maneira? Não vamos enfrentar, então está bom. Então o policial na esquina leva a graninha dele, o médico lá topa fazer o aborto, a gente engravida uma moça – eu não porque já fiz vasectomia e sou bem casado – mas engravidou… Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?”, questionou o governador.

    Cabral deu as declarações durante discurso em um seminário organizado pela revista “Exame”, em São Paulo, sobre oportunidades de negócios no Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, e em uma entrevista logo após o evento.

    Na entrevista, Cabral foi questionado sobre a frase. Disse que estava falando de homens que tiveram namoradas que engravidaram e foram abortar em clínicas clandestinas. “Isto é a vida como ela é. Só que o sujeito de classe alta, ele tem uma clínica clandestina de aborto, mas em melhores situações”, afirmou.

    O governador do Rio de Janeiro defendeu discussões sobre mudanças na legislação.”Vamos encarar a vida como ela é. Acho que está faltando ao Brasil, neste momento, sem dispensar todo o acúmulo que tivemos nesses anos, aprofundar a democracia, os problemas, a legislação”, declarou.

    Cabral disse que a dicussão sobre o tema deve ser ampliada com a sociedade. “Vamos discutir com a classe médica e as mulheres. Mas tem que ser ampliado [o debate]. Do jeito que está está errado, está falso, está mentiroso, hipócrita. É uma vergonha para o Brasil.”

    Ele comparou as restrições da legislação brasileira sobre o aborto com a de países onde a religião tem uma influência maior na esfera política. “Vamos pegar países onde a religião tem um peso significativo: Espanha, Portugal, Itália, França, Estados Unidos, Grã Bretanha. Será que esses países gostam menos da vida do que nós? Será que o povo inglês, francês, italiano, povo português, gosta menos da vida do que o povo brasileiro? Esse é o ponto”, disse.

    Segundo ele, entre 200 mil e 300 mil mulheres são atendidas anualmente em hospitais para reparar danos causados por abortos malfeitos.

    “Ninguém é a favor do aborto, você é a favor do direito da mulher a recorrer a um serviço público de saúde para a interrupção de uma gravidez. Imagino que não tem nenhuma mulher no mundo a favor e nenhum homem. Mas uma coisa é uma mulher, por necessidade física, psicológica, orgânica, psiquiátrica, desejar interromper uma gravidez. Acho que o poder público tem que estar preparado para atender essa mulher. Isso é uma hipocrisia [não pemitir o atendimento]“, opinou.

    “Fábrica de marginal”
    Em 2007, em entrevista exclusiva ao G1 , Cabral havia defendido o aborto como forma de combater a violência no Rio de Janeiro. “Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal”, declarou na época.

    Cabral usou como argumento teses do livro “Freakonomics”, dos norte-americanos Steven Levitt e Stephen J. Dubner, que estabelece relação entre a legalização do aborto e a redução da violência nos EUA.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Sérgio Cabral

    Você não acredita em mim ou essa declaração do Cabral não te despertou, né?Vou transcrever alguns dados estatísticos com fontes para você.

    POLÍTICA
    Brasil: Partidos e Congresso são as instituições menos confiáveis
    Bruno Góes, O Globo

    Em meio às denúncias de casos de corrupção que dominam o noticiário, a população brasileira indica que confia menos em partidos políticos e no Congresso Nacional do que em 16 instituições, segundo o Índice de Confiança Social, elaborado pelo Ibope Inteligência, divulgado nesta segunda-feira.

    A polícia, escolas públicas ou Forças Armadas, por exemplo, são mais confiáveis do que as instituições políticas. Numa escala de zero a cem, os partidos políticos obtiveram a pior nota (28), enquanto que os Bombeiros tiveram a melhor (86) pela terceira vez consecutiva.

    A pesquisa é feita anualmente pelo instituto desde 2009 e tem o objetivo de acompanhar a relação de confiança da população com as organizações e pessoas de seu convívio social.

    Os entrevistados são perguntados tanto sobre grupos como a família e amigos quanto sobre empresas – consideradas uma “instituição” pela pesquisa.

    Leia mais em Ibope: partidos políticos e Congresso Nacional são as instituições menos confiáveis para o brasileiro
    Fonte:http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/10/03/brasil-partidos-congresso-sao-as-instituicoes-menos-confiaveis-408947.asp

    Um estudo realizado pela consultoria GFK, em 15 países da Europa, nos EUA, na Colômbia, na Índia e no Brasil, revelou quais são os profissionais e organizações que geram mais confiança no Brasil e no mundo. Segue os dez mais:

    Brasil:

    1º. Bombeiros: 98% das pessoas entrevistadas confiam
    2º. Carteiros: 92%
    3º. Professores: 87%
    4º. Médicos: 87%
    5º. Exército: 84%
    6º. Organizações de Proteção ao Meio Ambiente: 80%
    7º. Pesquisadores de Mercado: 80%
    8º. Jornalistas: 76%
    9º. Publicitário: 71%
    10º. Instituições religiosas: 70%
    Fonte:http://lista10.org/miscelanea/as-10-profissoes-e-organizacoes-mais-confiaveis-no-brasil-e-no-mundo/

    Bombeiros: instituição mais confiável do Brasil (novamente)
    4
    out
    2011
    Em: Bombeiro Militar
    Autor: Danillo Ferreira

    O IBOPE realizou mais uma pesquisa para aferir a confiança que o brasileiro possui em suas instituições. De novo, pelo terceiro ano consecutivo, os bombeiros figuraram como a instituição pública mais confiável do país, ficando à frente até das igrejas:

    Pela terceira vez consecutiva, a instituição com maior pontuação entre as 18 organizações foi o Corpo de Bombeiros (86). Igrejas e Forças Armadas aparecem num segundo patamar, ambas com 72 pontos. Os menores índices de confiança foram obtidos, mais uma vez, pelo Congresso (35) e partidos políticos (28). Confira, abaixo, a tabela completa com os indicadores de todas as instituições avaliadas no país.
    http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&nome=home_materia&db=caldb&docid=10BCD9362159152B8325791E003F379E
    Obs:lá tem uma tabelinha

    E por último…..

    Ibope: partidos políticos e Congresso Nacional são as instituições menos confiáveis para o brasileiro

    Bruno Góes (bruno.goes@infoglobo.com.br)

    RIO – Em meio às denúncias de casos de corrupção que dominam o noticiário, a população brasileira indica que confia menos em partidos políticos e no Congresso Nacional do que em 16 instituições, segundo o Índice de Confiança Social, elaborado pelo Ibope Inteligência, divulgado nesta segunda-feira. A polícia, escolas públicas ou Forças Armadas, por exemplo, são mais confiáveis do que as instituições políticas. Numa escala de zero a cem, os partidos políticos obtiveram a pior nota (28), enquanto que os Bombeiros tiveram a melhor (86) pela terceira vez consecutiva.
    A pesquisa é feita anualmente pelo instituto desde 2009 e tem o objetivo de acompanhar a relação de confiança da população com as organizações e pessoas de seu convívio social. Os entrevistados são perguntados tanto sobre grupos como a família e amigos quanto sobre empresas – consideradas uma “instituição” pela pesquisa. Veja os resultados da pesquisa:

    A composição do índice é feita utilizando-se uma escala de quatro pontos, em que é possível o entrevistado avaliar cada ponto com “muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança ou nenhuma confiança”.
    Além do Brasil, o Ibope ouviu pessoas de mais três países (Argentina, Porto Rico e Chile). Por aqui, 2.002 pessoas foram entrevistadas e 18 instituições e quatro grupos sociais foram avaliados.
    A instituição presidente da República obteve um índice de 66 pontos em 2009, passou para 69 em 2010 e em 2011 – primeiro ano de mandato de Dilma Rousseff – caiu para 60. Embora tenha diminuído, o índice é muito superior ao do Congresso Nacional (35) e partidos políticos (28).
    Com menos pontos do que os Bombeiros, em um segundo patamar, aparecem as Igrejas e as Forças Armadas, ambas com 72 pontos.
    De acordo com o índice, a população brasileira está menos confiante no sistema público de saúde, nas escolas públicas e nos meios de comunicação.
    O grupo social de maior confiança é a família (90), seguido de amigos (68), cidadãos do país (60) e vizinhos (59). Na análise dos três anos, a instituição sistema público de saúde foi a que apresentou maior queda (tinha 49 pontos em 2009, passou para 47 em 2010 e chegou a 41 pontos em 2011), seguida por escolas públicas (tinha 62, passou para 60 em 2010 e obteve 55 neste ano) e meios de comunicação (de 71 pontos em 2009, chegou a 67 no ano passado e agora atingiu 65 pontos).

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/10/03/ibope-partidos-politicos-congresso-nacional-sao-as-instituicoes-menos-confiaveis-para-brasileiro-

    Viu, Juliana?As instituições que estão no topo, são as que verdadeiramente representa a sociedade de verdade.
    Eu entendo, eu entendo o marxismo facistóide ultimamente chamaram bombeiros de vagabundos e vandalos, perseguem a Igreja Católica por causa da pedofilia (a maioria é na sociedade), por causa de sua politica anti aborto e anti cultura gay, podemos dizer assim.Enfim, o seu tão balado STF e o judiciário, partido político preferido(provavelmente o PT, PC do B, PSOL, PSB ou PDT), politicos não tem credibilidade por quê?Porque não representam os interesses do povo, mas sim interesses particulares.
    O STF, por exemplo, só vem fazendo lambança:

    *Soltou Césare Batisti;
    *Relaxou as leis de trânsito (diz que embriaguez não causa gravidade no trânsito);
    *Considerou prescrita o crime do ex-jogador Edmundo;
    * Modificou o sistema de penas;
    * liberou a marcha da maconha e
    *Entre outras coisas.

    Portanto, Juliana, o STF É uma instituição sem credibilidade alguma.
    Reveja seus conceitos de representatividade e os direitos da Maioria da Sociedade.Veja o exemplo da Espanha de Zapatero, que está sendo expulso pelo voto por que não fez o dever de casa na pasta da economia, na política e rasgar com os valores cristãos.
    Caminhando para o fim do meu comentário, sua idolatria ao feminismo radical e patrulheira, me lembrou uma certa Iriny Lopes, Secretária de Políticas Especiais para as Mulheres, que quis barrar o Comercial da Gisele Bundchen, quis barrar um Quadro do Zorra Total e uma cena da Novela Fina Estampa.
    Pois é, abortistas e defensores da causas gays, não tem nada para fazer, a não ser ficar patrulhando a mídia e as igrejas com o dinheiro público.Não tem nada o fazer?
    Porque não lutar pela exploração da mulher no campo, lutar pelos direitos trabalhistas das mulheres, porque não luta contra a exploração sexual no Nordeste?Não querem, né?Fazem o que mais lhe convém.
    Por fim, o que você acha de consultas públicas (não considere isso desnecessário, porque faz parte do jogo democrático) sobre aborto e união gay?Se as pessoas decidirem pelo NÂO, conforme as últimas pesquisas demonstraram, você concordaria com encerrar DEFINITIVAMENTE a questão?Respeitaria?Gostaria de sua resposta.
    Saudações!

  22. Acredito que neste julgamento que haverá no STF referente ao aborto de anencefálos, a Igreja não deverá enviar ninguém para lá, não adiante pois isto já é guerra perdida e tudo um jogo de cartas marcadas, não há o que discutir lá, deixem eles aprovarem este e os demais abortos, já que eles agora é que mandam e desmandam neste país, deixem eles governar por nós, para quer votar em eleições para o Legislativo pois quem agora legisla neste pais não é mais o congresso mas o STF, não espero mais nada destes órgãos, seja o Executivo, Legislativo e muito menos o judiciário, daqui em diante teremos que trabalhar para pagar esse pessoal todo para fazer justamente aquilo que nós não queremos, paciência, democracia foi uma vez fazer a vontade da maioria respeitando as minorias, quando hoje é justamente ao contrário, fazer a vontade das minorias e contrariar a maioria, e viva a democracia.

  23. Juliana,

    A ADPF 54 objetiva que as mulheres e os médicos não dependam mais de autorizações judiciais para efetuar o aborto de fetos anencéfalos, quando tal anomalia for efetivamente diagnosticada e houver concordância dos genitores.

    Exatamente.

    O caso em questão baseia-se no conflito de direitos fundamentais, quais sejam: o direito à vida do feto e o direito à saúde e à liberdade de autonomia reprodutiva da mulher. De modo que, atualmente para a resolução de tais conflitos usa-se a ponderação (como eu já havia falado).

    Conversa, Juliana. Considerando que houvesse realmente esses direitos em conflito (coisa que não há), seria bastante óbvio que “vida” ganharia de “saúde” e “liberdade de autonomia reprodutiva” (!).

    Até porque se este último direito existisse e prevalecesse sobre o direito à vida, o aborto estaria justificado em qualquer situação e não somente no caso de anencefalia.

    E eu disse acima que não há este conflito de direitos porque gravidez não é doença.

    É comprovado que 75% dos fetos anencefálos morrem dentro do útero, dos 25% que chegam a nascer, todos tem sobrevida vegetativa que cessa na maioria dos casos dentro de 24 horas e os demais nas primeiras semanas de sobrevida

    Bom, isto é falso:

    «Há. Marcela de Jesus que o diga. E há diversos casos de crianças anencéfalas mundo afora que viveram após o parto. Entre os diversos graus de anencefalia existentes, temos exemplos (todos diagnosticados como “anencéfalos” nos exames pré-natais; todos cujos pais receberam a sugestão de “interromper a gravidez”) dos mais variados: um dia, três dias, uma semana, doze dias, e até dois anos

    No entanto, ainda que fosse verdade – o que não é – que estas crianças necessariamente morreriam nas primeiras semanas, e daí? O direito à vida depende porventura da duração esperada dela? Se tá doente e vai morrer mesmo, a gente pode matar?

    Saliento mais uma vez, que assim como os casos de aborto legal (risco de vida da mãe e proveniente de estupro)

    Há controvérsias de que isso seja um “aborto legal”.

    se este tipo de aborto for descriminalizado, todos que são a favor de por em primeiro plano os direitos do feto poderam seguir com o seu direito de escolher contra o aborto.

    Como eu disse antes, nós não queremos (e nem é juridicamente aceitável) que as pessoas possam “escolher” se violam ou não o direito à vida da criança deficiente.

    Ademais, o caso do depositário infiel não se compara com este, já que o caso em questão diz respeito à conflitos de direitos fundamentalmente previstos na CF,

    Ah, aí eu não sei. Deixo para os advogados. A mim, parece-me óbvio que o direito à vida está fundamentalmente previsto na CF.

    O que deve-se usar como comparação é o caso da ADI 3510 (lei de biossegurança) que também tratava de conflito de direitos fundamentais e o pacto de San José não foi levado em conta, já que a pesquisa com embriões congelados foi autorizada.

    Sim, porque a jurisprudência que eu citei é posterior. É de 2008/2009, enquanto a (iníqua) lei de Biossegurança é de 2006.

    Por fim, o caso da União Homoafetiva, não é um Golpe de Estado

    É claro que é. O Judiciário contradizer a letra da lei e a intenção do legislador é uma óbvia extrapolação de competência.

    família não é só “pai mãe e filho” há muito tempo! O Judiciário só veio garantir os mesmos direitos aos homossexuais (nada mais justo já que a República Federativa do Brasil tem como fundamento o Princípio da Isonomia)!

    Que fizessem isso via Legislativo. A partir do momento em que o Judiciário se permitiu rasgar a Constituição e decidir o contrário do que está previsto na Lei, estão abertas as portas para quaisquer arbitrariedades.

    Se não se respeita a Carta Magna para fazer valer (supostas) nobres causas, nada garante que Ela será respeitada no futuro para causas não tão nobres.

    Abraços,
    Jorge

  24. Acredito que neste julgamento que haverá no STF referente ao aborto de anencefálos, a Igreja não deverá enviar ninguém para lá, não adiante pois isto já é guerra perdida e tudo um jogo de cartas marcadas, não há o que discutir lá, deixem eles aprovarem este e os demais abortos, já que eles agora é que mandam e desmandam neste país, deixem eles governar por nós, para quer votar em eleições para o Legislativo pois quem agora legisla neste pais não é mais o congresso mas o STF, não espero mais nada destes órgãos, seja o Executivo, Legislativo e muito menos o judiciário, daqui em diante teremos que trabalhar para pagar esse pessoal todo para fazer justamente aquilo que nós não queremos, paciência, democracia foi uma vez fazer a vontade da maioria respeitando as minorias, quando hoje é justamente ao contrário, fazer a vontade das minorias e contrariar a maioria, e viva a democracia.

    Sidnei, Sidnei, não entre no jogo da Juliana, pois é isso que ela quer fazer, criar um terrorismo ideológico.Vamos manter a fé, a esperança e, acima de tudo, a certeza de que tudo podemos naquele que nos fortalece.

  25. Bom pessoal…hj estou acabando a pesquisa sobre os argumentos utilizados na ADPF 54, então, provavelmente nunca mais voltarei aqui.
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    Antes de qualquer coisa, gostei de todo esse debate, afinal, em uma pesquisa científica é preciso ouvir os dois lados da história! E com certeza o lado q todos vcs aqui defendem muito bem demonstrado no meu trabalho.
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    Minha mãe é católica e provavelmente concorta com todos vcs em gênero, número e grau. Eu me desgostei da religião, me desencantei, muito provavelmente pq as igrejas católicas da minha cidade não são nenhum pouco boas (as poucas q funcionam levam a ostentação do “ter” na frente do “ser” e da fé, que pra mim deveria ser o principal).
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    Há 2 anos tive uma reaproximação da igreja, quando fiz uma entrevista com o Bispo da minha região sobre o uso de embriões congelados nas pesquisas com céluas-tronco e a total ignorância dele sobre o assunto me afastou novamente da religião!
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    Espero q não tenha ofendido ninguém, mas como este é um site onde os comentários são públicos, me senti no direito de expor minhas opiniões. E esclarecendo ao “Leniéverson Azeredo” não estou tentando criar nenhum “terrorismo ideológico”, apenas contrapuz os argumentos do Jorge (nada mais justo, são duas opiniões divergentes, e cada um defendeu sua posição)!
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    Embora eu só tenha comentado nesse artigo (por total falta de tempo, se pudesse teria comentado todos que li), quero que saibam q vários dos artigos deste site me foram muito úteis para poder ver a opinião dos que são contra à interrupção da gravidez nos casos de anencefalia. Queria perguntar ao Jorge Ferraz, é vc que escreve os artigos do site? se não for vc e vc souber e puder me dizer que é fico muito grata, assim poderei citar como referencia.
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    Por fim, como puderam notar eu sou a favor do aborto, da união estável entre homossexuais, e provavelmente muitos outros assuntos que todos aqui são contra, mas isso não é um problema. Terrível seria se vivessemos num país onde todos pensam igual, respeito a posição de vcs assim como espero q respeitem a minha. Expus aqui os argumentos jurídicos, pois é o q mais sei, as coisas fora do Direito q argumentei foi apenas o que achei em livros e sites durante a pesquisa.
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    .
    Ah, vou me apresentar direito:
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    Meu nome é Juliana de Oliveira, tenho 23 anos, sou advogada a 1 ano e meio, estou acabando minha especialização em Direito Constitucioal e Direito e Processo do Trabalho. Moro em Bagé/RS, fiz crisma e 1ª comunhão na Igraja Católia, atualmente não tenho nenhuma religião, mas mantenho minha fé, nunca fiz um aborto e não sei se teria coragem de fazer um dia.
    .
    Obrigado à todos que colaboraram com o último capítulo da minha monografia. Tchau!

  26. Juliana,

    provavelmente nunca mais voltarei aqui.

    Ah, volta vai…

    Queria perguntar ao Jorge Ferraz, é vc que escreve os artigos do site?

    Sim, a menos que conste expressamente em contrário (e, neste caso, tem sempre a referência).

    atualmente não tenho nenhuma religião, mas mantenho minha fé

    Esta frase não faz nenhum sentido, Ju… :)

    Obrigado à todos que colaboraram com o último capítulo da minha monografia. Tchau!

    Disponha. Tchau.

    – Jorge

  27. “Sidnei, Sidnei, não entre no jogo da Juliana, pois é isso que ela quer fazer, criar um terrorismo ideológico.Vamos manter a fé, a esperança e, acima de tudo, a certeza de que tudo podemos naquele que nos fortalece. ”

    Leniéverson, não se trata de entrar no jogo da Juliana, mas de manter os pés no chão, de ser realista, para mim a Igreja deveria começar a boicotar toda e qualquer participação junto ao STF, pois somente um sonhador para acreditar que neste julgamento que haverá no mês que vem o STF vai julgar a favor dos fetos anencéfalos.

  28. “Leniéverson, não se trata de entrar no jogo da Juliana, mas de manter os pés no chão, de ser realista, para mim a Igreja deveria começar a boicotar toda e qualquer participação junto ao STF, pois somente um sonhador para acreditar que neste julgamento que haverá no mês que vem o STF vai julgar a favor dos fetos anencéfalos.”

    Sídnei, entendo seu realismo, mas vou desenhar para você(rs), Cristo era sinal de queda e elevação.Ele morreu na Cruz por nós, Ele não tinha de medo enfrentar os fariseus que vivia o tempo todo O questionando, O provando.Tem também a passagem em que Jesus foi provado no deserto, Ele passou pela prova, há aquela passagem em que diz que o Justo terá recompensa por sua fé.E a sua fé tá morta.Dobre os Joelhos e não entre no Terrorismo da Juliana, alias, ela veio, na verdade para perturbar o nosso ambiente, desestabilizando-o.Entendeu agora?

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