Aborto: curtas

Nota sobre debate [sobre o aborto] na OAB-Niterói. “Segundo até relato do próprio Padre Anderson após o debate, o público presente demonstrou a opinião da sociedade. O público presente não fora formado apenas de homens ou da cúpula da Igreja. Havia homens e mulheres, jovens e idosos, advogados e outros profissionais, ou seja, era um auditório heterogêneo que em sua maioria era desfavorável ao aborto, e que não aceitou engolir goela abaixo os argumentos mais uma vez fracos, ou melhor, fraquíssimos e por vezes infundados daqueles que defendem ao aborto”.

* * *

Dez feministas, nenhum segredo. “De uma maneira geral, podemos sim dizer que o Brasil está sendo chefiado por uma comissão abortista – colocada no poder pelos eleitores do ‘maior país católico do mundo'”. Também n’O Possível e o Extraordinário: em entrevista, TODAS as ministras de Dilma apoiam aborto.

* * *

Rede Cegonha. “A primeira presidenta abortista do Brasil, Dilma Rousseff, quer maquiar ainda mais sua imagem pró-aborto e fazer as pazes com a Igreja. […] Recuo estratégico, é o que me parece. Espero que essa rede cegonha funcione!”.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

60 comentários em “Aborto: curtas”

  1. Acredito que a Presidenta, vai cumprir o que prometeu, ou seja, irá dar apoio às futuras mães e e aos bebê ( aqui em São Paulo, o programa é péssimo só é bom no papel, na pratica não funciona )
    Acredito que se houver um projeto de lei, que seja aprovado nas duas Casas discriminalizando a mulher que faz o aborto, ela com certeza assinará.
    A nossa Presidenta não é, e NUNCA foi de fugir às suas obrigações.

  2. Infelizmente, Sandra. Como você testemunha, ela nunca foi de fugir de suas obrigações. Só não sabia que matar inocentes era ofício de “presidentas”.

    E, de nossa parte, vamos trabalhar pela vida dos inocentes mais indefesos.

    Kyrie eleison!

  3. A sociedade É CONTRA o aborto. Isso já está provado. Mas, como, porém, contudo e entretanto, como cada ano que passa o governo é cada vez MENOS a “voz do povo”, somente pela MISERICÓRDIA DIVINA estaremos livres dessa maldição do aborto.

  4. À propósito: ninguém que defende a vida está aqui a jogar na cara que toda mulher que aborta é criminosa.

    Há muitos casos em que a mulher se porta como uma assassina a sangue frio, e essas merecem ser presas, posto que matam um inocente por conveniência. (como uma senhora que abortou 16 vezes em 15 anos!!!!)

    Porém, há mulheres que agiram sob pressão de médicos, companheiros e/ou familiares. Para essas, a maior prisão é a própria consciência. Dessa não há como escapar.

    A mulher que fez um aborto e acha que está tudo bem, por favor, não levante a bandeira de que outras podem seguir o mesmo caminho que, com certeza, tudo correrá bem para elas também. Não é assim. É como dizer que todos podem encostar no fio de alta tensão porque eu encostei e não aconteceu “nada” comigo.

    Mas, cadeia mesmo merecem essas mulheres (e homens) que carregam a luta pelo aborto que se fosse uma questão de disputa de poder frente aos homens, principalmente, essas mulheres que “nunca fariam, mas acham que é um DIREITO DE TODA MULHER”. São tão hipócritas que ainda confessam (e poucos captam a mensagem): fiquem com a dor vocês, otárias, que eu bem sei que esse negócio aí é barca furada.

  5. Essa Rede Cegonha em breve se tornará uma Planned Parenthood.

    Sandra, se a presidente (pois presidenta é incorreto) cumprisse suas obrigações, ela estaria servindo pena por terrorismo neste exato momento…

  6. Karina

    Os DEPUTADOS E SENADORES, caso você não saiba, representam a SOCIEDADE.

    Temos que escolher, muito bem, nossos representantes NO LEGISLATIVO, pois o Execituvo pode ate vetar que o LEGISLATIVO tem o poder de derrubar o veto!

    humanitatis

    Nunca, nem na campanha difamatória que fizeram na tentativa dela não ganhar as eleições, alguém disse que a Presidenta ou os Pressidentes anteriores MATARAM CRIANÇINHA.

    A função do executivo não é fazer lei é sancioná-la ou não. Todavia a sanção ou não sanção é definida pelo LEGIALATIVO reitero.

  7. Eu gostaria muito de ver o vídeo deste debate, principalmente as palavras do Pe. Anderson.

    Mas como nem sei se foi filmado, já ficaria muito muito satisfeito com o texto da fala do sacerdote.

  8. Sandra, uma curiosidade: você é favorável à legalização do aborto?

  9. “Essa Rede Cegonha em breve se tornará uma Planned Parenthood” – não duvido NADA que se torne. Aliás, olhe lá se já não tem a mão inteira da PP por trás dessa inciativa. Infelizmente. DEUS nos livre!

    Sandra, há muito o poder Legislativo deixou de representar o povo. Nossa culpa, que trocamos votos por favores imediatistas e egoístas. Brasileiro prefere o benefícios pontuais/pessoais em detrimento de um verdadeiro projeto de valorização e desenvolvimento nacional.

    Infelizmente, uma sociedade contrária à legalização do aborto se vê cercada de uma minoria detentora do poder que deseja, a todo custo, IMPOR essa barbárie a custas de mentiras e desrespeito à Constituição, que só aceita a pena capital em casos de guerra, e que não faz distinção de idade, raça, sexo, condição social ou religião para se ter direito à VIDA.

  10. E o pior: essa mesma sociedade achou uma chatice ter que debater o aborto nas eleições. Estavam mais preocupados com os ornitorrincos. “Terrorismo contra a candidata”, diziam. Agora aguentem as consequências.

  11. @Sandra

    Santa ignorância Batman!

    Os DEPUTADOS E SENADORES, caso você não saiba, representam a SOCIEDADE.

    Ela sabe, assim como todo mundo, que os congressistas DEVERIAM
    representar a sociedade. E ela sabe, assim como todo mundo (exceto a Sandra) que os congressistas NA PRÁTICA não representam a sociedade. Isso devido a corrupção, à mão de ferro do executivo (que põe o legislativo no cabresto), ao nosso sistema eleitoral maluco (voto proporcional) e outros motivos.

    Nunca, nem na campanha difamatória que fizeram na tentativa dela não ganhar as eleições

    “Campanha difamatória” que se baseou em fatos importantes e verdadeiros, como
    1) A defesa do aborto no estatuto do PT
    2) A mão de ferro com que o PT controla a ação dos deputados quanto a aborto, inclusive expulsando dois deputados por ser pró-vida
    3) As declarações da própria presidente-abortista a favor do aborto, inclusive à entrevista Marie Claire. Inclusive quando disse “acho um absurdo o aborto ser crime”

    A função do executivo não é fazer lei é sancioná-la ou não. Todavia a sanção ou não sanção é definida pelo LEGIALATIVO reitero.

    A senhora esqueceu que
    1) O executivo, apesar de não fazer as leis, manda muito no país. Por exemplo, os governos FHC-Lula tornaram cada vez mais fácil obter um aborto no SUS sob alegação de estupro. Sem mudar nenhuma lei! Apenas com portarias do ministério da saúde.
    Pior, o executivo se recusa a reprimir a venda de remédios abortivos. Num mapa internacional sobre a situação do aborto (proibido, liberado, liberado em algumas situações, ou “proibido para inglês ver”) o Brasil foi colocado como “proibido para inglês ver”. E nesse caso, é “proibido para o povo ver”. Pois o povo rejeita o aborto, mas o governo aprova, então o governo finge que proíbe.

    2) O executivo no Brasil tem uma fortíssima influência no legislativo. Nos últimos 8 anos nós vimos o governo controlar CPIs (E INCLUSIVE SUFOCOU A CPI DO ABORTO), usar “rolo compressor” para passar leis do seu agrado, etc.

    Votar numa candidata aborteira para presidente com a desculpa “quem passa as leis é o legislativo, não é o executivo” é desonestidade.

  12. Karina

    “Sandra, há muito o poder Legislativo deixou de representar o povo. Nossa culpa, que trocamos votos por favores imediatistas e egoístas.”

    Não ME inclua nesse rolo, eu não troco meu voto por nada. Já perdi amigo que me pediu voto e eu disse que não votaria nele por não concordar com sua platarfoma.

  13. Nick

    Não foi ESSA campanha difamatória.
    A fidelidade partidária e a obidiencia ao estatuto do partido, acredito eu que é inerente de TODOS os partidos políticos, e não só do PT.
    Acredito que nenhum politico se filia a um partido que não tenha as mesmas ideologias que ele.

    Quanto à sua opinião do Poder Legislativo só poderemos melhorar se votarmos em pessoas comprometidas com seus eleitores ( isso é uma outra questão )

    O Estado de São Paulo tem uma lei que faz o aborto em caso de estrupro e gravidez de alto risco, sem precisar ir ao Judiciário.

    Muitas Colegas que são Delegadas me dizem que vem gente do País inteiro pra São Paulo, vitimas de estupro ou com gravidez de risco fazer aborto amparadas nessa lei.

  14. Alien

    Já pensei muito sobre isso.

    Eu entendo que as leis não devem ser amparadas em religião.

    Como no Brasil somos livres para te qualquer fé, as leis não devem ser amparadas em credos.

    Já pensou se os testemunhas de Jeová fizerem um PL que como o sangue é sagrado ninguém pode doar ou receber sangue e esse Pl for aprovado?

    Estaremos impedidos de doar e receber sangue!

    Mas o Brasil tem mulheres de todas as as fés e inclusive sem fé alguma.

    Conheço mulheres atéias que não fariam aborto e sem menhuma conotação ou obrigação religiosa.

    A lei não pode vir lastreada em uma fé, pois se assim for, todas os religiosos poderão fazer projetos de lei e passando nos obrigar a viver de acordo com a fé deles.

    O fato da lei existir não quer dizer que as Católicas estão livres para fazer aborto.

    Quem é Católica não vai fazer e pronto.

    Quem quer abortar, aborta havendo lei ou não.

  15. O estado de São Paulo NÃO tem uma LEI que PERMITE aborto nos casos de estupro ou risco. Se há, é uma lei inconstitucional, pois NEM A CONSTITUIÇÃO PERMITE, ela apenas não pune.

    Foi feita uma PORTARIA do MINISTÉRIO DA SAÚDE, que EXCLUIU a necessidade de se apresentar boletim de ocorrência. Assim, basta dizer “fui estuprada” que o médico não pode se opor, muito menos encaminhar à polícia. E nisso pode ter se passado meses do “estupro”.

    Muito boa essa portaria: mata-se a criança para punir um suposto estuprador. E, no caso de ser um estupro de verdade, o estuprador agradece por continuar vivo e espalhando vítimas por aí, enquanto um inocente é condenado a morte no seu lugar. Belíssima justiça humana!!!!!

  16. Não foi ESSA campanha difamatória.

    Os petistas afirmaram sim que a campanha “não vote no PT pois o PT é pró-aborto” era “boataria”. Isso apesar de todas as evidências que eu coloquei no post acima (e ainda outras que eu não coloquei!). Foi um cúmulo de cara-de-pau.

    Aliás, fica uma questão poderosíssima:


    SE LIBERAR O ABORTO É UMA COISA BOA, POR QUE PRECISA ESCONDER DO POVO?

    Isso eu nunca vi um abortista responder.

    A fidelidade partidária e a obidiencia ao estatuto do partido, acredito eu que é inerente de TODOS os partidos políticos, e não só do PT.

    Os outros partidos não são tão intransigentes.
    E além disso, parece que agora a senhora admitiu que o PT é pró-aborto mesmo!
    Eu falei das duas expulsões justamente para mostrar que o PT fechou questão pelo aborto. Em outros partidos, existem candidatos pró-aborto e pró-vida; mas o PT (e talvez o PCdoB) fechou questão pelo aborto. Um político petista até pode se dizer pró-vida para ganhar voto, mas se começar a militar no congresso pelos bebês, é EXPULSO.

    O Estado de São Paulo tem uma lei que faz o aborto em caso de estrupro e gravidez de alto risco, sem precisar ir ao Judiciário.

    Que lei é essa?

    Quanto à sua opinião do Poder Legislativo só poderemos melhorar se votarmos em pessoas comprometidas com seus eleitores ( isso é uma outra questão )

    A questão é a realidade: o legislativo brasileiro está no cabresto do executivo. A realidade é que se você vota num presidente abortista, você aumenta muito as chances do assassinato de crianças ser liberado. E sem falar que, como eu mostrei, muitas coisas vêm por portaria ou por pura inépcia (como a recusa em reprimir o aborto). Atualmente, o aborto no Brasil é “proibido para o povo ver”. É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que um governo federal petista levantar um dedo para reprimir o aborto.

    Portanto, por mais que você tenha um discurso “o legislativo DEVERIA ser diferente” a REALIDADE é que votar num presidente abortista é votar pelo aborto.

    Aliás, é votar pelo aborto INTERNACIONALMENTE. Pois o governo do PT tem colaborado com pressões da ONU para enfiar aborto pela goela abaixo dos poucos países que ainda o reprimem.

  17. “Eu entendo que as leis não devem ser amparadas em religião.
    Como no Brasil somos livres para te qualquer fé, as leis não devem ser amparadas em credos.
    Já pensou se os testemunhas de Jeová fizerem um PL que como o sangue é sagrado ninguém pode doar ou receber sangue e esse Pl for aprovado?
    Estaremos impedidos de doar e receber sangue! (…)”

    Esta é uma velha falácio pró-aborto: a do Estado laico.
    O interessante é que nenhum dos abortistas reclama da IURD defendendo o aborto. Se tal é dogma dessa igreja, cadê o estgado laico? cadê os que dizem que “as leis não devem ser amparadas em religião”, se o abortismo é dogma macediana?

    “O fato da lei existir não quer dizer que as Católicas estão livres para fazer aborto.
    Quem é Católica não vai fazer e pronto.
    Quem quer abortar, aborta havendo lei ou não.”

    Outra falácia que eu não sei como é que ainda a usam.
    Quer dizer que uma lei que fere um aspecto de uma crença ou valor pode ser liberada para quem quiser e os outros são eximidos de praticar. Ou seja: o roubo pode ser legalizado para os que querem. Quem não concorda com isso é só não roubar e pronto. O mesmo valeria para o homicídio, o sequestro, o estelionado, o peculato, etc.

  18. Nick

    A Dilma foi eleita pela maioria dos Brasileiros.
    Então não adianta espernear.
    Na questão do aborto aqui em São Paulo, o PSDB está há 20 anos Tem essa lei ou portaria, sei lá o que, que permite que seja feito o aborto quando há estupro ou risco de morte da gestante.
    Não sei se foi o Serra ou o Geraldo ou o Covas quem aprovou, mas tenho certeza que é do PSDB
    A Marina ia fazer um plebiscito para saber a vontade do povo. ( Ia ouvir as bases )
    É muito fácil por a culpa no PT e na Dilma.
    Não é competencia do PT ou do Executivo Federal. A competencia é Estadual.
    As “clinicas” de aborto tem aos montes e TODO mundo faz vistas grossas.São toleradas pela sociedade. Às vezes “estouram” uma clínica, mas ninguén é preso.
    Sou simpatizante do PT sim, não sou filiada porque não tenho paciencia com políticos.
    No Brasil quem quer abortar é so vir para o Estado de São Paulo e dizer que foi estuprada.
    É muita hipocresia achar que não existe legislação impedindo radicalmente o aborto com penas maiores.
    Disse e repito quem é Católica não precisa de lei para não fazer aborto. Não faz e pronto.
    Quem quer fazer não precisa de lei impedindo, faz e pronto.

  19. Não bastasse a criança ou a adolescente ter passado pelo trauma da agressão sexual, em muitos casos, tem de enfrentar um drama ainda maior – a possibilidade de gerar um filho do agressor. Além dos sinais de agressão física, ficam marcas ainda mais profundas, misturando angústia, depressão e dúvidas em relação ao futuro. Quando casos assim chegam aos hospitais, a gravidez pode ser interrompida com um anticoncepcional de emergência até o quinto dia.

    Passado este tempo, no entanto, as opções para a menina tornam-se ainda mais complicadas. Ela pode seguir com a gestação e ficar com a criança após o parto, o que é uma decisão muito difícil em vista da agressão sofrida; doar a criança para adoção após o parto ou interromper a gravidez.

    O aborto é permito nos casos de gestação decorrente de violência sexual, segundo o artigo 128, do Decreto Lei 2848, do Código Penal.

    É um momento muito delicado, onde a menina precisa receber atenção médica, social e emocional de todos os profissionais e responsáveis envolvidos. O médico verifica se o tempo de gestação corresponde ao do ato de agressão sexual. Avalia o estado de saúde da paciente, realiza os exames e trâmites pré-operatórios e, por fim, executa o procedimento mais adequado para interromper a gestação com o máximo de segurança.

    O papel do profissional do serviço social é fundamental neste processo, porque é quem primeiro ouve a história da gestante com todos os seus pormenores que serão relatados por escrito, de forma que a vítima não precise contar e recontar o caso toda vez que for atendida. Este depoimento é importante para saber o que a criança ou o adolescente está sentindo. Tudo é registrado e servirá como documento para o Poder Judiciário. A assistente social também é responsável por preparar os processos internos administrativos, verificar se a paciente tem ou não quem a acompanhe e se o crime já foi devidamente notificado às autoridades competentes.

    Ao psicólogo cabe descobrir se a paciente está sendo apoiada por algum familiar ou amigo, qual o peso de um aborto em sua vida, se o ato vai contrariar sua religião ou valores e descobrir se a menina sofre de problemas emocionais, como depressão. “Em uma situação grave como essa, ter o apoio de uma equipe multidisciplinar trabalhando de forma integrada é o mínimo que uma menina deve receber”, conta Dr. Jéferson Drezett, diretor técnico do serviço de saúde do Núcleo de Programas Especiais do Serviço de Atenção Integral à Mulher em Situação de Violência Sexual do Centro de Referência da Saúde da Mulher do Hospital Pérola Byington.

    Para que o procedimento do aborto seja concretizado, é necessária a aprovação por parte de todos os profissionais da equipe multidisciplinar envolvida e que sejam cumpridas as regras administrativas, pelas quais cinco documentos assinados são exigidos:

    1. Termo de relato circunstanciado, no qual o representante legal da menina relata de próprio punho o ocorrido.
    2. Parecer técnico, em que pelo menos um médico assuma a responsabilidade técnica, confirmando que a gravidez é decorrente da agressão sexual sofrida.
    3. Termo de responsabilidade, no qual o representante legal se diz ciente de que aborto é crime e que mentir em circunstâncias como essa caracteriza crime de falsidade ideológica.
    4. Termo de aprovação pela equipe multidisciplinar, em sua integralidade.
    5. Termo de consentimento livre esclarecido, no qual o responsável legal solicita e autoriza o aborto.

    Dr. Jeferson também frisa que o aborto, mesmo permitido por lei em casos de agressão sexual, ainda é um tema tabu para muitos profissionais, por isso, só trabalham neste procedimento os médicos e anestesistas que lidam bem com o tema, sem problemas emocionais.

    Serviço: Hospital Pérola Byington
    Rua Brigadeiro Luis Antônio, 683 – Bela Vista
    Fones: 3248-8000/3248-8035

    http://www.childhood.org.br/gravidez-por-agressao-sexual-quando-o-aborto-e-uma-opcao

  20. Caros, só para constar. A Igreja diz:

    [A]s leis que legitimam a eliminação directa de seres humanos inocentes, por meio do aborto e da eutanásia, estão em contradição total e insanável com o direito inviolável à vida, próprio de todos os homens, e negam a igualdade de todos perante a lei.

    […]

    As leis que autorizam e favorecem o aborto e a eutanásia colocam-se, pois, radicalmente não só contra o bem do indivíduo, mas também contra o bem comum e, por conseguinte, carecem totalmente de autêntica validade jurídica.

    […]

    O aborto e a eutanásia são, portanto, crimes que nenhuma lei humana pode pretender legitimar. Leis deste tipo não só não criam obrigação alguma para a consciência, como, ao contrário, geram uma grave e precisa obrigação de opor-se a elas através da objecção de consciência.

    […]

    Portanto, no caso de uma lei intrinsecamente injusta, como aquela que admite o aborto ou a eutanásia, nunca é lícito conformar-se com ela, « nem participar numa campanha de opinião a favor de uma lei de tal natureza, nem dar-lhe a aprovação com o próprio voto ».

    [Evangelium Vitae, 72-73]

    Enquanto isso, a “catequista” diz:

    Eu entendo que as leis não devem ser amparadas em religião.

    Como no Brasil somos livres para te qualquer fé, as leis não devem ser amparadas em credos.

    […]

    Quem é Católica não vai fazer e pronto.

    Quem quer abortar, aborta havendo lei ou não.

    Lamentável.

    -Jorge

  21. Jorge

    “Enquanto isso, a “catequista” diz:

    Eu entendo que as leis não devem ser amparadas em religião.

    Como no Brasil somos livres para te qualquer fé, as leis não devem ser amparadas em credos.

    […]

    Quem é Católica não vai fazer e pronto.

    Quem quer abortar, aborta havendo lei ou não.

    Lamentável.”

    Pode ser lamentável, mas é mentira?

    Jorge vivo num mundo real não no mundo que eu ou você idealiza.

    Trabalho há muitos anos com comunidades carentes.

    Sou criticada por falar a verdade!

    Quem é Católica (o) NÃO PRECISA DE LEI PARA IMPEDIR QUE FAÇA ABORTO. Não faz!

    Quem não é Católico ou quem quer fazer aborto NÃO HÁ LEI O IMPEÇA!

    É tão simples, tão obvio.

    Não admitir isso, eé no mínimo hipocresia.

  22. Sandra,

    Quem não é Católico ou quem quer fazer aborto NÃO HÁ LEI O IMPEÇA!

    É tão simples, tão obvio.

    De fato. É bastante óbvio.

    Pari passu, quem quiser traficar drogas vai traficar drogas, sem que seja possível impedir-lhe por lei alguma. E quem quiser espancar os outros (p.ex., o marido que quiser espancar a mulher) vai espancar, independente de haver lei ou não. E também quem quiser roubar vai roubar, não há lei que o impeça. E quem quiser matar os outros vai matar os outros, havendo lei ou não.

    Ergo, segundo a brilhante lógica da “catequista”, vamos acabar com todas as leis do mundo porque tanto faz tê-las ou não.

    A não ser que, de todos estes temas, o aborto seja o menos importante de todos, que não mereça nem mesmo a proteção (que todos sabemos não ser perfeita, mas é ao menos alguma proteção) do ordenamento jurídico.

    E a mesma “catequista” que trata de maneira tão leviana as leis abortistas é a mesma que defende abertamente a aprovação da lei da Mordaça Gay. Porque, na cabeça dela, a “homofobia” – ao contrário do aborto – deixa de ser praticada quando há lei que a impeça. Interessante, não?

    O que é “lamentável”, dona Sandra, não é (apenas) a existência de leis abortistas. Lamentável é alguém dizer-se catequista e comportar-se de maneira tão diametralmente oposta ao que ensina a Igreja. E isso, de fato, sobre o que disseste:

    Pode ser lamentável, mas é mentira?

    Não. Infelizmente, não é mentira. É confessado abertamente.

    – Jorge

  23. evidente que as pessoas se dizem contra o aborto, Jorge.
    o assunto ainda tem sido discutido com viés emocional/religioso.
    sem falar que nós estamos no Brasil-sil-sil, país que é laico por lei, mas sua conjuntura aponta que é católico.

  24. Quando é que a gente (eu inclusive) vai aprender a deixar certos comentários se perderem no tempo e no espaço, ao som do “cri-cri-cri” dos grilos???

    Tem gente que segue a risca o que dizia um senhor que trabalhava comigo: “se eu posso atrapalhar, para que eu vou ajudar???”

    Sobre aborto em caso de estupro, sugiro muuuuito a leitura dessas páginas:

    Pró Vida Anápolis: http://www.providaanapolis.org.br/index1.htm

    Rebecca Kiessiling: http://www.rebeccakiessling.com/index.html (esse site é valiosíssimo para a vida de bebês inocentes e também para que as mães não sejam mutiladas pelo horror do aborto)

    Irene Wan der Wende: http://www.silentnomoreawareness.org/ (essa moça se arrependeu de ter abortado o filho, fruto de um estupro, e logo depois descobriu ela mesma ter sido concebido de um ato violento)

  25. Deixo, também, o depopimento dessa professora capixaba, estuprada por DOIS homens:

    “Estou com um bebê na barriga prestes a nascer e a única certeza que tenho é que não abro mão do meu filho”

    “Não tenho raiva e não tenho ódio. Mas quero que eles procurem uma vida melhor porque QUANDO EU DESCOBRI QUE ESTAVA GRÁVIDA ELES ME DEVOLVERAM A VIDA. Eu já perdoei. O que eu peço a Deus é que nunca os encontre. Por mim e pela segurança do meu filho em relação a eles. Os dois sabem o que fizeram”

    http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2011/03/professora-e-estuprada-engravida-e-pede-ajuda-em-vitoria.html

    http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2011/03/professora-que-engravidou-apos-estupro-ganha-nova-casa-na-serra.html

  26. A deputada Fátima Pelaes é fruto de um estupro. Devemos dizer para que a vida dela é um estorvo? Que a vida dela é desprezível? Que ela é uma vergonha para a sociedade??

  27. Para o Roberto Quintas: meus amigos ATEUS são TODOS contra o aborto. E aí?

    “Porque a homofobia deixaria de ser praticada por causa de uma lei, mas o aborto não” – adorei essa, Jorge.

    Tem gente que se diz tão devota de Nossa Senhora e defende coisas que, para Ela, doem tanto quanto a espada que transpassou Seu Imaculado Coração no dia da morte de Seu Santíssimo Filho.

  28. Jorge

    “Pari passu, quem quiser traficar drogas vai traficar drogas, sem que seja possível impedir-lhe por lei alguma. E quem quiser espancar os outros (p.ex., o marido que quiser espancar a mulher) vai espancar, independente de haver lei ou não. E também quem quiser roubar vai roubar, não há lei que o impeça. E quem quiser matar os outros vai matar os outros, havendo lei ou não.”

    EXATAMENTE. Não estão preocupados se vão para a cadeia ou não. Se não fosse assim não haveria lei, não haveria cadeia.
    O Ladrão o assassino omarido espancador, não estão nem aí com a Lei.

    Só se preocupa com a lei, gente de caráter, pessoas de boa índole.

    Eu defendo a PL122 porque entendo que ninguém tem o direito de atacar outra pessoa em razão da orientação sexual dela.

    Enquanto não existir uma lei, pessoas PODEM ATACAR HOMOSSEXUAIS SEM SE PREOCUPAR SE VÃO SER PROCESSADAS OU NÃO.
    Pessoas corretas, que jamais pretendem ir pra cadeia, irão pensar duas vezes antes de atacar um homossexual, por que ele está em pecado.

    Lamentável, é usar um argumento fora do contexto, quando não pode rebate-lo.

    lamentável e patético.

  29. Dona Sandra,

    Eu defendo a PL122 porque entendo que ninguém tem o direito de atacar outra pessoa em razão da orientação sexual dela.

    E o direito de matar os próprios filhos no ventre, dona Sandra, existe alguém que tenha?

    Enquanto não existir uma lei, pessoas PODEM ATACAR HOMOSSEXUAIS SEM SE PREOCUPAR SE VÃO SER PROCESSADAS OU NÃO.

    E, se não existirem leis para punir o aborto, pessoas PODEM MATAR OS PRÓPRIOS FILHOS SEM SE PREOCUPAREM SE VÃO SER PROCESSADAS OU NÃO.

    Com isso, no entanto, a senhora não parece se preocupar. Atacar o homossexualismo é uma coisa bárbara que exige todo o peso da lei. Já abortar, não, é uma coisa que todo mundo faz mesmo e, portanto, tanto faz. Eis a “catequista”.

    lamentável e patético.

    De fato, dona Sandra, isto é dolorosamente lamentável e enormemente patético.

    – Jorge

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