A mais nova fraude ideológica travestida de inédita descoberta científica é esta descoberta de um esqueleto de cinco mil anos… de um homossexual!
Isso mesmo, senhoras e senhores. A antropologia e a arqueologia estão já tão evoluídas que são capazes de traçar o comportamento sexual de um ser humano só de olhar-lhe o esqueleto. A matéria diz que a ossada foi encontrada em um sítio arqueológico do neolítico, e o título diz que o homem viveu há cerca de 5.000 anos; três mil anos antes de Cristo e, portanto, ainda na pré-história, embora a Antiguidade seja tipicamente colocada como iniciando-se já em 4.000 a.C.
Mas estas firulas cronológicas não são importantes. O que é absolutamente fantástica é a prodigiosa capacidade destes cientistas de tirarem “conclusões” totalmente contaminadas com a ideologia contemporânea. “Transexual”? “Terceiro sexo”? Sim, dizem eles, esta é hipótese “mais provável” (!). O homem, ao que parece, foi enterrado com utensílios usualmente femininos. A matéria do Telegraph fala de um caso anterior, onde uma guerreira foi enterrada como os homens; se o lobby gayzista tivesse chegado primeiro, a hipótese “mais provável” seria a de que a mulher era lésbica, naturalmente, e não que fora simplesmente uma guerreira que recebeu as honras funerárias dos homens por ter tomado parte em combates.
Este esqueleto de Praga, no entanto, não teve a mesma sorte. A matéria até fala que ele poderia ser um xamã ou um feiticeiro (“witch doctor”), mas isso é pouco provável porque teria que haver acessórios mais ricos na tumba. Como não havia, ergo, ele era gay. Simples assim, sem explicações alternativas mesmo. E há quem veja como um bom sinal o fato das pessoas acreditarem sem pestanejar neste tipo de “ciência”, enquanto duvidam da Igreja! Para mim, isto só é sinal de decadência.
O post “A Egipciana“, de um Antonio Fabiano, refere-se à “Balada de Santa Maria Egipcíaca“, de Manuel Bandeira. O incompetente daquele autor de sexologia que eu li nem falou em Manuel Bandeira… talvez, a sua fonte última e “fiável”.
Gustavo,
É uma simples questão de lógica. Tome o incesto, que é um tabu universal, como exemplo.
Imagine uma tribo de homens pré-históricos, tão primitivos que nem sequer religião tinham. Esses homens pré-históricos veriam o incesto como uma coisa negativa se esse fosse assim inofensivo? Com certeza não. Foi observando os efeitos do incesto que os homens primitivos facilmente concluíram que aquilo não poderia ser uma coisa nem boa e nem saudável.
Similarmente, foi da observação dos efeitos do homossexualismo, que no mínimo reduziria a taxa de natalidade da tribo, que nasceu o preconceito contra os homossexuais.
Aliás, reflita sobre a própria notícia.
A ser verdade que o tal homem pré-histórico era gay, estaremos diante do primeiro caso de homofobia da humanidade. Se o sujeito era mesmo gay e foi enterrado como mulher, isso significa que ele foi discriminado por ser gay já que o normal seria um homem ser enterrado como homem. Se ele foi discriminado por ser gay, era porque havia algum motivo real para isso já que naquela época ainda não havia a famigerada moralidade judaico-cristã.
Se aquela tribo realmente aceitasse os gays como um fato normal da vida, a tribo teria dado ao sujeito um enterro masculino, ou não?
Bom jb..
Talvez estes povos, jamais permitissem que um homossexual tivesse a honra de ser enterrado como homem, se não teve comportamento digno em vida, foi ridicularizado na morte.
Se foi Deus quem revelou que a veadagem é errada, então não temos como ser contra.
Se não foi Deus, então também não foi a religião que determinou que a veadagem era ruim. Era uma constatação anterior à religião que apenas foi incluída pelos homens, pelo bem da comunidade.
Todos os grupamentos sociais que já existiram e não se fundaram no conceito de família, ou foram extintos ou não evoluíram.
jb escreveu:
Existe a possibilidade do suposto homossexual ter querido ser enterrado como mulher e alguém ter concedido isso a ele.
Caro alexandre magno, talvez a aceitação de transgêneros em rituais pagãos não seja assim tão simples, quem sabe os neo pagãos não poderia te dar uma luz?
Entre discriminacao e liberdade -Site pagão do Quintas (não esqueci)
JB
Tudo que nós falarmos aqui seram apenas teorias, não tem como ter certeza de nada. Como ja foi dito, poderia ser a vontade dele ser enterrado como mulher,Ou ele poderia ser um emafrodita pré-histórico e …
O problema é que são feitas tantas afirmações sem sentido e que se dizem apoiadas na ciência, que isto nas dá liberdade para sermos mais criativos.
Este homem da cavernas …
…era muito macho e deu a vida por sua amada, por isto foi sepultado na forma como ela seria.
… sofria de complexo de édipo, e queria que seu enterro fosse igual ao da sua amada mãe.
… contratou um idiota que não sabia o que era esquerdo ou direito e muito menos leste ou oeste, e ainda esqueceu suas marmitas no tumulo.
… Ou vai ver que o coveiro estava bêbado.
… Ou a família não pagou a funerária e eles voltaram lá e se vingaram no defunto…
Mas e eu pensei que toda bicha, quando morria, virava PURPURINA, pelo visto, não é só em vida que elas gostam de ser enterradas, kkkkkkk
“[citar]É por isso que muitos dos mais ferrenhos homofóbicos, como diz a psicologia, na verdade são apenas pessoas mascarando seu próprio homossexualismo com fachadas “machistas”.[/citar]
Fonte?”
Lúcio, eu teria que citar toda a psicologia como fonte! Isso é um conceito tão aceito no ramo quanto a relatividade é aceita na física!
E este conceito não se refere apenas ao homossexualismo. Teorizado por Freud e aperfeiçoado pelos estudiosos posteriores, o ódio quase irracional e infundado a uma determinada característica é fruto, geralmente, do conflito interno do “paciente”, ele próprio portador desta característica. Pode ser qualquer coisa: um portador de deficiência odiar a si mesmo e a outros na mesma condição, um pobre odiar a pobreza, um anônimo odiar o anonimato e etc.
Atenciosamente,
Diogo Cysne.
[citar]Lúcio, eu teria que citar toda a psicologia como fonte! Isso é um conceito tão aceito no ramo quanto a relatividade é aceita na física![/citar]
Desculpe, mas citar isso em formato tão latu sensu não corrobora o seu ponto. Tem várias vertentes dentro do ramo da psicologia (inclusive que discordam do Freud), muitas vezes conflitantes, e eu acredito piamente que se há um estudo corroborando tal dado, que é aceito pela unanimidade das vertentes psicológicas, ele deveria ser propagandeado a quatro ventos porque isso ajudaria a causa dos homossexuais (tendo visto que esse argumento é invocado não apenas com pessoas com ódio irracional, mas mesmo pessoas que não concordam com as requisições dos homossexuais).
Então, se esse é um conceito tão aceito e importante, não deve ser difícil achar a fonte. Então, pergunto, novamente, por favor: fonte?
Caro Lúcio,
O Diogo fala em “ódio quase irracional e infundado a uma determinada característica”.
De fato, se a pessoa tem ódio irracional e infundado a alguma coisa, pode haver qualquer explicação, até mesmo a de que a própria pessoa tem o problema em potência.
Porque odiar irracionalmente e de maneira infundada é um absurdo em si mesmo.
Assim como ninguém ama o que não conhece, ninguém pode odiar o que não conhece.
Haveria então, segundo o Diogo, dois tipos de ódio.
1. O ódio irracional, de quem odeia sem conhecer.
2. O ódio racional, de quem odeia porque conhece.
Todo mundo tem que amar o bem e odiar o mal.
Todo católico sabe que o homossexualismo é pecado. Todo católico sabe que o pecado é um mal. Logo, todo católico tem que odiar o homossexualismo, independentemente de ter em si mesmo a tendência homossexual.
Conclusão nº 1: o ódio dos católicos contra o homossexualismo é racional;
Conclusão nº 2: não se aplica aos católicos a teoria “Dioguense” de que todos que odeiam o homossexualismo são homossexuais enrustidos, como também não se aplica aos não-católicos que odeiam o homossexualismo por outros motivos racionais.
Carlos.
Lúcio:
SOBRE OS PROBLEMAS PSICOLÓGICOS DOS HOMOSSEXUAIS
http://en.wikipedia.org/wiki/Homosexuality#Mental
Referências da enciclopédia:
**Schlager, Neil, ed. (1998). Gay & Lesbian Almanac. St. James Press. ISBN 1558623582, p. 152
**http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2072932/?tool=pmcentrez
**http://www.eurekalert.org/pub_releases/2007-10/cums-bgm100207.php
**Gibson, P. (1989), “Gay and Lesbian Youth Suicide”, in Fenleib, Marcia R. (ed.), Report of the Secretary’s Task Force on Youth Suicide, United States Government Printing Office, ISBN 0160025087
SOBRE A DESORDEM SEXUAL ERGODISTÔNICA (ódio à própria condição sexual):
http://en.wikipedia.org/wiki/Ego-dystonic_sexual_orientation
Referências da enciclopédia:
**Adams HE, Wright LW, Lohr BA (August 1996). “Is homophobia associated with homosexual arousal?”
Ainda não encontrei o termo preciso para todo ódio a uma característica própria: não sei qual é a denominação do ramo da psicologia para o fenômeno. A procurar.
Por enquanto, é isso. Atenciosamente,
Diogo Cysne.
By the way…
JB,
“Uma tribo de homens das cavernas que encorajasse o homossexualismo teria sido extinta pela seleção natural pois não deixaria descendentes.”
Oh, meu deus (sic!), tô doido para comentar esta daqui! Mas vou deixar para amanhã, pois agora tenho que dormir! =P
Diogo:
Seus links são de que pessoas homossexuais tendem a ter maiores problemas mentais e/ou fazer uso de drogas devido à não-aceitação de suas características pela sociedade.
O último link, Ego-dystonic sexual orientation, é sobre pessoas que odeiam a própria condição sexual.
E ele vem com um alerta: This article may be unbalanced towards certain viewpoints. Please improve the article by adding information on neglected viewpoints, or discuss the issue on the talk page. (September 2009)
Ademais, os dados que você retirou são da Wikipedia. Não que a wikipedia não seja uma boa fonte de informações, mas temos que ter em mente de que ela não chega aos pés da quantidade de conhecimento dentro da própria comunidade acadêmica, então ela sempre deve ser tomada com um grão de sal.
Carlos: Eu estou perguntando sobre a questão do ódio irracional simplesmente porque ele é utilizado mesmo contra as pessoas que não tem ódio irracional… se é tão bem estabelecido isso, porque não vemos então essa prova utilizada mais vezes?
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De qualquer forma, acho que esse debate sobre o homem homossexual, já podemos determinar que seria extremamente apressado afirmar, com 100% de certeza, de que era um transsexual enterrado porque ele fora aceito em sua sociedade (como se sua situação de aceito fosse melhor que a situação homossexual de hoje em dia). Nós, meros leigos, levantamos hipóteses tão simplesmente que seria temeroso afirmar algo tão certo.
E mesmo que fosse um homossexual aceito… e aí? Isso muda o que?
Lucio
“E mesmo que fosse um homossexual aceito… e aí? Isso muda o que?”
Talvez pelo fato das sociedades mais antigas demonstrarem um respeito muito grande pelos seus membros. Um grau de civilidade alto pra época, pois não havia o cristianismo ainda.
“E mesmo que fosse um homossexual aceito… e aí? Isso muda o que?”
Resposta: nada. =)
P.S.: tô muito atarefado com a universidade, o jornal em que trabalho (www.jornalinformacao.com) e o empreendimento que estou criando (tiny.cc/cysne). Prometo, contudo, arranjar um tempinho para voltar a este tópico.
[citar]Talvez pelo fato das sociedades mais antigas demonstrarem um respeito muito grande pelos seus membros. Um grau de civilidade alto pra época, pois não havia o cristianismo ainda.[/citar]
E lá vem a velha falácia de que “era tudo melhor antes do cristianismo!!!11!!@!@2!@!”.
As pessoas não se matavam/se matam em guerras tribais porque não existe o Cristianismo, nem faziam/fazem sacrifícios humanos porque não existe o Cristianismo, não havia/há perseguição a grupos diferentes antes do Cristianismo, não existia/existe abuso sexual antes do Cristianismo…
Poupe-me, garoto.
Lucio
Desculpe mas você entendeu errado, eu coloquei o cristianismo como parametro porque os ensinamentos de jesus são importantíssimo para a evolução espiritual da humanidade.
AVISO: o avatar está diferente pois escrevo de um outro computador.
Bom, gente, vagou horário aqui na universidade e eu gostaria de discorrer sobre uma citação muito interessante que encontrei por aqui:
“Uma tribo de homens das cavernas que encorajasse o homossexualismo teria sido extinta pela seleção natural pois não deixaria descendentes.” (JB)
Fico surpreso por não ter ouvido um quiestionamento assim antes. Afinal, a uma primeira vista, é para qualquer um se perguntar: “Como o homossexualismo pode ser algo natural se ele mesmo é contra um dos princípios mais básicos da natureza: a reprodução?” Ora, dois seres do mesmo sexo, na mesma espécie, não podem se reproduzir. Um casal homossexual, independente de amor que os una, não pode ter filhos. Por uma dedução lógica, o homossexualismo deveria ser uma aberração de vida curta: casais homossexuais não se reproduzem, não deixam descendentes, não espalham a “tendência homosseuxal” que, dessa forma, é extinta.
Mas aí está um ponto intrigante: o homossexualismo existe. Nem há dados históricos que comprovem que o fenômeno, na raça humana, esteve alguma vez em extinção. Homossexualismo, entretanto, não é apenas hábito: é também tendência genética. Como, então, os genes que inclinam o homem à prática sexual conseguiram sobreviver a este paradoxo reprodutivo.
A resposta mais precisa até agora é que o homossexualismo é, na verdade, um resquício genético de uma prática ainda mais difundida na natureza: o bissexualismo. Uma das grandes evidências contra a firmação que o “Homossexualismo é contra a natureza” está no fato de que foram observados comportamentos homossexuais em quase 1.500 espécies, sendo que em 500 delas este comprotamento foi extensivamente catalogado: http://en.wikipedia.org/wiki/Homosexuality_in_animals.
É claro que, aí, se faz uma leve distinção: poucos são os indivíduos EXCLUSIVAMENTE homossexuias. O comportamento homossexual se refere, neste caso, apenas ao ato sexual ou a “união familiar” entre seres do mesmo sexo, frequente ou escasso na vida deles. Se classificadas numa visão geral, estas espécies seriam, de fato, bissexuais: praticam frequentemente sexo com parceiros do sexo oposto, mas também copulam com ou se associam a parceiros do mesmo sexo no mínimo uma vez na vida. Animais exclusivamente homossexuais, é claro, não deixam descendentes. Mas as espécies “bissexuais” espalham os genes que “inclinam” o indivíduo a ambos os sexos; certas vezes, por motivos quaisquer durante sua criação ou por uma herança genética que favorecia mais o mesmo sexo do que o sexo oposto, o indivíduo se torna homossexual. O homem, é claro, é uma das espécies nas quais se catalogaram atos homossexuais.
Agora vem a pergunta: porque o gosto pelo mesmo sexo proliferou? Primeiro, sabe-se que as espécies com tendência ao homossexualismo são, em geral, sociáveis ou tendem a formas de socialização durante a vida: macacos, humanos, leões (particularmens lascivos) e etc. Mas por que tal comportamento? Quando se trata do ato sexual, o homossexualismo é bastante comum em grandes mamíferos. A explicação é simples: muitas vezes sujeitos a períodos de “escassez sexual”, os indivíduos muitas evzes recorrem ao sexo com entes do mesmo gênero. Especialistas vêem isso de duas formas: ou 1) os animais praticam homossexualismo devido ao forte instinto de reprodução que, em períodos de “seca”, não leva em consideração o sexo do parceiro ou 2) os animais o fazem para não perderem a “prática” e se manterem sexualmente ativos e viris, aguardando a chegada do parceiro de sexo oposto. O primeiro motivo se enfraquece devido à observação de práticas homossexuais em indivíduos que não estavam em escassez de “opções”: leões (no caso de um “grupo de coalizão”, ou seja, em que dois ou mais leões dividem o mesmo grupo de leoas) frequentemente copulam entre si (e o mesmo vale para as leoas). Os próprios seres humanos são uma espécie que não está mais “carente de oções”.
A justificativa, então, de que a cópula homossexual como manutenção da energia sexual dos indivíduos vem ganhando força no campo evolutivo. Na verdade, discute-se que animais bissexuais possuem uma vantagem evolutiva sobre os rigidamente heterossexuais porque, usando uma expressão bastante popular, possuem “um leque” maior de opções.
outra forma de homossexualismo na natureza além do sexual é o comportamental: em seres como pássaros e peixes é muito comum que dois machos ou duas fêmeas se unam para criar um filhote cujos pais (ou um dos pais) morreram. O ato sexual homossexual é raro, mas chega a acontecer ao menos uma vez na vida de muitos indivíduos. Já se observaram casos extremos de “família homossexual”, em que um indivíduo convive sempre com outro do mesmo sexo e, quando se reproduz com um do sexo oposto, abandona-o após o ato e retorna para o do mesmo sexo. Alguns mamíferos, como os botos, não só praticam homossexualismo como o fazem em verdadeiras orgias, envolvendo de três até cinco indivíduos.
Se o ato homossexual é uma “abominação”, talvez o seja apenas em uma visão religiosa. “Anti-natural” ele não é.
Atenciosamente,
Diogo Cysne.
P.S.: perdoem eventuais erros ortográficos. Escrevi este texto às pressas.
*O verbo “copular”, no texto, refere-se apenas ao ato sexual, não ao sentido literal de “penetração” (que não existe, obviamente, em fêmeas).
Gente, antropólogos acham um pequeno caco de barro, um pedacinho de um pote (poucos centímetros) enterrado num lugar qualquer do planeta. Lipam com um pincel e, quando muito, usam uma lupa.
Só com isso, já concluem logo que ali vivia, há 1.000 anos, ou há 4.000 anos, uma civilização antiga, ou uma tribo primitiva, caracterizada pelo patriarcado, ou pelo matriarcado, que cultuava deuses da natureza, ou os seus ancestrais, organizados dessa ou daquela maneira, ou sem muita organização social, os homens eram guerreiros, ou já tinham noções de manufatura, ou apenas caçavam, as mulheres só cuidavam da família, ou da instrução das crianças, ou da lavoura, tinham tais e tais hábitos, costumes, valores, crenças, práticas sociais e comerciais, utensílios domésticos, estratégias e armamentos de guerra, meios de transporte, bla, bla, bla. Só com um caquinho de barro…
Digam os antropólogos o que quiserem sobre esse esqueleto, só não venham querer que eu acredite no que quer que eles digam, se fizerem uma afirmação absolutamente taxativa. A menos que se trate de um povo sobre o qual já se sabe tudo (ou quase) de sua história, de modo a não haver divergência entre os cientistas e historadores, suas “conclusões” (supostamente “científicas”) não podem ser senão ESPECULAÇÃO, PALPITE, HIPÓTESE, quando não oníricas viagens na maionese, simplesmente.
O que o autor do blog quis dizer – e com toda razão – é que a causa gay está tentando usar a “ciência do palpite” (perdoem-me os antropólogos que, além do pincel, têm como instrumento de trabalho uma bola de cristal – os sérios, além de só usarem o pincel, só falam quando têm certeza) para legitimar o homossexualismo, que jamais será legitimado, ainda que se prove, por A + B, que o tal esqueleto era realmente de um homossexual.
Quanto mais leio o Jorge Ferraz, mais o admiro.
Caro Cysne:
Lamento só agora responder-lhe pois só agora vi seu comentário que no geral é muito bom. Aconselho-o a ler o seu próprio comentário vagarosamente, pois ele prova exatamente o contrário do que você acredita.
Um desejo explícito e deliberado por atos sexuais intrinsicamente estéreis, vai contra a seleção natural e portanto só pode tratar-se de uma patologia.
O que existe sim entre os animais é o natural desejo de reprodução que, na ausência de fêmeas ou de algum outro fator de perturbação (confinamento, doenças etc.), faz com que alguns animais tentem ***REPRODUZIR-SE*** com indivíduos do mesmo sexo.
Mesmo que existam casos de animais machos que praticam atos homossexuais na presença de fêmeas como demonstração de energia vital ou para não perder a “prática”, isso obviamente significa apenas que a homossexualidade deles é temporária e, mais importante, existe não como fim em si mesma mas apenas em função de estratégias de ***REPRODUÇÃO***.
Um cachorro quando tenta cobrir outro cachorro macho não faz isso por gostar de machos. Ele faz isso simplesmente por não compreender que o outro macho é incapaz de engravidar. Ou, no máximo, teríamos o caso de um macaco adulto que persegue macaquinhos efebos para impressionar as fêmeas de seu bando, que são seu verdadeiro alvo.
Ora, o homossexualismo humano é completamente diferente.
Ao contrário de um cão, um homossexual humano não “tenta” reproduzir-se com seus parceiros pois sabe que seu ato é estéril. Ao contrário dos macacos, um homossexual humano não torna-se gay para impressionar as mulheres com seu vigor e assim aumentar o seu “leque”.
É a consciência da esterilidade que torna o homossexualismo humano anti-natural e patológico. É isso, e não o fato de ocasionalmente existirem animais homossexuais, que torna esses atos anti-naturais por definição.
JB,
o artigo explica (bom, em parte) como o homossexualismo foi parar em nosso “instinto” – sem dúvida, nossos “antecessores” evolutivos o praticavam pelos mesmos princípios que os outros animais. É verdade que, para o ser humano, o homossexualismo é desnecessário, mas muitos de nós, nascidos com forte tendência ao homossexualismo, simplesmente não têm opção. Não dá para você simplesmente pedir para um homossexual deixar de sê-lo!
O homossexual continua sendo natural, embora os seres humanos já não necessitem dele como recurso para aumentar suas chances reprodutivas. Ele se tornou, digamos assim, um “conceito defasado”, da mesma maneira que tantas outras características naturais que abandonados no decorrer de nossa evolução.
Isso, contudo, não muda o fato de que nossa propensão ao homossexualismo continua intacta (se ela irá se extinguir gradualmente devido à sua “inutilidade biológica”, isso só o tempo pode dizer). E, a não ser que o homossexualismo se mostre prejudicial ao indivíduo ou à sociedade humana, não temos porque combatê-lo. Ele pode ser inútil, mas é neutro, e não “patológico”.
– Cysne.
Cysne,
A tese do artigo explica somente o bissexualismo, e nunca o homossexualismo. Dizer que “certas vezes, por motivos quaisquer durante sua criação ou por uma herança genética que favorecia mais o mesmo sexo do que o sexo oposto, o indivíduo se torna homossexual” parece-me forçar (e muito) a barra, uma vez que tais eventos deveriam ser (cada vez mais) raros, e não cada vez mais freqüentes como se vê nos nossos dias.
Abraços,
Jorge
Outrossim, um comportamento que favorece a não-reprodução da espécie parece-me, sob qualquer lógica, nocivo à sociedade, não?
– Jorge
Cysne,
Mesmo que admitamos a hipótese de que possam haver em algumas pessoas instintos homossexuais herdados de antepassados simiescos e promíscuos, isso não altera o fato de que o homossexualismo é um ato contrário à natureza do ser humano racional. Como você mesmo confirmou, o homossexualismo é inútil e desnecessário (para dizer o mínimo) à espécie humana.
Não nego que “ser homossexual” possa ser uma característica inata a algumas pessoas. É possível, embora pouco provável, que algumas pessoas nasçam assim.
Mas isso em nada muda o caso. O alcoolismo também tem um forte componente genético e nem por isso deixa de ser uma patologia. O alcoolismo também é anti-natural, ainda que muitos alcoolátras já nasçam com essa tendência.
Assim como o problema não é “ser alcoolátra”, o problema não é “ser homossexual”. O problema é praticar o homossexualismo, estimula-lo e obrigar a sociedade a acha-lo normal. É como se você dissesse que, já que algumas pessoas nascem com tendência ao alcoolismo, ele deve ser visto como normal e estimulado desde a pré-escola.
Que o homossexualismo é uma das práticas mais prejudicais e nocivas às sociedades humanas também já está amplamente provado. Se o homossexualismo fosse útil ao ser humano, a maioria das sociedades humanas seria historicamente pró-homossexual. No entanto, é exatamente o oposto que ocorre.
O que houve, no máximo, foi em algumas poucas sociedades (Grécia antiga, por exemplo) certa tolerância em relação a certos tipos de homossexualismo, aliás completamente diferentes do homossexualismo moderno que você defende.
Desde os lapões da Finlândia aos aborígenes da Austrália, nunca existiu uma única sociedade humana em que houvesse casamento entre gays. Nem nunca houve uma sociedade humana em que a relação homossexual entre dois homens adultos fosse vista como regra normal e geral.
Caros
Se o homossexualismo fosse transmitido pelo ar, assim como
muitos vírus, seria razoável, afinal respiramos o mesmo ar.
Se o homossexualismo fosse transmitido por relações sexuais seria razoável já que eles praticam alguma coisa que lembra uma relação sexual.
Se o homossexualismo fosse uma reação a uma contaminação tipo dengue, seria razoável, afinal todos estamos sujeitos a sermos infectados pelos mosquitos.
A única coisa que o homossexual NÃO faz é propagar sua genética, e milhares ou milhões de anos depois, encontramos em passeatas gays, centenas de humanos portadores do gene do gay primordial, e disto não se pode duvidar, a tendência gay não é um pecado é algo inevitável, genético.
Se o gene gay está presente em todos os seres humanos, então poderíamos dizer que todos temos o gene gay, mas poucos tem tão pouco respeito próprio para “ativá-lo”.
Jorge & JB,
“A tese do artigo explica somente o bissexualismo, e nunca o homossexualismo.” Eu mesmo disse isso no artigo;
“uma vez que tais eventos deveriam ser (cada vez mais) raros, e não cada vez mais freqüentes como se vê nos nossos dias.” Não temos uma proliferação de homossexualismo; não conheço dados que afirmem que a proporção de homossexuais na população está aumentando. Temos apenas um movimento mais ativo da minoria homossexual, da mesma forma que as mulheres tiveram na revolução feminista ou os negros na luta pela igualdade de direitos.
“Outrossim, um comportamento que favorece a não-reprodução da espécie parece-me, sob qualquer lógica, nocivo à sociedade, não?” Da mesma forma que quem não quer se casar ou não deseja ter filhos é “nocivo” à sociedade. Os homossexuais são menos de 10% da população global, e a esterilidade de suas relações não afeta em nada o aumento populacional da sociedade como um todo.
“É como se você dissesse que, já que algumas pessoas nascem com tendência ao alcoolismo, ele deve ser visto como normal e estimulado desde a pré-escola.” JB, o alcoolismo causa danos diretos não só ao indivíduo como aos demais que o cercam, fisiológica e psicologicamente. Já o homossexualismo, que mal causa?
“Se o homossexualismo fosse útil ao ser humano, a maioria das sociedades humanas seria historicamente pró-homossexual.” Vasculhando pela Wikipédia, vi que 42% das sociedades pré-industriais desaprovavam o homossexualismo contra 21% das que aprovavam ou se mostravam indiferentes (http://en.wikipedia.org/wiki/Homosexuality#History). Não se trata, portanto, de uma maioria suficientemente grande para denotar que o homossexualismo é repreensível na cultura humana.
“O que houve, no máximo, foi em algumas poucas sociedades (Grécia antiga, por exemplo) certa tolerância em relação a certos tipos de homossexualismo, aliás completamente diferentes do homossexualismo moderno que você defende.” Até onde sei, a Grécia era extremamente vanguardista quando se tratava de homossexualismo. Uniões homossexuais, embora não formalizadas em casamentos, eram comuns e até estimuladas em certas ocasiões (guerras, como exemplo da sociedade espartana). Demais, o que você quer dizer por “homossexualismo moderno”?
“Desde os lapões da Finlândia aos aborígenes da Austrália, nunca existiu uma única sociedade humana em que houvesse casamento entre gays.” Até a revolução industrial, nunca houve sociedade que não fosse escravista ou servil. Até o séc. XIX, nunca houve sociedade que concedesse direitos políticos a todas as suas mulheres. Uma condição não se justifica pela sua predominância histórica.
“Nem nunca houve uma sociedade humana em que a relação homossexual entre dois homens adultos fosse vista como regra normal e geral.” Só para ficar nos Gregos: a relação homossexual era vista como normal. É claro que não era “geral”, e nem precisa ser “geral” para validar o homossexualismo.
– Cysne.